Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde CADERNO DO PROGRAMA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde CADERNO DO PROGRAMA"

Transcrição

1 RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde CADERNO DO PROGRAMA

2 Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada sua reprodução para quaisquer fins lucrativos. Na utilização ou citação de partes do documento é obrigatório mencionar a autoria.

3 RESIDÊNCIA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde CADERNO DO PROGRAMA Autores: Antonio Carlos Onofre de Lira, Ivana Lúcia Correa Pimentel Siqueira, Helen Maria Benito Scapolan Petrolino, Marilda Siriani de Oliveira, Roberto de Queiroz Padilha, Valéria Vernaschi Lima, Laura Schiesari, Leonice dos Santos, Eliana Vieira Moderno, Ana Lúcia Chaloub Rodrigues e Graziela Gomes Bauptista Moreno Corpo Docente: Ana Ligia Vasconcellos Maida, Ana Lúcia Chaloub Rodrigues, André Alexandre Osmo, Antonio Antonietto Jr., Antonio Carlos Onofre de Lira, Ariane Nadolskis Severine, Claudia Seiko Kondo, Debora Cecília Mantovani Carvalho, Eliana Vieira Moderno, Gonzalo Vecina Neto, Graziela Gomes Bauptista Moreno, Helen Maria Benito Scapolan Petrolino, Ivana Lúcia Correa Pimentel Siqueira, Laura Maria César Schiesari, Leonice dos Santos, Luiz Francisco Cardoso, Marilda Siriani de Oliveira, Paulo Chapchap e Roberto de Queiroz Padilha

4 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Sumário Apresentação Projeto de apoio ao SUS Contexto Objetivos e metas Objetivo geral Objetivos específicos Metas Titulo concedido Perfil de competência do residente em Gestão de Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde Currículo integrado Processo ensino-aprendizagem: A espiral construtivista Comunidade de aprendizagem na residência Papel dos residentes Papel dos tutores de aprendizagem Papel do preceptor Estrutura do programa Unidades Curriculares UC e Atividades Curriculares AC Ações educacionais Carga horária Semana padrão Cenários de ensino-aprendizagem Gestão do programa Educação permanente dos tutores Instâncias de gestão Regulamento interno dos Programas de Residência em Área Profissional de Saúde Avaliação Diretrizes e normativas Certificação Avaliação de Desempenho do Residente ADR Avaliação de Desempenho do Docente ADD Avaliação do programa Apêndices Referências... 38

5 Operários - Tarsila do Amaral Ninguém pode estar no mundo, com o mundo e com os outros de forma neutra. Não posso estar no mundo de luvas nas mãos constatando apenas. A acomodação em mim é apenas caminho para a inserção, que implica decisão, escolha, intervenção na realidade. Paulo Freire

6 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Apresentação A Residência Multiprofissional em Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde do Hospital Sírio-Libanês - HSL é resultado da parceria entre o Ministério da Saúde MS e o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL e tem como foco o desenvolvimento de competência para a formação de especialistas em gestão em saúde, com ênfase no trabalho em equipe interdisciplinar. No formato de especialização lato sensu, modalidade multiprofissional e de treinamento em serviço, está direcionada à formação de profissionais da área da saúde (enfermagem, fisioterapia, farmácia, nutrição), de forma integrada e participativa, contribuindo com uma formação crítica e reflexiva e com visão multiprofissional. Esta residência terá como ponto alto a aproximação do residente com a realidade da gestão do Hospital Sírio-Libanês e das instituições por ele administradas, o que permitirá ao especializando conhecer a fundo os meandros da gestão de organização hospitalar privada de destaque e que tem desenvolvido estratégias inovadoras para enfrentar o cotidiano da saúde. As mudanças no cenário da saúde tem levado as organizações hospitalares a se adequarem às novas exigências dos diferentes atores do setor. Com isto, o residente terá a oportunidade de vivenciar, ainda no seu processo de formação, muitos aspectos da gestão normalmente enfrentados mais tardiamente na vida profissional. Além disso, outro diferencial das iniciativas educacionais do IEP/HSL é a organização curricular segundo uma abordagem construtivista da educação de adultos, que busca estimular a capacidade de aprender ao longo da vida, o trabalho em equipe, a postura ética, colaborativa e compromissada com as necessidades da sociedade. Essas soluções educacionais trabalham um perfil de competência construído e utilizado 7 como referência para a construção, o desenvolvimento e a avaliação do desempenho dos profissionais participantes. Dessa forma, o perfil expressa a articulação dos três domínios: conhecimentos, habilidades e atitudes e valoriza a excelência técnica e a humanização nas relações com pacientes, familiares, profissionais e residentes. Cada participante está convidado a enfrentar esse desafio. O empenho para o sucesso é um compromisso de seus proponentes e os melhores resultados que dele advirão, certamente estão relacionados com o comprometimento de todos. Aos participantes desse curso, desejamos uma experiência educacional que contribua concretamente para o crescimento pessoal e profissional e para a melhoria da atenção à saúde da população brasileira. Prof. Dr. Roberto de Queiroz Padilha Dra Ivana Lúcia Correa Pimentel Siqueira Superintendente de Ensino do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa Superintendente de Atendimento e Operações do Hospital Sírio-Libanês e Coordenadora do Programa

7 RESIDÊNCIA Projeto de apoio ao SUS Roberto de Queiroz Padilha Marilda Siriani de Oliveira Considerando o atual contexto da saúde no país, políticas públicas voltadas à construção de parcerias entre organizações governamentais e não governamentais tem sido promovidas, especialmente, para a indução da melhoria da qualidade da formação de profissionais e dos serviços de saúde, visando responder de modo mais integrado e eficiente às necessidades contemporâneas da sociedade brasileira. Um dos focos dessas parcerias está orientado à educação de profissionais de saúde, particularmente, a capacitação de profissionais pós graduados em áreas estratégicas para o fortalecimento do SUS, visando apoiar a aplicação oportuna de novos saberes e a construção de um ambiente orientado pela excelência clínica e compromisso social. Os programas de Residência Médica, Residência em Área Profissional da Saúde, Modalidades Uniprofissional e Multiprofissional e os Programas de Especialização em Saúde, em regime de residência, do Hospital Sírio-Libanês, buscam contribuir com a capacitação de recémformados em saúde e com o processo de expansão e qualificação de vagas de residência, no contexto do SUS, por meio da oferta de programas de residência em áreas básicas, bem como em especialidades médicas com carência no cenário da saúde, visando à formação de profissionais com conhecimentos técnico-científicos, raciocínio critico-reflexivo, orientado para segurança do paciente e trabalho em equipe, comprometidos com a qualidade da atenção à saúde prestada no País. 8 Nesse sentido, o Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL tem desenvolvido iniciativas educacionais de Apoio ao SUS, por meio de projetos vinculados ao Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde 1, previamente definidos e pactuados com o Ministério da Saúde. A participação de representantes do Conselho Nacional de Secretários da Saúde CONASS e do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde CONASEMS na construção dessas iniciativas amplia a escuta em relação à perspectiva dos gestores do SUS e contribui para o alinhamento das propostas educacionais em relação às necessidades de saúde da sociedade. Os objetivos do Projeto de Apoio ao SUS contemplam, por meio da capacitação de profissionais de saúde e da elaboração de projetos de intervenção na realidade, um conjunto de iniciativas educacionais voltadas à (I) constituição e fortalecimento de regiões de saúde e redes de atenção à saúde; (II) ampliação do acesso, humanização e integralidade do cuidado à saúde; (III) articulação de processos de formação, atenção e desenvolvimento tecnológico, em cenários do SUS; e (IV) disseminação de ferramentas e dispositivos da gestão da clínica para a melhoria da eficiência e efetividade nos serviços de saúde, com qualidade e segurança para pacientes e profissionais. Nesse sentido, a sistematização de referenciais teórico-metodológicos nas áreas de atenção à saúde, gestão em saúde, educação de adultos e produção e disseminação de tecnologias e inovações em saúde fazem parte do portfólio de estudos, realizações e pesquisas do Instituto Sírio-Libanês de Ensino e Pesquisa IEP/HSL. As experiências e saberes acumulados nesse campo pelo IEP/HSL estão disponibilizados para subsidiar a construção de Projetos de Apoio ao SUS. 1 Portaria GM/MS nº 3276 de dezembro de 2007 e GM/MS nº 936 de 27 de abril de 2011 que regulamenta o Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do Sistema Único de Saúde PROADI-SUS.

8 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Para o triênio , dentre as iniciativas educacionais do Projeto de Apoio ao SUS temos o Projeto Residências HSL. A Residência Médica compreende 11 programas, 51 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Anestesiologia; (II) Clínica Médica; (III) Radiologia/Diagnóstico por Imagem; (IV) Radioterapia; (V) Cancerologia; (VI) Cardiologia; (VII) Endoscopia; (VIII) Mastologia; (IX) Medicina Intensiva; (X) Neurologia e (XI) Medicina Preventiva e Social Área de Concentração: Administração de Saúde. Também estão implantados 03 Programas de Ano Adicional que ofertam 06 vagas: (I) Endoscopia Digestiva; (II) Ergometria; e (III) Radiologia/Diagnóstico por Imagem. A Residência em Área Profissional da Saúde, Modalidade Uniprofissional compreende 05 programas, 54 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Biomedicina; (II) Enfermagem Clínico Cirúrgica; (III) Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Esterilização; (IV) Enfermagem em Urgência e Emergência e (V) Física Médica da Radioterapia. A Residência em Área Profissional da Saúde, Modalidade Multiprofissional compreende 03 programas, 54 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Cuidado ao Paciente Crítico; (II) Cuidado ao Paciente Oncológico e (III) Gestão em Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde. A Especialização, em regime de residência médica, compreende 12 programas, 17 vagas R1/ano, nas áreas: (I) Ecocardiografia; (II) Radioterapia; (III) Cancerologia; (IV) PET/CT e SPECT/CT; (V) Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia; (VI)Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia pediátrica; e Radiologia /Diagnóstico por Imagem em: (VII) Cardiologia, (VIII) Mama, (IX) Musculoesquelético (X) Neuro/Cabeça e Pescoço, (XI) Ultrassonografia I e (XII) Ultrassonografia II. 9 Os programas de residência em saúde e especialização em regime de residência somam 182 vagas de profissionais ingressantes em Vale destacar que para o triênio foi programado a implantação de um novo programa de residência médica em medicina preventiva e social, com área de concentração em administração em saúde e um programa de residência em área profissional de saúde, modalidade multiprofissional em Gestão de Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde, articulados, com o objetivo de contribuir para a melhoria da atenção à saúde no SUS por meio da formação de profissionais médicos, enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e nutricionistas em gestão de serviços e redes, que promova uma maior compreensão sobre distintas modelagens de atenção à saúde e a utilização de ferramentas e dispositivos de gestão, visando ampliar o acesso e a integralidade do cuidado. Aumentar a eficiência, eficácia e efetividade do SUS passa necessariamente por incorporar gestores preparados para a tomada de decisão baseada em evidências, que garanta os princípios doutrinários e organizativos do SUS. Assim o HSL, se propõe a (I) apoiar a política de constituição de redes e de (re)instituição do espaço regional através de formação de concepção sistêmica, que propicie a compreensão do processo de construção das redes em suas diferentes dimensões e da provisão de base conceitual e instrumental que habilite ao planejamento e gestão de redes e serviços de atenção à saúde; (II) formar gestores com capacidades para o enfrentamento dos desafios postos para os sistemas de saúde, sejam eles operacionais, estruturais, e de gestão para garantir a proteção de todos, diminuir as iniquidades e melhorar o acesso.

