UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA

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1 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM PACIENTES INDICADOS AO TRATAMENTO ORTODÔNTICO ATRAVÉS DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DANIEL NEGRETE Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ortodontia. São Paulo 2008

2 UNIVERSIDADE CIDADE DE SÃO PAULO CURSO DE MESTRADO EM ORTODONTIA ESTUDO DA PREVALÊNCIA DE DENTES SUPRANUMERÁRIOS EM PACIENTES INDICADOS AO TRATAMENTO ORTODÔNTICO ATRAVÉS DE RADIOGRAFIAS PANORÂMICAS DANIEL NEGRETE Dissertação apresentada à Universidade Cidade de São Paulo, como parte dos requisitos para a obtenção do título de Mestre em Ortodontia. Orientador: Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho São Paulo 2008

3 Ficha Elaborada pela Biblioteca Prof. Lúcio de Souza. UNICID N385p Negrete, Daniel. Prevalência de dentes supranumerários em pacientes de ortodontia através de radiografias panorâmicas / Daniel Negrete. São Paulo, p.; apêndices, anexos. Bibliografia Dissertação (Mestrado) Universidade Cidade de São Paulo - Orientadora: Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho. 1. Dente Supranumerário. 2. Maloclusão. 3. Radiografia panorâmica 4 Ortodontia. I. Carvalho, Paulo Eduardo Guedes. BLACK. D141 AUTORIZO A REPRODUÇÃO E DIVULGAÇÃO TOTAL OU PARCIAL DESTE TRABALHO, POR QUALQUER MEIO CONVENCIONAL OU ELETRÔNICO, PARA FINS DE ESTUDO E PESQUISA, DESDE QUE CITADA A FONTE E COMUNICADA AO AUTOR A REFERÊNCIA DA CITAÇÃO. São Paulo, / / Assinatura: drdanielnegrete@bol.com.br

4 FOLHA DE APROVAÇÃO Negrete, D. Prevalência de dentes supranumerários em pacientes de ortodontia através de radiografias panorâmicas. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; São Paulo, / / Banca Examinadora 1)... Julgamento:... Assinatura:... 2)... Julgamento:... Assinatura:... 3)... Julgamento:... Assinatura:... Resultado:...

5 AGRADECIMENTOS Aos pais, que proporcionaram não só nesta fase, mas em toda a trajetória de minha vida o apoio moral, emocional, financeiro, educacional para que eu me tornasse a pessoa que sou hoje; A minha esposa, que no começo dessa fase de vida nem era minha esposa ainda mas já era um porto seguro para as minhas fraquezas e inseguranças; Ao meu orientador Prof. Dr. Paulo Eduardo Guedes Carvalho que teve perspicácia para orientar com grande sabedoria e principalmente paciência nos momentos que eu mais necessitei; Aos professores do mestrado da UNICID representados pela figura ímpar de seu coordenador Prof. Dr. Flávio Vellini que contribuíram para o meu crescimento profissional; A Deus que me deu apoio espiritual para superar talvez a fase mais difícil de minha vida.

6 Negrete, D. Prevalência de dentes supranumerários em pacientes de ortodontia através de radiografias panorâmicas. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; RESUMO Existem varias alterações nos arcos dentários, entre estas encontram-se as de número, forma, e tamanho dos dentes. Os dentes supranumerários representam um importante fator etiológico de maloclusão de ocorrência freqüente. Este trabalho teve o objetivo de avaliar a prevalência de dentes supranumerários nos pacientes tratados nos cursos de pós-graduação em Ortodontia da Universidade Cidade de São Paulo. O material examinado consistiu de radiografias panorâmicas, pertencentes à documentação ortodôntica destes pacientes. A amostra foi estudada quanto à distribuição de prevalência entre os gêneros, os arcos dentários e regiões bucais. Os resultados foram submetidos à análise estatística descritiva. Para comparação dos índices de prevalência foram aplicados os testes Chi-quadrado de Pearson e de Probabilidade Binomial, ambos ao nível de significância de 5%. Da amostra de 1117 radiografias, sendo 56% do gênero feminino e 44% do gênero masculino apenas 18 (1,61%) apresentaram dentes supranumerários. Em relação ao gênero, das 626 radiografias do gênero feminino, 1,9% apresentaram dentes supranumerários, já das 491 radiografias do gênero masculino, 1,2% apresentaram dentes supranumerários. Na comparação dos gêneros não apresentou significância estatística entre os gêneros. A média de idade da amostra foi de 13,7 anos. No total foram constatados 24 dentes supranumerários (foi constatadas radiografias de pessoas com 2 ou ate 3

7 dentes supranumerários). Destes 24 dentes, 16 estavam no arco superior e 8 no arco inferior. A partir da metodologia aplicada e dos resultados obtidos, pôde-se concluir que: a prevalência de dentes supranumerários foi de 1,61% dos indivíduos da amostra; a prevalência de dentes supranumerários nos indivíduos do gênero masculino foi de 1,2% e de 1.9% no feminino, entretanto não foi verificada diferença estatística entre estes valores e a prevalência de dentes supranumerários foi estatisticamente semelhante entre os arcos dentários superior e inferior, apesar de 66,7% deles estarem no arco superior. Palavras-Chave: Ortodontia, Ortodontia preventiva, Radiografia panorâmica, Patologia bucal

8 Negrete, D. Supranumerary teeth prevalence in orthodontic patients by panoramic radiographs. [Dissertação de Mestrado]. São Paulo: Universidade Cidade de São Paulo; ABSTRACT. There are several alterations in the dental arch, which can be in the number, shape or size of teeth. The supernumerary teeth represent an important etiologic factor of malocclusion, quietly frequent. This study s goal was to evaluate the prevalence of supernumerary teeth in the patients who has been orthodontic treated in the graduation course of University of São Paulo City (UNICID). The evaluated material consisted in panoramic radiographs from these patients, from the files of the UNICID orthodontic department. The sample was studied regarding the prevalence distribution among gender, dental arches and oral regions. The results were submitted to descriptive statistical analysis. Pearson Chi-square and Binomial Probability tests were applied to compare the prevalence indexes. In 1117 samples of radiographs, 56% from female and 44% from male subjects, only 18 (1.61%) showed supernumerary teeth. Considering the gender, in 626 female radiographs, 1.9% presented supernumerary teeth and in 491 female radiographs, 1.2% showed supernumerary teeth. We not found statistically significant differences between males and females. The mean age of subjects was 13.7 years old. In total, we observed 24 supernumerary teeth, 16 was located on superior arch and 8 on inferior arch. In conclusion, our study indicate that the supernumerary teeth prevalence was 1.61% in total number of subjects, in males 1.2% and 1.9% in

