Josiane M.M. Canaan. Kelly Chrystina Pestana. Maria Inês da Silva. Orientadora: Profa. Dra. Maria Stella Gonçalves Raddi

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1 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Programa geral de saúde e segurança do trabalhador - PGSST AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO POR AUTOCLAVAGEM UTILIZANDO INDICADORES BIOLÓGICO E QUÍMICO Josiane M.M. Canaan Kelly Chrystina Pestana Maria Inês da Silva Orientadora: Profa. Dra. Maria Stella Gonçalves Raddi Araraquara SP 2010

2 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO Programa geral de saúde e segurança do trabalhador - PGSST AVALIAÇÃO DO PROCESSO DE ESTERILIZAÇÃO POR AUTOCLAVAGEM UTILIZANDO INDICADORES BIOLÓGICO E QUÍMICO Josiane M.M. Canaan Kelly Chrystina Pestana Maria Inês da Silva Trabalho de conclusão de curso de extensão em Higiene Ocupacional, promovido pela Pró-Reitoria de Administração, apresentado no Seminário Anual do PGSST-UNESP Araraquara SP 2010

3 Agradecimentos AGRADECIMENTOS A Deus, que nos permitiu a realização deste trabalho e colocou pessoas muito especiais que nos ajudaram nesta jornada. À Profa. Dra. Maria Stella Gonçalves Raddi pela oportunidade, confiança e amizade. Ao Prof. Dr. Paulo Inácio da Costa pelo apoio no desenvolvimento deste trabalho. À Dra. Janaína Conrado Lyra da Fonseca, pela coordenação do evento e colaboração. Ao setor de esterilização da Faculdade de Odontologia de Araraquara, pelo auxilio. À Pro Reitoria de Administração da Unesp, pelo Curso de Extensão em Higiene Ocupacional. Aos nossos colegas de trabalho, que nos substituíram nas nossas ausências. A todos os servidores que colaboraram na realização deste trabalho. Tudo é loucura ou sonho no começo. Nada do que o homem fez no mundo teve início de outra maneira. Mas já tantos sonhos se realizaram que não temos o direito de duvidar de nenhum Monteiro Lobato

4 Resumo RESUMO O controle de processos de esterilização por vapor sobre pressão é, muitas vezes, negligenciado. Este estudo visou determinar a eficácia da esterilização por autoclavagem, para temperatura 121ºC, em laboratórios de unidades universitárias da UNESP. Foram avaliadas 15 autoclaves, utilizando-se indicador químico interno (fita de autoclave Eurocel TM ) e biológico (Attest TM 1292, 3M). Os dois testes foram realizados em um mesmo equipamento simultaneamente, sendo o indicador químico colocado em todas as embalagens e o indicador biológico posicionado em local de menor acesso do vapor. O indicador químico apontou que todas as cargas passaram pelo processo, porem não garantindo a esterilização, entretanto o indicador biológico evidenciou falha em um dos equipamentos (6,7%). A esterilização foi eficaz em 93,3% das autoclaves, entretanto o comprometimento do processo em um dos equipamentos demonstra a necessidade da verificação periódica do funcionamento das unidades para assegurar a eficiência do processo.

5 Abstract ABSTRACT The sterilizing process control by steam under pressure is neglected many times. This study aimed to determine its sterilization efficacy by process for the temperature 121ºC, at UNESP laboratory university units. Fifteen autoclaves were evaluated, by using an internal chemical indicator (autoclave streamer EUROCEL TM ) and a biological one (ATTEST TM 1292, 3M). Both tests were carried out on the same piece of equipment simultaneously; the chemical indicator was put in the all packages and the biological indicator was stood on a place with less steam access. The chemical indicator showed that all loads got through the process, therefore it did not guaranteed the sterilization; however, the biological indicator made evident the failure in one of the pieces of equipment (6,7%). The sterilization was accurate in 93,3% of the autoclaves; however the process undertake in one of the pieces of equipment has demonstrated the need of periodical check of unit operation to reassure its process efficiency.

