UM OLHAR DE ADOLESCENTES SOBRE CASOS DE BULLYING EXIBIDOS NA MÍDIA TELEVISIVA: COMO O FENÔMENO SE APRESENTA NA ESCOLA?

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1 UM OLHAR DE ADOLESCENTES SOBRE CASOS DE BULLYING EXIBIDOS NA MÍDIA TELEVISIVA: COMO O FENÔMENO SE APRESENTA NA ESCOLA? Resumo NOGUEIRA, Luana Silvia Augusta Marcíria dos Santos 1 - FCT/UNESP Grupo de Trabalho - Didática: Violências nas Escolas Agência Financiadora: não contou com financiamento O bullying é uma realidade no ambiente escolar, que se caracteriza por situações de ofensas, humilhação, exclusão, entre outras. Uma prática, que envolve crianças, adolescentes e adultos, sempre da mesma faixa etária, com alvos, autores e expectadores. Neto (2005) aponta que é durante a vivência na escola que o fenômeno se apresenta com maior intensidade, uma vez que é na transição da infância para a adolescência que as mudanças físicas, principalmente, ficam mais visíveis. Este trabalho apresenta resultados de uma pesquisa de Mestrado, realizada com o objetivo de analisar a forma como os adolescentes compreendem aquilo que é veiculado na televisão a respeito de bullying e como isso influencia nas concepções relativas à prática na escola. Aplicamos um questionário aberto em uma escola pública e uma particular, no município de Presidente Prudente, SP, nas turmas de 6º ao 9º ano, do Ensino Fundamental, para identificar as concepções dos estudantes sobre bullying e as reportagens que os mesmos assistiram sobre este fenômeno, na mídia televisiva. Neste texto, descrevemos parte das análises dos questionários, com o intuito de destacar se a escola aparece no relato dos alunos, como local da prática de bullying ou como um ambiente que proporcione ações de prevenção ou combate ao fenômeno. Constatamos, após observação dos dados, que este ambiente de aprendizagem é descrito, por parte das respostas, como palco de ações deste tipo de violência. Por outro lado, também identificamos que a comunidade escolar tem proporcionado meios de prevenção ou contenção desta prática com a realização de projetos. Palavras-chave: Bullying. Escola. Mídia televisiva. Introdução No sentido literal, o termo bully tem como sinônimo as palavras tirano ou valentão. Nas pesquisas de Olweus (1995), é possível diferenciar o bullying de outras formas de violência, por características específicas. O fenômeno, para o pesquisador, se 1 Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Educação, da Faculdade de Ciências e Tecnologia/ Unesp. E- mail: luana@multiplus.g12.br.

2 28581 define por situações de humilhação, ofensas, exclusão, perseguição e até agressão física, e que provoca no alvo, sentimentos de sofrimento. Lopes Neto e Saavedra (2003, p. 7), também defendem esta ideia e ainda acreditam que o bullying [...] compreende todas as atitudes agressivas, intencionais e repetitivas que ocorrem sem motivação evidente, adotadas por um ou mais estudantes contra outro(s), causando dor e angústia, e executadas dentro de uma relação desigual de poder, tornando possível a intimidação da vítima. Tognetta e Vinha (2010) também caracterizam o bullying como algo de repetição, intencionalidade, realizado entre pares, o que diferencia esta violência de maus tratos ou vitimização. Em outro estudo (TOGNETTA e VINHA, 2008, p. 2), as autoras apontam que o fenômeno se manifesta por meio do exercício de ações negativas de um sobre o outro. Essas ações negativas podem ser formas físicas, psicológicas, sociais e verbais. Frequentemente combinam várias ou todas essas formas que se repetem, o que as tornam ainda mais nocivas. Fante (2005, p. 30) comenta que: O bullying é um conceito específico e muito bem definido, uma vez que não se deixa confundir com outras formas de violência. Isso se justifica pelo fato de apresentar características próprias, dentre elas, talvez a mais grave, seja a propriedade de causar traumas ao psiquismo de suas vítimas. A escola, que é o primeiro lugar de socialização e aprendizagem da criança, é um ambiente propenso à prática de bullying, uma vez que nela se estabelece a convivência entre pares. No entanto, este tipo de violência é difícil de ser identificado, uma vez que, em muitos casos, ele pode ser confundido com indisciplina, como aponta Tognetta (2005, p.2): Tratar de bullying é abrir uma oportunidade de considerar um fenômeno muitas vezes escondido, porque infelizmente, os casos de bullying na maioria das escolas não são tratados do ponto de vista psicológico e do ponto de vista de sua especificidade; eles são tratados com indisciplina, incivilidade, como a quebra de uma norma ou regra pública que é da escola. Fante e Pedra (2008, p. 9) ainda destacam que: O bullying é diferente de uma brincadeira inocente, sem intenção de ferir; não se trata de um ato de violência pontual, de troca de ofensas, no calor de uma discussão, mas sim de atitudes hostis, que violam o direito à integridade física e psicológica e à dignidade humana.