9 RESIDÊNCIA 2016 Quadro 1. Programas de Residências em Saúde segundo oferta de vagas. IEP/HSL, Residências em Saúde Oferta de vagas Residências Médicas Anestesiologia 09 Cancerologia 04 Cardiologia 04 Clínica Médica 06 Endoscopia 05 Mastologia 02 Medicina Intensiva 06 Medicina Preventiva e Social, área de concentração em Administração em Saúde 04 Neurologia 03 Radiologia/Diagnóstico Imagem 06 Radioterapia 02 Subtotal 51 (28%) Programas com Ano Adicional 10 Endoscopia digestiva 02 Ergometria 02 Radiologia/Diagnóstico por Imagem 02 Subtotal 06 (3,3%) Especialização em Regime de Residência Ecocardiografia 02 Cancerologia 01 PET/CT e SPECT/CT 02 Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia 02 Transplante de Medula Óssea e Oncohematologia pediátrica 01 Diagnóstico por Imagem em Cardiologia 02 Diagnóstico por Imagem em Mama 01 Diagnóstico por Imagem Músculo esquelético 01 Diagnóstico por Imagem em Neuro/Cabeça e Pescoço 01 Ultrassonografia I 01 Ultrassonografia II 02 Radioterapia 01 Subtotal 17 (9,3%)

10 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Residência em Área Profissional, Modalidade Uniprofissional Biomedicina em Diagnóstico por Imagem 06 Enfermagem Clínico Cirúrgica 24 Enfermagem em Centro Cirúrgico e Central de Esterilização 10 Enfermagem em Urgência e Emergência 12 Física Médica da Radioterapia 02 Subtotal 54 (29,7%) Residência em Área Profissional, Modalidade Multiprofissional Cuidado ao Paciente Crítico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Cuidado ao Paciente Oncológico Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Psicologia Odontologia Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde Enfermagem Farmácia Fisioterapia Nutrição Subtotal 54 (29,7%) Total Geral 182 (100%) 2. Contexto Embora tenha alcançado muitos avanços, o Sistema Único de Saúde - SUS permanece com um enorme desafio a ser enfrentado por gestores, educadores e profissionais de saúde: a formação, a qualificação, a valorização e a regulação de recursos humanos, a partir das necessidades e demandas da população. Esse desafio se conecta à expectativa de melhoria da qualidade da atenção à saúde no Brasil e, por conseguinte, à redução de indicadores de morbidade e mortalidade da população. Nesse contexto, a Constituição Federal de 1988, no seu Art. 200, inciso III, estabelece que o SUS tem como competência ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde.

11 RESIDÊNCIA 2016 Muitas têm sido as iniciativas no campo da educação dos profissionais em saúde nesse sentido, tanto governamentais como da sociedade civil organizada, e de maneira geral, durante estes anos, tiveram como foco central a reorientação da formação na saúde nos cursos de graduação. Em 2001, a promulgação das novas Diretrizes Curriculares para o Curso de Graduação de Medicina, Enfermagem e Nutrição pode ser considerado um marco, tanto pela ampla participação de diversos setores na sua construção, como pelo avanço trazido na orientação e organização curriculares. Nesse sentido, é importante destacar, no âmbito dos Ministérios da Saúde e da Educação, o lançamento de Programas de incentivo às mudanças curriculares, como o Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (PROMED, 2001; PRO- SAÚDE, 2005), e à integração ensino-serviço-comunidade, como o Programa de Educação pelo Trabalho para Saúde (PET Saúde, 2010). No âmbito da pós-graduação, destaca-se, em 2009, o lançamento do Programa Nacional de Apoio à Formação de Médicos Especialistas em Áreas Estratégias PRO-RESIDÊNCIA e PRO-RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL, com objetivo de induzir a ampliação e abertura de novas vagas e programas de residência médica em regiões e especialidades prioritárias para o Sistema Único de Saúde e de priorizar o financiamento de bolsas para programas de Residência Multiprofissional e Uniprofissional para as regiões e áreas estratégicas para o SUS. Em articulação com a política de ampliação de vagas, esse programa busca a mudança do modelo curricular dos programas de residência, a partir de uma concepção que prioriza as necessidades sociais, a integração dos processos formativos aos serviços assistenciais organizados em redes de atenção em saúde e o desenvolvimento de competência para formação do especialista. Em 2013 esse conjunto de iniciativas culminou com o lançamento do Programa Mais Médicos que, além de levar médicos brasileiros e 12 estrangeiros para regiões onde há escassez e ausência desses profissionais, propõe uma série de medidas estruturantes para aprimorar a formação médica, entre elas a mudança da lógica de abertura de novos cursos de medicina, reorientando-a para suprir os vazios assistenciais e de formação no país. O Ministério da Saúde e da Educação pretendem atingir, com o Programa Mais Médicos, uma meta de criação de 11, 5 mil vagas nos cursos de medicina no país e de 12 mil vagas para formação de especialistas até 2017, buscando alcançar o objetivo de universalizar a residência médica para todos os graduados em Medicina, a partir dessa data. A prioridade das vagas criadas na expansão é para Medicina Geral de Família e Comunidade (MGFC), formando profissionais capazes de atuar na Atenção Básica e cobrir a demanda originada pela obrigatoriedade de cumprir o 1º ano do programa de Residência em Medicina Geral de Família e Comunidade para o ingresso nos programas de Residência Médica em diversas especialidades médicas (BRASIL, 2015). Também como parte desse programa, foi criado o Programa Nacional de Bolsas para Residências Multiprofissionais e Uniprofissional, com o objetivo de incentivar a formação de especialistas na modalidade residência, caracterizada pela integração ensino-serviço- comunidade, em campos de atuação estratégicos para o SUS, localizados principalmente nas áreas e redes prioritárias, e definidos em comum acordo com os gestores do SUS, a partir das necessidades e realidades locais e regionais identificadas (BRASIL, 2015). As propostas educacionais do IEP/HSL para a capacitação de profissionais de saúde articulam o desenvolvimento de capacidades nas áreas de atenção à saúde, gestão do trabalho em saúde e educação na saúde e conformam um novo perfil de competência. Por meio desse novo perfil, são tensionados os modelos hegemônicos de atenção à saúde e de educação na saúde e apontados modelos alternativos, focados na melhoria da qualidade da atenção à saúde. O modelo biomédico, estruturado durante o século XX com base no paradigma flexneriano, é uma abordagem a ser superada, em função da concepção mecanicista do processo saúde-doença, do reducionismo aos fatores biológicos da causalidade do adoecimento, do foco

12 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE na doença e no indivíduo, e da hegemonia dos serviços de saúde hospitalares, como lócus privilegiado do ensino e do cuidado em saúde. Em grande parte, os modelos tradicionais de ensino e de organização do trabalho em saúde refletem uma excessiva fragmentação dos saberes, a compartimentalização do trabalho dos diferentes profissionais e a verticalização dos processos de gestão. O resultado dessa modelagem na atenção à saúde vem produzindo um cuidado fragmentado, hierarquização do processo de trabalho e um crescimento, sem controle, das especialidades médicas. Ao reorientar a modelagem da atenção à saúde para sistemas integrados, a articulação da promoção, preservação e recuperação da saúde, a partir de uma concepção ampliada do processo saúde-doença, coloca em foco os resultados que agregam valor à saúde das pessoas, ao invés da produção de atendimentos. Uma investigação ampliada das necessidades de saúde das populações, com a articulação do componente biológico, das questões subjetivas e histórico-sociais, abre o espectro para o acolhimento de necessidades das pessoas e populações, considerando suas singularidades, o perfil epidemiológico e o modo de viver a vida na sociedade. Ao articularmos a formação de profissionais de saúde em diferentes cenários de aprendizagem do sistema de saúde colocamos essas diferentes modelagens e suas fundamentações em reflexão. A vivência em sistemas integrados oportuniza para estudantes e profissionais uma atuação a partir da identificação de necessidades de saúde das pessoas e populações. Quando esse processo ocorre de modo ampliado, também ampliamos as possibilidades de intervenção no processo saúde-doença e promovemos a produção de saberes interdisciplinares e multiprofissionais, característicos de uma organização do trabalho em equipes de saúde. Uma atenção à saúde orientada por essa concepção e pelos princípios do SUS, com destaque para a integralidade e a equidade do acesso, pode conformar redes de atenção que qualifiquem o cuidado. Com a presença de estudantes de graduação e pós-graduação, essa rede de atenção à saúde ganha uma dimensão de rede escola, numa perspectiva que transforma o trabalho em saúde, uma vez que as organizações também aprendem Objetivos e metas 3.1. OBJETIVO GERAL Contribuir para a melhoria da atenção à saúde por meio da formação de profissionais enfermeiros, fisioterapeutas, farmacêuticos e nutricionistas em gestão de saúde e redes de atenção à saúde, que promova uma maior compreensão sobre distintas modelagens de atenção à saúde e a utilização de ferramentas e dispositivos de gestão, visando ampliar o acesso e a integralidade do cuidado OBJETIVOS ESPECÍFICOS Desenvolver nos profissionais residentes capacidades, tendo como referência o perfil de competência que contempla as áreas de Gestão em Saúde, Atenção em Saúde, Educação na Saúde, que favoreçam uma prática profissional integral, com olhar histórico social do processo saúde doença e das políticas de saúde, pautando-se na integralidade das ações, na autonomia e protagonismo dos sujeitos, na corresponsabilidade entre eles, no estabelecimento de vínculos solidários, na participação coletiva no processo de gestão e na indissociabilidade entre a gestão, atenção e educação.

