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1 VENTILAÇÃO MECÂNICA APÓS IMPLANTAÇÃO DE PROTOCOLOS DE FISIOTERAPIA NA UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA RESUMO O objetivo de analisar os dados sobre a de protocolos de fisioterapia respiratória na prevenção de pneumonia associada à ventilação mecânica. Pesquisa quantitativa, retrospectiva, em 43 prontuários de pacientes atendidos nos meses de janeiro a dezembro de 2012 na Unidade de Terapia Intensiva. Dentre os pacientes 13 apresentaram pneumonia associada à ventilação mecânica e 22 não desenvolveram. Os agentes etiológicos mais frequentes nos pacientes foram: Enterobacter Aerogenes 6(46%), Staphylococcus Aureus e Pseudonomas Aeruginosa 3(23%) cada e a Serratia Liquefanciens em 1(8%). Observou-se que 8(19%) pacientes, que foram admitidos no setor, ingressaram com pneumonia. Não houve diminuição no tempo de ventilação, nem diminuição no tempo de internação dos pacientes, porém os que não desenvolveram pneumonia associada à ventilação mecânica obtiveram diminuição no tempo de permanência no ambiente. Descritores: Respiração artificial; Serviço de fisioterapia hospitalar; Unidades de Terapia Intensiva. VENTILATOR AFTER THE USE OF PHISIOTHERAPY PROTOCOLS IN THE INTENSIVE CARE UNITS Aim of analyzing the data on the respiratory therapy protocols in preventing pneumonia associated with mechanical ventilation. Quantitative research, retrospective in 43 medical records of patients seen in the months from january to december 2012 in the Intensive Care Unit. Among the 13 patients had ventilator-associated pneumonia and 22 did not develop. The most common etiological agents in the patients were: Enterobacter aerogenes 6(46%), Staphylococcus aureus and Pseudonomas Aeruginosa 3(23%) and Serratia each Liquefanciens in 1(8%). It was observed that 8(19%) patients, who were admitted in the industry, joined with pneumonia. There was no decrease in ventilation time, or decrease in length of stay of patients, but those who did not develop pneumonia associated with mechanical ventilation were decreased length of stay in the environment. Descriptors: Respiration, artificial; Phisycal therapy department, hospital; Intensive care units. VENTILACION MECÂNICA DESPUÉS DE PROTOCOLOS IMPLANTAÇÃO DE FISIOTERAPIA NA UNIDADES DE CUIDADOS INTENSIVOS RESUMEM El propósito del análisis de los datos sobre los protocolos de terapia respiratoria en la prevención de la neumonía asociada a la ventilación mecánica. La investigación cuantitativa, retrospectivo en 43 historias clínicas de los pacientes atendidos en los meses de enero a diciembre de 2012 en la Unidad de Cuidados Intensivos. Entre los 13 pacientes habían neumonía asociada al ventilador y 22 no desarrollaron. Los agentes etiológicos más frecuentes en los pacientes eran: Enterobacter aerogenes 6(46%), Staphylococcus aureus y Pseudomonas Aeruginosa 3(23%) y Serratia cada Liquefanciens en 1(8%). Se observó que 8(19%) pacientes, que fueron admitidos en la industria, se unieron a la neumonía. No hubo disminución en el tiempo de ventilación, o disminución de la duración de la estancia de los pacientes, pero los que no desarrollaron neumonía asociada a la ventilación mecánica se redujeron duración de la estancia en el medio ambiente. Descriptores: Respiración artificial; Servicio de fisioterapia em hospital; Unidades de cuidados intensivos. Barbara Moraes Silva 1, Bianca Furtado Rodrigues 2, Caroline Moreno Azevedo 3, Frederico Pecorone 4, Flavio Boechat Oliveira 5 1 Acadêmica do Curso de Fisioterapia Universidade Estácio de Sá. Cabo Frio/RJ/Brasil. 2 Acadêmica do Curso de Fisioterapia Universidade Estácio de Sá. Cabo Frio/RJ/Brasil. 3 Professora do Curso de Fisioterapia Universidade Estácio de Sá. Cabo Frio/RJ/Brasil.. 4 Coordenador e professor do Curso de Fisioterapia Universidade Estácio de Sá. Cabo Frio/RJ/Brasil. 5 Professor do Curso de Fisioterapia Universidade Estácio de Sá. Cabo Frio/RJ/Brasil. 2 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

