ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA
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- João Gabriel Beppler Batista
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1 ESTRUTURA DE FUNCIONAMENTO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA OBJETIVO Estabelecer as bases de funcionamento do Programa de Educação Continuada sob responsabilidade da Comissão de Educação do Sistema/CES no âmbito do Sistema Confea/Crea. CONSIDERAÇÕES GERAIS Projeto Estratégico CES 03 Educação Continuada Orienta para o envolvimento do Confea com o segmento de educação continuada por meio da identificação, análise e caracterização de demandas no âmbito do Sistema Confea/Crea e também mediante a execução de parcerias com entidades de ensino e entidades profissionais para reforçar suas capacidades de ofertas de cursos. Decisão PL-080/2003, de 24 de abril de Designa a CES para a condução do programa de educação continuada com as seguintes atribuições: a) estimular a formação de parcerias visando a expansão do programa; b) acolher, analisar e deliberar sobre as demandas de cursos e atividades a serem incluídas; c) estimular a participação dos segmentos interessados; d) formular propostas de otimização dos meios disponíveis e deliberar sobre possíveis ampliações; e) deliberar sobre o mérito para a utilização e alocação de recursos para o programa como um todo e para a montagem dos projetos de cursos; f) acompanhar o desenvolvimento dos projetos de cursos e atividades; g) acompanhar os resultados obtidos e formular propostas de melhorias e correção de rumos. Define que as questões financeiras relativas ao programa de educação continuada serão apreciadas e deliberadas pela Comissão de Controle do Sistema/CCS, com aprovação pelo Plenário do Confea. Público-alvo Institucional Conselheiros federais e regionais e funcionários do Confea, dos Creas e da Mútua. 1
2 Profissionais da área tecnológica com formação de nível técnico e de nível superior. Organismos de governo técnicos profissionais das administrações e empresas públicas municipais, estaduais e federais. Comunidade acadêmica alunos e professores das instituições de ensino da área tecnológica. Lideranças comunitárias e população em geral cidadãos consumidores de produtos e serviços da área tecnológica. Fundamentos do programa Envolvimento de todos os interessados todos devem ser considerados à luz dos seus interesses, dos diferentes graus de envolvimento e condições de participação. Capacidade para uma visão de longo alcance utilização de ferramentas de planejamento, que assegurem condições para se assumir compromissos de longo prazo com continuidade e desdobramentos. Condução apoiada na multiplicação dos agentes como forma de se atingir os objetivos propugnados e incorporar novas demandas produzidas pelos diferentes públicos-alvos. Capacidade de avaliação e correção acompanhamento do desenvolvimento das ações, correção de erros e rumos, visando a melhoria do desempenho. Livre adesão como condição de participação, visto que os resultados das ações dependem do envolvimento dos segmentos interessados, da motivação e da criatividade dos envolvidos. Flexibilidade disposição dos meios adequados às diferentes condições de vida, à disponibilidade de tempo e de recursos ao alcance dos diversos públicos-alvos. Interatividade adoção de práticas educativas que permitam, em diferentes graus, que todos interajam no processo, colocando-se nele como sujeitos. Estímulos utilização de contrapartidas e benefícios que possam atrair a participação dos interessados, gerando co-responsabilidade pelo sucesso do processo. Consistência dos conteúdos emprego de conteúdos e métodos pedagógicos que permeiem todo o processo e cujos resultados devem ser medidos, por meio de sistemas de avaliação previamente definidos e alinhados com seus objetivos. Desenvolvimento de parcerias ações permanentes de cooperação com organizações que possam contribuir para o processo, de forma a facilitar a execução dos objetivos projetados, reduzir custos e obter os resultados desejados. 2
3 Foco nos benefícios dar ampla divulgação dos benefícios obtidos, considerando os interesses de cada segmento envolvido. Metodologias e Tecnologias As metodologias e tecnologias a serem utilizadas no programa de educação continuada dependem: 1. das condições de acesso e envolvimento de todos os agentes; 2. do modelo de gestão e da produção dos serviços necessários; 3. das responsabilidades assumidas pelas organizações e parceiros. Educação presencial cursos, palestras, seminários, conferências realizadas presencialmente. Alcance reduzido. Restrições de tempo e espaço físico. Conteúdos complexos. Necessidade do contato professor/aluno. Educação à distância cursos, palestras, conferências realizadas virtualmente com suporte de tecnologias de telecomunicações e E-learning. Dinâmica do programa Segmento interessado Convênios Apresentação de proposta Confea CES Equipe Técnica Avaliação Segmentos interessados Aprovação da proposta Elaboração de anteprojeto Captação de recursos $$ CES CCS Montagem e Execução Acompanhamento Tecnologias disponíveis e adequadas 3
