AVALIAÇÃO CLÍNICO-RADIOGRÁFICA QUANTO A PREVALÊNCIA, LOCALIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES RETIDOS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AVALIAÇÃO CLÍNICO-RADIOGRÁFICA QUANTO A PREVALÊNCIA, LOCALIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES RETIDOS"

Transcrição

1 FUNDAÇÃO COMUNITÁRIA TRICORDIANA DE EDUCAÇÃO Decretos Estaduais n.º 9.843/66 e n.º /74 e Parecer CEE/MG n.º 99/93 UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE DE TRÊS CORAÇÕES Decreto Estadual n.º , de 29/12/1998 Pró-Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão AVALIAÇÃO CLÍNICO-RADIOGRÁFICA QUANTO A PREVALÊNCIA, LOCALIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES RETIDOS TRÊS CORAÇÕES 2005

2 Livros Grátis Milhares de livros grátis para download.

3 2 Sharon Aparecida de Oliveira Caovilla AVALIAÇÃO CLÍNICO-RADIOGRÁFICA QUANTO A PREVALÊNCIA, LOCALIZAÇÃO E POSICIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES RETIDOS Dissertação apresentada à Universidade Vale do Rio Verde - UNINCOR - como parte das exigências do Programa de Mestrado em Clínica Odontológica, área de concentração Diagnóstico Bucal, para obtenção do título de Mestre. Orientador Profº.Dr. Adair Ribeiro TRÊS CORAÇÕES 2005

4 3 A minha prima Maraísa que lutou até o último momento da sua vida para vencer, mostrando que jamais devemos cansar de lutar, dedico este trabalho. ( in memórian)

5 4 AGRADECIMENTOS A Deus por me dar a dádiva da vida. Aos meus pais, Neuza e José Francisco, pelo apoio, carinho, amor e incentivo durante todo o tempo. À Universidade Vale do Rio Verde (UNINCOR), por ter dado a oportunidade de um futuro promissor. Ao orientador, Prof. Dr Adair Ribeiro, pelo exemplo de pessoa a ser seguida e pela orientação segura. Ao Prof. Dr Fábio de Abreu Alves, pela compreensão e incentivo contínuo para realização deste trabalho. À Pró- Reitoria de Pós-Graduação, Pesquisa e Extensão, na pessoa do Pró-Reitor, Prof. Dr. Natanael Átilas Aleva, pelo empenho de proporcionar a todos o melhor. Aos colegas de mestrado, Carlos Rogério, Arlindo Motta, Elaine Sadoco,Paulo Dominguete, Marina Gazola, José Roberto, Elaine Cabral, Alexandre Medeiros, Neusa Machado, Luís Rogério e Gisseli, formamos mais que amizades, formamos uma grande família. Aos professores do mestrado, em especial à Dra. Mônica C. Armond e Dr. Alessandro A. C. Pereira, obrigada pelo carinho e dedicação que sempre demonstraram. Aos funcionários da UNINCOR, sem vocês nós não teríamos o sucesso que obtivemos. A você, Erton Renato, que esteve sempre ao meu lado servindo de amparo para os meus sucessos e fracassos. E a todos que, de alguma forma, contribuíram para que alcançasse o êxito, o meu sincero Muito Obrigada!.

6 5 SUMÁRIO Páginas LISTA DE ILUSTRAÇÕES...06 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS...07 RESUMO...08 ABSTRACT INTRODUÇÃO REFERENCIAL TEÓRICO PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO...30 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...32 ANEXO...36

7 6 LISTA DE ILUSTRAÇÕES TABELA 1 TABELA 2 FIGURA 1 TABELA 3 TABELA 4 FIGURA 2 TABELA 5 TABELA 6 TABELA 7 FIGURA 3 FIGURA 4 Página Divisão dos pacientes selecionados de acordo com a faixa etária...21 Distribuição de pacientes e caninos superiores retidos em relação aos anos avaliados...23 Gráfico da distribuição do número de caninos superiores retidos por anos avaliado...23 Distribuição dos caninos superiores retidos quanto ao lado que se encontram no arco dentário...24 Ocorrência de retenção de caninos superiores quanto a cor da pele...24 Gráfico da distribuição de caninos retidos entre pacientes leucodermas, feodermas e melanodermas em faixa etária...25 Freqüência de pacientes que apresentavam caninos retidos em relação ao gênero...25 Distribuição de caninos superiores quanto a localização no arco dentário...25 Distribuição de caninos superiores retidos quanto a posição...25 Radiografias periapicais obtidas pela técnica de Clark mostrando o deslocamento do canino superior...26 Radiografia panorâmica mostrando a retenção bilateral dos caninos superiores e inferiores...26

8 7 LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS Página % Percento UninCor Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações... 08

9 8 RESUMO CAOVILLA, Sharon Aparecida de Oliveira. Avaliação radiográfica da prevalência, localização e posicionamento de caninos superiores retidos p. (Dissertação Mestrado em Odontologia). Universidade Vale do Rio Verde Unincor, Três Corações MG* A retenção dos caninos superiores é um tema freqüentemente discutido por cirurgiõesdentistas na hora de decidir qual a melhor forma de tratamento. O principal fator do dilema é suas causas e conseqüências para o paciente. Na tentativa de proporcionar um diagnóstico mais preciso, este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência dos caninos e identificar a localização e o posicionamento destes nos pacientes atendidos na clínica de cirurgia da Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações. Para isso avaliamos prontuários de pacientes atendidos pela disciplina de Semiologia entre os anos de 2002 a Os pacientes com idade igual ou acima de 10 anos, que apresentavam o canino superior retido e que haviam sido encaminhados para tratamento cirúrgico foram avaliados. A avaliação do posicionamento foi determinada através da análise das radiografias periapicais realizadas pela técnica de Clark. Os resultados mostraram que a prevalência de retenção foi de 0,43% totalizando 34 dentes retidos em 31 pacientes selecionados, sendo que em 3 pacientes a retenção foi bilateral (9,68%). Os caninos retidos mostraram predileção pelo gênero feminino, correspondendo a 74% dos casos. Pacientes leucodermas (48,39%) foram mais afetados em comparação com as demais cores de pele. O diagnóstico desta alteração ocorreu mais freqüentemente na faixa etária entre 10 e 14 anos (35,48%) e 19 (56%) dos 34 dentes estavam acometendo o lado esquerdo do arco dentário. Com relação a localização, 82% dos caninos estavam por palatino e 91% estavam posicionados por mesial. Concluímos que, a retenção dos caninos superiores é descoberta mais freqüentemente no início da segunda década de vida, tendo como principal causa a falta de espaço no arco dentário. Esta retenção ocorre mais comumente por palatino, na posição mesial e de forma unilateral. As radiografias panorâmica e periapicais (Técnica de Clark) são eficientes para traçar o plano de tratamento e obter o melhor resultado. O diagnóstico precoce pode evitar que a retenção dos caninos cause transtornos ao paciente e pode aumentar a eficácia do tratamento. *Orientador: Dr. Adair Ribeiro UninCor

10 9 ABSTRACT CAOVILLA, Sharon Aparecida de Oliveira. Evaluation radiographic of the prevalence, location and positioning of retained superior canine teeth p. (Dissertation Master in Odontology). Universidade Vale do Rio Verde UninCor, Três Corações MG* The retention of the superior canine teeth is frequently a theme discussed by surgeon-dentists in the hour of deciding which the best treatment form. The main factor of the dilemma is its causes and consequences for the patient. In the attempt of providing a more precise diagnosis, this work had as objective to evaluate the prevalence of the canine teeth and to identify the location and the positioning of these in the patients assisted in the clinic of surgery of the University Vale do Rio Verde de Três Corações. For that we evaluated prontuaries of patients assisted by the discipline of Semiology among the years from 2002 to The patients with the same age or above 10 years, that presented the retained superior canine tooth and that had been guided for surgical treatment they were appraised. The evaluation of the positioning was determined through the analysis of the x-rays periapicais accomplished by Clark's technique. The results showed that the retention prevalence was of 0,43% totaling 34 teeth retained in 31 selected patients, and in 3 patients the retention was bilateral (9.68%). The retained canine teeth showed predilection for the feminine gender, corresponding at 74% of the cases. Patient leucoderms (48.39%) was more affected in comparison to the other skin colors. The diagnosis of this alteration more frequently happened in the age group between 10 and 14 years (35.48%) and 19 (56%) of the 34 teeth they were attacking the left side of the dental arch. With relationship the location, 82% of the canine teeth were for palatine and 91% were positioned by mesial. We ended that, the retention of the superior canine teeth is more frequently discovered in the beginning of the second decade of life, tends as main cause the space lack in the dental arch. This retention happens more commonly for palatine, in the position mesial and in a unilateral way. The x-rays panoramic and periapicais (Technique of Clark) they are efficient to trace the treatment plan and to obtain the best result. The precocious diagnosis can avoid that the retention of the canine teeth causes upset to the patient and it can increase the effectiveness of the treatment. * Guidance Committe: Dr. Adair Ribeiro UninCor (Major Professor)

11 10 1 INTRODUÇÃO Dente retido é uma condição em que o mesmo apresenta-se impedido de erupcionar-se, podendo estar retido na posição pelo osso ou pelo dente adjacente. A maioria dos autores consultados relata que os dentes que mais aparecem retidos em ordem de freqüência são os terceiros molares inferiores, terceiros molares superiores, caninos superiores e pré-molares inferiores. A retenção dos caninos pode ser de algumas maneiras, dentre elas estão: a retenção intra-óssea, quando se encontra totalmente coberta por osso; ou subgengival, quando parte da coroa está fora do osso, mas coberto por tecido gengival. A classificação ainda pode ser de acordo com a posição no arco: vestibular, palatino, intermediário e paranormal e afirma que em geral são palatinos e simétricos. Para outros, os caninos retidos podem ser classificados quanto ao número de dentes retidos; posição em que se encontram no arco dental e proximidade com o arco (COLOMBINI, 1991; MARZOLA, 1995). A erupção dos caninos superiores normalmente se dá após a dos incisivos laterais e dos primeiros pré-molares superiores, contudo, se o espaço for inadequado para erupção ele torna-se retido. O desenvolvimento inadequado da maxila, a diminuição na forma dos arcos dentais, a perda prematura de dente decíduo, a presença de tecidos patológicos periapicais circundando o ápice de caninos decíduos, cistos e supranumerários também podem provocar a retenção dos caninos superiores. A permanência do canino decíduo pode agir como fator local de retenção (COLOMBINI, 1991; MARZOLA, 1995; FREITAS; ROSA; FARIA E SOUZA, 1998). Os caninos podem promover perturbações mecânicas, infecciosas, nervosas e neoplásicas como qualquer outro dente. Após suspeitar da retenção dos caninos superiores é imprescindível o exame radiográfico minucioso para avaliar a posição, relação com as raízes dos dentes vizinhos, estruturas anatômicas (fossas nasais e seio maxilar), nervosas e principalmente com a irrigação sanguínea do palato. Desta forma, o diagnóstico radiográfico dos caninos retidos é essencial para o sucesso dos procedimentos cirúrgicos, minimizando acidentes e complicações, além de proporcionar um pós-operatório mais rápido aos pacientes. O presente estudo relata a prevalência, posição e localização de caninos superiores retidos em pacientes atendidos na Clínica de Odontologia da UNINCOR.

