Exames Físicos da Urina. Professora Melissa Kayser

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1 Exames Físicos da Urina Professora Melissa Kayser

2 Cor Incolor Amarelo pálido (grande quantidade de urina) Amarelo claro (+ comum) Amarelo ouro Amarelo âmbar (+ comum) Amarelo esverdeado Marrom (amarelado ou esverdeado): bilirrubina ou biliverdina Laranja (avermelhado a marrom): urobilina (Pigmento amarelo alaranjado proveniente da oxidação do urobilinogênio). Laranja brilhante (fenazopiridina) PYRIDIUM é um analgésico do trato urinário. Vermelho (límpida): hemoglobina Vermelho (turva): hemácias Vermelho pardacento: mioglobina Vermelho escuro/púrpura: porfirinas (componente do grupo heme da hemoglobina) Preto pardacento: melanina, ácido homogentísico (intermediário no metabolismo da tirosina), envenenamento por fenol Verde/azul: drogas, medicamentos e alimentos

3 Coloração normal da urina Deve-se tomar o cuidado de examinar a amostra com boa fonte de luz, olhando através do recipiente contra um fundo branco. A cor amarela da urina é devido à presença de um pigmento marrom-vermelho denominado urocromo (derivado da urobilina), por Thudichum, em O urocromo é um produto do metabolismo endógeno que, em condições normais, é produzido em velocidade constante. A quantidade real de urocromo produzido depende do estado metabólico do corpo. UROCROMO Pigmento marrom-vermelho derivado da urobilina, presente na urina.

4 Coloração normal da urina A quantidade de urocromo aumenta quando a urina permanece à temperatura ambiente. Como o urocromo é excretado de forma constante, a intensidade da cor amarela em uma amostra recémeliminada pode fornecer uma estimativa aproximada da concentração urinária. A urina diluída será pálida; uma amostra concentrada será escura. Deve-se lembrar que, devido a variações no estado de hidratação do organismo, essas diferenças na cor amarela da urina são normais.

5 Coloração anormal da urina Um achado laboratorial também muito freqüente é a coloração amarelo-alaranjada causada pela administração de derivados de piridina para tratar infecções urinárias. Esse pigmento espesso e alaranjado não só modifica a cor natural da amostra como também interfere nas análises químicas baseadas em reações cromáticas.

6 Coloração anormal da urina As colorações anormais da urina são tão numerosas quanto suas causas. Todavia, certas cores são observadas com mais freqüência e têm maior significado clínico que outras. Uma das causas mais comuns de coloração anormal da urina é a presença de sangue que, na maioria das vezes, tinge a urina de vermelho, mas seus matizes podem variar, indo desde o rosado até o negro, conforme a quantidade de sangue, o ph da urina e a duração do contato.

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9 Amostras de urina - diferentes colorações e aspectos

10 Aspecto Límpido Ligeiramente turvo Turvo Muito turvo O aspecto é de acordo com o depósito.

11 Aspecto No exame de urina tipo I, a aparência é determinada pelos mesmos processos utilizados pelos médicos da antigüidade, ou seja, pelo exame visual da amostra homogeneizada em ambiente bem iluminado. Evidentemente, a amostra deverá estar em recipiente transparente. Se a amostra estiver em algum recipiente descartável feito de plástico não-transparente, será preciso transferi-la para outro recipiente. Para economizar tempo, pode-se colocar a amostra num tubo de centrifugado e examiná-la antes da centrifugação. Os termos comumente usados para descrever a aparência são: transparente, opaca, ligeiramente turva, turva, muito turva, leitosa.

12 Aspecto normal A urina normal, recém-eliminada, geralmente é transparente, porém aparece certa opacidade causada pela precipitação de fosfatos amorfos e carbonatos na forma de névoa branca. A urina ácida normal também pode mostrar-se opaca devido à precipitação de uratos amorfos, cristais de oxalato de cálcio ou de ácido úrico. A presença de células epiteliais escamosas e de muco, principalmente na urina de mulheres, também pode ser normal, apesar da opacidade.