9 females, however, no statistical differences was observed between theses values. The prevalence of supernumerary teeth was statistically similar in superior and inferior arch, despite 66.7% was located in superior arch. Key Words: Orthodontics, Preventive orthodontics, Panoramic radiograph, Oral pathology

10 LISTA DE TABELAS Tabela 1 - Medidas resumo para a variável idade Tabela 2 - Distribuição da amostra de radiografias segundo o gênero p. Tabela 3 - Distribuição da amostra de radiografias segundo o número de dentes supranumerários e o gênero Tabela 4 - Distribuição dos dentes supranumerários, por região bucal Tabela 5 - Distribuição dos dentes supranumerários nos arcos dentários, de acordo com o gênero... 27

11 LISTA DE FIGURAS p. Figura 1 - Radiografia panorâmica com presença de dente supranumerário (mesiodens) Figura 2 - Radiografia panorâmica dividida nas 10 áreas de identificação da localização do supranumerário Figura 3 - Esquema demonstrando a divisão das 10 áreas de identificação da localização do supranumerário Figura 4 - Distribuição da amostra segundo a presença de dentes supranumerários, por gênero Figura 5 - Distribuição da amostra segundo a presença de dentes supranumerários, por região... 26

12 SUMÁRIO p. 1. INTRODUÇÃO REVISÃO DE LITERATURA PROPOSIÇÃO MATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS DISCUSSÃO CONCLUSÃO REFERÊNCIAS ANEXOS... 44

13 1. INTRODUÇÃO

14 Introdução 2 INTRODUÇÃO Entres as anomalias dentárias de desenvolvimento encontram-se as anomalias de número, que são as alterações no número de dentes presentes na arcada dentária. Essas alterações podem ser a ausência de dentes ou um número superior ao número de dentes normais, também chamados de dentes supranumerários. A presença de dentes supranumerários esta relacionada, na maioria das vezes, a problemas ortodônticos. A hiperdontia pode causar reabsorções radiculares em dentes adjacentes, retenções de dentes permanentes, mordidas cruzadas, apinhamentos dentários, diastemas, erupção na cavidade nasal e até formação de cisto primordial ou folicular (DOTTO; CORTELLI; FLORES, 2002; TAVARES et al., 2004). Apesar de ser mais raro na dentadura decídua, seu diagnóstico é fundamental para um desenvolvimento da oclusão normal. O paciente estando em crescimento, os problemas causados pelos dentes supranumerários podem acarretar um desenvolvimento inadequado das bases ósseas em formação, sendo às vezes irreversíveis se perpetuadas até os estágios de maturação óssea. Os dentes supranumerários também estão relacionados com doenças como a displasia cleidocraniana, Síndrome de Gardner e com fissuras labiais e palatinas (BATRA, DUGGAL e PARKASH 2005; VANZIN e YAMAZAKI 2002; FERNANDEZ-MONTENEGRO et al. 2006). Apesar de rara, a alteração de número é uma etiologia importante de complicações no desenvolvimento normal da oclusão, sendo de fundamental

15 Introdução 3 importância na rotina da clínica ortodôntica (GIRONDI 2001; DOTTO, CORTELLI e FLORES 2002; CECCHI 2003). Uma vez que os dentes extranumerários representam um possível fator etiológico da maloclusão, parece lógica a expectativa de uma maior prevalência desta alteração de número em pacientes ortodônticos, quando comparados à população geral. Baseado nesta perspectiva, este estudo tem o objetivo de avaliar a prevalência dos dentes supranumerários em uma amostra retrospectiva de pacientes indicados ao tratamento ortodôntico.

16 2. REVISÃO DE LITERATURA

17 Revisão de Literatura 5 2. REVISÃO DE LITERATURA Stafne, em 1932, relatou que em 441 casos de pacientes com dentes supranumerários de uma amostra de pacientes, foram encontrados 500 dentes supranumerários. Desses casos com dentes supranumerários, 54 ocorriam bilateralmente, 5 apresentavam 3 dentes supranumerários e 112 dentes apresentavam-se parcial ou totalmente erupcionados. Além disto ele descreveu que 446 apresentavam-se na maxila e 54 na mandíbula, sendo que dos 446 maxilares, 227 apresentavam-se na região dos incisivos centrais. Clayton, em 1956, analisou radiografias de 3557 crianças durante 12 anos e relatou a presença de 80 dentes supranumerários (2,24%). Destas 3557 crianças, 1670 eram meninos e 1887 eram meninas. No gênero masculino foram encontrados 50 dentes supranumerários (2,99%) e no gênero feminino 30 dentes (1,58%). Rosenzweig e Garbarski, em 1965, estudando cerca de 28 mil crianças de escolas de Jerusalém encontrou 29 (0,1%) que apresentaram dentes supranumerários. Foram achados 36 dentes supranumerários, sendo 32 na maxila e 26 mesiodentes. Na mandíbula, 3 dentes apresentaram-se como um incisivo adicional e 4 dentes encontravam-se na região de pré- molares. Em estudo desenvolvido em 1971, Ravn estudou a prevalência de agenesias, dentes supranumerários e fusionados na primeira dentição. Observou 4564 crianças, todas do serviço dental infantil do município de Copenhagen, que tinham entre 3 e 3,5 anos de idade na época que foram avaliadas. Ele encontrou 11 meninas com dentes supranumerários e 16 meninos, num total de 26 pacientes (com 30 dentes supranumerários). Apenas

18 Revisão de Literatura 6 4 pacientes apresentaram 2 dentes supranumerários, assim como somente 2 casos localizaram-se na mandíbula. Locht, em 1980, examinando 704 radiografias panorâmicas de crianças entre 9 e 10 anos (375 meninos e 329 meninas) do departamento de radiologia da Royal Dental College, Arhus, Dinamarca, encontrou a prevalência de 1,7% de dentes supranumerários e 7,7% de anonontia. Tay, Pang e Yeun, em 1984, estudaram 204 casos de pacientes com supranumerários, todos de escolas de Hong Kong no período entre com idades entre 6,0 e 9,5 anos (média de 7,71 anos). Destes 172 eram do gênero masculino e 32 do gênero feminino. Em relação ao número de pacientes com supranumerários foi demonstrado que 134 pacientes apresentavam apenas um supranumerário, 70 apresentavam dois supranumerários e não encontraram pacientes com três ou mais dentes supranumerários. Estudando a prevalência de hiperdontia e hipodontia em dentes permanentes de crianças de Hong Kong, em 1987, Davis examinou 1093 crianças de 12 anos de idade, de 19 escolas e encontrou 30 crianças com dentes supranumerários (2,7%), sendo apenas 4 do gênero feminino. Dos dentes supranumerários, 4 estavam erupcionados e 3 casos tinham 2 dentes supranumerários. Avaliando 100 pacientes de Jerusalém com dentes supranumerários na pré-maxila, Zilberman, Malron e Shteyer, em 1992, demonstraram que 78% dos dentes não estavam erupcionados. Além disto, 74% dos pacientes apresentavam apenas um dente supranumerário, 23% apresentavam 2 dentes

