Avaliação do paciente com dor crônica

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Avaliação do paciente com dor crônica"

Transcrição

1 Avaliação do paciente com dor crônica Dra Marta Imamura, Dra Pérola Grimberg Plapler, Dra Helena Hideko Seguti Kaziyama, Prof Dr Marcelo Riberto Desde 2003, a Comissão Conjunta de Acreditação das Organizações de Cuidados de Saúde reconhece a dor como o quinto sinal vital, juntamente com a temperatura, a respiração, o pulso e a pressão arterial (Leo et al., 2003). A Associação Internacional para o Estudo da Dor (IASP) define a dor como uma experiência sensorial e emocional desagradável que está associada ou é descrita em termos de lesões teciduais (Merskey, Bogbuk, 1994). Tanto a experiência sensorial como a emocional são desagradáveis e representam a imagem simbólica de uma lesão tecidual que deve ser reparada. Quando a dor é aguda, desempenha papel biológico importante, como sinal de alerta para a defesa do indivíduo, determinando respostas motoras que previnem a piora da lesão ou favorecem a sua cura, como, por exemplo, a proteção de um membro machucado. Há uma correlação direta entre o estímulo nociceptivo e a intensidade da queixa dolorosa, ou seja, quando removida a causa da lesão, ocorre a redução do sintoma. Já a dor crônica é definida como a que persiste além do período habitual de resolução da lesão. Em virtude da prolongada duração, geramente é incapacitante e pode gerar sofrimento acentuado. Pode estar relacionada a mudanças neurofisiológicas do processamento do estímulo doloroso, a erros de diagnóstico e a alguns comportamentos relacionados à dor. Na dor crônica não há, necessariamente, proporcionalidade direta entre o estímulo nociceptivo que causou a lesão e a intensidade da manifestação dolorosa. Nesta condição, o sistema nervoso periférico e o central encontram-se em hiperatividade. Desde modo, além do estímulo doloroso nociceptivo, há na dor crônica os aspectos do sofrimento e do comportamento doloroso, que se acentuam frente a problemas de relacionamento, emocionais ou sociais.

2 A determinação do tipo de dor é muito importante, pois as estratégias terapêuticas da dor aguda e da dor causada pelo câncer, por exemplo, são bastante diferentes da dor crônica originada por doenças benignas. Devemos determinar, portanto, se a dor é aguda ou crônica, e quando crônica, se é resultado de uma lesão orgânica (por exemplo, câncer) ou por uma alteração funcional (por exemplo, dor musculoesquelética). Existem quatro mecanismos fisiopatológicos distintos para a dor crônica, independente dos fatores etiológicos: Dor pelo aumento da nocicepção: traumatismos, infecção, necrose, infecção, tumores Dor por redução da ação do sistema supressor da dor: qualquer lesão na via aferente sensitiva dolorosa, desde o nociceptor até o córtex somato-sensitivo: amputações, lesão no nervo periférico pelo traumatismo, lesão na medula espinal, acidente vascular no tálamo Os dois mecanismos prévios ao mesmo tempo Nenhum dos dois mecanismos prévios: dor psicogênica São exemplos de condições clínicas que podem evoluir com dor crônica do tipo neuropático (dor iniciada ou causada por lesão primária ou disfunção do sistema nervoso): amputados, doentes com seqüela de acidente vascular encefálico (AVE), lesão medular, lesão nervosa periférica. Doentes com hanseníase podem ser tomados como exemplo. Eles podem apresentar hipoestesia (diminuição da sensibilidade aos estímulos específicos) ou anestesia (ausência de todos os tipos de sensibilidade) e podem ter dor neuropática crônica incapacitante. As principais características da dor neuropática são o tipo de dor em queimor, choque, latejamento ou paroxismos de dor, que ocorrem em locais com alterações da sensibilidade. As mais comuns são a alodínea (sensação de dor como resposta a estímulos que em princípio não deveriam gerá-la.), a hiperalgesia (sensibilidade exagerada à dor) e a hiperpatia (percepção exagerada a estímulos, especialmente os repetidos, que são sentidos como dolorosos ou desagradáveis).

3 Na dor crônica incapacitante, a avaliação médica deve incluir o exame físico geral e os exames dos aparelhos neurológico e musculoesquelético. Inclui ainda os resultados laboratoriais, radiográficos e os funcionais. A avaliação psicológica dos doentes permite a detecção da depressão, da ansiedade e da hipocondríase. Essas tarefas são realizadas mais facilmente dentro de um programa multidisciplinar / interdisciplinar* de dor, particularmente para aqueles pacientes que já recorreram a todos os recursos de atendimento de saúde. * Multidisciplinaridade: a multidisciplinaridade na medicina ocorre com a formação de equipes variadas para o tratamento do paciente. É comum, inclusive, a inserção de profissionais que não sejam médicos, como nutricionistas, fisioterapeutas, psicólogos e fonoaudiólogos. O trabalho em equipes multiprofissionais é mais freqüente no tratamento de doenças metabólicas, como obesidade e diabetes, osteomusculares e imunológicas, hipertensão arterial, cardiopatias em geral, câncer e disfagias. No entanto, ela deve ser considerada em qualquer tipo de doença. O procedimento interdisciplinar reflete uma preocupação maior com a saúde integral do indivíduo e resulta num tratamento mais eficaz. Por mais que um especialista entenda de outras áreas, ele nunca será eficiente em todas elas. Com o trabalho em equipe, cada um fica responsável por uma parte do tratamento. Os cuidados com o paciente são mais intensivos e, conseqüentemente, os resultados são mais rápidos. Em alguns casos, a legislação médica exige, inclusive, a atuação multiprofissional, como ocorre na nutrição enteral e parenteral. Uma boa metáfora seria a salada como multidisciplinaridade, em que todos participam para formar o todo, mas ocorre menos interação. A interdisciplinaridade seria um ensopado onde ocorre muita interação, influenciando as ações individuais em direção ao objetivo comum. Esta é uma característica muito marcante da especialidade Medicina Física e Reabllitação A avaliação inicial em pacientes com dor crônica é portanto complexa e deve incluir a quantificação da magnitude e da natureza da dor, repercussões presentes e pregressas e os resultados das suas implicações. Só assim podemos efetivamente tratar cada paciente de forma individualizada, valorizando todos os aspectos que o levaram a esta situação. A anamnese deve relacionar:

4 - os aspectos cronológicos da dor (instalação e desenvolvimento) - o estado atual e pregresso da condição dolorosa - a intensidade - a natureza - a localização - o ritmo - a periodicidade - as características sensitivas da dor ou sensações associadas - os fatores predisponentes - os fatores desencadeantes de melhora e de piora - se existe correlação com fatores meteorológicos - se existe correlação ciclos menstruais - se existe correlação com atividades físicas - se existe correlação com o repouso e com os aspectos psicossociais. Os dados coletados é que vão sugerir se a dor é predominantemente orgânica ou funcional, nociceptiva ou por deaferentação. Reabilitação na dor crônica O reconhecimento do tipo fisiopatológico da dor é fundamental para a adequada reabilitação do doente, já que o tratamento da dor é totalmente diferente em cada situação. O tratamento ideal é sempre a remoção do fator causal. Entretanto, nos casos de dor crônica, muitas vezes, isto não é possível. Os objetivos da equipe interprofissional que atende os doentes com dor crônica são: - O controle dos sintomas - a modificação do valor simbólico da dor - a normalização ou restauração dos componentes físicos, psíquicos e sociais dos doentes - a maximização dos potenciais remanescentes - a prevenção da deterioração das condições físicas e psíquicas - o desenvolvimento da autoconfiança - o encorajamento para a execução das atividades

5 - a eliminação do medo de que novas lesões possam se instalar - a correção dos desajustamentos familiares, sociais e profissionais que contribuem para o sofrimento e incapacidade - o uso criterioso de medicamentos - a independência dos doentes quanto ao sistema de saúde A medicina física faz uso de procedimentos que modificam a biologia dos tecidos por mecanismos diretos ou reflexos, aceleram ou facilitam a administração de fármacos por via parenteral, auxiliam a normalizar as funções, a perceber detalhes do esquema corporal e seu funcionamento, ou a adaptar o indivíduo com incapacidades às novas realidades, ou a resgatar habilidades ou a possibilitar reintegração profissional e social dos doentes. As intervenções fisiátricas contribuem também para a restauração e a melhora do desempenho funcional das estruturas comprometidas. Possibilitam a profilaxia das complicações relacionadas ao aparelho locomotor, tegumentar e visceral. A reabilitação visa a melhora da qualidade de vida, da readaptação e a reabilitação social e profissional e não apenas o alívio da dor. O enfoque interdisciplinar é fundamental para promover a reintegração social dos doentes com dor crônica. Referências bibliográficas: Leo RJ, Pristach CA, Streltzer J. Incorporating pain management training into the psychiatry residency curriculum. Acad Psychiatry 2003,27(1):1-11. Merskey H, Bogduk N, editors. Classification of Chronic Pain. International Association for the Study of Pain (IASP). Seattle : IASP press, Teixiera MJ - Dor crônica. In: Nitrini R (ed), Condutas em Neurologia São Paulo, Clínica Neurológica do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, 1989, pp Woolf CJ, Salter MW. Neural plasticity: increasing the gain in pain. Science 2000;288(5472): Woolf CJ. Pain: Moving from Symptom Control toward Mechanism Specific Pharmacologic Management. Ann Intern Med 2004;140:

6 Questões Dor crônica Incapacitante Nome: 1) Assinale a alternativa correta com relação à dor aguda e crônica: a. Dor aguda crise de artrite de um paciente com artrite reumatóide. b. Dor crônica epicondilite lateral instalada após uma partida de tênis c. A dor aguda causada por fratura de estresse do 5º metatarso só causa sofrimento e não tem função de proteção d. As pessoas com sintomas mais intensos de dor no joelho associados a osteoartrose têm alterações anatômicas mais graves e. Na dor aguda o sintoma persiste após a cura da lesão tecidual. 2) Um rapaz de 24 anos, canhoto, frentista, sofreu fratura do úmero esquerdo após uma queda ao andar de skate. Ele também teve lesão do nervo radial, caracterizada por insuficiência dos músculos extensores do punho e dedos (mão caída). A fratura foi estabilizada por osteossíntese, mas desde então o paciente evoluiu com dor no território do nervo radial, em queimor, formigamento e choques, associada à dormência e frio: a. O exame físico que revela dificuldade na extensão de punho e dedos, redução da sensibilidade ao toque leve ou estímulo doloroso com agulha no território o nervo radial, e resposta exagerada ao estímulo tátil e doloroso repetido sugere componente de dor neuropática b. As articulações e músculos do membro superior nem precisam ser examinados, pois a dor é neuropática c. Dor se tratar de um caso de fratura, este caso não evoluirá como dor crônica. d. O tratamento sintomático da dor deve restringir-se apenas ao tratamento da fratura do umero. e. Não há necessidade da avaliação interdisciplinar neste caso. 3. Uma senhora de 72 anos de idade, dextra tem história de fratura do rádio direito, traumática há 3 meses. Retirou o gesso após consolidação da fratura e foi encaminhada para a fisioterapia. Apesar do tratamento da fratura, a dor persiste limitando a movimentação do punho e dos dedos da mão direita. A dor é de forte intensidade, espontânea e piora ao toque local. Tem edema, sudorese e alteração na coloração da mão. A dor é em queimor, latejamento, ou peso e paroxismos de choque, constante e de forte intensidade que a impede de dormir. Antecedente pessoal tem diabete insulina dependente,