3 28582 A escola, portanto, deve ter um posicionamento no sentido de observar situações em que crianças e adolescentes possam estar expostas a casos de humilhação e outras formas de violência características do bullying, para então promover ações de prevenção e combate a esta prática, com o envolvimento de toda a comunidade escolar, como defende Neto (2005, p.169). Envolvimento de professores, pais e alunos é fundamental para a implementação de projetos de combate ao bullying. A participação de todos visa estabelecer normas, diretrizes e ações coerentes. As ações devem priorizar a conscientização geral; o apoio às vítimas de bullying, fazendo com que se sintam protegidas; a conscientização dos agressores sobre a incorreção de seus atos e a garantia de um ambiente escolar sadio e seguro. A incidência maior deste tipo de violência tende a ocorrer durante a etapa escolar, na qual a criança sofre transformações físicas decorrentes das mudanças hormonais, já que é nesta fase da vida que ocorre a transição para a adolescência, estando mais suscetível aos apelidos e brincadeiras típicos da idade e que, em alguns casos, podem se tornar bullying. Bandeira (2009, p. 19) aponta que: O indivíduo entra na adolescência com a aparência física de uma criança e em poucos anos sua aparência é a de um adulto. As mudanças físicas que podem afetar psicologicamente os adolescentes incluem todas as alterações na aparência e capacidade física, as quais levam os outros a formar diferentes expectativas, bem como novos padrões para o desempenho de tarefas e normas de comportamento para os adolescentes. Por se tratar de características de mudanças físicas que sempre ocorreram durante a etapa escolar, o bullying também não é algo novo neste ambiente de aprendizagem. Porém, o fenômeno tem ganhado visibilidade e sido tema de discussão e pesquisa, apenas nas últimas décadas, como aponta Olweus (1995). De acordo com Almeida e Del Barrio (2002), os casos noticiados pela mídia, entre as décadas de 70 e 90, sobre situações de maus tratos e isolamento dos alvos, despertou a atenção para estudos sobre o tema. Nos últimos anos, observamos que a mídia televisiva, em especial os telejornais, tem divulgado casos de bullying ocorridos em escolas, o que tem gerado grande repercussão. Fante (2005, p.30) destaca que muitas vezes a atenção da sociedade só se volta para o problema quando os meios de comunicação, de forma sensacionalista, divulgam as tragédias ocorridas nas escolas, gerando insegurança para a comunidade escolar, sem que suas verdadeiras causas sejam enfocadas.

