PROPOSTA DE PROGRAMA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (C,T&I) PARA O SETOR AGRÍCOLA DO BRASIL

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1 PROPOSTA DE PROGRAMA DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (C,T&I) PARA O SETOR AGRÍCOLA DO BRASIL Proposta organizada com a participação de representantes das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) das macrorregiões do País para a Quarta Conferência Nacional de C,T&I 1

2 RESUMO: O negócio agrícola 1 do Brasil tem sido desenvolvido conjugando produção, agregação de valor, meio ambiente e responsabilidade social. O setor é o principal responsável pelo saldo positivo da balança comercial de exportação e contribui com a geração de expressivo percentual de empregos no País. Neste contexto, um Programa de C,T&I para o setor tem importância estratégica, tanto para a geração de divisas como para o desenvolvimento da sociedade brasileira, que busca envolver ganhos de competitividade; não só para uma agricultura de alimentos, mas também de fibras e energia. O setor agrícola brasileiro pode oferecer oportunidades para a construção de uma agenda propositiva com base em conhecimento para uma agricultura tropical que vise sustentabilidade e geração de riqueza. Palavras Chave: Programa Nacional de C,T&I, Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, Inovação, Geração de Riqueza, Inclusão Social, Geração de Emprego e Renda PROPOSTA: O Brasil construiu um sistema produtivo altamente eficiente e competitivo no que se refere ao agronegócio. Este fato foi estimulado, em grande parte, pela geração de conhecimento e ações advindas do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), apoiado principalmente pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA) e Secretarias de Agricultura dos Estados. Tal arranjo possibilitou o provimento de alimentos e insumos para a crescente população urbana e o setor industrial, constituindose em um fator relevante para o saldo positivo da balança comercial brasileira. Com isso, o setor passou a ocupar posição de destaque no processo de desenvolvimento econômico brasileiro a partir da década de No mundo atual, frente a um cenário de globalização, a competitividade ficou mais acirrada, levando a uma maior necessidade de uso massivo de conhecimento e inovação. Neste cenário de realidades, o Brasil, para continuar ocupando posição de destaque do agronegócio, necessita complementar sua agenda de políticas setoriais junto a uma agenda estratégica de ciência, 1 Negócio agrícola: Nos Estados Unidos, em 1957, os especialistas em economia agrícola John Davis e Ray Goldberg, da Universidade de Harvard, (DAVIS & GOLDBERG, 1957) definiram agribusiness como a soma das operações e produção e distribuição de suprimentos nas unidades agrícolas, e do armazenamento, processamento e distribuição dos produtos resultantes desses processos e dos itens produzidos a partir deles. Já para a escola francesa o conceito é o de uma sucessão de operações de transformação capazes de serem separadas e ligadas entre si por um encadeamento técnico. A partir desta definição, atualmente agronegócio ou negócio agrícola pode ser entendido como uma rede que envolve desde a produção e comercialização de insumos, passando pela própria produção agropecuária, até a transformação, distribuição e comercialização de produtos agropecuários. A produção e comercialização de insumos envolvem desde a extração de matéria-prima, beneficiamento, distribuição e comercialização dos insumos para a produção agropecuária. A produção agropecuária envolve desde o pequeno ao grande produtor, assistência técnica, manejo do ambiente, entre outros aspectos diretos e indiretos que se relacionam com a geração de bens e serviços ligados ao ambiente rural, os quais são de vital importância principalmente para o ambiente urbano. A transformação, distribuição e comercialização de produtos agropecuários envolve a indústria, distribuidores, consumidores de bens e serviços ligados ao ambiente rural. Envolve ainda o ambiente institucional composto pela cultura, tradições, educação e costumes e também o organizacional composto pela informação, associações, Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (P,D&I), finanças e firmas. 2