6 Sumário Sumário 1 Introdução Autoclaves Autoclave vertical Autoclave horizontal Eficiência do processo de autoclavagem Falhas no processo de autoclavagem Testes de validação da esterilização: indicadores químico e biológico Validação do processo de autoclavagem Resíduos de serviço de saúde Objetivo Material e Métodos Resultados Discussão Conclusão Referências Bibliográficas Anexo... 24

7 Lista de Figuras Lista de Figuras pg Figura 1 - Autoclave vertical (A), autoclave horizontal (B) Figura 2 - A) Indicador biológico, B) Indicador químico Figura 3 - Exemplos de cargas submetidas ao processo de autoclavagem Figura 4 - Procedência e ano de fabricação de algumas autoclaves: A) Phoenix, modelo AV 100, fabricado em2002; B) Fabbe Primar, modelo 103, fabricado em 2001; C) Fabbe Primar, modelo 103, fabricado em 1986; D) Phoenix, modelo AV 75, fabricado em Figura 5 - Incubadora do Indicador Biológico Attest M Brasil Figura 6 - Indicadores biológicos após incubação Figura 7 - Indicador Biológico com resultado positivo... 16

8 Introdução 1 INTRODUÇÃO Esterilização é o processo que promove completa eliminação ou destruição de todas as formas de microrganismos presentes: vírus, bactérias, fungos, protozoários, esporos, para um aceitável nível de segurança. O processo de esterilização pode ser físico, químico ou físico-químico (RUTALA, 1997). As formas microbianas consideradas mais resistentes aos processos físicos e químicos, que podem ser manuseadas laboratorialmente, são os esporos (NIEHEUS, 2004). A Farmacopéia Brasileira define esterilização como sendo um processo que tem por finalidade destruir todas as formas de vida animal ou vegetal, macroscópicas ou microscópicas, saprófitas ou não, presente no produto considerado, sem garantir a inativação de toxinas ou enzimas celulares. Um dos processos físicos de esterilização mais utilizados é a esterilização por vapor saturado sobre pressão, sendo considerado eficiente para a morte térmica das bactérias (NBR 9804). Em um breve histórico do processo de esterilização a vapor, Luqueta (2008) cita que o vapor, como agente esterilizante ou em processo de esterilização, tem sido utilizado a muito tempo, antes mesmo de ter tido sua eficácia comprovada; mas foi a partir do século XIX que esse procedimento difundiu-se, sendo utilizado para a esterilização de materiais, alimentos, etc. A mais famosa autoclave recebeu o nome de seu idealizador, físico e biólogo, Charles Chamberland ( ). Neste tipo de esterilizador, ocorre a formação de vapor de água no seu interior e à medida que o vapor vai sendo gerado e misturando-se ao ar (mistura ar-vapor), o mesmo vai sendo retirado através de uma válvula mecânica, até que se tenha o máximo de vapor saturado dentro do equipamento. Ao término do processo, descarrega-se o vapor da câmara e retira-se o material. 1

9 Introdução 1.1 AUTOCLAVES Autoclaves são equipamentos que mediante a aplicação do vapor, sob pressão superior à atmosférica, tem por finalidade obter a esterilização (NBR 9804). As vantagens na esterilização a vapor são: alto grau de eficiência; equipamento simples de operar e de baixo custo. Entretanto, algumas desvantagens: não reduzir o volume dos resíduos tratados; poder produzir maus odores; gerar aerossóis não patogênicos; utilizar recipientes ou bolsas termo-resistente que têm custos relativamente elevados; não ser conveniente para resíduos anatômicos, pois continuam sendo reconhecíveis depois do tratamento (a legislação prevê outra forma de tratamento para peças anatômicas). Existem dois modelos básicos de autoclaves: vertical e horizontal (Figura 1), podendo ser equipadas com comandos automáticos. Figura 1 - Autoclave vertical (A) e horizontal (B) 2