4 28583 Acreditamos que esta exibição de casos ocorridos, juntamente com outros fatores, pode influenciar nas concepções sobre este fenômeno, uma vez que os Estudos da Recepção realizados nos últimos 20 anos, especialmente por Martin-Barbero (2004), apontam que aquilo que é absorvido como mensagem televisiva, se transforma para o telespectador, na medida em que o mesmo sofre influências de outros meios. Neste sentido, observamos que, aos telejornais, o telespectador atribui valores como credibilidade e confiança, por exemplo, como apontam Vizeu e Correia (2008, p. 12) o telejornalismo representar um lugar de referência para os brasileiros muito semelhante ao da família, dos amigos, da escola, da religião e do consumo. A partir dessa ideia, propomos uma pesquisa de mestrado com o objetivo de analisar a forma como os adolescentes compreendem aquilo que é veiculado na televisão a respeito de bullying e como isso influencia nas concepções relativas à prática na escola. A pesquisa é vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação da Faculdade de Ciência e Tecnologia Unesp, campus de Presidente Prudente, SP. No presente artigo, apresentamos alguns resultados desta pesquisa. Metodologia De forma a atender os objetivos da pesquisa, nos propomos a aplicar questionários com perguntas abertas em duas escolas, sendo uma particular e uma pública, para alunos de 6º ao 9º ano, do Ensino Fundamental, no município de Presidente Prudente, SP. Após contato com algumas escolas, conseguimos autorização por parte da direção, mediante liberação pela Diretoria Regional de Ensino de Presidente Prudente, para realizarmos a coleta de dados. Os questionários compostos por 6 questões, foram aplicados em todas as turmas do Ensino Fundamental II das escolas, para identificar as concepções dos estudantes sobre bullying e as reportagens que os mesmos assistiram sobre este fenômeno, na mídia televisiva. A primeira questão O que você acha que significa esse termo bullying? permitiu compreender as concepções dos adolescentes sobre a definição de bullying. Outras questões foram para identificar as reportagens sobre o tema, exibidas na TV, que os alunos destacaram e relataram. Por fim, permitimos que os alunos descrevessem outras considerações sobre o fenômeno.

5 28584 De forma mais quantitativa, após várias leituras, criamos categorias de análise e as relacionamos a cada resposta dos alunos, a fim de agrupar aquelas que apareceram de maneira similar em mais de um questionário e, a seguir, as quantificamos. Neste texto, descrevemos parte das análises das respostas às seguintes questões: 2) Você se lembra de ter assistido alguma reportagem sobre bullying na tv? Qual foi?; 5) Sobre o assunto abordado na reportagem citada, você viu outras reportagens com o mesmo tema? Conte o que se lembra. Apesar das questões objetivarem identificar reportagens sobre bullying, temos o intuito de verificar se, nas respostas dos alunos, a escola aparece como local da prática de bullying ou como um ambiente que proporcione ações de prevenção ou combate ao fenômeno. Destacaremos algumas respostas dos estudantes para exemplificar os resultados apresentados. Resultados Na pesquisa que apresentamos, coletamos um total de 138 questionários, sendo 89 de uma escola particular e 49 de uma escola pública. Esta diferença entre as duas escolas deve-se ao fato de muitos alunos da escola pública não terem apresentado a autorização dos pais para participação desta pesquisa, o que dificultou a coleta de dados. Na questão 2) Você se lembra de ter assistido alguma reportagem sobre bullying na tv? Qual foi?, 83 alunos da escola particular (93,3%) responderam que se lembram de reportagens sobre bullying e as relataram; na escola pública foram 46, ou seja 93,8% dos alunos. Na Tabela 1, podemos visualizar as categorias criadas para agrupar as respostas dos alunos da escola particular e da escola pública, considerando a frequência de cada uma delas. Tabela 1 Relatos de reportagens sobre bullying Descrição Frequência escola particular Frequência Escola pública Descreve uma propaganda educativa 25,92% 20% Descreve dois personagens: um autor agride verbalmente e, como 16,04% 22,22% revide, o alvo agride fisicamente o autor traz as características físicas do alvo. Descreve casos de bullying com violência física e psicológica na escola (xingamentos, isolamento da turma), por parte dos autores. 12,34% 13,33%

