Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento

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1 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fotorreflectância, Microdureza e Microscopia Eletrônica de Varredura do Esmalte Dental Humano, Submetido ao Clareamento In Vitro com Ativação por Laser de Argônio ou Matriz de LEDs Associada a Laser de Diodo Ana Lúcia Silva Soares Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de Mestre em Engenharia Biomédica. São José dos Campos, SP 2004

2 Universidade do Vale do Paraíba Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento Fotorreflectância, Microdureza e Microscopia Eletrônica de Varredura do Esmalte Dental Humano, Submetido ao Clareamento In Vitro com Ativação por Laser de Argônio ou Matriz de LEDs Associada a Laser de Diodo Ana Lúcia Silva Soares Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação em Engenharia Biomédica como complementação dos créditos necessários para obtenção do título de Mestre em Engenharia Biomédica. Orientador: Prof. Dr. Egberto Munin Co-Orientadora: Profª. Drª. Priscila C. S. Liporoni São José dos Campos, SP 2004

3 S653a Soares, Ana Lúcia Silva Fotorreflectância, Microdureza e Microscopia Eletrônica de Varredura do Esmalte Dental Humano, Submetido ao Clareamento In Vitro com Ativação por Laser de Argônio ou Matriz de LEDs Associada a Laser de Diodo / Ana Lúcia Silva Soares. São José dos Campos : Univap, p.: il.; 31cm Dissertação de Mestrado apresentada ao Programa de Pós Graduação em Engenharia Biomédica, do Instituto de Pesquisa e Desenvolvimento da Universidade do Vale do Paraíba, Fotorreflectância 2. Clareamento dental 3. Laser 4. Resistência do esmalte 5. Engenharia Biomédica 6. Odontologia I. Munin, Egberto, Orient. II. Liporoni, Priscila Christiane Suzy, Co-orient. III. Título. CDU: Autorizo, exclusivamente para fins acadêmicos e científicos, a reprodução total ou parcial desta dissertação, por processo fotocopiadores ou transmissão eletrônica. Aluna: Data: 3 de março de 2004.

4 Fotorreflectância, Microdureza e Microscopia Eletrônica de Varredura do Esmalte Dental Humano, Submetido ao Clareamento In Vitro com Ativação por Laser de Argônio ou Matriz de LEDs Associada a Laser de Diodo Ana Lúcia Silva Soares Banca Examinadora: Prof. Dr. MARCOS AUGUSTO DO RÊGO (UNIVAP) Prof. Dr. EGBERTO MUNIN (UNIVAP) Profª Drª PRISCILA C. S. LIPORONI (UNIVAP) Prof. Dr. JOSÉ BENEDICTO DE MELLO (UNITAU) Prof. Dr. Marcos Tadeu Tavares Pacheco Diretor do IP&D - UniVap São José dos Campos, 3 de março de 2004.

5 Dedico este trabalho a todas as pessoas que persistiram nos seus objetivos e se superaram para tornar os seus sonhos em realidade.

6 Agradecimentos A meus pais, Nino e Maria do Carmo, minha eterna gratidão por permitirem que eu pudesse chegar até aqui e, acima de tudo, por todo carinho, amor e dedicação durante a minha formação profissional. Aos meus irmãos Luís Fernando e Ana Flávia pelo apoio e compreensão nos momentos de ausência. Ao meu irmão Luís Eduardo, por todos os ensinamentos e pelo apoio durante o desenvolvimento deste trabalho. Ao meu namorado Luiz Fernando, por todo o seu carinho e por estar sempre ao meu lado durante a realização deste trabalho, sempre me apoiando nos momentos difíceis para não desistir e continuar. Ao meu orientador, Prof. Dr. Egberto Munin, por todos os ensinamentos, pela paciência, por estar sempre pronto a ajudar, dividindo o seu tempo entre tantos compromissos, e por todo o empenho em me orientar, momento em que compartilhou comigo seus conhecimentos, criando condições e oportunidades para a minha formação. A minha co-orientadora, Profª. Drª. Priscila Christiane Suzy Liporoni, pela atenção, pelo apoio, por todos os ensinamentos passados durante o desenvolvimento deste trabalho e também durante os anos de convivência nas atividades da Faculdade de Odontologia. Ao Reitor da Universidade do Vale do Paraíba (UNIVAP), Prof. Dr. Baptista Gargione Filho, e ao Diretor do IP&D, Prof. Dr. Marcos Tadeu Tavares Pacheco, pela oportunidade e apoio no desenvolvimento deste trabalho e pela bolsa a mim concedida para a realização do Curso de Mestrado em Engenharia Biomédica. Ao Diretor da Faculdade de Ciências da Saúde, Prof. Dr. Renato Amaro Zângaro, pelo incentivo e pela confiança em mim depositada, desde o início do Curso de Mestrado, e no trabalho na Faculdade de Odontologia.

7 Às minhas amigas e colegas de trabalho, Ana Paula Nocentini Semensato e Ana Paula Dias Alves, pela amizade de tantos anos, por todo o apoio e compreensão nos momentos de aflição, e também por todos os momentos de alegria divididos durante esta jornada. À minha amiga e colega de trabalho Ilene Cristine Rosia Cesar, que sempre me apoiou, com sua amizade, carinho, atenção e conselhos dados nos momentos mais difíceis e também pelo auxílio na análise de dureza Vickers. Ao meu amigo Leandro Procópio Alves por toda a atenção e disposição em me auxiliar nas montagens dos sistemas necessários para o desenvolvimento deste trabalho. Ao Engenheiro Dalcy Roberto dos Santos, ao Técnico em Metalurgia Claudemir Patuci e ao Técnico em Química João Batista Rodrigues do Departamento de Materiais do Centro Técnico Aeroespacial (CTA), que realizaram as leituras de microdureza Vickers. Ao Técnico Jognes Panasiewicz Júnior, do Laboratório de Qualificação e Confiabilidade do Laboratório de Integração e Testes (LIT), do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), pela realização da Microscopia Eletrônica de Varredura. Aos funcionários do IP&D e da Biblioteca, pela atenção e cordialidade a mim dispensadas. A todos os amigos que direta ou indiretamente me incentivaram e me deram apoio para que eu concluísse esta jornada.

