Procedimento de Criação de SIGs (Special Interest Group, Grupo Especial de Interesse) nas Especialidades da Saúde
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- Jerónimo Garrido Fraga
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1 Procedimento de Criação de SIGs (Special Interest Group, Grupo Especial de Interesse) nas Especialidades da Saúde Relatório de Criação de SIG 1.Nome da SIG: Padrões para Telemedicina e Informática em Saúde 2.Especialidades: Normas técnicas são tecnologias que funcionam como meio de constituição de Padrões os quais contribuem para a pesquisa, desenvolvimento e utilização de outras tecnologias. Assim, no contexto desta SIG, Padrões em Sistemas de Informação e respectivas tecnologias são pertinentes a todas às especialidades em saúde. 3.Objetivos: 3.1.Principal: O objetivo principal da criação da SIG de Padrões é apoiar e fortalecer as atividades de constituição e adoção de normas geradas pela Comissão Especial de Estudos de Informática em Saúde (ABNT/CEE IS) nas áreas de telemedicina/telessaúde e informática em saúde, bem como estabelecer interação entre a Comissão e outras iniciativas produtoras de normas, padrões e regulamentação. Dados atualizados:
2 3.2.Específicos: Através da infraestrutura física e de internet da RUTE, pretende-se ampliar a capacidade operacional de participação remota dos profissionais e instituições correlatos ao processo de normalização instituído pela ABNT/CEE Informática em Saúde. Dessa forma, instituições de todo o Brasil têm a possibilidade de participar das reuniões de trabalho dos GTs e das Reuniões Plenárias a partir de suas bases locais, sem a necessidade de se deslocarem a São Paulo ou a outros Estados; Fomentar a interação e a articulação com o público alvo de forma a contribuir com a qualidade e futura adesão das normas elaboradas, bem como promover a constituição de redes de apoio para regulamentação, certificação e acreditação; Oferecer maior rapidez e abrangência na harmonização dos padrões já existentes e na geração de novas normas e padrões nacionais e internacionais; Promover a capacitação de profissionais quanto à construção de normas e sua utilização. 4. Histórico: A necessidade de padronização da informação em saúde deve-se a vários fatores, como a diversidade de fontes e termos existem mais de conceitos médicos; a multiplicidade de plataformas de software e hardware presentes nos sistemas, o que torna necessária uma linguagem comum (padrão) para que elas possam intercambiar informações; e a dificuldade de busca e de comunicação de informações. Ainda, fazse necessário normalizar a informação para a organização e agilidade do conteúdo informativo em pontos importantes para a área da saúde, como a estatística, a epidemiologia, a prestação de contas (faturamento), a indexação de documentos e a pesquisa clínica. Um exemplo de sucesso na padronização da informação em saúde foi o avanço registrado com a definição e adoção do padrão DICOM (Digital Imaging and Communications in Medicine), o qual permitiu que equipamentos de imagens médicas de fabricantes diferentes pudessem interoperar, formando redes, locais ou remotas, de armazenamento e processamento dessas imagens médicas. Recentemente, em
3 período anterior à disseminação desse padrão, as imagens eram geradas em diversos formatos, em sua maioria de conhecimento restrito aos fabricantes de cada marca de equipamento médico, obrigando os hospitais a despenderem considerável volume de recursos humanos e financeiros para operarem seus serviços de diagnóstico por imagem e, ainda assim, não era possível atingir integração plena no fluxo de dados dos exames. Apesar dos flagrantes benefícios, ainda é baixo o percentual de padronização da atividade hospitalar, assim como dos seus fluxos de informação. Mesmo em hospitais e demais estabelecimentos associados à área da saúde dotados de sistemas de informações clínicas extensivos, os dados estão espalhados por numerosos sistemas que utilizam diferentes tecnologias e padrões de terminologia. Essa fragmentação ocorre ainda na fase de constituição dos padrões, quando as próprias organizações produtoras seguem linhas distintas de proposição de normas. Foi o que ocorreu com a Classificação Internacional de Saúde (CID), estabelecido pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e também com a União Internacional de Telecomunicações, no caso dos padrões H.32X, utilizados nos sistemas de videoconferências