13 RESIDÊNCIA METAS Capacitar 4 enfermeiros, 2 fisioterapeutas, 2 nutricionistas e 2 farmacêuticos residentes matriculados no programa; Apoiar 10 Trabalhos de Conclusão da Residência TITULO CONCEDIDO Os residentes concluintes e certificados farão jus à titulação de Especialista em Gestão de Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde, modalidade residência, a ser conferida pelo Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio-Libanês. 4. Perfil de competência do residente em Gestão de Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde O perfil de competência utilizado como referência neste programa de residência foi resultado do trabalho desenvolvido pelos seus autores, que buscou ampliar o diálogo entre o mundo do ensino e o mundo do trabalho. O referencial teórico utilizado na construção desse perfil está baseado na abordagem dialógica de competência, segundo uma concepção considerada holística (HAGER e GONZCI, 1996). 14 O perfil construído traduz o conjunto de capacidades necessárias ao exercício de uma prática considerada competente para o Gestor em Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde. A combinação das capacidades requeridas e de seus resultados foi traduzida em desempenhos que refletem a qualidade da prática profissional, num determinado contexto. O Quadro 2 mostra o perfil de competência identificado por ações-chave, e o conjunto de desempenhos relacionados com cada uma, para o adequado exercício profissional. A construção do perfil de competência resultou de um processo investigativo da prática dos profissionais HSL visando identificar as capacidades requeridas. O perfil do especialista em Gestão de Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde está representado pela articulação de três áreas de competência que delimitam o escopo de trabalho da atuação profissional: Atenção à Saúde Gestão em Saúde Educação em Saúde: Gestão do conhecimento e da aprendizagem Cada uma dessas áreas é representada por um conjunto de ações-chave que são traduzidas em desempenhos. Os desempenhos retratam a integração das capacidades cognitivas, psicomotoras e atitudinais, agrupadas por afinidade nas áreas de competência. Assim, a competência profissional é entendida como uma síntese das áreas de gestão, atenção e educação em saúde. A análise das capacidades de gestão, de atenção à saúde e educação, com foco na gestão em saúde, orientou a seleção das atividades educacionais do programa, voltados ao desenvolvimento dos desempenhos e das ações-chaves que conformam o perfil desejado.

14 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Quadro 2. Perfil de competência, Residência Multiprofissional em Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde, MS e IEP/HSL, Área de competência: Atenção à Saúde Ação chave: Promove a atenção à saúde com foco nas necessidades dos usuários Subações Desempenhos Favorece a investigação ampliada de problemas na atenção à saúde Em todos os momentos do processo de trabalho, considera a complexidade, a vulnerabilidade e os riscos envolvidos na atenção à saúde-doença, no sentido da defesa da vida, e assume uma postura empática em relação aos usuários. Promove uma identificação ampliada das necessidades de saúde individuais e coletiva, priorizando-as para o contexto organizacional segundo relevância, magnitude e urgência. Analisa os fatores internos e externos à organização, com identificação daqueles críticos para o sucesso da gestão, estabelecendo prioridades de atuação e preparando opções estratégicas. Maximiza os pontos fortes da organização e minimiza as suas fragilidades, de forma a aproveitar as oportunidades e a vencer os riscos à organização. Promove a construção do cuidado integral à saúde Alinha necessidades e recursos disponíveis nas redes para a construção de projetos terapêuticos voltados à melhoria da atenção à saúde dos usuários. Utiliza evidências científicas, protocolos e diretrizes clínicas de forma criteriosa, bem como as demais ferramentas de gestão da clínica para a construção de planos e linhas de cuidado e projetos terapêuticos eficazes, eficientes, efetivos e seguros. Apoia a equipe multiprofissional para a construção coletiva do projeto terapêutico, de modo a agregar o valor necessário ao atendimento das necessidades de saúde identificadas. Coordena o cuidado a fim de integrar as ações e serviços ofertados na rede com objetivo de garantir o acesso, a continuidade, a integralidade e a equidade da atenção à saúde. Apoia a realização de ações de gestão da clínica tanto no atendimento às demandas espontâneas dos serviços como para ações específicas em áreas temáticas e políticas prioritárias, utiliza os registros eletrônicos em saúde e informações clínicas dos usuários. Estimula o cuidado compartilhado pelas equipes de saúde, fortalecendo o trabalho coletivo e a autonomia dos usuários. 15 Identifica oportunidades para a melhoria da atenção à saúde Explora tendências e possibilidades de intervenção a partir do alinhamento entre necessidades e recursos disponíveis. Analisa obstáculos e oportunidades, considerando o contexto das políticas de saúde, a missão das organizações, as diretrizes ético-legais do trabalho e do cuidado à saúde. Busca alternativas inovadoras voltadas à melhoria da atenção à saúde dos usuários.

15 RESIDÊNCIA 2016 Ação chave: Promove e avalia a qualidade e a segurança da atenção à saúde dos usuários Subações Promove a construção de planos de ação para a melhoria da atenção à saúde Desempenhos Discute e constrói planos de ação factíveis para a atenção à saúde dos usuários da organização, considerando as diferentes perspectivas encontradas, as diretrizes organizacionais e a conjuntura nacional. Na construção desses projetos, utiliza as melhores evidências científicas, a tecnologia disponível, a organização e o acesso aos serviços de saúde. Associa o conhecimento sobre a dinâmica das relações, a inserção dos agentes no sistema de saúde e a natureza da formação dos profissionais de saúde na melhoria da atenção à saúde. Busca estabelecer metas de produtividade considerando os padrões de qualidade do cuidado almejados. Monitora e avalia a atenção à saúde Acompanha e avalia produtos, resultados e impactos das ações dos projetos de atenção à saúde, considerando a articulação entre os serviços das redes de atenção à saúde e o cuidado interdisciplinar. Utiliza os sistemas de informação para a análise de produtos e resultados, valorizando a escuta qualificada de usuários e trabalhadores na avaliação dos serviços, das linhas de cuidado e dos projetos de atenção à saúde. Presta contas e promove ajustes nos planos, de modo a orientá-los pela qualidade, eficiência e efetividade, buscando o equilíbrio entre os resultados financeiros e o valor agregado à vida e à saúde dos usuários. Área de competência: Gestão em Saúde Ação chave: Promove a construção e o desenvolvimento do projeto organizacional Subações Desempenhos 16 Identifica continuamente obstáculos e oportunidades nos contextos interno e externo Favorece a construção coletiva e a atualização da visão, da missão e dos valores da organização, considerando a trajetória e a cultura organizacional e o seu posicionamento no cenário externo. Identifica ameaças e oportunidades, estimulando o levantamento de necessidades e demandas, o mapeamento e a análise dos atores e a prospecção de desafios, novas exigências, regulamentações e inovações, visando à construção do projeto organizacional. Busca, de forma inter e transdisciplinar, a adesão, alinhamento e comprometimento de todos com as diretrizes do projeto organizacional construído. Promove a identificação de problemas que possam retardar ou impedir o desenvolvimento da organização, incentivando o levantamento de dados e a análise dos indicadores relevantes à situação. Conhece e utiliza ferramentas do planejamento estratégico e de gestão para selecionar e priorizar problemas. Estimula a identificação de potencialidades e os aspectos que requerem melhoria, tanto em relação ao serviço/instituição/ rede como em relação aos profissionais, analisando os fatores críticos a serem enfrentados para o atendimento das necessidades e demandas de saúde. Reconhece a existência de interesses antagônicos ao analisar os contextos interno e externo, buscando o consenso por meio da mediação e do diálogo entre as diferentes visões. Contempla necessidades de estrutura, processos e resultados, incluindo e dialogando diferentes perspectivas, considerando os princípios e valores da instituição e a análise de conjuntura. Alinha as decisões levando em consideração a análise dos contextos interno e externo. Favorece a expressão de ideias e dúvidas e promove uma análise ampliada das necessidades e demandas. Trabalha em equipe e na interação com pessoas, mostra capacidade de ouvir, respeitando a diversidade de opiniões e as respectivas potencialidades e limitações. Apoia as pessoas para a superação de dificuldades. Estabelece relações pautadas pela confiança, transparência, socialização de informações e valorização. Negocia e ajusta, reciprocamente, as expectativas de cada um sobre os papeis na gestão da organização, na atenção à saúde e na educação. Contribui para o desenvolvimento da autonomia das pessoas e do trabalho coletivo, estimulando o profissionalismo ético e a corresponsabilização.