3 tecnologia e inovação. Um Programa de C,T&I para o setor agrícola deve ser considerado com base nas estratégias de interesse para a pesquisa agrícola e na reconstrução e fortalecimento de um Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA), que envolva Universidades,Organizações Estaduais de Pesquisa Agropecuária (OEPAs), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e outras instituições afins. Tal estratégia tem caráter essencial para o progresso sustentável da sociedade brasileira e para o atendimento e segurança alimentar mundial. Neste contexto, propõe-se que a agenda de C,T&I para o setor agrícola, a ser incluída na agenda nacional do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT), apresente os seguintes eixos representativos: 1. Política pública Aproveitamento de resíduos urbanos e agro-industriais; Demandas de mercado; Desenvolvimento territorial; Educação sanitária; Inovação e agricultura; Tecnologias sociais e inclusão. 2. Governança Ambiente regulatório: entraves e desafios; Cooperação Internacional; Estratégias e padrões de financiamento público e privado; Recursos humanos: qualificação e mercado de trabalho; Fortalecimento do Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária (SNPA); Propriedade intelectual; Sistemas de pesquisa, transferência e inovação organizados em redes cooperativas. 3. Recursos Naturais Água (recursos hídricos); Biodiversidade; Bioenergia; Mudanças climáticas. 4. Biomas Desenvolvimento sustentável; Amazônia; Caatinga; 3

4 Cerrado; Mata Atlântica; Pampa; Pantanal. 5. Segurança alimentar e do alimento Agricultura sustentável; Fortalecimento de redes laboratoriais (animal e vegetal); Sistemas integrados de produção. 6. Fronteira e avanço do conhecimento Agricultura de precisão; Biotecnologia e agronegócio; Nanotecnologia e agronegócio; Nuclear e agronegócio. 7. Tecnologia da informação e comunicação Os principais stakeholders institucionais das regiões brasileiras se reuniram nas Conferências Regionais de Ciência Tecnologia e Inovação (CRC,T&Is) para considerarem as prioridades e as governanças de C,T&I do setor agrícola regional. Foram identificados vários temas que devem ser inseridos em uma agenda nacional de interesse do desenvolvimento científico e tecnológico. Cada região tem suas especificidades relacionadas aos biomas, condições edafoclimáticas, situações sócio-econômicas, entre outras, que sinalizam as grandes demandas de pesquisa, desenvolvimento e inovação. Tais especificidades, uma vez identificadas, sinalizaram os temas prioritários, tanto no que diz respeito às mudanças necessárias na governança de C,T&I, quanto no que trata o desenvolvimento sustentável do agronegócio do Brasil. Assim, são elencados a seguir os temas prioritários e propostos pelas regiões brasileiras: Região Sul Os seguintes grandes temas de âmbito regional e de interesse nacional foram elencados na Região Sul, visando à estruturação de uma estratégia robusta em C,T&I para o setor agrícola: Mudanças climáticas 1. Impacto, adaptação e estratégias tecnológicas para mitigação dos efeitos das mudanças climáticas sobre atividades agrícolas e florestais: 4

5 Quantificação dos impactos das mudanças climáticas sobre a agricultura e floresta; Seleção e adaptação de espécies às mudanças climáticas via melhoramento genético; Desenvolvimento de estratégias de manejo de solo, água e da planta para convivência, mitigação e/ou adaptação dos efeitos das mudanças climáticas; 2. Modelagem, análise de risco e simulação de desempenho de sistemas agrícolas e florestais frente às mudanças climáticas; 3. Disponibilização de zoneamentos agroclimáticos para espécies de interesse econômico e ecológico; 4. Fortalecimento das estruturas físicas das redes de coleta, análise e processamento de dados ambientais; 5. Suporte ao desenvolvimento de valoração de serviços ambientais. Sustentabilidade dos sistemas produtivos 1. Desenvolvimento de formatos tecnológicos sustentáveis e sistemas de produção de baixa emissão de gases do efeito estufa (GEF): Desenvolvimento de estratégias para racionalização do uso de insumos na agricultura; Redesenho de sistemas produtivos (Sistemas Agroflorestais - SAF, Integração lavoura-pecuária-floresta - ILPF, entre outras); Estabelecimento de bases científicas para a definição e implementação de formatos tecnológicos sustentáveis,com ênfase na caracterização de aspectos regionais e poupadores de insumo; desenvolvimento de tecnologias baseadas em características culturais, territoriais e de tipicidade regionais (IGP TERROIR, entre outras); 2. Desenvolvimento de novos insumos agrícolas, incluindo fertilizantes e fitoprotetores; 3. Desenvolvimento de máquinas e equipamentos agrícolas para agricultura familiar com foco na redução da penosidade no trabalho e fixação do homem ao campo; 4. Desenvolvimento de estratégias de manejo integrado de pragas (MIP), a exemplo do controle biológico e da racionalização no uso de agrotóxicos; 5. Desenvolvimento de estratégias para conservação, armazenamento e racionalização no uso da água na agricultura. Agroenergia 1. Diversificação da matriz de oferta de matérias-primas para produção de energia; 2. Agregação de valor a co-produtos; 5

