CURRÍCULO E ENSINO RELIGIOSO: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSO NOS ANOS INICIAIS À LUZ DA LEI Nº 9.475/1997

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1 CURRÍCULO E ENSINO RELIGIOSO: A FORMAÇÃO DE PROFESSORES PARA O ENSINO RELIGIOSO NOS ANOS INICIAIS À LUZ DA LEI Nº 9.475/1997 Resumo FERREIRA, Sergio Luiz Grupo de Trabalho Ensino Religioso Agência Financiadora: não contou com financiamento O Ensino Religioso é uma disciplina presente na escola pública brasileira por determinação das Constituições Federais desde Ao longo deste período, a disciplina se transformou de educação religiosa interconfessional cristã em Ensino Religioso em uma vertente multiculturalista. A primeira alteração sofrida pela atual LDB foi exatamente em seu artigo 33, o artigo sobre o ensino religioso. A Lei Nº 9.475/1997, aprovada em tempo recorde, em julho de 1997, estabelece que o ensino religioso será ministrado, respeitando a diversidade cultural e religiosa do país, sem qualquer forma de proselitismo e que o poder público deve contratar os professores de ensino religioso. Desde 1997, muitos cursos superiores de Ciências da Religião, licenciatura em Ensino Religioso, têm sido criados no Brasil. O primeiro foi o da Fundação Universidade de Blumenau, SC. Esses cursos formam professores para a disciplina Ensino Religioso no ensino fundamental. Atualmente, pelo menos três universidades públicas têm cursos de Ciências da Religião, a Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, a Universidade Federal da Paraíba, PB e o Centro Universitário Municipal de São José, USJ, SC. A maioria dos cursos de magistério e pedagogia que habilitam professores para as séries iniciais do ensino fundamental nem sequer tem dado a formação mínima necessária para a atuação nesta disciplina que, segundo a Constituição Federal de 1988, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas do ensino fundamental. No entanto, o que se observa é que existem poucos cursos superiores de formação docente para a área. Nos cursos de pedagogia no Brasil a quase totalidade não oferece formação pedagógica para a docência desta disciplinar curricular nos anos iniciais do Ensino Fundamental. Dessa forma, temos professores lecionando Ensino Religioso sem a devida formação e muitas vezes sem conhecimento do currículo estabelecido para a disciplina. Neste trabalho pretendemos discutir essa realidade. Palavras-chave: Ensino Religioso. Legislação. Formação de professores. Anos iniciais

2 29033 Introdução Ao se discutir a formação de professores para os anos iniciais é comum se perceber o quanto é difícil dar conta de abordar disciplinas escolares e temas transversais tão diferentes presentes no cotidiano dos anos iniciais. As disciplinas curriculares da educação básica são estabelecidas pelos sistemas de ensino a partir dos Parâmetros Curriculares Nacionais. A única disciplina escolar que é assegurada pela Constituição Federal é Ensino Religioso. O parágrafo 1º do Artigo 210 da Constituição Federal de 1988 estabelece que o ensino religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas de ensino fundamental. 1 A Constituição Federal ao tratar sobre disciplina escolar só garante a disciplina ensino religioso e estabelece no 1º do Art. 242 que o ensino de história do Brasil levará em conta as contribuições das diferentes culturas e etnias para a formação do povo brasileiro. 2 Nenhuma outra disciplina é garantida pela Constituição Federal, como acontece com o ensino religioso. Mais especificamente em relação à questão curricular, a Constituição impõe como constante dos currículos oficiais o ensino religioso, como disciplina de oferta obrigatória e matrícula facultativa. Tal dispositivo atravessará todas as constituições federais desde Ensino Religioso e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional Promulgada a Constituição Federal em 1988 foi necessária uma nova lei de diretrizes e bases da educação nacional. O primeiro projeto de lei na Câmara dos Deputados foi proposto pelo Deputado Octávio Elísio Alves de Brito, do PMDB de Minas Gerais, em novembro de 1988, no mês seguinte à promulgação da nova constituição. Este projeto, que recebeu o nº 1.258/1988 nada estabelecia em relação ao ensino religioso Ibidem. 3 Para saber sobre isso ver: CURY, Carlos Roberto Jamil. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e o Ensino Fundamental. In: BARRETTO, Elba S. S. (org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. 2ª Ed. Campinas, Autores Associados; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2000 (Coleção Formação de Professores)

