Fragmentação socioespacial

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1 Clayton Ferreira Dal Pozzo Fragmentação socioespacial Análise das práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados em Presidente Prudente - SP Presidente Prudente 2008

2 Clayton Ferreira Dal Pozzo Fragmentação socioespacial: Análise das práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados em Presidente Prudente - SP Monografia apresentada para conclusão do Curso de Bacharelado em Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia de Presidente Prudente da Universidade Estadual Paulista (UNESP), sob a orientação de Maria Encarnação Beltrão Sposito (Departamento de Geografia) Presidente Prudente 2008

3 D138f DAL POZZO, Clayton Ferreira Fragmentação socioespacial : análise das práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados em Presidente Prudente - SP / Clayton Ferreira Dal Pozzo. - Presidente Prudente: [s.n], f. Trabalho de conclusão (Bacharelado Geografia) - Universidade Estadual Paulista, Faculdade de Ciências e Tecnologia Orientadora: Maria Encarnação Beltrão Sposito Banca: Eda Maria Góes, Carlos Roberto Loboda Inclui bibliografia 1. Produção do espaço. 2. Segregação socioespacial. 3. Fragmentação socioespacial. I. Autor. II. Título. III. Presidente Prudente - Faculdade de Ciências e Tecnologia. CDD(18.ed.) 910 Ficha catalográfica elaborada pela Seção Técnica de Aquisição e Tratamento da Informação Serviço Técnico de Biblioteca e Documentação - UNESP, Câmpus de Presidente Prudente. claudia@fct.unesp.br

4 Termo de Aprovação Clayton Ferreira Dal Pozzo Fragmentação socioespacial: Análise das práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados em Presidente Prudente - SP MONOGRAFIA APROVADA COMO REQUISITO PARCIAL PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE BACHAREL EM GEOGRAFIA, DA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO, PELA SEGUINTE BANCA EXAMINADORA: Presidenta e Orientadora: Prof. a Dr. a Maria Encarnação Beltrão Sposito 2 a Examinadora: Prof. a Dr. a Eda Maria Góes 3º Examinador: Prof. Ms. Carlos Roberto Loboda Presidente Prudente, julho de 2008.

5 À minha mãe, Risecler Ferreira de Souza, pelo apoio e carinho, dedico este trabalho.

6 Agradecimentos Como é de se esperar, a realização de um trabalho acadêmico, por mais que pareça solitário no pensamento e na execução de seu plano de redação, dá-se sempre pelo apoio, auxílio e estímulo de vários colegas, seja pela ajuda material, seja pela ajuda na realização dos trabalhos de campo e, principalmente, pelos ricos diálogos estabelecidos para trocas de experiências e renovação do fôlego para a continuidade da pesquisa. Por isso, agradeço a todas as pessoas que, direta ou indiretamente, contribuíram para a realização deste trabalho e, conseqüentemente, para a minha formação acadêmica. Primeiramente, agradeço a Professora Carminha pelo exemplo enquanto pesquisadora e trajetória acadêmica, pela orientação desde o segundo ano do curso de graduação em Geografia na FCT-Unesp/Presidente Prudente, pela liberdade na execução deste trabalho, pela atenção dispensada às nossas demandas (que não são poucas) e, como não poderia deixar de esquecer, pelas confraternizações, sempre animadas, que organiza. Agradeço aos amigos Vitor Koiti Miyazaki, Fernanda Correia Silva, Washington Lincon da Costa, Fabrícia Mitico Ikuta e Ricardo Milani que, mais diretamente, contribuíram para a realização deste trabalho. Agradeço aos amigos Jean Pierre (o Santo), Antônio (Tonhão), Neto, Clóvis, Bianchi, João Paulo, Ricardo Devides, Maia, Marcos (o Abecê), Éden, Andréia, Alessandra (a mãe), Tiago Lira, Leandro Bruno, Antônio Bernardes, Elias Noronha que, cada um à sua maneira e no seu tempo, contribuíram para a minha formação e para que eu vislumbrasse parte da diversidade intelectual que é possível comportar naquilo que chamamos de Universidade. Agradeço a todos os professores, sobretudo do Departamento de Geografia, pelos seus ensinamentos e compartilhamento de suas experiências sobre a Geografia, na qual foram fundamentais para a minha formação. Agradeço a todos os professores e colegas vinculados ao GAsPERR pela convivência quase que diária de alguns espaços permitindo o estabelecimento de um ambiente agradável para troca de informações e de experiências individuais e coletivas.

7 Agradeço aos meus pais - Alécio Dal Pozzo e Risecler Ferreira de Souza - e meus irmãos - Cléia, Michelle, Alécio (o Nego) e Maxwell, pelos ensinamentos, pelas lembranças dos bons momentos juntos e por tudo aquilo que nos une enquanto uma grande família. Agradeço ao CNPq/IC e à FAPESP, importantes agências de fomento a pesquisa, na qual financiaram nossa Iniciação Científica. Por fim, agradeço a Elizandra Rissioli que me acompanhou nessa trajetória e, sobretudo, por acreditar que a realização de nossos sonhos é possível.

8 Os geógrafos, ao lado de outros cientistas sociais, devem se preparar para colocar os fundamentos de um espaço verdadeiramente humano, um espaço que una os homens por e para seu trabalho, mas não para em seguida os separar entre classes, entre exploradores e explorados Milton Santos

9 Resumo Os deslocamentos dos moradores dos loteamentos fechados e condomínios horizontais para a realização de atividades econômicas e relativas à vida social, ao serem observados e analisados, permitem-nos verificar o estabelecimento de práticas socioespaciais distintas quanto às formas de uso e de apropriação do espaço urbano em uma cidade média como Presidente Prudente no interior do Estado de São Paulo. Análises mais pormenorizadas dessas práticas evidenciam níveis de fragmentação socioespacial, aos quais se associam representações diferenciadas do que é a cidade e de concepções de novos valores urbanos segundo níveis socioeconômicos e segundo modos diferenciados de organização da vida diária. O que se percebe, incluso pela realização de entrevistas que vem sendo feitas pela pesquisa maior Urbanização difusa, espaço público e insegurança urbana à qual se associa essa Monografia, é que, do ponto de vista territorial, verifica-se a fragmentação socioespacial. Do ponto de vista espacial, os fluxos intensos, propiciados pela circulação por veículos automotivos, prevalentemente realizada pelos moradores dos loteamentos fechados, é que eles se integram espacialmente ao conjunto da cidade, pelo elevado grau de acessibilidade ao conjunto de seus equipamentos, ainda que isso não signifique integração social ou convivência com as diferenças. Palavras-chave: Produção do espaço urbano; Segregação socioespacial; Fragmentação socioespacial; Centralidade urbana; Cidade média.

