QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO CIVIL?

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1 Escola Politécnica Universidade Federal da Bahia Tecnologia da Construção Civil AULA 1 INDUSTRIALIZAÇÃO, E DESEMPENHO Prof. Dr. Luiz Sergio Franco Escola Politécnica da USP Dep. de Engenharia de Construção Civil QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 2 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 1

2 QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 3 BAIXO NÍVEL ORGANIZACINAL QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 4 FAZ E QUEBRA... Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 2

3 QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 5 SEM INTEGRAÇÃO ENTRE OS SISTEMAS QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 6 PRODUÇÃO ARTEZANAL... Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 3

4 QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 7 PRODUÇÃO ARTEZANAL... QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 8 PATOLOGIAS!!!!! Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 4

5 QUAL O CAMINHO PARA FAZER EVOLUIR A CONSTRUÇÃO? 9 PATOLOGIAS!!!!! O CAMINHO É A INDUSTRIALIZAÇÃO? PORQUE NÃO USAMOS INTENSAMENTE SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS? 10 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 5

6 SISTEMAS SEMI- PRONTOS? 11 SISTEMAS SEMI-PRONTOS? 12 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 6

7 SISTEMAS SEMI-PRONTOS? 13 SISTEMAS SEMI-PRONTOS? 14 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 7

8 O CAMINHO É A INDUSTRIALIZAÇÃO? PORQUE NÃO USAMOS INTENSAMENTE SISTEMAS INDUSTRIALIZADOS? 15 MAS O QUE É INDUSTRIALIZAÇÃO? 16 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 8

9 QUE É INDUSTRIALIZAÇÃO? 17 CAMINHOS PARA A INDUSTRIALIZAÇÃO: 18 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 9

10 A VISÃO CLÁSSICA DO CONCEITO DE INDUSTRIALIZAÇÃO (ATÉ OS ANOS 70) 19 ALTERAÇÃO RADICAL NO PROCESSO DE PRODUÇÃO ÊNFASE NA ALTERAÇÃO DOS PRODUTOS VISANDO O AUMENTO DA PRODUÇÃO. PRÉ-FABRICAÇÃO MATERIAIS INOVADORES: CONCRETO PROTENDIDO, ARGAMASSA ARMADA, PAINÉIS, MECANIZAÇÃO PADRONIZAÇÃO DO PRODUTO 20 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 10

11 PRÉ-FABRICAÇÃO 21 PRÉ-FABRICAÇÃO 22 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 11

12 PRÉ-FABRICAÇÃO 23 PADRONIZAÇÃO DO PRODUTO 24 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 12

13 REDUÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO PARA FACILITAR O PROCESSO DE PRODUÇÃO Padronização da Unidades com alteração dos padrões culturais: filosofia do caixote; diminuição das espessuras de paredes; problemas nas uniões dos painéis; armadura muito próxima da superfície; problemas de durabilidade. 25 REDUÇÃO DA QUALIDADE DO PRODUTO PARA FACILITAR O PROCESSO DE PRODUÇÃO isolamento térmico mal resolvido; penetração de umidade; tecnologia de difícil domínio; ciclo de produção fechado; pouca flexibilidade no nível de produção. 26 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 13

14 A VISÃO MODERNA DO CONCEITO DE INDUSTRIALIZAÇÃO 27 PROCESSO EVOLUTIVO CALCADO EM AÇÕES ORGANIZACIONAIS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 28 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 14

15 PROCESSO INDUSTRIALIZADO ÊNFASES NO PROCESSO DE PRODUÇÃO: alto nível de organização; tecnologicamente aprimorados; padronização dos métodos e não dos produtos; evolução constante AÇÕES ORGANIZACIONAIS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 15

16 AÇÕES ORGANIZACIONAIS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 31 AÇÕES ORGANIZACIONAIS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 32 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 16

17 AÇÕES ORGANIZACIONAIS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 33 AÇÕES ORGANIZACIONAIS E INOVAÇÃO TECNOLÓGICA 34 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 17

18 PROCESSO INDUSTRIALIZADO OBJETIVOS: Conseguir maior eficiência e maior produtividade 35 AÇÕES: AÇÕES GERENCIAIS Administração de interfaces; Recursos humanos; Suprimentos. 36 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 18

19 AÇÕES: AÇÕES NO PROJETO Construtibilidade; Coordenação de projeto; Coordenação modular e dimensional; Detalhamento técnico; Decisões antecipadas; Projeto para a produção. 37 AÇÕES: AÇÕES NA EXECUÇÃO Planejamento; Treinamento; Controle. 38 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 19