16 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Constrói e negocia estrategicamente sucessivos planos de ação Valoriza e estimula o desenvolvimento do sistema de governança na construção dos planos de ação voltados ao enfrentamento dos problemas priorizados e ao alcance da situação desejada e da missão institucional. Favorece a interação das pessoas e a construção do trabalho em equipe, respeitando diferentes saberes e potencialidades e mostrando capacidade de ouvir e lidar com a diversidade de opiniões. Utiliza movimentos de convencimento e negociação, estimulando o desejo e o ímpeto de crescimento pessoal e profissional, antecipando reações e posições contrárias ou paralisantes. Estabelece estratégias para atingir consensos e desenvolver capacidades para a gestão colegiada, pactuando critérios para o enfrentamento de contradições e conflitos inerentes a essa construção. Utiliza o dispositivo de reuniões com objetividade e sistematização, tanto na preparação como na produção de decisões ou proposições. Desenvolve planos de ação para implementar as melhorias necessárias. Utiliza ferramentas atualizadas de gestão e metodologias de análise de dados para a tomada de decisão e execução dos planos. Delega estabelecendo prazos e resultados esperados, viabilizando apoio para o desenvolvimento das ações. Leva em conta o contexto, o momento e a estrutura na construção dos planos de ação, considerando a disponibilidade de recursos financeiros, materiais, tecnológicos e profissionais. Estimula a criação e a expressão de novas ideias, visando à inovação de processos e produtos e à superação de restrições ou à escassez de recursos para a viabilização das ações. Toma decisões a partir da busca ampliada de informações e dos elementos que agregam valor e pelo desenvolvimento da capacidade de análise de cada decisão, levando em conta o risco e as incertezas inerentes a cada contexto, as metas pactuadas e as mudanças de conjuntura. Valoriza a participação e estimula a autonomia das pessoas na construção coletiva dos planos, aproveitando todas as oportunidades para a formação de uma equipe de alta performance. Atua ativa e estrategicamente para uma ampla socialização de informações sobre o projeto e o desenvolvimento da organização, de modo orientado às audiências interna e externa. 17 Subações Desempenhos Acompanha e avalia o desenvolvimento da organização Acompanha o desenvolvimento do processo decisório, das ações e do alcance das metas, utilizando indicadores quantitativos e qualitativos, assim como padrões de referência. Busca reconhecer as conquistas realizadas e estimular explicações fundamentadas para as dificuldades encontradas. Promove uma cultura de avaliação comprometida com a melhoria dos processos e resultados, evitando o caráter punitivo. Tem capacidade de avaliação crítica e utiliza o erro ou o fracasso como insumos para a aprendizagem pessoal e organizacional. Busca o menor dano possível nas situações em que houve falhas, assumindo e estimulando o reconhecimento de responsabilidades e evitando a repetição do erro. Favorece a oferta e a formalização de espaços para socialização de informações, apresentação de resultados e prestação de contas. Protege espaços para sua própria reflexão e para compartilhar a perspectiva de outros, incluindo oportunidades de expressão aos clientes, de modo a considerar o grau de satisfação e sugestões de todos os envolvidos. Faz e recebe críticas de modo respeitoso e voltado ao desempenho observado, incluindo sua autocrítica. Valoriza o esforço de cada um, favorecendo a construção de um ambiente solidário. Estimula o compromisso de todos com a transformação das práticas e da cultura instituídas de modo orientado ao projeto e ao desenvolvimento da organização.

17 RESIDÊNCIA 2016 Área de competência Educação: Gestão do conhecimento e da aprendizagem Ações chave Desempenhos Identifica necessidades de aprendizagem Identifica suas necessidades e oportunidades de aprendizagem, as dos profissionais, pacientes e demais clientes da organização e da rede de serviços, a partir da avaliação do seu desempenho, dos processos de trabalho e indicadores disponíveis. Estimula a curiosidade, a criatividade, a independência intelectual e o reconhecimento dos profissionais sobre os limites, as necessidades e os desafios educacionais relacionados à construção do conhecimento. Mostra persistência e paciência em relação aos diferentes tempos e capacidade de aprendizagem das pessoas. Utiliza a realidade do trabalho para disparar processos de aprendizagem e de pesquisa, respeitando o conhecimento prévio de cada um e levando em conta o contexto sociocultural individual e da organização. Ações chave Desempenhos 18 Desenvolve e avalia ações educacionais para indivíduos e organização Implementa soluções educacionais voltadas ao desenvolvimento dos indivíduos, da equipe, da organização e da rede, respeitando as especificidades dos diferentes públicos, reconhecendo e promovendo os talentos. Busca apoio/parcerias e promove a realização de ações educacionais voltadas à capacitação da equipe a partir das necessidades identificadas. Incentiva e favorece o desenvolvimento de novas competências voltadas à superação de dificuldades e a busca ativa por atualizações e inovações. Monitora e avalia processos, produtos e resultados relacionados às intervenções educacionais realizadas. Apoia, assessora e serve como exemplo em termos de educação para os profissionais com os quais atua. Utiliza erros e acertos como insumos de aprendizagem profissional e organizacional. Utiliza e estrutura as reuniões de equipe, as discussões de caso e os espaços de educação permanente para promover a socialização e a atualização de conhecimentos voltados para o desenvolvimento gerencial e para a transformação das práticas, segundo as melhores evidências disponíveis. Participa da elaboração e/ou divulgação de normas, rotinas, protocolos, diretrizes ou materiais educacionais, promovendo uma cultura voltada para a excelência. Utiliza os desafios do trabalho para estimular e aplicar o raciocínio científico, formulando hipóteses e perguntas e buscando dados/informações, analisando criticamente fontes, métodos e resultados, no sentido de avaliar evidências e práticas de gestão. Incentiva a capacidade de investigação e análise, disponibilizando fontes e valorizando a avaliação crítica das informações encontradas. Favorece e implementa processos de criação, disseminação e compartilhamento do conhecimento, promovendo a constituição de uma política de comunicação de informações organizacionais. Promove e participa de projetos de produção técnico-científica nas áreas de interesse da organização e da avaliação de resultados da gestão do conhecimento na cadeia de valor institucional. Apoia a produção científica e a participação em eventos internos e externos como forma de aprimoramento e desenvolvimento dos profissionais, e para o compartilhamento de informações. Participa de projetos científicos e contribui para a documentação dos avanços organizacionais.

18 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE 5. Currículo integrado Valéria Vernaschi Lima Marilda Siriani de Oliveira A integração interdisciplinar entre a teoria e a prática, o mundo do trabalho e o da aprendizagem, e processos educativos e de atenção à saúde são uns dos fundamentos dessa iniciativa educacional. Essa integração é expressa pela (o): construção e validação do perfil de competências, a partir da interação de educadores, profissionais de saúde e gestores indicados pelos propositores desse programa; desenvolvimento articulado de capacidades para as áreas de gestão, educação e atenção à saúde que conformam o perfil de competências dos profissionais de saúde; diálogo entre diferentes disciplinas e profissões promovido vistas à seleção das estratégias educacionais para o curso e de especialistas responsáveis pelos conteúdos específicos para o desenvolvimento do perfil de competência; articulação com o mundo do trabalho por meio da utilização de situações-problemas a serem enfrentadas e pelo desenvolvimento de uma consciência crítica voltada à transformação da realidade de saúde da sociedade brasileira PROCESSO ENSINO-APRENDIZAGEM: A ESPIRAL CONSTRUTIVISTA O processo de ensino-aprendizagem do curso está ancorado: (I) nas teorias interacionistas da educação; (II) na metodologia científica; (III) na 19 aprendizagem significativa; (IV) na integração teoria-prática; e (V) na dialogia. O processo ensino-aprendizagem focaliza a relação entre o sujeito que aprende, o objeto a ser conhecido (conteúdos de aprendizagem: produtos sociais e culturais), e o professor (agente mediador entre o sujeito e o objeto). Considerando as três principais teorias psicológicas que orientam a educação: inatista, ambientalista e sociointeracionista (construtivista), esta iniciativa está fundamentada na abordagem construtivista. Pela teoria inatista (apriorística ou nativista) cada pessoa encontra-se pronta ao nascimento (personalidade, potencial, valores, formas de pensar e de conhecer) uma vez que os fatores hereditários e maturacionais definem sua constituição. A teoria ambientalista (associacionista, comportamentalista ou behaviorista) atribui exclusivamente ao ambiente a constituição das características humanas e privilegia a experiência como fonte de conhecimento e do comportamento. A teoria sociointeracionista refuta a antagonia entre o inato e o adquirido e promove uma releitura desses fatores, apontando sua interação. Essa interação ocorre por meio de movimentos permanentes de reprodução/transformação de uma sociedade e cultura sendo, por isso, histórica e socialmente constituída (REGO, 1995). Na abordagem sociointeracionista, a combinação entre os elementos experiência, ambiente e capacidades individuais permite contemplar as diferentes maneiras de aprender e ampliar capacidades, a partir das interações do sujeito que aprende com o mundo. Lev Vygotsky, nascido em 1896, na Bielo Rússia, deu ênfase ao papel da escola e de pessoas mais experientes na construção do conhecimento. Segundo Vygostsky (1998) a zona de desenvolvimento proximal representa a distância entre as práticas que uma pessoa já domina e aquelas que só serão possíveis com a agregação de novos saberes. Nesse caso, a interação com pessoas mais experientes ou fontes de informação possibilitam que os educandos resolvam problemas impossíveis de serem enfrentados com os saberes prévios.

19 RESIDÊNCIA 2016 Considerando as interações do sujeito com o mundo, a ciência opõe-se às explicações mágicas e às opiniões, por meio da formulação de perguntas frente a um problema e da busca por evidências que testem as hipóteses elaboradas. As perguntas devem tensionar tanto senso comum como as leis gerais que tendem a bloquear as ideias. Dessa forma, a metodologia científica busca a construção de novos saberes e uma base irrefutável para o conhecimento, incluindo a verificação, análise, síntese e validação (prova lógica) de sistemas explicativos, que fundamentam a interpretação de fenômenos (BACHELARD, 1996). Embora a ciência venha produzindo expressiva elucidação e progresso para as sociedades humanas, seus atuais desafios estão em reconhecer os interesses que atuam nas produções científicas e em romper a excessiva fragmentação na produção de conhecimento. Para tanto, deve promover a religação dos saberes e ampliar a consciência ética na produção de novos conhecimentos (MORIN, 2010). Em relação a aprendizagem significativa, podemos identificar suas origens no movimento da educação progressista, que destacou a necessidade de aproximarmos o ensino à prática cotidiana. Quando o processo de aprender é desencadeado por um problema do cotidiano, os participantes utilizam seus saberes prévios para identificarem a natureza dos problemas e para formularem perguntas que permitam buscar novos sentidos e significados para interpretarem os fenômenos encontrados (AUSUBEL, 1980). Para o adulto, esse significado é construído em função de sua motivação para aprender e do valor potencial que os novos saberes têm em relação a sua utilização na vida pessoal e profissional. O processo que favorece a aprendizagem significativa requer uma postura ativa e crítica, por parte daqueles envolvidos na aprendizagem (COLL, 2000). 20 Na aprendizagem significativa, o problema é uma categoria essencial para o processo de aprender. As raízes da utilização de problemas e da vivência como recursos para disparar o processo ensino-aprendizagem podem ser encontradas em John Dewey, filósofo e pedagogo norte americano, nascido em 1859 (DEWEY, 2011). Com Jerome Bruner, psicólogo nascido em 1915, a aprendizagem foi considerada como um processo ativo, baseado em saberes prévios (BRUNER, 1987). Para este autor, também norte americano, a utilização de pequenos grupos ao invés de grandes salas potencializa as interações e, por isso, a aprendizagem. Utilizando ideias de Dewey e Bruner, a primeira organização curricular baseada em problemas foi formalizada no final da década de 1960, no curso médico da McMaster University, Canadá (BARROWS, 1980; SCHMIDT, 1993). Num currículo com a aprendizagem baseada em problemas, os educandos passaram a construir novos conhecimentos a partir de problemas elaborados pelos docentes. Em confronto com esses problemas, os estudantes, em pequenos grupos e com o apoio de um tutor, deveriam identificar seus saberes prévios e a fronteira de sua aprendizagem para buscarem novas informações. Esse movimento, traduzido pela formulação de perguntas a serem investigadas, promove o desenvolvimento de capacidades para a aprendizagem ao longo da vida e dialoga com a metodologia científica, que requer a análise crítica de fontes e informações (VENTURELLI, 1997). Ao dispararmos a aprendizagem a partir do enfrentamento de problemas, promovemos a integração da teoria e prática e colocamos as disciplinas como um meio para melhor entendermos e vivermos no mundo e não como a finalidade do processo educacional. Os problemas, além de promoverem pontes entre o ensino e a prática cotidiana, impregnam de sentido a atuação profissional e mobilizam uma combinação de saberes, no sentido de uma melhor intervenção nas situações estudadas.