10 Sumário Introdução A cidade e os espaços auto-segregados Fragmentação socioespacial: processos e formas 1.2 Fragmentação socioespacial enquanto elemento de um processo histórico recente Caracterização socioeconômica do entorno dos espaços auto-segregados Formação e caracterização dos espaços auto-segregados A definição de grupos de espaços auto-segregados Perfil socioeconômico dos sujeitos auto-segregados Da cidade aberta a cidade fechada Os espaços auto-segregados e a cidade Avaliações sobre localização e acessibilidade.. $. Práticas socioespaciais dos moradores auto-segregados: o consumo de bens e de serviços 2.3. Práticas socioespaciais dos moradores auto-segregados: o lazer e o tempo livre Práticas socioespaciais dos moradores auto-segregados: o trabalho, as profissões e os deslocamentos Práticas socioespaciais dos moradores auto-segregados: o ensino básico, o ensino superior e as atividades educativo-recreativas O Centro, os Shopping centers e o ciberespaço: novos hábitos de consumo Considerações sobre o uso e apropriação do espaço urbano Prudentino Perspectivas e rupturas de um novo modo de vida urbano 3.1. As razões pela opção por espaços auto-segregados Considerações finais: Fragmentação socioespacial em Presidente Prudente? Apêndice I: Notas sobre algumas etapas do desenvolvimento da pesquisa 177 Referências

11 LISTA DE ANEXOS ANEXO A - Modelo de carta de apresentação enviada para os moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais de Presidente Prudente SP 201 ANEXO B - Modelo de questionário aplicado junto aos moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais de Presidente Prudente SP 202 ANEXO C Ficha para o levantamento do uso do solo urbano no entorno dos loteamentos fechados e condomínios horizontais habitados em Presidente Prudente SP 205 ANEXO D Publicidade do loteamento fechado Porto Seguro Residence & Resort em processo de implantação em Presidente Prudente SP 206 ANEXO E Publicidade do loteamento fechado Porto Seguro Residence & Resort 207 ANEXO F Publicidade do Residencial Saint Moritz 208 ANEXO G - Publicidade do Residencial Quinta das Flores 209 ANEXO H - Publicidade do Residencial Quinta das Flores 210 ANEXO I Malha urbana de Presidente Prudente com localização dos Bairros, dos loteamentos fechados e dos condomínios horizontais 211 ANEXO J Informativo do Residencial Quinta das Flores publicado em jornal local 212 ANEXO L - Publicidade do Residencial Quinta das Flores 213 ANEXO M Diferentes fases da construção da Avenida Miguel Damha 214 ANEXO N Publicidade do Residencial Quinta das Flores 215

12 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Presidente Prudente: Média do número de moradores e número de empregadas domésticas por domicílios particulares permanentes (por setor censitário) 37 Quadro 2 - Presidente Prudente: Média do rendimento nominal mensal e média do número de anos de estudos das pessoas responsáveis por domicílios particulares permanentes (por setor censitário) 41 Quadro 3 Presidente prudente: Ano de implantação e Área total por loteamento fechado e condomínio horizontal 46 Quadro 4 Presidente prudente: Área total da superfície de uso habitacional por loteamento fechado e condomínio horizontal 60 Quadro 5 Presidente prudente: Total de área de lazer por loteamento fechado e condomínio horizontal _ 60 Quadro 6 Presidente prudente: Tamanho médio dos lotes e das unidades habitacionais 65 Quadro 7 Presidente Prudente: Distribuição das superfícies segundo o uso por loteamento fechado e por condomínio horizontal (em percentual) 66 Quadro 8 Presidente prudente: Tamanho médio das habitações em loteamentos fechados e condomínios horizontais 68 Quadro 9 Presidente Prudente: Questionários encaminhados e coletados junto aos moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais 73 Quadro 10 Presidente Prudente: Uso do telefone residencial e celular por família (por grupo) 73 Quadro 11 Presidente Prudente: Bairros da anterior residência dos moradores dos loteamentos fechados e dos condomínios horizontais 87 Quadro 12 Presidente Prudente: Localização dos comércios e serviços em geral utilizados por um ou mais membros de famílias moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais (por grupo) 109 Quadro 13 Presidente Prudente: Ocupação ou cargo atual do chefe de família (por grupo) 129 Quadro 14 Presidente Prudente: Tempo médio de deslocamento dos chefes de família até o local de trabalho (por grupo) 132 Quadro 15 Presidente Prudente: Locais utilizados para estudos (fundamental e médio) pelas crianças, adolescentes e jovens moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais (por grupo) 133 Quadro 16 Presidente Prudente: Tempo médio de deslocamento até a escola (por grupo) 137 Quadro 17 Presidente Prudente: Principais atividades educativo-recreativas realizadas pelas crianças e jovens moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais (por grupo) 137 Quadro 18 Presidente Prudente: Tempo médio investido em atividades educativo-recreativas (por grupo) 139 Quadro 19 Presidente Prudente: Locais utilizados para educação superior pelos jovens e adultos moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais (por grupo) 140

13 Quadro 20 Presidente Prudente: Principais meios de locomoção utilizados para o transporte dos jovens e adultos até o local utilizado para a educação superior (por grupo) 143 Quadro 21 Presidente Prudente: Tempo médio de deslocamento até a local utilizado para a educação superior (por grupo) 144 Quadro 22 Presidente Prudente: Locais mais freqüentados para a realização de compras, quais sejam, alimentos, utensílios domésticos, objetos de uso pessoal, vestuário, miudezas em geral (por grupo) 145 Quadro 23 Presidente Prudente: Principais razões, indicadas como primeira ordem de importância, que determinaram a opção pela moradia em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 158 Quadro 24 Presidente Prudente: Principais razões, indicadas como segunda ordem de importância, que determinaram a opção pela moradia em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 158 Quadro 25 Presidente Prudente: Principais razões, indicadas como terceira ordem de importância, que determinaram a opção pela moradia em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 159 Quadro 26 Presidente Prudente: Principais aspectos positivos levantados sobre as impressões/mudanças sentidas ao se mudar e viver em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 160 Quadro 27 Presidente Prudente: Principais aspectos negativos levantados sobre as impressões/mudanças sentidas ao se mudar e viver em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 162