3 29034 Depois de mais de quatro anos de discussão, o projeto foi aprovado na Câmara com relatoria da Deputada Ângela Amin (PDS-SC) em maio de O projeto incorporou várias emendas, entre elas, a que tratava do ensino religioso: Art. 50. O Ensino Religioso, de matrícula facultativa, constituirá disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, podendo ser oferecido de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis: a) em caráter confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou seu responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos, preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; b) em caráter interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa. I º Os Sistemas de Ensino se articularão com as entidades religiosas para efeito de oferta do Ensino Religioso e do credenciamento dos professores ou orientadores. 2 Aos alunos que não optarem pelo Ensino Religioso será assegurada atividade alternativa que desenvolva os valores éticos, ou sentimento de justiça, a solidariedade humana, o respeito à lei e o amor à liberdade. 4 Basicamente, o projeto mantinha os princípios presentes na legislação federal desde a Constituição Federal de 1934, qual seja, o oferecimento do Ensino Religioso de acordo a preferência dos alunos, pais ou responsáveis. O aspecto novo foi que a escola deveria oferecer atividades alternativas aos alunos que não optassem pelo ensino religioso. Essas atividades deveriam contemplar valores éticos, sentimento de justiça, solidariedade humana e respeito à lei e amor à liberdade. Encontramos aqui um currículo básico para as atividades alternativas ao Ensino Religioso. Poderia se afirmar, então, que os legisladores esperavam que o Ensino Religioso desenvolvesse esse currículo mínimo? O projeto ao ser remetido ao Senado Federal sofreu várias modificações e transformou-se em lei a partir de um substitutivo global proposto pelo senador Darcy Ribeiro. A novidade proposta pelo substitutivo de Darcy Ribeiro foi que o artigo 33 da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB), a Lei Nº 9.394/1996, estabelecia que o ensino religioso seria oferecido sem ônus para o poder público, de acordo com a preferência do aluno ou de seu responsável. O ensino religioso seria confessional ou interconfessional. Além disso, excluiu as atividades que deveriam ser oferecidas aos estudantes que não optassem pelo ensino religioso. 4 Diário do Congresso Nacional (seção 1) sexta-feira, p Acesso em 15 de novembro de 2012.

4 29035 Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, sendo oferecido, sem ônus para os cofres públicos, de acordo com as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis, em caráter: I - confessional, de acordo com a opção religiosa do aluno ou do seu responsável, ministrado por professores ou orientadores religiosos preparados e credenciados pelas respectivas igrejas ou entidades religiosas; ou II - interconfessional, resultante de acordo entre as diversas entidades religiosas, que se responsabilizarão pela elaboração do respectivo programa. A primeira alteração sofrida pela atual LDB foi exatamente em seu artigo 33, o artigo sobre o ensino religioso. A Lei Nº 9.475/1997, aprovada em tempo recorde, em julho de 1997, estabelece que o ensino religioso será ministrado, respeitando a diversidade cultural e religiosa do país, sem qualquer forma de proselitismo e que o poder público deve contratar os professores de ensino religioso. O projeto de lei que deu origem a esta lei foi protocolado em fevereiro de 1997 e aprovado em julho do mesmo ano. O proponente foi o Deputado Nelson Marchezan, PSDB- RS. Art. 33. O ensino religioso, de matrícula facultativa, é parte integrante da formação básica do cidadão e constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas de ensino fundamental, assegurado o respeito à diversidade cultural religiosa do Brasil, vedadas quaisquer formas de proselitismo. 1º Os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos de ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores. 2º Os sistemas de ensino ouvirão entidade civil, constituída pelas diferentes denominações religiosas, para a definição dos conteúdos do ensino religioso. 5 O Deputado em sua justificativa para a proposta da matéria citou o Art. 22 da LDB que diz que a educação básica tem a finalidade de desenvolver o educando assegurando a formação comum para o exercício da cidadania. Dessa forma, ele justificou que se o Estado tem o dever constitucional de assegurar o direito fundamental à educação como condição indispensável para o desenvolvimento da pessoa humana ele precisa oferecer o ensino religioso para que não haja doutrinação religiosa no lugar do respeito à diversidade religiosa. 6 Desde então, foram aprovados os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso e os sistemas municipais e estaduais de ensino procuram se adequar à legislação. 5 Acesso em 15 de novembro de Diário da Câmara dos Deputados. Sábado, p Acesso em 15 de novembro de 2012.