20 GESTÃO DOS SERVIÇOS DE SAÚDE E REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Ainda na década de 1960, vale ressaltar a contribuição de Paulo Freire discutindo a aprendizagem de adultos e a educação como prática de liberdade e de autonomia, especialmente construída por meio do desenvolvimento da consciência crítica dos educandos. A pedagogia de Paulo Freire reconhece o homem em permanente construção e a produção de conhecimento como resultado das relações do homem com o mundo, ou seja, da problematização de sua experiência (FREIRE, 2008). Nesse sentido, o princípio da dialogia valoriza as diferentes explicações/perspectivas em relação à existência de um problema e busca reconhecer as associações entre os elementos que o compõem, ligando o todo às partes. Esse princípio é representado por uma espiral e pela ideia da recursividade, requerendo a articulação de diferentes pontos de vista, num metaponto de vista (MORIN, 1999). Assim, todas as dúvidas e perspectivas são consideradas legítimas no processo de aprendizagem porque o outro é um sujeito legítimo. O atendimento às necessidades de aprendizagem de todos os envolvidos numa iniciativa educacional garante respeito, aceitação, inclusão e comprometimento (MATURANA, 2009). Apoiados nas experiências e fundamentação teórica da aprendizagem baseada em problemas, da problematização, da metodologia científica, da aprendizagem significativa, e da dialogia, o processo ensino-aprendizagem nos cursos do IEP/HSL utiliza como referência a espiral construtivista. Os movimentos da espiral construtivista são desencadeados por disparadores que simulam ou retratam problemas da realidade. O processamento de cada disparador é singularizado conforme os saberes prévios e as necessidades de aprendizagem dos participantes. A representação do processo ensino-aprendizagem na forma de uma espiral traduz a relevância das diferentes etapas educacionais desse 21 processo como movimentos articulados, que se retroalimentam (Figura 1).

21 RESIDÊNCIA 2016 Figura 1. Espiral construtivista 2 do processo de ensino-aprendizagem a partir da exploração de um disparador. Identificando problemas Formulando explicações Avaliando o processo Elaborando questões Construindo novos significados Buscando novas informações 22 Movimento: identificando os problemas e formulando explicações A identificação dos problemas, a partir de um estímulo educacional, permite que cada estudante explicite suas ideias, percepções, sentimentos e valores prévios, trazendo à tona os fenômenos que já conhece. As explicações iniciais e a formulação de hipóteses permitem explorar as fronteiras de aprendizagem em relação a um dado problema, possibilitando identificar as capacidades presentes e as necessidades de aprendizagem. O exercício de suposições, conjecturas e proposições favorece a expansão das fronteiras de aprendizagem e auxilia na elaboração das questões de aprendizagem que irão desafiar as fronteiras identificadas. Movimento: elaborando questões de aprendizagem As questões formuladas representam as necessidades de aprendizagem e orientam a busca de novas informações. A seleção e a pactuação, no coletivo, das questões consideradas mais potentes e significativas para o atendimento dessas necessidades e ampliação das capacidades de enfrentamento dos problemas identificados, trazem objetividade e foco para o estudo individual dos estudantes. Movimento: buscando novas informações A busca por novas informações deve ser realizada, individualmente, pelos estudantes. O acesso às bases remotas de dados é estimulado, por meio de capacitações para a busca e análise crítica de informações. A análise da estratégica de busca utilizada pelos estudantes e o grau de confiabilidade das fontes e informações fazem parte do processo de ampliação da capacidade de aprender ao longo da vida. 2 Traduzido e adaptado de Lima, V.V. Learning issues raised by students during PBL tutorials compared to curriculum objectives. Chicago, 2002 [Dissertação de Mestrado University of Illinois at Chicago. Department of Health Education].

Cuidado ao Paciente Oncológico caderno do Programa

Cuidado ao Paciente Oncológico caderno do Programa RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Cuidado ao Paciente Oncológico caderno do Programa Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada sua reprodução

Leia mais

Medicina Preventiva e Social

Medicina Preventiva e Social RESIDÊNCIA MÉDICA Medicina Preventiva e Social ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: ADMINISTRAÇÃO EM SAÚDE CADERNO DO PROGRAMA Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino,

Leia mais

Biomedicina em Diagnóstico por Imagem CADERNO DO PROGRAMA

Biomedicina em Diagnóstico por Imagem CADERNO DO PROGRAMA RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL Biomedicina em Diagnóstico por Imagem CADERNO DO PROGRAMA Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada

Leia mais

Cuidado ao Paciente Crítico caderno do Programa

Cuidado ao Paciente Crítico caderno do Programa RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL Cuidado ao Paciente Crítico caderno do Programa Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada sua reprodução

Leia mais

Física Médica da Radioterapia CADERNO DO PROGRAMA

Física Médica da Radioterapia CADERNO DO PROGRAMA RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE Física Médica da Radioterapia CADERNO DO PROGRAMA Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada

Leia mais

Enfermagem Clínico-Cirúrgica. caderno do Programa

Enfermagem Clínico-Cirúrgica. caderno do Programa RESIDÊNCIA Uniprofissional Enfermagem Clínico-Cirúrgica caderno do Programa Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada sua reprodução

Leia mais

Enfermagem em Urgência e Emergência caderno do Programa

Enfermagem em Urgência e Emergência caderno do Programa RESIDÊNCIA EM ÁREA UNIPROFISSIONAL Enfermagem em Urgência e Emergência caderno do Programa Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa e ensino, não sendo autorizada

Leia mais

Enfermagem em Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização CADERNO DO PROGRAMA

Enfermagem em Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização CADERNO DO PROGRAMA RESIDÊNCIA EM ÁREA UNIPROFISSIONAL Enfermagem em Centro Cirúrgico e Centro de Material e Esterilização CADERNO DO PROGRAMA Reprodução autorizada pelo autor somente para uso privado de atividades de pesquisa

Leia mais

Edição Número 10 de 15/01/2007 Ministério da Educação Gabinete do Ministro v PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 45, DE 12 DE JANEIRO DE 2007

Edição Número 10 de 15/01/2007 Ministério da Educação Gabinete do Ministro v PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 45, DE 12 DE JANEIRO DE 2007 Edição Número 10 de 15/01/2007 Ministério da Educação Gabinete do Ministro v GABINETE DO MINISTRO PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 45, DE 12 DE JANEIRO DE 2007 Dispõe sobre a Residência Multiprofissional em

Leia mais

EDITAL DE SELEÇÃO DE ESPECIALIZANDOS PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO 2017

EDITAL DE SELEÇÃO DE ESPECIALIZANDOS PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO 2017 EDITAL DE SELEÇÃO DE ESPECIALIZANDOS PARA OS CURSOS DE ESPECIALIZAÇÃO 2017 O Instituto de Ensino e Pesquisa do Hospital Sírio Libanes - IEP/HSL, no uso de suas atribuições, faz saber que o processo de

Leia mais

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE ORIENTAÇÕES DO PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM CARDIOVASCULAR 2019 Descrição RESIDÊNCIA

Leia mais

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE ORIENTAÇÕES DO PROCESSO SELETIVO PARA PREENCHIMENTO DE VAGAS DOS PROGRAMAS DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE CARDIOVASCULAR E DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM CARDIOVASCULAR 2018 Descrição RESIDÊNCIA

Leia mais

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional) O Curso de Pós-Graduação em Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família: uma abordagem multiprofissional

Leia mais

Fundação Oswaldo Cruz

Fundação Oswaldo Cruz Fundação Oswaldo Cruz ESCOLA NACIONAL DE SAÚDE PÚBLICA SERGIO AROUCA ENSP Uma Escola para Saúde, Ciência e Cidadania Lucia Maria Dupret Vice-Diretora de Ensino Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca

Leia mais

PROGRAMA BOLSA DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO NA REDE SESA: UMA EXPERIÊNCIA ALÉM DA PROFISSÃO UM ESTÁGIO PARA A VIDA

PROGRAMA BOLSA DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO NA REDE SESA: UMA EXPERIÊNCIA ALÉM DA PROFISSÃO UM ESTÁGIO PARA A VIDA PROGRAMA BOLSA DE INCENTIVO À EDUCAÇÃO NA REDE SESA: UMA EXPERIÊNCIA ALÉM DA PROFISSÃO UM ESTÁGIO PARA A VIDA Eixo Temático: Integração ensino-serviço-comunidade Secretaria da Saúde do Estado do Ceará

Leia mais

OPÇÕES PEDAGÓGICAS DO PROCESSO EDUCATIVO

OPÇÕES PEDAGÓGICAS DO PROCESSO EDUCATIVO DO PROCESSO EDUCATIVO Conceito de Educação O conjunto de todos os processos através dos quais a pessoa desenvolve capacidades, atitudes, e outras formas de comportamento positivo na sociedade onde vive.