12 11 2 REFERENCIAL TEÓRICO A retenção dentária é uma alteração em que o dente permanece no osso mantendo ou não a integridade do saco pericoronário na época de erupção. A etiologia da retenção está geralmente associada a fatores locais e/ou gerais (OLIVEIRA et al., 1985). Para Freitas; Rosa; Faria e Souza, (1998) há diferenças entre dentes retidos e dentes impactados. Dentes retidos são aqueles que por falta de força de erupção não conseguem erupcionar; e impactados são aqueles impossibilitados de erupcionar devido à existência de uma barreira física em sua via de erupção. Os caninos retidos são menos freqüentes que os terceiros molares. Zanini (1990) afirmou que a maioria dos dentes retidos é os terceiros molares inferiores seguidos dos caninos superiores. Ferguson (1990) relatou que a não erupção dos caninos superiores é um problema freqüente na prática ortodôntica, com estimativa de incidência na faixa de 0,92 para 3,3% em populações diferentes. O deslocamento mais encontrado foi para palatino com uma preferência pelo gênero feminino. Os fatores etiológicos são múltiplos; dentre eles estão o apinhamento, tendência familiar, formação de cistos e estreitamento do arco. Com relação à retenção Colombini (1991) classificou de duas maneiras: intra-óssea ou sub-gengival. O autor segue a classificação de Thoma quanto à posição do dente na maxila: posição vestibular; posição palatina; posição intermediária e posição paranormal. Disse que a permanência do canino decíduo no arco pode levar a retenção do respectivo permanente. Após comprovar a retenção através do exame clínico é necessário um estudo mais detalhado quanto a sua posição e relação com as estruturas vizinhas. Bishara (1992) mostrou que erupção ectópica e retenção dos caninos são problemas clínicos freqüentemente encontrados. A incidência de retenção varia de 1 a 3% e a causa da retenção de caninos pode ser o resultado de fatores localizados, ou de herança genética multifatorial e associado com outras anomalias dentais. Brin; Solomon; Zilberman (1993) indicaram o trauma como um fator de retenção dos caninos superiores. Problemas nos dentes vizinhos podem interferir no trajeto de erupção desses dentes. O deslocamento palatino de caninos superiores é uma variação da posição que geralmente se desenvolve como resultado de fatores locais; retenção dos caninos decíduos, anomalias do incisivo lateral permanente ou apinhamento dental. Dados coletados de várias

13 12 fontes foram integrados para dar suporte a etiologia genética do deslocamento palatino dos caninos baseados em 5 critérios: ocorrência de outras anomalias dentais concomitantes ao deslocamento; ocorrência bilateral do deslocamento; ocorrência do deslocamento nos gênero masculino e feminino; ocorrência familiar; ocorrência em populações diferentes (PECK; PECK; KATAJA, 1994). Segundo Marzola, 1995, podem classificá-los de acordo com: o número; posição no arco dental; ausência de dentes no arco e proximidade com o arco. Suspeitada a retenção é necessário a realização de exames radiográficos por meio de técnicas mais precisas como a radiografia panorâmica e periapicais pelo método de Clark. Kuftinec e Shapira (1995 a) afirmaram que os caninos superiores são o segundo dente mais freqüentemente retido com incidência de 2% dos pacientes que sofrem tratamento ortodôntico. Essa retenção é de 10 a 20 vezes mais comum na maxila e a localização por palatino é de 2 a 20 vezes mais freqüente. Marzola (1995) definiu os caninos em terceiro lugar na tabela de freqüência de retenções. Relatou que por ser o último dente anterior a irromper muitas vezes falta espaço no arco dental que pode estar diminuído; outros problemas de desenvolvimento inadequado da maxila, condições patológicas, densidade óssea, cistos e supranumerários podem causar a retenção dos caninos. Jacobs (1996) relatou após rever a literatura que a etiologia dos caninos retidos por palatino é de origem genética. Anomalias adjacentes ou ausência dos incisivos laterais superiores tem implicado na etiologia dos caninos retidos. Contudo, a etiologia da retenção por vestibular é diferente, pois ocorre por falta de espaço no arco. A prevenção / interceptação do deslocamento palatino deve ser feito com a extração do canino decíduo, assim que for detectado após os 10 anos de idade. Segundo Álvares e Tavano (1998) as causas mais comuns do não irrompimento dentário são: a falta de espaço no arco dentário; posição anormal do germe dental; obstáculos encontrados na trajetória eruptiva do dente como cistos e tumores e perda da força eruptiva. Todos os dentes, alguns com maior freqüência, podem não irromper. Dentre eles, os terceiros molares inferiores, os terceiros molares superiores e os caninos superiores. Peterson et al. (1998) encontraram os terceiros molares inferiores e superiores, os caninos superiores e os pré-molares inferiores como os dentes mais comuns de não irromperem. Normalmente, os caninos superiores, erupcionam após os incisivos laterais e os pré-molares; mas se o espaço for inadequado ele se torna impedido de erupcionar. Para os autores todos os dentes retidos devem ser removidos, a menos que a remoção seja contra-

14 13 indicada. Se permanecer retidos alguns problemas podem aparecer tais como a perda de dentes e osso adjacentes; pode aumentar o potencial de lesões às estruturas vitais adjacentes. Com isso a cirurgia será mais complicada e arriscada para o paciente devido a complicações pós-cirúrgicas. Bishara (1998) descreveu que a retenção dos dentes pode ser generalizada ou localizada. Para a retenção dos caninos superiores as causas são locais e poder ser: anquilose, formação de neoplasias, posição anormal, etc ou podem ser uma combinação desses fatores. Almeida et al. (2001) relataram que no período de transição da dentadura mista para a permanente podem ocorrer problemas de retenção dos caninos superiores em 2% da população como resultado dos desvios da seqüência normal do desenvolvimento da oclusão. Quando não se diagnostica ou se trata corretamente podem resultar no desenvolvimento de problemas como más oclusões, reabsorções e formações císticas. Jarjoura; Crespo; Fine, (2002) fizeram revisão na literatura mostrando que a etiologia da retenção dos caninos superiores é a associação de fatores como trauma, retenção do decíduo entre outros. A prevenção consiste em realizar exames clínicos e radiográficos em pacientes entre 10 e 13 anos para acompanhar o desenvolvimento dos caninos superiores retidos. Dentre os exames radiográficos recomendam a técnica de Clark, a panorâmica para melhor localizar a retenção e assim traçar qual a melhor técnica cirúrgica e/ou ortodôntica para resolver a retenção. Hyomoto et al. (2003) investigaram as erupções dos caninos permanentes superiores e pré-molares inferiores associados com cisto dentígeros. Foram examinados 47 pré-molares inferiores e 11 caninos superiores e divididos em 2 grupos: o grupo de erupção com marzupialização do cisto; e o grupo de não erupção com tracionamento do dente e remoção do cisto. Concluíram que a retenção dos caninos superiores está relacionada ao cisto e a idade do paciente, enquanto que a retenção dos pré-molares está associada a posição do dente no osso e sua angulação. Em se tratando de incidência, Verri et al. (1973) estudaram a incidência de dentes retidos por meio de exames radiográficos de 3000 pacientes atendidos no Departamento de Cirurgia da Faculdade de Farmácia e Odontologia de Ribeirão Preto. Foram relacionados os dentes completamente formados encontrados na data do exame foi observada a retenção em 8,16% dos pacientes, cujo mais freqüentes foram terceiros molares inferiores (37,78%), terceiros molares superiores (20,28%) e caninos superiores (16,94%). A retenção intra-óssea representou 59,72% dos casos e a ocorrência bilateral correspondeu a 30,61% sendo os

15 14 caninos superiores 14,28%. Houve no gênero feminino (8,26%) ligeira prevalência em relação ao gênero masculino (8,06%). A incidência em pacientes de cor branca atingiu 9,2% enquanto nos demais não passou de 3,6%. Concluem que a observação clínico-radiográfica leva a crer que na maioria dos casos estudados a falta de espaço foi o principal fator etiológico. Um estudo realizado por Ribeiro em 2002, tinha o propósito de determinar a posição e outras características dos caninos retidos.foram avaliados os dados de 27 pacientes portadores de caninos retidos que receberam tratamento cirúrgico. Os dentes foram classificados de acordo com suas posições nos arcos dentários, tipo de retenção, presença de dentes no arco dentário, proximidade com esses, possíveis alterações relacionadas à retenção e o tipo de tratamento escolhido. Obteve a prevalência em pacientes do gênero feminino com idade entre 11 e 20 anos. Foram encontrados em 81,48% dos pacientes no arco superior e no lado esquerdo. A retenção unilateral teve freqüência em 77,78% e retenção intra-óssea prevaleceu sobre a subgengival. Dentre as alterações bucais as mais comuns são: posicionamento incorreto no arco(63,64%), dor (15,15%) e presença de cistos(9,09%). A opção de tratamento mais utilizada foi a extração (51,52%) seguida do tracionamento com acessórios ortodônticos (42,42%) e exposição cirúrgica (6,06%). Chate (2003) descreveu dois casos, aparecidos num período de 5 anos, em pacientes femininas, caucasianas com 16 e 13 anos de idade. Foram realizados exames radiográficos intra e extras bucais (panorâmica, oclusal) para localizar os caninos que se encontravam por vestibular na maxila. Essa retenção causou o desvio da raiz do primeiro prémolar para palatino. Chaushu; Zilberman; Becker (2003) estudaram a retenção dos caninos em pacientes com retenção do incisivo central. O estudo consistiu em 75 pessoas com retenção unilateral do incisivo central. Inicialmente foram usadas radiografias panorâmicas, associando as posições de ambos os caninos e incisivos laterais. Os resultados foram a ocorrência menor na retenção por palatino (9,5%) em relação ao vestibular (30,2%). Pacientes com trauma tinham significante prevalência de retenção. Leonardi et al., em 2003, descreveram um caso de retenção bilateral de caninos por palatino em gêmeas monozigóticas com 10,7 anos de idade. As pacientes compareceram para tratamento ortodôntico devido a protrusão de mandíbula e maxila. Ao examinar a radiografia panorâmica encontrou nas gêmeas, retenção mesioangular por palatino dos caninos superiores. Para ambas o tratamento interceptivo foi proposto pela extração dos caninos decíduos e foram observadas por 15 meses e obtiveram sucesso parcial na erupção

16 15 dos caninos permanentes seguidos de tratamento ortodôntico. Otto (2003) relatou a ocorrência da reabsorção da raiz do incisivo lateral causada pela retenção do canino superior. A paciente era do gênero feminino, com 6 anos e 11 meses de idade portadora de maloclusão Classe II. O tratamento consistiu em expandir a maxila com um aparelho fixo. Aos 10 anos houve a esfoliação do canino decíduo esquerdo e acompanhamento radiográfico dos respectivos permanentes. Nas radiografias notavam a retenção dos caninos e a reabsorção das raízes dos incisivos central e lateral. Alguns autores fizeram trabalhos voltados para localizar os caninos superiores retidos. Oliveira et al. (1985) indicaram exames radiográficos panorâmicos, periapicais (técnica de Clark) e radiografia de perfil de face para definir a posição dos caninos superiores retidos. Ressaltaram as técnicas cirúrgicas mais abordadas, acidentes transoperatórios e complicações. Schumth et al. (1992) realizaram um estudo mostrando as aplicações da tomografia computadorizada para fornecer maiores detalhes da região onde se localizam os caninos retidos; permitindo assim observar melhor se este dente está envolvido por algum processo patológico, se está anquilosado dentre outras vantagens. Para Almeida et al. (1994) a avaliação radiográfica visando determinar a localização deve ser fundamental e criteriosa; a técnica de Clark é o método mais indicado para visualizar se o dente esta por palatino ou vestibular. Já, Jacobs (1994) em seu trabalho discute a localização dos caninos superiores retidos indicando três métodos de localização e a técnica de Clark foi recomendada como a melhor. Faz referência a radiografia panorâmica e a oclusal. Kasander (1994) realizou um estudo onde encontrou uma variação da incidência de retenção dos caninos retidos por palatino entre alguns autores. Ainda fez considerações quando aos meios de diagnóstico, devendo realizar uma avaliação clínica e radiográfica. A técnica de Clark é o método indicado pelo autor para se determinar a posição do canino. Estudos comparativos entre a radiografia panorâmica e tomografia foram realizados para localizar os caninos retidos. Com a tomografia, foi possível determinar o deslocamento por palatino em aproximadamente 80% dos casos. A radiografia panorâmica sozinha não é suficiente para localizar os caninos; mas evidências clínicas e sugestões de posição dos caninos podem ser comprovadas com novas investigações radiográficas (FOX; FLETCHER; HORNER, 1995). Para Kuftinec e Shapira (1995 a) o diagnóstico deve ser feito por meio de palpação e por meio de exame radiográfico. Os autores indicaram a técnica de