14 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 - Distribuição do rendimento nominal mensal, em salários mínimos, dos responsáveis por domicílios particulares permanentes (por grupo) 42 Gráfico 2 Presidente prudente: Média de área de lazer por lote ou unidade habitacional (em metros quadrados) 62 Gráfico 3 Presidente prudente: Tamanho médio das habitações em loteamentos fechados e condomínios horizontais 69 Gráfico 4 Presidente prudente: Tamanho médio das habitações segundo tipo habitacional 70 Gráfico 5 Presidente Prudente: Média de habitantes por residência (por grupo) 74 Gráfico 6 Presidente Prudente: Média de automóveis por família segundo cada grupo 76 Gráfico 7 Presidente Prudente: Média de computadores com conexão à Internet por família (por grupo) _ 77 Gráfico 8 Presidente Prudente: Presença ou ausência da tecnologia de Banda Larga (por grupo) 78 Gráfico 9 Presidente Prudente: Presença e ausência de TV de plasma ou tela de projeção (por grupo) 79 Gráfico 10 Presidente Prudente: Presença e ausência de Canais de TV por assinatura (por grupo) 80 Gráfico 11 Presidente Prudente: Presença ou ausência de Frízeres (por grupo) 80 Gráfico 12 Presidente Prudente: Média de empregados fixos por residência (por grupo) 81 Gráfico 13 Presidente Prudente: Meios de locomoção mais utilizados para os deslocamentos das famílias moradoras em loteamentos fechados ou condomínios horizontais (por grupo) 82 Gráfico 14 Presidente Prudente: Distribuição da renda média mensal familiar por faixas de renda (por grupo) 83 Gráfico 15 Presidente Prudente: Distribuição da avaliação sobre a quantidade de linhas existentes de transporte coletivo que servem os loteamentos fechados e condomínios horizontais (por grupo) 84 Gráfico 16 Presidente Prudente: Tipo de residência anterior (por grupo) 93 Gráfico 17 Presidente Prudente: Distribuição da situação da residência anterior (por grupo) 94 Gráfico 18 - Presidente Prudente: Evolução das mudanças para loteamentos fechados e condomínios horizontais no período de 1984 a 2007 (por grupo) 95 Gráfico 19 Presidente Prudente: Avaliação sobre a localização dos loteamentos fechados e dos condomínios horizontais na perspectiva de seus moradores (por grupo) 97 Gráfico 20 Presidente Prudente: Avaliação sobre a localização dos loteamentos fechados e condomínios horizontais na perspectiva de seus moradores 98 Gráfico 21 Presidente Prudente: Avaliação sobre a acessibilidade aos principais locais utilizados para consumo de bens e de serviços dos moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais (por grupo) 100

15 Gráfico 22 Presidente Prudente: Avaliação sobre a acessibilidade aos principais locais utilizados para lazer dos moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais (por grupo) 101 Gráfico 23 Presidente Prudente: Avaliação sobre a acessibilidade aos principais locais utilizados para a educação básica dos moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais (por grupo) 101 Gráfico 24 Presidente Prudente: Avaliação sobre a acessibilidade aos principais locais utilizados para o ensino superior dos moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais (por grupo) 102 Gráfico 25 Presidente Prudente: Avaliação sobre a acessibilidade aos principais locais utilizados para o trabalho dos moradores de loteamentos fechados e de condomínios horizontais (por grupo) 102 Gráfico 26 Presidente Prudente: Avaliação sobre as condições das vias de acesso aos loteamentos fechados e aos condomínios horizontais (por grupo) 103 Gráfico 27 Presidente Prudente: Avaliação sobre as condições das vias de acesso aos loteamentos fechados e aos condomínios horizontais 104 Gráfico 28 Presidente Prudente: Freqüência do consumo de bens e de serviços no entorno dos loteamentos fechados e dos condomínios horizontais (por grupo) 106 Gráfico 29 Presidente Prudente: Freqüência do consumo de bens e de serviços no entorno dos loteamentos fechados e dos condomínios horizontais 107 Gráfico 30 Presidente Prudente: Localização das nove principais áreas comerciais e de serviços em geral utilizados por um ou mais membros de famílias moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais (por grupo) 111 Gráfico 31 Presidente Prudente: Avaliação da área de lazer do loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 120 Gráfico 32 Presidente Prudente: Freqüência de utilização da área de lazer do loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 121 Gráfico 33 Presidente Prudente: Principais atividades realizadas durante o tempo livre/lazer individual ou da família (por grupo) 124 Gráfico 34 Presidente Prudente: Principais meios de locomoção para o trabalho do chefe de família (por grupo) 131 Gráfico 35 Presidente Prudente: Principais meios de locomoção utilizados para o transporte das crianças, jovens e adolescentes até a escola (por grupo) 136 Gráfico 36 Presidente Prudente: Principais atividades educativo-recreativas realizadas pelas crianças e jovens moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais citadas, pelo menos, quatro vezes (por grupo) 138 Gráfico 37 Presidente Prudente: Freqüência das compras realizadas pela Internet (por grupo) 149 Gráfico 38 Presidente Prudente: Freqüência das compras realizadas por telefone (por grupo) 150 Gráfico 39 Presidente Prudente: Principais razões que determinaram a decisão pela opção de moradia em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 155

16 Gráfico 40 Presidente Prudente: Principais aspectos positivos levantados sobre as impressões/mudanças sentidas ao se mudar e viver em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 161 Gráfico 41 Presidente Prudente: Principais aspectos negativos levantados sobre as impressões/mudanças sentidas ao se mudar e viver em loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 164 Gráfico 42 Presidente Prudente: Qualificação das relações e interações sociais mais predominantes fora do loteamento fechado (por grupo) 166 Gráfico 43 Presidente Prudente: Freqüência na realização e/ou participação de reuniões/confraternizações no interior do loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 167 Gráfico 44 Presidente Prudente: Freqüência na realização e/ou participação de reuniões/confraternizações fora do loteamento fechado ou condomínio horizontal (por grupo) 168