19 Revisão de Literatura 7 supranumerários, 2% apresentavam 3 dentes e 1% apresentavam 4 dentes supranumerários. Liu, em 1995, em estudo das características de dentes supranumerários na pré-maxila, observou 112 crianças (83 meninos e 29 meninas) de idades entre 4 anos e 9 meses até 14 anos e 10 meses (média de 8 anos e 5 meses). Todos eram pacientes que procuraram o Taichung Veterans General Hospital em Taiwan, por motivos diversos. Pacientes que apresentavam síndromes que predispõem dentes supranumerários como Síndrome de Gardner, displasia cleidocraniana não foram incluídos no estudo. Relatou que 37,3% dos meninos e 31% das meninas apresentaram dois dentes supranumerários. Em relação à localização dos dentes, 37,5% eram mesiodentes. Quanto à orientação de erupção, 34,8% estavam invertidos, 46% na posição normal e 19% na posição transversal. Dos dentes supranumerários, 65,8% apresentavam-se não erupcionados e 34,2% erupcionados. Girondi, em 2001, afirmou que os resultados do estudo das anomalias dentárias de desenvolvimento nem sempre são convergentes. Ocorreram variações dos índices de prevalência, distribuição por gênero, arcos dentários, lado e dentes envolvidos na população pesquisada. Nesse trabalho foram avaliadas 533 radiografias panorâmicas, de pacientes de ambos os sexos, com objetivo de identificar e caracterizar a ocorrência de anomalias dentárias. Os resultados mostraram que a prevalência de supranumerários foi de 1,5% envolvendo a região dos molares e no caso de dentes não irrompidos a prevalência foi de 31,52% e os terceiros molares inferiores foram os dentes mais envolvidos. A prevalência de macrodontia foi de 0,75%, sendo o dente

20 Revisão de Literatura 8 mais envolvido, o terceiro molar superior, e da microdontia foi de 2,81% e o dente mais envolvido foi o incisivo lateral superior direito. Nos casos de taurodontia a prevalência encontrada foi de 1,5%, sendo que os segundos molares inferiores e superiores foram os dentes mais envolvidos. A prevalência de anadontia foi de 6,57% envolvendo mais os terceiros molares inferiores. A prevalência da transposição foi de 0,38%. O trabalho teve como objetivo traçar o perfil da população estudada em relação às anomalias pesquisadas. Segundo Lima e Bordin, em 2002, o mesiodens é um dos dentes supranumerários mais comuns, apresentando-se de forma conóide e raízes curtas, localizado entre os incisivos centrais superiores, ocorrendo freqüentemente na dentição mista e mais raramente na decídua. Cunha Filho et al., em 2002, revisaram 848 radiografias panorâmicas dos arquivos da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com o intuito de avaliar a presença de dentes supranumerários, e suas características quanto ao sexo, localização, forma, situação no arco dentário, número de raízes e idade. O objetivo deste trabalho foi comparar os dados encontrados na literatura e analisar a prevalência de dentes supranumerários nessa população, segundo as características mencionadas. Foram encontrados 64 dentes supranumerários, em 54 pacientes, sendo a regiäo anterior da maxila a de maior ocorrência (57,8 %). Prevaleceram os dentes conóides e retidos, sem patologias locais associadas. De acordo com Dotto, Cortelli e Flores, em 2002, os dentes supranumerários podem produzir reabsorções radiculares, má oclusão, retenção de placa e permitir que a cárie dentária ocorra mais facilmente. Um

21 Revisão de Literatura 9 diagnóstico precoce e posterior tratamento cirúrgico é de suma importância para prevenir um futuro problema ortodôntico. Foram examinados prontuários e radiografias de 996 crianças, na faixa etária de 07 a 12 anos, no período de 1993 a 1997, que haviam sido atendidas nas Clínicas de Odontopediatria e Ortodontia na Universidade Federal de Santa Maria, determinando-se a predileção por gênero e a relação quanto à freqüência na maxila e mandíbula. Os dentes supranumerários foram 1,80% mais incidentes no sexo masculino, sem diferença significativa entre lado direito e esquerdo e ocorrência exclusivamente na maxila. A linha média entre incisivos centrais superiores foi a região de maior incidência. Com o intuito de confirmar a alta prevalência de anomalias dentárias de número, em pacientes portadores de fissura de lábio e palato, Vanzin e Yamazaki (2002) realizaram um estudo da prevalência de ausências congênitas e presença de dentes extranumerários em pacientes portadores de fissura de lábio e palato. De acordo com os resultados, dentes extranumerários foram encontrados apenas na região da fissura, apresentando freqüência de 30% dos casos examinados. Os dados foram coletados através de exame clínico, análise de modelos, fotográfico e radiográfico, e distribuídos em tabelas que indicam a porcentagem das anomalias em relação ao tipo de fissura. O dente com maior freqüência de ausência foi o incisivo lateral superior (48,3%), seguido pelo 2 pré-molar superior (13,3%) e incisivo central superior (6,7%). Foi observado que a prevalência de ausências dentárias e dentes extranumerários em pacientes portadores de fissura de lábio e palato é alta, ressaltando a importância do diagnóstico destas anomalias dentárias para um plano de tratamento multidisciplinar adequado.