10 Introdução AUTOCLAVE VERTICAL Na autoclave vertical, o ar é removido por gravidade. Assim, quando o vapor é admitido na câmara, o ar no seu interior, que é mais frio (mais denso), sai por uma válvula de drenagem. A principal limitação para seu uso é o longo tempo necessário para esterilização e a não completa secagem do material após o ciclo de esterilização AUTOCLAVE HORIZONTAL Na autoclave horizontal o ar é removido previamente, com formação de vácuo por meio de uma bomba de vácuo, antes da entrada do vapor. O alto vácuo reduz o tempo necessário para processamento e penetração mais rápida do vapor nos materiais a esterilizar (COSTA, 1990). Uma desvantagem deste modelo é a possibilidade de mau funcionamento na bomba de vácuo, o que pode causar bolsas de ar, impedindo que o vapor penetre em toda a carga. A autoclave horizontal possui custo elevado em relação à vertical. 1.2 EFICIÊNCIA DO PROCESSO DE AUTOCLAVAGEM As autoclaves convencionais devem funcionar sob pressão efetiva de vapor saturado de 110 kpa a 150 kpa (quilopascal) na câmara de esterilização, a qual induz a uma temperatura do vapor de 121ºC a 127ºC e as autoclaves rápidas, com sistema mecânico ou remoção de ar, de 200 kpa a 220 kpa correspondendo de 133ºC a 135ºC. O tempo de exposição, que depende do material e da temperatura escolhida para esterilização, deve ser contado após a câmara de esterilização atingir tal temperatura na parte mais fria. Geralmente, utiliza-se exposição por 30 (trinta) minutos a uma temperatura de 121ºC em autoclaves convencionais (uma atmosfera de pressão); 3

11 Introdução exposição por 15 (quinze) minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclaves convencionais (uma atmosfera de pressão) e exposição por 04 (quatro) minutos a uma temperatura de 132ºC em autoclave de alto vácuo. Para garantir a eficiência dos processos de esterilização deve-se realizar o monitoramento para controle de qualidade. O monitoramento mecânico consiste no controle e registro de parâmetros tempo, temperatura e pressão durante a esterilização e na manutenção do equipamento e aparelhos de registro (manômetros e termômetros). A eficiência da operação depende da temperatura e duração à qual à carga é submetida (GUÍA, 1996). 1.3 FALHAS NO PROCESSO DE AUTOCLAVAGEM As causas de falhas na esterilização são decorrentes de eventuais problemas no funcionamento do esterilizador ou erros na técnica de esterilização. As falhas no processo requerem um exame minucioso em todas as partes do esterilizador, procedimentos de empacotamento, carga ou técnicas utilizadas (NIEHEUS, 2004). Alguns problemas mais comuns que podem levar a ineficiência do processo são listados abaixo: Carga Incorreta: os materiais nunca devem ser empilhados um sobre o outro e não devem tocar quaisquer das paredes da câmara. Como regra geral, todos os pacotes devem ser colocados de maneira que, caso contenham água, ela escorra para fora permitindo que o vapor possa circular entre eles. Ar: considerando que a carga a ser autoclavada é aquecida pela penetração do vapor, é necessário que todo o ar seja eliminado, para que o vapor possa facilmente 4

12 Introdução penetrar no interior do conteúdo geral do lote (carga). A presença de ar na câmara interna retarda a penetração do vapor nos pacotes. Falhas Humanas: tempo e temperatura são fatores críticos no processo de esterilização, controlados pelo operador em equipamentos não equipados com comandos automáticos. Ciclos com duração abaixo do recomendado por normas técnicas implicam em uma esterilização ineficiente, enquanto que ciclos com duração acima podem danificar os materiais esterilizados. 1.4 TESTES DE VALIDAÇÃO DA ESTERILIZAÇÃO: INDICADORES BIOLÓGICO E QUÍMICO Para verificar a eficiência do ciclo da autoclave, utilizam-se, habitualmente, indicadores químicos (IQ) ou biológicos (IB) (Figura 2). Recomenda-se que esterilizadores a vapor devam ser avaliados semanalmente com indicadores biológicos e os indicadores químicos devam ser usados, em todos os ciclos, em cada embalagem a ser esterilizada (NBR 9804). O indicador biológico é um microrganismo específico, resistente a um determinado processo de esterilização. A utilização de indicadores biológicos permite a comprovação da eficiência da esterilização, uma vez que o crescimento de microrganismos após a aplicação do processo é diretamente testado. Estes indicadores consistem em uma preparação padronizada de esporos bacterianos de resistência conhecida ao processo de esterilização especificado. Esporos de Geobacillus stearothermophilus ATCC 7953, anteriormente designado Bacillus stearothermophilus, são recomendados para esterilização por calor úmido à temperatura 121ºC. Esporos de Bacillus atrophaeus ATCC 9372, anteriormente denominado Bacillus subtilis var. 5