17 LISTA DE MAPAS MAPA 1 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DOS LOTEAMENTOS FECHADOS, DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS E DELIMITAÇÃO DOS SETORES CENSITÁRIOS 32 MAPA 2 PRESIDENTE PRUDENTE: NÍVEIS DE EXCLUSÃO OU INCLUSÃO SOCIAL POR SETORES CENSITÁRIOS 36 MAPA 3 PRESIDENTE PRUDENTE: EVOLUÇÃO DA IMPLANTAÇÃO DOS LOTEAMENTOS FECHADOS E DOS CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (1976 A 2006) 50 MAPA 4 PRESIDENTE PRUDENTE: DEFINIÇÃO DOS LOTEAMENTOS FECHADOS E CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS POR GRUPO E LOCALIZAÇÃO DOS PRINCIPAIS EQUIPAMENTOS URBANOS 72 MAPA 5 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE MORADIA ANTERIOR DOS ATUAIS MORADORES DE LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 90 MAPA 6 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DOS COMÉRCIOS E SERVIÇOS EM GERAL UTILIZADOS POR UM OU MAIS MEMBROS DAS FAMÍLIAS MORADORAS DOS LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 118 MAPA 7 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS DE LAZER UTILIZADAS POR UM OU MAIS MEMBROS DAS FAMÍLIAS MORADORAS DOS LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 123 MAPA 8 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS UTILIZADAS PARA O TRABALHO DOS RESPONSÁVEIS POR DOMICÍLIOS EM LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 128 MAPA 9 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS UTILIZADAS PARA OS ESTUDOS (ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO) PELAS CRIANÇAS, ADOLESCENTES E JOVENS MORADORES DE LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 135 MAPA 10 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS UTILIZADAS PARA A EDUCAÇÃO SUPERIOR DOS JOVENS E ADULTOS MORADORES DE LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 142 MAPA 11 PRESIDENTE PRUDENTE: LOCALIZAÇÃO DAS ÁREAS MAIS FREQÜENTADAS PARA A REALIZAÇÃO DE COMPRAS EM GERAL PELAS FAMÍLIAS MORADORAS DE LOTEAMENTOS FECHADOS OU DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) 148 MAPA 12 PRESIDENTE PRUDENTE: DISTRIBUIÇÃO DAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS PELOS MORADORES DE LOTEAMENTOS FECHADOS E DE CONDOMÍNIOS HORIZONTAIS (POR GRUPO) _ 171

18 LISTA DE FOTOGRAFIAS Fotografia 1 - Residencial Bela vista (01/11/2005) 39 Fotografia 2 Residencial Primavera (08/05/2007) 39 Fotografia 3 Residencial Esmeralda (01/11/2005) 40 Fotografia 4 Residencial Saint Moritz (08/05/2007) 40 Fotografia 5 Residencial Esmeralda (08/05/2007) 45 Fotografia 6 Panorama do Parque Residencial Damha (20/10/2007) 47 Fotografia 7 Residencial Beatriz (08/05/2007) 48 Fotografia 8 Portaria do Jardim Morumbi (08/05/2007) 49 Fotografia 9 Portaria do Jardim João Paulo II (08/05/2007) 51 Fotografia 10 Portaria do Central Park Residence (08/05/2007) 51 Fotografia 11 Portaria do Parque Residencial Damha (08/05/2007) 52 Fotografia 12 Portaria do Parque Residencial Damha II (08/05/2007) 53 Fotografia 13 Portaria do Residencial Golden Village (08/05/2007) 54 Fotografia 14 Portaria do Residencial Beatriz (08/05/2007) 54 Fotografia 15 Portaria do Residencial Quinta das Flores (08/05/2007) 55 Fotografia 16 Portaria do Residencial Portinari (08/05/2007) 55 Fotografia 17 Portaria do Residencial Bela Vista (08/05/2007) 56 Fotografia 18 Portaria do Residencial Primavera (08/05/2007) 56 Fotografia 19 Portaria do Residencial Esmeralda (08/05/2007) 57 Fotografia 20 Portaria do Residencial Saint Moritz (08/05/2007) 57 Fotografia 21 Imagem do lago artificial do Parque Residencial Damha 61 Fotografia 22 Figueira centenária (20/10/2007) 63 Fotografia 23 - Aspectos paisagísticos do Parque Residencial Damha II 64 Fotografia 24 Área institucional do Jardim João Paulo II (23/11/2007) 67 Fotografia 25 - Trabalhadoras se deslocando do Parque Residencial Damha II em direção ao ponto de ônibus ao final do expediente (08/05/2007) 86 Fotografia 26 Imóvel de padrão construtivo fino degradado na área central de Presidente Prudente (01/10/2007) 91 Fotografia 27 Estabelecimentos comerciais em frente à portaria do Jardim Morumbi (08/05/2007) 112 Fotografia 28 Damha Center (08/05/2007) 112 Fotografia 29 Mercado localizado enfrente a portaria do Residencial Bela Vista (08/05/2007) 113 Fotografia 30 Pequena mercearia localizada próximo à portaria do Residencial Primavera (08/05/2007) _ 113 Fotografia 31 Calçadão da Rua Tenente Nicolau Maffei (20/10/2007) 114 Fotografia 32 Nova fachada do Prudenshopping (01/12/2007) 115 Fotografia 33 Subcentro do Jardim Bongiovani (20/10/2007) 116

19 Fotografia 34 Colégio Anglo Prudentino (05/10/2007) 134

20 19 Introdução O tecido urbano contemporâneo tem passado por transformações morfológicas significativas resultantes da produção de espaços fechados e/ou vigiados, como parte de um processo mais amplo de urbanização difusa. Além disso, as práticas socioespaciais caracterizadas, de modo genérico, pelo conjunto das funções básicas da vida cotidiana dos citadinos também têm se redefinido sob influência de uma histórica desigualdade social, de novas relações entre o público e o privado e de processos indutores da insegurança urbana desde cidades de porte médio a padrões metropolitanos. Em amplo sentido, isso significa que, ao longo das últimas décadas, tem-se produzido níveis elevados de segregação socioespacial em cidades brasileiras de diferentes portes promovendo uma acentuada separação social e espacial, sobretudo entre os segmentos de alto e baixo poder aquisitivo. Em sentido estrito, a produção de novos habitats urbanos como os loteamentos fechados voltados, sobretudo, para atender a demanda dos segmentos sociais de alto poder aquisitivo, representam uma contribuição significativa para a consolidação dessa ruptura, acentuando o fenômeno da auto-segregação e produzindo uma apropriação diferenciada do espaço urbano. Parte dos resultados desse processo, sobretudo, ao considerarmos as ações dos segmentos sociais de alto poder aquisitivo que optam pela auto-segregação, são capazes de produzir uma efetiva descontinuidade territorial, tomando-se como referência a cidade, e uma apreensão parcelar do espaço urbano, tomando-se como referência, seus moradores. Os moradores desses novos habitats urbanos, geralmente, alcançam um elevado grau de integração espacial pelo uso expressivo do automóvel particular promovendo um alto nível de acessibilidade a vários equipamentos urbanos servidos por vias de acesso rápidos e/ou a determinados setores urbanos voltados, sobretudo, para atender aos segmentos de alto poder aquisitivo (DAL POZZO, 2008). A partir desses processos, propusemo-nos a estudar um conjunto de práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados e da produção de novas centralidades, mesmo que elas ainda estejam em processo de constituição, sob o efeito dessas respectivas práticas.