8 Se a realidade é inesgotável, temos sempre que começar de novo. Nenhuma teoria acaba a discussão, apenas a repõe ou redireciona. Pedro Demo

9 RESUMO As técnicas de Fotorreflectância, Microdureza Vickers e MEV foram aplicadas para avaliar o esmalte dental humano submetido às técnicas de clareamento, in vitro, ativadas pelo laser de Argônio e por uma matriz de LEDs associada a laser de Diodo. Foram utilizados 25 dentes terceiros molares totalmente inclusos, os quais foram cortados em fragmentos com 4x4x2 mm. As amostras foram divididas em 5 grupos: controle - sem clareamento (n= 20 - grupo C); ativado pelo laser de Argônio (λ= 488 nm) e com aplicação de flúor (n= 20 - grupo AF); ativado por uma matriz de LEDs associada a laser de Diodo (λ= 830 nm) e com aplicação de flúor (n= 20 - grupo UF); ativado pelo laser de Argônio e remineralizado pela saliva (n= 20 - grupo AS); ativado por uma matriz de LEDs associada a laser de Diodo e remineralizado pela saliva (n= 20 - grupo US). O agente clareador utilizado foi o peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP - FGM). Foram realizadas três sessões com intervalo de 7 dias entre elas. Após cada sessão de clareamento, as amostras foram mantidas em solução de saliva artificial a 37 C. Dez amostras de cada grupo foram analisadas pelo sistema de fotorreflectância e outras dez amostras de cada grupo foram analisadas pelo teste de microdureza Vickers. Para a realização das indentações as amostras foram incluídas em resina de poliéster. Foram feitas três indentações por amostra, com carga de 50 gramas, por 10 segundos. Os resultados obtidos mostraram que as duas técnicas utilizadas para ativação do agente clareador foram efetivas, apresentando diferenças estatisticamente significantes (p<0,001) entre elas e o grupo controle, quando analisadas pelo sistema de fotorreflectância. Através dos resultados do teste de microdureza Vickers, nenhuma diferença estatisticamente significante (p>0,05) foi encontrada entre o esmalte dental submetido às duas técnicas clareadoras e o esmalte dental do grupo controle. Não houve alteração estatisticamente significante na dureza do esmalte dental independentemente da técnica clareadora aplicada. Através da microscopia eletrônica de varredura pôde-se visualizar que não houve uma alteração significante da superfície de esmalte, após o tratamento clareador ativado pelas duas fontes de luz e remineralizados por diferentes meios. Palavras-chave: fotorreflectância; peróxido de hidrogênio; esmalte dental; microdureza.

10 ABSTRACT Photoreflectance, SEM and Vickers hardness have been applied to evaluate the human tooth enamel submitted to the in vitro bleaching techniques, activated by the Argon laser light and by the blue light supplied by a matrix of LEDs associated to an infrared Diode laser. Twenty five human totally embedded third molars were used, which were cut in fragments with 4x4x2 mm. The samples were divided in 5 groups: control - without bleaching (n= 20 - group C); activated by the Argon laser (λ= 488 nm) and with topical fluoride application (n= 20 - group AF); activated by the matrix of blue LEDs associated to a 830 nm Diode laser and with topical fluoride application (n= 20 - group UF); activated by the Argon laser and remineralized by the artificial saliva (n= 20 - group AS); activated by the matrix of blue LEDs associated to a Diode laser and remineralized with the artificial saliva (n= 20 - group US). The bleaching agent used was the 35% hydrogen peroxide (Whiteness HP - FGM). Three sessions were accomplished with interval of 7 days between each session. After each bleach session, the samples were maintained in a solution of artificial saliva at 37 C. Ten samples of each group were analyzed by the photoreflectance system and other ten samples of each group were submitted to the Vickers hardness analysis, which were included in polyester resin. Three indentations were made in each sample, with a load of 50 grams for 10 seconds. The obtained results showed that the two techniques used for activation of the bleaching agent were effective, presenting significant statistical differences (p<0.001) between them and the control group, when analyzed by the photoreflectance system. Through the results of the Vickers hardness test, no statistically significant difference (p>0.05) was found in the tooth enamel submitted to the two bleaching techniques and the tooth enamel of the control group. There was no statistically significant alteration in the hardness of the tooth enamel independently of the bleaching techniques applied. Through the scanning electron microscope, it was possible to observe that there was no significant alteration of the enamel surface, after the bleaching treatment activated by the two light sources and remineralized by different means. Keywords: photoreflectance; hydrogen peroxide; tooth enamel; hardness.

11 Sumário Pág. 1 INTRODUÇÃO O Peróxido de Hidrogênio Fontes de Luz para Ativação do Agente Clareador Laser Diodos Emissores de Luz (LEDs) Soluções Remineralizantes O Flúor Saliva Artificial Técnicas para Análise da Estrutura Dental Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) Microdureza do Esmalte Fotorreflectância OBJETIVOS MATERIAL E MÉTODO Delineamento Experimental Seleção dos Dentes Confecção dos Corpos de Prova Equipamentos de Proteção Individual Procedimentos Material Clareador Técnica de Clareamento Polimento das Amostras Amostras Imersas em Saliva Amostras com Aplicação de Flúor Fotorreflectância Tratamento dos Dados Obtidos na Esfera Integradora Microdureza Vickers Inclusão das Amostras...37

