O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL?
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1 Escola Politécnica Universidade Federal da Bahia Tecnologia da Construção Civil AULA 6 ALVENARIA ESTRUTURAL: PROJETO E RACIONALIZAÇÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL? ALVENARIA ESTRUTURAL: Processo Construtivo que se caracteriza pelo uso de paredes como principal estrutura suporte do edifício, dimensionada através de CÁLCULO RACIONAL Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 1
2 O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL? TEATRO MUNICIPAL SÃO PAULO O QUE É ALVENARIA ESTRUTURAL? PREDIO COM BLOCO DE VEDAÇÃO MACEIO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 2
3 Conceituação: Processo Construtivo de SEGURANÇA DETERMINADA Com grande POTENCIAL DE RACIONALIZAÇÃO Simplicidade de ORGANIZAÇÃO e execução do Processo Histórico Principal material de construção até o início do século XX Vários exemplos na história da humanidade Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 3
4 200x170m x 52,5 m altura 10 anos de construção espectadores sentados COLISEU DE ROMA 82 D.C. CATEDRAIS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 4
5 Histórico São projetadas empiricamente Técnicas passadas de geração para geração Avanços com base na experiência anterior Isto ocorre até os dias atuais Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 5
6 Fábrica em R. Pires, 1890 Histórico Exemplo mais marcante é o Monadnock Building Construído em Chicago entre 1889 e 1891 com 16 andares, 65 m de altura paredes de 1,80 m de espessura no térreo Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 6
7 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 7
8 Histórico 1951 Marco inicial da MODERNA ALVENARIA ESTRUTURAL Paul Haller com base em ensaios e pesquisas na Universidade, projeta e constrói na Basiléia (Suiça) um edifício em alvenaria simples (não armada) 13 andares e 41,4 m de altura, paredes de 0,375 m de espessura evidencia as vantagens da construção em alvenaria Histórico A partir dos anos 60 ocorre a disseminação da alvenaria estrutural: Intensificação das pesquisas na área; criação de teorias fundamentadas em extensas bases experimentais Esforços de Engenheiros e projetistas em grandes realizações em alvanaria Progressos na fabricação de materiais Progressos nas técnicas de execução Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 8
9 Pesquisas Edifício em escala real para ser ensaiado quanto a explosões acidentais. Ensaio de paredes submetidas à ações horizontais com vários níveis de pré-compressão, simulando o desempenho das paredes em diferentes andares de um edifício. B P Sinha A W Hendry Março Pesquisas Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 9
10 Histórico o. IBMAC (International Brick Masonry Conference) Reconhecida como de dimensionamento racional e preciso Hoje nos EUA e na Europa são construídos edifícios de 12 a 22 pav. Se o Monasnock fosse erguido hoje ele possuiria paredes de 30 cm na sua base Histórico no Brasil 1966 foi introduzida a Alvenaria Estrutural Central Parque da Lapa edifícios de 4 pavimentos em 72 foram construídos 4 edifícios de 12 pav. INÍCIO DOS ANOS 70 Fabricação dos blocos sílico-calcários Utilização da alvenaria não armada edifício de 13 pavimentos em Alphaville Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 10
11 Central Parque da Lapa - SP Histórico no Brasil Fabricação de blocos cerâmicos No início dos anos 80 a alvenaria estrutural é disseminada com a construção dos conjuntos Habitacionais Reconhecida como processo construtivo bastante eficiente e racional existe ainda uma grande lacuna, principalmente na técnica de construção Patologias são comuns É tida como processo para baixa renda Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 11
