EXECUÇÃO PENAL EXECUÇÃO PENAL LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI 7210/84 NATUREZA JURÍDICA CORRENTES

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1 EXECUÇÃO PENAL PONTO 1: EXECUÇÃO PENAL PONTO 2: NATUREZA JURÍDICA E ESPÉCIES DE PENA PONTO 3: OBJETO E APLICAÇÃO DA LEP; REGIMES; PRINCÍPIOS; OBSERVAÇÕES GERAIS LEI DE EXECUÇÃO PENAL LEI 7210/84 NATUREZA JURÍDICA CORRENTES 1ª ADMINISTRATIVA (vencida) a execução penal encerra a atividade predominantemente administrativa, pois o Estado satisfaz interesse próprio dotado de jurisdição episódica. A execução penal não forma, como na execução civil, uma nova relação processual. Ela é apenas um alongamento do já findo processo penal, sob o aspecto procedimental apenas. A atividade jurisdicional se encerrou com a prolação da sentença penal condenatória. Na execução, assim, haveria apenas uma atividade fiscalizatória do Estado e a jurisdição seria excepcional tão somente nos chamados incidentes da execução. 2ª JURISDICIONAL (ADOTADA) ADA PELLEGRINI GRINOVER não se nega que a execução penal encerra uma atividade complexa, administrativa e jurisdicional. A aplicação da pena é objeto do direito penitenciário, que se liga, ontologicamente, ao direito administrativo. No entanto, suas regras básicas encontram-se nos CP e CPP. Por esta razão, a tutela tendente à efetivação da sanção penal guarda natureza jurisdicional e está vinculada ao direito processual. A exposição de motivos da LEP reconhece a autonomia da matéria e a sua necessária submissão ao Direito Penal e Processual Penal. Como corolários lógicos da adoção dessa corrente devem ser observados devido processo legal, leia-se ampla defesa e contraditório, além do que o duplo grau de jurisdição, implicitamente previsto na CF, e especificamente, no art. 93, inc. IX 1 da CF a obrigatoriedade da fundamentação das decisões judiciais proferidas no âmbito da execução penal. A execução penal tem natureza jurídica mista. A atividade do juiz, na execução penal possui dupla natureza, tanto jurisdicional quanto administrativa, havendo então um equilíbrio em relação a ambas. Ex: Art. 66, inc. VIII 2 LEP como atividade administrativa. ESPÉCIES DE PENAS: ART CP PPL (PENA PRIVATIVA DE LIBERDADE) 1 Art. 93. Lei complementar, de iniciativa do Supremo Tribunal Federal, disporá sobre o Estatuto da Magistratura, observados os seguintes princípios: IX todos os julgamentos dos órgãos do Poder Judiciário serão públicos, e fundamentadas todas as decisões, sob pena de nulidade, podendo a lei limitar a presença, em determinados atos, às próprias partes e a seus advogados, ou somente a estes, em casos nos quais a preservação do direito à intimidade do interessado no sigilo não prejudique o interesse público à informação; (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 45, de 2004) 2 Art. 66. Compete ao Juiz da execução: VIII - interditar, no todo ou em parte, estabelecimento penal que estiver funcionando em condições inadequadas ou com infringência aos dispositivos desta Lei; 3 Art As penas são: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - privativas de liberdade; II - restritivas de direitos; III - de multa.

