Intervenção fisioterapêutica no tratamento da lombalgia em ciclistas. Revisão de literatura

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1 Intervenção fisioterapêutica no tratamento da lombalgia em ciclistas. Revisão de literatura Physiotherapeutic intervention in the treatment of low back pain in cyclists. Literature Review Leiliane Silva Rodrigues da Costa ¹; Erika Chediak Mori ² 1. Graduada em Fisioterapia pela Faculdade Alfredo Nasser UNIFAN-, Aparecida de Goiânia /GO- Brasil; Correspondência para: Leiliane Silva Rodrigues da Costa, Rua Luiz Morais Fleury, Quadra 52 Lote 07, Setor Veiga Jardim I, Aparecida de Goiânia, GO, Cep: , 2. Fisioterapeuta; Especialista em Acunputura ( ABA) ; Especialista em Saúde Pública (PUC/GO) e Saúde do trabalhador (UFG/GO); Mestre em Ensino na Saúde (UFG/GO); Orientadora de Ortopedia Ceafi Pós- Graduação /GO; Fisioterapeuta em Traumato/ Ortopedia do Hospital de Urgências Governador Otávio Lage ( HUGOL/GO); chediakmori31@gmail.com

2 1 Resumo: Introdução: A prática do ciclismo vem se tornando constante mundialmente, além de se tratar de um meio de transporte, também é considerada uma atividade recreativa e de prática esportiva, que em decorrência ao esforço repetitivo, por longos períodos, ocasiona diversas alterações musculoesqueléticas, tendo como principal destaque a lombalgia. Objetivo: Demonstrar os benefícios da intervenção fisioterapêutica no tratamento da lombalgia em ciclistas. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica nas seguintes bases de dados: LILACS, MEDLINE e PUBMED, em que foram selecionados 14 artigos publicados entre os anos de 2008 a Resultados/Considerações finais: A intervenção fisioterapeutica e as técnicas empregadas melhoram a estabilidade da coluna lombar melhorando o desempenho muscular global, atuando na prevenção de demais lesões e aumentando o rendimento do atleta durante a prática de ciclismo. Descritores: lombalgia, ciclismo e terapia por exercício. Abstract: Introduction: The practice of cycling comes in addition to a means of transportation, it is also a recreational activity and sports practice, which is a repetitive exercise for long periods occasional various musculoskeletal changes, having as main highlight a low back pain. Objective: To demonstrate the benefits of physiotherapeutic intervention in the treatment of low back pain in middle-income cyclists. Methodology: A bibliographic review was carried out in the following databases: LILACS - MEDLINE and PUBMED, where 14 articles published between the years 2008 and 2013 were selected. Results / Final considerations: Physiotherapeutic intervention and techniques employed improve spine stability Lombar by improving

3 2 overall muscle performance by working on injury prevention and increasing athlete performance during a cycling practice. Key words: Low back pain, cycling and exercise therapy. Introdução: A prática do ciclismo vem se tornando cada vez mais presente em vários países. Além de ser um meio de transporte utilizado por milhões de pessoas, também é considerada uma atividade recreativa, um esporte de competição, treinamento físico e utilizado para reestabilização cinético-funcional¹. No entanto, a prática do ciclismo, muitas vezes geram diversas alterações musculoesqueléticas, provocadas por esforço repetitivo, levando a lesões articulares com sintomatologia dolorosa, tendo como principal destaque a lombalgia, sendo esta ocasionada pela posição do atleta durante longos períodos, alterações na regulagem dos componentes usados na bicicleta e o próprio gesto motor da pedalada, acarretando uma diminuição no rendimento do ciclista e em alguns casos a desistência da modalidade² ³. A lombalgia é uma disfunção musculoesquelética comum entre os atletas praticantes dessa modalidade que pode estar relacionada a um desequilíbrio muscular associado ao volume e a intensidade de treinamento em determinado posicionamento, onde se mantém maior flexão de tronco sustentada por longos períodos, promovendo assim o tensionamento e ativação excessiva no complexo ligamentar e muscular tóraco-lombar, aumentando a incidência de micro lesões na porção posterior do disco intervertebral, determinando a dor e diminuindo o rendimento do atleta⁴. Com o intuito de identificar, e minimizar os fatores etiológicos da lombalgia em ciclistas este trabalho tem como objetivo demonstrar como a intervenção fisioterapêutica é imprescindível para avaliação e tratamento das alterações biomecânicas ocasionadas pela modalidade, influenciando na redução do quadro álgico, propiciando qualidade na execução da prática esportiva.