5 29036 No entanto, se percebe que muitos sistemas acabaram optando por modalidades que não estão de acordo com lei vigente e outros nem chegaram a implantar a lei que já está em vigor há mais de quinze anos. Ensino Religioso e Currículo Desde 1997, muitos cursos superiores de Ciências da Religião, licenciatura em Ensino Religioso, têm sido criados no Brasil. O primeiro foi o da Fundação Universidade de Blumenau, SC 7. Esses cursos formam professores para a disciplina Ensino Religioso no ensino fundamental. Atualmente, pelo menos três universidades públicas têm cursos de Ciências da Religião, a Universidade Federal de Juiz de Fora, MG, a Universidade Federal da Paraíba, PB e o Centro Universitário Municipal de São José, USJ, SC. A maioria dos cursos de magistério e pedagogia que habilitam professores para as séries iniciais do ensino fundamental nem sequer tem dado a formação mínima necessária para a atuação nesta disciplina que, segundo a Constituição Federal de 1988, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas do ensino fundamental. Ensino Religioso é um tema que desperta muitas controvérsias no meio escolar e na própria sociedade. Os Parâmetros Curriculares Nacionais publicados em 1997 pelo Ministério da Educação em sua introdução dizem: Quanto ao ensino religioso, sem onerar as despesas públicas, a LDB manteve a orientação já adotada pela política educacional brasileira, ou seja, constitui disciplina dos horários normais das escolas públicas, mas é de matrícula facultativa, respeitadas as preferências manifestadas pelos alunos ou por seus responsáveis (art. 33). 8 O citado artigo foi modificado neste mesmo ano de 1997, mas os PCNs até hoje ainda citam o artigo original da LDB que diz o ensino religioso não deve onerar o Estado. O Fórum Nacional Permanente do Ensino Religioso - FONAPER 9, entidade civil que congrega professores, pesquisadores, religiosos e entidades educacionais e religiosas, criada 7 Sobre os cursos de Ciências da Religião e a formação docente para o Ensino Religioso ver: OLIVEIRA, Lilian Blanck de et al (org.). Formação de docentes e Ensino Religioso no Brasil: tempos, espaços e lugares. Blumenau, Edifurb, 2008.OLIVEIRA, Lilian Blanck de et al. Ensino Religioso no Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez Editora (Coleção Docência em Formação. Série Ensino Fundamental). 8 Brasil. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais p Acesso em 15 de novembro de Para saber mais sobre a entidade ver Acesso em 15 de novembro de 2012.