2 PENA DE RECUSÃO E DETENÇÃO aplicáveis aos crimes; PPS (PENA DE PRISÃO SIMPLES) aplicável às contravenções penais; PRD (PENA RESTRITIVA DE DIREITOS) arts e 54 5 CP - PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS À COMUNIDADE art CP - INTERDIÇÃO TEMPORÁRIA DE DIREITOS art CP - LIMITAÇÃO DE FINAL DE SEMANA art CP 4 Art. 44. As penas restritivas de direitos são autônomas e substituem as privativas de liberdade, quando: (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) I - aplicada pena privativa de liberdade não superior a quatro anos e o crime não for cometido com violência ou grave ameaça à pessoa ou, qualquer que seja a pena aplicada, se o crime for culposo; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) II - o réu não for reincidente em crime doloso; (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) III - a culpabilidade, os antecedentes, a conduta social e a personalidade do condenado, bem como os motivos e as circunstâncias indicarem que essa substituição seja suficiente. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) 1 o (VETADO) (Incluído e vetado pela Lei nº 9.714, de 1998) 2 o Na condenação igual ou inferior a um ano, a substituição pode ser feita por multa ou por uma pena restritiva de direitos; se superior a um ano, a pena privativa de liberdade pode ser substituída por uma pena restritiva de direitos e multa ou por duas restritivas de direitos. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 3 o Se o condenado for reincidente, o juiz poderá aplicar a substituição, desde que, em face de condenação anterior, a medida seja socialmente recomendável e a reincidência não se tenha operado em virtude da prática do mesmo crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 4 o A pena restritiva de direitos converte-se em privativa de liberdade quando ocorrer o descumprimento injustificado da restrição imposta. No cálculo da pena privativa de liberdade a executar será deduzido o tempo cumprido da pena restritiva de direitos, respeitado o saldo mínimo de trinta dias de detenção ou reclusão. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 5 o Sobrevindo condenação a pena privativa de liberdade, por outro crime, o juiz da execução penal decidirá sobre a conversão, podendo deixar de aplicá-la se for possível ao condenado cumprir a pena substitutiva anterior. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 5 Art As penas restritivas de direitos são aplicáveis, independentemente de cominação na parte especial, em substituição à pena privativa de liberdade, fixada em quantidade inferior a 1 (um) ano, ou nos crimes culposos. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 6 Art. 46. A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas é aplicável às condenações superiores a seis meses de privação da liberdade. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) 1 o A prestação de serviços à comunidade ou a entidades públicas consiste na atribuição de tarefas gratuitas ao condenado. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 2 o A prestação de serviço à comunidade dar-se-á em entidades assistenciais, hospitais, escolas, orfanatos e outros estabelecimentos congêneres, em programas comunitários ou estatais. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 3 o As tarefas a que se refere o 1 o serão atribuídas conforme as aptidões do condenado, devendo ser cumpridas à razão de uma hora de tarefa por dia de condenação, fixadas de modo a não prejudicar a jornada normal de trabalho. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 4 o Se a pena substituída for superior a um ano, é facultado ao condenado cumprir a pena substitutiva em menor tempo (art. 55), nunca inferior à metade da pena privativa de liberdade fixada. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 7Art As penas de interdição temporária de direitos são: (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) I - proibição do exercício de cargo, função ou atividade pública, bem como de mandato eletivo; (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) II - proibição do exercício de profissão, atividade ou ofício que dependam de habilitação especial, de licença ou autorização do poder público;(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) III - suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículo. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) IV - proibição de freqüentar determinados lugares. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) V - proibição de inscrever-se em concurso, avaliação ou exame públicos. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 8 Art A limitação de fim de semana consiste na obrigação de permanecer, aos sábados e domingos, por 5 (cinco) horas diárias, em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de )