tais padrões ainda estão incompletos, pois não consideram requisitos específicos para a área da saúde. Historicamente, o Brasil cursou uma trajetória semelhante, destacando-se o comitê de Padronização de Registros Clínicos (PRC), que aprovou, através de um processo aberto tal como se trabalha nas principais organizações de padronização do mundo, um conjunto mínimo de dados que um PEP (Prontuário Eletrônico do Paciente) deve conter. Além disso, foi elaborado a Document Type Definition (DTD) correspondente à estrutura de dados proposta pelo PRC para troca de dados via XML. O Ministério da Saúde, através do Cartão Nacional de Saúde, que visa identificar univocamente o cidadão brasileiro no Sistema Nacional de Saúde, lançou um conjunto de DTDs, com a padronização para troca de informações com os sistemas do Cartão Nacional de Saúde. Outro exemplo de padronização é o chamado Padrão ABRAMGE, utilizado para a troca de faturamento entre prestadores de serviços médicos e as operadoras de planos de saúde. Tal padrão foi desenvolvido e divulgado por instituições como a Associação Brasileira de Medicina de Grupo (ABRAMGE), a Federação Brasileira de Hospitais (FBH), a Associação Brasileira dos Serviços de Assistências de Saúde Próprios de Empresas (ABRASPE), o Comitê de Integração de Entidades Fechadas de Assistência à Saúde (CIEFAS), a Federação Nacional das Empresas de Seguros Privados e de Capitalização (FENASEG) e a Confederação das Misericórdias do
4 Brasil. Mais recentemente, o Ministério da Saúde e a Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) têm estabelecido normas para a Troca de Informação em Saúde Suplementar (TISS) a fim de registrar e intercambiar dados entre operadoras de planos privados de assistência à saúde e prestadores de serviços de saúde. Há também iniciativas de sociedades científicas, como a SBIS (Sociedade Brasileira de Informática em Saúde) e organizações profissionais ou de classe, como o CFM (Conselho Federal de Medicina), que têm proposto padrões para a certificação de sistemas, com graus variados de aceitação. Existe, atualmente, um movimento mundial de harmonização de padrões para a Informação em Saúde. A ISO, a CEN e o HL7 trabalham para criar métodos que possibilitem a união dos esforços, o que representará maior rapidez e abrangência na produção e atualização de padrões. O Brasil está em consonância com esse movimento. Ao final do ano de 2005, em decorrência da expansão da Rede Catarinense de Telemedicina e, portanto, crescente número de telediagnósticos intermunicipais e interestaduais em larga escala, o Grupo Cyclops, da Universidade Federal de Santa Catarina, submeteu a proposta de criação de uma Comissão Especial de Estudos sobre Informática em Saúde e Telemedicina junto à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Com a missão de constituir normas para informática em saúde e telemedicina, bem como oferecer um ambiente comum de convergência e harmonização para padrões já existentes, em 12 de setembro de 2006, foi criada a Comissão Especial de Estudos de Informática em Saúde (COMISSÃO). Dentre os principais desafios da COMISSÃO estão a avaliação das normas nacionais e internacionais estrategicamente pertinentes e o próprio processo de adoção dos padrões, o qual se constitui da análise, tradução e adequação desses ao contexto brasileiro. Em um cenário mais amplo, a capacidade de convergência da COMISSÃO já apresenta desdobramentos significativos: no plano internacional, o Brasil tornou-se membro "P" (participant) da ISO TC 215. Por um lado, isso significa uma conquista para o Brasil, que passa a ter a possibilidade de protagonizar a construção das futuras normas ISO TC 215; por outro, acrescenta mais um desafio operacional e de articulação político-tecnológica. No contexto nacional, a COMISSÃO está sendo pioneira ao realizar as Reuniões Plenárias de maneira geograficamente distribuída, já que, inicialmente, as bases