12 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 12
13 Histórico no Brasil Início dos anos 90 Esforço de normalização Início do desenvolvimento tecnológico no país Na EPUSP EPUSP/TEBAS EPUSP/ENCOL Formação de novos centros de pesquisa Disseminação na produção de edifícios de padrão médio Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 13
14 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 14
15 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 15
16 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 16
17 Histórico Disseminação na produção de edifícios de padrão médio Alvenaria Armada até 24 pavimentos Alvenaria Não Armada até 13 pavimentos Outros usos Muros de arrimo Caixas d água Alvenaria protendida Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Técnica executiva simplificada Facilidade de treinamento da mão-de-obra Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 17
18 TÉCNICA EXECUTIVA SIMPLIFICADA FACILIDADE DE TREINAMENTO DA MÃO-DE-OBRA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 18
19 Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Técnica executiva simplificada Facilidade de treinamento da mão-de-obra Menor diversidade de materiais e mão-deobra MENOR DIVERSIDADE DE MATERIAIS E MÃO- DE-OBRA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 19
20 Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Técnica executiva simplificada Facilidade de treinamento da mão-de-obra Menor diversidade de materiais e mão-deobra Facilidade de controle FACILIDADE DE CONTROLE Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 20
21 Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Técnica executiva simplificada Facilidade de treinamento da mão-de-obra Menor diversidade de materiais e mão-deobra Facilidade de controle Eliminação de interferências ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 21
22 ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 22
23 ELIMINAÇÃO DE INTERFERÊNCIAS Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Técnica executiva simplificada Facilidade de treinamento da mão-de-obra Menor diversidade de materiais e mão-deobra Facilidade de controle Eliminação de interferências Facilidade de integração com os outros subsistemas Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 23
24 FACILIDADE DE INTEGRAÇÃO COM OS OUTROS SUBSISTEMAS FACILIDADE DE INTEGRAÇÃO COM OS OUTROS SUBSISTEMAS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 24
25 FACILIDADE DE INTEGRAÇÃO COM OS OUTROS SUBSISTEMAS Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Excelente Flexibilidade e Versatilidade Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 25
26 EXCELENTE FLEXIBILIDADE E VERSATILIDADE Excelente Flexibilidade Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 26
27 FLEXIBILIDADE E VERSATILIDADE EXCELENTE FLEXIBILIDADE E VERSATILIDADE Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 27
28 Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Excelente Flexibilidade e Versatilidade Flexibilidade no planejamentos de execução das obras FLEXIBILIDADE NO PLANEJAMENTOS DE EXECUÇÃO DAS OBRAS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 28
29 FLEXIBILIDADE NO PLANEJAMENTOS DE EXECUÇÃO DAS OBRAS FLEXIBILIDADE NO PLANEJAMENTOS DE EXECUÇÃO DAS OBRAS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 29
30 Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Excelente Flexibilidade e Versatilidade Flexibilidade no planejamentos de execução das obras Facilidade de organização do Processo de Produção FACILIDADE DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 30