6 3. Prospecção e introdução de espécies com potencial agroenergético e desenvolvimento de sistema de produção; 4. Desenvolvimento de tecnologias para produção de etanol de segunda geração. Agrobiodiversidade e recursos naturais 1. Resgate, caracterização, conservação e uso sustentável da biodiversidade; 2. Caracterização de recursos naturais (água, solo, clima e vegetação), com ênfase nos biomas regionais. Qualidade e segurança do alimento 1. Desenvolvimento de estratégias para a produção de alimentos seguros, diversificados e nutritivos, com ênfase nas Boas Práticas Agrícolas e de Processamento; 2. Desenvolvimento de novos produtos e embalagens; 3. Caracterizar e incorporar características funcionais e nutricionais em alimentos; 4. Desenvolvimento de bases de informações e tecnologias para a vinculação territorial dos alimentos. Avanço da fronteira do conhecimento 1. Desenvolver P,D&I em nanotecnologia, biotecnologia e bioinformática para agricultura; 2. Desenvolvimento de novos produtos a partir da biodiversidade; 3. Desenvolver P,D&I para agricultura e zootecnia de precisão. Sistemas urbanos sustentáveis 1. Aproveitamento de resíduos urbanos para a produção de insumos agrícolas; 2. Desenvolvimento de sistemas de produção sustentáveis para agricultura urbana e periurbana. Tecnologias sociais 1. Desenvolvimento de estratégias inovadoras de disponibilização e apropriação de tecnologias por comunidades em situação de risco social; 2. Desenvolvimento de tecnologias baseadas em características culturais, territoriais e de tipicidade regionais. (IGP TERROIR, entre outras); 3. Desenvolvimento de estratégias inovadoras de transferência de tecnologias. 6

7 Região Sudeste Os seguintes grandes temas de âmbito regional e de interesse nacional foram elencados na Região Sudeste, visando à estruturação de uma estratégia robusta em C,T&I para o setor agrícola: 1. Novos mecanismos de produção (gestão do negócio rural, mitigação de impactos sócio-ambientais, uso eficiente de insumos; transição agroecológica, boas práticas, uso do solo, novos insumos); 2. Produção Integrada, segurança alimentar e do alimento (certificação, alimento disponível, armazenamento, logística, qualidade do alimento); 3. Sustentabilidade ambiental, social e econômica; 4. Novas fronteiras de conhecimento (biotecnologias, nanotecnologias, tecnologia da informação e ciência cognitiva. agricultura de precisão, novos insumos); 5. Defesa agropecuária (sanidade animal e vegetal); 6. Agregação de valor a produtos e processos agrícolas; 7. Tratamento e aproveitamento de resíduos para fins agrícolas; 8. Mudanças climáticas e gestão de recursos hídricos; 9. Integração lavoura-pecuária-floresta; 10. Zoneamento agroecológico; 11.Bioenergia; 12. Base científica para elaboração de marco legal do relacionamento da agropecuária com a legislação ambiental; 13. Inovação em modelo de rede de parques agrotecnológicos compartilhados; 14. Gestão científico-ambiental. Quanto aos aspectos relevantes para uma governança estratégica em C,T&I para o setor agrícola, foram considerados: 1. Estabelecimento de mecanismos de priorização de recursos para a pesquisa com base na excelência do segmento e seus impactos para o desenvolvimento do Brasil, compatível com o PIB gerado pelo setor; 2. Fortalecimento da infra-estrutura de C,T&I voltada para o setor (incluindo infraestrutura em tecnologia industrial básica - TIB com foco na agroindústria); 3. Articulação de modelo de atuação em redes colaborativas, complementar e compartilhada; 4. Apoio a Indicadores de C,T&I que retratem a relevância dos processos de transferência de tecnologia, adoção e impactos na sociedade, entre outros, complementando indicadores atualmente utilizados; 7