20 CONCLUSÃO: QUALQUER PROCESSO QUE TENHA ALTO NÍVEL ORGANIZACIONAL POSSUI ALTO GRAU DE INDUSTRIALIZAÇÃO. 39 DIFICULDADES PARA A IMPLANTAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM CICLO FECHADO INVESTIMENTO FIXO INICIAL EM EQUIPAMENTOS E INSTALAÇÕES TREINAMENTO DA MÃO-DE-OBRA VENDER A IDÉIA DE PRODUTO PADRONIZADO INDUSTRIALIZAR TODOS OS SUBSISTEMAS DO EDIFÍCIO 40 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 20

21 DIFICULDADES PARA A IMPLANTAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM CICLO FECHADO GARANTIA DE CONTINUIDADE DA PRODUÇÃO PARA COMPENSAR INVESTIMENTO GARANTIA DE VOLUME DE PRODUÇÃO GARANTIA DE MANUTENÇÃO DE PRAZOS DE LIBERAÇÃO DE RECURSOS E CONCLUSÃO DAS OBRAS 41 DIFICULDADES PARA A IMPLANTAÇÃO DA INDUSTRIALIZAÇÃO EM CICLO ABERTO NORMATIZAÇÃO DE TODO O MERCADO ELIMINAÇÃO DA CONCORRÊNCIA DESLEAL SISTEMA DE QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA INSTITUCIONALIZADO FORMAÇÃO DE FORNECEDORES DE MATERIAIS E SEVIÇOS COMO SISTEMAS DE PRODUÇÃO ESTABELECIMENTO E DEFINIÇÃO DAS RESPONSABILIDADES POR TODA A CADEIA PRODUTIVA 42 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 21

22 CAMINHO ALTENATIVO CONSTRUTIVA 43 CONSTRUTUVA MENOR DEPENDÊNCIA DE AÇÕES INSTITUCIONALIZADAS PODE SER APLICADA A PARTIR DA INICIATIVA DAS EMPRESAS TEM EFEITO IMEDIATO ABRE CAMINHO AO PROCESSO DE INDUSTRIALIZAÇÃO TEM EFEITO SINERGICO COM INICIATIVAS QUE BUSCAM A ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO, COMO, POR EXEMPLO, IMPLANTAÇÃO DE SISTEMAS DA QUALIDADE 44 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 22

23 O QUE É CONSTRUTIVA? a introdução de um novo equipamento; a introdução de uma nova técnica de execução a otimização de algum subsistema O QUE É CONSTRUTIVA? 46 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 23

24 O QUE É CONSTRUTIVA? Estes talvez sejam os aspectos mais visíveis; Tem um caracter muito mais abrangente 47 CONSTRUTIVA "racionalização construtiva é um processo composto pelo conjunto de todas as ações que tenham por objetivo otimizar o uso de recursos materiais, humanos, organizacionais, energéticos, tecnológicos, temporais e financeiros disponíveis na construção em toda as suas fases". 48 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 24

25 CONSTRUTIVA "racionalização construtiva é um processo composto pelo conjunto de todas as ações que tenham por objetivo otimizar o uso de recursos materiais, humanos, organizacionais, energéticos, tecnológicos, temporais e financeiros disponíveis na construção em toda as suas fases". 49 Tecnologias Racionalizadas Controle do processo suprimentos projeto recursos humanos aquisição de tecnologia Barros (1996), 50 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 25

26 DIRETRIZES PARA MELHORAR A ATIVIDADE DE PROJETO APRESENTAÇÃO DA PROF. TATIANA TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DA MÃO- DE-OBRA; 51 TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DA MÃO-DE-OBRA 52 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 26

27 DIRETRIZES PARA MELHORAR A ATIVIDADE DE PROJETO TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DA MÃO- DE-OBRA; ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO; 53 ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO 54 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 27

28 OUTRAS DIRETRIZES IMPORTANTES MELHORAR A ATIVIDADE DE PROJETO TREINAMENTO E QUALIFICAÇÃO DA MÃO- DE-OBRA; ORGANIZAÇÃO DA PRODUÇÃO; CONTROLE DE ACEITAÇÃO E PRODUÇÃO; 55 CONTROLE DE ACEITAÇÃO E PRODUÇÃO 56 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 28

29 A INTRODUÇÃO DE CONSTRUTIVA DESEMPENHO CONSTRUTIBILIDADE 57 O CONCEITO DE DESEMPENHO COMPORTAMENTO EM UTILIZAÇÃO O PRODUTO DEVE APRESENTAR PROPRIEDADES E CARACTERÍSTICAS QUE O CAPACITEM A CUMPRIR SUAS FUNÇÕES DURANTE A VIDA ÚTIL ESTE COMPORTAMENTO SE DÁ FRENTE AO MEIO AMBIENTE EM QUE O PRODUTO ESTÁ INSERIDO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 29