22 Revisão de Literatura 10 Cecchi, em 2003, avaliou a prevalência de anomalias dentárias de desenvolvimento relacionadas ao tamanho: microdontia e macrodontia, e ao número de dentes: anodontia e dentes supranumerários. Foram avaliadas 995 radiografias panorâmicas de documentações ortodônticas de pacientes na faixa etária de 8 a 20 anos, na cidade do Rio de Janeiro, com o objetivo de identificar e caracterizar a prevalência das anomalias quanto ao sexo, idade, dentes mais afetados e localização. Os resultados mostraram que a prevalência de dentes supranumerários foi de 3,52%, sendo 65,71% no sexo masculino e 34,29% no feminino. Houve ocorrência em quase toda a faixa etária, exceto nas idades de 11, 16 e 18 anos. Os dentes mais envolvidos foram localizados nas regiões dos dentes: 11 (22,92%), 21 (18,75%), 48 (11,66%) e 18 (14,58%), com uma predileção pela maxila (64,58%). A prevalência de microdontia foi de 7,54%; desse total 42,67% ocorreram no sexo masculino e 53,33 % no sexo feminino. Houve ocorrência de microdontia em toda a faixa etária estudada e os dentes mais envolvidos foram: 22 (22,21%), 18 e 12 (22,32%), 28 (17,86%) e 48 (6,25%) com uma predileção pela maxila (91,07%) em relação à mandíbula. Nos casos de macrodontia a prevalência foi de 0,70%, sendo 42,86% no sexo masculino e 57,14% no feminino. Os resultados referentes à anodontia mostraram prevalência de 20%, sendo 40,70% no sexo masculino e 59,30% no feminino. Em relação à localização, 52,04% ocorreram na mandíbula e 47,96% na maxila. Salcido-Garcia et.al. (2004) analisaram a documentação ortodôntica de 2241 pacientes de ambos os sexos do Curso de Pos Graduação da Faculdade de Odontologia da Cidade do México. Foram encontrados 72 pacientes (3,2%) com 102 dentes supranumerários, desses 72, 39 (54,2%) foram homens e 33

23 Revisão de Literatura 11 (45,8%) mulheres. O mesiodens foi o tipo de supranumerários mais comum (48,6%), seguido pelos pré-molares supranumerários (26,4%), incisivos laterais supranumerários (11,1%) e quartos molares (9,7%). Os resultados mostram a importância da utilização de radiografias panorâmicas em todos os pacientes para a detecção de processos patológicos ocultos. De acordo com Tavares et al., em 2004, mesiodens é uma anomalia caracterizada pelo aparecimento de um ou mais dentes supranumerários na região dos incisivos centrais superiores, mais comumente encontrada na dentição decídua. A prevalência varia entre 0,15 e 1% e afeta mais indivíduos do sexo masculino na proporção de 2:1. Apenas em 25% dos casos podem apresentar-se erupcionados. Geralmente localizam-se na linha média e com formato cônico. Em avaliação radiográfica, a sutura palatina mediana pode estar desviada para um dos lados, indicando o lado de origem do germe dental. Algumas complicações podem estar associadas aos mesiodens, como: impedimento da erupção dos dentes da série normal (26 a 52%) e rotação ou migração dental (28 a 63%). Na maioria dos casos, o tratamento de escolha é a remoção cirúrgica. Lee et al., em 2005, verificaram a prevalência de um grupo de anomalias dentárias de desenvolvimento, numa amostra populacional da cidade de São Paulo. Avaliaram 1115 radiografias panorâmicas, sendo 404 de indivíduos do gênero masculino e 711 do gênero feminino dos arquivos de clínicas de Ortodontia da cidade de São Paulo, com dentição completa ou sem perda de unidades dentárias por ato cirúrgico. As radiografias foram interpretadas em ambiente com a luminosidade apropriada, com uso de lupa e negatoscópio com máscara e janela correspondente ao tamanho do filme. Para

24 Revisão de Literatura 12 dentes supranumerários, a prevalência foi de 1,1%, sendo mais freqüente nas regiões de molares superiores, ântero-superior, de pré-molares inferiores. Os resultados mostraram que a prevalência para anodontia foi de 15,2 %, e os dentes mais envolvidos foram os terceiros molares inferiores e superiores, incisivos laterais superiores e pré-molares inferiores. A prevalência de dentes não irrompidos foi de 51%, envolvendo mais os dentes terceiros molares inferiores e superiores e também caninos superiores. Para transposição, a prevalência foi de 0,2%, e os dentes mais envolvidos foram caninos superiores e dente vizinho. Segundo Batra, Duggal e Parkash (2005) dentes supranumerários são anomalias comuns na população e ocorrem com maior freqüência em pacientes com histórico familiar de dentes supranumerários. Dentes supranumerários estão associados à displasia cleidocraniana e Síndrome de Gardner. Também é possível encontrar dentes supranumerários em indivíduos sem doença ou síndrome. Acikgoz et al., em 2006, avaliaram os achados clínicos e radiológicos de pacientes não sindrômicos com dentes supranumerários examinadas entre 1999 e Foram encontrados 251 casos de dentes supranumerários entre 9550 pacientes, incluindo 6 casos de múltiplos dentes supranumerários. Os pacientes foram avaliados de acordo com a idade, gênero, distribuição dos dentes uni ou bilateral, localização, morfologia e complicações ou patologias associadas, como cisto dentígero, anomalias de erupção, reabsorção de dentes adjacentes, displasia do germe dentário, malformação, migração, sintomas neurológicos e infecções periapicais secundárias. Os resultados mostraram que a maioria dos dentes supranumerários ocorreram no sexo

25 Revisão de Literatura 13 masculino na região dos dentes pré-molares. Dos 37 dentes supranumerários avaliados, 30 estavam impactados. Em 21,6% dos casos havia alguma anomalia associada. Embora a média de idade tenha sido alta (23,1 anos), não haviam patologias ou reabsorção de raiz no dente adjacente ou formação de cisto. Alberti, Mondani e Parodi (2006) em um estudo epidemiológico descreveram a incidência e distribuição de hiperdontia na população de uma escola primaria de Genova e avaliaram sua influência no desenvolvimento de problemas ortodônticos. Participaram do estudo 1577 crianças, sendo 814 do sexo masculino e 763 do sexo feminino, com idade entre 6 a 10 anos avaliadas pelo mesmo especialista durante o ano de Em cada criança foi avaliada a erupção dos dentes permanentes, a presença, posição e forma do dente supranumerário, presença de maloclusão e classificação, presença de dispositivos ortodônticos, idade e sexo. A prevalência de hiperdontia foi de 0,38% sendo mais freqüentes no sexo masculino. O tipo mais comum de dente supranumerário foi o mesiodens com 83% dos casos. Um significante aumento na prevalência de hiperdontia foi notado nas crianças de 9 anos. A incidência de maloclusão presente em crianças com hiperdontia foi de 83,3% enquanto a incidência global de maloclusão foi de 40%. O estudo revelou a freqüência de hiperdontia maior em sexo masculino na proporção de 2:1, e que a região mais comum de erupção e a região anterior da maxila. Concluiu-se também que a hiperdontia esta relacionada com maloclusão dental e a melhor idade para diagnóstico precoce e prevenção da maloclusão e hiperdontia é a idade de 9 anos.