2 INTRODUÇÃO A Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV) é uma patologia que surge entre 48-72h logo após a intubação tanto por via tubo orotraqueal (TOT) como por traqueostomia. A intubação traqueal, por desencadear perda da condição de defesa do sistema respiratório, interfere na migração de microrganismos para o parênquima pulmonar, colonizandoo assim, pois o acometimento ocorre principalmente nas vias aéreas superiores e inferiores (1). Na ocorrência dessas infecções, a pneumonia associada à ventilação mecânica (PAV) é considerada um problema de saúde pública no Brasil e no Mundo, na qual sua incidência chega a 60% dos casos de infecções hospitalares, com taxa de mortalidade significativa. Dependendo do tipo de doença de base ou do agente causador, a PAV pode atingir cerca de 25 a 50% dos pacientes que poderão necessitar de ventilação mecânica (2). Com o aumento dessas infecções associadas aos pacientes em ventilação mecânica, as taxas de mortalidade podem sofrer variações de 24% a 76%, aumentando assim os riscos de morte desses pacientes entre duas a dez vezes (3). A PAV pode ser considerada iatrogênica, que é qualquer situação gerada pela ação errônea de um indivíduo, de forma negligente, havendo incompetência ou falta de cuidado. Desta forma, a causa não seria de apenas um indivíduo, porém, o resultado de um sistema social de omissão. Outra questão é a falta de qualidade ou qualidade distinta e é em si uma iatrogênica, que deverá ser combatida em todas as frentes, não só pelos médicos de forma mais amplo, mas também pela equipe multidisciplinar e multissocial (4). Em 1990 o Ministério da Saúde, começou a incentivar a utilização da "Busca Ativa", visando controlar as infecções hospitalares (5), assim os profissionais de saúde têm criado protocolos dentro das UTIs, a fim de controlar e ter sucesso na prevenção da mesma, que são auditados pela Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH). 3 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

3 A CCIH tem o objetivo não somente de prevenir e combater à infecção hospitalar, e sim beneficiar de maneira que, toda a população seja assistida, e também proteger o hospital e o corpo clínico. Deve manter arquivados documentos que comprovem a legalidade de sua existência, rotinas de sua funcionalidade, protocolos que orientem os tratamentos mais adequados efetivado ao paciente e, sobretudo dados que demonstrem os índices de infecção do hospital, para que, solicitados judicialmente, possam ser comprovados, mantendo estes índices de infecção dentro dos limites aceitáveis, comparativamente (6). Na atualidade esses protocolos são utilizados com frequência, pois são implementados em um pequeno grupo de intervenções, que aplicados em um conjunto multidisciplinar os resultados são significativos, porém somente serão efetivos os resultados, se todos os cuidados forem realizados a todo o momento (7). A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) criou um grupo de trabalho multiprofissional, formado por diversos especialistas que têm atuação direta nas áreas de Controle de Infecção e na de Assistência aos pacientes em Infecções no trato Respiratório, para elaborar Critérios Nacionais de Infecção do Trato Respiratório. A ANVISA buscou padronizar os conceitos epidemiológicos dos tipos de infecção, com a intenção de instrumentalizar os profissionais que atuam na área de controle de infecção relacionada à assistência de saúde no desenvolvimento de um trabalho de qualidade, além de possibilitar o acompanhamento do perfil epidemiológico das infecções, tanto no nível local como a nível nacional (8). A implementação de tais medidas, está relacionada à diminuição da incidência de PAV, sendo de grande relevância a implementação do Bundle (que é uma palavra de origem inglesa que pode significar pacote) de ventilação em um ambiente hospitalar. Essas ações têm como objetivo prevenir o impacto, buscando assim medidas de prevenção a esta implicação, sabendo que a PAV traz consequências inesperadas para o paciente e para o hospital (9). 4 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