7 hipotireoidismo. Faz acompanhamento médico e está sob controle. Queixa-se também de formigamento e diminuição da sensibilidade táctil e dolorosa na ponta dos três primeiros dedos das mãos e piora à noite. a. A dor da paciente é da seqüela de fratura do punho. b. A dor em queimor, formigamento, aumento da sensibilidade táctil e dolorosa nos três dedos da mão bilateral e acompanhada de amiotrofia dos músculos região tenar da mão. É uma dor crônica neuropática. c. O edema, sudorese e alterações na coloração na mão e no punho indicam acometimento vascular do punho. d. A limitação nos movimentos de flexão e extensão do punho e dos dedos da mão direita não vai interferir nas atividades de vida diária. e. A dor é psicogênica já que a fratura está consolidada e tende a melhorar espontaneamente 4. Na lesão da medula espinal, a dor é predominantemente do tipo: a. Desaferentação b. Psicogênica c. Visceral d. Muscular e. Mista 5. Faça a correlação mais adequada a. Dor crônica epicondilite lateral instalada após uma partida de tênis b. A dor aguda causada por fratura de estresse do 5º metatarso só causa sofrimento e não tem função de proteção c. As pessoas com sintomas mais intensos de dor no joelho associados a osteoartrose têm alterações anatômicas mais graves d. Na dor aguda o sintoma persiste após a cura da lesão tecidual. e. nenhuma das anteriores 6. Assinale a alternativa correta: A dor do tipo neuropática pode estar presente nos casos de: a. Acidente vascular cerebral b. Diabetes mellitus c. Hanseníase d. Amputados e. Todas as anteriores

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR

CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR CURSO DE DOR FISIOPATOLOGIA DA DOR Ana Almeida Lopes 15.04.2013 O ALÍVIO DA DOR DEVE SER UM DIREITO HUMANO. IASP e EFIC DEFINIÇÃO DE DOR Dor é uma experiência sensorial e emocional desagradável associada

Leia mais

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL?

15/08/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Quinto sinal vital (pressão arterial-pulso-respiração e temperatura) Dor - Significado

Leia mais

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças

22/03/2018 EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Sintoma comum a muitas doenças DOR EXISTE UMA DISCIPLINA DA GRADUAÇÃO DA UFJF QUE ABORDA O TEMA? QUAL A SITUAÇÃO NO BRASIL? Prof. Herval de L. Bonfante Dor - Significado DOR ASPECTOS IMPORTANTES Sintoma comum a muitas doenças Sintoma

Leia mais

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude.

Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. PILATES E DOR: PILATES: Restaurar o movimento para diminuir os efeitos causais da dor. Por exemplo: inflamação em estruturas articulares com perda de amplitude. R li i t lib ã d Realizar o movimento para

Leia mais

Epidemiologia da Dor

Epidemiologia da Dor Semiologia e Semiotécnia em Enfermagem I Aula 6 Avaliação Clínica da Prof. Ricardo Mattos Bibliografia de referência: POSSO, MBS, Cap. 2 UNIG, 2009.1 Epidemiologia da No Brasil as afecções do aparelho

Leia mais

A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13

A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13 A EQUIPE CLÍNICA APOSTILA 13 METAS DA REABILITAÇÃO Precocidade para evitar: contraturas articulares, debilitação geral e estado psicológico deprimido. Fase pré-protética (entre a cirurgia e aplicação de

Leia mais

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos

Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos Efeitos sobre a saúde da exposição aos agentes ergonômicos LER/DORT Lesões por esforços repetitivos Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho podem envolver músculo, fáscia, tendão, sinóvia,

Leia mais

Dor e Amputação. Maria José Festas Fisiatra. Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de S. João

Dor e Amputação. Maria José Festas Fisiatra. Medicina Física e de Reabilitação. Hospital de S. João Dor e Amputação Medicina Física e de Reabilitação Hospital de S. João Maria José Festas Fisiatra Porto, 4 Fevereiro 2011 Unidades de Dor Crónica de acordo com o seu nível de organização como: 1. Consulta

Leia mais

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP

DOR E CEFALEIA. Profa. Dra. Fabíola Dach. Divisão de Neurologia FMRP-USP DOR E CEFALEIA Profa. Dra. Fabíola Dach Divisão de Neurologia FMRP-USP Dor Experiência sensitiva e emocional desagradável associada ou relacionada a lesão real ou potencial dos tecidos. Cada indivíduo

Leia mais

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO

DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO DOR CRÔNICA E ENVELHECIMENTO Introdução Nas 2 últimas décadas tem se evidenciado interesse no estudo da velhice e processo de envelhecimento. Nesta mesma linha de raciocínio situa-se o estudo dos vários

Leia mais

ÍNDICE DE DOR NEUROPÁTICA EM UM GRUPO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR

ÍNDICE DE DOR NEUROPÁTICA EM UM GRUPO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR ÍNDICE DE DOR NEUROPÁTICA EM UM GRUPO DE PACIENTES COM LESÃO MEDULAR Beatriz Rozendo da Silva (1); Camila Maria de Souza Silva (1); Natália Ramos Diniz (2); Nayara Gomes Soares (3); Valéria Ribeiro Nogueira

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM NOITE - BH SEMESTRE: 2 ANO: 2012 C/H: 60 PLANO DE ENSINO

CURSO: ENFERMAGEM NOITE - BH SEMESTRE: 2 ANO: 2012 C/H: 60 PLANO DE ENSINO CURSO: ENFERMAGEM NOITE - BH SEMESTRE: 2 ANO: 2012 C/H: 60 DISCIPLINA: ENFERMAGEM NA SAUDE DO ADULTO I PLANO DE ENSINO OBJETIVOS: Estudar o estado de doença do indivíduo em sua fase adulta. Intervir adequadamente

Leia mais

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 3 Síndromes Sensitivas

SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 3 Síndromes Sensitivas SEMIOLOGIA NEUROLÓGICA PARTE 3 Síndromes Sensitivas Departamento de Neurociências e Ciências do Comportamento Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP SENSIBILIDADE SENSIBILIDADE Definição: capacidade