21 20 Para a realização de nossa pesquisa, consideramos as práticas socioespaciais como um conjunto indissociável entre formas espaciais e seu respectivo conteúdo que compreende relações sociais e espaciais de seus sujeitos entre si e com o conjunto da cidade (GOMES, 2002). Nesse sentido, procuramos avaliar em que medida vem ocorrendo uma diminuição de contatos e de relações entre distintos segmentos sociais, a partir da consolidação de novas práticas socioespaciais em uma cidade média e, como conseqüência, o estabelecimento de novos valores urbanos que caracterizam o esfacelamento da cidade enquanto unidade territorial permitindo a consolidação efetiva de uma fragmentação socioespacial. Nosso recorte territorial recaiu sobre o Município de Presidente Prudente (localizado no Oeste do Estado de São Paulo), onde o fenômeno da autosegregação se encontra bem evidenciado pela existência de nove loteamentos fechados de alto padrão e de quatro condomínios multifamiliares horizontais, estes últimos destinados aos segmentos sociais de menor poder aquisitivo. Os resultados apresentados baseiam-se em trabalhos de campo realizados para aplicação de questionários e entrevistas. Além disso, também se realizou pesquisa bibliográfica, levantamento de materiais publicitários publicados em jornais de circulação local e regional, levantamento de material de divulgação via Internet, levantamento de dados junto à Prefeitura Municipal e à página eletrônica do IBGE, bem como a realização de registros fotográficos. O leitor pode obter informações mais detalhadas sobre a adoção e procedimentos metodológicos adotados para a realização da pesquisa a partir do Apêndice I que se inicia a partir da página 177 deste texto. Com base nos dados levantados junto ao IBGE, bem como, pela confrontação desses dados com o Mapa da Exclusão/Inclusão Social elaborado pelo CEMESPP 1, foi possível realizar uma caracterização socioeconômica e demográfica do entorno dos loteamentos fechados (ou apenas de sua área ocupada no caso do Parque Residencial Damha) e do entorno dos condomínios horizontais. Além disso, esses dados levantados pelo IBGE, no ano de 2000, mostraramse fundamentais para a realização de comparações e/ou aproximações com aqueles dados levantados por nós por meio da aplicação de questionários junto aos 1 Centro de Estudos e Mapeamento da Exclusão social para Políticas Públicas na qual tem sede no prédio do Departamento de Geografia da Faculdade de Ciências e Tecnologia UNESP.

22 21 moradores dos loteamentos fechados e dos condomínios horizontais no primeiro semestre de A partir dos dados levantados junto à Prefeitura Municipal, foi possível realizar investigações a respeito do processo de formação e caracterização espacial dos espaços auto-segregados de Presidente Prudente, buscando estabelecer comparações, do ponto de vista das formas e das dimensões, entre os loteamentos fechados e os condomínios horizontais. A partir dos diversos blocos de informações previamente organizados dos questionários, foi possível levantar uma série de dados e informações a respeito das práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados que contemplou uma grande parcela das atividades propostas. Para subsidiar uma análise comparativa, estabelecemos três grupos para classificar os loteamentos fechados e condomínios horizontais pesquisados por nós que se justifica por haver semelhanças entre eles, sobretudo, do ponto de vista socioespacial e temporal bem como o tipo habitacional no qual pretendemos demonstrar nesta monografia. Os loteamentos fechados foram divididos em dois grupos enquanto que todos os condomínios horizontais se inserem em um único grupo. Todos os grupos bem como a denominação desses espaços auto-segregados pesquisados por nós, estão relacionados a seguir: Loteamentos fechados do primeiro grupo: o Jardim João Paulo II o Jardim Morumbi o Central Park Residence Loteamentos fechados do segundo grupo: o Parque Residencial Damha o Parque Residencial Damha II o Residencial Golden Village Condomínios horizontais do terceiro grupo: o Residencial Saint Moritz o Residencial Esmeralda

23 22 o o Residencial Primavera Residencial Bela Vista Estabelecemos análises comparativas, com cruzamento de informações do Mapa da Exclusão/Inclusão social elaborado pelo CEMESPP, no que se refere à localização e situação da moradia anterior bem como a análise dos diferentes períodos de mudança para os loteamentos fechados e condomínios horizontais. Partindo das opiniões dos moradores dos espaços auto-segregados, foi possível avaliar as localizações dos loteamentos fechados e condomínios horizontais e o nível de acessibilidade aos principais locais do espaço urbano prudentino, utilizados para o consumo de bens e de serviços, bem como para a realização de outras atividades relacionadas ao lazer, a educação e ao trabalho. A primeira entre as dimensões das práticas socioespaciais analisadas por nós referiu-se à identificação dos diferentes locais utilizados para o consumo de bens e de serviços de cada grupo. Com base nesse procedimento foi possível realizar mapeamento e análise das formas de compartilhamento, de concentração e de difusão espacial com relação ao uso dos locais citados. Além disso, um outro bloco específico de questões completa esse respectivo quadro o qual está baseado, sobretudo, na freqüência de consumo realizado via Internet ou via telefone. O lazer, enquanto segunda dimensão das práticas socioespaciais analisadas, baseou-se na identificação do uso e da apropriação intra e extra-muros de espaços destinados para esse fim, tanto pelos moradores de loteamentos fechados quanto pelos moradores de condomínios horizontais. A identificação das profissões, dos meios de locomoção, dos tempos de deslocamento e da localização dos respectivos locais utilizados para o desenvolvimento de atividades profissionais dos responsáveis por domicílios em loteamentos fechados e condomínios horizontais compôs a terceira dimensão das práticas socioespaciais analisadas. A esfera educacional compôs a quarta dimensão valorizada na pesquisa, a qual foi baseada na identificação e análise dos estabelecimentos de ensino fundamental, médio e superior freqüentados por moradores dos espaços autosegregados, incluindo a análise dos meios de locomoção utilizados para o acesso a esses estabelecimentos e os respectivos tempos de deslocamentos.