4 Os Bundles de prevenção são medidas fortemente recomendas para a prevenção da PAV, com objetivo de reduzir a incidência de infecções, pois são protocolos de fácil implementação, baixo custo e que aderem as intervenções com facilidade. Estudos mostram que as aplicações devem ser dinâmicas e implementa em conjunto, pois resultam em melhora do paciente, devendo assim ser seguido de forma individual e a todo momento (7). Tendo em vista que a (PAV) é de grande impacto para os pacientes e para os hospitais, assim a prevenção é a melhor estratégia a ser tomada. Há uma efetiva série de intervenções que poderá ser utilizada, afim de "evitar o inevitável" 10. Como exemplo podemos citar a colonização de bactérias na cavidade oral juntamente com a falta de higiene é um dos agravantes na disseminação da PAV, por este motivo diversos estudos mostram que a utilização da Clorexidina Veículo oral com formulação de 0,12%, tem mostrado de forma significativa à redução da incidência de PAV (11). Outra medida que por ser utilizado (12), como forma de vedar a via aérea, a insuflação do balonete, o TOT, deverá ser de forma que seja gerada uma "pressão de selo", evitando assim, o refluxo tanto de conteúdo gástrico como de secreções encontradas na cavidade oral. A pressão deste cuff deve ser mantida e insuflada entre 20 a 30 cmh²o através do Cuffômetro. Estudos demonstram que a aspiração das secreções subglóticas (ASS), com dispositivos contendo lúmen acima do cuff do TOT, retarda e reduz a incidência de PAV (13). Outra importante forma de prevenção é a elevação da cabeceira do paciente entre 30 a 45º, porém somente quando não houver contra indicação, esta medida auxilia na melhora do parâmetro ventilatório e também será de grande valia para evitar a aspiração do conteúdo gástrico proveniente da cavidade oral para o pulmão, uma vez que é comum em pacientes entubados fazer o uso de sonda nasoenteral (14). O objetivo deste trabalho foi analisar os resultados coletados de prontuários após utilização de 5 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

5 protocolos de fisioterapia respiratória na prevenção de PAV, utilizando dados vinculados à ventilação mecânica para análise de incidências, controle e prevenção do desenvolvimento da pneumonia associada à ventilação. METODOLOGIA Este estudo foi classificado como analítico retrospectivo com abordagem quantitativa e de análise documental. Foi incluídos neste estudo a análise de prontuários de pacientes atendidos nos meses de janeiro a dezembro de 2012 na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no interior do estado do Rio de Janeiro. Houve dispensa do termo de consentimento livre e esclarecido por ser um trabalho de análise de dados de prontuários. A instituição autorizou a realização do estudo através da assinatura do termo de informe dos procedimentos de pesquisa. Para a inclusão da análise do Bundle de suspeita de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, os critérios foram: tempo de internação maior de 48hs, realização do Bundle de PAV, pacientes submetidos à ventilação mecânica por mais de 48-72h e análise de cultura de secreção traqueal. Para a coleta de informações foram analisados sexo, idade, motivo de internação e um instrumento em forma de Check-list, contendo 13 aspectos de relevância, divididos em duas categorias: Cabeçalho de informações como nome completo, registro, leito e data devidamente preenchidos e o conteúdo (informações sobre o procedimento), considerando-se dados como: Cabeceira elevada 30º a 45º; Medição da pressão do cuff até 25mmHg, através do Cuffômetro; Filtro Bacteriológico conforme protocolo de troca de 5 a 7 dias; Posicionamento adequado do TOT no centro da boca; Posicionamento adequado do TOT quanto ao posicionamento no canino ou na mordedura (21 cm); Se há existência de secreção em Cavidade Oral; Higiene oral Adequada; troca do fixador de TOT ou TQT; Posição da Traqueia do filtro bacteriológico na posição de "U"; Técnica de aspiração adequada (utilizar primariamente uma sonda 6 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