17 16 Clark para se determinar a posição do canino superior. Ainda relataram o uso da tomografia computadorizada como um método útil para diagnostica em 3D o canino superior ectópico. Para Bishara (1998) a localização exata do dente retido desempenha um papel crucial na determinação do meio cirúrgico e a própria direção para aplicação de força ortodôntica. Para isso os métodos radiográficos são empregados (panorâmica, oclusais, cefalométricas e periapicais), com ênfase no uso de periapicais que é capaz de avaliar a posição dos caninos superiores em 92% dos casos. Chaushu; Chaushu; Becker (1999) propuseram um estudo por meio de radiografia panorâmica para investigar o desenvolvimento dos caninos retidos na maxila. Num total de 115 radiografias panorâmicas, 164 caninos superiores foram encontrados. A proporção da largura do canino deslocado para a largura do incisivo central homolateral e a proporção da largura do canino deslocado para a largura do canino contralateral foi calculada. A altura da coroa de cada canino foi classificada no plano vertical, relacionado ao incisivo adjacente em apical, medial e coronal. Jacobs (1999) pesquisou na literatura métodos de localização de caninos retidos na maxila. Citou como métodos de exame a inspeção, palpação e exames radiográficos. Dentre estes exames radiográficos recomendou a técnica de Clark; panorâmica; oclusal. Na radiografia panorâmica a visão que se tem é das duas maxilas. E indica para melhor visualizar a retenção uma oclusal. A informação das duas técnicas permite a localização do canino retido. Porém existem alguns problemas quanto as imagens obtidas, dentre eles estão: superposição de imagem e alongamento. Ressaltou a necessidade de se fazer o uso de exames radiográficos em pacientes acima de 10 anos. Boeira Jr; Hoffelder; Berthold (2000) realizaram um trabalho que tinha como objetivo relacionar os aspectos gerais pertinentes aos caninos superiores retidos. Ressaltaram a importância que se tem o diagnóstico precoce para, se possível, erradicar a impacção. Para isso, apresenta meios de diagnóstico clínico e radiográfico, enfatizando a precisão da tomografia computadorizada. Além disso, aborda o tratamento cirúrgico-ortodôntico, com o intuito de restabelecer a funcionalidade e a estética facial com o correto posicionamento do canino na arcada dentária. Langberg e Peck (2000) realizaram um estudo em 31 pacientes não usuários de aparelho ortodôntico que possuíam retenção dos caninos por palatino. A seleção foi feita por meio de ausência dos caninos, baseada em radiografias panorâmicas, periapicais e oclusais; e na história clínica. Todos os pacientes eram brancos com idade média de 14 anos.

18 17 Fizeram medições entre caninos e entre caninos e incisivos laterais. Obtiveram resultados que estatisticamente não tiveram significados. Domingos (2001) encontrou uma incidência de aproximadamente 2% nos pacientes que procuram por tratamento ortodôntico. Diz que a retenção dos caninos superiores é uma anomalia dental freqüente, só não é mais comum que a dos terceiros molares. Em seu trabalho foi avaliado o grau de confiabilidade do diagnóstico referente à posição dos caninos na maxila, por meio da análise de uma radiografia panorâmica e uma telerradiografia em norma lateral. Este material foi examinado por especialistas que deram seus diagnósticos. Os resultados foram comparados com o registro da localização real. Concluiu que, a maioria se encontra por palatino; a radiografia panorâmica mostrou-se melhor que a telerradiografia em norma lateral, principalmente quando o canino estava por vestibular. Também obteve um índice de acerto maior em relação a telerradiografia, quando o dente se encontrava por palatino. Estudo comparativo para localizar caninos retidos na maxila foi utilizado entre duas técnicas radiográficas diferentes: vertical paralaxe (1 panorâmica e uma radiografia oclusal de maxila) e magnificação (1 radiografia panorâmica). As radiografias e as informações com relação aos caninos foram obtidas dos registros dos pacientes tratados no Hospital Dentário da Universidade de Londres. As duas técnicas foram realizadas e comparadas a localização dos caninos por 6 examinadores. Comparou os resultados obtidos com a posição encontrada após as cirurgias. A técnica vertical paralaxe obteve um sucesso de 76% na localização e a magnificação 66% de sucesso. Em 90% dos casos os caninos se localizavam por palatino e os 10% restantes estavam por vestibular (MASON; PAPADAKOU; ROBERTS, 2001). Rózylo et al. (2001) afirmaram que a retenção de caninos na maxila é uma anomalia dental muitas vezes encontrada depois dos terceiros molares. Um dos fatores causadores da retenção é a permanência dos caninos decíduos. Realizou um estudo da evolução da reabsorção dos caninos decíduos na maxila por meio de exames radiográficos de 43 pacientes entre 8 e 11 anos. Foi observado que a permanência e o grau de reabsorção variava de acordo com a idade e sexo. Concluíram que, embora a reabsorção fisiológica tem início aos 8 anos de idade, as evidências radiográficas mostraram que ocorrem entre 9 e 10 anos de idade.

19 18 Warford; Grandhi; Tira, (2003) realizaram um estudo para determinar a posição dos caninos retidos por palato através de medições angulares. Selecionaram 200 pacientes portadores de caninos retidos. Os critérios utilizados foram: pacientes com menos de 12 anos; primeiros molares e incisivos superiores completamente erupcionados; caninos e pré-molares não erupcionados, onde não sabiam suas localizações. Foram realizadas radiografias panorâmicas por um mesmo aparelho e tiveram como pontos de referência os côndilos. Ao final da avaliação dos critérios reduzir de 200 para 82 pacientes. Destes foram coletados dados como: data de exame, idade, sexo, medidas angulares. Após as análises estatísticas, concluíram que a localização setorial da ponta da cúspide do canino retido é um fator determinante para uma eventual impacção. Com o intuito de relacionar a retenção dos caninos superiores retidos, Carvalho; Wassano; Filho (1979) realizaram um estudo com prontuários pertencentes à Faculdade de Odontologia de Araçatuba no período de 1971 a Consideraram dente retido somente aqueles que não teriam condições de erupcionar naturalmente. Coletaram dos prontuários as seguintes informações: idade, dentes retidos presentes e extraídos e tipo de transtorno causado. Obtiveram como resultados 351 pacientes com dentes retidos presentes (9,40%). A faixa etária de 19 a 30 anos foi a mais acometida. Os caninos superiores presentes (7,05%) e extraídos (7,62%) perderam somente para os terceiros molares. Do total de 351 pacientes 244 (69,50%) apresentaram transtornos onde os mais comuns foram: dor (55,73%), apinhamento (40,98%) e pericoronarite (9,01%) recomendaram a exodontia apenas mediante indicação ortodôntica ou quando houvesse presença de transtornos. Almeida et al. (1994) também ressaltaram a importância de se trabalhar com uma equipe multidisciplinar no diagnóstico e tratamento de dentes retidos mostraram três alternativas de tratamento: exposição cirúrgica seguida de movimentação ortodôntica; autotransplante (extração seguida de reimplante na posição normal); extração, deixando claro que o planejamento é que vai determinar o tratamento. Kuftinec e Shapira (1995 b) comentaram que as intervenções cirúrgicas e ortodônticas não deveriam ser adiadas, para se evitar dificuldades no alinhamento do dente no arco dental. Complicações como reabsorção coronária ou reabsorção interna idiopática do canino superior retido; anquilose podem ocorrer caso seja adiado a extração do dente retido. Stewart et al. (2001) relacionaram a posição inicial de caninos retidos por palatino e a duração do tratamento ortodôntico, e determinaram se há diferença entre a duração de

20 19 pacientes com retenção bilateral e retenção unilateral. Foram selecionados 47 adolescentes (9 com retenção unilateral e 18 com retenção bilateral); todos possuíam aparelho fixo. Foi pego um grupo com retenção e um outro grupo controle sem a impacção dos caninos. Mostraram que a duração do tratamento foi de 22,4 meses (grupo controle), 25,8 meses para retenção unilateral e 32,3 meses para os casos de retenção bilateral. Concluíram que pacientes mais jovens requerem tempo de tratamento mais longo. A retenção dentária é uma condição freqüente onde, considerando a arcada superior, a maioria dos trabalhos mostra que o canino é o segundo dente mais acometido por ser o último a erupcionar na bateria anterior. Sua retenção pode provocar transtornos como a formação de cistos, tumores, reabsorção dos dentes adjacentes, dor, apinhamento dentre várias outras. Por isso a avaliação clínico-radiográfica da ausência dos caninos superiores é de fundamental importância na prevenção de tais transtornos.

21 20 3 PROPOSIÇÃO O objetivo desta pesquisa é: 1- avaliar a prevalência de caninos superiores retidos em pacientes atendidos na Clínica de Odontologia da UninCor Três Corações; 2- identificar a localização e o posicionamento dos caninos superiores retidos.

22 21 4 MATERIAL E MÉTODOS Neste estudo foram revisados prontuários de pacientes atendidos na Clínica de Semiologia do Curso de Odontologia da Universidade Vale do Rio Verde de Três Corações UNINCOR, no período de fevereiro de 2001 a julho de Os pacientes indicados para a Clínica de Cirurgia por apresentar pelo menos um canino superior retido indicado para exodontia ou tracionamento ortodôntico e que apresentavam idade igual ou acima de 10 anos foram avaliados. Pacientes abaixo dessa idade foram excluídos da pesquisa. Um total de 31 pacientes apresentando caninos superiores retidos foram selecionados e divididos nas seguintes faixas etárias (TABELA 1). TABELA 1. Divisão dos pacientes selecionados de acordo com a faixa etária. Faixas etárias (anos) N o Pacientes (%) (35,48%) (22,58%) (16,13%) (3,23%) (6,45%) (9,68%) (3,23%) (3,23%) Total 31 (100%) Para avaliar a posição dos caninos superiores retidos adaptamos a classificação descrita por Álvares e Tavano (1998), utilizada para determinar a posição dos terceiros molares. Para isso, as radiografias panorâmicas foram inspecionadas e os caninos classificados em: mesial, quando o longo eixo do canino estiver dirigido para medial em relação ao incisivo lateral; distal, quando o longo eixo do canino está dirigido para distal em relação ao incisivo lateral; horizontal, quando o longo eixo do canino estiver perpendicular ao incisivo lateral;

23 22 vertical, quando o longo eixo está paralelo ao incisivo lateral ou paranormal, quando o canino estiver em outra posição não descrita. Para investigar as respectivas localizações dos caninos superiores retidos (vestibular ou palatina) foram inspecionadas radiografias periapicais pelo método de Clark. O método de Clark consiste em realizar uma radiografia periapical normal da região e em seguida realizar outra radiografia mais lateralmente, tendo o cuidado de deslocar os feixes de Raios X e manter o filme. Para identificar a posição do canino retido, observamos se o dente acompanhou ou não o deslocamento dos feixes de raios X. Se o dente estiver por palatino; ele se deslocará no mesmo sentido dos feixes. Caso a movimentação do dente seja em sentido contrário ao dos feixes ele estará por vestibular. Além dos dados radiográficos, as informações sobre a técnica cirúrgica e os achados do ato operatório descritos na ficha de cirurgia também foram analisados para garantir maior segurança na determinação da localização dos caninos retidos. Todas as radiografias passaram por um processo de inspeção realizado por um único observador que utilizou lupa, negatoscópio com máscara negra delimitadora e diminuição da luz ambiente para melhor interpretá-las. Todas as informações referentes a retenção dos caninos superiores, e dados do paciente como idade, cor e gênero foram anotadas numa ficha confeccionada especialmente para este trabalho e os resultados obtidos foram encaminhados para análise estatística (anexo I).

