Estrutura da Apresentação
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- Adriano Cortês Fonseca
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1 SISEMA Sistema Estadual de Meio Ambiente POLÍCIA
2 Estabelecimento de Valores de Referência de Qualidade para Solos do Estado de Minas Gerais Patrícia Rocha Maciel Fernandes Fundação Estadual de Meio Ambiente - FEAM OUTUBRO 2010 POLÍCIA
3 Estrutura da Apresentação Estrutura do SISEMA e atuação da FEAM. Projeto Estruturador e Programa Solos de Minas. Etapas para Determinação dos VRQ s. Primeiros Resultados.
4 Sistema Estadual de Meio Ambiente - SISEMA/MG Conselho Estadual de Política Ambiental COPAM Conselho Estadual de Recursos Hídricos - CERH Secretaria de Estado de Meio Ambiente Desenvolvimento Sustentável Recursos Hídricos SEMAD Fundação Estadual do Meio Ambiente - FEAM Órgãos Seccionais de Apoio Instituto Estadual de Florestas - IEF Instituto Mineiro de Gestão das Águas - IGAM Superintendências Regionais de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável SUPRAM S
5 Eixos de atuação FEAM Resíduos Sólidos Solo Qualidade Ambiental Ar Programa Solos de Minas Energia
6 Projeto Estruturador - Resíduos Sólidos Gestão de Resíduos Resíduos sólidos urbanos Resíduos sólidos industriais Resíduos da mineração Gestão de Barragens Inventário de barragens Auditoria de segurança Declaração de Estabilidade Gestão de áreas contaminadas Cadastro AC Lista AC Ações de gerenciamento Projeto Solos de Minas Gestão de Áreas Impactadas pela Mineração Fechamento de mina Inventário de áreas impactadas
7 Programa Solos de Minas Objetivo - Determinação de Valores de Referência de Qualidade para as substâncias químicas listadas na CONAMA 420\2009 para os solos do Estado de Minas Gerais. Convênio interinstitucional: Universidade Federal de Viçosa UFV Universidade Federal de Lavras UFLA Universidade Federal de Ouro Preto UFOP Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais CETEC Investimento 2007 a 2010 = R$ 2 milhões
8 Requisitos Legais Deliberação Normativa COPAM 116/2008 Cadastro de Áreas Suspeitas e Contaminadas Resolução CONAMA 420/2009 Estabelecimento dos Valores de Referência de Qualidade do Solo. Deliberação Normativa COPAM\CERH 02/2010 Estabelece os Valores Orientadores para o gerenciamento de áreas contaminadas do Estado de Minas Gerais.
9 Valores de Referência de Qualidade Utilizados para caracterizar a ocorrência natural de substâncias químicas, considerando a política de prevenção e controle das funções do solo.
10 ETAPAS DO PROJETO PARA DETERMINAÇÃO DOS VRQ s
11 Classes de solos do Estado de Minas Gerais Cerca de 70% dos solos são correspondentes àqueles muito intemperizados como Latossolos, Argissolos e Nitossolos. Cerca de 17% dos solos são correspondentes a Cambissolos. Predominam nesses solos a presença de argilas de baixa reatividade, como por exemplo, a caulinita associada com óxidos e hidróxidos de Fe e Al.
12 Definição dos pontos de coleta Mapa de Solos de Minas Gerais editado em Áreas preservadas ou minimamente antropizadas; - Longe de rodovias e pelo menos a 100 metros da margem da estrada. Amostra simples x Amostra composta. GPS: Identificação dos ponto no escritório.
13 POLÍCIA DE MINAS GERAIS Origem das amostras Banco de solos UFV (270 amostras UFLA (70 amostras) Bacia Rio Grande CETEC (26 amostras) N = 570 Quadrilátero Ferrífero UFOP (96 amostras) Bacias Rio Doce e Paraíba do Sul UFV (36 amostras)
14 Coleta e Preparo das amostras Profundidade de coleta: 0 20 cm; Material : aço inox; Secagem Preferencialmente à sombra: evitar contaminação entre amostras; Solos peneirados em peneira de nylon de malha de 2,0 mm. Armazenamento: Embalagem plástica previamente limpa;
15 Determinação Analítica Elementos a serem determinados: Al, Ag, As, B, Ba, Cd, Co, Cr, Cu, Fe, Hg, Mn, Mo, Ni, Pb, Se, Sb, V, Zn e Sr. Método de extração: EPA 3051a - HNO 3 + HCl (3:1, v/v) Dosagem : Maioria dos elementos Para As, Hg, Sb e Se ICP/OES, Forno de grafite HG-ICP/OES; ICP/MS; FIMS
16 Análises Pedológicas Realização de análises de caracterização química e física para fins pedológicos: ph em água, capacidade de troca de cátions Ca 2+, Mg 2+ e Al 3+ tocáveis, Matéria orgânica, dentre outras. Análises físicas: textura, argila dispersa em água e equivalente de umidade.