13 Introdução niger ATCC 9372, são recomendados para a esterilização por óxido de etileno e por calor úmido à temperatura inferior a 121ºC (APECIH, 1998). Após o processamento, os indicadores biológicos devem ser incubados para verificar se a cepa ainda está viável. As condições de incubação e o meio em que os indicadores devem ser incubados são fornecidos pelo fabricante das preparações. O indicador processado é incubado, juntamente com outro que não tenha passado pelo processo de esterilização, nas mesmas condições, a fim de verificar a viabilidade das cepas e se as condições de incubação favoreceram o crescimento bacteriano. A realização de testes biológicos deve ser, no mínimo, semanal e após cada manutenção ou suspeita de mau funcionamento. Figura 2 - A) Indicador biológico, B) Indicador químico Existem várias categorias de indicadores químicos, desde os mais simples, designados de indicadores de passagem, até os que respondem a todos os parâmetros de esterilização a vapor. Assim, eles podem indicar apenas a exposição ao procedimento de autoclavagem, sem garantir a sua esterilidade (indicadores de processo de esterilização) ou ainda a ação de diferentes parâmetros críticos de esterilização (indicadores 6

14 Introdução multiparamétricos e integradores). Devem ser colocados indicadores externos e internos em todos os pacotes a serem esterilizados (NIEHEUS, 2004). 1.5 VALIDAÇÃO DO PROCESSO DE AUTOCLAVAGEM Para que haja coerência no processo de esterilização, planos de validação devem ser estabelecidos, incluindo os seguintes aspectos: qualificação do esterilizador, validação do produto e validação do processo (PINTO, 2000). Requalificações deverão ser executadas periodicamente para detectar qualquer alteração do processo. Uma requalificação simples deve ser executada anualmente. Uma alteração significante no produto, embalagem ou no processo exige revalidação. O INMETRO não prevê nenhuma validação de autoclaves, sendo a única norma disponível, a NBR ISO 11134/2001, não havendo lei que torne compulsória a conformidade a esta norma nem mesmo ao se lançar a autoclave no mercado consumidor. As autoclaves necessitam também de avaliação ao longo de sua vida útil (GUÍA, 1996). 1.6 RESÍDUOS DE SERVIÇO DE SAÚDE (RSS) Nos últimos tempos, as questões relacionadas ao meio ambiente e ao descarte de materiais biologicamente contaminados fizeram com que os órgãos federais, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) e Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA) exigissem dos prestadores de serviços de saúde um prétratamento dos resíduos gerados antes da sua disposição final (RDC nº 306 de 2004; CONAMA nº 358 de 2005; RDC nº 302 de 2005). De acordo com a RDC ANVISA nº 306/04 e Resolução CONAMA nº 358/05, os RSS são classificados em cinco grupos (A, B, C, D e E), pertencendo ao grupo A os resíduos com a possível presença de 7

15 Introdução agentes biológicos que por suas características, podem apresentar risco de infecção. O tratamento, através de processo de autoclavagem, visa reduzir ou eliminar o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. 8

16 Objetivo 2 OBJETIVO O objetivo deste trabalho foi avaliar o processo de autoclavagem, em autoclaves, em alguns laboratórios de unidades da UNESP, utilizando indicador biológico para temperatura 121ºC e indicador químico, visando à prática de métodos para a qualidade desse procedimento. 9

17 Material e Métodos 3 MATERIAL E MÉTODOS Esse trabalho iniciou com a aplicação de um questionário (Anexo 01), onde os responsáveis pelos procedimentos técnicos responderam questões relativas ao processo de esterilização por vapor saturado para a descontaminação de resíduos biológicos ou esterilização de artigos e/ou meios de cultura. Posteriormente, o processo de esterilização foi monitorado utilizando-se indicador biológico e químico em um ciclo de esterilização. O Indicador Biológico Attest Leitura Rápida (Lote: 03DY, Validade: 2012) utilizado, é indicado para verificar a eficiência do processo de esterilização a vapor saturado em autoclaves equipadas com pré-vacuo ou gravitacionais Esse indicador é composto por uma tira de papel contendo uma população microbiana mínima de (cem mil) esporos secos de Geobacillus stearothermophillus (ATCC 7953), com certificado de qualidade assegurada. A tira é acondicionada em uma ampola plástica, que contém em seu interior uma ampola de vidro com caldo nutriente, fechada por uma tampa marrom com aberturas laterais e protegida por papel hidrofóbico. Cada ampola possui um rótulo externo que informa o lote e a data de fabricação do produto, contendo campos para identificação da ampola e um indicador químico externo que diferencia as ampolas processadas das não processadas (3M- Brasil). O indicador foi colocado em um dos pacotes no centro da autoclave, juntamente com a carga, em local de difícil acesso do vapor. Após o ciclo de esterilização, o indicador foi incubado em incubadora específica por 3 horas. No monitoramento com indicador químico (fita de autoclave para processo de esterilização à vapor Eurocel TM, Classe 1), as fitas foram posicionadas na parte externa da embalagem dos materiais, em vários pontos, conforme dispostos na 10