12 3.7.2 Polimento Ensaio da Dureza Superficial Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) Análise Estatística RESULTADOS Análise dos Espectros da Fotorreflectância do Esmalte Dental Análise da Microdureza Vickers Análise da Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) DISCUSSÃO CONCLUSÕES REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS...72 ANEXOS...81 Anexo A - Consentimento Livre e Esclarecido em Pesquisa Científica...81 Anexo B - Comitê de Ética em Pesquisa...82 Anexo C - Interpretação do Gráfico do tipo Box Chart...83 APÊNDICES...85 Apêndice A - Equipamentos Utilizados...85 Apêndice B - Valores das Indentações da Análise por Microdureza Vickers Apêndice C - Análise Estatística dos Dados de Fotorreflectância...89 Apêndice D - Análise Estatística dos Dados de Microdureza Vickers...92

13 Lista de Figuras Pág. Figura 1.1: Tipos de reflexão que podem ocorrer após interação da luz incidente com a amostra...19 Figura 3.1: Embalagem comercial do agente clareador com peróxido de hidrogênio a 35% (Whiteness HP - FGM)...28 Figura 3.2: Agente clareador fase 1 - peróxido de hidrogênio a 50% (frasco da esquerda) - fase 2 espessante (frasco da direita)...28 Figura 3.3: Laser de Argônio utilizado no experimento Figura 3.4: Parte do sistema utilizado para irradiação das amostras descrito na seqüência da passagem do feixe. (A) Pin-hole; (B) Lente divergente; (C) Detector de potência; (D) Espelho...31 Figura 3.5: (A) Pin-hole deixando passar apenas a componente do laser de Argônio em 488 nm...31 Figura 3.6: Esquema do sistema montado para ativação do agente clareador com laser de Argônio...31 Figura 3.7: (A) Sistema Ultrablue IV. (B) Matriz com 19 LEDs. No destaque, entre os LEDs, observa-se a fibra que conduz a radiação do laser de Diodo...32 Figura 3.8: Sistema de fotorreflectância: (A) Espectrômetro; (B) Esfera integradora Figura 3.9: Esquema do sistema de fotorreflectância utilizado Figura 3.10: (A) Esfera Integradora aberta. (B) Posição da fibra óptica em relação à amostra...36 Figura 3.11: Espectro de fotorreflectância com ruído (A) e sem ruído (B)...36 Figura 3.12: Politriz elétrica (Knuth Rotor) refrigerada à água...38 Figura 3.13: Politriz elétrica (Struers), dotada de disco de feltro para polimento Figura 3.14: Inclusões após o polimento final. (A) Grupo Controle; (B) Todos os grupos...39 Figura 3.15: (A) Microdurômetro digital Vickers; (B) Indentador...40 Figura 3.16: Esquema de medição das diagonais (d1 e d2) da indentação realizada sobre o corpo de prova (Adaptada de CIRANO, 2001)...41

14 Figura 3.17: (A) Metalizador de amostras Fisons; (B) Amostras posicionadas dentro da câmara de metalização a vácuo...42 Figura 3.18: Microscópio Eletrônico de Varredura Figura 4.1: Espectro do LED do Sistema Ultrablue IV...45 Figura 4.2: Espectro do laser infravermelho do Sistema Ultrablue IV Figura 4.3: Espectros de absorção do gel clareador para diferentes tempos após a manipulação. A linha tracejada representa o espectro de emissão do LED azul utilizado na fotoativação do gel Figura 4.4: Espectros de absorção do gel clareador com 1 mm de espessura para diferentes tempos após a manipulação e após uma fotoativação nas regiões espectrais do visível e do infravermelho...47 Figura 4.5: Espectros de fotorreflectância dos grupos Controle (C), Argônio Flúor (AF) e Ultrablue Flúor (UF)...48 Figura 4.6: Fragmento dental antes do clareamento (A) e após três sessões de clareamento (B)...48 Figura 4.7: Gráfico da média das curvas de fotorreflectância das amostras clareadas (Argônio Flúor e Ultrablue Flúor) e não-clareadas (Controle). Barras de erro correspondem ao desvio-padrão da média...49 Figura 4.8: Gráfico do tipo Box Chart das áreas médias e desvios-padrões dos grupos analisados através de fotorreflectância...51 Figura 4.9: Espectros de fotorreflectância do esmalte dental das 10 amostras do grupo controle (Não-clareadas)...52 Figura 4.10: Espectros de fotorreflectância do esmalte dental das 10 amostras clareadas pela ativação feita com laser de Argônio e remineralizadas pelo flúor (AF) Figura 4.11: Espectros de fotorreflectância do esmalte dental das 10 amostras clareadas pela ativação feita pelo Sistema Ultrablue IV e remineralizadas pelo flúor (UF)..53 Figura 4.12: Espectros de fotorreflectância do esmalte dental das 10 amostras clareadas pela ativação feita pelo laser de Argônio e remineralizadas pela saliva (AS) Figura 4.13: Espectros de fotorreflectância do esmalte dental das 10 amostras clareadas pela ativação feita pelo Sistema Ultrablue IV e remineralizadas pela saliva (US). 54