8 5. Ampliação dos instrumentos para financiamento de projetos de C,T&I, viabilizando a participação de organizações privadas; 6. Ampliação da transparência do ambiente de C,T&I com base em mecanismos de priorização de recursos e informação, de forma a fortalecer o processo participativo de auxílio à decisão e à divulgação dos resultados apoiados; 7. Ampliação da capacitação e a preservação dos recursos humanos qualificados para sistemas estruturantes e estratégicos do setor agrícola e suas interfaces com outras áreas do conhecimento; 8. Estabelecimento de mecanismos estruturantes para o processo de transferência de tecnologia e sua incorporação na sociedade; 9. Estabelecimento de mecanismos de formação de redes públicas de pesquisa com participação do setor privado, com base em tecnologia WEB, fomentadas a partir da explicitação de temas e prioridades em C,T&I; 10. Estabelecimento da definição de membros de comitês de auxílio à decisão de órgãos de fomento com base em processo participativo de comitês de busca formado por membros de ICTs do ambiente de desenvolvimento; 11. Melhoria dos indicadores de inclusão social através do investimento em tecnologias que permitam o acesso ao conhecimento, à geração de empregos, assim como o combate à desnutrição; 12. Definição do programa nacional de C,T&I para a agricultura, incluindo os instrumentos de apoio à inovação como Fundos Setoriais, Parcerias Público-Privadas (PPP) e outros; 13. Flexibilização da Lei de Licitações (Lei Federal 8.666) para aplicação em C,T&I. 14. Reconstrução e fortalecimento de um Sistema Nacional de Pesquisa Agropecuária, envolvendo universidades, OEPAs, Embrapa e outras instituições afins. Para que a agenda de C,T&I agrícola seja executada, foram discutidas propostas para a modernização e flexibilização da governança. Assim, três eixos principais foram considerados: 1. Arcabouço legal, onde precisa haver flexibilização e/ou adaptação para as ICTs, de forma que sejam considerados: Regulamentação da Lei de Inovação; Contratação de recursos humanos; Importação de equipamentos e insumos de pesquisas; Aquisição de insumos; Contratação de serviços de terceiros. 2. Indução e fomento de redes institucionais e redes de pesquisas, onde os seguintes aspectos relevantes necessitam ser considerados: Banco de dados amigáveis; 8