Leia mais

Cuidados Paliativos em Pediatria

Cuidados Paliativos em Pediatria Cuidados Paliativos em Pediatria O que são Cuidados Paliativos? Cuidados Paliativos é o tratamento que visa melhorar a qualidade de vida dos pacientes e seus familiares diante dos problemas associados

Leia mais

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA

HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA História Natural da Doença Identificação das causas envolvidas e da forma como participam no processo da doença, a fim de elaborar um modelo descritivo compreendendo as inter-relações

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM Aula 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidado de Enfermagem Ético Cuidado em TODAS as fases da vida tecnologia sofisticada = pode prolongar a vida bem além do momento

Leia mais

Acidente Vascular Encefálico

Acidente Vascular Encefálico Acidente Vascular Encefálico Gabriela de Oliveira Vitor A04DBA0 Juliana Chaves 5921040 Laís Delfes A162062 Larissa Oliveira Markewicz A219455 Mayara Raquel Durães A255818 O que é o AVE? Comprometimento

Leia mais

FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I. Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba

FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I. Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba FUNDAMENTOS E CLÍNICA EM ORTOPEDIA E TRAUMATOLOGIA I Profº Ms. Marcos Antonio P. Brito 6ºTermo UniSalesiano Araçatuba - 2017 Processo de avaliação em reabilitação Avaliação em Fisioterapia A avaliação

Leia mais

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves

ESCLEROSE MÚLTIPLA. Prof. Fernando Ramos Gonçalves ESCLEROSE MÚLTIPLA Prof. Fernando Ramos Gonçalves Unidade anatômica e funcional do SNC ESCLEROSE MÚLTIPLA Sinonímia: Esclerose em placas Esclerose insular Esclerose disseminada Conceito É uma doença crônica,

Leia mais

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face.

ODONTOLOGIA PREVENTIVA. Saúde Bucal. Dores na mandíbula e na face. ODONTOLOGIA PREVENTIVA Saúde Bucal Dores na mandíbula e na face. O que é ATM? ATM significa articulação temporomandibular, que é a articulação entre a mandíbula e o crânio. Portanto, temos duas ATM, cada

Leia mais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais

26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais 26ª Reunião, Extraordinária Comissão de Assuntos Sociais Dr. Sandro José Martins Coordenador Geral de Atenção às Pessoas com Doenças Crônicas Diretoria de Atenção Especializada e Temática Secretaria de

Leia mais

Deformidades no crescimento

Deformidades no crescimento A felicidade de uma infância vê-se pelos joelhos, cada marca é uma história A articulação do joelho situa-se na região de grande crescimento. Para se ter uma idéia, cerca de 70% do crescimento do membro

Leia mais

Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório

Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório Tempos médios de tratamento em Medicina Física e de Reabilitação por Grupos de Diagnóstico clínico mais frequentes em ambulatório 1 Introdução: O presente estudo visa estabelecer tempos médios prováveis

Leia mais

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi

Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Sensibilidade Dolorosa: bases fisiológicas. Dra. Christie Ramos Andrade Leite Panissi Como vocês podem definir DOR? Componente sensorialdiscriminativo DOR Componente afetivomotivacional. Como podemos definir

Leia mais

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM AVALIAÇÃO CORPORAL

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM AVALIAÇÃO CORPORAL UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA CURSO DE COSMETOLOGIA E ESTÉTICA DISCIPLINA: TEORIAS E TÉCNICAS DE MASSAGEM AVALIAÇÃO CORPORAL PROF.ª: DANIELLA KOCH DE CARVALHO A avaliação é a coleta e interpretação

Leia mais

Doenças do Sistema Nervoso

Doenças do Sistema Nervoso SISTEMA NERVOSO Doenças do Sistema Nervoso Alzheimer degenerativa, isto é, que produz atrofia, progressiva, com início mais frequente após os 65 anos, que produz a perda das habilidades de pensar, raciocinar,

Leia mais

Avaliação psicológica do doente com dor

Avaliação psicológica do doente com dor Avaliação psicológica do doente com dor THIAGO ROBLES JUHAS Psicólogo do Hospital das Clínicas (ICHCFMUSP). Especialista em Neuropsicologia. Especialista em Psicologia Hospitalar. Psicologia Estados e

Leia mais

SEMIOLOGIA DA DOR. Curso de semiologia em Clínica Médica I. Medicina humana 2 ano

SEMIOLOGIA DA DOR. Curso de semiologia em Clínica Médica I. Medicina humana 2 ano SEMIOLOGIA DA DOR Curso de semiologia em Clínica Médica I Medicina humana 2 ano Prof. Luiz Shiguero Matsubara Departamento de Clínica Médica, Faculdade de Medicina de Botucatu 2008 DOR-DEFINIÇÃO Sintoma

Leia mais

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros

Semiologia do aparelho osteoarticular. Professor Ivan da Costa Barros Semiologia do aparelho osteoarticular Professor Ivan da Costa Barros IMPORTÂNCIA CLÍNICA 10% das consultas médicas Mais de 100 doenças Complicações não articulares Geralmente auto limitado 1 em 5 americanos

Leia mais

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO Consiste em um complexo sintomático resultante da compressão do fluxo neurovascular na saída torácica (artéria, veia ou nervos do plexo braquial) no seu percurso

Leia mais

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV

APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV APRESENTAÇÃO E-PÔSTER DATA: 19/10/16 LOCAL: SALAS PRÉDIO IV TÍTULO E-PÔSTER SALA PRÉDIO IV HORÁRIO RESISTÊNCIA A MÚLTIPLAS DROGAS NA TERAPIA ANTICÂNCER E O POTENCIAL EFEITO DE FLAVONOIDES NA RECUPERAÇÃO

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Doença Cardiovascular Parte 4. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Parte 4 Profª. Tatiane da Silva Campos Insuficiência Cardíaca: - é uma síndrome clínica na qual existe uma anormalidade na estrutura ou na função cardíaca,