18 Material e Métodos autoclave. A indicação da passagem pelo processo de esterilização ocorreu quando as fitas apresentaram as listras na cor marrom, conforme instruções do fabricante. O processo de autoclavagem de diferentes tipos de carga foi realizado de maneira rotineira pela equipe responsável, seguindo a seqüência: verificação do nível de água; acondicionamento do material; colocação da carga no cesto da autoclave; controle da emissão de saída de vapor e ar; fechamento da válvula; elevação da pressão, indicada no manômetro, na temperatura 121ºC e tempo de exposição conforme rotina de cada laboratório. As cargas que passaram pelo processo de autoclavagem, nos diferentes laboratórios, estão exemplificadas na Figura 3 (frasco de vidro, caixa de ponteiras, tubos, resíduos de material biológico, seringas, agulhas, placas e tubos com culturas microbianas). As autoclaves avaliadas eram de diversas marcas, com diferentes tempos de uso. A Figura 4 ilustra alguns modelos e fabricantes. Após o processo de autoclavagem, o indicador biológico de leitura rápida, Attest da 3M, foi incubado em incubadora específica (Figura 5), por 3 horas. A incubadora foi idealizada para leitura de fluorescência, produzida pelos esporos, que permite a medição da atividade enzimática no início do crescimento bacteriano. A detecção de fluorescência indica falha no processo de esterilização. 11

19 Material e Métodos Figura 3 Exemplos de cargas submetidas ao processo de autoclavagem 12

20 Material e Métodos A B C D Figura 4 Procedência e ano de fabricação de algumas autoclaves: A) Phoenix, modelo AV 100, fabricado em 2002; B) Fabbe Primar, modelo 103, fabricado em 2001; C) Fabbe Primar, modelo 103, fabricado em 1986; D) Phoenix, modelo AV 75, fabricado em

21 Material e Métodos Figura 5 - Incubadora do Indicador Biológico Attest M Brasil 14

22 Resultados 4 RESULTADOS A eficácia do procedimento de esterilização foi avaliada em 15 autoclaves locadas em laboratórios da Faculdade de Ciências Farmacêuticas (FCF), Faculdade de Odontologia (FOAr), Instituto de Química (IQ) do campus de Araraquara e Faculdade de Odontologia de São José dos Campos (FOSJC), bem como as condições físicas dos equipamentos, existência de padronização e monitoramento do processo através de indicador biológico e químico, manutenção preventiva, calibração do equipamento. O Quadro 1 apresenta informações fornecidas pelos responsáveis no questionário de avaliação do processo. O indicador biológico mostrou que em uma das autoclaves avaliadas a esterilização não foi atingida naquele ciclo, pois possibilitou crescimento do microrganismo após o processo de autoclavagem. Todavia, o indicador químico apontou que todas as cargas passaram pelo processo, porem não garantindo a esterilização. As Figuras 6 mostra os indicadores biológicos após incubação e a Figura 7, o indicador do equipamento que apresentou positividade para esse teste, respectivamente. Figura 6 - Indicadores biológicos após incubação 15

23 Resultados Figura 7 - Indicador biológico com resultado positivo Dos laboratórios investigados que fazem uso de autoclave, em três foi constatada padronização de cargas, monitoramento ou validação do processo com registro e documentação.. 16

24 Resultados Quadro 1 Respostas obtidas no questionário aplicado aos usuários de autoclaves em Unidades da UNESP Laboratório Autoclave Quantidade Cargas* Acondicionamento da carga** Monitoramento ou validação do processo através de Indicadores Químico Biológico Outros Evidência ou prova da eficácia do processo Manutenção preventiva 1 2 X X X Não Não 2 1 X X Não Não 3 1 X X X Não Não 4 1 X X X X X X X X Sim Sim 5 2 X X X X X Não Não 6 2 X X X Não Não 7 2 X X X Não Não 8 1 X X Não Não 9 2 X X X X X X Sim Sim 10 1 X X X X Sim Sim *1-Meio cultura, vidrarias, soluções; 2 Resíduos biológicos e perfurocortantes; 3 - Instrumentais; **1 Pacote; 2 - Lata; 3- Cesto; 4 Caixa; 5- Balde; 6- Vidro; 7- Embalagem própria para autoclave (saco) 17