30 O CONCEITO DE DESEMPENHO O DESEMPENHO DO PRODUTO É O RESULTADO DO EQUILÍBRIO DINÂMICO QUE SE ESTABELECE ENTRE O PRODUTO E SEU MEIO. O DESEMPENHO SÓ PODE SER OBSERVADO EM SITUAÇÕES REAIS PODE SER SIMULADO ATRAVÉS DE ENSAIOS POR MODELOS MATEMÁTICOS E FÍSICOS O CONCEITO DE DESEMPENHO A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO CONSISTE EM PREVER O COMPORTAMENTO POTENCIAL DO EDIFÍCIO, SEUS ELEMENTOS E COMPONENTES, QUANDO EM UTILIZAÇÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 30

31 AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO CONDIÇÕES DE EXPOSIÇÃO REQUISITOS DE DESEMPENHO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO E ENSAIOS EXIGÊNCIA DOS USUÁRIOS EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO CONJUNTO DE NECESSIDADES A SEREM SATISFEITAS PELO EDIFÍCIO PARA CUMPRIREM A SUA FUNÇÃO DEVE CONSIDERAR LIMITAÇÕES E PECULIARIDADES DE REGIÕES E POPULAÇÕES HÁ EXIGÊNCIAS DE CARÁTER ABSOLUTO E DE CARÁTER RELATIVO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 31

32 EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO 1. SEGURANÇA ESTRUTURAL estabilidade e resistência 2. SEGURANÇA AO FOGO risco de início e propagação de incêndios, segurança do usuário 3. SEGURANÇA DE UTILIZAÇÃO segurança do usuário e contra intrusão EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO 4. ESTANQUEIDADE aos gases líquidos e sólidos 5. CONFORTO HIGRO-TÉMICO temperatura e umidade do ar e das paredes 6. EXIGÊNCIAS ATMOSFÉRICAS pureza do ar, limitação de odores Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 32

33 EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO 7. CONFORTO VISUAL aclaramento, aspecto dos espaços, vista para o exterior 8. CONFORTO ACÚSTICO isolação acústica e níveis de ruído 9. CONFORTO TÁTIL eletricidade estática, rugosidade, umidade, temperatura da superfície EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO 10. CONFORTO ANTROPODINÂMICO acelerações, vibração e esforços de manobra 11. EXIGÊNCIAS DE HIGIENE cuidados corporais, abastecimento de água eliminação de matérias usadas 12. ADAPTAÇÃO À UTILIZAÇÃO número, dimensões, geometria e relações dos espaços e de equipamentos necessários Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 33

34 EXIGÊNCIAS DE DESEMPENHO 13. DURABILIDADE conservação e desempenho ao longo do tempo 14. EXIGÊNCIAS DE ECONOMIA custo inicial e custo de operação, manutenção e reposição durante o uso Condições de Exposição de uma Fachada carregamento Luz e C alor Poeira Poluiçã o Chuva Vento R uído Revestimento de fachada Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 34

35 REQUISITOS DE DESEMPENHO EXPRESSOS QUALITATIVAMENTE A PARTIR DA FUNÇÃO QUE O ELEMENTO OU COMPONENTE OCUPA NO EDIFÍCIO COMO UMA RESPOSTA À NECESSIDADE DE ATENDIMENTO ÀS EXIGÊNCIAS DOS USUÁRIOS POR EXEMPLO PARA UMA PAREDE (ENTRE OUTROS) RESISTÊNCIA A FIXAÇÃO DE CARGAS SUSPENSAS RESISTÊNCIA AO IMPACTO DE CORPO DURO CRITÉRIOS DE DESEMPENHO QUANTIFICAÇÃO DOS REQUISITOS DE DESEMPENHO, ATRAVÉS DE PARÂMETROS FÍSICOS POR EXEMPLO PARA UMA PAREDE (ENTRE OUTROS) CAPACIDADE DE RESISTIR A UMA CARGA SUSPENSA DE X kg NÃO APRESENTAR FISSURAÇÃO APÓS N CICLOS DO ENSAIO NORMALIZADO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 35