24 23 5 RESULTADOS Um total de prontuários referentes aos anos de 2001 ao 1º semestre de 2004 foram avaliados. Destes, foram coletadas informações sobre 31 pacientes submetidos a tratamento cirúrgico por apresentar pelo menos um canino superior retido, sendo que 3 pacientes apresentavam os dois dentes retidos totalizando desta forma 34 caninos superiores retidos. No ano de 2001, foram avaliados prontuários e encontramos 3 pacientes que possuía um canino superior retido. Em 2002, de prontuários avaliados haviam 17 pacientes com retenção de canino superior, sendo que 3 pacientes possuíam a retenção bilateral de caninos. No ano de 2003 foram avaliados prontuários e encontrados 6 pacientes com retenção do canino superior. Durante o 1º semestre de 2004 foram avaliados prontuários e encontramos 5 pacientes com canino superior retido. Nos anos de 2001, 2003 e no 1º semestre de 2004 todos os 14 pacientes apresentavam retenção unilateral dos caninos. (TABELA 2 e FIGURA 1). TABELA 2: Distribuição de pacientes e caninos superiores retidos em relação aos anos avaliados. Ano Nº de prontuários Pacientes (%) Dentes Retidos (%) (0,14%) 3 (0,14%) (0,91%) 20 (1,07%)* (0,28%) 6 (0,28%) (0,28%) 5 (0,28%) Total (0,39%) 34 (0,43%) * 3 pacientes possuíam retenção bilateral Caninos retidos FIGURA 1 Distribuição do número de caninos superiores retidos por ano avaliado.

25 24 Desses 34 dentes retidos, 3 pacientes (9,68%) possuíam a retenção bilateral e 28 (90,32%) a retenção era unilateral, totalizando 31 pacientes com 34 caninos retidos. Os caninos superiores retidos acometeram mais o lado esquerdo, representando 19 casos, e o direito 15 casos (TABELA 3). TABELA 3 Distribuição dos caninos superiores retidos quanto ao lado que se encontram no arco dentário. Lado N o* de dentes (%) Esquerdo 19 (56%) Direito 15 (44%) Total 34 (100%) *N o = Número Ao avaliarmos a cor de pele encontramos 15 pacientes leucodermas (48,39%); 12 feodermas (38,71%) e 4 melanodermas (12,90%). A idade dos pacientes variou de 10 a 49 anos, com média de 21,5 anos. Na Tabela 4, observa-se que a maioria dos pacientes afetados estavam na faixa etária entre 10 e 14 anos, representando 36% do total de pacientes. Com relação ao gênero, 23 (74%) pacientes eram femininos, enquanto que 8 (26%) eram masculinos (TABELA 4, 5 e FIGURA 2). TABELA 4 Ocorrência de retenção de caninos superiores quanto a cor da pele. Nº* Pacientes Idade Leucoderma Feoderma Melanoderma Total (35,48%) (22,58%) (16,13%) (3,22%) (6,45%) (9,68%) (3,22%) (3,22%) Total 15 (48,39%) 12 (38,71%) 4 (12,90%) 31 (100%) * Nº = número

26 25 Ocorrência de caninos retidos quanto a cor da pele e idade no. de pacientes leucoderma feoderma melanoderma faixa etária FIGURA 2 Distribuição de caninos retidos entre pacientes leucodermas, feodermas e melanodermas em faixa etária. Os números cardinais correspondem a divisão das idades. TABELA 5 Freqüência de pacientes que apresentavam caninos retidos em relação ao gênero. Gênero Pacientes (%) Feminino 23 (74%) Masculino 8 (26%) Total 31 (100%) r(tabela 6, 7 e FIGURA 3e 4).(). TABELA 6 Distribuição de caninos superiores quanto a localização no arco dentário Localização Dentes retidos (%) Palatino 28 (82%) Vestibular 6 (18%) Total 34 (100%) TABELA 7 Distribuição de caninos superiores retidos quanto a posição. Posição Dentes retidos(%) Mesial 31 (91%) Horizontal 3 (9%) Total 34 (100%)

27 26 FIGURA 3 Radiografias periapicais obtidas pela técnica de Clark mostrando o deslocamento do canino superior, que neste caso se encontra por palatino pois este acompanhou o deslocamento dos feixes de raios X. FIGURA 4 Radiografia panorâmica mostrando a retenção dos caninos superiores e inferiores.

28 27 6 DISCUSSÃO A retenção dos caninos superiores é um assunto muito importante para os cirurgiões-dentistas, principalmente quando existe a necessidade de se realizar um plano de tratamento em pacientes portadores de dentes não erupcionados. Determinar a localização exata dos dentes no arco é imprescindível para o paciente e profissional, podendo ter o melhor tratamento possível com pouquíssimo ou nenhum transtorno para ambas as partes. Com o intuito de expor os resultados obtidos sobre os caninos superiores retidos, resolvemos comparar com os já encontrados na revisão literária. Em se tratando de metodologia, optamos por realizar uma coleta de informações retiradas dos prontuários e radiografias dos pacientes atendidos na clínica de odontologia da UNINCOR. Na literatura encontramos os trabalhos de Verri et al (1973) e o de Carvalho, Wassano, Filho (1979) que também utilizam prontuários e radiografias para o diagnóstico de caninos retidos. A incidência da retenção dos caninos retidos nos pacientes da UNINCOR obteve a porcentagem de 0,39% o qual diverge dos achados na literatura. Ferguson (1990) e Bishara (1992) encontraram uma variância entre 0,92 a 3%. Kuftinec e Shapira (1995a) e Almeida et al (2001) obteve a incidência de 2%. Isso nos mostra que a ocorrência em nosso estudo foi muito baixa em comparação aos demais. Uma possível explicação para este fato é devido a trabalharmos com os pacientes que foram indicados para tratamento cirúrgico, seja para tracionamento ou exodontia. Tivemos a preocupação de avaliar a ocorrência em pacientes de cor de pele diferentes. Pode-se perceber que as pessoas leucodermas, dentre as pesquisadas, foram as mais encontradas com um total de 15 pacientes (48,39%). O trabalho de Verri et al (1973) encontrou uma ocorrência em pacientes leucodermas de 9,2% enquanto que nos demais não passou de 3,6%. Os pacientes feoderma e melanoderma afetaram 12 (38,71%) e 4 (12,90%) pacientes respectivamente. A idade dos pacientes variou de 10 a 49 anos, e a faixa etária que mais foi acometida corresponde de anos (35,48%). Carvalho, Wassano, Filho (1979) encontraram uma ocorrência maior na faixa etária entre anos; Ribeiro (2002) também relatou em seu trabalho que a faixa etária mais acometida foi entre 11 a 20 anos, o que nos leva a conclusão que o problema normalmente é descoberto nos pacientes mais jovens. Ainda em relação aos dados dos pacientes observamos a ocorrência da retenção entre o gênero masculino e feminino. Dentre os pacientes afetados 8 eram homens (26%) e 23

29 28 eram mulheres (74%) com isso observamos uma predileção pelo gênero feminino. Os trabalhos de Verri et al. (1973), Ferguson (1990), e Ribeiro (2002) também encontraram maior prevalência de retenção dos caninos nas mulheres. O nosso trabalho teve como objetivo pesquisar somente sobre os caninos superiores pois sãos mais acometidos de retenção e está comprovado nos trabalhos de Kuftinec e Shapira (1995 a) onde encontraram uma ocorrência de 10 a 20 vezes mais que os respectivos inferiores; e Ribeiro (2002) encontrou 81,48% de retenção no arco superior, o que vem a reforçar ainda mais a importância de se estudar os caninos superiores retidos e suas características. A retenção de somente um canino superior é relatada ser a mais freqüente. Ribeiro (2002) reportou em seu trabalho que 77,78% dos casos a retenção era unilateral. Em nosso trabalho a grande maioria (90,32%) dos caninos também apresentava retenção unilateral. Verri et al (1973) também encontrou maior retenção de um canino superior. Essa retenção unilateral da maioria dos caninos apresentou uma ligeira tendência acontecer do lado esquerdo, correspondendo a 56% dos pacientes. A preferência pelo lado esquerdo também foi encontrada por Ribeiro em Em relação a retenção bilateral, no trabalho de Verri et al. (1973) foi de 14,28% semelhante a encontrada em nosso estudo, onde 9,68% dos caninos se encontravam retidos bilateralmente. Em se tratando da localização dos caninos superiores retidos, encontramos 28 pacientes com o dente por palatino totalizando 82%. Já a localização por vestibular afetou 6 pacientes, o corresponde a 18% de todos os dentes estudados. Ferguson (1990) achou em seu estudo uma preferência pela retenção palatina. Kuftinec e Shapira (1995 a) encontraram uma freqüência de 2 a 20 vezes mais retenção por palatino. Mason, Papadakou, Roberts, em 2001, ao pesquisarem a localização dos caninos superiores obtiveram como resultado 90% dos casos ocorrendo por palatino e os 10% restantes por vestibular. Nossos dados são no que diz respeito a localização concordam com a maioria dos trabalhos. Contudo, Chaushu, Zilberman, Becker (2003), mostram uma maior ocorrência por vestibular correspondendo a 30,2% do total; e por palatino foi achado em 9,5%. O restante corresponde as demais posições que se localizaram os caninos superiores retidos. Após realizarmos a pesquisa baseada nos exames radiográficos, acreditamos que a radiografia periapical obtida pela técnica de Clark é indispensável para determinar a localização dos caninos superiores retidos, permitindo assim uma precisão ao se realizar

30 29 cirurgias para remoção ou tracionamento dos caninos. Além da técnica de Clark, o uso da radiografia panorâmica também é necessário para visualizar a retenção dos caninos superiores e determinar sua posição no arco dentário. Na literatura encontramos diversos trabalhos que chegaram a mesma conclusão sobre a importância da radiografia para os cirurgiões dentistas. Autores como Marzola (1995); Jarjoura, Crespo, Fine (2002); Oliveira et al (1985) recomendaram a associação da radiografia panorâmica e da técnica de Clark para visualizar e localizar com precisão os caninos retidos na maxila. Contudo, Almeida et al (1994); Jacobs (1994); Kuftinec e Shapira (1995 a); Bishara (1998) e Jacobs (1999) indicam somente a técnica de Clark, sendo esta suficiente para localizar a retenção e a posição que os caninos se encontram no arco dentário. Em nenhum dos casos por nós estudados houve relação entre a retenção dos caninos e patologias intra-ósseas. O diagnóstico precoce para dentes retidos é fundamental, pois um tratamento mais adequado e mais conservador pode ser efetuado. Podendo até mesmo evitar a perda deste dente e problemas de mal oclusão. Sendo assim, crianças com dentição mista, apresentando dentes mal posicionados na arcada, devem ser avaliadas com relação a existência de espaço para a erupção dos caninos superiores.

31 30 7 CONCLUSÃO Após analisarmos os resultados, podemos concluir: A) Quanto a prevalência: 1- Dos pacientes estudados, 0,39% (31 pacientes) possuem caninos superiores retidos. 2- Dos 31 pacientes com caninos superiores retidos, quanto a faixa etária observou-se: 35,48% de 10 a 14 anos, 25,58% de 15 a 19 anos, 16,13% de 20 a 24 anos e 25,82% na faixa etária de 25 a 49 anos. 3- Quanto a cor da pele: 48,39% (15) pacientes leucodermas; 38,71% (12) pacientes feodermas e 12,90% (04) pacientes melanodermas. 4- Quanto ao gênero: 74% (23) eram do gênero feminino e 26% (8) eram do gênero masculino. B) Quanto a localização e posicionamento; 1- Quanto ao lado de retenção: 56% (19) estavam do lado esquerdo, 44% (15) do lado direito e em 3 (9,68%) a retenção era bilateral. 2- Localização palatina ou vestibular: 82% (28) estavam por palatina e 18% (6) por vestibular. 3- Posicionamento/posição: 91% (31) estavam na posição mesial e 9% (3) na horizontal.

32 31 C) Devemos utilizar as radiografias periapicais (Técnica de Clark) e panorâmica para determinar com maior precisão a localização e a posição dos caninos superiores no arco dentário.