26 Revisão de Literatura 14 Segundo Fernandez-Montenegro et al. (2006), dentes supranumerários geralmente estão associados a diferentes síndromes, como a de Gardner ou com fissuras faciais, entretanto podem aparecer em pacientes sem qualquer patologia. Sua prevalência é entre 0,5% e 3,8% em pacientes com dentes permanentes e 0,35% a 0,6% em pacientes com dentição decídua. O objetivo do estudo foi descrever a distribuição de dentes supranumerários em 102 pacientes selecionados entre pacientes que procuraram o departamento de Cirurgia Oral de Clínica Publica de Barcelona. Dos 147 dentes supranumerários identificados foram extraídos 145. As maiores freqüências de dentes supranumerários identificados foram de mesiodens (46,9%) seguido por pré-molares (24,1%) e quarto molares ou molares distais (18%). Sobre a localização, 74,5% dos dentes foram encontrados na maxila e 46,9% encontrados na área palatina ou lingual. Berrocal, Morales e González, em 2007, avaliaram as características epidemiológicas dos dentes supranumerários e analisaram as complicações clinicas eruptiva. Foram utilizadas 2000 radiografias de pacientes de cirurgia da Madrid Complutense University e anotados dados como presença de supranumerários, sua localização, acidentes mecânicos e presença de patologias associadas. A presença de supranumerários foi encontrada em 1,05% da população estudada e em pessoas com média de idade de 20 anos com maior freqüência no sexo masculino. A localização mais freqüente foi na maxila com 79,2%.

27 3. PROPOSIÇÃO

28 Proposição PROPOSIÇÃO A partir de uma análise detalhada das radiografias panorâmicas do acervo de documentações ortodônticas da clínica de pós-graduação em Ortodontia e Ortopedia Facial da Universidade Cidade de São Paulo, este estudo tem por objetivo avaliar: 3.1 A prevalência de dentes supranumerários na amostra; 3.2 A prevalência de dentes supranumerários nos gêneros masculino e feminino; 3.3 A prevalência de dentes supranumerários em relação aos arcos dentários superior e inferior.

29 4. MATERIAL E MÉTODOS

30 Material e Métodos MATERIAL E MÉTODOS Esta pesquisa foi previamente apresentada à Comissão de Ética em Pesquisa da Universidade da Cidade São Paulo (CEP UNICID), tendo recebido aprovação na reunião do dia 15/08/2007, segundo o protocolo n o (Anexo A) 4.1 Material O material utilizado para a composição da amostra, onde foi constatada a presença de dentes supranumerários, constou de radiografias panorâmicas iniciais, de boa qualidade de 1117 pacientes que se apresentaram para tratamento ortodôntico. Todas as radiografias eram pertencentes ao arquivo de documentações ortodônticas dos cursos de pós-graduação em Ortodontia da Universidade Cidade de São Paulo e foram previamente obtidas, com intuito único de diagnóstico e planejamento dos tratamentos ortodônticos individuais realizados. Com o objetivo de controle dos dados obtidos, foram utilizadas fichas elaboradas para anotações da idade do paciente, gênero e região bucal onde este apresenta eventual dente supranumerário (Anexo B). As radiografias de pacientes que apresentarem algum tipo de Síndrome foram descartadas da amostra. Pacientes que apresentavam menos de 9 anos de idade também foram excluídos da amostra, assim como os que tiverem histórico de extrações dentárias.

31 Material e Métodos Métodos Foi utilizado o método visual, através da observação direta de cada radiografia panorâmica sobre o negatoscópio para detecção da presença de dentes supranumerários (figura 1). O dente foi considerado supranumerário quando excedeu o número de dentes regulares de cada grupo da dentição humana. Foi anotado em ficha previamente elaborada no programa Microsoft Excel (Anexo B), com o número de registro do paciente no acervo da pósgraduação, a idade do paciente, o gênero e qual a área que ele esta relacionado. A radiografia foi dividida em 10 áreas de identificação que serviram de referência para a localização do supranumerário (figuras 2 e 3). Essas áreas foram assim divididas: distal do primeiro molar superior direito (D- 16); do primeiro molar superior direito até o canino superior direito (16-13); do canino superior direito até o canino superior esquerdo (13-23); do canino superior esquerdo ao primeiro molar superior esquerdo (23-26); distal do primeiro molar superior direito (26-D); distal do primeiro molar inferior esquerdo (36-D); do primeiro molar inferior esquerdo ao canino inferior esquerdo (36-33); do canino inferior esquerdo ao canino inferior direito (33-43); do canino inferior direito ao primeiro molar inferior direito (43-46); distal do primeiro molar inferior direito (D-46). Buscando viabilizar a análise dos dados obtidos, essas áreas foram reagrupadas em 6 grupos: A Superior (As): 13-23; B Superior (Bs): e 23-26; C Superior (Cs): 16-D e 26-D; A Inferior (Ai): 33-43; B Inferior (Bi): e 43-46; C Inferior (Ci): 36-D e 46-D.

32 Material e Métodos 20 Figura 1 Radiografia panorâmica com presença de dente supranumerário (mesiodens). Figura 2 Radiografia panorâmica dividida nas 10 áreas de identificação da localização do supranumerário.

33 Material e Métodos 21 Figura. 3 Esquema demonstrando a divisão das 10 áreas de identificação da localização do supranumerário. 4.3 Método estatístico Os valores obtidos foram submetidos à análise estatística, quando se empregou a estatística descritiva, avaliando médias e desvios-padrão para cada grupo dentário. Para comparação dos índices de prevalência de supranumerários entre os gêneros e entre os arcos dentais foram aplicados respectivamente os testes Chi-quadrado de Pearson e de Prevalência Binomial, ambos ao nível de significância de 5%.

34 5. RESULTADOS

35 Resultados RESULTADOS O presente trabalho mostra um estudo sobre a presença de dentes supranumerários. A amostra foi composta por 1117 radiografias de pessoas de ambos os sexos, com idades variando entre 9 e 27,5 anos. A Tabela 1 apresenta os valores da média, desvio padrão, mínimo e máximo para idade, na amostra total e em relação ao gênero. Tabela 1 Medidas resumo para a variável idade. Variável n média D.P. Mínimo Máximo idade ,7 2,8 9 27,5 Idade (gênero feminino) ,8 2,8 9 27,5 Idade (gênero masculino) ,5 2,7 9 25,9 A Tabela 2 apresenta a distribuição da amostra segundo o gênero, onde se pode verificar que 56% das radiografias são pertencentes a pessoas do gênero feminino e 44% do gênero masculino. Tabela 2 Distribuição da amostra de radiografias segundo o gênero. Gênero n % feminino ,0 masculino ,0 Total