3 - PRESTAÇÃO PECUNIÁRIA - art. 45, 1º e 2º CP 9 ; - PERDA DE BENS E VALORES art. 45, 3º 10 CP; Obs: o momento de aplicação das PRDs, pela lógica, é na sentença penal condenatória, mas poderá haver a chamada conversão imprópria, ou seja, para penas de até 2 anos o juiz na execução da pena poderá convertê-la. Pode o juiz substituir a PPL por PRD. PENA DE MULTA: art CP prevista no tipo cumulativamente com a pena privativa de liberdade como pode ser substitutiva. Art. 44, 2º CP. REGIMES DE CUMPRIMENTO DA PENA: **forma de repressão a alguns presos nacionais ou estrangeiros que representem amplo risco. HC /ES (Min. Dias Toffoli) inconstitucionalidade do regime inicialmente fechado. Art. 5º, inc. XLVI 12 CF violação o princípio da individualização da pena... ( quem comete falta grave não terá benefício. S STJ); RECLUSÃO NÃO-REINCIDENTE: ATÉ 4 ANOS: aberto, semiaberto, fechado (mas é difícil) 4ª 8ª: Semiaberto, fechado 8ª: fechado Parágrafo único - Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos e palestras ou atribuídas atividades educativas.(redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 9 Art. 45. Na aplicação da substituição prevista no artigo anterior, proceder-se-á na forma deste e dos arts. 46, 47 e 48. (Redação dada pela Lei nº 9.714, de 1998) 1 o A prestação pecuniária consiste no pagamento em dinheiro à vítima, a seus dependentes ou a entidade pública ou privada com destinação social, de importância fixada pelo juiz, não inferior a 1 (um) salário mínimo nem superior a 360 (trezentos e sessenta) salários mínimos. O valor pago será deduzido do montante de eventual condenação em ação de reparação civil, se coincidentes os beneficiários. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 2 o No caso do parágrafo anterior, se houver aceitação do beneficiário, a prestação pecuniária pode consistir em prestação de outra natureza.(incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 10 3 o A perda de bens e valores pertencentes aos condenados dar-se-á, ressalvada a legislação especial, em favor do Fundo Penitenciário Nacional, e seu valor terá como teto - o que for maior - o montante do prejuízo causado ou do provento obtido pelo agente ou por terceiro, em conseqüência da prática do crime. (Incluído pela Lei nº 9.714, de 1998) 11 Art A pena de multa consiste no pagamento ao fundo penitenciário da quantia fixada na sentença e calculada em diasmulta. Será, no mínimo, de 10 (dez) e, no máximo, de 360 (trezentos e sessenta) dias-multa. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 1º - O valor do dia-multa será fixado pelo juiz não podendo ser inferior a um trigésimo do maior salário mínimo mensal vigente ao tempo do fato, nem superior a 5 (cinco) vezes esse salário. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 2º - O valor da multa será atualizado, quando da execução, pelos índices de correção monetária. (Redação dada pela Lei nº 7.209, de ) 12 XLVI - a lei regulará a individualização da pena e adotará, entre outras, as seguintes: a) privação ou restrição da liberdade; b) perda de bens; c) multa; d) prestação social alternativa; e) suspensão ou interdição de direitos; 13 S A falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional

4 S STJ a reincidência, por si só, não implica a fixação do regime inicial fechado, mas do regime imediatamente mais gravoso do que a quantidade de pena iria permitir. DETENÇÃO não reincidente: jamais inicia no regime fechado. ATÉ 4 ANOS: aberto, semiaberto 4ª 8ª: s.a 8ª: s.a DETENÇÃO reincidente: jamais inicia no regime fechado. ATÉ 4 ANOS: semiaberto 4ª 8ª: s.a 8ª: s.a DO OBJETO E APLICAÇÃO DA LEP: visa efetivar os comandos da sentença ou decisão criminal. Aplica-se ao preso provisório e aos condenados também no âmbito das justiças militar e eleitoral quando sujeitos a jurisdição ordinária. Por analogia, aplica-se também a LEP aos presos provisórios dessas justiças (militar e eleitoral). Quando se tratar de preso oriundo da JF, conforme S STJ, desde que sujeitos a jurisdição Estadual, a competência será da JE. PRINCÍPIOS DA EXECUÇÃO PENAL: RELATIVIZAÇÃO DAS LIBERDADES PÚBLICAS: pesa contra o réu uma sentença penal condenatória transitada em julgado. Em sendo assim qualquer dúvida será resolvida pro societa. PRINCÍPIO DA LEGALIDADE: ART. 3º 16 LEP o processo de execução penal é regido pela estrita legalidade, não podendo o apenado ser atingido naqueles direitos que não lhe foram suprimido, ainda, princípio da legalidade, faltas graves, punições, somente aquelas prevista em lei. PRINCÍPIO DA IGUALDADE: ART. 3º, PARÁ. UNICO LEP poderá haver distinção quanto ao sexo e quando a idade. Ex: na questão laboral. 14 S É admissível a adoção do regime prisional semi-aberto aos reincidentes condenados a pena igual ou inferior a quatro anos se favoráveis as circunstâncias judiciais. 15 S COMPETE AO JUIZO DAS EXECUÇÕES PENAIS DO ESTADO A EXECUÇÃO DAS PENAS IMPOSTAS A SENTENCIADOS PELA JUSTIÇA FEDERAL, MILITAR OU ELEITORAL, QUANDO RECOLHIDOS A ESTABELECIMENTOS SUJEITOS A ADMINISTRAÇÃO ESTADUAL. 16 Art. 3º Ao condenado e ao internado serão assegurados todos os direitos não atingidos pela sentença ou pela lei. Parágrafo único. Não haverá qualquer distinção de natureza racial, social, religiosa ou política.