36 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO MÉTODOS UNIFORMIZADOS DE AVALIAÇÃO PODEM SER DE VÁRIAS NATUREZAS: MENSURAÇÃO DE CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO ELEMENTOS E COMPONENTES ENSAIOS ONDE SE PROCURA REPRODUZIR DE FORMA SIMPLIFICADA E PADRONIOZADA A SITUAÇÃO EM ANÁLISE: FOGO ESTANQUEIDADE RESISTÊNCIA, ETC. MÉTODOS DE AVALIAÇÃO PODEM SER DE VÁRIAS NATUREZAS: CÁLCULOS, ATRAVÉS DE UM MODELO TEÓRICO VERIFICA-SE O MATENDIMENTO AO DESEMPENHO EXEMPLOS: CÁLCULO DA TEMPERATURA RESULTANTE A PARTIR DAS CARACTERÍSTICAS DOS MATERIAIS E DA CURVA DE TEMPERATURA EXTERNA CÁLCULO DO NÍVEL DE SEGURANÇA DE UMA ESTRUTURA A PARTIR DAS CARACTERÍSITICAS DOS MATERIAIS E DOS ESFORÇOS ATUANTES SOBRE A MESMA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 36

37 ESTANQUEIDADE DE ESQUADRIA ESTANQUEIDADE DE PAREDE Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 37

38 ESTANQUEIDADE DE PAREDE DESEMPENHO: CAPACIDADE DE ACOMODAR DEFORMAÇÕES Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 38

39 CAPACIDADE DE ACOMODAR DEFORMAÇÕES DESEMPENHO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 39

40 DESEMPENHO: RESISTÊNCIA À COMPRESSÃO DA ALVENARIA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 40

41 PRINCIPAIS CAMPOS DE APLICAÇÃO DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS ELABORAÇÃO DE PROJETOS NORMALIZAÇÃO CERTIFICAÇÃO DE PRODUTOS CONTROLE DA QUALIDADE Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 41

42 ABNT/NBR Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos: DESEMPENHO Válida a partir de NBR Edifícios Habitacionais de até cinco pavimentos - Desempenho - Partes 1 a 6 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 42

43 ABNT/NBR DIVIDIDA EM SEIS PARTES: Requisitos Gerais Requisitos para os Sistemas Estruturais Requisitos para os Sistemas de Pisos Internos Requisitos para os Sistemas de Vedação Vertical Interna e externa Requisitos para os sistemas de coberturas Requisitos para os sistemas Hidrossanitários. ABNT/NBR Tem foco nas exigências dos usuários Visam balizar o desenvolvimento tecnológico Orientar a avaliação da eficiência técnica e econômica Os requisitos e critérios podem ser aplicados em edifícios com mais de cinco pavimentos. BUSCA REGULAR RELAÇÃO FORNECEDOR x CONSUMIDOR Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 43

44 EXEMPLO: PISOS EXIGÊNCIA DO USUÁRIO SEGURANÇA DE UTILIZAÇÃO : segurança do usuário OS PISOS INTERNOS DA HABITAÇÃO DEVEM POSSUIR CARACTERÍSTICAS SUPERFICIAIS QUE TORNEM SEGURA A CIRCULAÇÃO DE SEUS USUÁRIOS, EVITANDO ESCORREGAMENTOS E QUEDAS. EXEMPLO: PISOS REQUISITO DE DESEMPENHO DEVE POSSUIR CARACTERÍSTICAS QUE PERMITA O CAMINHAR NAS CONDIÇÕES DE UTILIZAÇÃO (MOLHADO OU NÃO) SEM: TROPEÇAMENTO; ESCORREGAMENTO; RISCO DE QUEDA; PERMITIR MANOBRAS (ESPORTES), ETC... Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 44

45 EXEMPLO: PISOS EXEMPLO: PISOS CRITÉRIO DE DESEMPENHO A superfície dos pisos da habitação devem apresentar coeficiente de atrito dinâmico igual ou superior aos valores MÍNIMOS. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 45

46 Coeficiente de atrito dinâmico do piso NBR Placas cerâmicas para revestimentos - Especificação e métodos de ensaios (ABNT, 1997), anexo N, ensaio de condição projetada de uso (molhada ou seca) Área privativa Área comum Declividade 3% > 0,40 > 0,40 Declividade > 3% e 10% > 0,70 > 0,85 ou > 0,70 com faixa antiderrapante > 0,85 a cada 10 cm Escadas >0,70 > 0,70 ou com faixa antiderrapante > 0,85 por degrau EXEMPLO: PISOS Critérios de Desempenho (EUA) Reconhecimento geral: 0,5 (aceito nas cortes dos Estados Unidos) OSHA ( Occupational Safety and Health Administration) recomenda : - 0,5 para superfícies horizontais; - 0,6 para acessos; - 0,8 para rampas. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 46