36 Resultados 24 A Tabela 3 apresenta a distribuição da amostra segundo o número de dentes supranumerários presentes, no seu aspecto total e em relação ao gênero. Como se observa, a presença de dentes supranumerários foi relativamente rara, quando das 1117 radiografias avaliadas apenas em 18 (1,61%) foi constatada a presença de dentes supranumerários. Tabela 3 Distribuição da amostra de radiografias segundo o número de dentes supranumerários e o gênero. N o de dentes supranumerários Gênero Total feminino masculino n % N % n % , , , ,4 5 1,0 14 1, ,3 0 0,0 2 0, ,2 1 0,2 2 0,2 Total , , ,0 Na Figura 4 é apresentada a percentagem da amostra com presença de dentes supranumerários, segundo o gênero. Verificou-se uma prevalência da presença de dentes supranumerários em 1,61% dos indivíduos, sendo este índice maior no gênero feminino, onde se verificou uma prevalência de 1,91% contra 1,2% do masculino. Para avaliar se houve diferença entre os gêneros com relação à presença de dentes supranumerários foi aplicado o Teste de Chi-quadrado de Pearson, fixando o nível de significância em 5%. O p-valor encontrado foi

37 Resultados 25 0,273. Portanto não foi denotada diferença estatística da prevalência de indivíduos com dentes supranumerários entre os gêneros, ao nível de 5%. Prevalência de indivíduos com dentes supranumerários (%) 3,0 2,0 1,9 1,6 % 1,2 1,0 0,0 feminino masculino total gênero Figura 4 - Distribuição da amostra segundo a presença de dentes supranumerários, por gênero. Na Tabela 4 é apresentada a distribuição dos dentes supranumerários encontrados, de acordo com as regiões bucais selecionadas. No total foram constatados 24 dentes supranumerários, uma vez que foram constatadas radiografias de pessoas com 2 ou até 3 dentes supranumerários. Destes 24 dentes, 12 estavam na região anterior superior (As), onde se localizaram os supranumerários do tipo mésiodens. Também se verificaram 7 dentes supranumerários na região média inferior (Bi), 3 na região posterior superior (Cs), 1 na média superior (Bs) e 1 na anterior inferior (Ai). A região posterior

38 Resultados 26 inferior (Ci) não apresentou nenhum dente supranumerário. As percentagens desta distribuição dos dentes supranumerários de acordo com as regiões bucais pode ser visualizada na figura 5. Tabela 4 Distribuição dos dentes supranumerários, por região bucal. Número de dentes supranumerários Região Bucal Sexo As Bs Cs Ai Bi Ci n % n % n % n % n % n % Masculino 2 16,7 0 0,0 1 33, ,0 3 42,9 0 0 Feminino 10 83, ,0 2 66,7 0 0,0 4 57,1 0 0 Total , , , , ,0 0 0 Percentagem de dentes supranumerários por região bucal (%) 60,0 50,0 50,0 % 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 29,2 12,5 4,2 4,2 0,0 As Bs Cs Ai Bi Ci Região Bucal Figura 5 - Distribuição da amostra segundo a presença de dentes supranumerários, por região.

39 Resultados 27 A Tabela 5 apresenta a distribuição dos dentes supranumerários encontrados na amostra de acordo com os arcos dentários onde se localizavam: superior e inferior; também abordando esta distribuição de localização em relação ao gênero. Verificou-se uma prevalência de dois terços dos dentes supranumerários localizados na maxila (66,7%). Esta maior ocorrência no arco superior foi mais notável no gênero feminino, entretanto apresentou comportamento oposto no masculino. Tabela 5 Distribuição dos dentes supranumerários nos arcos dentários, de acordo com o gênero. Arco feminino Sexo masculino Total n % n % n % inferior superior Total Para avaliar se havia diferença estatisticamente significativa entre o número de dentes supranumerários nos arcos dentários foi aplicado o Teste de Probabilidade Binomial (teste para proporções). O p-valor encontrado foi 0,1516. Desta forma, não foi verificada a existência de diferença significativa, ao nível de 5%, com relação ao número de dentes supranumerários entre os arcos. Apesar da grande diferença da prevalência entre os arcos dentários, o

40 Resultados 28 reduzido número total de dentes supranumerários encontrados pode ser considerado o principal responsável pela ausência de significância estatística. Também optou-se por avaliar se havia diferença estatística entre os gêneros com relação a distribuição dos dentes supranumerários segundo os arcos dentários, uma vez que constatou-se comportamento oposto entre os gêneros. Para esta verificação foi aplicado o teste Exato de Fisher (equivalente ao teste de Qui-quadrado, para amostras reduzidas), quando o p-valor encontrado foi 0,134. Portanto, também não foram observadas diferenças estatísticas, ao nível de 5%, entre os gêneros com relação à distribuição dos dentes supranumerários segundo os arcos dentários.

41 6. DISCUSSÃO

42 Discussão 30 6-Discussão Dentre as inúmeras causas etiológicas da maloclusão, temos as alterações de número como um fator relevante, sendo esses problemas oclusais rotineiros na prática da clínica ortodôntica. A presença de dentes supranumerários pode causar reabsorções radiculares em dentes adjacentes, retenções de dentes permanentes, mordidas cruzadas, apinhamentos dentários, diastemas, erupção na cavidade nasal e até formação de cisto primordial ou folicular (DOTTO; CORTELLI; FLORES, 2002; TAVARES et al., 2004). Dentro deste universo, verificou-se através de radiografias panorâmicas a prevalência de dentes supranumerários na clínica de ortodontia da Universidade Cidade de São Paulo UNICID. A radiografia panorâmica já faz parte da rotina ortodôntica atual. Hoje não se admite mais avaliações ortodônticas sem exames complementares, dentre eles a radiografia panorâmica. Não só na ortodontia, como na clínica odontológica como um todo, a panorâmica deveria estar presente como auxílio de diagnóstico na maioria dos casos odontológicos (LOCHT, 1980). Foram avaliadas do acervo de documentações da UNICID um total de 1117 radiografias panorâmicas de pacientes que procuraram atendimento ortodôntico. A idade dos pacientes variou entre 9 a 27,5 anos, com média de 13,7 anos. Deste acervo, 626 (56%) eram pacientes do gênero feminino e 491 (44%) eram pacientes do gênero masculino. Dos pacientes femininos, a idade variou de 9 a 27,5 anos com média de 13,8 anos e nos pacientes masculinos a idade variou de 9 a 25,9 anos com média de 13,5 anos.