6 28585 Descreve a ação de fazer bullying entre o autor e o alvo, e cita a 11,11% 6,66% escola como local da prática. Descreve dois personagens e agressão verbal e física como reação 6,16% 13,33% do alvo. Descreve alvos de bullying que ficam com perturbações 4,93% 0% psicológicas e que matam colegas que foram autores do bullying no passado. Não descreve, embora diga que viu programas sobre o tema 3,7% 8,89% bullying (reportagens, institucionais). Lembra-se de reportagens que mostram que há bullying em várias 3,7% 0% escolas. Confusão entre bullying e outras formas de desrespeito como 3,7% 11,11% homofobia, racismo, etc. Descreve onde viu e quem passou na entrevista. 3.7% 0% Comenta sobre um alvo de bullying que cometeu suicídio. 2,46% 2,22% Descreve um alvo que se queixa da exclusão. 1,23% 0% Descreve uma ou mais reportagens de agressão verbal por alguma 1,23% 0% característica do alvo. Descreve um caso de um alvo de bullying que foi a escola onde 1,23% 0% estudava, matou colegas, a professora, e suicidou-se. Descreve casos de bullying relatados por pessoas famosas que 1,23% 0% sofreram com esta situação. Descreve um caso que envolveu justiça. 1,23% 0% Comenta sobre uma ação realizada pela escola para o combate ao 0% 2,22% bullying. Total: 100% 100% Como observamos na Tabela 1, do total de alunos da escola particular que responderam ter visto alguma reportagem sobre bullying, a maior parte (25,92%) descreveu na resposta uma propaganda de cunho educativo, que explica o que o é bullying e orienta que o fenômeno pode ser muito comum no ambiente escolar, podendo provocar danos físicos e psicológicos. A recomendação é para que o alvo ou expectador de bullying procure ajuda, contando para professores e família. O respondente do questionário 69 relata que na propaganda estava falando sobre casos em algumas escolas, que a pessoa pode ficar até doente. Esta foi a segunda categoria mais evidenciada nos questionários da escola pública.

7 28586 Entre os respondentes da escola pública, a categoria com maior frequência (22,22%) foi sobre um relato de dois personagens em que um autor de bullying provoca o alvo com agressões verbais, por conta de suas características físicas (ser gordo) e, como revide, o alvo agride fisicamente o autor. Neste tipo de resposta a escola não aparece como local da prática do bullying. Na escola particular, esta categoria foi a segunda com maior frequência. O terceiro maior registro de respostas tanto na escola particular quanto na pública foi de casos de bullying com violência física e psicológica na escola. Podemos exemplificar esta categoria com as seguintes respostas: O tema foi abordado no meio de uma reportagem sobre brigas nos colégios. Me lembro mais da tristeza no depoimento das pessoas que sofreram bullying resposta do questionário 84, da escola particular. Alunos de uma escola se pegavam na sala de aula. Os alunos se batiam e xingavam uns aos outros resposta do questionário 107, da escola pública. A escola também aparece como local da prática de bullying na quarta categoria com maior número de frequência (11,11%), na escola particular, como exemplificado no questionário 32: Uma garota que não parava de mexer com sua amiga da sala de aula. Na escola pública esta categoria aparece apenas em 6º lugar. Na escola particular, apenas em outras duas categorias a escola também aparece como local da prática de bullying. Do total de respostas, 3,7% mencionaram reportagens de casos de bullying ocorridos em várias escolas, como mostra o questionário 11: Pessoas de várias escolas sofriam bullying por maiores ou menores ; 1,2% relataram um caso em que um estudante que sofria bullying e voltou à escola, matou colegas de sala, a professora e suicidouse, como exemplificado no questionário 30: Eu me lembro de uma reportagem de um japonês que morava nos EUA e que entrou com uma arma na escola e matou todos os seus colegas e a professora. Em seguida ele se suicidou. Eu lembro que esse menino sofria muito bullying com os colegas Na escola pública, não há outras categorias em que a escola apareça como local da prática deste fenômeno. Contudo, destacamos que 2,2% dos respondentes citaram que a escola onde estudam desenvolve ações de combate ao bullying, como registrado no questionário 101: Um projeto que minha escola fez para diminuir o bullying. Observamos que este tipo de resposta não esteve presente nos questionários da escola particular. Em relação à questão 5) Sobre o assunto abordado na reportagem citada, você viu outras reportagens com o mesmo tema? Conte o que se lembra, 48 alunos da escola particular