9 Grupos de pesquisa organizados por temas; Ampliação e modernização de infraestrutura. 3. Elaboração de Planos Estaduais de C,T&I Agrícolas, alinhados com os Programas Regionais, e estes com o Nacional, aprovados por Conselhos Estaduais de Ciência, Tecnologia e Inovação e conduzidos ao Poder Legislativo para a elaboração de políticas públicas. Assim, necessitam ser considerados: As prioridades de P,D&I baseadas nos Planos Estaduais e Programas Regionais e estes vinculados ao Programa Nacional de C,T&I; A avaliação de propostas técnico-científicas não deve ser baseada apenas em indicadores de publicações, mas também em indicadores de produtos, tecnologias e serviços, de forma a valorizar a transformação do conhecimento científico em inovação, valor agregado ao conhecimento e apropriado pela sociedade. Região Centro-Oeste Os seguintes grandes temas de âmbito regional e de interesse nacional foram elencados na Região Centro-Oeste, visando à estruturação de uma estratégia robusta em C,T&I para o setor agrícola: 1. Instituição de programas de P,D&I nos biomas Cerrado e Pantanal, que promovam a geração de conhecimento, conservação, manejo e utilização dos seus respectivos recursos naturais, visando ao desenvolvimento regional, tecnológico, socioeconômico e ambiental sustentável; 2. Fortalecimento e ampliação de ações de efetivação relacionadas a P,D&I do Bioma Amazônia na Região Centro-Oeste; 3. Incentivo à Região Centro-Oeste na área da saúde para a bioprospecção, desenvolvimento e produção de medicamentos, fármacos e biomateriais, bem como para o estudo de doenças emergentes, reemergentes e negligenciadas; 4. Fortalecimento e ampliação, na região Centro-Oeste, de ações de efetivação relacionadas a P,D&I nas áreas: biodiversidade, recursos minerais, energias renováveis, agronegócio (pequeno, médio e grande), biocombustíveis, clima, meio ambiente e recursos hídricos, nanotecnologia, biotecnologia; 5. Criação e implementação de marcos regulatórios nas unidades federativas da Região Centro-Oeste referentes à biossegurança; 6. Assegurar mecanismos de apoio e fomento às tecnologias sociais que tenham impactos continuados sobre a agricultura familiar, as comunidades tradicionais (povos indígenas, quilombolas, pantaneiros, ribeirinhos, fronteiriços) e segmentos carentes de assistência social; 7. Indução de políticas de P,D&I que promovam o conhecimento e a utilização racional e sustentável dos biomas Cerrado, Pantanal e Amazônia, tendo em 9

10 vista a contribuição dos mesmos para o desenvolvimento socioeconômico e ambiental, regional e nacional; 8. Implementação de políticas públicas para a atração de investimentos privados direcionados às áreas estratégicas em P,D&I do Centro-Oeste, tais como: bioindústria, segurança alimentar, nanotecnologia, agrobiodiversidade, biotecnologia, energia da biomassa, entre outras; 9. Criação de políticas estratégicas de agregação de valor aos produtos agropecuários, minerais e florestais pela articulação entre P,D&I e o setor produtivo privado. Região Nordeste Os seguintes grandes temas de âmbito regional e de interesse nacional foram elencados na Região Nordeste, visando à estruturação de uma estratégia robusta em C,T&I para o setor agrícola: 1. Uso sustentável dos recursos naturais e valorização das potencialidades da biodiversidade dos biomas da Região Nordeste; 2. Necessidade de formação de redes multidisciplinares e multiinstitucionais para gestão e transferência de conhecimentos e tecnologias; 3. Busca de soluções convergentes, por meio de múltiplas áreas da ciência, para adaptar os sistemas de produção animal e vegetal e mitigar os impactos provenientes das mudanças climáticas; 4. Elaboração e execução de projeto multiinstitucional voltado para estudo de demandas e potencialidades dos setores produtivos da Região Nordeste, considerando os planos de desenvolvimento territorial de cada estado e do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA), com foco na geração de renda e na recuperação/elevação da sustentabilidade sócioambiental; 5. Elaboração e implementação de programa de capacitação de gestores de organizações sociais produtivas, com foco em gestão interna e interação organização civil/instituições de C,T&I; 6. Elaboração e implementação de programa regional de prospecção da biodiversidade para desenvolvimento de produtos diferenciados e com alto valor agregado para exploração de novos segmentos de mercado (integração agricultura-indústria-mercados); 7. Criação de um programa de apoio à constituição de empresas de base tecnológica; 8. Elaboração de programa multiinstitucional, de apoio à formação de gestores em C,T&I, com foco em prospecção de demandas e implementação de redes e parcerias para desenvolvimento de tecnologias (disponibilização de bolsas de mestrado e doutorado em universidades-referência em nível nacional e/ou internacional); 9. Construção de uma política de avaliação de impacto ex-ante e ex-post de todos os programas de C,T&I financiados com recursos públicos; 10