5 PRINCÍPIO DA PERSONALIZAÇÃO/INDIVIDUALIZAÇÃO DA PENA: ART. 5º 17 LEP; os condenados deverão ser classificados segundo suas características, antecedentes, para que se obtenha uma correta individualização executória. PRINCÍPIO DA JURISDICIONALIDADE: a LEP adotou a Escola Alemã, que sustenta a jurisdicionalidade da execução da pena, como deixa clara a natureza jurisdicional dela, art. 2º 18 LEP. Os vários incidentes da LEP serão decididos pelo juiz. A autoridade administrativa, por exemplo, diretor do presídio, decidirá sobre pontos secundários da execução da pena: ex: horário de vista, banho de Sol etc. DEVIDO PROCESSO LEGAL: na solução dos incidentes da execução penal, o juiz, deverá garantir corolários do devido processo legal (ampla defesa e contraditório). PRINCÍPIO REEDUCATIVO DA LEP (RESOCIALIZAÇÃO): obrigação do Estado, prevista, por exemplo, art e LEP. Prevenção especial positiva. PRINCÍPIO DA HUMANIDADE: previsto na CF vedado penas cruéis ou que causem sofrimento ao apenado. DUPLO GRAU DE JURISDIÇÃO: para toda e qualquer decisão cabe agravo em execução. Art LEP (igual ao R.S.E do art CPP); 17 Art. 5º Os condenados serão classificados, segundo os seus antecedentes e personalidade, para orientar a individualização da execução penal. 18 Art. 2º A jurisdição penal dos Juízes ou Tribunais da Justiça ordinária, em todo o Território Nacional, será exercida, no processo de execução, na conformidade desta Lei e do Código de Processo Penal. Parágrafo único. Esta Lei aplicar-se-á igualmente ao preso provisório e ao condenado pela Justiça Eleitoral ou Militar, quando recolhido a estabelecimento sujeito à jurisdição ordinária. 19 Art. 10. A assistência ao preso e ao internado é dever do Estado, objetivando prevenir o crime e orientar o retorno à convivência em sociedade. Parágrafo único. A assistência estende-se ao egresso. 20 Art. 22. A assistência social tem por finalidade amparar o preso e o internado e prepará-los para o retorno à liberdade. 21 Art Das decisões proferidas pelo Juiz caberá recurso de agravo, sem efeito suspensivo. 22 Art Caberá recurso, no sentido estrito, da decisão, despacho ou sentença: I - que não receber a denúncia ou a queixa; II - que concluir pela incompetência do juízo; III - que julgar procedentes as exceções, salvo a de suspeição; IV que pronunciar o réu; (Redação dada pela Lei nº , de 2008) V - que conceder, negar, arbitrar, cassar ou julgar inidônea a fiança, indeferir requerimento de prisão preventiva ou revogá-la, conceder liberdade provisória ou relaxar a prisão em flagrante; (Redação dada pela Lei nº 7.780, de ) VI - (Revogado pela Lei nº , de 2008) VII - que julgar quebrada a fiança ou perdido o seu valor; VIII - que decretar a prescrição ou julgar, por outro modo, extinta a punibilidade; IX - que indeferir o pedido de reconhecimento da prescrição ou de outra causa extintiva da punibilidade; X - que conceder ou negar a ordem de habeas corpus; XI - que conceder, negar ou revogar a suspensão condicional da pena; XII - que conceder, negar ou revogar livramento condicional; XIII - que anular o processo da instrução criminal, no todo ou em parte; XIV - que incluir jurado na lista geral ou desta o excluir; XV - que denegar a apelação ou a julgar deserta; XVI - que ordenar a suspensão do processo, em virtude de questão prejudicial; XVII - que decidir sobre a unificação de penas;