4 3 Metodologia: O estudo consiste em uma revisão de literatura sobre os benefícios da intervenção fisioterapêutica no tratamento da dor lombar em ciclistas. Sendo esta conduzida por meio de informações obtidas na base de dados LILACS, MEDLINE e PUBMED. Os artigos selecionados foram escritos em português, utilizando como palavras chaves: lombalgia, ciclismo e terapia por exercício, sendo utilizados 14 artigos dos 25 encontrados na literatura devido a sua especificidade do assunto, sendo estes publicados entre os anos de 2008 a Resultados: Os diversos estudos encontrados durante o levantamento estão relacionados na tabela a seguir: Referência Objetivos Métodos Conclusão FREITAS, Avaliar o 19 pacientes com dor lombar Os exercícios de GREVE 2008⁵. fortalecimento de tronco sobre a dor crônica de origem mecânicas, randomicamente distribuídos fortalecimento alongamentos e propostos lombarcrônica em dois grupos para melhoraram a dor, a comparando com o uso fortalecimento de tronco: os incapacidade funcional e do dinamômetro que realizaram os exercícios força extensora do tronco, isocinético e da bola com a bola, GB (5 homens e sendo ambas igualmente terapêutica 5 mulheres) e o grupo eficientes. dinamômetro, GD (2 homens e 7 mulheres), ambos atendidos 2 vezes por semana por três meses, e avaliados antes e após o tratamento.

5 4 DURANTE, Comparar o método 6 pacientes de sexo feminino A análise dos resultados VASCONCELOS Isostretching e a com idade media de 34,33 demostrou que houve 2009⁶. cinesioterapia com diagnóstico de lombalgia diferença apenas no grupo A, convencional no mecânica, sendo divididas porém não houve diferença tratamento da dor e em 2 grupos : A- realizou em relação à incapacidade incapacidades nove posturas do método entre ambos, concluindo que provocados pela Isostretching, grupo B- o método Isostretching não lombalgia. alongamentos dos músculos foi superior à cinesioterapia dos membros inferiores e convencional no tratamento fortalecimento do músculo da lombalgia. transverso abdominal. FERREIRA et. Avaliar a eficácia dos Revisão sistemática de Conclui-se que os exercícios al., 2009⁷. exercícios de controle ensaios clínicos aleatórios que de controle motor são motor na dor lombar e investigaram a eficácia dos eficazes na dor lombo- pélvica. exercícios de controle motor pélvica e podem ser no tratamento da dor lombar e indicados para pacientes com pélvica de vários indivíduos. dor lombar aguda como prevenção de episódios recorrentes e em quadros crônicos para melhora do quadro álgico e melhorar a qualidade de vida. ALENCAR, Relacionar a melhora Foram utilizados 46 textos, Os resultados defendem que MATIAS 2009³. das disfunções entre artigos e livros o fortalecimento dos musculoesqueléticas publicados em datas músculos do core previnem e periféricas com o compreendidas de 1986 a reabilitam ciclistas vítimas fortalecimento da 2009, que apresentaram de lesões decorridas da musculatura informações relevantes e prática esportiva, facilitando estabilizadora central, referentes à discussão em o desempenho e equilíbrio durante o ciclismo. questão de base de dados de entre as cadeias musculares, pesquisa científica. melhorando o rendimento durante a atividade, por períodos mais longos sem predispor o ciclista à lesão.