Leia mais

SGTES RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: BALANÇO E PERSPECTIVAS

SGTES RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: BALANÇO E PERSPECTIVAS SGTES RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: BALANÇO E PERSPECTIVAS BELEM-PA Maio 2013 1 Objetivos Estratégicos do Ministério da Saúde: Garantir o acesso da população a serviços de qualidade, com equidade e em

Leia mais

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA -

REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR. Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - REFERENCIAL PARA A GESTÃO DO CUIDAR Prof. Dr. Pedro Marco Karan Barbosa - FAMEMA - O trabalho em equipe Pode ser entendido como uma estratégia, concebida pelo homem, para melhorar a efetividade do trabalho

Leia mais

PRÓ-Saúde e PET-Saúde. Políticas de Formação e Qualificação do SUS

PRÓ-Saúde e PET-Saúde. Políticas de Formação e Qualificação do SUS Seminário Nacional PRÓ- e PET- Políticas de Formação e Qualificação do SUS Ao sistema único de saúde compete... ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde (Artigo 200 da Constituição Brasileira)

Leia mais

A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: as orientações dos discursos oficiais

A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: as orientações dos discursos oficiais A POLÍTICA NACIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: as orientações dos discursos oficiais VIEIRA, Patrícia Santiago* FURTADO, Roberto Pereira** Palavras- chave: política de educação em saúde; educação

Leia mais

APÊNDICE D PRODUTO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS- UFAM

APÊNDICE D PRODUTO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS- UFAM APÊNDICE D PRODUTO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL EM SAÚDE UNIVERSIDADE FEDERAL DO AMAZONAS- UFAM PROPOSTA DE CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO-SENSU PARA OS FORMADORES Apresentação A Residência é

Leia mais

EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA ÁREA DA SAÚDE: ASSESSORIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE

EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA ÁREA DA SAÚDE: ASSESSORIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE EDUCAÇÃO E DESENVOLVIMENTO NA ÁREA DA SAÚDE: ASSESSORIA DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PARA A FORMAÇÃO DE PROFISSIONAIS DE SAÚDE O Sistema Único de Saúde (SUS), resultado de uma avançada conquista social, colocou

Leia mais

A educação permanente e a

A educação permanente e a A educação permanente e a Nutrição no SUS Juliana Pontes de Brito Departamento de Gestão da Educação na Saúde - DEGES - SGTES Trabalho e da Educação na Saúde Em 2003 foi instituída a SGTES, a qual tem

Leia mais

REGULAMENTO INSTITUCIONAL ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS. (cursos presenciais e à distância)

REGULAMENTO INSTITUCIONAL ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS. (cursos presenciais e à distância) FACULDADE DE CIÊNCIAS BIOMÉDICAS DE CACOAL REGULAMENTO INSTITUCIONAL DE ACOMPANHAMENTO DE EGRESSOS (cursos presenciais e à distância) CACOAL 2018 CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES INICIAIS Art. 1º Este regulamento

Leia mais

PROPOSTA DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL DA FATEC PIRACICABA DEPUTADO ROQUE TREVISAN ( )

PROPOSTA DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL DA FATEC PIRACICABA DEPUTADO ROQUE TREVISAN ( ) PROPOSTA DE TRABALHO PARA A COORDENAÇÃO DO CURSO SUPERIOR DE TECNOLOGIA EM GESTÃO EMPRESARIAL DA FATEC PIRACICABA DEPUTADO ROQUE TREVISAN (2018-2020) Proponente e candidata à coordenação: Professora Ms

Leia mais

RESIDÊNCIA EM ÁREA UNIPROFISSIONAL ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA

RESIDÊNCIA EM ÁREA UNIPROFISSIONAL ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA RESIDÊNCIA EM ÁREA UNIPROFISSIONAL ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CADERNO DO PROGRAMA 2017 RESIDÊNCIA EM ÁREA UNIPROFISSIONAL ENFERMAGEM EM URGÊNCIA E EMERGÊNCIA CADERNO DO PROGRAMA 2017 Organizadores:

Leia mais

a) Situação-problema e/ou demanda inicial que motivou e/ou requereu o desenvolvimento desta iniciativa;

a) Situação-problema e/ou demanda inicial que motivou e/ou requereu o desenvolvimento desta iniciativa; TÍTULO DA PRÁTICA: Integração Ensino e Serviço. CÓDIGO DA PRÁTICA: T35 1 2 a) Situação-problema e/ou demanda inicial que motivou e/ou requereu o desenvolvimento desta iniciativa; 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Leia mais

CURSO: ENFERMAGEM Missão Objetivo Geral Objetivos Específicos

CURSO: ENFERMAGEM Missão Objetivo Geral Objetivos Específicos CURSO: ENFERMAGEM Missão Formar para atuar em Enfermeiros qualificados todos os níveis de complexidade da assistência ao ser humano em sua integralidade, no contexto do Sistema Único de Saúde e do sistema

Leia mais

CUIDADO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE

CUIDADO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Apresentação A Residência Multiprofissional no Cuidado à Saúde da Criança e do Adolescente do Hospital Sírio Libanês - HSL é resultado da parceria entre o Ministério da Saúde MS e o Instituto Sírio Libanês

Leia mais

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO

SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO SÍNTESE PROJETO PEDAGÓGICO Curso: Medicina Campus: João Uchoa Missão O Curso de Medicina da Universidade Estácio de Sá visa formar profissionais de alto nível técnico e com sólida base humanista, compromissados

Leia mais

VIII ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE FARMÁCIA E I ENCONTRO DE CURSOS DE FARMÁCIA Diretrizes Curriculares e as Práticas Farmacêuticas

VIII ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE FARMÁCIA E I ENCONTRO DE CURSOS DE FARMÁCIA Diretrizes Curriculares e as Práticas Farmacêuticas VIII ENCONTRO NACIONAL DE COORDENADORES DE CURSO DE FARMÁCIA E I ENCONTRO DE CURSOS DE FARMÁCIA Diretrizes Curriculares e as Práticas Farmacêuticas Panorama da Formação Farmacêutica Evellin Bezerra da

Leia mais

Demanda de Formação e Capacitação da Força do Trabalho em Saúde

Demanda de Formação e Capacitação da Força do Trabalho em Saúde Capacitação em Análise e Planejamento da Força de Trabalho em Saúde Demanda de Formação e Capacitação da Força do Trabalho em Saúde Celia Regina Pierantoni, MD, PHD Professora Adjunta do IMS/UERJ. Coordenadora

Leia mais

MÓDULO 3 Elaborando o projeto de prevenção

MÓDULO 3 Elaborando o projeto de prevenção MÓDULO 3 Elaborando o projeto de prevenção C0NSTRUINDO O PROJETO DE PREVENÇÃO DO USO DE DROGAS DA ESCOLA 21 Atividade colaborativa 3. Definição de referenciais teóricos, dos objetivos e dos sujeitos da

Leia mais

SUMÁRIO. Parte I COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS. Parte II MOVIMENTANDO PESSOAS. 1 A Gestão de Pessoas no Contexto Contemporâneo...

SUMÁRIO. Parte I COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS. Parte II MOVIMENTANDO PESSOAS. 1 A Gestão de Pessoas no Contexto Contemporâneo... SUMÁRIO Apresentação... xiii Parte I COMPREENDENDO A GESTÃO DE PESSOAS 1 A Gestão de Pessoas no Contexto Contemporâneo... 3 Importância da gestão de pessoas... 4 A gestão de pessoas passada a limpo...

Leia mais

O desafio da formulação da Política Educacional da Fiocruz

O desafio da formulação da Política Educacional da Fiocruz O desafio da formulação da Política Educacional da Fiocruz Manoel Barral-Netto VP Educação, Informação e Comunicação Reunião da Câmara Técnica de Educação Rio de Janeiro 26 de abril de 2018 Formulação

Leia mais

PRÓ-SAÚDE E PET SAÚDE: DE FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. Assessor Nacional do Pró-Saúde

PRÓ-SAÚDE E PET SAÚDE: DE FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL. Assessor Nacional do Pró-Saúde PRÓ-SAÚDE E PET SAÚDE: LIMITES E POSSIBILIDADES NO PROCESSO DE FORMAÇÃO E QUALIFICAÇÃO PROFISSIONAL Geraldo Cunha Cury Geraldo Cunha Cury Assessor Nacional do Pró-Saúde B 29 e 30 maio de 2008 Como

Leia mais

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 6. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 6 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Art. 11. Compete às esferas federal, estaduais, do

Leia mais

SGTES. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde

SGTES. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação na Saúde. Ministério da Saúde SGTES Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde Departamento de Gestão da Educação na Saúde Ministério da Saúde Oficina Pró e PET-Saúde Brasília - DF 10 de agosto de 2012 1 CONTEXTO O Plano

Leia mais

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar

Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar. Agência Nacional de Saúde Suplementar Qualificação do Gasto em Saúde no Setor da Saúde Suplementar Agência Nacional de Saúde Suplementar Regulação do Setor de Saúde Suplementar Lei 9656 de 03/06/1998 - Dispõe sobre a regulamentação dos planos

Leia mais

LABORATÓRIO DE INOVAÇÕES EM EDUCAÇÃO NA SAÚDE COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO PERMANENTE /EDITAL DA 1ª EDIÇÃO

LABORATÓRIO DE INOVAÇÕES EM EDUCAÇÃO NA SAÚDE COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO PERMANENTE /EDITAL DA 1ª EDIÇÃO LABORATÓRIO DE INOVAÇÕES EM EDUCAÇÃO NA SAÚDE COM ÊNFASE EM EDUCAÇÃO PERMANENTE /EDITAL DA 1ª EDIÇÃO Porque o Laboratório Os processos de educação em saúde constituem como um dos fundamentos das práticas

Leia mais

II. Educação e Práticas Interprofissionais Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins/Hospital Infantil de Palmas Mônica Costa Barros