6 CLASSIFICAÇÃO DOS APENADOS: ART. 5º LEP - CTC Comissão Técnica de Classificação: lei 10792/03 antes dessa lei, cabia a CTC para acompanhar a execução das penas privativas de liberdade, acompanhar também a execução das PRDs e também por certo, acompanhar progressões e regressões de regimes carcerários, e ainda, as conversões das penas. Após 2003 ficou responsável por acompanhar a PPL. Essa individualização da pena ao condenado levará em conta seus antecedentes e a personalidade, a fim de que se extraiam elementos para obtenção de um melhor cumprimento dela. Quando no ingresso do apenado no sistema carcerário não impede sua realização quando da progressão de regime. S STJ. - Exame criminológico art. 8º 24 LEP verifica-se que esse exame não foi absolutamente abolido pela reforma ocorrida em Pode ser exigido, principalmente nos crimes praticados com violência ou grave ameaça contra a pessoa. S 439 STJ. É obrigatório para os condenados que começar no regime fechado e é facultativo os que cumprem a pena no regime semiaberto. Art. 9º 25 da LEP diz o que pode ser feito por essa comissão para reunir elementos a fim de individualizar a pena. Art. 9º e 9º-A 26, 1º e 2º LEP alterado pela lei ( ) essa lei alterou duas leis (12037/09 identificação criminal e a LEP). Lep ela prevê, obrigatoriamente, àqueles condenados por crimes com violência de natureza grave ou àqueles que contem no rol do art. 1º 27 do rol 8072/90 a realização de coleta de material genético (DNA) a esses condenados por crimes. XVIII - que decidir o incidente de falsidade; XIX - que decretar medida de segurança, depois de transitar a sentença em julgado; XX - que impuser medida de segurança por transgressão de outra; XXI - que mantiver ou substituir a medida de segurança, nos casos do art. 774; XXII - que revogar a medida de segurança; XXIII - que deixar de revogar a medida de segurança, nos casos em que a lei admita a revogação; XXIV - que converter a multa em detenção ou em prisão simples. 23 S Admite-se o exame criminológico pelas peculiaridades do caso, desde que em decisão motivada. 24 Art. 8º O condenado ao cumprimento de pena privativa de liberdade, em regime fechado, será submetido a exame criminológico para a obtenção dos elementos necessários a uma adequada classificação e com vistas à individualização da execução. Parágrafo único. Ao exame de que trata este artigo poderá ser submetido o condenado ao cumprimento da pena privativa de liberdade em regime semi-aberto. 25 Art. 9º A Comissão, no exame para a obtenção de dados reveladores da personalidade, observando a ética profissional e tendo sempre presentes peças ou informações do processo, poderá: I - entrevistar pessoas; II - requisitar, de repartições ou estabelecimentos privados, dados e informações a respeito do condenado; III - realizar outras diligências e exames necessários. 26 Art. 9 o -A. (Vide Lei nº , de 2012) Vigência 27 Art. 1 o - São considerados hediondos os seguintes crimes, todos tipificados no Decreto-Lei n o 2.848, de 7 de dezembro de Código Penal, consumados ou tentados: (Redação dada pela Lei nº 8.930, de 1994) I - homicídio (art. 121), quando praticado em atividade típica de grupo de extermínio, ainda que cometido por um só agente, e homicídio qualificado (art. 121, 2 o, I, II, III, IV e V); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) II - latrocínio (art. 157, 3 o, in fine); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) III - extorsão qualificada pela morte (art. 158, 2 o ); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994)