6 29037 em 1995, a partir do Conselho de Igrejas para o Ensino Religioso, apresentou, no mesmo ano de 1997, os Parâmetros Curriculares Nacionais para o Ensino Religioso - PCNER. Diferentemente dos PCNs que foram elaborados por comissões constituídas pelo MEC, os PCNER foram elaborados pelo próprio FONAPER. Os PCNER não são encontrados no portal do MEC. Tem se a impressão que os PCNER continuam a ser referência apenas para os integrantes do FONAPER e não para todo o sistema educacional brasileiro. Se Ensino Religioso é a única disciplina cuja obrigatoriedade de oferecimento pela escola pública é determinada pela Constituição Federal, se a lei nº 9.475/1997 estabelece que os sistemas de ensino regulamentarão os procedimentos para a definição dos conteúdos do ensino religioso e estabelecerão as normas para a habilitação e admissão dos professores, por que não há formação nos cursos de magistério e pedagogia para esta disciplina nas séries iniciais? Os PCNER estabelecem que a razão de ser do Ensino Religioso é o conhecimento e o diálogo: a educação escolar tem possibilitado historicamente o acesso ao conhecimento produzido pela humanidade e ao mesmo tempo o desenvolvimento do indivíduo enquanto pessoa, através de valores e atitudes. 10 são: Os objetivos gerais do Ensino Religioso para ensino Fundamental, segundo o PCNER O Ensino Religioso, valorizando o pluralismo e a diversidade cultural presente na sociedade brasileira, facilita a compreensão das formas que exprimem o Transcendente na superação da finitude humana e que determinam, subjacentemente, o processo histórico da humanidade. Por isso necessita: - proporcionar o conhecimento dos elementos básicos que compõem o fenômeno religioso, a partir das experiências religiosas percebidas no contexto do educando; - subsidiar o educando na formulação do questionamento existencial, em profundidade, para dar sua resposta devidamente informado; - analisar o papel das tradições religiosas na estruturação e manutenção das diferentes culturas e manifestações socioculturais; - facilitar a compreensão do significado das afirmações e verdades de fé das tradições religiosas; - refletir o sentido da atitude moral, como consequência do fenômeno religioso e expressão da consciência e da resposta pessoal e comunitária do ser humano. - possibilitar esclarecimentos sobre o direito à diferença na construção de estruturas religiosas que têm na liberdade o seu valor inalienável FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais- Ensino Religioso. São Paulo: Ave Maria Edições, p Ibidem. p

7 29038 Os seis objetivos para o Ensino Religioso procuram dar conta dos vários aspectos que compõe o fenômeno religioso, as instituições religiosas e sua relação com as culturas, as sociedades, as pessoas e os próprios educandos. Os conteúdos do Ensino Religioso foram definidos nos seguintes eixos: 1. Culturas e Tradições Religiosas 2. Escrituras Sagradas e/ ou Tradições Orais 3. Teologias 4. Ritos 5. Ethos Dessa forma, segundo os PCNER, o Ensino Religioso através destes eixos de conteúdos vai sensibilizando para o mistério, capacitando para a leitura da linguagem míticosimbólica e diagnosticando a passagem do psicossocial para a metafísica/ Transcendente. 12 Os PCNER estabelecem ainda como os conteúdos do Ensino Religioso devem ser distribuídos pelos ciclos. Levando em consideração que a preocupação deste trabalho é a formação em Ensino Religioso para os anos iniciais do ensino fundamental, vou me ater aos dois primeiros ciclos do ensino fundamental (1º ao 5º ano). Para o 1º ciclo, o objetivo do Ensino Religioso é: Favorecer a compreensão dos diferentes significados dos símbolos religiosos na vida e convivência das pessoas e grupos, compreendendo que pela simbologia se expressa a ideia do Transcendente de maneiras diversas, nas experiências culturais e reverenciando as diferenças do outro. 13 Como se pode perceber, o objetivo do Ensino Religioso no 1º ciclo é colocar o estudante em contato com as diversas manifestações religiosas e o levar a perceber a diferença como algo saudável para a sociedade. Já o Ensino Religioso no 2º ciclo tem como objetivo: Compreender a história da origem e formação dos textos sagrados, relacionando-os com as práticas religiosas significantes nos diferentes grupos e percebendo que as representações do Transcendente de cada tradição religiosa se constituem no valor supremo de uma cultura Ibidem. p Ibidem. p Ibidem. p. 47