6 5 SANTOS, Ampliar a base teórica- Revisão de literatura não Considera-se que a FREITAS 2010⁸. empírica do conceito de sistemática nas bases de estabilização central é um estabilização central. dados SCIELO, GOOGLE, método útil e prazeroso para LILACS, MEDLINE, ambas as partes em um COCHRANE e PUBMED. treinamento, melhorando o Além de consultas ao acervo desempenho de atividades, pessoal de livros e com menor dispêndio de artigos, publicados entre 1987 energia e prevenindo lesões. e MACHADO, Avaliar os efeitos da 20 sessões de mobilização Para esta amostra os dois BIGOLIN 2010⁹. mobilização neural e do neural e alongamento recursos terapêuticos alongamento na muscular em dois grupos apresentaram melhoras para flexibilidade, no quadro distintos em sujeitos que as variáveis analisadas, álgico e nas atividades apresentavam lombalgia porém apenas a mobilização funcionais de sujeitos crônica de forma aleatória. neural demonstrou resultados com dor lombar. significativos, não sendo possível, no entanto, apontar maior eficiência de um método em relação ao outro. PEREIRA, Avaliar a efetividade de 12 mulheres jovens que O programa de estabilização FERREIRA, exercícios de participaram de 12 sessões de segmentar foi efetivo na PEREIRA estabilização segmentar estabilização segmentar,2 redução da dor e na melhora 2010¹⁰. sobre a dor e a vezes por semana, sendo da função nestes pacientes, capacidade funcional avaliada em relação a dor e demonstrando assim ser um em indivíduos com capacidade funcional. método eficaz de tratamento lombalgia crônica. em lombalgias. PUPPING et. al., Verificar a eficácia do 55 Pacientes, de 18 a 60 anos Os resultados mostram que 2011¹¹. alongamento muscular, divididos em dois grupos: A- o Grupo A= alongamento, usando uma sequência alongamento, 2 vezes por apresentou diminuição na proposta pelo Método semana, e grupo controle que dor, incapacidade funcional e Godelieve Denys- não realizou tratamento. A aumentou a flexibilidade Struyf (GDS) na dor foi avaliada pela escala global após 8 e 16 semanas. redução da dor, na visual analógica; a incapacidade funcional, incapacidade funcional, no aumento da pelo Índice de Oswestry; a flexibilidade global e flexibilidade global, pelo na capacidade de terceiro dedo ao solo; contração do músculo

7 6 transverso do abdome (TrA), em indivíduos com dor lombar crônica inespecífica. TOMÉ et. al., Comparar os efeitos 10 pacientes foram divididos Observou-se melhora 2012¹². entre duas intervenções aleatoriamente: grupo intragrupo, na Pimáx, fisioterapêuticas sobre a controle, que recebeu Pemáx, além de concluir que força muscular fisioterapia convencional o isostretchinge respiratória (FMR) e a (eletroanalgesia, massoterapia treinamento sensório-motor capacidade funcional e flexibilização), e grupo aquático foram eficazes na (CF) em pacientes experimental, que recebeu a melhora da FMR e da CF, com lombalgia crônica cinesioterapia enquanto o tratamento combinada (composta por fisioterapêutico técnicas de isostretching+ convencional foi efetivo treinamento sensório-motor apenas na melhora da CF. aquático), sendo avaliados pelo teste de caminhada de 6 minutos, Pimáx, Pemáx, por meio de manuvacuometria. ADORNO, Avaliar a qualidade de 30 pacientes portadores de As técnicas fisioterápeuticas NETO 2013¹³. vida através dos lombalgia crônica foram utilizadas neste estudo foram domínios do divididos aleatoriamente para eficazes para Instrumento SF-36 em três grupos (grupo Iso tratar a lombalgia crônica portadores de lombalgia (Isostretching),grupo RPG inespecífica apresentada crônica inespecífica. (Reeducação Postural Global) pelos pacientes, e Iso+RPG), e avaliados pois diminuíram a algia que quanto à dor e os mesmos apresentavam e qualidade de vida antes e após melhoraram as intervenções fisioterápicas a qualidade de vida segundo e reavaliados novamente após os domínios do Instrumento 2 meses de acompanhamento. SF-36.