7 art. 9-A - 1º - Esse perfil genético será armazenado em banco de dados sigiloso. 2º - a autoridade policial (federal ou estadual) poderá requerer ao juiz competente, no caso de inquérito instaurado, que conste o perfil genético do condenado. COMPETÊNCIA DO JUIZ DA EXECUÇÃO PENAL: a competência do juiz da execução penal inicia-se com o trânsito em julgado da sentença penal condenatória. No entanto, conforme adiante se verá, é possível a chamada execução provisória da pena, ocasião em que o juiz da sentença deverá determinar a expedição do chamado PEC (processo de execução criminal) provisório. A) A competência para a execução da pena privativa de liberdade é do juiz do local aonde o réu cumpri a pena. B) O preso da JF, que está cumprindo pena em estabelecimento prisional, sujeito a jurisdição estadual, a competência é da justiça Estadual. S 192 STJ. C) A execução da suspensão condicional da execução da pena (sursi penal) e das PRDs, são do juiz da execução penal do domicílio do réu. D) A competência para a execução da pena de multa conforme entendimento do STJ é da vara da fazendo pública. E) A competência para a execução da pena em relação ao condenado que detém foro privilegiado em razão da prerrogativa de função, enquanto não perder essa prerrogativa, a competência é do Tribunal que processou e julgou. F) Não confundir o início da competência do juiz da execução, com o início da execução da pena (o que se dá com o trânsito em julgado definitivo), em razão do princípio constitucional de presunção de inocência com a chamada execução provisória. S e STF. Condenado em 1º aguardando o recurso preso. É possível a execução provisória da pena, antecipando-se os benefícios da execução penal, exemplo, progressão de regime. Condenado em 1º aguardando recurso solto: não é possível a execução provisória da pena, pois a apelação tem efeito suspensivo, em homenagem ao princípio da presunção de inocência. Vide S STF. ASSISTÊNCIA AO APENADO: ARTS. 10 A 30 LEP IV - extorsão mediante seqüestro e na forma qualificada (art. 159, caput, e l o, 2 o e 3 o ); (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) V - estupro (art. 213, caput e 1 o e 2 o ); (Redação dada pela Lei nº , de 2009) VI - estupro de vulnerável (art. 217-A, caput e 1 o, 2 o, 3 o e 4 o ); (Redação dada pela Lei nº , de 2009) VII - epidemia com resultado morte (art. 267, 1 o ). (Inciso incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) VII-A (VETADO) (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998) VII-B - falsificação, corrupção, adulteração ou alteração de produto destinado a fins terapêuticos ou medicinais (art. 273, caput e 1 o, 1 o -A e 1 o -B, com a redação dada pela Lei n o 9.677, de 2 de julho de 1998). (Inciso incluído pela Lei nº 9.695, de 1998) Parágrafo único. Considera-se também hediondo o crime de genocídio previsto nos arts. 1 o, 2 o e 3 o da Lei n o 2.889, de 1 o de outubro de 1956, tentado ou consumado. (Parágrafo incluído pela Lei nº 8.930, de 1994) 28 S ADMITE-SE A PROGRESSÃO DE REGIME DE CUMPRIMENTO DA PENA OU A APLICAÇÃO IMEDIATA DE REGIME MENOS SEVERO NELA DETERMINADA, ANTES DO TRÂNSITO EM JULGADO DA SENTENÇA CONDENATÓRIA. 29 S NÃO IMPEDE A PROGRESSÃO DE REGIME DE EXECUÇÃO DA PENA, FIXADA EM SENTENÇA NÃO TRANSITADA EM JULGADO, O FATO DE O RÉU SE ENCONTRAR EM PRISÃO ESPECIAL.