15 Figura 4.14: Espectro com as médias e desvios-padrões das medidas de fotorreflectância do esmalte dental clareado com ativação feita pelo laser de Argônio, remineralizado pela saliva (AS) e pelo flúor (AF)...54 Figura 4.15: Espectro com as médias e desvios-padrões das medidas de fotorreflectância do esmalte dental remineralizado pelo flúor, após a ativação do clareamento pelo laser de Argônio (AF) e pelo Sistema Ultrablue IV (UF)...55 Figura 4.16: Espectro com as médias e desvios-padrões das medidas de fotorreflectância do esmalte dental clareado com ativação feita pelo Sistema Ultrablue IV, remineralizado pela saliva (US) e pelo flúor (UF)...55 Figura 4.17: Espectro com as médias e desvios-padrões das medidas de fotorreflectância do esmalte dental remineralizado pela saliva, após a ativação do clareamento pelo laser de Argônio (AS) e pelo Sistema Ultrablue IV (US)...56 Figura 4.18: Gráfico do tipo Box Chart para as medidas de dureza Vickers (VHN kgf/mm 2 ) do esmalte dental para cada grupo testado: (C) Controle; (AF) Argônio Flúor; (UF) Ultrablue Flúor; (AS) Argônio Saliva; (US) Ultrablue Saliva Figura 4.19: Superfície do esmalte não-clareado com aumentos de 500x (A) e 2000x (B)...59 Figura 4.20: Superfície do esmalte após o clareamento ativado pelo laser de Argônio e remineralizado pelo flúor com aumentos de 500x (A) e 2000x (B)...59 Figura 4.21: Superfície do esmalte após o clareamento ativado pelo Sistema Ultrablue IV e remineralizado pelo flúor com aumentos de 500x (A) e 2000x (B)...59 Figura 4.22: Superfície do esmalte após clareamento ativado pelo laser de Argônio e remineralizado pela saliva artificial com aumentos de 500x (A) e 2000x (B)...60 Figura 4.23: Superfície do esmalte após o clareamento ativado pelo Sistema Ultrablue IV e remineralizado pela saliva artificial com aumentos de 500x (A) e 2000x (B)....60

16 Lista de Tabelas Pág. Tabela 3.1: Divisão dos grupos experimentais: grupo controle (C), Argônio Flúor (AF), Ultrablue Flúor (UF), Argônio Saliva (AS) e Ultrablue Saliva (US)...27 Tabela 3.2: Parâmetros utilizados...29 Tabela 3.3: Composição química da saliva artificial...33 Tabela 3.4: Divisão dos grupos para inclusão na resina de poliéster. Controle (C); Argônio Flúor (AF); Ultrablue Flúor (UF); Argônio Saliva (AS); Ultrablue Saliva (US)...37 Tabela 4.1: Análise de Variância entre os diferentes grupos...50 Tabela 4.2: Tabela de comparações múltiplas dos dados de fotorreflectância. (C) Controle; (AF) Argônio Flúor; (UF) Ultrablue Flúor; (AS) Argônio Saliva; (US) Ultrablue Saliva...50 Tabela 4.3: Tabela das médias e dos desvios-padrões das áreas sob as curvas para os diferentes grupos...50 Tabela 4.4: Valores médios (M) dos números de dureza Vickers (VHN - kgf/mm 2 ) das três indentações por amostra e os desvios-padrões (DP) entre os grupos Controle (C), Argônio Flúor (AF), Ultrablue Flúor (UF), Argônio Saliva (AS) e Ultrablue Saliva (US)...57 Tabela 4.5: Análise de Variância entre os diferentes grupos...58 Tabela 4.6: Tabela das médias e dos desvios-padrões para os diferentes grupos... 58

17 Lista de Abreviaturas e Símbolos a*: posição no eixo vermelho-verde. ADA: American Dental Association. b*: posição no eixo amarelo-azul. C: grau Celsius. CCD: Charge Couple Device. CIE: Commission International de l Eclariage. cm: centímetro. CMC: carboxi-metil celulose. CO 2 : dióxido de carbono. d: diagonal. DP: desvio-padrão. Er:YAG: matriz cristalina de Y 3 Al 5 O 12 dopada com érbio (Erbium Yttrium Aluminum Garnet). g: grama. GaAlAs: arseneto de gálio alumínio. H + : íon hidrogênio. He-Ne: hélio-neônio. J/cm 2 : joules por centímetro quadrado. kgf: quilograma-força. kgf/mm 2 : quilograma-força por milímetro quadrado. kv: kilovolts. L*: luminosidade do objeto. LASER: acrônimo que significa amplificação da luz por emissão estimulada de radiação óptica. LED: diodo emissor de luz. M: média. MEV: microscopia eletrônica de varredura. ma: miliampère. ml: mililitro. mm: milímetro.

18 mm 2 : milímetro quadrado. ms: milissegundo. mw: miliwatt. mw/cm 2 : miliwatt por centímetro quadrado. mw/mm 2 : miliwatt por milímetro quadrado. n: número de amostras. nm: nanometro (s) (10-9 metros). ns: não-significante. O - : íon oxigênio. O 2 : oxigênio. P: potência. QLF: quantificação de luz induzida por fluorescência. RGB: vermelho-verde-azul (red-green-blue). rpm: rotações por minuto. s: segundo (s). t: tempo. u.a.: unidade arbitrária. VHN: número de dureza Vickers (Vickers hardness number). W: watt (s). W/cm 2 : watt por centímetro quadrado. m m: micrometro (s). %: porcentagem. l: comprimento de onda. 500x: aumento de 500 vezes. 2000x: aumento de 2000 vezes.

19 INTRODUÇÃO

20 2 1 INTRODUÇÃO A estética vem cada vez mais ganhando destaque na Odontologia, reflexo de uma exigência crescente dos pacientes que buscam uma melhor aparência para obter sucesso profissional e maior destaque na sociedade, assumindo a dentição como um aspecto da maior relevância. O sorriso é uma forma de expressão valorizada pela sociedade, sendo que muitos consideram a falta de um sorriso perfeito como uma desarmonia estética, o que pode levar à perda da auto-estima e a um comportamento retraído. Com o passar dos anos, os dentes vão gradualmente mudando de cor, tornando-se manchados e amarelados. Porém, a beleza dos dentes não é influenciada somente pela cor, mas também pelo contorno, forma e simetria. O clareamento dental é um importante aliado da Odontologia Cosmética para restabelecer a estética dental e a harmonia de um sorriso equilibrado, podendo devolver o paciente ao convívio social. A desarmonia estética de um sorriso pode ocorrer freqüentemente em conseqüência de alterações cromáticas, causadas por fatores extrínsecos (café, chá, cigarro, refrigerantes, acúmulo de placa) ou por fatores intrínsecos, como as manchas congênitas (dentinogênese imperfeita, fluorose), ou como as manchas adquiridas causadas por tetraciclinas, flúor, traumatismos, envelhecimento (BARATIERI et al., 1995; GOLDSTEIN, 1997). As alterações de cor extrínsecas são mais freqüentes e mais fáceis de tratar, mas o prognóstico depende principalmente dos hábitos alimentares do paciente. As descolorações intrínsecas são as mais difíceis de serem tratadas, principalmente as que atingem a dentina, como as causadas por tetraciclinas, pois são manchas incorporadas à estrutura do dente ou são alterações na formação do dente, que muitas vezes só podem ser removidas através de procedimentos menos conservadores, como restaurações de resina composta, facetas de porcelana, coroas ou veneers (BARATIERI et al., 1995; JONES et al., 1999; MARINHO; BASTOS; GODOY, 1997). Atualmente pode-se adotar primeiramente uma conduta mais conservadora, fazendo uma eleição gradativa dos procedimentos, no sentido de uma maior preservação da estrutura dentária (MARINHO; BASTOS; GODOY, 1997).