13 Depósito Nulo ou insignificante Pequeno Moderado Abundante

14 Depósito Além dos cristais amorfos, as quatro substâncias que mais comumente causam turvação da urina são: leucócitos, hemácias, células epiteliais e bactérias. Outras substâncias que provocam turvação na urina são: lipídios, sêmen, muco, linfa, cristais, levedura, matéria fecal e contaminação externa, como talco, cremes vaginais e material de contraste radiográfico. Muitas dessas substâncias não são patogênicas, mas como a presença de leucócitos, hemácias e bactérias é indício de patogenicidade, o fato de a amostra recém-eliminada apresentar-se turva pode ser motivo de preocupação. A transparência da amostra com certeza já é uma pista para o resultado do exame microscópico, já que o grau de turvação deve ter correspondência com a quantidade de material observado na microscopia. As causas da turvação urinária podem ser esclarecidas por testes bioquímicos simples.

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16 Depósito Deve-se também ter em mente que a urina transparente nem sempre significa normalidade. Contudo, com a grande sensibilidade das provas de rotina, que incluem um teste químico para detecção de leucócitos, muitas anormalidades existentes na urina transparente serão detectadas antes da análise microscópica. Entre os critérios atuais para determinar a necessidade de realizar o exame microscópico em todas as amostras de urina muitas vezes se incluem a turvação e as análises químicas.

17 Perguntas Pergunta 01: Que elementos são responsáveis pelo aspecto e pelo depósito da urina? Cristais amorfos, grânulos, bactérias, hemácias, leucócitos, células epiteliais. Elementos menos comuns: lipídios, sêmen, muco, linfa, cristais, leveduras, matéria fecal e contaminação externa, como talco, cremes vaginais e material de contraste radiográfico.

18 Odor Sui generis (cheiro normal da urina) Amoniacal (bactérias urease positivas) Fétido ou pútrico (ITU) Adocicado ou frutado (corpos cetônicos)

19 Espuma Branca, em grande quantidade (presença de proteínas) Amarela (bilirrubina ou medicamentos (piridina)).

20 Densidade a (literatura) a (trabalho de pesquisa do ACL Laboratório de Análises Clínicas da UFSC). Densidade é um parâmetro da capacidade de concentração dos rins.

21 Perguntas Pergunta 02: Quais os métodos disponíveis para a medida da densidade urinária? Urodensímetro, refratômetro ou tiras reativas. Pergunta 03: Para que serve a medida da densidade urinária? Avaliar a capacidade de reabsorção renal, concentração dos rins.

22 Refratômetro O refratômetro determina a concentração das partículas dissolvidas na amostra, medindo o índice de refratividade. Este índice é uma comparação da velocidade da luz no ar com a velocidade da luz na solução. Tem a vantagem de se usar pequeno volume de amostra (1 ou 2 gotas). A calibração do refratômetro é feita com o uso de água destilada ou NaCl a 5% cuja leitura deve ser de (H 2 O) ou a ± (NaCl) ou ainda sacarose a 9% ±

23 Refratômetro Refratômetro

24 Refratômetro Calibração do refratômetro com água destilada (densidade = 1.0). Escalas do refratômetro para proteínas plasmáticas ou séricas (esquerda) e densidade urinária (direita).

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26 Urodensímetro Água destilada Urina O urodensímetro é constituído por uma bóia com peso, ligada a uma régua calibrada em termos de densidade urinária (1.000 a 1.040). A bóia pesada desloca um volume de líquido igual a seu peso e é projetada para afundar até nível em água destilada.

27 Urodensímetro O restante da massa, representado pelas substâncias dissolvidas na urina, faz que a bóia desloque um volume de urina menor que o de água destilada. O nível até o qual o urodensímetro afunda, como mostra a Figura 3-1, representa a massa da amostra ou sua densidade. A principal desvantagem do uso do urodensímetro para medir a densidade urinária é que ele exige grande volume (10 a 15 ml) de amostra.

28 Densidade A densidade pode ser ainda verificada através de tiras reativas. A densidade do filtrado plasmático no glomérulo é de Urina com densidade de recebe o termo de isoestenúria; abaixo deste valor é hipoestenúria, e acima é hiperestenúria. As amostras colhidas ao acaso podem apresentar valores de a 1.035, dependendo do grau de hidratação do paciente.

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