Licenciatura em Educação Básica Mestrado em Ensino de Educação Musical no Ensino Básico

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1 Curso: Licenciatura em Educação Básica Mestrado em Ensino de Educação Musical no Ensino Básico Ciclo: 1º Ramo: Ano: 3º Designação: Teoria e Gestão do Currículo Créditos: 4 Departamento: Ciências Sociais e Pedagogia Tipo: S Área científica: Didáticas Específicas Opção/Obrig. Obrig. Ano lectivo Docentes: Docente Responsável: 2013/2014 Ângela Lemos Sofia Figueira Angela Lemos Total de Horas 108 Total de Horas de contacto: 48 Nº de horas de contacto: T ensino teórico 11 TP teórico-prático 30 PL prático e laboratorial 0 TC trabalho de campo S seminário E estágio OT orientação tutória 7 O outra 0BNº de Horas de trabalho autónomo Estágio Projecto Trabalho no terreno. Estudo 45 Avaliação Introdução Com esta Unidade Curricular pretende-se fornecer informação actualizada sobre currículo em educação, nomeadamente no que respeita à adopção de modelos de intervenção educativa. 2. Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências a desenvolver pelos estudantes) Pretende-se que os estudantes consigam: - Identificar e caracterizar as componentes de um currículo. - Mobilizar dados da literatura científica e técnica sobre currículos e programas. - Analisar as origens e os fundamentos teóricos dos modelos de organização curricular desde a creche. - Identificar diferentes modelos de organização curricular e aprecia as suas potencialidades e limitações. - Reconhecer o papel do educador/professor na gestão do currículo. 3. Conteúdos Programáticos Os conteúdos programáticos desta UC focalizam-se na informação atualizada sobre a construção do currículo desde a creche ao 2º ciclo do ensino básico, nomeadamente no que respeita à adoção de modelos de intervenção educativa para o desenvolvimento das crianças. A UC centra-se, assim, nos seguintes conteúdos programáticos: - Conceito de currículo 1

2 - Educador/professor como gestor currículo - Escolas aprendentes - Modelos curriculares em educação: fundamentos teóricos e modos de organização 4. Articulação dos conteúdos programáticos com os objetivos da unidade curricular Os conteúdos programáticos pretendem ajudar os estudantes a adquirir as competências previamente estabelecidas. Consideram-se diferentes modelos de intervenção educativa, ajustados às realidades emergentes em cada instituição educativa. O conceito de currículo tem componentes similares a todos os níveis de ensino, pelo que os conceitos trabalhados nesta UC permitem que os estudantes conheçam e aprofundem conhecimentos científicos e pedagógicos inerentes à concretização do currículo em educação. Os modelos curriculares em educação permitem a cada docente implementar o seu currículo ajustando-o às características das crianças e dos jovens, mas respeitando os modelos organizacionais de cada instituição. Pelo exposto se compreende que os conteúdos programáticos abordem conceitos fundamentais da ação pedagógica, nunca esquecendo que o que se pretende é que os estudantes conheçam e compreendam os fundamentos da ação pedagógica. 5. Metodologias de ensino O trabalho a desenvolver no âmbito desta UC, privilegiará a participação activa dos alunos quer em trabalho individual, quer em trabalho de grupo procurando o aprofundamento de conhecimentos relacionados com o tema. A UC é lecionada com base em sessões teórico-práticas sobre os conteúdos, trabalhos individuais e de grupo e debates em turma, nomeadamente: - Leitura e compreensão de textos e documentos variados. - Discussão orientada de temas. - Análise de casos concretos a partir de experiências relatadas por profissionais dos diferentes ciclos de ensino. Ao longo do semestre espera-se que os estudantes consigam: (a) mobilizar os conceitos abordados ao longo da UC; (b) apresentar uma atitude crítica na reflexão na gestão dos diferentes modelos curriculares As atividades a desenvolver pelos estudantes incluirão: (a) leitura e discussão de textos científicos; (b) reflexão e análise crítica de gestão pedagógica dos diferentes modelos de organização curricular; (c) pesquisa de informação relevante para o aprofundamento dos conteúdos desta unidade. Espera-se que cada aluno (a) esteja presente em, pelo menos, 75% das sessões presenciais e participe na discussão das questões em análise, bem como nos trabalhos propostos; (b) leia, analise e discuta os textos propostos; (c) execute os produtos de avaliação solicitados; (d) se envolva no estudo/preparação para as diferentes propostas de avaliação. Os trabalhadores estudantes deverão negociar formas individuais de participação na primeira quinzena do semestre. O acompanhamento tutorial em grupo, consistirá na orientação e organização do estudo sobre as temáticas a aprofundar, para além do esclarecimento de dúvidas decorrentes do estudo efetuado. Poderá ser feito presencialmente ou a distância. 2