21 3 A preocupação com este problema estético encontra-se referenciada na literatura odontológica desde 1877, quando Chapple utilizou a aplicação de ácido oxálico para a restauração da cor de dentes despolpados (GOLDSTEIN, 1997; MARINHO; BASTOS; GODOY, 1997). Logo depois, em 1884, Harlan descreveu o primeiro uso do peróxido de hidrogênio e, em 1918, Abbot relatou a combinação básica do clareamento dental que é usada até hoje por alguns profissionais: luz de alta intensidade que gera um aumento rápido da temperatura do peróxido de hidrogênio, acelerando o processo químico de clareamento (GOLDSTEIN, 1997). Em 1937, Ames realizou o clareamento de dentes vitais utilizando calor e um oxidante químico forte (TAMES; GRANDO; TAMES, 1998). Existem basicamente duas técnicas para clarear dentes vitais. Uma realizada no consultório, utilizando-se peróxido de hidrogênio a 30% e a 35% ou peróxido de carbamida a 35% e a 37% em conjunto com calor ou luz, para ativar a energia na remoção dos pigmentos (CESAR, 2001; NATHOO et al., 2001). A outra é realizada pelo paciente, em casa, com supervisão do dentista, utilizando uma moldeira com peróxido de carbamida a 5%, 10% ou 16%.(LEONARD JR; SHARMA; HAYWOOD, 1998). Embora o clareamento caseiro seja efetivo e tenha se tornado extremamente popular durante os últimos 10 anos, este possui inconvenientes como a deglutição do produto, moldeiras mal adaptadas, irritação das mucosas orais e do estômago, gosto desagradável e tempo maior para alcançar o efeito clareador desejado (REYTO, 1998). De acordo com Nathoo et al. (2001), alguns pacientes relatam hipersensibilidade durante o clareamento dental, e para esses autores, este fator está relacionado à concentração do agente clareador e à composição da sua fórmula. Pesquisas demonstram que esta sensibilidade, causada pelos agentes clareadores em dentes vitais, é transitória e desaparece após o interrompimento do tratamento. Existem géis que contêm em sua fórmula nitrato de potássio, que reduz o nível de peróxido, aumentando o conforto para o paciente com a diminuição da sensibilidade (NATHOO et al., 2001). O sucesso da técnica clareadora dependerá, do potencial do agente clareador penetrar até a fonte da descoloração e lá permanecer por um tempo suficiente para superar e remover a mancha, e também da escolha dos agentes clareadores. Esta escolha

22 4 será feita pelo profissional, que optará, dependendo do caso, pelo clareamento feito no consultório, ou pelo caseiro, assim como também por uma associação dos dois, ambos supervisionados pelo dentista (BARATIERI et al., 1995). O profissional deverá orientar o paciente quanto à expectativa real de clareamento, riscos, tempo de tratamento e duração do efeito clareador. Deverá, ainda, relatar ao paciente que esta alternativa de tratamento não exclui futuramente um outro tratamento estético restaurador (MARINHO; BASTOS; GODOY, 1997). 1.1 O Peróxido de Hidrogênio Os agentes clareadores são veículos de radicais de oxigênio que, tendo grande instabilidade, quando em contato com os tecidos, promovem oxidação ou redução dos pigmentos incorporados a eles. Estes pigmentos, são macromoléculas que vão sendo fracionadas em cadeias moleculares cada vez menores e acabam, no final do processo, sendo total ou parcialmente eliminados da estrutura dental por difusão (BARATIERI et al., 2001). O clareamento dental seja ele interno ou externo, só é possível graças à permeabilidade da estrutura dental aos agentes clareadores, capazes de se difundir livremente pelo esmalte e dentina devido ao seu baixo peso molecular e atuar na parte orgânica destas estruturas, promovendo o clareamento (TAMES; GRANDO; TAMES, 1998; BARATIERI et al., 2001). As moléculas das substâncias pigmentantes apresentam cor amarelada, sendo formadas por cadeias complexas (como as anelares), clareando à medida que as cadeias tornam-se mais simples. O peróxido de hidrogênio provoca uma simplificação gradual das cadeias, pela incorporação de íons hidrogênio (H + ) e oxigênio (O - ), a qual se denomina reação de oxidação. O efeito do clareamento ocorre até o momento em que a cadeia alcance a sua forma mais simplificada (ponto de saturação), momento no qual o tratamento deve ser interrompido sob risco de ocorrer quebra da cadeia e desestruturação total da matriz de esmalte (TAMES; GRANDO; TAMES, 1998). Embora o processo clareador seja complexo, a maioria dos produtos atua pela oxidação, na qual os materiais orgânicos são eventualmente convertidos em dióxido de carbono e água (MARINHO; BASTOS; GODOY, 1997). A reação de oxidação do