25 Discussão 5 DISCUSSÃO A esterilização permite a descontaminação de materiais através da eliminação ou destruição de todas as formas de vida microbiana viáveis, podendo ocorrer por meio de processos físicos ou químicos. Um dos processos físicos de esterilização mais utilizados e que fornece segurança é a esterilização a vapor, podendo ser realizada utilizando autoclaves verticais e horizontais. Nestes equipamentos, os microrganismos são destruídos pela ação combinada da temperatura e umidade, que promovem a termocoagulação e a desnaturação das proteínas da estrutura genética celular. As principais causas de insucesso na esterilização em autoclave são: uso de carga maior que 80% da capacidade; volume de água em excesso, provocando umidade nas embalagens, ou escassez de água, que causa danos (queima) nas embalagens; abertura das autoclaves antes da eliminação da pressão, favorecendo a condensação de vapor d água, umedecendo as embalagens; despressurização da autoclave pelo acionamento da válvula de escape, favorecendo a condensação de vapor; rompimento das embalagens durante o acondicionamento ou retirada da autoclave; queda da energia elétrica durante o ciclo de esterilização; falta de limpeza e manutenção do aparelho; embalagens inadequadas para a esterilização em autoclave (NETO et al., 2004). Este estudo foi conduzido objetivando verificar a eficácia do processo de autoclavagem utilizado em alguns laboratórios, visando a implantação de um programa de procedimentos operacionais da qualidade de esterilização, com calor úmido à alta pressão, conforme recomendado pelo Manual de Qualificação de Esterilização em Autoclaves (CCI, 2009), bem como a conscientização do profissional que atua nessa área quanto aos procedimentos, tais como: volume da carga, tipo de carga, tipo de embalagem, temperatura, tempo, vapor, indicadores biológicos e químicos, periodicidade de realização dos testes e sistema de registro. Este trabalho permitiu 18

26 Discussão verificar a eficácia do processo de esterilização, e em se tratando de materiais biológicos, se o mesmo assegurava que pudessem ser encaminhados ao destino final, sem disseminar contaminação microbiológica (vírus, bactérias, parasitas) aos manipuladores, meio ambiente e à comunidade. Durante esse estudo observou-se muitas autoclaves em estado deteriorado, com vários pontos de ferrugem e evidenciou-se que, na maioria das rotinas, embalagens próprias para acondicionar a carga e proteger a autoclave de possíveis derramamentos não eram utilizadas. Embalagens descartáveis para esterilização, que permitem a adequada penetração e saída do vapor, atuam na conservação do equipamento e otimizam o descarte quando se trata de resíduos, ficando a carga a ser descartada sem ser manipulada pelo operador. Alguns funcionários desconheciam a existência desses produtos, entretanto o seu uso deve ser avaliado para os diferentes tipos de carga. Verificou-se também que os usuários dos laboratórios desconhecem a legislação vigente (RDC nº 306 de 2004) que normatiza os requisitos para o processo de autoclavagem. Observou-se que algumas autoclaves são utilizadas por vários laboratórios (uso coletivo), havendo, portanto, a necessidade da descrição dos procedimentos. Normas padrão para utilização das autoclaves qualificam o processo e asseguram a eficácia do procedimento. A uniformização de práticas, volume, tipo e embalagem da carga, temperatura, tempo, vapor, indicadores biológicos e químicos, periodicidade de realização dos testes e sistema de registro para elaboração de documento legal mostram as condições do equipamento, não justificando a utilização do indicador biológico em todos os ciclos. A freqüência recomendada para a utilização do indicador biológico pode variar com o tipo de carga a ser autoclavada. 19

27 Conclusão 6 CONCLUSÃO Apesar da comprovação da eficácia no processo em 93,3% das autoclaves avaliadas, observou-se que há necessidade de um programa de manutenção e monitoração desses equipamentos. O treinamento dos usuários para que sejam seguidos os procedimentos operacionais padrão visa não só a eficiência do processo, como também a preservação e melhor aproveitamento do equipamento, otimização do tempo e economia de energia. Cabe salientar que o desempenho e a eficácia do processo de autoclavagem também são decorrentes da aplicação de rotinas e metodologias dos profissionais, que são responsáveis pelo empacotamento, processamento e monitorização dos procedimentos efetuados. 20