8 29039 Mais uma vez os PCNER insistem na perspectiva do multiculturalismo, tentando demonstrar o quanto o fenômeno religioso é parte integrante da cultura dos diversos povos que habitam o planeta. O multiculturalismo tem sido discutido pelo campo do Currículo relativamente há pouco tempo. Essa discussão tem sido feita basicamente pela vertente do multiculturalismo crítico que tem algumas aproximações com teorizações pós-modernas. Antônio Flávio Moreira tem feita esta discussão o Brasil, inspirado na obra de Peter McLaren. Segundo Moreira a sociedade é multicultural porque há em seu interior um conjunto de culturas em disputa e as relações de forças aí existentes são desiguais. 15 É impossível não pensar como esse multiculturalismo se apresenta em aula de Ensino Religioso. Como essas culturas religiosas em disputa são apresentadas e trabalhadas pelo(a) professor(a) de ano inicias e que não tem formação específica para trabalhar essa disciplina? Como as forças desiguais se relacionam na sala de aula no momento do Ensino Religioso? Esta disciplina que já carrega em si a constante necessidade de se construir enquanto disciplina em uma escola em que a maioria dos professores a enxerga com preconceito? Como esse(a) professor(a) sem formação específica pode perceber o contexto em que o currículo de Ensino Religioso foi proposto para as escolas públicas brasileiras? A ausência de formação para esta disciplina seria uma forma de resistência da escola e, sobretudo, dos cursos de pedagogia que não aceitam a disciplina imposta por lei? Não podemos perder de vista que currículo está intimamente associado à cultura. O currículo é, como muitas outras, uma prática de atribuir significados, um discurso que constrói sentidos. Ele é portanto, uma prática cultural. 16 Vários autores têm denunciado o papel da escola no sentido de que ela realiza a homogeneização e a assimilação de determinadas culturas: Isso significa que a cultura de diversos grupos sociais fica marginalizada do processo de escolarização e, mais do que isso, é vista como algo a ser eliminado pela escola, devendo ser substituída pela cultura hegemônica, que está presente em todas as esferas do sistema de ensino. De fato, a escola assumiu historicamente o papel da homogeneização e assimilação cultural LOPES, Alice C; MACEDO, Elisabeth. Teorias de Currículo. São Paulo, Cortez, p Sobre a perspectiva de Mc Laren e Moreira ver MC LAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez, 1997 e MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Vozes, LOPES, Alice C; MACEDO, Elisabeth. Teorias de Currículo. São Paulo, Cortez, p SANTOS, Lucíola L. C.P.; LOPES, José de S. M. in: MOREIRA, Antônio Flávio B. (org.). Currículo: Questões Atuais (18ªed, 2011). São Paulo: Papirus, p. 36.

9 29040 Ora, será que os cursos de pedagogia ao relegarem a formação dos futuros professores de anos iniciais em Ensino Religioso não estão promovendo a homogeneização e assimilação cultural no sentido, que a falta de formação enseja a repetição de velhos estereótipos e a manutenção de preconceitos e hegemonias? O FONAPER tem feito um esforço constante nestes quinze anos para que o Ensino Religioso nas escolas siga as diretrizes estabelecidas pelos PCNER. O projeto de formação continuada abrange atividades presenciais e não-presenciais em estreita articulação com os contextos escolares. No material de estudos, está incluso a utilização de um kit com 12 cadernos temáticos elaborados pelo Fórum Nacional Permanente de Ensino Religioso (FONAPER). 18 No entanto, de modo geral, essas formações ainda são dirigidas aos professores que atuam nos anos finais do ensino fundamental onde a disciplina ainda é lecionada em sua maioria, por professores sem habilitação. Aos professores dos anos iniciais também se precisa dar a devida formação para esta área. Minha pesquisa ainda está no início mas só encontrei, até agora, um curso de pedagogia que oferece esta formação, o curso oferecido pela Unisinos, de São Leopoldo, RS. 19 A Unisinos, uma universidade confessional, de propriedade dos padres da Companhia de Jesus, oferece no seu curso de pedagogia disciplinas destinadas à formação para o Ensino Religioso. Inicialmente, em 1998, ela se chamava Metodologia de Ensino Religioso, atualmente ela se chama Ciências da Religião e Currículo. Este é um dos raros cursos de pedagogia no Brasil que oferece esta formação. Santa Catarina, estado pioneiro nas discussões sobre Ensino Religioso, publicou através da Secretaria de Estado da Educação, em 2001 a Proposta Curricular de Santa Catarina, Implementação do Ensino Religioso no Ensino Fundamental. 20 Este documento estabelece os conceitos essenciais, ideias mais específicas e possíveis enfoques dos temas para cada uma das oito séries que compunham o ensino fundamental àquela altura. Os cursos de pedagogia em Santa Catarina apresentam a Proposta Curricular de Santa Catarina para as várias disciplinas do ensino fundamental em seus cursos. Por que o Ensino Religioso não recebe o mesmo tratamento? 18 Acesso em 10 de dezembro de Para saber mais ver o artigo de Remí Klein intitulado O Ensino Religioso na formação docente: uma olhar sobre a metodologia de Ensino Religioso em cursos de licenciatura em pedagogia disponível em: Acesso em 10 de dezembro de SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Currículo: ensino religioso. Florianópolis, SED, p.