23 5 clareamento baseia-se na liberação de O 2 que irá penetrar no esmalte e nos túbulos dentinários e propiciar o clareamento. Tal fato possibilitaria o clareamento de regiões profundas, mesmo que cobertas por restaurações de resina composta ou porcelana (TAMES; GRANDO; TAMES, 1998). Os agentes clareadores que podem ser usados no consultório para o clareamento de dentes vitais são: o peróxido de hidrogênio a 30 e a 35%, o peróxido de carbamida a 35 e a 37% (BARATIERI et al., 1995). Para dentes não-vitais, tem sido utilizado o peróxido de hidrogênio a 35%, associado ao perborato de sódio ou o uso isolado do perborato de sódio (BARATIERI et al., 2001). O peróxido de hidrogênio associado a vários catalisadores proporciona o mecanismo do clareamento (GOLDSTEIN, 1997). O aumento de 10 C na temperatura do meio duplica a velocidade de reação e o processo de clareamento que envolve os peróxidos. Os efeitos do calor são: agir como catalisador na degradação do agente clareador em subprodutos oxidantes e fornecer energia à solução clareadora, o que facilita a sua expansão e difusão na estrutura dental (BARATIERI et al., 2001). É importante salientar que observações clínicas, ao longo destes 75 anos de clareamento dos dentes com peróxido de hidrogênio a 35%, jamais revelaram quaisquer efeitos prejudiciais sobre a textura da superfície do esmalte após o uso convencional do peróxido de hidrogênio a 35% e quando associado ao calor, sabe-se que este tratamento não resultou em necrose pulpar. Disto pode-se inferir que o uso controlado do peróxido de carbamida, ou peróxido de hidrogênio em baixa concentração, oferece segurança à polpa (BARATIERI et al., 1995). Siqueira et al. (1998) fizeram uma avaliação por microscopia eletrônica de varredura (MEV) da superfície do esmalte após a ação de agentes clareadores a base de peróxido de hidrogênio a 35% e peróxido de carbamida a 10% e a 16%. Após a análise, os autores verificaram que quanto maior a concentração do peróxido de carbamida, maior a alteração na superfície do esmalte; e que o agente clareador a base de peróxido de hidrogênio a 35% causou mínimas alterações na superfície do esmalte. Papathanasiou et al. (2002) avaliaram a efetividade do clareamento realizado no consultório, após a ativação ou não do peróxido de hidrogênio a 35% pela luz do fotopolimerizador. Os autores não encontraram diferenças estatisticamente significantes entre o lado das amostras no qual o agente clareador foi ativado para o lado que não foi

24 6 ativado. Um outro estudo foi realizado por Mokhlis et al. (2000) para comparar a efetividade do peróxido de carbamida a 20% e do peróxido de hidrogênio a 7,5%. A análise foi realizada através de um colorímetro, verificando que após 1 e 2 semanas, o grupo clareado com o peróxido de carbamida apresentava-se significantemente mais claro que o grupo clareado com o peróxido de hidrogênio. Porém, ao final das 12 semanas de estudo não houve uma diferença estatisticamente significante entre os grupos. Diante da importância que este assunto vem tomando nos últimos anos, devido à busca de uma aparência saudável do sorriso pelos pacientes, a Odontologia Estética tem conseguido resultados positivos, utilizando uma técnica conservadora, de baixo custo e eficiente como o clareamento dental. Com o desenvolvimento de pesquisas e o surgimento dos laseres e LEDs, novas técnicas de clareamento vêm sendo estudadas para que se tenha um bom resultado em um tempo menor de tratamento. 1.2 Fontes de Luz para Ativação do Agente Clareador Nos últimos anos novas técnicas de clareamento dental têm surgido como opções aos métodos convencionais de clareamento. As técnicas de clareamento para dentes vitais evoluíram muito, em relação ao tempo de aplicação do tratamento e principalmente em relação à fonte ativadora [...] (ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). Essas técnicas de clareamento dental surgiram para facilitar a sua utilização, melhorar o conforto, a segurança e promover a diminuição do tempo na execução da técnica. Dentre estas abordagens, o uso do laser e os agentes clareadores ativados por unidades de luz visível têm se destacado. Entre as fontes de luz estão: o laser de Argônio, laser de Diodo, LEDs, luz de Xenônio, lâmpadas de plasma, luz do fotopolimerizador (halógena) e outras. Essas fontes de luz são utilizadas para iniciar o processo de clareamento em agentes à base de peróxido de hidrogênio ou carbamida (35-50%), que têm em sua composição fotoiniciadores (BARATIERI et al., 2001; ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). A vantagem do clareamento em sessão única é a diminuição do tempo de contato do produto com o dente, que de uma semana a 15 dias passa a ser feito em cerca de uma hora. Se houver sensibilidade esta será mais amena e facilmente controlada no

25 7 mesmo dia. Essa diminuição de tempo deve-se à potencialização da reação (ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004) Laser A palavra LASER é um acrônimo que significa Amplificação da Luz por Emissão Estimulada de Radiação, sendo que a luz laser é definida como sendo coerente, unidirecional, monocromática, colimada e com alta energia. Todos os laseres têm um meio ativo que os identificam, e eles são normalmente nomeados por este meio. Cada um destes meios podem ter diferentes comprimentos de onda e características (DOCKTOR, 1994). Quase imediatamente após o desenvolvimento do laser de Rubi por Maiman em 1960, os pesquisadores Stern e Sognnaes, em 1964, apresentaram a possibilidade de se aplicar o laser de Rubi em dentística (WIGDOR et al., 1995). Atualmente, os laseres mais comumente usados em dentística são os laseres de Dióxido de Carbono (CO 2 ), Argônio, Érbio e Neodímio (DOCKTOR, 1994; ADA, 1998). Dentre estes, os laseres de CO 2 e Argônio têm sido propostos para serem usados no processo de clareamento dental (GARBER, 1997; JONES et al., 1999; SMIGEL, 1996; REYTO, 1998). O clareamento dental a laser iniciou-se oficialmente em 1996, com a aprovação da tecnologia de laser de Argônio (REYTO, 1998). Os laseres de Argônio e CO 2 costumam ser usados com um sistema químico patenteado. A energia do laser de Argônio, na forma de uma luz azul, com comprimentos de onda na região próxima a 480 nm na parte visível do espectro eletromagnético, é absorvida pela cor preta. Ele parece ser o instrumento ideal a ser usado no clareamento dental, quando associado com o peróxido de hidrogênio e com um catalisador adequado, pois sua produção de calor é mínima. Esta afinidade por pigmentos escuros assegura que a cor amarelo-acastanhada possa ser facilmente removida (REYTO, 1998; ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). A ação dos laseres no clareamento ocorre quando a energia laser é emitida e incide sobre uma substância, sendo que a energia laser pode ser transmitida, refletida ou absorvida, e o laser é mais efetivo quando é absorvido (GARBER, 1997). Os diversos comprimentos de onda possuem características próprias