6 para aspiração de secreção oral e utilizar outra sonda, em procedimento estéril, para aspiração de secreção endotraqueal) e realização do despertar diário e se realizou o Check-list corretamente. Os dados foram analisados através da estatística descritiva com determinação da média, desvio padrão e percentual de ocorrência de pneumonia em relação aos pacientes internados neste período. estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de RESULTADOS Foram realizadas avaliações e observações quanto ao Bundle de prevenção de controle da Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), desde a admissão do paciente até o desenvolvimento de PAV, alta, óbito ou transferência para o setor da enfermaria do mesmo hospital ou o deslocamento do paciente para outra unidade hospitalar. No período deste estudo, foram analisados 43 pacientes, havendo predomínio do sexo masculino com 56%, e do sexo feminino com 44% (Gráfico 1). Gráfico1 - Quantidade de pacientes na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no interior do Fonte: Dados da pesquisa. A figura apresenta a porcentagem entre os sexos nos quais foram realizadas as amostras. O cilindro azul claro representa o grupo feminino e o cilindro azul escuro representa o grupo masculino, evidenciando a maioria masculina. Ao descrever a faixa etária observou-se que, a idade média dos pacientes apresentou-se em cerca de 63,55 anos e o desvio padrão com variação de 20,25. (Gráfico 2) Gráfico 2- População estudada de acordo com a faixa etária, 7 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

7 internados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no interior do estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de Fonte: Dados da pesquisa. Os pacientes maiores de 90 anos tiveram uma participação de 9%, porem os pacientes entre 60 a 69 anos (18%) tiveram maior relevância na amostragem. Na tabela 1 pode-se observar que os diagnósticos de admissão mais frequentem na UTI, foram às doenças pneumológicas (IRpA, DPOC, Pneumonia, Empiema Pleural, Bronco aspiração, Sepse Pulmonar, EAP) seguindo das Cardíacas, Neurológicas, Oncológicas e Outras (TCE, Politraumatismo, Cirrose hepática Os pacientes que desenvolveram a PAV e os que não desenvolveram essa infecção, os diagnósticos predominantes foram às doenças pneumológicas. O tempo de permanência em prótese ventilatória foi de 19 dias em média, entretanto o tempo de permanência no ambiente da UTI foi de 22,11 dias. Tabela 1- Patologias de Base mais frequente na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Hospital no interior do estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de Doenças de N % Base Pneumológicas Cardíacas 8 18 Neurológicas 5 12 Oncológicas 2 5 Outras 7 16 Total Fonte: Dados da pesquisa. Dos 43 pacientes que foram estudados, 13 pacientes (30%) desenvolveram PAV, uma vez que foi realizado o exame de cultura para a identificação do agente 8 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

8 etiológico. O material coletado foi secreção coletada da aspiração traqueal (13 amostras). A coleta de secreção é feita com uma seringa de 1 ml conectado à mangueira do aspirador. Com medida estéril, colhe-se uma parte da secreção até a seringa, coloca-se o conteúdo no vidro estéril de EAS, é feita a identificação e manda para o laboratório em até 1h. Constatando assim, que os agentes etiológicos mais frequentes foram: Enterobacter Aerogenes 6(46%), Staphylococcus Aureus e Pseudonomas Aeruginosa ficaram com cerca de 3(23%) cada e a Serratia Liquefanciens em (8%). Observou-se também que, em 8(19%) pacientes foram admitidos no setor da UTI, já ingressaram com pneumonia, e os principais agentes etiológicos foram: Pseudonomas Aeruginosa 3(37%), Enterobacter Aerogenes 4(50%) e Bacterioscopia Gram-Negativo 1(13%). Após análise verificou-se que em 22 pacientes (51%) não houve crescimento de nenhum microrganismo (Gráfico 3). Gráfico 3 - Analise de Incidência dos Agentes Etiológicos encontrados na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Hospital no interior do estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de Fonte: Dados da pesquisa. Quanto à evolução dos pacientes que desenvolveram ou não pneumonia durante o período do estudo, a figura 5 demonstra que: 27(63%) pacientes evoluíram para óbito, sendo que 15(56%) pertenciam ao sexo feminino e 12(44%) do sexo masculino. Dos 43 pacientes estudados, 16(37%) obtiveram alta da UTI, sendo 5(31%) do sexo feminino e 11(69%) era do sexo masculino (Gráfico 4). Gráfico 4 - Distribuição dos Pacientes de acordo com a Taxa de Mortalidade na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital no interior do estado do Rio de Janeiro. Janeiro a dezembro de Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