28 Referências 7 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Associação Paulista de Estudos e Controle de Infecção Hospitalar. Esterilização de Artigos em Unidades de Saúde. São Paulo: APECIH COSTA, A. O.; CRUZ, M. S. S.; MASSA, N. G. Esterilização e desinfecção: fundamentos básicos, processos e controles. São Paulo: Cortez, GUÍA de capacitación: gestión y manejo de desechos sólidos hospitalarios. Programa Regional de Desechos Sólidos Hospitalários. América Central, Convenio ALA 91/33. LUQUETA, G. R. Princípios da esterilização por calor úmido. Como funciona uma autoclave. Controle de Contaminação. v. 113, p , ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 7500: Símbolos de risco e manuseio para o transporte e armazenagem de materiais, Simbologia. Rio de Janeiro, ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 9804: Autoclave Hospitalar. Disponível em: Acesso em: 17 set NETO, J.L., KERNEL, R. MDOS SANTOS, E.B. Controle de esterilização em autoclave por meio de métodos químicos e biológicos. UEPG Ci. Biol. Saúde, v.10, n.3/4, p ,

29 Referências NIEHEUS, R. C. Autoclaves verticais: uma proposta de sistema para garantia do processo de esterilização p Dissertação (mestrado em Engenharia Elétrica). Universidade Federal de Santa Catarina. Florianópolis, PINTO, TJA. Controle biológico de qualidade de produtos farmacêuticos, correlatos e cosméticos. São Paulo: Atheneu, BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução - RDC n.302 de 13 de outubro de Dispõe sobre o regulamento técnico para funcionamento de laboratórios clínicos. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 13 out BRASIL. Ministério da Saúde, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), Resolução - RDC n.306 de 7 de dezembro de Dispõe sobre o Regulamento Técnico para o gerenciamento de resíduos de serviços de saúde. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 10 dez RIBEIRÃO PRETO. Secretaria Municipal de Saúde. Comissão de Controle de Infecção. Manual de Qualificação de Esterilização em Autoclaves. Ribeirão Preto, p. BRASIL. Resolução n.283 de 12 de julho de Dispõe sobre o Tratamento e destinação final de resíduos de serviços de saúde. Brasília: Conselho nacional do meio ambiente (CONAMA), BRASIL. Resolução n.358 de 29 de abril de Dispões sobre o Tratamento e disposição final de resíduos de serviços de saúde. Brasília Conselho nacional do meio ambiente (CONAMA),

30 Referências RUTALA, W. A. Desinfection, sterilization and waste disposal. In: Wenzel RP (Ed) Prevention and control of nosocomial infections. Baltimore: williams & Wilkin, p

31 Anexo 8 ANEXO Questionário de avaliação do processo de autoclavação Nome da Instituição: Local: Características das atividades desenvolvidas: Tipo de autoclave: Modelo: Marca: Capacidade ( Kg/Litros): Processo de autoclavação: ( ) Esterilização ( ) Descontaminação Tipo de carga autoclavada ( ) Resíduo Especificação: ( ) Material limpo Especificação: ( ) outros Especificação: Quantidade de material submetido ao processo: ( ) pacote ( ) Kg ( ) latas ( ) outros O material é acondicionado em sacos para autoclave? ( ) Sim ( ) Não Existe algum tipo de monitoramento ou validação do processo: ( ) Sim ( ) Indicador químico - Especificação ( ) Indicador biológico - Especificação Local do indicador na carga: Outro: ( ) Não Periodicidade do monitoramento ou validação do processo ( ) diário ( ) semanal ( ) mensal 24

32 Anexo ( ) semestral ( ) anual Existe alguma evidência ou prova da eficácia do processo de autoclavação em toda a carga? ( ) Sim ( ) Não Tempo de autoclavação (minutos): Temperatura: O equipamento passa por manutenção preventiva? Periodicidade: Gostaria de receber as informações pertinentes a este estudo? Data: Lote: Características (classe) do indicador Biológico: Vencimento: Resultado do indicador biológico: Caracterísitcas do indicador químico: Lote: Observações: Vencimento: 25

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