24 23 Um bloco de questões subjetivas compôs o que podemos chamar, de dimensão simbólica, neste caso específico, formada pelos diferentes discursos e justificativas que viabilizam a proliferação de espaços auto-segregados. Esse bloco abrange questões que visam qualificar as relações e interações sociais mais predominantes dos respectivos moradores desses espaços. As dimensões acima citadas, com exceção da dimensão simbólica, foram mapeadas e se constituíram como importante ferramenta para se avaliar o fenômeno da fragmentação socioespacial. A partir do conjunto de análises realizadas pretendemos recolher elementos para se afirmar ou não a possibilidade de constituição da fragmentação socioespacial bem como o nível em que ela se processa em uma Cidade Média, qual seja, Presidente Prudente SP.

25 24 Capítulo I A cidade e os espaços auto-segregados

26 A cidade e os espaços auto-segregados Fragmentação socioespacial: processos e formas Para a compreensão dos processos constitutivos da fragmentação socioespacial em curso nas cidades de porte médio às de padrão metropolitano, torna-se fundamental estabelecer, como ponto de partida, alguns pressupostos sobre o conceito de segregação socioespacial. Nos termos propostos por Castells (1978, p ), a segregação [socioespacial] caracteriza-se pelo processo de homogeneização do conteúdo social de uma determinada porção espacial bem como sua nítida diferenciação em relação às demais áreas, gerando uma paisagem urbana segmentada e hierarquizada com o tipo e o nível de equipamentos urbanos de acordo com o nível de renda dos sujeitos moradores e/ou usuários desses respectivos espaços. Castells (1978, p ) destaca algumas intencionalidades dos processos que constituem a segregação socioespacial como o poder de influência sobre as leis econômicas de distribuição dos sujeitos sociais de uma unidade administrativa através de setores com padrões habitacionais distintos e/ou por uma intervenção mais repressiva como a constituição de um traçado urbano que permita um controle efetivo sobre o uso e apropriação do espaço urbano. Nesse sentido, a segregação socioespacial também pode desempenhar um processo de ruptura com qualquer tipo de relação no âmbito do espaço urbano, sobretudo, por meio da negação da diferença (LEFEBVRE, 1999, p. 124). Concordamos com Corrêa (2005, p. 64) quando ele sugere que a segregação [socioespacial] pode ser desdobrada em auto-segregação e segregação imposta na qual: (...) a primeira referindo-se à segregação da classe dominante, e a segunda à dos grupos sociais cujas opções de como e onde morar são pequenas ou nulas. A segregação assim redimensionada aparece com um duplo papel, o de ser um meio de manutenção dos privilégios por parte da classe dominante e o de um meio de controle social por esta mesma classe sobre os outros grupos sociais Mais especificamente, a auto-segregação reflete-se nas formas urbanas bem como em seus conteúdos, quando uma parcela dos segmentos sociais de médio a alto poder aquisitivo tem a oportunidade de escolher, para residência, áreas de

27 A cidade e os espaços auto-segregados 26 amenidades e com excelentes infra-estruturas onde se implantaram (e ainda implantam) loteamentos fechados e condomínios horizontais de alto padrão. O isolamento por muros, sistemas de vigilância e área de lazer particular representam significativamente esse processo 2. Dependendo das dimensões e da demanda potencial gerada por esses empreendimentos, é possível que se induza a geração de novas centralidades atraindo estabelecimentos comerciais e de serviços para as suas proximidades. As escolhas para a implantação de novos loteamentos fechados também são valorizadas em função de novas centralidades já existentes, como aquelas geradas por shopping centers e/ou hipermercados e por maior acessibilidade a vias de circulação rápida inter e intra-urbanas (SPOSITO, 2004, p. 386). Com a implantação de loteamentos fechados para os segmentos sociais de alto poder aquisitivo, surgem rupturas no tecido urbano estabelecendo uma determinada homogeneidade social em que a contigüidade se estabelece em detrimento da continuidade espacial (SPOSITO, 2002). Além disso, os indivíduos que integram esses fragmentos participam cada vez mais de redes de relações à distância - trabalho, lazer ou compras exercidos ou realizados, geralmente, em localizações distantes e não nas proximidades imediatas dos locais de moradia, com os quais se estabelece pouco contato - o que contribui para a formação de um determinado valor simbólico e identitário de seus habitantes (SALGUEIRO, 2001, p. 116). Por outro lado, esses sujeitos sociais usam o território urbano de forma discreta, programada e pontual para desenvolver suas respectivas práticas cotidianas (SALGUEIRO, 2001, p. 185). As práticas socioespaciais concebidas a partir da combinação entre esses novos habitats e processos urbanos concorrem para a produção de novas formas de vida urbanas envolvendo uma relativa desvalorização do espaço público e uma negação da diferenciação social gerando simulacros urbanos, além de uma produção do espaço urbano cada vez mais desigual (DAL POZZO, 2008). Essa dada combinação entre forma e processos urbanos esboça o oposto do ideal de vida urbana proposto por Lefebvre (1991, p.15) para quem os confrontos entre as diferenças e os reconhecimentos recíprocos coexistem na cidade. 2 Cf. AGUILERA (2003); RAMIRES e SOARES (2002); SOBARZO (2004); SPOSITO (2003).