10 29041 Em uma breve consulta às matrizes curriculares de alguns cursos de pedagogia, como da Universidade do Estado de Santa Catarina- UDESC, Universidade Federal de Santa Catarina- UFSC, Centro Universitário Municipal de São José USJ, Universidade do Vale do Itajaí Univali e Centro Universitário Leonardo da Vinci Uniasselvi, pode-se perceber que todos os cursos oferecem conteúdos e metodologias para o ensino das disciplinas básicas dos anos iniciais: matemática, língua portuguesa, ciências, história e geografia. Além disso, todos os cursos oferecem disciplinas sobre os temas transversais: meio ambiente, saúde, sexualidade e história dos povos indígenas e africanos. No entanto, nenhum desses cursos oferece formação para o Ensino Religioso. Considerações finais O que se pôde perceber com a pesquisa realizada é que o Ensino Religioso cuja obrigatoriedade de oferecimento é assegurada pela Constituição Federal, está longe de ser unanimidade nas escolas brasileiras. Repetindo a velha cantilena que diz que no Brasil tem lei que pega e lei que não pega, a lei que estabelece a obrigatoriedade de oferta de ensino religioso pelas escolas públicas brasileiras não é respeitada por muitos entes federados. Para além disso, a maioria quase absoluta dos cursos de formação de professores para os anos iniciais não oferece formação adequada para que os licenciados em pedagogia lecionem a disciplina Ensino Religioso na perspectiva estabelecida pelos Parâmetros Curriculares para o Ensino Religioso. Quando se fala de formação docente para a disciplina se percebe que ela fica restrita à formação de professores para a disciplina nos anos finais do ensino fundamental. Praticamente nenhum curso de pedagogia ou de magistério oferece formação para a esta disciplina ser trabalhado nos anos iniciais. Diante de tudo que foi escrito, é preciso repetir que os cursos de pedagogia precisam urgentemente dar a devida formação para que os licenciados em pedagogia possam fazer com que seus alunos tomem contato com um Ensino Religioso que faça o aluno entrar em contato com as várias formas de concepção do transcendente e aprenda a respeitar as diferentes culturas religiosas da humanidade. REFERÊNCIAS

11 29042 BARRETTO, Elba S. S. (org.) Os currículos do ensino fundamental para as escolas brasileiras. 2ª Ed. Campinas, Autores Associados; São Paulo: Fundação Carlos Chagas, 2000 (Coleção Formação de Professores) BRASIL. Ministério da Educação. Parâmetros Curriculares Nacionais FONAPER. Parâmetros Curriculares Nacionais- Ensino Religioso. São Paulo: Ave Maria Edições, LOPES, Alice C; MACEDO, Elisabeth. Teorias de Currículo. São Paulo, Cortez, MC LAREN, Peter. Multiculturalismo crítico. São Paulo, Cortez, MOREIRA, Antônio Flávio B. (org.). Currículo: Questões Atuais (18ªed, 2011). São Paulo: Papirus, MOREIRA, Antônio Flávio; CANDAU, Vera. Multiculturalismo: diferenças culturais e práticas pedagógicas. Petrópolis, Vozes, OLIVEIRA, Lilian Blanck de et al (org.). Formação de docentes e Ensino Religioso no Brasil: tempos, espaços e lugares. Blumenau, Edifurb, OLIVEIRA, Lilian Blanck de et al. Ensino Religioso no Ensino Fundamental. São Paulo: Cortez Editora (Coleção Docência em Formação. Série Ensino Fundamental). SANTA CATARINA. Secretaria de Estado da Educação e do Desporto. Currículo: ensino religioso. Florianópolis, SED,

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