31 FACILIDADE DE ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO DE PRODUÇÃO Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural Excelente Flexibilidade e Versatilidade Flexibilidade no planejamentos de execução das obras Facilidade de organização do Processo de Produção Possibilidade de diferentes níveis de mecanização Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 31
32 POSSIBILIDADE DE DIFERENTES NÍVEIS DE MECANIZAÇÃO POSSIBILIDADE DE DIFERENTES NÍVEIS DE MECANIZAÇÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 32
33 Principais Vantagens da Alvenaria Estrutural GRANDE POTENCIAL DE REDUÇÃO DE CUSTOS Desvantagens da Alvenaria Estrutural A a alvenaria estrutural não admite improvisações do tipo... depois tira na massa faz e quebra na obra a gente vê o que faz Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 33
34 NÃO ADMITE IMPROVISAÇÕES Desvantagens da Alvenaria Estrutural A CONCEPÇÃO ESTRUTURAL CONDICIONA A ARQUITETURA; INIBE A DESTINAÇÃO DOS EDIFÍCIOS; RESTRINGE A POSSIBILIDADE DE MUDANÇAS; Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 34
35 INIBE A DESTINAÇÃO DOS EDIFÍCIOS Desvantagens da Alvenaria Estrutural Para se conseguir as vantagens é necessário que se encare de forma sistêmica: PROJETO bem estudado e elaborado; MATERIAIS com qualidade assegurada; Mão-de-obra TREINADA e supervisionada; Obra organizada e PLANEJADA. Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 35
36 ONDE É POSSÍVEL EMPREGAR A ALVENARIA ESTRUTURAL? HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL HABITAÇÃO DE BAIXO-MÉDIO PADRÃO HABITAÇÃO DE ALTO PADRÃO HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 36
37 HABITAÇÃO DE INTERESSE SOCIAL HABITAÇÃO DE PADRÃO MÉDIO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 37
38 HABITAÇÃO DE PADRÃO MÉDIO HABITAÇÃO DE PADRÃO MÉDIO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 38
39 HABITAÇÃO DE PADRÃO MÉDIO HABITAÇÃO DE PADRÃO MÉDIO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 39
40 HABITAÇÃO DE ALTO PADRÃO HABITAÇÃO DE ALTO PADRÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 40
41 HABITAÇÃO DE ALTO PADRÃO ONDE É POSSÍVEL EMPREGAR A ALVENARIA ESTRUTURAL? MUROS DE ARRIMO CAIXAS D ÁGUA EDIFÍCIOS COMERCIAIS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 41
42 MUROS DE ARRIMO MUROS DE ARRIMO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 42
43 MURO DE ARRIMO EM ALVENARIA PROTENDIDA MURO DE ARRIMO EM ALVENARIA PROTENDIDA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 43
44 MURO DE ARRIMO EM ALVENARIA PROTENDIDA CAIXAS D ÁGUA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 44
45 EDIFÍCIOS COMERCIAIS Tecnologias Racionalizadas Controle do processo suprimentos projeto recursos humanos aquisição de tecnologia Barros (1996), Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 45
46 É FUNDA- MENTAL GESTÃO DO PROCESSO DE PROJETO EXEMPLO - Edifício de 15 Pavimentos Necessidade muito grande de integração entre as diversas disciplinas estrutura x arquitetura x instalações x paisagismo x fundações Terreno muito acidentado Necessidade de redução de custo e racionalização do trabalho Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 46
47 Concepção estrutural integrada Melhor aproveitamento da capacidade resistente da alvenaria Facilidade de contraventamento do edifício Possibilidade de levar as paredes até a fundação Minimização das Transições Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 47
48 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 48
49 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 49
50 A X2 A X3 A in Ay1 Ay2 Ay3 A y4 A y5 B in A y6 At e By1 By2 By3 B y4 B y5 B y6 PX B te BX 2 BX 3 P y Pt e CY1 CY2 CY3 CY4 CY5 CY 6 CX3 CX 1 CX2 DX 1 DX 2 DX 3 DY 1 DY2 DY 3 DY4 DY5 DY6 UFBA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 50
