July: Eu também! Achei o máximo as coisas que ela faz. Vou pedir para a minha mãe fazer umas roupinhas novas. Estou pensando até em montar um guarda-r

Transcrição

1 Série Ao infinito e além... Sua vida além das estrelas! 4 a 8 anos Aprendendo a Viver! Conceito Viver a vida como se fosse o melhor presente. Versículo-chave Não desperdicem nenhum pouco desta maravilhosa vida que Deus nos deu. 2 Coríntios 6.1 Ensino D ivertido Leca e G igi ganham duas bonecas que falam sozinhas. G igi fica tão vidrada na boneca que esquece dos amigos. Paulão tenta contato e ela nem liga. Por fim, quando olha em volta e vê que ficou sozinha começa a chorar e se lamentar. Vê que a atenção à boneca não valeu de nada, pois ficou sem seus amigos. Leca e Paulão escutam os grunhidos dela e a socorrem. Ela enxerga que D eus a ama e que a partir daquele momento vai demonstrar o amor de D eus por ela ajudando e dando atenção a outras crianças como ela, porque o melhor presente que ela recebeu de D eus foi a sua vida e não a sua boneca. July: G igi, G igi, olha isso! (mostra a boneca) essa boneca nova que a gente ganhou faz um monte de coisas legais! Fala sozinha, grava a nossa voz... Se você der aguinha para ela, até faz xixi! (dá risada). G igi: Puxa, gostei muito desta boneca! É o melhor presente que já ganhei! Principalmente porque ela fala sozinha. Agora eu vou poder conversar com ela.

2 July: Eu também! Achei o máximo as coisas que ela faz. Vou pedir para a minha mãe fazer umas roupinhas novas. Estou pensando até em montar um guarda-roupa novo para ela! (July sai. G igi fica brincando com a boneca. Entra Zezão). Zezão: O i G igi, o que você está fazendo aí falando sozinha? (G igi nem percebe a presença do amigo). Zezão: G igi... G igi... Ô G igi... U é, o que deu nesta garota? Q ue estranho... Ela está falando sozinha! Pera aí... Ela está conversando com uma boneca... U ma boneca que fala... Ai, ai, ai, onde este mundo vai parar... O nde já se viu uma boneca que fala! (Zezão percebe que a G igi nem liga para ele. Sai sem entender). July: G igi vamos à minha casa, a gente pode brincar junto lá! G igi: Eu não quero ir! Aqui está bem melhor. Ah... Estou tão feliz por ter ganhado esta boneca de presente... Acho que nem vou precisar brincar mais com minhas amigas, porque agora eu tenho esta boneca. (fica conversando um tempo com a boneca até que se dá conta de que a boneca fala sempre as mesmas coisas; fica entediada). G igi: N ão quero mais brincar com esta boneca, ele é muito repetitiva, parece um papagaio falante! Já enjoei de você (deixa a boneca de lado; olha ao redor e percebe que ficou sozinha). O nde será que a July foi? N em percebi quando ela saiu daqui... Ah, não tem graça brincar sozinha... (começa a chorar). (Zezão e July ouvem o choro da G igi. Aproximam-se dela). Zezão: G igi, o que está acontecendo? Porque você está chorando? G igi: (soluçando). Eu, eu, eu estou muito triste porque eu fiquei brincando sozinha com a minha boneca nova e, e, eu não quero mais brincar com ela...

3 Zezão: Também né G igi, você ficou tão vidrada nesta boneca que nem percebeu que eu vim aqui te chamar para brincar comigo. Você estava tão ocupada que só tinha olhos pra ela. Ela pode até ser legal, fazer coisas diferentes, mas não é a mesma coisa do que brincar com amigos de verdade. July: Também acho G igi. Você nem me deu atenção quando eu te chamei para brincar na minha casa. Zezão: G igi, presta atenção! Às vezes somos tentados a dar mais valor para as coisas materiais, ao invés de valorizar mais a nossa vida e os presentes que D eus nos dá através dela. Como por exemplo, os amigos de verdade. Você acha que uma boneca vai te consolar quando você estiver triste? Claro que não! G igi: Mas, mas eu estava tão feliz com a minha boneca nova que eu nem percebi que o melhor presente que eu tenho é vocês. Eu achava que sabia viver. Mas hoje descobri que a melhor coisa que tenho na minha vida são vocês, meus amigos. E amigos de verdade. Eu posso gostar bastante da minha boneca nova, mas quer saber, eu não troco a amizade de vocês por nada. E fico muito feliz de poder aprender isso com vocês. July: Puxa G igi, fiquei até emocionada! (as duas se abraçam). Zezão: Q ue bom que você entendeu G igi, mas vamos parar com esta melação e que tal a gente brincar logo? Eu tenho uma brincadeira nova, bem legal! Vamos brincar! July e G igi: Vamos! (todos saem felizes). Vida na Vida Para os tios: Q ual a sua paixão na vida? Carros? Esportes? Amigos...?

4 Você acha que a maior parte do seu tempo, energia e dinheiro são gastos nas coisas que você é mais apaixonado? Se você descobrisse que teria apenas algumas semanas de vida, qual daquelas coisas que você é apaixonado, de repente, não seria mais tão importante? Se soubesse que o fim da sua vida está próximo, o que passaria a ser importante a ponto de você se apaixonar? A vida na terra está preparando você para a eternidade. Então, de que modo você tem vivido? Está fazendo o seu melhor em cada oportunidade? D eus nos criou como seres apaixonados, com um desejo intenso e sonhos enormes. Ele deseja que retiremos o máximo da vida e nos envolvamos nas coisas que são importantes enquanto estivermos aqui na terra. D eseja que vivamos apaixonadamente hoje e computemos tudo para a eternidade. Sim, normalmente perdemos a visão do eterno e nossa paixão pelo presente começa a desvanecer. O s problemas, pressões e estresses da vida começam a nos tragar de toda a paixão. Passamos do prosperar para meramente sobreviver; do ter sucesso para simplesmente existir. Q uando a paixão pela vida se vai, sentimos vazios. A única fonte da verdadeira realização e paixão das nossas vidas é Jesus Cristo. Ele nos planejou com uma necessidade dele. Sem ele somos instrumentos vazios. Jesus Cristo traz vida, vitalidade e paixão para nossas almas e assim permite que vivamos verdadeiramente. Q uanto mais gastarmos tempo com ele, mais passaremos a conhecê-io, amá-io e, conseqüentemente, desejaremos viver apaixonadamente por ele. Ele muda tudo. Ele nos dá poder e a paixão para viver a cada dia na terra de um modo que será para toda a eternidade. G anhamos um presente de D eus! Veio-me a memória um episódio de minha vida. Q uando era criança era vidrado em carrinhos de fricção. Tinham vários, de todos os tamanhos e tipos. N o natal de 1992, meu pai me deu um carrinho que eu tinha visto em uma das vitrines de uma loja. Q uando recebi aquele presente, foi maravilhoso. Fiquei tão empolgado que até esqueci de agradecer.

5 Eu dormia com o carrinho, não emprestava, só brincava em cima do tapete para não estragar. Eu cuidava muito bem daquele presente. Lendo a última parte do livro, concordei com o que o autor fala sobre a nossa vida! Ela é um presente dado por D eus! N ossa vida, não importando a idade, foi criada para amar tanto a D eus quanto as pessoas. Temos o privilégio de entregar tudo que somos e que temos a D eus e viver uma vida sem arrependimentos.