5 estão distribuídas em São Paulo (UNIFESP), Florianópolis (UFSC), Rio de Janeiro (DATASUS), Brasília (DATASUS), Belo Horizonte (UFMG) e Recife (UFPE). Essa conquista foi possível graças à parceria com a Rede Universitária de Telemedicina (RUTE) RNP/MCT, que confere aos trabalhos da COMISSÃO capilaridade e integração multissetorial por meio de uma rede colaborativa direcionada para tecnologias e processos de informática em saúde e telemedicina. Novas bases: 6. Aplicação: O processo de normalização e respectivos padrões constituem uma meta-atividade de sustentação e de otimização dos serviços e tecnologias destinados à pesquisa, ao ensino e à assistência em saúde, de forma que esta SIG apresenta um enquadramento diferenciado das demais: não se destina a uma especialidade alvo tampouco pode ser classificada estritamente dentro do âmbito da pesquisa, do ensino e da assistência, mas, sim, como atividade de apoio a esses campos. 7. Agenda: Estão previstas quatro categorias de atividades: Reuniões Plenárias trata-se das reuniões principais da ABNT/CEE Informática em Saúde, que têm a propriedade de constituir normas e deliberar sobre sua construção a partir de consenso paritário. Operacionalmente, as reuniões plenárias estão centralizadas na cidade de São Paulo (UNIFESP), em decorrência da logística da ABNT, e, remotamente, têm a participação de mais cinco bases geograficamente distribuídas: Florianópolis (UFSC), Rio de Janeiro (DATASUS), Brasília (DATASUS), Belo Horizonte (UFMG) e Recife (UFPE). Novas bases: Reuniões Operacionais dos Grupos de Trabalho são realizadas entre as Reuniões Plenárias, com a finalidade de constituir e encaminhar documentos dos respectivos GTs. As datas e número de pontos conectados são definidos após cada Reunião Plenária;
6 Cursos Focais de Normas e Padrões funcionam como mecanismo de captação de colaboradores, disseminação do conceito e até mesmo de adesão aos padrões. A agenda dos cursos é elaborada sob demanda; Reuniões Setoriais são realizadas entre representantes de classe, membros do governo, da academia e de empresas, de forma presencial ou remota, a fim de contribuir com as orientações da ABNT a qual determina que haja representação equilibrada dos setores interessados. Além da constituição das normas e definição dos respectivos padrões, é necessário que os mesmos tenham aderência aos setores correlatos. A agenda das reuniões é elaborada conforme a demanda. Agenda geral de reuniões: _%2D_Agenda_de_Reuni%C3%B5es_e_Eventos.html?nodeid= &vernum=0 6. Perfil do participante: Agente PSF Obs: participarão nas outras atividades Enfermeiro Estudante Médico Pesquisador Outros: Técnicos e Auxiliares de Enfermagem, Professores Instituição Coordenadora: Universidade Federal de Santa Catarina Cyclops Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em TIC. Nome do Coordenador: Cleidson Cavalcante cleidson@telemedicina.ufsc.br Telefone: (48) Responsável Técnico: Harley Wagner harley@inf.ufsc.br Telefone: (48) IP da Coordenação: Instituição participante: Universidade Federal de São Paulo UNIFESP / DIS
7 Coordenador Participante: Paulo Roberto de Lima Lopes Telefone do Coordenador: (11) R:251 Responsável Técnico: Reinaldo Gimenez Telefone do Responsável Técnico: (11) R:210 IP do Participante: / Instituição participante: UFPE - NUTES Nome do Coordenador: Magdala de Araujo Novaes videoconferência-l@nutes.ufpe.br Telefone: Responsável Técnico: Filipe Fialho Telefone: IP do Participante: / Instituição participante: DATASUS Distrito Federal Nome do Coordenador: Paulo José de Brito paulo.brito@saude.gov.br Telefone: (61) Responsável Técnico: Darlington Bezerra Telefone: (61) IP do Participante: Instituição participante: UFMG Belo Horizonte Nome do Coordenador:. Marcelo Rodrigues dos Santos marrsantos@gmail.com Responsável Técnico: Guilbert Rey Bastos guilbert@hc.ufmg.br Telefone: (31) IP do Participante: Instituição participante: DATASUS RJ Nome do Coordenador: Sheila sheila@datasus.gov.br
8 Telefone: (21) Responsável Técnico: Rodrigo Telefone: (21) IP do Participante: Instituição participante: Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto (FMRP) - USP Nome do Coordenador: Paulo Mazzoncini de Azevedo Marques pmarques@fmrp.usp.br Telefone: (16) Responsável Técnico: Kátia Suzuki kmsuzuki@fmrp.usp.br Telefone: IP do Participante: Instituição participante: FIOCRUZ Nome do Coordenador: Arlindo Fábio Gómez de Sousa arlindo@fiocruz.br Telefone: (21) Responsável Técnico: Angélica Baptista Silva angelica@canalsaude.fiocruz.br Telefone: (21) IP do Participante: Videoconferência ; Webconferência até Instituição participante: HCPA-UFRGS - Hospital de Clínicas de Porto Alegre Nome do Coordenador para o SIG: Renato Seligman Tel.: (51) reseligman@hcpa.ufrgs.br Responsável técnico: Valter Ferreira da Silva Tel.: (51) vfsilva@hcpa.ufrgs.br IP do Participante: Secretária das Plenárias
9 Nome: Daiane Telefone: (11)
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