51 PAREDES COMO CONTRAVENTAMENTO DO EDIFÍCIO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 51
52 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 52
53 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 53
54 MINIMIZAÇÃO DAS TRANSIÇÕES Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 54
55 RESULTADO FINAL VIABILIDADE RESULTADO FINAL VIABILIDADE Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 55
56 EXEMPLO - Edifício de 15 Pavimentos Solução foi integrada desde o início Prazo bastante longo para desenvolvimento dos projetos Resultado bastante interessante em termos de custos de produção CONSTRUTIBILIDADE especialistas dos produtos experiência na execução Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 56
57 APLICAÇÃO DA RACIONALIZAÇÃO AOS DIVERSOS SUBSISTEMAS Modulação e coordenação dimensional; Interface com instalações; Interface com esquadrias; Interface com revestimentos; Soluções construtivas racionalizadas. COORDENAÇÃO DIMENSIONAL É O PRINCÍPIO BÁSICO DA INDUSTRIALIZAÇÃO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 57
58 COORDENAÇÃO MODULAR Técnica que permite relacionar as medidas de projeto com as demais medidas modulares, por meio de um reticulado espacial de referência MÓDULO Uso de base de comprimento ou volume como referência de dimensão; Uso de fator numérico que determina uma série de relações, proporcionais à base Dimensão = n.m FATOR NUMÉRICO INTEIRO MÓDULO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 58
59 MÓDULO CRIA A REGRA A PARTIR DA QUAL É POSSÍVEL COORDENAR OS COMPONENTES NA ALVENARIA ESTRUTURAL: Módulo dimensão do bloco Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 59
60 NA ALVENARIA ESTRUTURAL: NA ALVENARIA ESTRUTURAL: Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 60
61 NA ALVENARIA ESTRUTURAL: NA ALVENARIA ESTRUTURAL: dimensão modular = dimensão real + junta ASSENTAMENTO AJUSTE Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 61
62 CONDIÇÃO PARA A COORDENAÇÃO MODULAR NA ALVENARIA ESTRUTURAL PARA A MODULAÇÃO NO PLANO (PLANIMÉTRICA), OS ELEMENTOS DE ALVENARIA (PAREDES), DEVEM TER COERÊNCIA DIMENSIONAL NAS DUAS DIREÇÕES DO PLANO CONDIÇÃO PARA A COORDENAÇÃO MODULAR: comprimento = 2* espessura + junta comprimento = 3* espessura + 2*junta comprimento = 4* espessura + 3*junta comprimento = N* espessura + (N-1)*junta Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 62
63 CONDIÇÃO PARA A COORDENAÇÃO MODULAR CONDIÇÃO PARA A COORDENAÇÃO MODULAR Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 63
64 APLICAÇÃO DA RACIONALIZAÇÃO AOS DIVERSOS SUBSISTEMAS Modulação e coordenação dimensional; Interface com instalações; Interface com esquadrias; Interface com revestimentos; Soluções construtivas racionalizadas. Interface com instalações Shafts em alvenaria Shafts visitáveis Paredes hidráulicas Passagens por forro falso Shafts horizontais Enchimentos / Carenagens Vazados dos blocos Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 64
65 Shaft Visitável Passagem pelo forro falso Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 65
66 Embutimento no forro Shaft horizontal Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 66
67 Carenagem Passagem no vazado do bloco Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 67
68 Passagem no vazado do bloco Caixinhas pré-embutidas Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 68
69 Vazado dos blocos Interface com Esquadrias Vergas e contra-vergas moldados no local Vergas e contra-vergas pré-moldadas Contramarco de argamassa armada Batentes envolventes Contramarco montado no local Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 69
70 Contraverga moldada no local Contraverga moldada no local Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 70