43 Discussão 31 Deste acervo total de 1117 radiografias panorâmicas foram encontrados 18 radiografias que apresentavam dentes supranumerários, num total de 24 dentes supranumerários. A prevalência de pacientes que apresentaram dentes supranumerários foi de 1,61%. Apesar de relativamente rara a prevalência de pacientes com supranumerários, este índice confirma os achados na literatura como Locth, em 1980, que numa amostra de 704 radiografias de crianças de 9 a 10 anos na Dinamarca encontrou uma prevalência de 1,7% de pacientes com dentes supranumerários. Outro trabalho que encontrou um índice muito próximo do encontrado foi Dotto, Cortelli e Flores, em 2002, quando examinaram radiografias de 996 crianças no período de 1993 a 1997 numa faixa etária de 07 a 12 anos de idade na Universidade Federal de Santa Maria encontrou o índice de 1,8%. Também Girondi, em 2001, estudando anomalias dentárias, encontrou uma prevalência de 1,5% de pacientes com dentes supranumerários. Já outros autores encontraram uma prevalência menor que a aqui encontrada. Rosenzweig e Garbarski, em 1965, encontrou apenas 0,1% numa amostra muito grande, de 28 mil pacientes de Jerusalém. Esse número muito abaixo dos encontrados pelos outros autores pode estar relacionado a metodologia empregada onde neste trabalho só foram feitas radiografias dos pacientes com suspeitas clínicas e não de todos os pacientes. Stafne num trabalho clássico de 1932 encontrou uma prevalência de 0,9% numa amostra bem significativa de pacientes, mais próxima a encontrada neste trabalho. Houve também trabalhos que verificaram uma prevalência maior que a encontrada nesta pesquisa, tal como Clayton, em 1956, que analisou

44 Discussão 32 radiografias de 3557 crianças durante 12 anos e relatou a presença de 80 dentes supranumerários (2,24%). Já Davis, em 1987, examinou 1093 crianças de 12 anos de idade, de 19 escolas e encontrou 30 crianças com dentes supranumerários (2,7%). Achados ainda maiores foram os de Cecchi, em 2003, que avaliou 995 radiografias panorâmicas de documentações ortodônticas de pacientes na faixa etária de 8 a 20 anos, na cidade do Rio de Janeiro e mostraram que a prevalência de dentes supranumerários foi de 3,52% e os de Cunha Filho et al., em 2002, que revisaram 848 radiografias panorâmicas dos arquivos da Disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul e encontraram 64 dentes supranumerários, em 54 pacientes (6,36%). Esse número encontrado pode ser justificado pela amostra dos pacientes ser tirada da disciplina de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial, da Faculdade de Odontologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, onde o número de casos de dentes supranumerários tende a ser maior, pois o tratamento de dentes supranumerários invariavelmente é cirúrgico. Observando esses dados parece que a discrepância entre a prevalência de dentes supranumerários encontrada pelos diversos autores pode estar nos diferentes tipos de amostras avaliadas, tais como o número dessas amostras e as suas características. Mesmo assim na maioria dos trabalhos os números tendem a aproximar dos encontrados neste trabalho. Em relação a distribuição por gênero foi encontrado um índice maior no gênero feminino, 1,9% do total de 626 radiografias, sendo que no gênero masculino este índice foi de 1,2% do total de 491 radiografias. Apesar dessa diferença, quando aplicado o teste estatístico não foi encontrado significância

45 Discussão 33 entre os gêneros. O teste utilizado neste esperimento foi o Teste de Chiquadrado de Pearson, fixando o nível de significância em 5%. O p-valor encontrado foi 0,273. Portanto não foi denotada diferença estatística da prevalência de indivíduos com dentes supranumerários entre os gêneros. Apesar de não ser encontrada diferença estatística entre os gêneros neste estudo, na literatura a tendência é de uma porcentagem maior no gênero masculino, como Clayton, em 1956, que encontrou 2,99% de prevalência para o gênero masculino e 1,58% no feminino. Já Tay, Pang e Yeun, em 1984, estudaram 204 casos de pacientes com supranumerários, todos de escolas de Hong Kong no período entre com idades entre 6,0 e 9,5 anos (média de 7,71 anos). Destes 172 eram do gênero masculino e 32 do gênero feminino. Davis,em 1987, também encontrou uma casuística maior no gênero masculino (de 30 casos apenas 4 eram meninas), assim como Liu, em 1995, em estudo das características de dentes supranumerários na pré-maxila, observou 112 crianças (83 meninos e 29 meninas) e Cechi que em 2003 numa prevalência de dentes supranumerários de 3,52%, encontrou 65,71% no gênero masculino e 34,29% no feminino. Apesar da tendência dos trabalhos em achar uma prevalência maior no gênero masculino, divergindo dos dados encontrados neste estudo, estatisticamente a diferença não foi significante e muitos dos trabalhos citados não apresentaram testes estatísticos. Em relação a distribuição dos dentes encontrados nos arcos bucais, pode observar uma prevalência de dois terços dos dentes supranumerários localizados na maxila (66,7%). Esta maior ocorrência no arco superior foi mais notável no gênero feminino, entretanto apresentou comportamento oposto no masculino. Apesar dessa diferença, quando aplicado o teste estatístico de

46 Discussão 34 Probabilidade Binomial (teste para proporções), o p-valor encontrado foi 0,1516, não denotando significância estatística. Desta forma, não foi verificada a existência de diferença significativa, ao nível de 5%, com relação ao número de dentes supranumerários entre os arcos. O número total reduzido de dentes supranumerários encontrados pode ser considerado o principal responsável pela ausência de significância estatística, apesar grande diferença entre os arcos (2/3 na maxila e 1/3 na mandíbula). Na literatura parece ser de consenso o fato da prevalência maior de dentes supranumerários na maxila que na mandíbula (ROSSENZWEIG; GARBARSKI, 1965; CUNHA FILHO et al., 2002). Em relação as regiões bucais, a área de maior prevalência foi a região anterior superior com 50% dos dentes encontrados, onde se localizaram os supranumerários do tipo mésiodens. Confirmando também uma tendência encontrada na literatura (ROSSENZWEIG; GARBARSKI, 1965; LIU, 1995) onde o supranumerário do tipo mesiodens foi o de maior prevalência. Este número maior de dentes encontrados nessa região confirma a maior prevalência na maxila encontrada tanto na literatura quanto neste trabalho. A região inferior posterior Bi (entre prés-molares e molares) apresentou uma prevalência significativa de 29,2%. Já a região inferior mais posterior Ci (distal de primeiro molar inferior) não apresentou nenhum dente supranumerário entre os 24 dentes encontrados na amostra. Em relação ao número de dentes encontrados por paciente, foram encontrados 14 pacientes que apresentaram apenas um supranumerário (77,8%), 2 pacientes com 2 dentes supranumerários (11,1%) e 2 pacientes com 3 dentes supranumerários (11,1%). Na literatura, Tay, Pang e Yeun, em 1984, em relação ao número de pacientes com supranumerários, verificaram que de