11 10. Desenvolvimento de programa de apoio ao zoneamento de risco/mudanças climáticas para diversas culturas na Região Nordeste; 11. Apoio ao desenvolvimento de estratégias de manejo em sistemas de produção agrícola com foco no uso eficiente da água em bacias hidrográficas da Região Nordeste; 12. Apoio à elaboração e difusão de boas práticas de manejo para a produção agrícola e piscicultura, incluindo o aprimoramento de conhecimentos locais, de forma a favorecer a competitividade e a redução de impactos ambientais; 13. Apoio a estudos de avaliação de impactos ambientais advindos das atividades agrícola, urbana e industrial sobre os recursos hídricos; 14. Apoio a pesquisas voltadas à adaptação de culturas tradicionais, a exemplo do coco, para obtenção de material genético com maior produtividade de óleo; 15. Apoio ao desenvolvimento de alternativas para superar os principais fatores limitantes aos sistemas de produção de cana-de-açúcar colhida crua para a Região Nordeste, com ênfase na sustentabilidade; 16. Apoio ao aprimoramento de sistemas de produção de espécies frutíferas com valor econômico na Região Nordeste; 17. Apoio a programas de avaliação de impactos socioeconômico e ambiental decorrentes da ação de tecnologias agrícolas ou agroindustriais; 18. Desenvolvimento de conhecimentos e tecnologias que contribuam para a inserção social e econômica da agricultura familiar, das comunidades tradicionais e dos pequenos empreendimentos, especialmente por meio do apoio ao desenvolvimento de sistemas de produção de espécies tradicionais com valor econômico diferenciado; 19. Definição de esforços interinstitucionais para identificação e indicação de cultivares de diversas culturas agrícolas de elevado teor nutricional; 20. Desenvolvimento da otimização no aproveitamento de resíduos agroindustriais em escala regional; 21. Apoio a estudos de caracterização socioeconômica e ambiental de recortes territoriais, que tenham como objetivo desenvolver ferramentas para implementação de estratégias participativas de desenvolvimento; 22. Intensificar a P,D&I para redução da dependência de insumos agropecuários não renováveis e para o aproveitamento de resíduos; 23. Garantia de que o desenvolvimento local e regional mantenha forte correlação com o desenvolvimento nacional, numa perspectiva sistêmica, integradora, com reconhecimento das particulares locais e regionais (visão de contexto); 24. Garantia do processo de "interiorização", fortalecendo instituições de pesquisa localizadas em regiões de maior fragilidade socioeconômica, deixando claro que é importante estimular a formação e a estruturação de grupos competitivos para o cenário global; 11

