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1 BuscaLegis.ccj.ufsc.Br Existe seletividade na política de atuação do Ministério Público tendo em vista a condição social do culpado? Quais as variações identificadas em termos de pena? Luana Silva Calheira* 1. Introdução A construção social da criminalidade é realizada pelo sistema de controle penal, sendo, portanto o Ministério Público um dos órgãos representantes do controle social formal. Destarte essa é uma característica de todos os sistemas penais vigentes. O sistema penal com seu poder legal, diante do uso de uma dogmática e de sua singular ideologia, exerce um controle na sociedade principalmente diante a determinados sujeitos. Por via do processo de criminalização secundária, no qual se constrói seletivamente uma criminalidade, o sistema penal se integra como aparelho do controle social global da conduta desviada, juntamente com o controle social informal exercido pela sociedade. Veremos a seguir com a demonstração dos casos concretos que há uma seleção por parte do sistema penal das pessoas que serão etiquetadas e mesmo com a devolução em tempo hábil do objeto de baixo valor patrimonial às autoridades, o estigma perante aqueles que praticaram tais condutas será gerado, rotulando tais sujeitos como criminosos.

2 Diante desta realidade serão controlados os criminosos e os crimes, através de técnicas de resposta sendo a pena, ou seja, a privação de liberdade a mais utilizada. O sistema penal será exercido sobre pessoas e não sobre as situações de forma sempre reativa e não preventivamente, a fim de manter uma ordem social. A criminalidade vai ser manifestada em todos os estratos sociais como procedimento de grande parte das pessoas no meio social. Logo o sistema penal criminalizador ao invés de proporcionar uma incriminação igualitária de condutas, desenvolve o estigma de pessoas perigosas para aqueles de status social inferior. O sistema penal termina por superestimar condutas infracionárias de singela danosidade social, garantindo uma maior repercussão. Temos como exemplo, delitos contra o patrimônio, especialmente aqueles cuja autoria são de sujeitos integrantes das camadas sociais mais débeis e marginalizados. A impunidade de práticas criminosas realizadas por minorias privilegiadas que terminam por satisfazer suas necessidades em detrimento dos demais, termina ocasionando a produção dos mais torpes crimes. O caso dos grande desvios do órgão estatais representa a intervenção do sistema que subestima e imuniza as condutas. Será sobre uma análise crítica da atuação diferenciada e injusta praticada pelos órgãos representantes do sistema penal, neste referido caso o Ministério Público, que se fundamentará o estudo de três casos concretos, expondo essa discrepância no desenvolvimento das situações e no tratamento com os sujeitos que cometeram os atos infracionais ao patrimônio de terceiros.

3 2. Desenvolvimento A fim de conceder um caráter concreto e real da Criminologia da Reação Social vigente na leitura da modernidade, descreveremos três casos concretos para demonstrar por via de dados coletados de um dos órgãos do sistema penal selecionador, o Ministério Público, a existente política de seletividade diante da condição social do culpado. 1. Caso Valfredo F. santos dia 15/03/05 às 16:00 Subtraiu das Lojas Americanas S.A.: duas caixas de chocolate lacta contendo doze chocolates cada uma. Detido em flagrante, devolveu os objetos, mais fora apresentado à autoridade policial que terminou por lavrar o auto, realizando o inquérito que enviado ao Ministério Público este ofertara denúncia em face do artigo 155 caput e artigo 14, inciso II do Código Penal Furto Tentado. Promotor do referido caso: Doutor Ivan Queiroz Pereira 1. Caso

4 Wilson Fernandes da Silva dia 29/04/05 às 12:30 Subtraiu da Cesta do Povo: doze embalagens de creme dental da marca sorriso, dez escovas de dente da marca Colgate, quatro escovas da marca Sonifill, 500g de carne de charque, 250ml de azeite de oliva e um desodorante da marca Seiva do Campo. Detido em flagrante, devolveu os objetos, mais fora apresentado à autoridade policial que optou por lavrar o auto, realizando o inquérito que enviado ao Ministério Público este ofertara denúncia em face do artigo 155 caput e artigo 14, inciso II do Código Penal Furto Tentado. Promotor do referido caso: Doutora Maria Luisa Moreira da Silva 2.Caso Edvan de Jesus Pereira e Silvio Pereira dos Santos dia 10/07/03 às 9:00 Consta nos autos do inquérito policial N.107/03 que os indiciados, (Edvan e Silvio) juntamente com alguns menores, teriam subtraído alguns objetos da propriedade de Geraldo José da Rocha Leal, que estavam em uma chácara de propriedade da vítima, localizadas no bairro de Cajazeiras XI, na cidade de Salvador.