28 A cidade e os espaços auto-segregados 27 Svampa (2001, p. 254) chama a atenção para alguns perigos da consolidação da sociabilidade do entre nós 3, segundo a qual se estabelece uma clara separação entre os de dentro e os de fora, entre aqueles que são iguais e aqueles que são diferentes. Esse novo marco de vida coletiva, sobretudo, considerando as novas gerações que crescem no interior de espaços vigiados e controlados, pode levar a um relativo desconhecimento de outras classes sociais e uma acentuada desconexão com o mundo exterior. Além disso, os vínculos reais que se estabelecem com o outro [os empregados, os prestadores de serviços, os atendentes, os entregadores, etc.] e os vínculos virtuais de compaixão ao pobre pouco altera o quadro de desconexão com a diversidade da cidade, se inseridos dentro de um contexto regulado e previsível (SVAMPA, 2001, p. 254). Desse ponto de vista, Sposito (2004, p. 397) salienta que o estudo da fragmentação socioespacial se torna pertinente, pois: O fundamental, no que se refere a essa ampliação da base empírica na qual se apóia a reflexão sobre os loteamentos fechados como novos habitats urbanos, é a de recolher mais elementos para a discussão dos conceitos de segregação socioespacial e fragmentação urbana propostos a outras realidades urbanas, sobretudo metropolitanas, avaliando sua pertinência à realidade das cidades médias e verificando em que condições específicas eles se aplicariam a elas e a quais dentre elas. A existência de muros intra-urbanos é, sem dúvida, prova material de segmentação do tecido urbano, mas as formas como essa segmentação altera a estruturação das cidades e as práticas socioespaciais de seus moradores é diversificada e plural, exigindo que se analise e se adote com precisão teórica os conceitos de segregação e/ou fragmentação Para analisar esses pressupostos torna-se fundamental recolher elementos para mensurar os impactos objetivos e subjetivos das práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados como capazes de alterar ou produzir novas centralidades urbanas bem como reorientar a lógica de escolha de áreas dos promotores imobiliários para a implantação de novos loteamentos fechados ou condomínios horizontais estimulando, efetivamente, a auto-segregação. 3 A sociabilidade do entre nós nos termos de Svampa, 2001, pode ser caracterizada pelos grupos socioeconômicos que compartilham um mesmo tipo de habitat urbano, como os moradores de loteamentos fechados e condomínios horizontais

29 A cidade e os espaços auto-segregados 28 As excelentes localizações das moradias e o uso expressivo de automóveis pelos segmentos de alto poder aquisitivo que optam pela auto-segregação também devem ser avaliados como elementos constitutivos da fragmentação socioespacial, sobretudo, pela promoção de um elevado nível de acessibilidade ao conjunto dos equipamentos urbanos. A fragmentação socioespacial empregada em nossa análise baseia-se, em grande medida, nos pressupostos teóricos de Janoschka e Glasze (2003) que a caracterizam a partir das práticas socioespaciais (nesse caso, as práticas socioespaciais dos sujeitos auto-segregados) orientadas pelo uso pouco freqüente de espaços públicos e a organização das atividades diárias através do uso de espaços privados e coletivos evitando o contato direto com pessoas de quem se distinguem no que se refere ao estilo de vida. Para avaliar o processo de fragmentação socioespacial a partir das práticas socioespaciais dos moradores auto-segregados, a análise dos locais utilizados para a realização das funções básicas da vida diária deve ser privilegiada: o local de trabalho, o local utilizado para formação/educação, os locais mais utilizados para o consumo de bens e de serviços e os mais utilizados para a realização das atividades relacionados ao lazer e/ou ao uso do tempo livre. Se a análise identificar uma relativa diminuição de contato com pessoas de padrão de vida e renda diferenciadas como conseqüência da mudança de moradia para um loteamento fechado ou condomínio horizontal, poderia considerar-se que há fragmentação [socioespacial] mesmo que não se abarquem todas as categorias ou funções da vida diária acima destacadas (JANOSCHKA e GLASZE, 2003, p ). Dependendo do nível de fragmentação socioespacial produzida por práticas socioespaciais no espaço urbano, pode haver contribuição para a geração de um determinado território para os segmentos sociais de alto poder aquisitivo no qual esteja presente uma representação diferenciada daquilo que é a cidade, pois: Cada segmento social, definido por seu padrão de consumo, cultural e de informação (estando o acesso a cultura e à informação também controlados pelo mercado), constrói uma representação de cidade, a partir de suas experiências, dos territórios de sua vivência, das espacialidades que constrói na dinâmica da circulação e acesso do conjunto da cidade (SPOSITO, 1996, p.82).

30 A cidade e os espaços auto-segregados Fragmentação socioespacial enquanto elemento de um processo histórico recente O surgimento da fragmentação socioespacial à qual estamos nos referindo pode ser contextualizado a partir do processo de reestruturação socioeconômica ocorrido nas últimas décadas, pois alguns de seus fatores contribuíram para o surgimento de novas redes de serviços e de espaços especializados e estratificados mais expressivamente difundidos a partir das regiões metropolitanas latinoamericanas (FREDIANI, 2003, p ). Além disso, com a difusão e aplicação dos ideais de desregulação e de privatização de parte dos setores públicos estatais no nível mundial (dinâmica por meio da qual se objetivou a consolidação de um Estado mínimo ) não se proporcionou, num mesmo ritmo, que as administrações locais pudessem ter influência para manter um desenvolvimento urbano pleno no sentido políticodemocrático (JANOSCHKA e GLASZE, 2003, p. 14). A redução dos serviços públicos e das intervenções estatais aumentou a demanda por estabilidade e qualidade do ambiente social e físico como meio de distinção social. Esse novo marco no cenário urbano contribuiu para a difusão de novos habitats urbanos (como os loteamentos fechados e condomínios horizontais) predominantemente justificados pelo aumento da insegurança urbana e pela idealização desses novos habitats como parte de uma cultura global (JANOSCHKA e GLASZE, 2003, p. 14). Em outros termos, com sinais menos óbvios de diferenciação social, as elites promoveram a criação de novos sistemas de identificação, refletindo na produção de espaços de circulação controlados e com acesso restrito (CALDEIRA, 2000, p. 325). Para a difusão desses novos sistemas de identificação, foi fundamental a desregulamentação do mercado imobiliário por meio da qual se permitiu uma ampliação da oferta de novidades imobiliárias. Através da instalação de uma autogestão privada, foi proporcionada uma diminuição dos riscos dos investimentos ao mesmo tempo em que se aumentaram as taxas de lucros (JANOSCHKA e GLASZE, 2003, p. 14). Dessa maneira, difundiram-se novos equipamentos urbanos, como os parques temáticos, centros de entretenimento, Shopping Centers, loteamentos fechados e condomínios horizontais oferecendo novas oportunidades de apropriação