12 25. Fortalecimento dos sistemas estaduais de C,T&I para cobrir lacunas decorrentes da aplicação, no âmbito estadual/regional, do Programa de Bolsas de Produtividade do CNPq; 26. Garantia de maior representatividade de talentos regionais em C,T&I nos comitês (CNPq, FINEP, CAPES) encarregados da elaboração das chamadas/editais, bem como da avaliação das propostas submetidas a financiamento; 27. Fortalecimento do sistema de extensão rural, sem o qual as tecnologias desenvolvidas não chegarão ao produtor; 28. Fortalecimento de P,D&I para o aprimoramento de normas e mecanismos de garantia da qualidade, segurança e rastreabilidade dos alimentos; 29. Rearranjos em áreas do conhecimento científico-tecnológico que confiram vantagens comparativas e competidoras às atividades econômicas exploradas no semiárido brasileiro; 30. Adoção de novos enfoques de P,D&I visando à transferência de tecnologias e conhecimentos para os diferentes públicos; 31. Busca de soluções convergentes, por meio de múltiplas áreas da ciência, para adaptar os sistemas de produção animal e vegetal e mitigar os impactos provenientes das mudanças climáticas; 32. Valorização das pesquisas orientadas para redução dos impactos ambientais dos sistemas produtivos, incluindo as etapas de pós-colheita e beneficiamento do produto final. Região Norte Os seguintes grandes temas de âmbito regional e de interesse nacional foram elencados na Região Norte, visando à estruturação de uma estratégia robusta em C,T&I para o setor agrícola: Problemas concernentes à agricultura amazônica 1. Desmatamento desordenado, com grande perda de biodiversidade e biomassa e grande emissão de carbono para a atmosfera, além da fragmentação das paisagens, fragilizando ainda mais os remanescentes naturais; 2. Ausência de informações sobre os processos e mecanismos biológicos, biofísicos e biogeoquímicos, tanto nos ambientes naturais como em áreas ocupadas por sistemas de produção agrícola; 3. Ausência da quantificação e valoração dos serviços ambientais; 4. Ausência de políticas públicas que respeitem os territórios, suas características ambientais, sociais e econômicas; 5. Ausência de uma forte política regional que estimule o agronegócio, tendo como base a inovação tecnológica e sua disseminação; 12

13 6. Ausência de uma plataforma regional de estímulo à formação de recursos humanos capacitados; 7. Pouca integração entre a demanda do setor agrícola e as instituições de C,T&I, uma vez que há um amplo conjunto de demandas de tecnologias, produtos e serviços abordando, particularmente: A compreensão de processos e mecanismos (áreas naturais/ antropizadas); Esforços em zoneamentos e ordenamento territorial; Monitoramento do uso da terra; Quantificação e valoração de serviços ambientais; Sistemas de produção/ boas práticas; Rastreabilidade de cadeias de produção; Transferência de tecnologia e comunicação; Saúde (vendo a agricultura como afetada e afetando); Interação de redes de inovação (institucional-tradicional); Arranjos inovadores (diversos níveis); Potencial de exportação da agricultura amazônica sustentável (dimensões econômica, social, geopolítica). 8. Pouca integração entre a demanda do setor agrícola e as indústrias agrícolas, em especial observando as demandas regionais, voltadas para uma agricultura sustentável, que possibilitem resolver os problemas pertinentes a: Máquinas, implementos (indústria para uma agricultura sustentável); Insumos-fertilizantes, condicionadores de solo, controle de agentes bióticos; Conservação e processamento de produtos; Logística cadeias produtivas (armazenamento, transporte); 9. Falta de integração entre os setores agrícolas e conservacionistas com o a tecnologia da informação e comunicação (TIC) e as tecnologias de eletrônica, umas vez que essas podem contribuir em vários ângulos, que vão desde o monitoramento de processos e mecanismos, passando pelo rastreamento de cadeias de produção e, particularmente, no que tange á ampliação do potencial para atingir público rural, em ações na linha de transferência de tecnologia. Proposta de uma Agenda de Pesquisa para a Amazônia 1. Ressaltar a importância da mudança do processo produtivo da agricultura da região amazônica para a redução dos desmatamentos e queimadas e do nível de CO 2 de forma mais barata e efetiva. 13