26 8 de absorção, penetração e difusão. Conseqüentemente, cada tipo de tecido absorve melhor um tipo de energia laser (ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). Outros fatores interferem no clareamento dental, como por exemplo, a temperatura. Devemos aplicar técnicas de clareamento com um grau seguro de variação de temperatura ( 5,6 C) para não ocasionar desconforto ao paciente ZANIN ( e BRUGNERA Jr., 2004). Powell, Morton e Whisenant (1993) realizaram um estudo in vivo, em cães, para determinar alguns parâmetros seguros para o uso intraoral do laser de Argônio. Os dentes dos cães selecionados foram irradiados e extraídos sete dias depois. As amostras foram fixadas, descalcificadas, cortadas e pigmentadas para serem submetidas à análise histológica. Os autores verificaram que dentes expostos a uma densidade de energia de 600 J/cm 2 apresentaram uma histologia pulpar similar à apresentada pelo grupo controle. No grupo controle e no grupo de dentes irradiados com 153 J/cm 2, a camada odontoblástica estava intacta, com vascularização normal e nenhuma evidência de inflamação. Foi necessária uma densidade de energia maior que 600 J/cm 2 para causar um dano evidente ao tecido pulpar, sendo que o dano provocado entre 600 e 800 J/cm 2 foi considerado mínimo e reversível com o tempo. Em um dente irradiado com 954 J/cm 2 houve necrose generalizada da polpa com perda de odontoblastos, dilatação dos vasos sanguíneos. No esmalte não ocorreram danos visíveis em nenhuma das densidades de energia aplicadas durante este estudo. Zanin e Brugnera Jr. (2004) relataram um aumento mínimo da temperatura (2 C) quando se utiliza o laser de Argônio a uma potência de 200 mw para ativação de agentes clareadores. A técnica de clareamento dental que utiliza o laser de Diodo de 810 e 830 nm também se mostra eficaz quando utilizada corretamente. Entretanto, por se tratar de um laser de alta potência, ele deve ser utilizado com baixas densidades de potência, a fim de evitar danos térmicos aos tecidos. O efeito clareador com o uso do laser é conseguido por um processo químico de oxidação. Uma vez que a energia laser é aplicada, o peróxido de hidrogênio se quebra em água e num radical oxigênio livre, com o qual combina e, dessa forma, o radical oxigênio livre penetra na estrutura dental e remove as manchas pigmentadas (JONES et al., 1999; REYTO, 1998). O laser de dióxido de carbono (CO 2 ) não tem afinidade por cor. Ele não tem relação com a cor do dente, sendo que a energia que ele emite é na forma de calor. Ele é

27 9 invisível, com um comprimento de onda de nm, e penetra somente 0,1 mm para dentro da água e do peróxido de hidrogênio, onde ele é absorvido. Esta energia pode aumentar o efeito do clareamento após o processo inicial realizado pelo laser de Argônio (REYTO, 1998). A energia do laser de CO 2 é rapidamente absorvida pela água, já a energia do laser de Argônio é mais eficientemente absorvida pelos pigmentos escuros dos tecidos. Alguns profissionais usam uma combinação das técnicas com laser de Argônio e com o CO 2, enquanto outros usam apenas o laser de Argônio. O primeiro grupo acredita que os pigmentos do dente de cor escura absorverão a energia vinda do laser de Argônio, e que o laser de CO 2 excita as moléculas e adiciona energia para potencializar o processo de clareamento após o processo inicial realizado pelo laser de Argônio (SMIGEL, 1996; REYTO, 1998). Pesquisas têm mostrado que o uso sensato dos laseres em geral tem pouco ou nenhum efeito na estrutura dental, e que de fato pode haver um pouco de efeito benéfico no esmalte ou na sensibilidade (REYTO, 1998). É importante salientar que o agente clareador é o peróxido de hidrogênio e que os laseres por conta própria não clareiam os dentes, eles são usados simplesmente para catalisar a reação (GARBER, 1997; REYTO, 1998). Pesquisadores desenvolveram um catalisador que, quando é combinado com o peróxido de hidrogênio, torna a solução sensível a um comprimento de onda específico e o resultado é uma rápida quebra do peróxido de hidrogênio em água e oxigênio livre. Então o oxigênio livre agrega-se à molécula de pigmento do dente, quebrando-a quando há energia suficiente (SMIGEL, 1996). Um estudo realizado por Gaspar (2003) avaliou se existe alguma interação dos corantes especiais presentes nos agentes clareadores à base de peróxido de hidrogênio a 35%, quando irradiados pelo laser de Diodo e de Argônio. Os agentes clareadores utilizados foram o Opalescence Extra, Póla Office, Whiteness HP e Opus White. O protocolo para a irradiação com laser de Argônio foi: ë= 488 nm, P= 200 mw, t= 30 segundos; para o laser de Diodo foi utilizado: ë= 808 ± 10 nm, t= 30 segundos e densidade de potência de 1,6 W/cm 2. Mediu-se a temperatura e o desempenho dos laseres na ativação dos agentes clareadores. Os resultados apresentados após os testes demonstraram que houve um desempenho superior do laser de Argônio no clareamento