Leia mais

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura

Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura Qualidade de vida de pacientes idosos com artrite reumatóide: revisão de literatura André Ricardo Bezerra Bonzi (1); Renata Soares Ferreira (2) Edécio Bona Neto (3); Daniel Sarmento Bezerra (4); Tânia

Leia mais

Emergências Clínicas

Emergências Clínicas 1 Emergências Clínicas 2 OBJETIVOS: -Descrever as Emergências clínicas mais comuns no ambiente préhospitalar. -Orientar as condutas frente às emergências clinicas discutidas; 3 Emergências Clinicas Estado

Leia mais

Defeitos osteoarticulares

Defeitos osteoarticulares Osteoartrite Descrição Osteoartrite ou doença articular degenerativa ( artrose ) caracteriza-se pela perda progressiva da cartilagem articular e alterações reacionais no osso subcondral e margens articulares,

Leia mais

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico

17/08/2018. Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico Disfagia Neurogênica: Acidente Vascular Encefálico M.Sc. Prof.ª Viviane Marques Fonoaudióloga, Neurofisiologista, Mestre em Fonoaudiologia, Doutoranda em Psicnálise, Saúde e Sociedade. O acidente vascular

Leia mais

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13)

Clínica Dr. Alfredo Toledo e Souza. Avenida Condessa de Vimieiros, 395 Centro, Itanhaém, SP. Fone (13) e (13) Técnicas da Medicina da Dor para Problemas de Coluna, Artrites, Artroses, Bursites, Tendinites, Seqüelas Articulares e Neurológicas com Dores Crônicas, Nevralgias, Enxaquecas e Fibromialgia Clínica Dr.

Leia mais

Sumário Detalhado. PARTE I Gerenciamento de riscos 21. PARTE II Patologia da lesão esportiva 177. Capítulo 4 Equipamento de proteção 116

Sumário Detalhado. PARTE I Gerenciamento de riscos 21. PARTE II Patologia da lesão esportiva 177. Capítulo 4 Equipamento de proteção 116 Sumário Detalhado PARTE I Gerenciamento de riscos 21 Capítulo 1 Técnicas de condicionamento 22 A relação entre os fisioterapeutas esportivos e os preparadores físicos 23 Princípios do condicionamento 23

Leia mais

O que são D.O.R.T.? Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho. Grupo heterogêneo de distúrbios funcionais e/ou orgânicos;

O que são D.O.R.T.? Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho. Grupo heterogêneo de distúrbios funcionais e/ou orgânicos; O que são D.O.R.T.? Distúrbio Osteo-muscular Relacionado ao Trabalho. Grupo heterogêneo de distúrbios funcionais e/ou orgânicos; Induzidos por fadiga neuro-muscular muscular devido; Ao trabalho realizado

Leia mais

Prova de Terapia Ocupacional

Prova de Terapia Ocupacional 1. Analise as afirmativas abaixo, dê valores Verdadeiro (V) ou Falso (F) e assinale a alternativa que apresenta a sequência correta de cima para baixo, nas afirmações sobre órteses e adaptações na artrite

Leia mais

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE

PARÉSIA MONOMÉLICA COMPLICAÇÃO RARA E GRAVE Reunião do Núcleo de Acessos Vasculares SPACV - 2014 Mª TERESA VIEIRA Cirurgia Vascular CHLN Isquémia distal complicação conhecida da cirurgia dos acessos Incidência varia de 1 a 6% Sintomas variam desde

Leia mais

www.institutodetratamentodador.com.br ANATOMIA EXAME E MANOBRAS INSPEÇÃO MOVIMENTOS AMPLITUDE PASSIVA MOVIMENTOS ACESSÓRIOS INSPEÇÃO Deformidades: Valgo, Varo, Flexão, Hiperextensão Edema: Sinovite, Bursite,

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E ÁREAS PROFISSIONAIS DA SAÚDE Resposta aos recursos Fisioterapia

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E ÁREAS PROFISSIONAIS DA SAÚDE Resposta aos recursos Fisioterapia UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE E ÁREAS PROFISSIONAIS DA SAÚDE - 2018 Resposta aos recursos Fisioterapia 1. Código de inscrição: 70000214 / 70001967 Código do programa:

Leia mais

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA

FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA FISIOTERAPIA PEDIÁTRICA A Fisioterapia Pediátrica é o ramo da Fisioterapia que utiliza uma abordagem com base em técnicas neurológicas e cardiorrespiratórias especializadas, buscando integrar os objetivos

Leia mais

ICS EDUCATIONAL COURSE

ICS EDUCATIONAL COURSE ICS EDUCATIONAL COURSE URINARY AND ANAL INCONTINENCE: CHALLENGES AND PERSPECTIVES Sexuality of People with Neurologic Problems CURSO EDUCACIONAL ICS INCONTINÊNCIA ANAL E URINÁRIA: DESAFIOS E PERSPECTIVAS

Leia mais

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST

AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE. Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST apresentam AVALIAÇÃO DO GRAU DE INCAPACIDADE FÍSICA (GIF) NA HANSENÍASE Jordana Raquel Teixeira Nascimento Fisioterapeuta HST Hanseníase Doença dermatoneurológica Evolução lenta Tem cura Incapacidade x

Leia mais

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA

INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA INTERFACE DOS DISTÚRBIOS PSIQUIÁTRICOS COM A NEUROLOGIA MARINA DALLA BARBA LONDERO MÉDICA FORMADA PELA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO PSIQUIATRA PELO HOSPITAL DE CLÍNICAS DE PORTO ALEGRE DOUTORANDA PELA UNIVERSIDADE

Leia mais

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso

MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO. Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS NOS DIFERENTES NÍVEIS SOMESTÉSICOS HOMÚNCULO SOMATOTÓPICO Tato- muito preciso Dor- pouco preciso MAPAS SOMATOTÓPICOS EM OUTROS ANIMAIS COELHO GATO MACACO Porém os mapas são dinâmicos!