14 2. Para essa redução, a agricultura na Amazônia deve estar voltada para o desenvolvimento de tecnologias apropriadas para a viabilização no uso parcial das áreas alteradas, que somam mais de 72 milhões de hectares três vezes o Estado do Paraná ou mais do que a soma dos Estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná; Nesse sentido, é importante desenvolver tecnologias visando: Recuperar pastagens degradadas, que representam 3/4 da área desmatada, constituindo na maior forma de uso da terra na Amazônia, visando à redução de sua área; Incrementar as pesquisas silviculturais incentivando plantios racionais para reduzir as pressões sobre extração de madeiras de florestas nativas e reduzir o passivo ambiental. As áreas de floresta plantada na Amazônia Legal representam pouco mais 300 mil hectares ou 6% da área florestada no País; Desenvolver tecnologias visando à criação de peixes amazônicos e o seu repovoamento, criando uma alternativa de renda e emprego e fonte de proteína alternativa à carne bovina, reduzindo a pressão sobre a expansão pecuária. Nos últimos 30 anos, o Brasil assistiu a uma grande revolução na avicultura, fazendo com que, atualmente, a produção de carne de frango seja superior à de carne bovina; Aprimorar sistemas de produção para garantir a segurança alimentar das populações amazônicas, reduzindo as importações de produtos agrícolas passíveis de serem produzidos nos próprios locais e o custo de vida; Gerar renda e emprego mediante o uso das áreas desmatadas com o desenvolvimento de sistemas de produção agrícola para cacaueiro (o Brasil importa 1/3 do consumo), seringueira (o País importa 3/4 do consumo de borracha natural) e dendezeiro (o País importa 2/3 do consumo de óleo de dendê) em sistemas agroflorestais para agricultura familiar; Desenvolver tecnologias visando à recuperação de áreas que não deveriam ter sido desmatadas, como margens de rios, morros, áreas pedregosas, entre outras, para recomposição de Reservas Legais (RL) e Áreas de Preservação Permanentes (APP); Desenvolvimento de tecnologias voltadas para a verticalização da cadeia produtiva, promovendo a agregação de valor para madeira, couro, aproveitamento de subprodutos agro-industriais, entre outros. Desenvolvimento de tecnologias para a conservação de solos, aprimoramento de máquinas agrícolas para as condições amazônicas, melhoramento genético tradicional para mandioca, arroz para solos ácidos, desenvolvimento de híbridos, controle de pragas e doenças de plantas, biotecnologia, entre as principais; Desenvolver técnicas de manejo de precisão em manejo florestal no sentido de melhorar a rentabilidade e diminuir os impactos ambientais do 14

15 manejo florestal de uso múltiplo, além de melhorar o sistema de controle da atividade florestal pelo Poder Público; Aproveitar recursos da biodiversidade com a domesticação de plantas extrativas e potenciais, manejo de recursos naturais, formação de bancos de germoplasma, identificação de princípios ativos, fármacos, cosméticos, inseticidas naturais, corantes, em conexão com o setor privado; Desenvolver pesquisas na área de avicultura, suinocultura e hortaliças não convencionais para redução do custo de vida das populações urbanas regionais, com a redução das importações; Gerar tecnologia para apoiar as alternativas na área de biocombustíveis, com o aproveitamento de oleaginosas nativas da Amazônia, mediante a sua domesticação; 3. Lançar editais competitivos alinhados com a realidade amazônica e obedecendo a escala temporal para temas que demandam médio e longo prazos, como a área florestal, domesticação de recursos da biodiversidade (a exemplo de plantas e peixes), melhoramento genético, entre outros; 4. Necessidade de formação de uma rede de pesquisa, com o fortalecimento dessas instituições, o treinamento de pesquisadores locais, a fixação de pesquisadores; 5. Finalmente, adequar os investimentos de acordo com a participação da população da Amazônia Legal, estimada em 11% do total nacional. Como os atuais investimentos em C&T na Amazônia Legal estão por volta de 4% do total de recursos nacionais e o número de doutores equivalente a 6% do total nacional, há necessidade de dobrar o volume de recursos financeiros e do contingente de doutores na Amazônia Legal, mediante a criação de novas instituições de pesquisa e o fortalecimento das existentes. 15

16 16

17 ANEXOS PROPOSTAS DE PROGRAMAS DE CIÊNCIA, TECNOLOGIA E INOVAÇÃO (C,T&I) PARA O SETOR AGRÍCOLA DAS REGIÕES DO BRASIL Propostas organizadas com a participação de representantes das Instituições de Ciência e Tecnologia (ICTs) das macrorregiões do País para a Quarta Conferência Nacional de C,T&I 17

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