9 Fonte: Dados da pesquisa. Tabela 2 - Análise do Bundle na prevenção de Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica, mostrando erros na realização dos itens do Bundle de PAV. erros na realização do Bundle PAV além de mostrar que o "N" total do grupo não realizou medição do Cuff. No período deste estudo verificou-se que a média de dias de observação em que os itens do Bundle de prevenção à PAV não foram realizados adequadamente, se manteve em torno de 5,10 dias. Com isto, as medidas de prevenção se mantiveram acima de 80% de adesão, conforme demonstrado no gráfico 5. Gráfico 5 - Média de dias de Observação Inadequada. Fonte: Dados da pesquisa. A tabela 2 demonstra o número de pacientes que obtiveram Fonte: Dados da pesquisa. O gráfico evidencia um resultado relevante com relação ao 10 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

10 despertar diário em comparação aos outros itens do Bundle de PAV. DISCUSSÃO Ao analisarmos o Bundle de prevenção à PAV verificamos que ocorreram erros em seu preenchimento, contudo isso apresentou uma baixa média (12,9%) em relação aos pacientes nos quais esses erros foram cometidos. A manutenção da cabeceira elevada de 30 a 45 não foi realizada em 10(6%) pacientes. O não posicionamento do braço do ventilador e da traqueia não ocorreu em 13(8%) pacientes. A pressão do cuff não foi realizada em nenhum dos pacientes, pois no ano de avaliação do trabalho, a UTI não possuía o aparelho de medição, o Cuffômetro. O posicionamento do TOT no centro da boca estava inadequado em 18(12%) pacientes. Não foi realizado em 6(4%) pacientes a troca do filtro bacteriológico conforme o protocolo de troca da UTI. O posicionamento do TOT no canino não apresentava adequado posicionado em 10(6%) pacientes. Nenhum paciente apresentou secreção em cavidade oral, porém 17(11%) pacientes não obtiveram higiene oral adequada. A troca do fixador do TOT ou TQT não foi realizada em 6(4%) pacientes. Comumente pacientes que fazem a utilização de respirador artificial necessitam de administração de sedativos que são infundidos de forma contínua. Desta forma, é identificada como um dos responsáveis pela maior duração de utilização do ventilador mecânico, consequentemente haverá um aumento no risco de desenvolvimento da PAV. A interrupção diária de infusões sedativas permite que os pacientes ao acordar possam melhorar a situação, permitindo que os médicos ao racionalizar a administração de sedativos, garante maior conforto para os pacientes (15). Assim com a diminuição da sedação, também diminuirá os custos e o tempo de ventilação em dois dias. A descontinuação na sedação também requer critérios a serem seguidos, pois dependerá da forma de como o paciente deverá atender. No entanto se o mesmo apresentar condições de ter sua sedação 11 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

11 pausada diariamente deverá ser feita observações e evoluções sem sedação, para que sejam também utilizados critérios para executar a extubação (16). Observou-se ainda que a traqueia em forma de U não estava posicionada corretamente em 9(6%) pacientes. A aspiração foi inadequada somente em 1(1%) paciente e o Despertar diário não foi realizado em 22(14%) pacientes. A Fisioterapia Respiratória é uma prática que contribui para a diminuição da incidência de PAV, integrando assim o atendimento multidisciplinar que é oferecido aos pacientes internados em unidades de terapia intensiva. A atuação do Fisioterapeuta é constante em cada área do tratamento intensivo, relacionado com o atendimento a pacientes críticos no qual necessitam de suporte ventilatório; na assistência pós-cirúrgica com o propósito de impedir complicações tanto respiratórias quanto motora, auxiliando aos pacientes graves que requerem suporte ventilatório. Nesta fase o fisioterapeuta tem importância crucial, auxiliando na condução da ventilação mecânica, a partir do preparo e ajuste do ventilador artificial a intubação, durante a evolução do paciente em ventilação mecânica e interrupção e desmame do suporte ventilatório e extubação (17). Após a implantação do protocolo de PAV houve redução de dias de ventilação mecânica de 4,9/1.000 dias para 3,8/1.000 dias com 100% de adesão da equipe ao procedimento do protocolo, diferentemente do nosso estudo, onde não constatamos diminuição do tempo de internação no ambiente da UTI, no entanto um fator importante e de grande relevância foi analisado sobre o tempo de internação. Estudos realizados demonstram que a Fisioterapia Respiratória contribui para a prevenção da PAV. O sucesso se dá com a associação de outras intervenções e com a equipe multidisciplinar, que poderá formar um pacote de procedimentos, na qual cada intervenção será avaliada, executada e padronizada por cada instituição de saúde. Com isso, estudos realizados demonstram que a inclusão da Fisioterapia Respiratória na 12 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