33 32 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ALMEIDA, F.L.D. et al. Caninos inclusos e impactados: abordagem ortocirúrgica. Rev. Brasileira de Odontologia. p. 50-3, ALMEIDA, R.R. et al. Abordagem da impactação e/ou irrupção ectópica dos caninos permanentes: considerações gerais, diagnóstico e terapêutica. Rev. Dent. Press Ortodon Ortoped. Facial, v. 6, n. 1, p , jan/fev ÁLVARES, L.C; TAVANO, O. Curso de Radiologia em Odontologia. 4. ed São Paulo: Santos, p. BISHARA, S. E. Impacted maxillary canines: A review. Am. J. Orthod. Dentofacial Orthop.; v. 101, n. 2, p , BISHARA, S. E. Clinical management of impacted maxillary canines. Semin. Orthod., v. 4, n. 2, p , jun BOEIRA JÚNIOR, B.R; HOFFELDER, L.B; BERTHOLD, T.B. Caninos impactados: diagnósticos prevenção e alternativas de tratamento. Rev. Odonto Ciênc.; v. 15, n. 30, p , ago, BRIN, I; SOLOMON, Y; ZILBERMAN, Y. Trauma as a possible etiologic factor in maxillary canine impaction. Am. Journal of Orthod. and Dent Orthop. v. 104, n. 2, p , CARVALHO, A.C.P; WASSANO, S.I; FILHO, F.O.A. Dentes inclusos. Ocorrência de extração e de transtornos. R.G.O. v. 27, n. 4, p ,1979. CHATE, R.A.C. Maxillary canine dispalcement; further twists in the tale. European journal of orthodontics. v. 25, p , CHAUSHU, S; CHAUSHU, G; BECKER, A. The use of panoramic radiographs to localize displaced maxillary canines. Oral surg Oral med Oral Pathol Oral radiol Endod. v. 88, n.4, p , out CHAUSHU, S; ZILBERMAN, Y; BECKER, A. Maxillary incisor impaction and relationship to canine displacement. Am. Journal of Orthod. and Dent Orthop. v.124, n.2, p , ago COLOMBINI, N. E. P. Cirurgia maxilofacial. São Paulo: Pancast, p.

34 33 DOMINGOS, V.B.T.C. Localização radiográfica de caninos superiores permanentes impactados. Dissertação apresentada a Universidade de São Paulo para obtenção do grau de Mestre, 83 p FERGUNSON, J.W. Management of the unerupted maxillary canine. British Dental Journal; v. 169, p.11-16, FREITAS, A; ROSA, J. E; FARIA E SOUZA, I. Radiologia odontológica. 4. ed. São Paulo: Artes Médicas, p. FOX, N.A, FLETCHER, G.A; HORNER, K. Localising maxillary canines using dental panoramic tomography. Br Dent J., v. 179, n , p , dez, HYOMOTO, M. et al. Clinical conditions for eruption of maxillary canines and mandibular premolars associated with dentigerous cysts. Am. Journal of Orthod. and Dent Orthop. v.124, n. 5, p , nov.,2003. JACOBS, S.G. Localisation of the unerupted maxillary canine: addition observations. Australian Orthod. Journal. p , JACOBS, S.G. The impacted maxillary canine. Further observations on aetiology, radiographic localization, prevention/interception of impaction, and when to susoect impaction. Aust. Dent. J.; v. 41, n. 5, p , out., JACOBS, S.G. Localisation of the unerupted maxillary canine: how to and when to. American Journal of Orthodontics and Dentofacial Orthopedics. v.115, n. 3, p , JARJOURA, K; CRESPO, P; FINE, J.B. Maxillary canine impactions: orthodontic ad surgical management. Compendium. v. 23, n. 1, p , jan, KASSANDER, T. The impacted canine: diagnosis and treatment, part I. J. G. O. v. 5, p , KUFTINEC, M.M; SHAPIRA,Y. The impacted maxillary canine: I. Review of concepts. Journal of dentistry for children. p , sept/oct, 1995 KUFTINEC, M.M; SHAPIRA,Y. The impacted maxillary canine: II. Clinical approaches and solutions. Journal of dentistry for children. p , sept/oct, 1995 LANGBERG, B.J; PECK, S. Tooth-size reduction associated with occurrence of palatal displacement of canines. Angle Orthodontist. v. 70, n. 2. p , 2000.

PREVALÊNCIA DE CANINOS E MOLARES INCLUSOS E SUA RELAÇÃO COM A REABSORÇÃO RADICULAR

PREVALÊNCIA DE CANINOS E MOLARES INCLUSOS E SUA RELAÇÃO COM A REABSORÇÃO RADICULAR Edited by Foxit PDF Editor Copyright (c) by Foxit Software Company, 2004 For Evaluation Only. PREVALÊNCIA DE CANINOS E MOLARES INCLUSOS E SUA RELAÇÃO COM A REABSORÇÃO RADICULAR IMPACTED CANINES AND MOLARS

Leia mais

INTRODUÇÃO. Carlos Eduardo Parente Settanni*

INTRODUÇÃO. Carlos Eduardo Parente Settanni* TRABALHO DE PESQUISA Estudo Comparativo das Técnicas Radiográficas de Clark e de Keur com a Tomografia Linear no Diagnóstico Topográfico do Dente Canino Superior Impactado 1 Comparative Study of the Radiographic

Leia mais

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA RETENÇÃO DE CANINOS PERMANENTES SUPERIORES PREVALENCE AND ETIOLOGY OF IMPACTATION UPPER PERMANENT CANINES

PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA RETENÇÃO DE CANINOS PERMANENTES SUPERIORES PREVALENCE AND ETIOLOGY OF IMPACTATION UPPER PERMANENT CANINES 431 PREVALÊNCIA E ETIOLOGIA DA RETENÇÃO DE CANINOS PERMANENTES SUPERIORES PREVALENCE AND ETIOLOGY OF IMPACTATION UPPER PERMANENT CANINES Marcelo Matos ROCHA * Rafael Nogarete SCARDUELLI ** Andresa Nolla

Leia mais

Os autores analisaram 450 ortopantomografias (radiografias panorâmicas), onde foram observados um total de

Os autores analisaram 450 ortopantomografias (radiografias panorâmicas), onde foram observados um total de Rev. Cir. Traumat. Buco-Maxilo-Facial, v.2, n.1, P. 43-47, Jan/jun - 2002 INCIDÊNCIA DOS TERCEIROS MOLARES RETIDOS EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE WINTER PREVALENCE OF IMPACTED THIRD MOLAR IN RELATION OF

Leia mais

CANINOS PERMANENTES IMPACTADOS POR PALATINO: UMA ALTERNATIVA DE TRATAMENTO PERMANENT CANINES PALATALLY IMPACTED: A TREATMENT ALTERNATIVE

CANINOS PERMANENTES IMPACTADOS POR PALATINO: UMA ALTERNATIVA DE TRATAMENTO PERMANENT CANINES PALATALLY IMPACTED: A TREATMENT ALTERNATIVE CANINOS PERMANENTES IMPACTADOS POR PALATINO: UMA ALTERNATIVA DE TRATAMENTO PERMANENT CANINES PALATALLY IMPACTED: A TREATMENT ALTERNATIVE KARINE MARTELLI Especialista em Ortodontia pelo Instituto Darwin

Leia mais

AGENESIA DO SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR: AVALIAÇÃO OCLUSAL E RADICULAR DO CORRESPONDENTE DECÍDUO

AGENESIA DO SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR: AVALIAÇÃO OCLUSAL E RADICULAR DO CORRESPONDENTE DECÍDUO INSTITUTO SUPERIOR DE CIÊNCIAS DA SAÚDE NORTE DISSERTAÇÃO PARA OBTENÇÃO DO GRAU DE MESTRE EM ORTODONTIA AGENESIA DO SEGUNDO PRÉ-MOLAR INFERIOR: AVALIAÇÃO OCLUSAL E RADICULAR DO CORRESPONDENTE DECÍDUO Ana

Leia mais

Abstract. Resumo. Orthodontic Sci. Pract. 2011; 4(16): Relato de caso (Case report) Guilherme Marigo 1 Marcelo Marigo 2

Abstract. Resumo. Orthodontic Sci. Pract. 2011; 4(16): Relato de caso (Case report) Guilherme Marigo 1 Marcelo Marigo 2 Orthodontic Sci. Pract. 2011; 4(16): 819-826 819 Incisivos superiores com reabsorções radiculares severas devido a impactação bilateral de caninos relato de caso e follow up de 19 anos. Maxillary incisors

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XXXI Junho de 2018

Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XXXI Junho de 2018 Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XXXI Junho de 2018 Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

Bárbara Martins Comitre

Bárbara Martins Comitre Bárbara Martins Comitre CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DE CANINOS IMPACTADOS: REVISÃO DA LITERATURA ARAÇATUBA SP 2013 Bárbara Martins Comitre CONSIDERAÇÕES SOBRE O TRATAMENTO DE CANINOS IMPACTADOS: REVISÃO

Leia mais

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO

FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO 1 FRATURA DE MANDÍBULA SECUNDÁRIA À DOENÇA PERIODONTAL EM CÃO: RELATO DE CASO ALINE CAVALCANTI PEREIRA DA SILVA 1, MARCELLO RODRIGUES DA ROZA 2, RAFAEL VITOR PINTO DE OLIVEIRA 1, DANIEL GIBERNE FERRO 3,

Leia mais

MORDIDAS CRUZADAS. Etiologia

MORDIDAS CRUZADAS. Etiologia MORDIDAS CRUZADAS Mordida Cruzada é uma alteração da oclusão dentária normal, no sentido ântero-posterior para os dentes anteriores, ou no sentido transversal para os dentes posteriores. Etiologia Baseia-se

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista

Assessoria ao Cirurgião Dentista Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna a Papaiz edição III junho de 2014 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030 papaizassociados.com.br

Leia mais

Impactação e Erupção Ectópica dc de Caninos Permanentes: Diagnóstico e Terapêutica

Impactação e Erupção Ectópica dc de Caninos Permanentes: Diagnóstico e Terapêutica Impactação e Erupção Ectópica dc de Caninos Permanentes: Considerações Gerais, Diagnóstico e Terapêutica Objetivo Revisar aspectos da etiologia, diagnóstico e conduta clínica para caninos impactados ou

Leia mais

SUPRANUMERÁRIO NA REGIÃO DE MANDÍBULA INTERFERINDO NA OCLUSÃO: DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E TRATAMENTO DE UM CASO CLÍNICO

SUPRANUMERÁRIO NA REGIÃO DE MANDÍBULA INTERFERINDO NA OCLUSÃO: DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E TRATAMENTO DE UM CASO CLÍNICO Vol.21,n.1,pp.27-31 (Jan Mar 2015) Revista UNINGÁ Review SUPRANUMERÁRIO NA REGIÃO DE MANDÍBULA INTERFERINDO NA OCLUSÃO: DIAGNÓSTICO, PLANEJAMENTO E TRATAMENTO DE UM CASO CLÍNICO SUPERNUMERARY IN THE REGION

Leia mais

Tracionamento Mecânico de Caninos Impactados

Tracionamento Mecânico de Caninos Impactados FACULDADE DE PINDAMONHANGABA Tatiana Antunes Rangel de Castro Tracionamento Mecânico de Caninos Impactados Pindamonhangaba-SP 2012 Tatiana Antunes Rangel de Castro Tracionamento Mecânico de Caninos Impactados

Leia mais

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA PERIAPICAL DOS NÍVEIS DE REABSORÇÃO RADICULAR DE INCISIVOS SUPERIORES APÓS TRATAMENTO ORTODÔNTICO

AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA PERIAPICAL DOS NÍVEIS DE REABSORÇÃO RADICULAR DE INCISIVOS SUPERIORES APÓS TRATAMENTO ORTODÔNTICO AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA PERIAPICAL DOS NÍVEIS DE REABSORÇÃO RADICULAR DE INCISIVOS SUPERIORES APÓS TRATAMENTO ORTODÔNTICO PERIAPICAL RADIOGRAPHICAL ASSESSMENT OF SUPERI- OR INCISORS ROOT REABSORPTION LEVELS

Leia mais

Etiologia, Diagnóstico e Tratamento do Mesiodens Relato de Caso Clínico Atípico

Etiologia, Diagnóstico e Tratamento do Mesiodens Relato de Caso Clínico Atípico Etiologia, Diagnóstico e Tratamento do Mesiodens Relato de Caso Clínico Atípico Etiology, diagnosis and treatment of mesiodens - case report atypical Stephanie de Cássia Carvalho Rocha 1 Bruno LadeiraVidigal