Leia mais

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114 Sumário UNIDADE I FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34 Perspectivas históricas da enfermagem 35 Definições da enfermagem 37 Objetivos da enfermagem 38 Enfermagem

Leia mais

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL. DIETAS Aula 7. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM NO PROCESSO NUTRICIONAL DIETAS Aula 7 Profª. Tatiane da Silva Campos DISTÚRBIOS DESEQUILÍBRIOS HOMEOSTÁTICOS Anorexia nervosa: Distúrbio crônico caracterizado pela

Leia mais

COGNIÇÃO e DOR. Fabiana Goto. Neuropsicóloga Especialização em Dor HCFMUSP LINEU Laboratório de Investigações em Neurociências IPq HCFMUSP

COGNIÇÃO e DOR. Fabiana Goto. Neuropsicóloga Especialização em Dor HCFMUSP LINEU Laboratório de Investigações em Neurociências IPq HCFMUSP COGNIÇÃO e DOR Programa de Educação Continuada em Fisiopatologia e Terapêutica da Dor Equipe de Controle da Dor da Divisão de Anestesia do Instituto Central do Hospital das Clínicas FMUSP Fabiana Goto

Leia mais

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada

Marcos Vinicios da Costa Serrador. Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada Marcos Vinicios da Costa Serrador Fisioterapeuta /Téc. Segurança do Trabalho Pós graduado em Biomecânica do movimento e Sist. de Gestão Integrada DORT - Distúrbio Osteomusculares Relacionado ao Trabalho,

Leia mais

Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS. Compreender a Enxaqueca. e outras Cefaleias. Anne MacGregor.

Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS. Compreender a Enxaqueca. e outras Cefaleias. Anne MacGregor. Com o apoio científico da Secção Regional do Norte da ORDEM DOS MÉDICOS Compreender a Enxaqueca e outras Cefaleias Anne MacGregor Oo Guia de Saúde Introdução às cefaleias comuns Apercentagem da população

Leia mais

Dut 33. Implante de eletrodos e/ou gerador para estimulação Medular

Dut 33. Implante de eletrodos e/ou gerador para estimulação Medular NEUROMODULAÇÃO CEREBRAL, MEDULAR E PERIFÉRICA Existem três tipos de neuroestimulação previstas no rol, todas elas com Diretrizes de Utilização: Estimulação Medular, Estimulação Cerebral Profunda, Neuroestimulação

Leia mais

Critérios de Admissão e Alta Revisão 02

Critérios de Admissão e Alta Revisão 02 Revisão n.º Data Objecto da Revisão 00 Abril/2007 Primeira versão do documento 01 27-04-2011 02 15-09-2016 Especificação dos graus de prioridade e revisão dos objectivos Especificação dos critérios de

Leia mais

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM CUIDADOS DE ENFERMAGEM. Aula 11. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 11 Profª. Tatiane da Silva Campos Cuidados de enfermagem em Traumatismos Músculo esqueléticos lesão = mau funcionamento dos músculos, articulações e tendões adjacentes, mobilidade da área

Leia mais

Conceito saúde-doença. História natural das doenças

Conceito saúde-doença. História natural das doenças Conceito saúde-doença História natural das doenças HEP0142_Aula2_2017 Conceitos de Saúde Saúde é o estado de completo bem-estar físico, mental e social e não meramente a ausência de doença ou de fragilidade

Leia mais

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI

EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI EDUCAÇÃO ESPECIAL E INCLUSIVA 1 DEFICIÊNCIA FÍSICA SIMONE MILANI 21 DE SETEMBRO DE 2009 Deficiência Física Definição É a disfunção ou interrupção dos movimentos de um ou mais membros: superiores, inferiores

Leia mais

Sistema Nervoso. Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Biologia. Tema: Sistema Nervoso Biologia Tema: Sistema Nervoso Estrutura de um neurônio Células de Schawann 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar

Leia mais

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS]

[CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] [CUIDADOS COM OS ANIMAIS IDOSOS] Geriatria é o ramo da Medicina que foca o estudo, a prevenção e o tratamento de doenças e da incapacidade em idosos. Seus objetivos maiores são: manutenção da saúde, impedir

Leia mais

Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato

Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato ACH 4106 - Biologia do Corpo Humano Módulo interação com o Ambiente - Sentidos I: sentidos somáticos: dor, temperatura, tato Profa Dra Patricia Targon Campana 2016 Sentidos Especiais: olfato, gustação,

Leia mais

Ementário do Curso Técnico em Massoterapia

Ementário do Curso Técnico em Massoterapia Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal do Rio de Janeiro IFRJ Pró-Reitoria de Ensino Médio e Técnico PROET Instituto Benjamin Constant Ementário do Curso

Leia mais

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese

Introdução às Amputações. Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Introdução às Amputações Prof.ª Dr.ª Juliana Mendes Yule Prótese e Órtese Amputação É a remoção de uma extremidade do corpo através de cirurgia ou acidente. Na medicina, é usada para controlar a dor ou

Leia mais

Patologias osteomusculares relacionadas ao trabalho LER/DORT

Patologias osteomusculares relacionadas ao trabalho LER/DORT Patologias osteomusculares relacionadas ao trabalho LER/DORT LER/DORT Ano Acidente de Acidente de Lesões por Perda Dermatoses Câncer Total trabalho trabalho com esforços auditiva ocupacionais ocupacional

Leia mais

MATRIZ CURRICULAR 1.ª SÉRIE

MATRIZ CURRICULAR 1.ª SÉRIE MATRIZ CURRICULAR Curso: FISIOTERAPIA Graduação: BACHARELADO Regime: SERIADO ANUAL - NOTURNO Duração: 4 (QUATRO) ANOS LETIVOS Integralização: A) TEMPO TOTAL - MÍNIMO = 4 (QUATRO) ANOS LETIVOS - MÁIMO =

Leia mais

EPILEPSIA ALGUMAS PERGUNTAS ALGUMAS RESPOSTAS. EPILEPSIA: o que é?