8 - Do trabalho do apenado: possui finalidade de reinserção social devendo contar com as mesmas normas de higiene e segurança previstas em relação a todo e qualquer trabalhador. Tanto isso é verdade que eventual acidente de trabalho deverá ser indenizado. - A remuneração do trabalho do preso seguirá uma prévia tabela, não podendo ser inferior a ¾ do valor do salário mínimo, cabendo à lei local fixar os seus parâmetros. - A destinação do salário se dá na seguinte preferência: indenização pelos danos causados, assistência à família e ressarcimento do Estado e por fim, pequenos gastos pessoais. - Prestação de serviços à comunidade a PSC não é remunerada. - A LEP prevê como a expressão trabalho gratuito não é apto a ser computado como remissão. O trabalho deve ser remunerado, no entanto, na ausência de vagas, já se entendeu que o preso trabalhava, voluntariamente, para os bombeiros poderia remir a pena. (** - qualquer trabalho útil, produtivo). - O trabalho, além disso, deve ser um trabalho passível de controle pela administração. O trabalho interno: art LEP é facultado o trabalho ao preso provisório. Ao preso político é facultado o trabalho, e aquele cuja pena de prisão simples não ultrapasse 15 dias. Quanto aos outros é obrigatório. Quem autoriza o trabalho interno? Primeira posição: diretor do estabelecimento prisional. 2ª - diretor, mas com autorização judicial. Pessoas anciãs, doentes, deficientes físicos poderão exercer atividade compatível com sua idade ou condição. Jornada de trabalho de 6 a 8 horas por dia. A remissão da pena não é computada em horas, mas sim em dias. Horas extras são computadas para que, se somadas a outras horas extras, forme mais um dia para que tenha direito a remissão. O apenado descansa domingos e feriados, mas pode trabalhar, desde que haja autorização judicial à VEC. Formação profissional: é o objetivo do trabalho do condenado. Art e LEP. 30 Art. 31. O condenado à pena privativa de liberdade está obrigado ao trabalho na medida de suas aptidões e capacidade. Parágrafo único. Para o preso provisório, o trabalho não é obrigatório e só poderá ser executado no interior do estabelecimento. 31 Art. 33. A jornada normal de trabalho não será inferior a 6 (seis) nem superior a 8 (oito) horas, com descanso nos domingos e feriados. Parágrafo único. Poderá ser atribuído horário especial de trabalho aos presos designados para os serviços de conservação e manutenção do estabelecimento penal. 32 Art O condenado que cumpre a pena em regime fechado ou semiaberto poderá remir, por trabalho ou por estudo, parte do tempo de execução da pena. (Redação dada pela Lei nº , de 2011). 1 o A contagem de tempo referida no caput será feita à razão de: (Redação dada pela Lei nº , de 2011) I - 1 (um) dia de pena a cada 12 (doze) horas de frequência escolar - atividade de ensino fundamental, médio, inclusive profissionalizante, ou superior, ou ainda de requalificação profissional - divididas, no mínimo, em 3 (três) dias; (Incluído pela Lei nº , de 2011) II - 1 (um) dia de pena a cada 3 (três) dias de trabalho. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 2 o As atividades de estudo a que se refere o 1 o deste artigo poderão ser desenvolvidas de forma presencial ou por metodologia de ensino a distância e deverão ser certificadas pelas autoridades educacionais competentes dos cursos frequentados. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 3 o Para fins de cumulação dos casos de remição, as horas diárias de trabalho e de estudo serão definidas de forma a se compatibilizarem. (Redação dada pela Lei nº , de 2011) 4 o O preso impossibilitado, por acidente, de prosseguir no trabalho ou nos estudos continuará a beneficiar-se com a remição.(incluído pela Lei nº , de 2011)

9 *HC Remissão é contada em dias e não horas. *Horas excedentes: Resp /RS O produto obtido com o trabalho deve ser vendido e o lucro revertido para a entidade que gerencia o trabalho. TRABALHO EXTERNO: ART LEP Obs: o art. 36 da LEP somente é aplicável aos presos do regime fechado, desde que cumprido 1/6 da pena e não ao semiaberto; em caso de progressão para o aberto não precisa cumprir 1/6 para trabalhar. (Min. Gilson Dipp). Aos presos no regime fechado, somente, será admissível em serviços ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração direta ou indireta ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e a favor da disciplina. 