8 7 KORELO et. al., Avaliar a efetividade de 24 indivíduos que O programa de 2013¹⁴. um programa apresentavam dor lombar, cinesioterapia em grupo cinesioterapêutico de onde realizaram 12 mostrou-se favorável na grupo aliado à Escola atendimentos de um programa melhora da dor e da de Postura, sobre a dor de cinesioterapia e educação capacidade funcional de e a capacidade postural, com frequência de pacientes com lombalgia. funcional, em uma vez por semana, durante indivíduos com três meses. lombalgia crônica. Discussão: A lombalgia³ está relacionada com a instabilidade da musculatura do tronco, composta por mais de 25 músculos, onde os principais atuantes no plano sagital são: reto e transverso abdominal, eretor da espinha, multifídos, glúteo máximo e ísquiostibiais. Tais músculos atuantes na manutenção e alinhamento postural dinâmico durante as atividades esportivas quando instáveis geram alterações biomecânicas ao longo da cadeia cinética, assim a maioria das lesões na coluna lombar são dadas segundo os relatos da literatura, por sobrecarga de alguns grupos e inativação de outros, levando a um desequilíbrio e desencadeando uma série de disfunções, principalmente ao grupo abdominal, sendo esse o principal fator de riscos para lombalgias e lesões adjacentes⁶. Por sua relevância, na tentativa de encontrar alternativas terapêuticas eficazes no tratamento da dor lombar, o presente estudo analisou alguns programas terapêuticos e a efetividade de exercícios de estabilização segmentar lombar na redução da dor e incapacidade durante a prática esportiva do ciclismo, sendo analisadas em questão a Reeducação Postural Global (RPG), Isostretching, Cinesioterapia convencional e alongamento global.

9 8 Adorno e Neto 2013 e Tomé et. al.,2012 realizaram um estudo utilizando como método de tratamento RPG e Isoestrinching, observando a melhora do quadro doloroso com uso das duas técnicas associadas, porém Machado, Bigolin 2010 e Pupping et. al, 2011 avaliaram os efeitos da mobilização neural e do alongamento convencional, na melhiora do quadro álgico e da capacidade funcional nos indivíduos com lombalgia. Em outro estudo, Tomé et.al, 2012 observou que além do isoestrinching, poderia associar a um programa de treinamento sensório- motor aquático em portadores de lombalgia crônica, observando assim a melhora do quadro álgico e da capacidade funcional. Visto que, o tratamento cinesioterapêutico clássico foi efetivo apenas na melhora da capacidade funcional em um período relativamente curto de intervenção¹². Em outro estudo os autores demonstraram a eficácia de um programa de exercícios de condicionamento de core nos planos frontal e sagital, associados a técnicas de respiração diafragmática e recrutamento da musculatura do períneo, aumentando a estabilidade muscular, propiciando qualidade nos movimentos funcionais responsáveis em transmitir força ao pedal, aumentando o desempenho e possibilitando maior resistência exigidas pelo ciclismo por períodos mais longos sem predispor o ciclista à lesões ³. Outros autores como Pereira, Ferreira e Pereira 2010 concordam com Santos e Freitas 2010, demonstrando a importância do uso de exercícios específicos para a estabilização da coluna lombar, em comparação a exercícios gerais e terapia manipulativa espinhal em pacientes com dor lombar crônica, descartando demais técnicas como RPG por exemplo, havendo ainda uma correlação significativa entre o recrutamento moderado do transverso abdominal e diminuição da incapacidade, demonstrando assim mais uma vez a importância da ação deste músculo na estabilidade da coluna lombar. Os fatores limitantes deste estudo incluem: mesmo diante do grande número de artigos relacionados à lombalgia e seu tratamento, existe um número pequeno especificando a patologia em atletas de ciclismo e a intervenção para este tipo de público, porém, apesar desse fator mencionado os resultados podem indicar os caminhos para a realização de novos estudos.