EPILEPSIA ALGUMAS PERGUNTAS ALGUMAS RESPOSTAS. EPILEPSIA: o que é? EPILEPSIA ALGUMAS PERGUNTAS ALGUMAS RESPOSTAS EPILEPSIA: o que é? Não é uma doença a mental Uma das doenças neurológicas mais comuns Afecta 0,5-1% da população Tem múltiplas m causas, nem sempre conhecidas

Leia mais

Os Tipos de Dor dor somática dor aguda dor visceral

Os Tipos de Dor dor somática dor aguda dor visceral DORES LIVRO DIGITAL O que é a dor? Dor é uma experiência sensorial ou emocional desagradável que ocorre em diferentes graus de intensidade do desconforto leve à agonia podendo resultar da estimulação do

Leia mais

ORTOPEDIA.

ORTOPEDIA. ORTOPEDIA CONDIÇÕES SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO Compressão do nervo mediano no canal voltar do carpo. É a mais comum das neuropatias compressivas periféricas do membro superior. Acomete principalmente mulheres,

Leia mais

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO

AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO livro: AMPUTAÇÃO E RECONSTRUÇÃO NAS DOENÇAS VASCULARES E NO PÉ DIABÉTICO autor: Nelson De Luccia editora Revinter - 2005, São Paulo CPAM - CENTRO DE PRESERVAÇÃO E APAPTAÇÃO DE MEMBROS AV. SÃO GUALTER,

Leia mais

LER/DORT ATENÇÃO: NÃO É UMA DOENÇA NÃO ESTÃO INCLUÍDOS NO CID 10 GRANDE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

LER/DORT ATENÇÃO: NÃO É UMA DOENÇA NÃO ESTÃO INCLUÍDOS NO CID 10 GRANDE PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA LER/DORT Lesões por esforços repetitivos Distúrbios osteomusculares relacionados ao trabalho podem envolver músculo, fáscia, tendão, sinóvia, articulação, nervos ATENÇÃO: NÃO É UMA DOENÇA NÃO ESTÃO INCLUÍDOS

Leia mais

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100 RESIDÊNCIA SAÚDE 0 UNIVERSIDADE DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 00 Você recebeu o seguinte material: - Um CADERNO DE QUESTÕES constituído de cinco questões

Leia mais

Fisiologia do Ligamento Periodontal. Dra. Ana Carolina Issy Profa. Elaine Del Bel

Fisiologia do Ligamento Periodontal. Dra. Ana Carolina Issy Profa. Elaine Del Bel Fisiologia do Ligamento Periodontal Dra. Ana Carolina Issy Profa. Elaine Del Bel Periodonto: osso alveolar, gengiva, ligamento periodontal e o cemento Peri = em torno de Funções do periodonto: proteção

Leia mais

Fraturas Diáfise Umeral

Fraturas Diáfise Umeral Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Fraturas Diáfise Umeral As fraturas diafisárias do úmero, ocorrem na sua maioria das vezes por trauma

Leia mais

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona.

Tratamento Com freqüência, é possível se prevenir ou controlar as cefaléias tensionais evitando, compreendendo e ajustando o estresse que as ocasiona. CEFALÉIAS As cefaléias (dores de cabeça) encontram-se entre os problemas médicos mais comuns. Alguns indivíduos apresentam cefaléias freqüentes, enquanto outros raramente as apresentam. As cefaléias podem

Leia mais

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Luxação do Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Luxação do Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo A articulação do ombro é a articulação mais móvel do corpo. Ela pode se mover em diversas direções, mas essa vantagem

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS. Diabetes Mellitus Parte 3. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS Diabetes Mellitus Parte 3 Profª. Tatiane da Silva Campos Complicações do mais comuns diabetes - doença cardiovascular (DCV) é a maior causa de morbidade e

Leia mais

Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é?

Nome do Paciente: Data de nascimento: / / CPF: Procedimento Anestésico: I. O que é? 1/5 O presente Termo de Ciência de Consentimento para Procedimento Anestésico tem o objetivo de informar ao paciente e/ou responsável, quanto ao procedimento anestésico ao qual será submetido, complementando

Leia mais

1) Introdução. 2) Organização do sistema nervoso humano. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro Cerebelo.

1) Introdução. 2) Organização do sistema nervoso humano. Sistema Nervoso Central (SNC) Sistema Nervoso Periférico (SNP) Cérebro Cerebelo. 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas, bem como as condições reinantes dentro do

Leia mais

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM DOENÇAS CRONICAS NÃO TRANMISSIVEIS AVE / AVC Profª. Tatiane da Silva Campos - As doenças cerebrovasculares são a 2º maior causa de óbitos no mundo, perdendo a posição apenas para as doenças

Leia mais

Neuromodulação. Existem três tipos de Neuroestimulação previstas no rol ANS, RN 428 todas elas com

Neuromodulação. Existem três tipos de Neuroestimulação previstas no rol ANS, RN 428 todas elas com Neuromodulação A Neuroestimulação/Neuromodulação consiste no estímulo elétrico dos circuitos nervosos. A estimulação pode ser feita em vários locais do sistema nervoso, como cérebro, nervos periféricos,

Leia mais

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP

Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL. Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP Reabilitação LESÃO MEDULA ESPINAL Julia Maria D Andréa Greve Professora Associada FMUSP T.R.M. Coluna cervical Paciente 1 Paciente 2 RESSONÂNCIA TRM Traumas = 85% casos Com lesão medular Estabilização

Leia mais

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP

Neurofisiologia. Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP Neurofisiologia Profa. Dra. Eliane Comoli Depto de Fisiologia da FMRP ROTEIRO DE AULA TEÓRICA: SENSIBILIDADE SOMÁTICA 1. Codificação da informação sensorial: a. transdução, modalidade sensorial, receptores

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão Lesões do Ombro e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação

Leia mais

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M.