71 Moldada no local gabarito Verga Pré-moldada Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 71
72 Verga Pré-moldada Contramarco de Arg. Armada Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 72
73 Contramarco de Arg. Armada Contramarco de Arg. Armada Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 73
74 Batente Metálico Envolvente Batente metálico envolvente Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 74
75 Revestimentos Revestimentos de pequena espessura Revestimento sem camada de regularização Laje acabada Revestimento de pequena espessura Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 75
76 Revestimento sem regularização Revestimento sem regularização Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 76
77 Laje Acabada Laje Acabada (revestida) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 77
78 Escadas Moldada no local Pré-moldado pesado Pré-moldado leve (tipo jacaré) Pré-moldado pesado Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 78
79 Pré-moldado pesado Pré-moldada pesado Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 79
80 Pré-moldada (jacaré) Pré-moldada (jacaré) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 80
81 Pré-moldada (jacaré) Pré-moldada (jacaré) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 81
82 Pré-moldada (jacaré) Pré-moldada (jacaré) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 82
83 Pré-moldada (jacaré) Pré-moldada (jacaré) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 83
84 Pré-moldada (patamar) Pré-laje 168 PCC 2515 Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 84
85 UFBA LAJE PRÉ-MOLDADA SISTEMA CONSTRUTIVO LAJE PRÉ-MOLDADA Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 85
86 SISTEMA CONSTRUTIVO LAJE PRÉ-MOLDADA Pré-moldado pesado 172 PCC 2515 Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 86
87 Pré-moldado pesado 173 PCC 2515 Alvenaria Estrutural Pré-moldado pesado 174 PCC 2515 Alvenaria Estrutural Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 87
88 Pré-moldado pesado 175 PCC 2515 Alvenaria Estrutural CUSTOS COMPARATIVOS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 88
89 CUSTOS ESSES NÚMEROS SÃO MUITO RESTRITOS POR QUEM OS TEM FALA-SE DE DIFERENÇAS DE ATÉ 15% QUANDO COMPARA-SE OBRAS DE MESMO NÍVEL ORGANIZACIONAL FATORES QUE INFLUENCIAM CARACTERÍSTICAS DO PROJETO GRAU DE INDUSTRIALIZAÇÃO TAMANHO DAS SÉRIES E ESCALAS DE PRODUÇÃO ORGANIZAÇÃO DO PROCESSO PRODUTIVIDADE E PERDAS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 89
90 CARACTERÍSTICASDO PROJETO TIPO 1 12 x 5 x 3 = 180 m2 fachada/ pav TIPO 2 18 x 5 x 3 = 270 m2 fachada/ pav 50% a mais CARACTERÍSTICASDO PROJETO TIPO 1 24 x 5 x 3 = 360 m2 alvenaria pav TIPO 2 27 x 5 x 3 = 405 m2 fachada/ pav 13% a mais Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 90
91 CARACTERÍSTICASDO PROJETO TIPO 1 16 pontos de fundação TIPO 2 19 pontos de fundação 19% a mais CARACTERÍSTICASDO PROJETO TIPO 1 24 x 5 = 120 ml de baldrame TIPO 2 27 x 5 = 135 ml de viga baldrame 13% a mais Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 91
92 CARACTERÍSTICASDO PROJETO CARACTERÍSTICASDO PROJETO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 92
93 CARACTERÍSTICASDO PROJETO CARACTERÍSTICASDO PROJETO COMPONENTES DO EDIFÍCIO QUANTIDADES DE PAREDES/LAJES INSTALAÇÕES FUNDAÇÃO COBERTURA, ETC. ÍNDICE DE COMPACIDADE PÉ-DIREITO NÚMERO DE PAVIMENTOS Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 93
94 CUSTOS (1) (com base em orçamento) 1 SUBSOLO (315,60 m2) 1 TÉRREO (205,89 m2) 4 TIPOS (236,90 m2) 1 COBERTURA DUPLEX (236,90+156,24 m2) CASA DE MÁQUINAS (30,11 m2) TOTAL: 1892,34 m2 CUSTOS (1) ALVENARIA ESTRUTURAL: ETAPAS CUSTO (R$) 1o. Sem/03 % ACUM. ACABAMENTOS R$ ,64 26% 26% ESTRUTURA R$ ,96 26% 52% INDIRETOS R$ ,00 11% 63% FECHAMENTOS R$72.492,74 8% 71% HIDRÁULICA R$ ,00 11% 82% FUNDAÇÕES R$67.423,38 7% 89% ELÉTRICA R$60.000,00 7% 96% ELEVADORES R$36.750,00 4% 100% TOTAL R$ ,72 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 94