8 28587 comentaram outras informações sobre bullying. Da escola pública foram 24. Na Tabela 2 é possível observar as respostas dos alunos das escolas particular e pública, já tabuladas em categorias. Tabela 2 Relato de outras reportagens sobre bullying Categorias Frequência escola particular Frequência escola pública Sim, mas não detalhou. 37,5% 20,8% Sim, e aponta o local ou o meio de comunicação em que viu 16,6% 8,3% (Nestes casos citam telejornais e internet) Sim, e define o que é bullying. 12,5% 0% Sim, e descreve propaganda educativa que apresenta meios de 8,2% 16,7% combate ao bullying no ambiente escolar. Sim, e relata: menino dos EUA batia no outro porque sofria 4,2% 0% bullying. Alega que sim, mas se confunde com outras práticas erradas 4,2% 16,7% como crimes motivados pelo preconceito. Sim, assistiu uma palestra ou teatro sobre o assunto na escola 4,2% 12,5% Sim, e relata: a pessoa sofreu bullying por gostar de coisas 4,2% 0% diferentes como cantor/ banda. Sim. A reportagem apresentava casos de suicídio. 2,1% 4,2% Sim. A reportagem apresentava que há um grande número de 2,1% 0% ocorrências de bullying nas escolas dos EUA. Sim, e relata: pessoas xingavam e batiam em um colega. 2,1% 12,5% Sim, e relata: menino que sofria bullying foi a sua escola, 2,1% 0% quando cresceu, e atirou em muitas pessoas. Sim, aponta reportagens em que os alvos de bullying relatam ter 0% 8,3% medo de contar para alguém, se isolam. Total: 100% 100% Na Tabela 2, 37,5% dos alunos da escola particular responderam ter visto outras reportagens, embora não tenham detalhado. Na escola pública foram 20,8%. A segunda categoria com maior registro na escola particular (16,6%) traz os meios de comunicação em que os estudantes assistiram outras reportagens, com descrições se foram telejornais, programas de entrevistas ou pela internet. Já na escola pública, apenas 8,3% comentaram

9 28588 onde assistiram. A definição de bullying apareceu nas respostas dos alunos da escola particular (12,5%), o que não ocorreu nas respostas da escola pública. Somente na quarta categoria com maior frequência da escola particular, na qual os estudantes relataram uma propaganda educativa, que é a mesma descrita por outros alunos na questão 2, da Tabela 1, já especificada neste trabalho, é que a escola aparece como palco deste tipo de violência. Para exemplificar esta categoria, selecionamos duas respostas: As reportagens falavam do bullying principalmente na escola e alertavam os pais (questionário 55 - escola particular); As reportagens dizem como identificar, lidar com o assunto em casa e na escola, e como tratar esses jovens (questionário escola pública). Outra categoria na qual a escola aparece como destaque, trata de palestra ou projetos desenvolvidos neste ambiente para esclarecimento sobre o bullying e combate a esta prática. Nesta, apareceram 4,2% de frequências de respostas na escola particular e 12,5% na escola pública. Destacamos aqui a resposta do questionário 53, da escola particular: Vi um teatro que foi apresentado na minha escola, o qual mostrava várias formas de bullying e suas consequências. O questionário 122, da escola pública, descreveu: Vimos e estudamos sobre o assunto na escola. Na escola particular 2,1% dos relatos de respostas destacaram uma reportagem de um jovem que voltou a escola em que estudava quando criança e atirou em muitas pessoas, como exemplificado no questionário 77: A pessoa que foi na escola onde sofria bullying e matou 11 crianças. Na escola pública não houve respostas nesta categoria. A categoria que destacou o número de registros de ocorrências de bullying em escolas dos EUA só apresentou registros na escola particular, com 2,1% de frequência, como relatado no questionário 45: Eram escolas dos Estados Unidos em que havia grande ocorrência de bullying em que era de pessoas acima do peso em que na escola ganhavam apelidos maldosos e constrangedores. Relatos sobre reportagens que apresentaram agressões físicas com colegas de classe apareceram nas tabulações dos dados de ambas as escolas, contudo, na escola particular a incidência foi menor, com 2,1% das respostas. Já na pública foi de 12,5%. No questionário 32, da escola particular, o respondente destaca: Pessoas que além de xingarem seu colega, ainda batiam e muito mais ; no questionário 110, da escola pública também há outro exemplo: Na reportagem daqui do Brasil, a menina sofria bullying, até que um dia ela se vingou e fez uma briga na escola.