II. Educação e Práticas Interprofissionais Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins/Hospital Infantil de Palmas Mônica Costa Barros II. Educação e Práticas Interprofissionais Secretaria de Estado da Saúde do Tocantins/Hospital Infantil de Palmas Mônica Costa Barros Cenário O Hospital Infantil de Palmas (HIP), assim denominado, é uma

Leia mais

PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013

PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013 Página 1 de 6 INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA PORTARIA Nº 240, DE 10 DE MAIO DE 2013 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio

Leia mais

Região Metropolitana II

Região Metropolitana II SAMU 192 Região Metropolitana II Coordenação de Educação Permanente e Vigilância de Urgência Observatório Regional das Urgências Coordenação Regional do Sistema de Atenção Integral às Urgências. 1_ Introdução:

Leia mais

OFICINA DE CAPACITAÇÃO

OFICINA DE CAPACITAÇÃO Comissão de Avaliação das Escolas Médicas Associação Brasileira de Educação Médica OFICINA DE CAPACITAÇÃO avaliação de tendências de mudanças no curso de graduação das escolas brasileiras da área de saúde

Leia mais

ESPECIALIZAÇÃO EM REGIME DE RESIDÊNCIA MÉDICA Processo Seletivo 2017 Resultado da Primeira Fase e Situação dos Candidatos para a Segunda Fase

ESPECIALIZAÇÃO EM REGIME DE RESIDÊNCIA MÉDICA Processo Seletivo 2017 Resultado da Primeira Fase e Situação dos Candidatos para a Segunda Fase 29 ECOCARDIOGRAFIA - 02 VAGAS 1 13274 30546362 73,33 HABILITADO 2 11102 352801360 70,00 HABILITADO 3 13106 211177688 66,67 HABILITADO 3 13694 4652758 66,67 HABILITADO 5 13795 439076754 63,33 HABILITADO

Leia mais

O SUS como cenário de prática e o COAPES como dispositivo de fortalecimento da integração ensino serviço.

O SUS como cenário de prática e o COAPES como dispositivo de fortalecimento da integração ensino serviço. O SUS como cenário de prática e o COAPES como dispositivo de fortalecimento da integração ensino serviço. Pressupostos Constituição Federal de 1988 Art. 200 Compete ao SUS ordenar a formação de recursos

Leia mais

ANIGER FRANCISCO DE M MELILLO DOM

ANIGER FRANCISCO DE M MELILLO DOM i ANIGER FRANCISCO DE M MELILLO DOM Índice 1. Protagonismo Juvenil 1.1 Oferecer amplo leque oportunidades para o desenvolvimento das competências acadêmicas requeridas para a série/ano. 1.2 Introduzir

Leia mais

PAG 38 ESTRATÉGIA PARA Pág 39

PAG 38 ESTRATÉGIA PARA Pág 39 PAG 38 ESTRATÉGIA PARA 2022 Pág 39 Pág 40 Valores: Os valores que prescrevem alicerçam as atitudes, os comportamentos e características o caráter da Fiocruz são as verdadeiras causas do sentimento orgulho

Leia mais

BAIRRO SAUDÁVEL: tecendo redes, construindo cidadania

BAIRRO SAUDÁVEL: tecendo redes, construindo cidadania BAIRRO SAUDÁVEL: tecendo redes, construindo cidadania FMC/Medicina - Faculdade de Medicina de Campos UFF - Universidade Federal Fluminense CEFET - Centro Federal de Educação Tecnológica de Campos FMC/Farmácia

Leia mais

REFORMULAÇÃO DAS DCNs O QUE O BRASIL ESPERA DAS NOVAS DIRETRIZES

REFORMULAÇÃO DAS DCNs O QUE O BRASIL ESPERA DAS NOVAS DIRETRIZES DCNs O QUE O BRASIL ESPERA DAS NOVAS DIRETRIZES ABENFISIO Associação Brasileira de Ensino em Fisioterapia II ENCONTRO DE COORDENADORES E DOCENTES DE CURSOS DE GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA E TERAPIA OCUPACIONAL

Leia mais

REGULAMENTO GERAL DA EXTENSÃO NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO

REGULAMENTO GERAL DA EXTENSÃO NO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINSTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE PERNAMBUCO PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO REGULAMENTO GERAL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA XIV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA XIV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA XIV CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM SAÚDE PÚBLICA MARCOS RODRIGO DE OLIVEIRA SOKOLOSKI ANÁLISE DOS DISPOSITIVOS

Leia mais

Residência Multiprofissional. Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde. Caderno do Curso

Residência Multiprofissional. Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde. Caderno do Curso Residência Multiprofissional Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde Caderno do Curso CADERNO DO CURSO Residência Multiprofissional Gestão dos Serviços de Saúde e Redes de Atenção à Saúde

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTO DE CONHECIMENTO, REFLEXÃO E DECISÃO

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTO DE CONHECIMENTO, REFLEXÃO E DECISÃO COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO INSTRUMENTO DE CONHECIMENTO, REFLEXÃO E DECISÃO ALBUQUERQUE, Rosa 1 NEGREIROS, Gláucia 2 VASCONCELOS, Maria Auxiliadora Marques 3 Introdução No ano de 2004 o Governo Federal

Leia mais

Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória

Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória Limites e possibilidades de uma política pública de avaliação da educação profissional e tecnológica na perspectiva emancipatória Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Brasília/DF, jun. 2015

Leia mais

20/11/2013 EM BRASÍLIA D.F.

20/11/2013 EM BRASÍLIA D.F. PROF. ÉRICO VALVERDE EM BRASÍLIA D.F. 1 ARCABOUÇO LEGAL Decreto nº 7.082/2010 Instituiu o Programa Nacional de Reestruturação dos Hospitais Universitários Federais. REHUF Lei No. 12.550 de 2011 - Criação

Leia mais

PROFª DRA. CLAUDIA MAFFINI GRIBOSKI MÓDULO III. Perspectivas da avaliação como instrumento de construção da gestão universitária

PROFª DRA. CLAUDIA MAFFINI GRIBOSKI MÓDULO III. Perspectivas da avaliação como instrumento de construção da gestão universitária PROFª DRA. CLAUDIA MAFFINI GRIBOSKI MÓDULO III Perspectivas da avaliação como instrumento de construção da gestão universitária GESTÃO UNIVERSITÁRIA Políticas e estratégias de gestão para o alcance de

Leia mais

Carta do Rio de Janeiro

Carta do Rio de Janeiro Carta do Rio de Janeiro Os Secretários Municipais de Saúde, reunidos no III Congresso Estadual de Secretarias Municipais de Saúde do Rio de Janeiro, nos dias 17 e 18 de junho de 2011, na cidade do Rio

Leia mais

Pró-Residência Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas

Pró-Residência Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas Pró-Residência Programa de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas OBJETIVO Apoiar a formação de especialistas em regiões e especialidades prioritárias para o SUS por meio da Expansão de

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA. Número de vagas: 01 (uma). Nome da Vaga: Especialista em Acolhimento com avaliação/classificação de risco e vulnerabilidades.

TERMO DE REFERÊNCIA. Número de vagas: 01 (uma). Nome da Vaga: Especialista em Acolhimento com avaliação/classificação de risco e vulnerabilidades. TERMO DE REFERÊNCIA Título do projeto: Qualificação das práticas de cuidado à partir das portas de entrada do SUS, com base na Política Nacional de Humanização 1. Objetivo da Seleção Assessorar a execução

Leia mais

SEMINÁRIO: " O SETOR DE SAÚDE COMO MODELO

SEMINÁRIO:  O SETOR DE SAÚDE COMO MODELO SEMINÁRIO: " O SETOR DE SAÚDE COMO MODELO PRODUTIVO E DE DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO " Painel 1: Acesso à saúde com qualidade - Implantação de uma agenda de longo prazo para o sistema de saúde do país Instituto

Leia mais

Relatório Geral de Corpo Docente, Discente e Técnico Administrativo.

Relatório Geral de Corpo Docente, Discente e Técnico Administrativo. Relatório Geral de Corpo Docente, Discente e Técnico Administrativo. Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) da UNILAGO Q1 A UNILAGO define com clareza sua missão 4,19 Q2 A UNILAGO define com clareza

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA FACULDADE DE MEDICINA Proposta de Trabalho para a Coordenação da Pós-Graduação Lato Sensu Programas de Residência Médica COREME Proposta apresentada para fins de inscrição

Leia mais

E L I A N A R I B A S S E C R E T A R I A D E E S T A D O D A S A Ú D E D E S Ã O P A U L O

E L I A N A R I B A S S E C R E T A R I A D E E S T A D O D A S A Ú D E D E S Ã O P A U L O E L I A N A R I B A S S E C R E T A R I A D E E S T A D O D A S A Ú D E D E S Ã O P A U L O Princípios Doutrinários Universalidade Saúde como um direito de cada cidadão Descentralização Integralidade Garantia

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA OFICINA EXPERIMENTAL DO FNEPAS CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RIO DE JANEIRO 14 E 15 DE DEZEMBRO DE 2006

TERMO DE REFERÊNCIA OFICINA EXPERIMENTAL DO FNEPAS CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RIO DE JANEIRO 14 E 15 DE DEZEMBRO DE 2006 TERMO DE REFERÊNCIA OFICINA EXPERIMENTAL DO FNEPAS CONSTRUÇÃO DA INTEGRALIDADE: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS RIO DE JANEIRO 14 E 15 DE DEZEMBRO DE 2006 Local: Centro de Ciências Humanas da UNIRIO Av. Pasteur,

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

CURSO DE ENFERMAGEM 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO CURSO DE ENFERMAGEM 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do curso: Enfermagem. Grau Conferido: Bacharel em Enfermagem. Modalidade: Presencial. Área de Conhecimento: Ciências da Saúde. Regime Escolar: Crédito

Leia mais

NOTA TÉCNICA Incentivo de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas e Regiões Prioritárias no SUS

NOTA TÉCNICA Incentivo de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas e Regiões Prioritárias no SUS NOTA TÉCNICA 36 2012 Incentivo de Apoio à Formação de Especialistas em Áreas Estratégicas e Regiões Prioritárias no SUS Proposta da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde SGETS/MS para

Leia mais

CURSO DE ENFERMAGEM VIVÊNCIA CLÍNICA

CURSO DE ENFERMAGEM VIVÊNCIA CLÍNICA As atividades de vivência clínica são elementos constitutivos do processo de ensinoaprendizagem da matriz curricular do Curso de Graduação em Enfermagem e, portanto, procedimentos técnicos didático-pedagógicos

Leia mais

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA CARTA DE ARARAQUARA Os Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, reunidos em Araraquara, no X Congresso e XXI Encontro de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo, posicionam-se

Leia mais

Termo de Referência - Oficina 1. Diretrizes curriculares nacionais e níveis de atenção à saúde: como compatibilizar?