Leia mais

Irrupção ectópica de incisivo lateral inferior - relato de caso

Irrupção ectópica de incisivo lateral inferior - relato de caso Irrupção ectópica de incisivo lateral inferior - relato de caso Ectopic eruption of a mandibular lateral incisor case report Duane da Paz Borba * Claudia Fontana Barzotto * Franciele Orlando ** Djalma

Leia mais

TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO DE CANINOS SUPERIORES IMPACTADOS POR PALATINO

TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO DE CANINOS SUPERIORES IMPACTADOS POR PALATINO TRACIONAMENTO ORTODÔNTICO DE CANINOS SUPERIORES IMPACTADOS POR Orthodontic traction of the impacted maxillary canines Tassiana Mesquita SIMÃO 1, Marina de Jesus Gomes das NEVES 2, Edson Minoru YAMATE 3,

Leia mais

FREQÜÊNCIA DE RAÍZES FUSIONADAS, SEPARADAS DIVERGENTES, SEPARADAS CONVERGENTES, SEPARADAS RETILÍNEAS E DILACERADAS DOS TERCEIROS MOLARES

FREQÜÊNCIA DE RAÍZES FUSIONADAS, SEPARADAS DIVERGENTES, SEPARADAS CONVERGENTES, SEPARADAS RETILÍNEAS E DILACERADAS DOS TERCEIROS MOLARES Rev. Odont. UNESP, São Paulo, 19:277-282,1990. FREQÜÊNCIA DE RAÍZES FUSIONADAS, SEPARADAS DIVERGENTES, SEPARADAS CONVERGENTES, SEPARADAS RETILÍNEAS E DILACERADAS DOS TERCEIROS MOLARES Roberto Antonio NICODEMO*

Leia mais

POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM

POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM POSIÇÃO DO ÁPICE DENTÁRIO EM RELAÇÃO AO PROCESSO ALVEOLAR DO OSSO MAXILAR. ESTUDO EM TOMOGRAFIAS DE CONE-BEAM Sabrina Vieira Botelho(PIBIC/CNPq-FA/UEM), Cléverson de Oliveira e Silva (Orientador) e Maurício

Leia mais

Relationship between the Surgical Technique for Extracting Lower Third Molars and Pell-Gregory Classification

Relationship between the Surgical Technique for Extracting Lower Third Molars and Pell-Gregory Classification TÉCNICA CIRÚRGICA PARA REMOÇÃO DOS TERCEIROS MOLARES INFERIORES E A CLASSIFICAÇÃO DE PELL-GREGORY: UM ESTUDO RELACIONAL Relationship between the Surgical Technique for Extracting Lower Third Molars and

Leia mais

CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA

CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA CIRURGIA EM ODONTOPEDIATRIA Introdução Cirurgia é a especialidade odontológica que procura, através de procedimentos cruentos e invasivos, a eliminação de focos, corpos estranhos e alterações de desenvolvimento

Leia mais

TRACIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES IMPACTADOS XII INIC/ VIII EPG UNIVAP 2008

TRACIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES IMPACTADOS XII INIC/ VIII EPG UNIVAP 2008 TRACIONAMENTO DE CANINOS SUPERIORES IMPACTADOS XII INIC/ VIII EPG UNIVAP 2008 Edson Carvalho Pinheiro 1 Marisa Aparecida Mendes Mancilha 2 Profa.Dra. Emília Angela Loshia, Prof. Dr. Landulpho Silveira

Leia mais

26 28 Conclusão Referências bibliográficas... 31

26 28 Conclusão Referências bibliográficas... 31 Índice: Pág. Resumo VI Abstract... VII Introdução 1 1. Princípios biológicos... 3 1.1. Cicatrização do ligamento periodontal...... 3 1.2. Regeneração pulpar.... 5 1.3. Cicatrização óssea.. 6 1.4. Desenvolvimento

Leia mais

Assessoria ao Cirurgião Dentista papaizassociados.com.br. Publicação mensal interna da Papaiz edição XIII Novembro de 2015

Assessoria ao Cirurgião Dentista papaizassociados.com.br. Publicação mensal interna da Papaiz edição XIII Novembro de 2015 Assessoria ao Cirurgião Dentista Publicação mensal interna da Papaiz edição XIII Novembro de 2015 Escrito por: Dr. André Simões, radiologista da Papaiz Diagnósticos Odontológicos por Imagem 11 3894 3030

Leia mais

MOVIMENTAÇÃO ORTOCIRÚRGICA

MOVIMENTAÇÃO ORTOCIRÚRGICA Trabalho original MOVIMENTAÇÃO ORTOCIRÚRGICA DE DENTES ANQUILOSADOS ORTHO SURGICAL MOVIMENTATION OF ANKYLOSED TEETH PAULO RENATO DIAS DA SILVA* PEDRO PAULO DIAS DA SILVA** SILVIO ANTONIO BERTACCHI UVO***

Leia mais

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO

CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO CISTO DO DUCTO NASOPALATINO: RELATO DE CASO LUNA, Aníbal Henrique Barbosa; MONTENEGRO, Eduardo de Almeida Souto; DE CARVALHO, Irla Karlinne Ferreira; PAIVA, Marcos Antônio Farias de; JÚNIOR, Vilmar Andrade

Leia mais

Thaise de Souza Galvão Faria. CANINO ECTÓPICO: etiologia e diagnóstico

Thaise de Souza Galvão Faria. CANINO ECTÓPICO: etiologia e diagnóstico Thaise de Souza Galvão Faria CANINO ECTÓPICO: etiologia e diagnóstico Pindamonhangaba SP 2015 Thaise de Souza Galvão Faria CANINO ECTÓPICO: etiologia e diagnóstico Monografia apresentada como parte dos

Leia mais

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS

GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA INCIDÊNCIA DE AGENESIAS DENTÁRIAS ENTRE 7 A 16 ANOS EM PACIENTES NA REGIÃO DE CAMPO GRANDE - MS CAMPO GRANDE - MS 2008 GRASIELLE VIEIRA CARNEIRO LEVANTAMENTO DA

Leia mais

Avaliação da velocidade de erupção de segundos pré-molares inferiores e caninos permanentes superiores em indivíduos com fissura lábio-palatina *

Avaliação da velocidade de erupção de segundos pré-molares inferiores e caninos permanentes superiores em indivíduos com fissura lábio-palatina * ARTIGO ORIGINAL Avaliação da velocidade de erupção de segundos pré-molares inferiores e caninos permanentes superiores em indivíduos com fissura lábio-palatina * Rate of eruption of second lower bicuspid

Leia mais

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr.

Patologia Buco Dental Prof. Dr. Renato Rossi Jr. Cistos Odontogênicos Introdução Os cistos derivados dos tecidos odontogênicos são caracterizados como lesões de extraordinária variedade. O complexo desenvolvimento das estruturas dentárias é refletido

Leia mais

TÍTULO: ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PNEUMATIZAÇÃO DO TUBÉRCULO ARTICULAR E FOSSA DA MANDÍBULA DO OSSO TEMPORAL, POR MEIO DAS ELIPSOPANTOMOGRAFIAS

TÍTULO: ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PNEUMATIZAÇÃO DO TUBÉRCULO ARTICULAR E FOSSA DA MANDÍBULA DO OSSO TEMPORAL, POR MEIO DAS ELIPSOPANTOMOGRAFIAS 16 TÍTULO: ESTUDO RADIOGRÁFICO DA PNEUMATIZAÇÃO DO TUBÉRCULO ARTICULAR E FOSSA DA MANDÍBULA DO OSSO TEMPORAL, POR MEIO DAS ELIPSOPANTOMOGRAFIAS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA:

Leia mais

PROGRAMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA

PROGRAMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA PROGRAMA DO CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM ORTODONTIA OBJETIVO: Preparar cirurgiões dentistas clínicos para o atendimento ortodôntico dentro de uma técnica moderna, completa e mundialmente reconhecida. O programa

Leia mais

WALABONSO BENJAMIN GONÇALVES FERREIRA NETO FRATURA DA CABEÇA DA MANDÍBULA. CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO.

WALABONSO BENJAMIN GONÇALVES FERREIRA NETO FRATURA DA CABEÇA DA MANDÍBULA. CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. WALABONSO BENJAMIN GONÇALVES FERREIRA NETO FRATURA DA CABEÇA DA MANDÍBULA. CARACTERÍSTICAS, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO. Monografia apresentada à Fundação para o Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico da

Leia mais

TRATAMENTO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO

TRATAMENTO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO TRATAMENTO DE MORDIDA CRUZADA ANTERIOR: RELATO DE CASO CLÍNICO Autor apresentador : Islana Cléia Carvalho VIEIRA¹ Autor: Thatiana Fernandes SANTOS¹ Autor: Milena CARVALHO Autor: Anne Maria Guimarães LESSA

Leia mais

Classificação das maloclusões

Classificação das maloclusões Classificação das maloclusões O que é maloclusão? Segundo Strang, maloclusão é algum desvio da oclusão normal dos dentes. Fundamentalmente, más posições dentárias são sintomas de erro de crescimento no

Leia mais

ESTUDO DE CASO CLÍNICO

ESTUDO DE CASO CLÍNICO Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste/ Cascavel PR Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Curso de Odontologia Disciplina de Semiologia Bucal e Radiológica ESTUDO DE CASO CLÍNICO DISCIPLINA

Leia mais

SISTEMAS AUTOLIGÁVEIS BIOMECÂNICA EFICIENTE

SISTEMAS AUTOLIGÁVEIS BIOMECÂNICA EFICIENTE SISTEMAS AUTOLIGÁVEIS BIOMECÂNICA EFICIENTE Fernando Pedrin Carvalho Ferreira Colaboradores: Renata Rodrigues de Almeida Pedrin Bolivar Pimenta Junior 01. Aparelho Ortodôntico Fixo 02. O Tratamento Ortodôntico

Leia mais

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO:

PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: PERFIL DO PACIENTE ATENDIDO NO PROJETO DE EXTENSÃO: ERO - ENDODÔNTIA E REABILITAÇÃO ORAL: RECONSTRUÇÃO DE PROJETO DE VIDA DO PACIENTE COM NEOPLASIA DE CABEÇA E PESCOÇO *Aluno bolsista; ** Aluno Voluntário;

Leia mais

Atrasos na Erupção Dentária: o que os Causa e Como Proceder?

Atrasos na Erupção Dentária: o que os Causa e Como Proceder? Atrasos na Erupção Dentária: o que os Causa e Como Proceder? Author : Dra. Juliana Kuboyama Categories : Odontopediatria Date : 7 de Março de 2018 Compartilhe conhecimento! 84 Shares Descubra os principais

Leia mais

Submersão severa de dentes decíduos: diferentes abordagens de acordo com o momento do diagnóstico

Submersão severa de dentes decíduos: diferentes abordagens de acordo com o momento do diagnóstico RELATO DE CASO Submersão severa de dentes decíduos: diferentes abordagens de acordo com o momento do diagnóstico Severe submerged deciduous teeth: different approaches in accordance with the time of diagnosis

Leia mais

* Departamento de Diagnóstico e Cirurgia - Faculdade de Odontologia - UNESP São José dos Campos-SP. 19: ,1990.