95 CUSTOS (1) ALVENARIA ESTRUTURAL: 11% 8% 7% 7% 4% 11% 26% 26% ACABAMENTOS ESTRUTURA INDIRETOS FECHAMENTOS HIDRÁULICA FUNDAÇÕES ELÉTRICA ELEVADORES CUSTOS (1) ESTRUTURA CONVENCIONAL: ETAPAS CUSTO (R$) 1o. Sem/03 % ACUM. ACABAMENTOS R$ ,44 26% 26% ESTRUTURA R$ ,04 22% 48% INDIRETOS R$ ,00 14% 62% FECHAMENTOS R$ ,20 11% 73% HIDRÁULICA R$ ,00 10% 83% FUNDAÇÕES R$78.815,16 8% 90% ELÉTRICA R$60.000,00 6% 96% ELEVADORES R$36.750,00 4% 100% TOTAL R$ ,84 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 95
96 CUSTOS (1) ESTRUTURA CONVENCIONAL: 10% 11% 8% 6% 4% 14% 26% 22% ACABAMENTOS ESTRUTURA INDIRETOS FECHAMENTOS HIDRÁULICA FUNDAÇÕES ELÉTRICA ELEVADORES CUSTOS (1) DIFERENÇAS ALVENARIA ESTRUTURAL R$ ,74 485,45 R$/m2 ESTRUTURA RETICULADA R$ ,84 536,59 R$/m2 DIFERENÇA ALV. EST. 10,6 % MAIS ECONÔMICO Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 96
97 CUSTOS (2) Estudo comparativo baseado em trabalho acadêmico da Univ. Federal de Santa Maria (RS); CASE : análise de edifício de 9 pavimentos tipo, 4 aptos por andar (348 m2 de laje) com a comparação entre as seguintes etapas : Estrutura; Vedações; Revestimento interno e externo; Estas etapas, representam custo médio aproximado de 50% da edificação CUSTOS (2) Serviço (Mat+M.O.) Unidade R$ Unit. Aço kg R$ 2,85 Concreto m³ R$ 215,00 Formas m² R$ 21,00 Alvenaria Bloco Concreto m² R$ 29,50 Graute m³ R$ 175,00 Revest. Int.Gesso Liso m² R$ 7,00 Revestimento Fachada m² R$ 26,00 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 97
98 CUSTOS (2) Indicador Unidade Índices AE Índices CA R$ Unit R$ Total AE R$ Total CA Iaço kg/m² 4,090 12,300 R$ 2,85 R$ 11,66 R$ 35,06 Iconcreto m³/m² 0,080 0,160 R$ 215,00 R$ 17,20 R$ 34,40 Iformas m²/m² 0,860 1,780 R$ 21,00 R$ 18,06 R$ 37,38 Ialvenaria m²/m² 2,230 2,340 R$ 29,50 R$ 65,79 R$ 69,03 Igraute m³/m² 0,041 0,000 R$ 175,00 R$ 7,18 R$ - Revest. Gesso m²/m² 3,013 3,013 R$ 7,00 R$ 21,09 R$ 21,09 Revest. Fachada m²/m² 1,405 1,405 R$ 26,00 R$ 36,53 R$ 36,53 R$ 177,50 R$ 233,49 CUSTOS (2) Custos relativos R$ AE R$ CA % AE % CA Concreto R$ 46,92 R$ 106,84 20,09% 45,76% Alvenaria R$ 72,96 R$ 69,03 31,25% 29,56% Revestimento R$ 57,62 R$ 57,62 24,68% 24,68% TOTAL R$ 177,50 R$ 233,49 76,02% 100,00% Redução de custos 23,98% (Sem análise de fundações / c/ revestimentos de mesma espessura) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 98
99 CUSTOS (3) Construtora Maspar (Revista Construção Mercado n. 26 setembro de 2003) Alvenaria estrutural X Estrutura convencional de concreto com fechamento de blocos Edifício Residencial Grã-Bretanha 02 Subsolos de garagem 15 pavimentos-tipo 04 unidades por andar: total de 60 unidades Área construída total: 7.598,77 m2 Início: Janeiro de 1998 Término: Dezembro de 2003 CUSTOS (3) Considerando que a estrutura e o fechamento representam 30% do custo total dessa obra, temos: Sistema Custo da estrutura e fechamento Participação em relação ao custo total Custo total/m2 Estrutura de concreto armado com alvenaria convencional de vedação R$ 172,16 30,00% R$ 573,87 Alvenaria estrutural R$ 154,00 30,00% R$ 513,33 A construtora afirma ter economizado algo em torno de R$ 60,00/m2 com a opção pela alvenaria estrutural Acredita-se ter gasto cerca de 11% menos do que gastaria com o sistema construtivo convencional Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 99
100 Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco Escola Politécnica da USP ARCO-Assessoria em Racionalização Construtiva F. (0xx11) F. (0xx11) Prof. Dr. Luiz Sérgio Franco 100
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