10 28589 Considerações finais No embasamento teórico sobre o tema, vimos que o bullying é uma realidade no ambiente escolar, uma vez que muitos alunos são vítimas e/ou presenciam situações de ocorrência desta prática. Neste texto, confirmamos, através das respostas dos alunos, que este espaço é, de fato, palco de ações deste tipo de violência, pois ao solicitarmos que descrevessem reportagens, percebemos que os mesmos, em vários questionários, se remetiam a exemplos de bullying na escola. Percebemos que, ao relatarem reportagens assistidas, os adolescentes de forma geral destacaram mais as orientações sobre como identificar o bullying e como procurar ajuda, por meio das mensagens educativas, além de citarem cenas de violência exibidas na TV, protagonizadas no ambiente escolar. Nos relatos da escola particular, as reportagens citadas trazem mais detalhes, o que nos faz pensar sobre o acesso a informações que estes estudantes podem ter, em relação aos de escola pública. Na escola pública ações de divulgação como palestras apareceram com maior frequência que na escola particular, o que nos leva a pensar nas seguintes questões: Há, na escola pública mais registro deste tipo de violência e, consequentemente, uma maior preocupação por parte da equipe gestora em propor ações de enfrentamento a este fenômeno? Por outro lado, na escola particular, os alunos relatam outras formas de abordagens sobre bullying, como teatro e produções de textos a partir de reportagens. Seriam estas ações, tanto da escola pública quanto da particular, eficazes na prevenção e combate a este fenômeno? Consideramos que estas ações contribuem para esclarecimento e orientação aos estudantes, no sentido de saberem identificar este tipo de violência e procurarem ajuda. Contudo, vale destacar que estas atividades não garantem que o fenômeno deixe de existir nestes locais. Para o combate a esta prática, a escola precisa trabalhar com a construção de valores por meio do diálogo, a fim de que os envolvidos encontrem meios para superarem o problema. Deve existir, por parte dos gestores, uma relação de confiança e respeito mútuo, para que as vítimas tenham coragem de enfrentar a situação e procurar ajuda. Além disso, é necessário o envolvimento de toda a comunidade escolar, com pais, professores, direção e, principalmente os estudantes, para que, acima de tudo, sejam pensados meios de prevenção ao bullying (TOGNETTA, 2005).

11 28590 REFERÊNCIAS ALMEIDA, A.; DEL BARRIO, C. A vitimização entre companheiros em contexto escolar. Um novo método narrativo para estudo das representações dos maus-tratos entre pares na préadolescência: o Scan Bullying. In: MACHADO, C.; GONÇALVES, R. A. (Coord.). Violência e vítimas de crime. Vol. 2 crianças. 3. Ed. Coimbra: Quarteto, BANDEIRA, C. M. Bullying: autoestima e diferença de gênero. Dissertação de Mestrado em Psicologia. UFRGS, FANTE, C. Fenômeno bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. Campinas: Editora Verus, FANTE, C.; PEDRA, J. A. Bullying escolar: perguntas & respostas. Porto Alegre: Editora Artmed, MARTIN-BARBERO, J. Dos meios às mediações. Comunicação, cultura e hegemonia. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, NETO, A. A. L. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. Jornal de Pediatria, v. 81, n. 5 (supl.), p. S164-S Disponível em: < Acesso em: 30 de abril de NETO, A. L.; SAAVEDRA, L. H. Diga não ao bullyin: programa de redução de comportamento agressivo entre estudantes. Rio de Janeiro, Abrapia, OLWEUS, D. Hostigamiento y vejaciones en la escuela: un programa de intervención. Perspectivas: revista trimestral de educação comparada. França: UNESCO, v. XXV, n. 1, p , mar TOGNETTA, L. R. P.; VINHA, T. P. Estamos em conflito: eu, comigo e com você! Uma reflexão sobre o bullying e suas causas afetivas. In: Escola, conflitos e violência. Santa Maria: Editora da UFSM, Bullying e intervenção no Brasil: um problema ainda sem solução. In: Actas do 8º Congresso Nacional de Psicologia da Saúde: Saúde, Sexualidade e Gênero. ISPA Instituto Universitário. Lisboa, Portugal. Anais eletrônicos, TOGNETTA, L. R. P. Violência na escola: os sinais de bullying e o olhar necessário aos sentimentos. In: Pontes. Aldo; De Lima, V. S.: Construindo saberes em educação. Porto Alegre: Editora Zouk, VIZEU, Alfredo Eurico; CORREIA, João Carlos. A construção do real no telejornalismo: do lugar de segurança ao lugar de referência. In: VIZEU, Alfredo Eurico (org.). A sociedade do telejornalismo. Petrópolis: Vozes, 2008.

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