* Departamento de Diagnóstico e Cirurgia - Faculdade de Odontologia - UNESP São José dos Campos-SP. 19: ,1990. Rev. Odont. UNESP, São Paulo, 19:269-276,1990. PREVALÊNCIA DE ANODONTIA ENTRE ESTUDANTES DO 22 GRAU DA CIDADE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - CORRELAÇÃO DESSA ANOMALIA ENTRE TERCEIROS MOLARES E OUTROS ÓRGÃO DENfÁRIOS

Leia mais

A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico e no plano de tratamento ortodôntico na fase da dentadura mista

A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico e no plano de tratamento ortodôntico na fase da dentadura mista A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico e no plano de tratamento ortodôntico REVISÃO DE LITERATURA A importância da radiografia panorâmica no diagnóstico e no plano de tratamento ortodôntico

Leia mais

INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA POR ACADÊMICO DE ENFERMAGEM: PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL

INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA POR ACADÊMICO DE ENFERMAGEM: PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL INTERPRETAÇÃO RADIOGRÁFICA POR ACADÊMICO DE ENFERMAGEM: PERSPECTIVAS DE DESENVOLVIMENTO DE TÉCNICAS DE PROCESSAMENTO DIGITAL Davide Carlos Joaquim 1, Ana Caroline Rocha Melo de Leite 2, Ciro Benevides

Leia mais

Especificação dos Casos quanto às Categorias

Especificação dos Casos quanto às Categorias Manual DO CANDIDATO Especificação dos Casos quanto às Categorias A escolha dos casos a serem apresentados deverá seguir os seguintes critérios: 1 - Maloclusão Classe II ou III de Angle, tratada sem extração

Leia mais

INTRODUÇÃO A dentição permanente é formada por 32 dentes, sendo 16 na arcada superior, e 16 na arcada inferior. De acordo com a anatomia peculiar de c

INTRODUÇÃO A dentição permanente é formada por 32 dentes, sendo 16 na arcada superior, e 16 na arcada inferior. De acordo com a anatomia peculiar de c Original Article ESTUDO MORFOLÓGICO DAS FACES OCLUSAIS DOS SEGUNDOS PRÉ-MOLARES SUPERIORES EM HUMANOS MORFOLOGICAL STUDY OF OCLUSAL SURFACES FROM UPPER SECOND PRE-MOLARS IN HUMANS. Roberto BERNARDINO JÚNIOR*

Leia mais

EXAMES RADIOGRÁFICOS EXTRABUCAIS E INTRABUCAIS

EXAMES RADIOGRÁFICOS EXTRABUCAIS E INTRABUCAIS EXAMES RADIOGRÁFICOS EXTRABUCAIS E INTRABUCAIS Marinei do Rocio Pacheco dos Santos 1 1 Considerações Iniciais Os exames radiográficos realizados em odontologia são divididos em exames extrabucais e intrabucais.

Leia mais

O presente estudo remete-nos para as causas de extração e perda dentária na dentição permanente, durante um período de 12 meses. Neste estudo foram incluídos todos os pacientes atendidos na clínica de

Leia mais

Maloclusão. Conceitos Básicos Em Ortodontia Veterinária. Alexandre Venceslau, MV - CRMV-SP XXXVI SECITAP 23 a 27 de maio de 2011

Maloclusão. Conceitos Básicos Em Ortodontia Veterinária. Alexandre Venceslau, MV - CRMV-SP XXXVI SECITAP 23 a 27 de maio de 2011 Alexandre Venceslau, MV - CRMV-SP 13557 Formado pela FMVZ / USP Especializado em Odontologia Veterinária desde 2000 Sócio-Fundador da Associação Brasileira de Odontologia Veterinária - A.B.O.V. Proprietário

Leia mais

ANEXO II TABELA DO IAMESC. Valor do CHO em reais- R$0,32 CLÍNICO GERAL

ANEXO II TABELA DO IAMESC. Valor do CHO em reais- R$0,32 CLÍNICO GERAL ANEXO II TABELA DO IAMESC Valor do CHO em reais- R$0,32 CLÍNICO GERAL COD PROCEDIMENTOS CHO Valor seg. Valor inst. Valor total 01 70110000 Consulta Inicial 157 15,07 35,16 50,24 02 70115000 Profilaxia

Leia mais

Classificação de Angle: A Oclusão Normal; B Maloclusão Classe I; C Maloclusão Classe II; D Maloclusão Classe III

Classificação de Angle: A Oclusão Normal; B Maloclusão Classe I; C Maloclusão Classe II; D Maloclusão Classe III CLASSIFICAÇÃO DE ANGLE Edward Harthey Angle (Dental Cosmos, 1899), baseando-se nas relações ântero-posteriores, classificou as maloclusões de acordo com os primeiros molares permanentes, pois eles são

Leia mais

Sala 02 TEMA LIVRE Odontologia Social e Preventiva e Saúde Coletiva

Sala 02 TEMA LIVRE Odontologia Social e Preventiva e Saúde Coletiva Sala 01 Estomatologia, patologia e radiologia 08:00 15492 CONTAGEM DE AGNORS EM CÉLULAS EPITELIAIS DA MUCOSA ORAL DE USUÁRIOS DE CANNABIS SATIVA 08:30 15558 INCIDÊNCIA DAS PRINCIPAIS MANIFESTAÇÕES BUCAIS

Leia mais

Cisto Dentígero: Relação entre Imagem Radiográfica do Espaço Pericoronário e Laudo Histopatológico em Terceiros Molares Inclusos

Cisto Dentígero: Relação entre Imagem Radiográfica do Espaço Pericoronário e Laudo Histopatológico em Terceiros Molares Inclusos Cisto Dentígero... Cisto Dentígero: Relação entre Imagem Radiográfica do Espaço Pericoronário e Laudo Histopatológico em Terceiros Molares Inclusos Marileia Alves 1, Karen Corrêa de Oliveira 2 1 Acadêmica

Leia mais

FLÁVIA PECORA CARNEIRO DE FARIA

FLÁVIA PECORA CARNEIRO DE FARIA FLÁVIA PECORA CARNEIRO DE FARIA AVALIAÇÃO RADIOGRÁFICA DA POSIÇÃO E INCLINAÇÃO DO CANINO SUPERIOR PERMANENTE ADJACENTE AO DEFEITO ÓSSEO ALVEOLAR EM PORTADORES DE FISSURA LABIOPALATINA UNILATERAL COMPLETA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV

UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ COORDENADORIA DE CONCURSOS CCV Evento: Concurso Público para Provimento de Cargos Técnico-Administrativos em Educação Edital N 101/2014 PARECER A Comissão Examinadora da Prova

Leia mais

Transposição Dentária: Estudo de Prevalência em Escolares na Cidade de João Pessoa, PB

Transposição Dentária: Estudo de Prevalência em Escolares na Cidade de João Pessoa, PB ISSN - 1519-0501 DOI: 10.4034/1519.0501.2010.0101.0018 Transposição Dentária: Estudo de Prevalência em Escolares na Cidade de João Pessoa, PB Dental Transposition: Prevalence in Students in the City of

Leia mais

Divergências de Tratamento do Cisto Dentígero: Revisão Sistemática. Differences in the treatment of a dentigerous cyst: a systematic review

Divergências de Tratamento do Cisto Dentígero: Revisão Sistemática. Differences in the treatment of a dentigerous cyst: a systematic review Recebido em 15/06/2011 Aprovado em 13/10/2011 V12N1 Divergências de Tratamento do Cisto Dentígero: Revisão Sistemática Differences in the treatment of a dentigerous cyst: a systematic review Natália Medella

Leia mais

Nely Rocha de Figueiredo. 63a 11m. Atendimento: 2/5/2014. Dr Sergio Pinho

Nely Rocha de Figueiredo. 63a 11m. Atendimento: 2/5/2014. Dr Sergio Pinho Dr Sergio Pinho Nely Rocha de Figueiredo 63a 11m Atendimento: 2/5/2014 Planos de Referência Avaliar a relação dos planos de referência com o esqueleto facial do paciente, em especial a condição de simetria

Leia mais

TABELAS DE ODONTOLOGIA

TABELAS DE ODONTOLOGIA TABELAS DE ODONTOLOGIA 710001- Clínico Geral. 01 70110000 Consulta Inicial 178,57 15,00 35,00 50,00 02 70115000 Profilaxia + Raspagem Coronária 90,85 7,63 17,81 25,44 03 73910000 Rest. de Amálgama 1 face

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM ODONTOLOGIA MESTRADO EM CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA BUCOMAXILOFACIAL ESTUDO DOS PONTOS ANATÔMICOS

Leia mais

RESUMO ABSTRACT ISSN Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 28(2): 101-9,mai-ago

RESUMO ABSTRACT ISSN Rev. Odontol. Univ. Cid. São Paulo 2016; 28(2): 101-9,mai-ago AVALIAÇÃO DA LOCALIZAÇÃO DE CANINOS SUPERIORES NÃO IRROMPIDOS EM RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DIGITAIS RADIOGRAPHIC LOCALIZATION OF UNERUPTED MAXILLARY CANINE Lirêda Assunção Sousa * Elis Janaina Lira dos

Leia mais

CONCRESCÊNCIA ENTRE SEGUNDO MOLAR E TERCEIRO MOLAR IMPACTADO: RELATO DE CASO

CONCRESCÊNCIA ENTRE SEGUNDO MOLAR E TERCEIRO MOLAR IMPACTADO: RELATO DE CASO CONCRESCÊNCIA ENTRE SEGUNDO MOLAR E TERCEIRO MOLAR IMPACTADO: RELATO DE CASO Raphael Coimbra COSTA 1 Thays Almeida ALFAYA 2 Patrícia Arriaga CARVALHO 3 Fabio Gambôa RITTO 4 Cresus Vinicius Depes de GOUVÊA

Leia mais

Clinical-Radiographic Analysis of Canines After Orthodonthic-Surgical Treatment

Clinical-Radiographic Analysis of Canines After Orthodonthic-Surgical Treatment Recebido em 08/01/2010 Aprovado Landim, em et 28/04/2010 al. V10N4 AVALIAÇÃO CLÍNICO-RADIOGRÁFICA DOS CANINOS APÓS TRATAMENTO ORTO-CI- RÚRGICO Clinical-Radiographic Analysis of Canines After Orthodonthic-Surgical

Leia mais

COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA

COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA COLEÇÃO MANUAIS DA ODONTOLOGIA Características normais da oclusão na dentadura decídua CAPÍTULO 2 O que você irá ver neste capítulo: Alessandra Castro Alves Tatiana Kelly da Silva Fidalgo Introdução Análise

Leia mais

Métodos radiográficos no diagnóstico de quartos molares mandibulares

Métodos radiográficos no diagnóstico de quartos molares mandibulares Métodos radiográficos no diagnóstico de quartos molares mandibulares Radiographics methods in the diagnosis of fourths molars Daniela Nascimento Silva* Marcelo Ferraro Bezerra** Karis Barbosa Guimarães**

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE ODONTOLOGIA DEPARTAMENTO DE ESTOMATOLOGIA ACESSO CIRÚRGICO DE CANINO SUPERIOR IMPACTADO PARA COLAGEM DE ARTEFATO ORTODÔNTICO RELATO

Leia mais

a mordida colapsada posterior com sobreoclusão. Relataram também, que se deve ser tão preciso quanto possível ao descrever a patologia para indicar se são as posições das arcadas ou dos dentes as defeituosas

Leia mais

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE 5 DENTES RETIDOS EM REGIÃO ANTERIOR DE MANDÍBULA EM POSIÇÃO ECTÓPICA

REMOÇÃO CIRÚRGICA DE 5 DENTES RETIDOS EM REGIÃO ANTERIOR DE MANDÍBULA EM POSIÇÃO ECTÓPICA Vol.23,n.3,pp.65-69 (Jul - Set 2015) Revista UNINGÁ Review REMOÇÃO CIRÚRGICA DE 5 DENTES RETIDOS EM REGIÃO ANTERIOR DE MANDÍBULA EM POSIÇÃO ECTÓPICA SURGICAL REMOVAL OF 5 TEETH RETAINED IN BACK OF JAW

Leia mais

Prevalência de dentes supranumerários em pacientes de Ortodontia * Supernumerary teeth prevalence in Orthodontic patients

Prevalência de dentes supranumerários em pacientes de Ortodontia * Supernumerary teeth prevalence in Orthodontic patients * Supernumerary teeth prevalence in Orthodontic patients Daniel Negrete ** Eduardo Guedes Carvalho *** Acácio Fuziy *** Fernando Cesar Torres *** Tarcila Triviño *** Everton Flaiban ** RESUMO Exist várias

Leia mais

TÍTULO: REMOÇÃO DE ODONTOMA COMPOSTO E COMPLEXO, RELATO DE CASO CLÍNICO.