47 Discussão pacientes com supranumerários, 134 apresentavam apenas 1 supranumerário, 70 apresentavam 2 supranumerários e não encontraram pacientes com 3 ou mais dentes supranumerários. Davis, em 1987, dos 30 pacientes observados apenas 3 tinham 2 dentes supranumerários e nenhum com 3 supranumerários. Avaliando 100 pacientes de Jerusalém com dentes supranumerários na pré-maxila, Zilberman, Malron e Shteyer, em 1992, 74% dos pacientes apresentavam apenas um dente supranumerário, 23% apresentavam 2 dentes supranumerários, 2% apresentavam 3 dentes e 1% apresentavam 4 dentes supranumerários. Em relação ao número de supranumerários num só paciente, só a prevalência de supranumerários, tanto na literatura quanto neste estudo, já se demonstra rara. A condição onde há dois ou mais supranumerários num só paciente se mostra ainda mais rara, sendo que, 4 dentes supranumerários num só paciente é muito pouco relatado na literatura não tendo nenhum caso da amostra deste trabalho. Mesmo assim, apesar de rara, a presença de dentes supranumerários deve ser observada o mais precocemente possível para que não prejudique o desenvolvimento e crescimento normal das bases ósseas de indivíduos em crescimento (GIRONDI, 2001; DOTTO; CORTELLI; FLORES, 2002; CECCHI, 2003). Na maioria das vezes sua remoção cirúrgica é indicada para não comprometer a erupção de dentes adjacentes ao supranumerário e conseqüente estabelecimento de possíveis maloclusões (CUNHA FILHO; et al., 2002). Seu diagnóstico a partir de radiografia panorâmica é bem simples e o seu tratamento fundamental a fim de prevenir e corrigir possíveis problemas ortodônticos (DOTTO; CORTELLI; FLORES, 2002).

48 7. CONCLUSÃO

49 Conclusão CONCLUSÃO concluir que: A partir da metodologia aplicada e dos resultados obtidos, pôde-se 7.1 A prevalência de dentes supranumerários foi de 1,61% dos indivíduos da amostra; 7.2 A prevalência de dentes supranumerários nos indivíduos do gênero masculino foi de 1,2% e de 1,9% no feminino, entretanto não foi verificada diferença estatística entre estes valores; 7.3 A prevalência de dentes supranumerários foi estatisticamente semelhante entre os arcos dentários superior e inferior, apesar de 66,7% deles estarem no arco superior.

50 8. REFERÊNCIAS

51 Referências REFERÊNCIAS 1 Stafner EC, Supernumerary teeth. Dent Cosmos jul;74: Clayton JM. Congenital dental anomalies occurring in 3,557 children. J Dent Child (4): Rosenzweig KA, Garbarski D. Numerical aberrations in the permanent teeth of grade school children in Jerusalem. Am J Phys Anthrop (3): Ravn JJ. Aplasia, supernumerary teeth and fused teeth in the primary dentition. Scand J dent Res :1-6. Locht S. Panoramic radiographic examination of 704 Danish children aged 9-10 years. Comm Dent Oral Epidemiol : Tay F, Pang A, Yuen S. Unerupted maxillary anterior supernumerary teeth: report of 204 cases. J Dent Child jul-aug;51: Davis PJ. Hypodontia and hiperdontia of permanent teeth in Hong Kong schoolchildren. Comm Dent Oral Epidemiol : De acordo com o estilo Vancouver. Abreviatura de periódicos segundo Bases de Dados MEDLINE.

52 Referências 40 Zilberman Y, Malron M, Shteyer A. Assessmant of 100 children in Jerusalem with supernumerary teeth in the premaxillary region. J Dent Child 1992 jan-feb; 59(1): Guimarães L, et al. Estudo de supranumerários na região anterior. Rev Bras Odontol mai-jun;49(3): Liu J. Characteristics of premaxillary supernumerary teeth: a survey of 112 cases. J Dent Child jul-aug;62(4): Acikgoz A, Acikgoz G, Tunga U, Otan F. Characteristics and prevalence of nonsyndrome multiple supernumerary teeth: a retrospective study. Dentomaxillofac Radiol May;35(3): Alberti G, Mondani PM, Parodi V. Eruption of supernumerary permanent teeth in a sample of urban primary scholl population in Genoa, Italy. Eur J Paediatr Dent Jun;7(2): Batra P, Duggal R, Parkash H. Non-syndromic multiple supernumerary teeth transmitted as an autosomal dominat trait. J Oral Pathol Med Nov;34(10):621-5.

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54 Referências 42 Fernandez-Montenegro P, Valmaseda-Castellon E, Berini-Aytes L, Gay-Escoda C. Retrospective study of 145 supernumerary teeth. Med Oral Patol Oral Cir Bucal Jul 1;11(4):E Girondi, JR. Estudo da prevalência das anomalias dentárias de desenvolvimento, por meio de radiografias panorâmicas, em uma amostra populacional da região bragantina. Dissertação (Mestrado Odontologia) - Universidade de São Paulo, São Paulo, Lee KB, Campos PSF, Panella J, Arita ES. Estudo de prevalência de anomalias dentárias de desenvolvimento, através de radiografias panorâmicas, numa amostra populacional da cidade de São Paulo: parte II. RPG Rev Pos-grad jan-mar; 12(1): Lima F, Bordin MM. Mesiodens: Detecção e intervenção cirúrgica precoce. RGO (Porto Alegre) Abr-Jun; 50(2): Salcido-García JF, Ledesma-Montes C, Hernández-Flores F, Pérez D,Garcés- Ortíz M. Frecuencia de dientes supernumerarios en una población Mexicana. Med Oral Patol Oral Cir Bucal. 2004;9:403-9.

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56 ANEXOS

57 Anexos 45 ANEXO A Protocolo da comissão de Ética em pesquisa

58 Anexos 46 Anexo B Tabela para levantamento de dados idade gênero supra 16-D D 36-D D 11.2 f 1 x 11.4 f 1 x 16.4 m 3 x x x 17.3 f 1 x 12.1 f 1 x 15.6 m 1 x 11.0 m 1 x 16.0 f 2 x x 10.4 f 1 x 15.9 f 3 xx x 16.5 m 1 x 11.1 f 1 x 13.5 f 1 x 20.5 f 1 x 12.2 f 1 x 11.3 f 1 x 11.1 f 2 xx 11.0 m 1 x

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