31 A cidade e os espaços auto-segregados 30 e de consumo do espaço urbano reforçando o caráter altamente seletivo desses ambientes urbanos (FREDIANI, 2003, p ). Para o caso das metrópoles brasileiras e considerando os processos acima destacados, Gomes (2002, p. 174) salienta que as mudanças estruturais e das imagens desses espaços levaram à produção de uma cidade mais fragmentada, concebida segundo parcelas mais ou menos independentes, sobretudo, pelo recuo e desvalorização do espaço público e o confinamento dos terrenos de sociabilidade. Para o advento dessa cidade mais fragmentada, foi fundamental a difusão do uso do automóvel particular e a concessão e/ou construção de autopistas, em que se promoveu um maior dinamismo nos fluxos entre Regiões Metropolitanas e algumas cidades de porte médio permitindo um maior espraiamento do tecido urbano. Nesse sentido, o tecido urbano, antes contínuo e consolidado, passou por um processo de extensão territorial modificando o conteúdo social e espacial da periferia das cidades brasileiras em função das transformações econômicas das últimas décadas (SPOSITO, 2002, p ). Sposito (2003b) salienta que, no caso das cidades médias e de porte médio do Estado de São Paulo, as transformações do conteúdo socioeconômico da periferia urbana começaram a ocorrer em meados de 1980 e, de maneira mais expressiva, no decorrer dos anos de 1990 quando se proliferam novas formas de habitats urbanos - os loteamentos fechados - em substituição à onda de verticalização. A produção de loteamentos fechados nas cidades médias paulistas, geralmente, ocorreu de modo concentrado em determinados setores, afastados do núcleo central e próximos às principais vias de acesso regional e intra-urbano, por dois motivos principais: 1º) maior acessibilidade aos principais centros comerciais e de serviços intra-urbanos (SPOSITO, 2004, p ) e 2º) voltado na direção dos grandes centros polarizadores em função dos locais de trabalho e de estudos (REIS, 2006, p ). As principais intenções dos moradores, já detectadas por inúmeras pesquisas 4 quando optam por essa modalidade de moradia, apontam para a necessidade de uma maior segurança familiar, tranqüilidade (leia-se, longe dos 4 Cf. ANDRADE (2005); CALDEIRA (2003); OLIVEIRA e SPOSITO (2005); RAMIRES e SOARES (2002); SALGUEIRO (2001); SOBARZO (1999, 2004); SOBARZO e SPOSITO (2003); SPOSITO (2002, 2003).

32 A cidade e os espaços auto-segregados 31 indesejáveis ), área de lazer, maior contato com a natureza artificializada ou cenarização da natureza em alguns casos, além da possibilidade de morar próximo a famílias pertencentes ao mesmo segmento social, porém, sem haver uma efetiva convivência entre esses iguais dentro dos loteamentos fechados. Juntamente com essas características apontadas e a partir delas, pretendemos contribuir para o estudo da ocorrência e dos níveis de intensidade da fragmentação socioespacial em cidades médias (com recorte espacial definido em Presidente Prudente SP) considerando-se a análise da auto-segregação e das práticas socioespaciais dos moradores auto-segregados Caracterização socioeconômica do entorno dos espaços auto-segregados Para melhor caracterizar a área na qual se inserem os loteamentos fechados e os condomínios horizontais, os quais foram alvos de nossa pesquisa, utilizamos os dados agregados por setores censitários 5 de Presidente Prudente com base no Censo Demográfico As variáveis do Censo Demográfico 2000 selecionadas para análise, servirão de parâmetro de comparação entre os diversos setores censitários selecionados, na qual podem ser visualizados a partir do Mapa 1. 5 Segundo o IBGE, o setor censitário é a menor unidade territorial, com limites físicos identificáveis em campo, com dimensão adequada à operação de pesquisas. Para saber mais detalhes sobre a adoção da análise por setor censitário ver Apêndice I a partir da página IBGE. Censo Demográfico Agregados por setores censitários dos resultados do universo. 2ª edição. Rio de Janeiro, 2003.

33 A cidade e os espaços auto-segregados 32

34 A cidade e os espaços auto-segregados 33 O setor censitário nº 90 abrange não apenas as áreas ocupadas pelos loteamentos fechados Central Park Residence e Jardim Morumbi, mas também outros dois bairros localizados em seu entorno: o Jardim Cambuy (a Oeste do Central Park Residence) e o Residencial Vivenda (ao Norte do Central Park Residence). Grosso modo, o padrão construtivo das habitações 7 desses dois bairros pode ser considerado do nível médio, sobretudo. O setor censitário nº 94 abrange toda a área que compreende o Jardim João Paulo II, que é um loteamento fechado, bem como o Jardim Marupiara o qual possui habitações com padrão construtivo, sobretudo, do nível médio e fino, ainda que seja um loteamentos não murado. Foram delimitados dois setores censitários para analisar o Parque Residencial Damha, quais sejam, o setor censitário nº 250, que compreende a porção Nordeste do respectivo empreendimento e o setor censitário nº 249 que compreende a sua porção Sudoeste. O setor censitário nº 252 envolve o Parque Higienópolis e a Chácara do Macuco (cujo padrão construtivo predominante nesses respectivos bairros é do nível fino e luxuoso) e o Jardim Rio 400 (o qual possui habitações com padrão construtivo do nível médio) localizado próximo à Rodovia Raposo Tavares. Contudo, esse setor censitário não envolve os dados do Residencial Golden Village (o qual teve o seu projeto aprovado apenas em 2002) sendo utilizado, apenas, para caracterizar o seu respectivo entorno. O setor censitário que envolve a atual área do Parque Residencial Damha II não foi considerado em nossas análises, pois, no período de realização do Censo, sequer havia um número considerável de habitações no seu entorno. Como as atuais características do padrão construtivo das habitações bem como os níveis de renda familiar mensal dos loteamentos fechados Parque Residencial Damha e Parque Residencial Damha II são relativamente similares, utilizaremos como referência para o Parque Residencial Damha II, os dados dos setores censitários que compreendem o Parque Residencial Damha. O setor censitário nº 186 (assim como no caso do setor censitário nº 252 para o Residencial Golden Village), não envolve o Residencial Bela Vista na qual foi implantado apenas no ano de Nesse sentido, apenas para caracterizar seu 7 A Prefeitura Municipal de Presidente Prudente classifica as habitações existentes de acordo com o seu padrão construtivo nos seguintes níveis: luxo, fino, médio, popular e precário.

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