TÍTULO: REMOÇÃO DE ODONTOMA COMPOSTO E COMPLEXO, RELATO DE CASO CLÍNICO. TÍTULO: REMOÇÃO DE ODONTOMA COMPOSTO E COMPLEXO, RELATO DE CASO CLÍNICO. CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: ODONTOLOGIA INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

Vânia Maria Pereira da Silva Machado

Vânia Maria Pereira da Silva Machado Vânia Maria Pereira da Silva Machado Tração ortodôntica de caninos inclusos Universidade Fernando Pessoa Faculdade de Ciências da Saúde Porto, 2014 Vânia Maria Pereira da Silva Machado Tração ortodôntica

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA FRANCIELE CARVALHO DENTES SUPRANUMERÁRIOS: REVISÃO DE LITERATURA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA FRANCIELE CARVALHO DENTES SUPRANUMERÁRIOS: REVISÃO DE LITERATURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL FACULDADE DE ODONTOLOGIA FRANCIELE CARVALHO DENTES SUPRANUMERÁRIOS: REVISÃO DE LITERATURA Porto Alegre 2017 FRANCIELE CARVALHO DENTES SUPRANUMERÁRIOS : REVISÃO

Leia mais

ANÁLISE DA TOPOGRAFIA AXIAL DOS TERCEIROS MOLARES INCLUSOS ATRAVÉS DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA DOS MAXILARES EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE WINTER

ANÁLISE DA TOPOGRAFIA AXIAL DOS TERCEIROS MOLARES INCLUSOS ATRAVÉS DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA DOS MAXILARES EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE WINTER ARTIGO ANÁLISE DA TOPOGRAFIA AXIAL DOS TERCEIROS MOLARES INCLUSOS ATRAVÉS DA RADIOGRAFIA PANORÂMICA DOS MAXILARES EM RELAÇÃO À CLASSIFICAÇÃO DE WINTER MOLAR ANALYSIS OF THE AXIAL TOPOGRAPHY OF THIRD ENCLOSED

Leia mais

Dentes supranumerários dismórficos relato de caso clínico

Dentes supranumerários dismórficos relato de caso clínico 251 Dentes supranumerários dismórficos relato de caso clínico Rafael Klippel 1 Eduardo Weingartner 1 Maria Teresa Ortiz Ciparandi 2 Taís Somacal Novaes Silva 3 Pedro Antonio Gonzalez Hernandez 4 Aurelício

Leia mais

RADIOLOGIAODONTOLÓGICA ENFRASERVER

RADIOLOGIAODONTOLÓGICA ENFRASERVER RADIOLOGIAODONTOLÓGICA ENFRASERVER 1 Radiologia Odontológica Radiologia Odontológica Art 23. Imaginologia Dento-Maxilo-Facial é a especialidade que tem como objetivo a aplicação dos métodos exploratórios

Leia mais

TABELAS DE ODONTOLOGIA

TABELAS DE ODONTOLOGIA TABELAS DE ODONTOLOGIA 710001- Clínico Geral COD PROCEDIMENTO CHO V. PREV. V. IPASGO V. TOTAL 01 70110000 Consulta Inicial 142,85 15,00 35,00 50,00 02 70115000 Profilaxia + Raspagem Coronária 72,00 5,87

Leia mais

TCC em Re vista FERREIRA, Marília Alves 17. Palavras-chave: dente molar; coroa dentária; dentição permanente; dentição decídua.

TCC em Re vista FERREIRA, Marília Alves 17. Palavras-chave: dente molar; coroa dentária; dentição permanente; dentição decídua. TCC em Re vista 2009 109 FERREIRA, Marília Alves 17. Presença e morfologia do tubérculo molar de acordo com a dentição, hemiarco e sexo. 2009. 8 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Odontologia)

Leia mais

da cefalometria em 1931 por Broadbent longitudinalmente procurado estruturas referência longitudinal se tornasse

da cefalometria em 1931 por Broadbent longitudinalmente procurado estruturas referência longitudinal se tornasse SOREPOSIÇÃO CEFALOMÉTRICA Desde a introdução da cefalometria em 1931 por roadbent os pequisadores e ortodontistas clínicos que estudam o desenvolvimento craniofacial longitudinalmente têm procurado estruturas

Leia mais

ANÁLISE E LOCALIZAÇÃO DA INCLINAÇÃO DOS CANINOS IMPACTADOS EM ORTOPANTOMOGRAFIAS

ANÁLISE E LOCALIZAÇÃO DA INCLINAÇÃO DOS CANINOS IMPACTADOS EM ORTOPANTOMOGRAFIAS ANÁLISE E LOCALIZAÇÃO DA INCLINAÇÃO DOS CANINOS IMPACTADOS EM ORTOPANTOMOGRAFIAS Florbela Cardoso Castro Dissertação 2º Ciclo de Estudos conducente ao Grau de Mestrado em Ortodontia Gandra, 2017 Florbela

Leia mais

Textos para Discussão nº

Textos para Discussão nº Textos para Discussão nº 66-2017 Comparação de qualidade de saúde bucal de beneficiários com planos exclusivamente odontológico e não beneficiários no Brasil, segundo o banco de dados da Pesquisa Nacional

Leia mais

Parestesia do nervo alveolar inferior após exodontia de terceiros molares

Parestesia do nervo alveolar inferior após exodontia de terceiros molares Parestesia do nervo alveolar inferior após exodontia de terceiros molares Paresthesia of the inferior alveolar nerve after third molar inferior extraction Gabriela Barros Lopes 1 João Batista de Freitas

Leia mais

Impactação de Caninos Superiores e suas Conseqüências: Relato de Caso Clínico 1

Impactação de Caninos Superiores e suas Conseqüências: Relato de Caso Clínico 1 Impactação de Caninos Superiores e suas Conseqüências: Relato de Caso Clínico 1 CASO CLÍNICO Maxillary Canines Impaction and its Consequences: Description of a Clinical Case Amanda Moreira Britto* Camilla

Leia mais

Dentes supranumerários e suas implicações: relato de casos clínicos. Supernumerary teeth and their implications: cases report.

Dentes supranumerários e suas implicações: relato de casos clínicos. Supernumerary teeth and their implications: cases report. Dentes supranumerários e suas implicações: ARTIGO ORIGINAL relato de / ORIGINAL casos clínicos ARTICLE Dentes supranumerários e suas implicações: relato de casos clínicos Supernumerary teeth and their

Leia mais

U.C. I 7ª e 8ª Aulas. DentaScan Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 1

U.C. I 7ª e 8ª Aulas. DentaScan Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 1 U.C. I 7ª e 8ª Aulas DentaScan 15-11-2012 Joaquim Agostinho - Unidade Clinica I 1 História para corresponder aos anseios dos doentes, de substituição de dentes em falta, por próteses funcional e estéticamente

Leia mais

SEVERA IMPACTAÇÃO DE CANINO SUPERIOR: RELATO DE CASO.

SEVERA IMPACTAÇÃO DE CANINO SUPERIOR: RELATO DE CASO. SEVERA IMPACTAÇÃO DE CANINO SUPERIOR: RELATO DE CASO. SEVERE IMPACTION OF MAXILLARY CANINE: CASE REPORT. Larissa Ramos Xavier Coutinho NASCIMENTO 1 Edson Castilho GOUVEA 2 Diogo da Silva P. R. COUTO 3

Leia mais

Efeitos dentários da expansão rápida da maxila no arco inferior com os aparelhos Haas e Hyrax

Efeitos dentários da expansão rápida da maxila no arco inferior com os aparelhos Haas e Hyrax Efeitos dentários da expansão rápida da maxila no arco inferior com os aparelhos e Dental effects of the rapid maxillary expansion in the inferior arch with expander and expander Fernanda Bastia Zanelato

Leia mais

PALAVRAS-CHAVE: Padrão facial; Cefalometria; Estudo comparativo.

PALAVRAS-CHAVE: Padrão facial; Cefalometria; Estudo comparativo. REVISÃO DA LITERATURA Estudo Comparativo Cefalométrico- Radiográfico do Padrão Facial na Má-Oclusão de Classe II, 1 de Angle, Empregando as Análises Cefalométricas de Ricketts e Siriwat & Jarabak A Comparative

Leia mais

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA

UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM PACIENTES INDICADOS AO TRATAMENTO ORTODÔNTICO ATRAVÉS DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DANIEL

Leia mais

ESTUDO DAS POSIÇÕES DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS E SUAS CLASSIFICAÇÕES CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS SEGUNDO WINTER E PELL & GREGORY

ESTUDO DAS POSIÇÕES DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS E SUAS CLASSIFICAÇÕES CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS SEGUNDO WINTER E PELL & GREGORY 58 ESTUDO DAS POSIÇÕES DE TERCEIROS MOLARES INCLUSOS E SUAS CLASSIFICAÇÕES CLÍNICAS E RADIOGRÁFICAS SEGUNDO WINTER E PELL & GREGORY Ednaldo Ribeiro Franco I* II Ionária Oliveira de Assis RESUMO Denominam-se

Leia mais

Basic and Essential Aspects to the Finishing of Orthodontic Treatment

Basic and Essential Aspects to the Finishing of Orthodontic Treatment ARTIGO DE REVISÃO DE LITERATURA Basic and Essential Aspects to the Finishing of Orthodontic Treatment André Weissheimer 1, Luciane Macedo de Menezes 2, Eduardo Martinelli Santayana de Lima 2, Mauricio

Leia mais

Molares Decíduos Decíduos

Molares Decíduos Decíduos Ô Ô Ô Ô Osso Frontal e Ossos Próprios do Nariz. Ô Osso Frontal e Ossos Próprios do Nariz. Ossos Esfenóide e Occipital. Ô Osso Frontal e Ossos Próprios do Nariz. Ossos Esfenóide e Occipital. Meato Acústico

Leia mais

Correlação entre Padrões de Crescimento Facial e Terceiros Molares Inclusos

Correlação entre Padrões de Crescimento Facial e Terceiros Molares Inclusos PESQUISA Revista Brasileira de Ciências da Saúde Research DOI:10.4034/RBCS.2017.21.03.07 Volume 21 Número 3 Páginas 239-244 2017 ISSN 1415-2177 Correlação entre Padrões de Crescimento Facial e Terceiros

Leia mais

Os dentes normalmente seguem uma sequência favorável

Os dentes normalmente seguem uma sequência favorável DOI: 10.18363/rbo.v74n2.p.143 Artigo de Revisão de Literatura/Radiologia Odontológica e Imaginologia Importância da tomografia computadorizada de feixe cônico na avaliação de canino incluso na maxila The

Leia mais

Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário

Anomalias dentárias associadas: o ortodontista decodificando a genética que rege os distúrbios de desenvolvimento dentário Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Departamento de Odontopediatria, Ortodontia e Saúde Coletiva - FOB/BAO Artigos e Materiais de Revistas Científicas - FOB/BAO

Leia mais

AVALIAÇÃO DO PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE DEFORMIDADES DENTOFACIAS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY-UFPB

AVALIAÇÃO DO PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE DEFORMIDADES DENTOFACIAS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY-UFPB AVALIAÇÃO DO PERFIL SÓCIO-DEMOGRÁGICO DOS PACIENTES ATENDIDOS PELO SERVIÇO DE DEFORMIDADES DENTOFACIAS DO HOSPITAL UNIVERSITÁRIO LAURO WANDERLEY-UFPB Autores: LUNA, Aníbal H. B.; ALVES, Giorvan Â. dos

Leia mais

TRACIONAMENTO DE CANINO IMPACTADO COM O

TRACIONAMENTO DE CANINO IMPACTADO COM O TRACIONAMENTO DE CANINO IMPACTADO COM O USO DO CANTILEVER Tracionamento of tooth impacted with the use of the cantilever Edson Minoru YAMATE 1, Marcos Antonio BALBINOT 2, Tassiana Mesquita SIMÃO 3, Marcus

Leia mais

Estabelecimento do Nível Oclusal Posterior com Plataforma de Mordida

Estabelecimento do Nível Oclusal Posterior com Plataforma de Mordida Estabelecimento do Nível Oclusal Posterior com Plataforma de Mordida Celestino Nóbrega, MDS, São José dos Campos, SP, Brasil Joshua Z. Epstein, DMD, New Jersey, Estados Unidos Martin B. Epstein, DSS, New

Leia mais