5 Os indiciados terminaram por devolver os objetos subtraídos da residência da vítima. O inquérito levado à apreciação do Ministério Público este ofertara denúncia em face do delito do artigo 155 caput do Código Penal. Promotor do referido caso: Doutor Elmir Ducler Ramalho Júnior O artigo 155 do Código penal em seu caput disserta a seguinte norma jurídica: Furto Art Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel. Pena: Reclusão, de um a quatro anos, e multa. E o artigo 14, inciso II- diz-se o crime: Tentativa II- tentado, quando, iniciada a execução, não se consuma por circunstâncias alheia á vontade do agente. Pena: Salvo disposição em contrário, pune-se a tentativa com a pena correspondente ao crime consumado, diminuída de um a dois terços. ( único do art.144).

6 Podemos, portanto, pelo princípio da isonomia que versa: em situações análogas reclamam o mesmo tratamento, esculpido no artigo 5º, em seu caput, da nossa Carta Magna, estipular que esse benefício previsto no artigo 43 da Lei 9.249, venha alcançar os pequenos delitos patrimoniais, cometidos sem violência ou grave ameaça contra pessoa, e dos quais não resulte efetivo desfalque patrimonial à vítima. Diante da devolução do objeto patrimonial à autoridade estatal, podemos hermeneuticamente propor uma extinção da punibilidade aos casos expostos no referido trabalho. Podemos fundamentar também com o princípio de igualdade do Direito Penal, que versa sobre a reação penal se aplicar de igual maneira a todos os autores de delitos. Mas, se for feita uma análise das decisões do Ministério Público nos dois primeiros casos, veremos a perpetuação da eficácia instrumental invertida do sistema penal. Uma eficácia simbólica que ao invés de combater a criminalidade, termina construindo seletivamente a criminalidade e ao incidir negativamente nos sujeitos e na sociedade, contribui para a reprodução da desigualdade nas relações patrimoniais e de poder. Este é o reflexo da atuação de boa parte dos operadores do direito que integram o Ministério Público. Estes terminam descartando ou desconhecendo o arcabouço científico da Criminologia.

7 3. Considerações Finais A moderna orientação jurisprudencial vem entendendo que o legislador tenha concedido um prêmio aos sonegadores de impostos por via da Lei Estes infratores terminam por prejudicar um maior número de pessoas, interferindo num interesse coletivo atingindo os meios básicos para a sobrevivência do ser humano como: a educação, a moradia e a saúde de toda uma coletividade. Equiparada está a voluntariedade, debaixo da coação legal, do indivíduo que preso em flagrante depois de uma tentativa de furto, tirando do bolso o produto do crime, entrega-o a autoridade com a daquele que paga o débito fiscal que fora anteriormente sonegado. Apresenta-se similaridade entre os tutelados pelo artigo 43 da lei e os indiciados da terceira situação problema, uma vez que em ambos os casos são inexistentes o dano patrimonial até o recebimento da denúncia. Podemos comparar, portanto que nas duas primeiras decisões existiu uma ideologia seletiva na política de atuação do órgão representante do sistema penal vigente, neste caso do Ministério Público. Embora no último exemplo, pode-se observar que houve uma distinção ideológica no pronunciamento do promotor que optou em adotar o princípio da isonomia que proíbe o legislador de fornecer tratamento discriminatório a pessoas sujeitas à mesma situação de fato. Ressaltando por fim, o princípio da Intervenção Mínima que firma a concepção de que o direito penal só deve intervir nos casos de ataques muito graves aos bens jurídicos mais importantes, e as perturbações mais leves da ordem jurídica são de outros ramos do direito. Este princípio não está positivado na Constituição Federal, nem no Código Penal, este se

8 adequou pela compatibilidade e conexões lógicas com outros princípios jurídico-penais, dotados de positividade, e com pressupostos políticos do Estado de Direito Democrático. Seria de grande utilidade que o controle social formal exercido pelos órgãos do sistema penal selecionador se utilizasse pouco de uma intervenção violenta e passassem a corresponder ao princípio da Intervenção Mínima a fim de amenizar os efeitos do injusto jushumanista. Referência Bibliográficas GARCIA,Antonio;MOLINA,Pablos;GOMES,Luiz Flávio:Criminologia.São Paulo: Editora Revista dos Tribunais,2002. *Estudante de Direito das Faculdades Jorge Amado, 8º semestre, ex-estagiária do escritório de advocac silvacalheira@yahoo.com.br Disponível em: s. Acesso em: 08 nov

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