3 6. Articulação das metodologias de ensino com os objetivos de aprendizagem da unidade curricular As metodologias de ensino propostas nesta UC evidenciam a necessidade de uma formação inicial de professores orientada para o desenvolvimento de competências que contemplem os saberes e os valores próprios da profissão docente. Pretende-se que estas metodologias de ensino conduzam a um processo de construção/reconstrução dos referenciais teóricos, partindo dos conhecimentos emergentes da investigação científica e situando-os no contexto educativo português. A UC estrutura-se com base no trabalho individual e no trabalho de grupo e/ou a pares, sendo solicitado aos estudantes que articulem os diferentes conhecimentos teóricos e experienciais trabalhados presencialmente ao longo das sessões. Estas estratégias irão permitir ao estudante desenvolver um conhecimento reflexivo e continuado de aprofundamento das suas aprendizagens. Pretende-se fomentar a construção de saberes que lhes permitam adquirir e aprofundar as competências previamente estabelecidas e que se direcionam para uma formação académica e profissional que exige o conhecimento, integração e reflexão da educação desde a creche ao 2º ciclo do ensino básico. A dinâmica dos trabalhos de grupo propostos possibilitará aos estudantes o ganho de atitudes das quais se destaca a reflexão crítica e o trabalho de parceria que lhes permita a compreensão e a urgência de um trabalho colaborativo em educação. Ao longo das sessões presenciais, os estudantes contactam com profissionais dos diferentes níveis de ensino (desde a creche ao 2º ciclo do ensino básico) que com eles partilham as suas experiencias de gestão do currículo, nomeadamente no que se refere à sua opção por determinado modelo pedagógico. Esta metodologia permite que os estudantes se formem não apenas centrados nos fundamentos teóricos, mas que se formem apoiados por uma relação com os profissionais de educação. Nas sessões em que estes profissionais participam pretende-se refletir a complexidade e singularidade do ato educativo e a sua implicação na gestão do currículo. 5. Avaliação e Classificação A modalidade de avaliação contínua incidirá sobre o trabalho desenvolvido ao longo da UC. Serão tidos em conta: (a) Trabalho individual presencial 35%; (b) Relatório sobre um dos modelos curriculares analisados (em grupo) 55%; (c) Análise e apresentação de um texto numa das sessões presenciais (em grupo) 10%. A aprovação desta UC está sujeita ao cumprimento de todos estes requisitos. Na primeira quinzena do semestre os trabalhadores estudantes deverão negociar com os docentes formas individuais de avaliação caso não consigam cumprir os requisitos anteriormente referidos. Data de entrega do Relatório sobre um dos modelos curriculares analisados (em grupo) 13 de dezembro de Observações 9. Bibliografia principal ARENDS, R. (1995). Aprender a Ensinar. Lisboa: McGraw Hill. BIVAR, F. (1971). Ensino Primário e Ideologia. Lisboa: Seara Nova/ Educação e Ensino, nº 1, 2ª edição, BLATCHFORD, I. (Coord.) (2004) Manual De Desenvolvimento Curricular Para a Educação de Infância, Lisboa, Texto Editora. CARDONA, M. J. (1997), Pensar o currículo em Educação Pré-Escolar, in Actas do VII Encontro Nacional da APEI (Abril 1997), Lisboa: APEI, pp CARDONA, M. J. (2011). Educação pré-escolar ou pedagogia da educação de infância? Fundamentos e conceções subjacentes. Nuances: estudos sobre Educação, Ano XVII, v. 20, n.º 21, set./dez.,