1º art. 36 LEP o limite de presos trabalhando em obra é de 10% do total da de empregados da obra. A empreiteira é quem irá remunerar o preso. **não há obrigatoriedade de trabalho externo. Para que o preso trabalhe em empresa privada é preciso autorização, expressa, do preso. Art LEP aos presos em regime fechado, exige-se o cumprimento de 1/6 da pena, além de aptidão, disciplina e responsabilidade. Não se aplica ao do semiaberto. Ver S STJ (prejudicada em relação a essa matéria) Art único LEP REVOGAÇÃO DO TRABALHO: quando o preso pratica crime doloso, punido por falta grave, tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos nesse artigo. Ex: quando o preso fingir que trabalho, for relapso. 5 o O tempo a remir em função das horas de estudo será acrescido de 1/3 (um terço) no caso de conclusão do ensino fundamental, médio ou superior durante o cumprimento da pena, desde que certificada pelo órgão competente do sistema de educação.(incluído pela Lei nº , de 2011) 6 o O condenado que cumpre pena em regime aberto ou semiaberto e o que usufrui liberdade condicional poderão remir, pela frequência a curso de ensino regular ou de educação profissional, parte do tempo de execução da pena ou do período de prova, observado o disposto no inciso I do 1 o deste artigo.(incluído pela Lei nº , de 2011) 7 o O disposto neste artigo aplica-se às hipóteses de prisão cautelar.(incluído pela Lei nº , de 2011) 8 o A remição será declarada pelo juiz da execução, ouvidos o Ministério Público e a defesa. (Incluído pela Lei nº , de 2011) 33 Art. 36. O trabalho externo será admissível para os presos em regime fechado somente em serviço ou obras públicas realizadas por órgãos da Administração Direta ou Indireta, ou entidades privadas, desde que tomadas as cautelas contra a fuga e em favor da disciplina. 1º O limite máximo do número de presos será de 10% (dez por cento) do total de empregados na obra. 2º Caberá ao órgão da administração, à entidade ou à empresa empreiteira a remuneração desse trabalho. 3º A prestação de trabalho à entidade privada depende do consentimento expresso do preso. 34 Art. 37. A prestação de trabalho externo, a ser autorizada pela direção do estabelecimento, dependerá de aptidão, disciplina e responsabilidade, além do cumprimento mínimo de 1/6 (um sexto) da pena. Parágrafo único. Revogar-se-á a autorização de trabalho externo ao preso que vier a praticar fato definido como crime, for punido por falta grave, ou tiver comportamento contrário aos requisitos estabelecidos neste artigo. 35 S 40 - PARA OBTENÇÃO DOS BENEFICIOS DE SAIDA TEMPORARIA E TRABALHO EXTERNO, CONSIDERA-SE O TEMPO DE CUMPRIMENTO DA PENA NO REGIME FECHADO.

10 Quem autoriza o trabalho externo? Duas posições sempre o juiz da execução penal; e há julgados que dizem que os presos em regime fechado poderia ser o diretor do presídio. A partir da S do STJ e incorporado em 2011 na LEP, passou a ser plenamente válido que o estudo gere a remissão da pena. Assim, como foi dito em relação ao trabalho, que deve ser útil, produtivo e com controle para gerar a remissão, conforme posição do STJ, em relação ao estudo, somente gera remissão a atividade de natureza intelectual. HC (Min. Gilson Dipp não é qualquer atividade que pode remir a pena, no julgado foi denegado o pedido de remissão por frequência em curso de capoeira, por não ser atividade intelectual). A prática de crime doloso e falta grave acarreta a perda de até 1/3 do tempo remido, observado o disposto no art LEP, que é cópia do art do código penal. Antes da reforma, a perda dos dias remidos era plena, portanto, trata-se de norma penal mais benéfica, com aplicação ultra-ativa, pois a perda é menor. Art LEP. Antes se descontava a remissão no final. No regime semiaberto, pela LEP, o réu poderá cumular no mesmo dia, estudo e trabalho. Pena remida é pena cumprida. No estudo, a cada 3 dias (4 horas por dia) há 1 dia de pena remido. 36 S A frequência a curso de ensino formal é causa de remição de parte do tempo de execução de pena sob regime fechado ou semi-aberto. 37 Art. 57. Na aplicação das sanções disciplinares, levar-se-ão em conta a natureza, os motivos, as circunstâncias e as conseqüências do fato, bem como a pessoa do faltoso e seu tempo de prisão. (Redação dada pela Lei nº , de 2003) Parágrafo único. Nas faltas graves, aplicam-se as sanções previstas nos incisos III a V do art. 53 desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2003) 38 Art. 59. Praticada a falta disciplinar, deverá ser instaurado o procedimento para sua apuração, conforme regulamento, assegurado o direito de defesa. Parágrafo único. A decisão será motivada. 39 Art O tempo remido será computado como pena cumprida, para todos os efeitos.(redação dada pela Lei nº , de 2011)

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