Sistema Nervoso Parte V. e sensações térmicas. Prof. Jéssica V. S. M. Sistema Nervoso Parte V Sensações somáticas: dor, cefaléia e sensações térmicas Prof. Jéssica V. S. M. Dor Mecanorreceptores Nociceptores(TNL) Não mielinizadas Lesão ou risco de lesão tecidual Dor = sensação

Leia mais

Programa Analítico de Disciplina EFG210 Habilidades em Enfermagem I

Programa Analítico de Disciplina EFG210 Habilidades em Enfermagem I Catálogo de Graduação 016 da UFV 0 Programa Analítico de Disciplina EFG10 Habilidades em Enfermagem I Departamento de Medicina e Enfermagem - Centro de Ciências Biológicas e da Saúde Número de créditos:

Leia mais

Lesão por esforço Repetitivo

Lesão por esforço Repetitivo Lesão por esforço Repetitivo Lesão por esforço repetitivo Inrodução A lesão por esforço repetitivo ( LER),são lesões nos sistemas músculo esquelético e nervoso por tarefas repetitivas, esforços vigorosos,

Leia mais

Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS

Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS Capítulo 17b (Ex-CAPÍTULO 9) EFEITOS TARDIOS 9.1. DEFINIÇÃO DE EFEITO TARDIO Define-se "efeito tardio" como o efeito residual, geralmente inactivo, de duração indefinida após o fim da fase aguda da doença

Leia mais

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa

Organizar a Consulta de Pé Diabético. Ana Luisa Marques da Costa Organizar a Consulta de Pé Diabético Ana Luisa Marques da Costa Se doente diabético, com problema no pé,deve ter acesso a cuidados do pé, por uma equipa multidisciplinar. Avaliação por equipa multidisciplinar

Leia mais

Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e inflamação em outros órgãos como o olho.

Doença inflamatória da coluna vertebral podendo ou não causar artrite em articulações periféricas e inflamação em outros órgãos como o olho. O termo reumatismo, embora consagrado, não é um termo adequado para denominar um grande número de diferentes doenças que tem em comum o comprometimento do sistema músculo-esquelético, ou seja, ossos, cartilagem,

Leia mais

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima

Maria Susana Dias da Silva Melro Lima Maria Susana Dias da Silva Melro Lima Conhecimento dos alunos do 3º ano de Enfermagem da Universidade Fernando Pessoa sobre o AVC Universidade Fernando Pessoa Escola Superior de Saúde Porto, 2009 Maria

Leia mais

Sistemas Humanos. Sistema Nervoso

Sistemas Humanos. Sistema Nervoso Sistemas Humanos Prof. Leonardo F. Stahnke NEURÔNIOS: São células especializadas na condução de impulsos nervosos. Quanto a sua função podem ser classificados em: sensitivos, motores ou associativos. 1

Leia mais

ELETROANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA T.E.N.S.) Prof. Thiago Yukio Fukuda

ELETROANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA T.E.N.S.) Prof. Thiago Yukio Fukuda ELETROANALGESIA (BAIXA FREQUÊNCIA T.E.N.S.) Prof. Thiago Yukio Fukuda FISIOLOGIA DA DOR EXPERIÊNCIA SENSORIAL E EMOCIONAL DESAGRADÁVEL ASSOCIADA COM UM DANO TISSULAR REAL OU POTENCIAL Merskey, 1990 Resumo

Leia mais

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE

(LAING, COUGLEY, KLENERMAN, % 50% ; BIRKE 1 - INTRODUÇÃO 2 As alterações de sensibilidade no paciente portador de diabetes mellitus são responsáveis diretas pela considerável morbidade relacionada com as úlceras plantares e suas conseqüências.

Leia mais

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso

Sistema Nervoso. Aula Programada Biologia. Tema: Sistema Nervoso Aula Programada Biologia Tema: Sistema Nervoso 1) Introdução O sistema nervoso é responsável pelo ajustamento do organismo ao ambiente. Sua função é perceber e identificar as condições ambientais externas,

Leia mais

AULAS TEÓRICAS QUINTA- FEIRA HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS III - 3ª FASE 2010/2

AULAS TEÓRICAS QUINTA- FEIRA HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS III - 3ª FASE 2010/2 AULAS TEÓRICAS QUINTA- FEIRA HABILIDADES E ATITUDES MÉDICAS III - 3ª FASE 2010/2 DATA HORÁRIO ASSUNTO PROFESSORES 29 jul 10:00 às 11:40 Introdução / Comunicação humana - verbal e não verbal Flávio Mendonça

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR Definição Entende-se por traumatismo raquimedular lesão de qualquer causa externa na coluna vertebral, incluindo ou não medula ou raízes nervosas, em qualquer dos seus segmentos

Leia mais

Sistema de classificação de doentes em MFRA FAQs

Sistema de classificação de doentes em MFRA FAQs Sistema de classificação de doentes em MFRA FAQs 1. Qual é a regra básica de classificação para enviar um doente para MFR-A?... 2 2. O doente pode ser enviado por mais do que um motivo?... 2 3. Como diferenciar

Leia mais

PROPOSTA DA LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DO IDOSO. Área Técnica Saúde da Pessoa Idosa

PROPOSTA DA LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DO IDOSO. Área Técnica Saúde da Pessoa Idosa PROPOSTA DA LINHA DE CUIDADO DA SAÚDE DO IDOSO Área Técnica Saúde da Pessoa Idosa OBJETIVOS GERAIS Orientar e potencializar a atenção primária para detecção precoce de situações de vulnerabilidade social

Leia mais

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10

15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Fóruns 28 de setembro de 2013 15º FÓRUM DE FISIOTERAPIA EM CARDIOLOGIA AUDITÓRIO 10 Insuficiência Cardíaca Como abordar na: IC Fração de ejeção reduzida / normal IC descompensada IC Crônica IC Chagásica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO UNIRIO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE NUTRIÇÃO PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: Bacharelado em Nutrição DEPARTAMENTO: Nutrição Aplicada

Leia mais