47 EXEMPLO: PISOS Critérios de Desempenho (EUA) ADA (Americans Disabilities Act) recomenda: - 0,6 para superfícies horizontais; - 0,8 para rampas. DPA (Disabled People s Association) recomenda: - > 0,4 superfície satisfatória para uso normal; - entre 0,2 e 0,4 abaixo dos limites aceitáveis de segurança; - < 0,2 inseguro. EXEMPLO: PISOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO Métodos para medir o coeficiente de atrito do piso - The Horizontal Drag Slip Meter - The Horizontal Dynamone ter Pull- Meter Method - The James Machine - Portable Articulated strut machines - The Sigler Pendulum Tester Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 47

48 EXEMPLO: PISOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO The Horizontal Dynamometer Pull-Meter Method (ASTM C ): - método mais utilizado; - teste de campo portátil; - pode ser usado em superfície seca, molhada, suja, lisa ou rugosa; - utiliza método de puxar manual; - confiabilidade baixa. EXEMPLO: PISOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO The James Machine (ASTM D ): Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 48

49 EXEMPLO: PISOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO The Sigler Pendulum Tester: TRL Pendulum Tester EXEMPLO: PISOS MÉTODO DE AVALIAÇÃO NBR Tortus II Floor Skid Tester Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 49

50 EXEMPLO: PISOS EXIGÊNCIA DO USUÁRIO CONFORTO ACÚSTICO OS PISOS INTERNOS DA HABITAÇÃO DEVEM ATENUAR A PASSAGEM DE RUÍDOS DE IMPACTO NO PISO E O ISOLAMENTO DE RUÍDOS AÉREOS PROVENIENTES DO USO NORMAL DA EDIFICAÇÃO. EXEMPLO: PISOS PRINCIPAL PROBLEMA: ISOLAMENTO DE RUÍDOS DE IMPACTO: MÉTODO DE AVALIAÇÃO: ISO PARA BANDAS DE OITAVA ENTRE 125 Hz E 2000 Hz. CRITÉRIO: NÍVEL DE PRESSÃO SONORA DE IMPACTO PADRONOZADO <80 db (nível mínimo) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 50

51 EXEMPLO: PISOS Elemento Pressão Sonora (db) Nível de Desempenho Laje, ou elemento portante, com ou sem contrapiso, sem tratamento acústico Laje, ou elemento portante, com ou sem contrapiso, com tratamento acústico <80 db M (minimo) 55 a 65 db I (intermediário) < 55 db S (superior) EXEMPLO: PISOS COMO ATENDER AO CRITÉRIOS ESTABELECIDO (QUAIS AS ALTERNATIVAS DE PROJETO)? - Mudar a espessura da laje? - Utilizar contrapiso? - Utilizar revestimentos absorventes? - Modificar os materiais a serem empregados? Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 51

52 APLICAÇÃO DO CONCEITO DE DESEMPENHO ESTUDO DAS PATOLOGIAS CONSTRUTIBILIDADE "o uso otimizado do conhecimento das técnicas construtivas e da experiência nas áreas de planejamento, projeto, contratação e da operação em campo para se atingir os objetivos globais do empreendimento" 104 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 52

53 CONSTRUTIBILIDADE especialistas dos produtos experiência na execução 105 EXEMPLO: NUM CONJUNTO DE CASAS GEMINADAS, COM FUNDAÇÃO EM RADIER, COMO EXECUTAR O DESNÍVEL ENTRE 2 FUNDAÇÕES? 106 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 53

54 OPÇÃO OPÇÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 54

55 COMPARAÇÃO: 109 princípios empregados no projeto: A OTIMIZAÇÃO do processo como um todo "CULTURA DA EMPRESA" como condicionante explorar ao máximo os RECURSOS EXISTENTES. SEGURANÇA E SANIDADE dos trabalhadores 110 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 55

56 organização da produção: PROFISSIONALIZAÇÃO e TREINAMENTO evitar a INTERFERÊNCIAS entre os trabalhos; SIMPLIFICAR a seqüência de execução; compatibilidade entre PROJETO e o PLANEJAMENTO da obra Melhoria da COMUNICAÇÃO em obra. MOTIVAÇÃO dos envolvidos 111 características do produto: Procurar a SIMPLICIDADE COMPATÍVEIS com o nível geral da TECNOLOGIA adotada soluções PADRONIZADAS Deve-se procurar utilizar EQUIPAMENTOS e COMPONENTES adequados 112 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 56

57 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Escola Politécnica da USP ARCO-Assessoria em Racionalização Construtiva F. (0xx11) F. (0xx11) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 57

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