12 prevenção da PAV, indica uma diminuição considerável de 20,60 casos por 1000 dias de ventilação para 15,97 casos por 1000 de ventilação (18). Os pacientes que desenvolveram PAV (n=13) tiveram tempo de internação em média 24,61 dias enquanto que, os pacientes que não desenvolveram PAV (n=22) tiveram tempo de internação média de 15,45 dias, mostrando uma redução de 9 dias de internação (18). Com relação à diminuição de mortalidade, pode-se observar aumento de morbidade quando associado à infecção bacteriana multirresistente na PAV. Ou seja, ao diminuírem a incidência de PAV diminui-se a mortalidade, porém, encontramos estudo que não afirmou que o desenvolvimento de PAV esteja correlacionado ao uso inadequado dos cuidados com o paciente em ventilação mecânica (19). Contudo, no presente estudo verificamos que, as taxas de mortalidade se apresentaram de forma igualmente entre alta e óbito hospitalar, no entanto, o desenvolvimento de PAV está correlacionado ao uso inadequado dos cuidados com o paciente em ventilação mecânica, contradizendo o estudo que não afirma que o desenvolvimento de PAV está associado os cuidados efetivos para com o paciente (19). Existem sugestões que indicam que as intervenções realizadas podem ter alterações em seus resultados se não forem amplamente e corretamente aplicados, porém não há como negar que a intervenção diminuía resultados diretamente numa alta economia para a gestão hospitalar, confirmando assim o estudo que verificamos uma redução de nove dias de tempo de internação, aduzindo a economia para a gestão do hospital (20). A PAV foi correlacionada com o maior tempo de ventilação mecânica, de internação hospitalar e de permanência na UTI, sendo independente com relação à mortalidade hospitalar (1). Existe aumento de fatores de risco e aumento da taxa de permanência de letalidade hospitalar para os pacientes com desenvolvimento de PAV (2). 13 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

13 Diante das informações houve divergência dos resultados encontrados no presente estudo quando comparado com a literatura (1,18,20), que evidenciaram a correta aplicação do protocolo o que pode ter tido influência em nosso estudo, o que se comprova no Gráfico 3 e Tabela 2, demonstrando possível alteração dos resultados obtidos. Em todos os estudos, entretanto, demonstraram diminuição do tempo de internação, confirmando dados obtidos na UTI do hospital do interior do Estado do Rio de Janeiro. CONCLUSÃO Constatamos que não houve diminuição de tempo de ventilação e também não houve diminuição no tempo de internação com relação nos pacientes, porém os pacientes que não desenvolveram a PAV obtiveram diminuição significativa no tempo de permanência no ambiente da UTI. Com relação à mortalidade verificamos que não houve redução, o que indica que a PAV não seja um causador especifico para a letalidade dentro das UTI onde o estudo foi realizado. A falta de 100% de adesão dos profissionais do hospital do interior do Rio de Janeiro e as falhas decorrentes nos itens do protocolo pode ter uma relação direta com o resultado obtido no presente estudo. Muitos estudos evidenciam com maior ênfase as orientações para a prevenção de PAV e a realização dos itens descritos no Bundle, porem uma grande discrepância ocorre na evidencia entre a teoria e a prática, uma vez que faltam diretrizes publicadas com relação aos resultados de implantação desses protocolos. Podendo assim ser explicado pela falta de motivação para os hospitais em investimentos de recursos numa implementação bem sucedida das orientações. Outra interpretação seria a qualificação dos profissionais ou da inteira conscientização da importância da aderência aos protocolos de prevenção, o que ocorre com a educação continuada. Concluindo, que independentemente da categoria profissional, o conhecimento sobre a PAV e os fatores de risco que poderão ser associados a ela será 14 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