4 DIRETRIZES 1. O Programa de Educação Continuada será conduzido pela Comissão de Educação do Sistema/CES com o apoio de uma equipe técnica, composta por quatro colaboradores, designada pela Presidência do Confea. 2. A equipe técnica deverá ser integrada à estrutura organizacional do Confea e as atividades referentes ao Programa deverão ser incorporadas à rotina da CES à medida que os procedimentos e ações do Programa se consolidem e se tornem efetivos. 3. A equipe técnica atuará sob supervisão e coordenação da CES. 4. O perfil profissional da equipe técnica será assim definido: a) Um colaborador com formação na área tecnológica que apresente capacidade de articulação com a estrutura básica do Confea e demais componentes do Sistema Confea/Crea, habilidades gerenciais para administrar equipe de trabalho de alto desempenho, conhecimentos especializados em metodologias e tecnologias de educação à distância e habilidades na aplicação de tecnologias multimídias; b) Um colaborador com formação na área de Ciências da Computação que apresente conhecimentos especializados em Internet, arquiteturas virtuais de relacionamento, redes corporativas e aplicativos na preparação de recursos instrucionais para educação à distância; c) Dois colaboradores com formação na área de Administração que apresentem domínio dos aplicativos usuais de informática, habilidades para organização, desenvolvimento, acompanhamento e avaliação de projetos e planos gerenciais e habilidades para formulação de instrumentos de pesquisa e análise de resultados de demandas. 5. As atribuições da equipe técnica serão assim definidas: a) Atuar como articuladora entre as diferentes instituições envolvidas no processo de concepção, desenvolvimento, realização e avaliação dos projetos de educação continuada do Sistema Confea/Crea. b) Planejar e coordenar as atividades de operacionalização do Programa de Educação Continuada. c) Sensibilizar as lideranças do Sistema acerca da relevância da formação continuada para seus agentes. d) Implementar ações de prospecção de oportunidades de demanda/oferta de programas: conteúdos, parcerias, recursos, tecnologias. e) Assessorar os segmentos interessados na elaboração e desenvolvimento dos projetos de educação continuada aprovados pelo Confea. f) Elaborar e desenvolver os projetos de educação continuada voltados para o público institucional em parceria com as comissões permanentes do Confea, Creas e Mútua. 4
5 g) Administrar os convênios firmados especificamente para a implementação de projetos de educação continuada. h) Apoiar a CCS na definição de parâmetros de avaliação de custos dos projetos apresentados. i) Identificar infra-estrutura tecnológica viável para os projetos, preferencialmente a custo zero e com arquiteturas abertas. j) Orientar as integrações e expansões das tecnologias adotadas (soluções de hardware e software) e suas interações. k) Conceber, desenvolver e manter mecanismos de controle de utilização da infra-estrutura tecnológica utilizada nos projetos para avaliação dos melhores desempenhos na relação custo/benefício. l) Apoiar os segmentos interessados na gestão do funcionamento das comunidades virtuais vinculadas aos projetos. m) Acompanhar e avaliar os procedimentos pedagógicos utilizados nos projetos para adequar a utilização em projetos futuros. n) Manter controle sobre o andamento de todos os projetos do Programa de Educação Continuada. o) Submeter à CES o acompanhamento do andamento do Programa de Educação Continuada e os resultados/benefícios institucionais obtidos. 6. Os procedimentos relativos à formulação de propostas de projetos para o Programa de Educação Continuada serão definidos pela CES em manual próprio. 7. A CES fará a articulação com a comissões permanentes do Confea para a implementação de projetos de educação continuada voltados para o público institucional. 8. Os recursos financeiros do Confea, alocados no Programa, serão utilizados prioritariamente para a implementação de projetos de educação continuada voltados para o público institucional. 9. O Confea firmará ou mediará convênios que possibilitem a captação de recursos financeiros através de órgãos de fomento, empresas da iniciativa privada ou outras fontes especificamente para a implementação de projetos de educação continuada. 10. A equipe técnica avaliará a estrutura de custos dos projetos apresentados a fim de evitar a sub ou superestimativa de valores a serem negociados nos convênios de captação de recursos financeiros em que o Confea atue solidariamente. 11. A CES apresentará ao Plenário do Confea relatórios periódicos referentes ao andamento do Programa e principais benefícios institucionais obtidos. Brasília, agosto de
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