10 9 Conclusão: Os resultados obtidos nesse estudo nos permite concluir que a fisioterapia e as técnicas empregadas como RPG, Isostreching e a cinesioterapia convencional melhoram a estabilidade da musculatura da coluna lombar melhorando o desempenho muscular, diminuindo o gasto energético, prevenindo demais lesões, aumentando o rendimento do atleta, além de evitar alterações cinético-funcionais que ocasionariam a dor lombar durante e após a prática do ciclismo.

11 10 Referências Bibliográficas: 1. Jesus M C, Daniel J F, Lombalgia: a relação com a flexibilidade da região posterior da coxa e do glúteo e a força abdominal e lombar, Revista Hórus Volume 5, número 1 Jan-Mar, Diefenthaeler F, Bini R R, Nabinger E, Laitano O, Carpes F P, Mota C B, Guimarães A C S, Proposta Metodológica para a Avaliação da Técnica da Pedalada de Ciclistas: Estudo de Caso, Rev Bras Med Esporte Vol. 14, No2 Mar/Abr, Alencar T A M, Matias K F S, Abordagem da estabilização central em ciclistas, Revista Movimenta; Vol 2, N 4 (2009). 4. Alencar T A M, Matias G K F S, Bini R, Carpes F P, Revisão etiológica da lombalgia em ciclistas, Rev. Bras. Ciênc. Esporte, Florianópolis, v. 33, n. 2, p , abr./jun Freitas C D, Greve J M D, Estudo comparativo entre exercícios com dinamômetro isocinético e bola terapêutica na lombalgia crônica de origem mecânica, Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.15, n.4, p.380-6, out./dez Durante H, Vasconcelos E C L M, Comparação do método Isostretching e cinesioterapia convencional no tratamento da lombalgia, Semina: Ciências Biológicas e da Saúde, Londrina, v. 30, n. 1, p , jan./jun Ferreira M C, Penido H, Aun A, Ferreira P, Ferreira M L, Oliveira V C, Eficácia dos exercícios de controle motor na dor lombopélvica: uma revisão sistemática, Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.16, n.4, p.374-9, out./dez Santos J P M, Freitas G F P, Métodos de treinamento da estabilização central, Semina: Ciências Biológicas da Saúde, Londrina, v. 31, n. 1, p jan./jun Machado G F, Bigolin S E, Estudo comparativo de casos entre a mobilização neural e um programa de alongamento muscular em lombálgicos crônicos. Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p , out./dez Pereira N T, Ferreira L A B, Pereira W M, Efetividade de exercícios de estabilização segmentar sobre a dor lombar crônica mecânico-postural, ISSN Fisioter. Mov., Curitiba, v. 23, n. 4, p , out./dez

12 Puppin M A F L, Marques A P, Silva A G, Neto H Z F, Alongamento muscular na dor lombar crônica inespecífica: uma estratégia do método GDS, Fisioterapia e Pesquisa, São Paulo, v.18, n.2, p , abr/jun Tomé F, Ferreira C B, Cornelli R J B, Carvalho A R, Lombalgia crônica: comparação entre duas intervenções na força inspiratória e capacidade funcional, Fisioter Mov abr/jun;25(2): Adorno M L G R, Neto J P B, Avaliação da qualidade de vida com o instrumento SF-36 em lombalgia crônica, Acta Ortop Bras. 2013; 21(4): Korelo R I G, Ragasson CAP, Lerner CE, Morais JC, Cossa JBN, krauczuk C, Efeito de um programa cinesioterapêutico de grupo, aliado à escola de postura, na lombalgia crônica. Fisioter Mov abr/jun; 26(2):