14 apenas habitual. Desta forma, a elaboração de propostas educativas que norteiam a atuação desses profissionais de saúde dentro das UTI são necessárias para a prevenção do desenvolvimento de PAV. REFERÊNCIAS 1- Rodrigues PMA, Carmo Neto E, Santos LRC, Knibel MF. Pneumonia associada à ventilação mecânica: epidemiologia e impacto na evolução clínica de pacientes em uma unidade de terapia intensiva. J. bras. pneumol. 2009;35(11): Haringer, DMC. Pneumonia associada à ventilação mecânica. Pulmão. 2009;Supl 2:S37-S Amaral, SM; Cortês, AQ, Pires, FR. Pneumonia Nosocomial: importância do microambiente oral. J. bras. Pneumol. 2009;35(11): Valdéz E, Guevara MDC. Iatrogenia: Erro individual? Falha do Sistema? Cir Ciruj. 2003; 71: Silvestrini TL, Cruz CER. Pneumonia associada à ventilação mecânica em centro de tratamento intensivo. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2004;16 (4): Scheidt KLS, Rosa LRS, Lima EFA. As Ações de biossegurança implementadas pelas Comissões de controle de Infecções Hospitalares. Rev. Enferm. UERJ. 2006;14(3): Silva SG, Nascimento ERP, Salles RK. Bundle de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica: uma construção coletiva. Texto Contexto Enferm, 2012;21(4): Agência Nacional de Vigilância Sanitária. Infecções do Trato Respiratório: Orientações para prevenção de infecções relacionadas à assistência à saúde. Brasília: ANVISA; Neto EC, Souza PC, Azavedo F, Lugarinho ME. Pneumonia Associada à ventilação mecânica: Análise de fatores epidemiológicos na confecção de estratégias de profilaxia e terapêutica. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2006;18(4): Bonten MJM. Ventilator- Associated pneumonia: Preventing the inevitable. Healthcare Epidemiology. 2011;52: Orlandini GM, Lazzari CM. Conhecimento da equipe de enfermagem sobre higiene oral em pacientes criticamente enfermos. Rev. Gaúcha Enferm. 2012;33(3): Ono FC, Andrade APA, Cardoso FPF, Melo MHO, Souza RN, Silva GHC, Vieira BEM. Análise das pressões de balonetes em diferentes angulações da cabeceira do leito dos pacientes internados em unidade de terapia intensiva. Rev. Bras. Ter. Intensiva. 2008; 20(3): Souza CR, Santana VTS. Impacto da aspiração supra-cuff na prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica. Rev. bras. ter. intensiva. 2012;24(4): Tablan OC, Anderson LJ, Besser R, Bridges C, Hajjeh R. Guidelines for preventing health-care-associated pneumonia, Recommendations of CDC and the healthcare infection control practices advisory committee. [citado 2014 nov 20]. 2004;53(3):1-36. Disponível em: Apneu2003guidelines.pdf 15- Kress JP, Pohlman AS, O Connor MF, Hall JB. Daily interruption of sedative infusions in critically ill patients undergoing mechanical ventilation. The New England Journal of medicine. 2000;342(20): Wip C, Napolitano L. Bundles to prevent ventilato-associated pneumonia: how valuable are they? Curr opin Infect dis. 2009;22: Jerre G, Beraldo MA, Silva TJ, Gastaldi A, Kondo C, Leme F et al. Fisioterapia no paciente sob ventilação mecânica. Rev. bras. ter. intensiva. 2007;19( 3 ): Vieira DFVB. Implantação de protocolo de prevenção da pneumonia associada à ventilação mecânica: Impacto do cuidado não farmacológico [Tese de doutorado]. Porto Alegre: Universidade Federal do Rio Grande do Sul; Ramos CS, Farias GM, Freire ILS. Prevenindo Pneumonia Nosocomial: Cuidados da equipe de saúde ao paciente em ventilação mecânica invasiva. Rev. Eletrônica de Enfermagem. 2006;08(03): Babcock HM, Zack JE, Garrison T, Trovillion E, Jones M, Fraser VJ, Kollef MH. 15 Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

15 An educational intervention to reduce ventilator-associated pneumonia in an integrated health system: a comparison of effects. Chest. 2004;125(6): Revista Eletrônica Estácio Saúde - Volume 4, Número 2, 2015

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