Termo de Referência - Oficina 1. Diretrizes curriculares nacionais e níveis de atenção à saúde: como compatibilizar? VII Congresso Nacional da Rede Unida III Mostra Paranaense de Saúde da Família III Fórum Nacional de Redes em Saúde II Encontro de Promotores de Políticas Públicas Saudáveis III Encontro Estadual da ANEPS-PR

Leia mais

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS

POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS POLÍTICA NACIONAL DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS REDE DE ATENÇÃO ÀS URGÊNCIAS E AS REDES DE ATENÇÃO À SAÚDE Conceito: São arranjos organizativos de ações e serviços de saúde, de diferentes densidades tecnológicas,

Leia mais

TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR

TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR TERMO DE REFERÊNCIA NATAL ARTICULADOR PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE CONSULTORIA INDIVIDUAL EM ARTICULAÇÃO DE REDE INTERSETORIAL ALCOOL E DROGAS DESCENTRALIZADO I. CONTEXTO O decreto 7.179 de 2010 da Presidência

Leia mais

POSTER Construção do Processo Avaliativo

POSTER Construção do Processo Avaliativo POSTER Construção do Processo Avaliativo GRUPO 1 Núcleos temáticos Formulação de Políticas Relação Universidade-Serviços Organização Curricular Avaliação O professor e o estudante Formulação de Políticas

Leia mais

PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL

PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL PÓS-GRADUAÇÃO VERBO EDUCACIONAL A Verbo Educacional, uma das empresas do Grupo Verbo, oferece aos profissionais de múltiplas áreas do conhecimento a praticidade do ensino a distância aliado a possibilidade

Leia mais

Dimensão 1 DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. 1.1 Gestão Acadêmica 1.2 Projeto do Curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação

Dimensão 1 DIDÁTICO-PEDAGÓGICA. 1.1 Gestão Acadêmica 1.2 Projeto do Curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação Dimensão 1 DIDÁTICO-PEDAGÓGICA CATEGORIAS DE ANÁLISE 1.1 Gestão Acadêmica 1.2 Projeto do Curso 1.3 Atividades acadêmicas articuladas ao ensino de graduação 1.1 GESTÃO ACADÊMICA 1.1.1 Responsabilidade Social

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica O que esperamos? Proporcionar que gestores aprofundem o debate sobre alguns temas que são caros na qualidade da Atenção Básica, a partir do processo de trabalho

Leia mais

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012 CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS Mar/2012 O SUS HOJE IDSUS aponta problemas de acesso e de qualidade do sistema na maioria

Leia mais

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21

Educação integral no Ensino Médio. Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 Educação integral no Ensino Médio Uma proposta para promover a escola do jovem do século 21 O mundo passa por

Leia mais

unesp Universidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília Departamento de Educação Especial Curso de Fisioterapia

unesp Universidade Estadual Paulista Faculdade de Filosofia e Ciências - Campus de Marília Departamento de Educação Especial Curso de Fisioterapia Assunto: Parecer do Projeto Pedagógico do Curso de Bacharelado em Fisioterapia Interessado: Conselho de Curso CoG PARECER Tendo sido convidada pela Pró-Reitoria de Graduação da Universidade Federal de

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Conte-me e eu esquecerei; ensina-me e eu me lembrarei; envolva-me e eu aprenderei Benjamim Franfklin O compromisso da ETEC Dona Escolástica Rosa é de contribuir para a formação

Leia mais

ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE QUADROS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS

ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE QUADROS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS ÍNDICE LISTA DE FIGURAS LISTA DE QUADROS LISTA DE TABELAS LISTA DE GRÁFICOS VIII X XI XII CAPÍTULO 1 - INTRODUÇÃO 1 1.1- CONDIÇÕES GERAIS 3 1.2- MOTIVAÇÕES 9 1.3- ESTRUTURA DA TESE 14 1.4- PRINCIPAIS CONTRIBUIÇÕES

Leia mais

RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL. Vânia Mari Salvi Andrzejevski

RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL. Vânia Mari Salvi Andrzejevski RESIDÊNCIA FARMACÊUTICA NO BRASIL Vânia Mari Salvi Andrzejevski vaniasalvi@lpcc.org.br vmsalvi@ufpr.br BASE LEGAL Médica Decreto n 80.281, 1977 HC-UFPR RM iniciou década 60 Multiprofissional e em Área

Leia mais

POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A.

POLÍTICA DE GESTÃO DE PESSOAS MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. MGI MINAS GERAIS PARTICIPAÇÕES S.A. 1 SUMÁRIO 1 - OBJETIVO... 3 2 - PREMISSAS... 3 3 - APLICABILIDADE... 4 4 PRINCÍPIOS DA... 4 5 PRINCIPAIS RESPONSABILIDADES... 8 6 - REFERÊNCIAS... 11 2 APROVAÇÃO PERANTE

Leia mais

CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO

CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO CELMÁRIO CASTRO BRANDÃO Coordenação Geral de Gestão da Atenção Básica - CGGAB Departamento de Atenção Básica - DAB Secretaria de Atenção à Saúde SAS Ministério da Saúde JULHO/2016 Mais Médicos para o Brasil

Leia mais

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2

Sumário. 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz Objetivos Abrangência Diretrizes...2 Rede D Or São Luiz Sumário 1. Política de Sustentabilidade da Rede D Or São Luiz...2 1.1. Objetivos...2 1.2. Abrangência...2 1.3. Diretrizes...2 Diretriz Econômica...2 Diretriz Social...3 Diretriz Ambiental...4

Leia mais

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica Oficina Processo de Trabalho na Atenção Básica Conceito Atenção Básica A Atenção Básica é o conjunto de ações de saúde individuais, familiares e coletivas que envolvem promoção, prevenção, proteção, diagnóstico,

Leia mais

REGIMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA

REGIMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA 1 REGIMENTO DO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA EM ENFERMAGEM NA ATENÇÃO BÁSICA/SAÚDE DA FAMÍLIA Universidade Federal de São João del-rei Campus Centro Oeste Dona Lindu DIVINÓPOLIS-MG 2014 2 Pós-Graduação Lato Sensu

Leia mais

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

ENFERMAGEM PROMOÇÃO DA SAÚDE. Aula 2. Profª. Tatiane da Silva Campos ENFERMAGEM Aula 2 Profª. Tatiane da Silva Campos PORTARIA Nº 2.446, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2014 Redefine a Política Nacional de Promoção da Saúde (PNPS). Art. 2º A PNPS traz em sua base o conceito ampliado

Leia mais

PROJETO APOIO AO SUS

PROJETO APOIO AO SUS PROJETO APOIO AO SUS Esta edição abarca cursos de Especialização: 1. EPES - Especialização em Processos Educacionais na Saúde com Ênfase em Metodologias Ativas de Aprendizagem; 2. Gestão do Risco e Segurança

Leia mais

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo Conteúdo da Unidade 2.1 Organização do Sistema Único de Saúde - SUS Principais tendências na política de saúde do Brasil 1. Sanitarismo

Leia mais

A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde

A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde O processo de descentralização dos serviços de saúde, como princípio organizativo do SUS, não se limita à transferência de responsabilidades e recursos ao gestor

Leia mais

PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FAECE

PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FAECE PROJETO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL FAECE TRIÊNIO 2015-2017 APRESENTAÇÃO Este documento apresenta o Projeto de Auto avaliação Institucional da FAECE - Faculdade de Ensino e Cultura do Ceará, assim intitulado

Leia mais

RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA

RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA RESIDÊNCIA MULTIPROFISSIONAL: CONTRIBUIÇÕES PARA PSICOLOGIA - Introdução; Natalya Lima de Vasconcelos (1); Camila Batista Nóbrega Paiva (2); (Hospital Universitário Lauro Wanderley/ EBSERH, natalyalimav@gmail.com)

Leia mais

EDITAL N.º 17/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica

EDITAL N.º 17/2016 ANEXO I TRILHAS DE APRENDIZAGEM DO PFGC. Competência: Visão Estratégica 1 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DA PARAÍBA DIREÇÃO GERAL DO CAMPUS JOÃO PESSOA PROGRAMA DE FORMAÇÃO DE GESTORES

Leia mais

RESOLUÇÃO Nº 08/CONSUP/IFRO, DE 08 DE MAIO DE 2015.

RESOLUÇÃO Nº 08/CONSUP/IFRO, DE 08 DE MAIO DE 2015. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 08/CONSUP/IFRO, DE 08 DE MAIO DE

Leia mais

desenvolva e utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da organização. Dentro da área de gestão de

desenvolva e utilize seu pleno potencial de modo coerente e convergente com os objetivos estratégicos da organização. Dentro da área de gestão de Gestão de Pessoas Hoje a sociedade busca desenvolver trabalhos para aprimorar o conhecimento das pessoas em um ambiente de trabalho. A capacitação e o preparo que uma organização deve ter para com os seus

Leia mais

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012

PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012 PORTARIA Nº 1.663, DE 6 DE AGOSTO DE 2012 Dispõe sobre o Programa SOS Emergências no âmbito da Rede de Atenção às Urgências e Emergências (RUE). O MINISTRO DE ESTADO DA SAÚDE, no uso das atribuições que

Leia mais

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde CURSO DE ATUALIZAÇÃO Gestão das Condições de Trabalho e Saúde dos Trabalhadores da Saúde Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde Evelyne Nunes Ervedosa Bastos Gilmara Maria Batista Tavares Fortaleza/CE

Leia mais

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO

1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO 1. IDENTIFICAÇÃO DO CURSO Nome do curso: Serviço Social. Grau Conferido: Bacharel em Serviço Social. Modalidade: Presencial. Duração: 4 (quatro) anos ou 8 (oito) períodos. Área de Conhecimento: Ciências

Leia mais