17 Controle de Qualidade Uso de amostras certificadas: NIST SRM 2709 (San Joaquin Soil); SRM 2710 (Montana I Soil); SRM 2711 (Montana II). Validação dos métodos analíticos (Incerteza Analítica, LD e LQ, Reprodutibilidade) INMETRO DOQ-CGCRE-008 Revisão 03 Instrumentos de medida classe A, com certificado de calibração Não utilização de vidrarias para evitar contaminação por Boro.
18 Testes para Mercúrio As amostras utilizadas nesse trabalho não foram coletadas seguindo os protocolos de coleta de solos para análise do mercúrio (Hg). Recuperação do teor de Hg em amostras de solos e sedimentos não preservadas e preservadas. Os teores recuperados de Hg não apresentaram diferença quanto ao método de amostragem. Elaboração de documento técnico justificando a utilização do método.
19 Primeiros Resultados Dentre os elementos analisados, a Ag não foi quantificada em nenhum dos solos (<0,43 mg kg -1 ). O Mo seguiu mesmo padrão, com exceção para algumas amostras que apresentaram teores variando entre 1,03 a 2,5 mg kg -1. Para os demais solos os teores foram abaixo do LQ (<0,91 mg kg -1 ). Já os demais elementos analisados apresentaram ampla variação, evidenciando a influência dos diferentes materiais parentais sobre os quais cada solo foi desenvolvido.
20 De maneira geral os valores obtidos são inferiores à média mundial, exceto para V, Cu e Cr onde os teores foram superiores. Os menores valores se devem provavelmente a diferenças entre os métodos utilizados. Não obstante a recuperação bastante satisfatória do Cd (99 a 113%) das amostras certificadas, a interpretação dos resultados merece interpretação cuidadosa. Valores superiores aos Valores de Prevenção e Investigação da CONAMA 420/2009.
21 Interpretação dos dados (estatística) Cada estado poderá estabelecer, por substância, um único VRQ ou um VRQ para cada tipo de solo. O VRQ poderá ser estabelecido com base no percentil 75 ou percentil 90, retiradas previamente as anomalias. Se todos os resultados analíticos forem menores do que o LQP, eleger < LQP como sendo o VRQ da substância. Se parte dos resultados forem menores que o LQP, considerar como resultado o valor LQP/2. Avaliar a necessidade de se excluir os resultados discrepantes (outliers).
22 Ponto (por elemento) 1 Repetição 2 Repetição 3 Repetição Média Análise Estatística Básica Descritiva
23 Dados UFV e UFOP com outlier (mg.kg -1 )
24 Dados UFOP com outlier - Quadrilátero Ferrífero (mg.kg -1 ) Dados UFOP sem outlier - Quadrilátero Ferrífero (mg.kg -1 )
25 Dados UFV e UFOP com outlier Dados UFOP com outlier - Quadrilátero Ferrífero
26 Discussão dos VRQ s Estabelecimento de GT para estabelecimento dos VRQ s a partir de Resolução SEMAD de 30 de junho de Universidades Órgãos públicos Iniciativa privada Deliberação Normativa
27 Banco de Solos Será formado por amostras de solos e perfis de solos representativos do Estado: Assegurar que diferentes amostras de solos fiquem armazenadas em único local, facilitando o acesso imediato para investigação. Identificar oportunidades e deficiências para o monitoramento e pesquisas de solos quanto à intervenção antrópica. Gerar oportunidades de pesquisas por intermédio de identificação de solos sensíveis ou frágeis à contaminação.
28 Considerações Finais Metodologia adotada por MG: viável para os órgãos ambientais. Representatividade: grande número de amostras. Integração entre as universidades e órgãos ambientais. Desafios para adoção dos Valores de Referência de Qualidade dos Solos.
29 Agradecimentos Universidades participantes do projeto: UFV, UFLA, UFOP Fundação Centro Tecnológico de Minas Gerais CETEC. FUNARBE. Gerência de Gestão de Projetos da FEAM. Cetesb.
30 Obrigada! (31)
José Cláudio Junqueira Ribeiro. Belo Horizonte, 23 de setembro de 2008
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