4 FORMOSINHO, J.. (org. et al) (2007), Modelos Curriculares em Educação de Infância, Lisboa: Porto Editora. KATZ, L. & CHARD, S. (1997) A abordagem de projecto na educação de infância, Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian MENDONÇA, M. (1996). Contributos para explicitar a organização do desenvolvimento curricular em jardim-deinfância. Reflectir,Escola Superior do Algarve, Universidade do Algarve, pp MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (1997), Orientações Curriculares para a Educação Pré-Escolar, Lisboa: Departamento da Educação Básica. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO (2000) A Educação Pré-Escolar e os Cuidados para a Infância em Portugal, Lisboa, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica. MOITA, C. (2012). Para uma ética situada dos profissionais de educação de infância. Lisboa: APEI - Associação de Profissionais de Educação de Infância. PERRENOUD, P. (2001). Porquê construir competências a partir da escola? Porto: Asa Editores/ CRIAPASA, nº 28. OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (2000), Os Modelos pedagógicos para a Educação de Infância e o Desafio da Diversidade Pedagógica, Actas do VII Encontro Nacional da APEI (Abril 1997), Lisboa: APEI, pp OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (2001) Os Modelos Pedagógicos para a Educação de Infância e o Desafio da Diversidade Pedagógica in Pensar o Currículo em Educação de Infância, Actas do VII Encontro Nacional da APEI, Lisboa, APEI, pp OLIVEIRA-FORMOSINHO, J.; KISHIMOTO, T. M.; PINAZZA, M. A., (2007). Pedagogia(s) da infância: Dialogando com o passado. Construindo o futuro (pp. vii-ix). Porto Alegre: Artmed. OLIVEIRA-FORMOSINHO, J.; GAMBÔA, R. (2011) O Trabalho de Projeto na Pedagogia-em-Participação. Porto: Porto Editora. OLIVEIRA-FORMOSINHO, J., & Formosinho, J. (2011). O Espaço e o Tempo na Pedagogia-em-Participação). Porto: Porto Editora. OLIVEIRA-FORMOSINHO, J. (Org.) (2013). Modelos curriculares para a educação de infância - Construindo uma praxis de participação (4ª ed.). Porto: Porto Editora. RODRIGUES, F. (1995), Da necessidade de construção curricular em educação pré-escolar, Cadernos de Educação de Infância, nº 34, pp. ROLDÃO, M. C. (2003). Gestão do Currículo e Avaliação de Competências As questões dos professores. Lisboa: Editorial Presença. SANTOMÉ, J.T. (1995), O Currículo Oculto, Porto: Porto Editora (tradução Serra, C. (2002) Currículo na Educação Pré Escolar e articulação curricular com o 1º ciclo do Ensino Básico, Porto, Porto Editora SPODEK, B. & SARACHO, O. (1998), Ensinando crianças de 3 a 8 anos, Porto Alegre: Artmed. VASCONCELOS, T. (1990), Modelos Pedagógicos em Educação Pré-Escolar. Que pensam os educadores?, Aprender, nº 11, pp VASCONCELOS, T. (1990), Imaginar o currículo, Cadernos de Educação de Infância, nº 13, pp VASCONCELOS, T. (1997), Ao redor da Mesa Grande A Prática Educativa de Ana, Porto, Porto Editora. VASCONCELOS, T. (2000), Das Orientações Curriculares à prática pessoal: o Educador como gestor do currículo, Cadernos de Educação de Infância, nº 55, pp VASCONCELOS, T. (2012). A Casa [que] se Procura - Percursos Curriculares na Educação de Infância em Portugal. Lisboa: APEI - Associação de Profissionais de Educação de Infância. 4

5 VILHENA, G; LOPES SILVA, I. (2002) Organização da Componente de Apoio à Família, Lisboa, Ministério da Educação, Departamento da Educação Básica, Núcleo da Educação Pré- Escolar VASCONCELOS, T. (2009). A educação de infância no cruzamento de fronteiras. Lisboa: Texto Editores, Lda. VILARINHO, M. E. (2000) Políticas de Educação Pré-Escolar em Portugal ( ), Lisboa, Instituto de Inovação Educacional ZABALZA, M. (1997), Planificação e Desenvolvimento Curricular na Escola, Rio Tinto: ASA. ZABALZA, M. (1998), Qualidade em educação infantil, Porto Alegre: Artmed. ZABALZA, M. (2004), Práticas Educativas em La Educación Infantil Transversalidade y Transiciones in Infância e Educação Investigação e Práticas, Porto, Revista do GEDEI nº 6, pp 7-26 Documentação Oficial Decreto-Lei nº 6/2001 de 18/01/01, D.R. nº 15, I Série A. Reorganização Curricular do Ensino Básico. ME DGEBS (1990). Ensino Básico: Programa do 1º Ciclo. Algueirão: Editorial do ME. ME DEB (2001). Currículo Nacional do Ensino Básico: Competências Essenciais. Lisboa: ME DEB. PORTUGAL, ME-INAFOP (2001). Perfis de desempenho Profissional do Educador de Infância e dos Professor dos Ensinos Básico e Secundário. (Decretos-Lei nº 240/2001 e 241/2001 de 30 de Agosto). Lei nº 31/2002 Sistema de Avaliação da Educação e do Ensino Não Superior Lei nº 369/90 Manuais Escolares 5