28 10 e também melhores resultados com relação à temperatura. Além disso, todas as médias das variações de temperatura obtidas com o laser de Argônio apresentaram valores 5,6 C, o que não ocorreu com o laser de Diodo, que além de apresentar um clareamento menor que o promovido pelo laser de Argônio, as médias das temperaturas obtidas apresentaram valores 5,6 C. Gioia (2000) avaliou in vitro quatro técnicas de clareamento para dentes não vitalizados: Hi-Lite ativado por luz halógena, peróxido de hidrogênio a 35% ativado pelo laser de Argônio, de hidrogênio a 35% ativado pela espátula aquecida, e walking bleach. Concluiu-se, após avaliação visual que as quatro técnicas utilizadas foram capazes de promover o efeito clareador em dentes não-vitais manchados com sangue. De acordo com Christensen (1997) o clareamento associado ao laser está começando a ser aceito. Em artigos recentes, pesquisadores estão otimistas com esta tecnologia de clareamento; entretanto, os laseres usados ainda são caros e necessitam de mais pesquisas. Devido a este custo elevado dos laseres, muitas pesquisas têm sido realizadas no intuito de descobrir outras fontes de luz mais acessíveis Diodos Emissores de Luz (LEDs) Atualmente existem no mercado vários tipos de fontes ópticas, além dos laseres, que podem ser utilizadas no clareamento dental, como por exemplo, os Diodos Emissores de Luz - LEDs (do inglês: Light-Emitting Diode). A diferença básica entre LEDs e laseres é que os primeiros, sendo uma fonte de luz incoerente emitem em banda espectral mais ampla, da ordem de 70 nm, comparativamente aos últimos que, sendo fontes coerentes emitem luz monocromática. Os aparelhos que utilizam LEDs foram introduzidos no mercado como uma unidade alternativa para promover a polimerização de resinas compostas. Atualmente, estes aparelhos têm dupla função: são utilizados na polimerização de resinas compostas e também na ativação de agentes clareadores na técnica de clareamento realizada no consultório (ANDRADE et al., 2001; ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). O uso do laser de Argônio e dos LEDs como ativadores do clareamento trouxeram melhores resultados nos clareamentos porque eles ativam um produto

29 11 fotossensível (Peróxido de hidrogênio - Whiteness HP) e não aquecem a estrutura dental (ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). Os LEDs vêm como uma alternativa viável para o clareamento dental em uma única sessão, pois além do conforto do paciente é uma tecnologia de custo bem mais acessível que os laseres, estando numa faixa de emissão muito próxima a eles, o que determina um grande aproveitamento devido à sua pureza espectral. Os LEDs são portanto uma opção muito eficiente para o processo de clareamento (ZANIN e BRUGNERA Jr., 2004). 1.3 Soluções Remineralizantes O Flúor A interação entre o flúor e os tecidos dentais duros tem sido investigada extensivamente desde que modernas pesquisas com flúor se iniciaram na década de 40 (OGAARD, 2001). Em 1945, Gerould observou que fluoretos de cálcio sólidos foram induzidos sobre os tecidos dentais duros, após o tratamento com flúor em altas concentrações (apud OGAARD, 2001). O efeito do clareamento no esmalte dental ainda não está claro e ainda é um assunto controverso (ATTIN et al., 1997). Recentemente foi demonstrado que esmaltes dentais clareados de formas diferentes mostraram um considerável ganho de flúor após aplicação tópica de flúor (HELLWIG et al., 1995 apud ATTIN et al., 1997). Entretanto, pouco se sabe a respeito da influência do flúor no esmalte dental clareado com agentes clareadores a base de peróxido de carbamida (ATTIN et al., 1997). Em alguns estudos, tem sido demonstrado que compostos fluoretados, aplicados topicamente sobre o esmalte, induzem a deposição de fluoreto de cálcio, que funcionam como reservatório de íons flúor, os quais são liberados durante os desafios de cárie. Isto explica o efeito benéfico do composto, já que dificulta as reações de des / remineralização durante os ciclos de ph na placa dental (HEIMER e CRUZ, 1995). Attin et al. (1997) observaram em seu estudo que a diminuição da dureza da superfície de esmalte foi reduzida pela aplicação de flúor antes e durante a remineralização.

30 12 Os fluoretos de cálcio podem ser visualizados como pequenos glóbulos (<1 µm) sobre a superfície do dente, usando a microscopia eletrônica de varredura (OGAARD, 2001). Em 2001, Navarro et al. verificaram através da microscopia eletrônica de varredura (MEV) a formação e a retenção de glóbulos de fluoreto de cálcio sobre o esmalte, após o tratamento tópico de soluções fluoretadas. A sensibilidade dental é o efeito colateral mais comum em pacientes que realizam o clareamento dental. Pesquisas têm mostrado que a aplicação do gel de nitrato de potássio fluoretado a 5% durante o clareamento dental noturno pode diminuir a sensibilidade da maioria dos pacientes (HAYWOOD et al., 2001). Haywood et al. (2001) verificaram em seu estudo que o nitrato de potássio fluoretado a 5% aplicado em moldeiras, associado com o clareamento caseiro, pode reduzir a sensibilidade da maioria dos pacientes e permitir que os pacientes possam continuar com o tratamento clareador até o final Saliva Artificial A saliva é produzida pelas glândulas salivares e é composta de 99% de água e 1% de proteínas, íons (Cl, Na, CO 3, Mg, PO 4 ), glicídios, lipídios e glicoproteínas. Sua função é promover a limpeza da cavidade bucal dos resíduos alimentares e bacterianos; possui ação tamponante, promove a remineralização do esmalte, além de possuir capacidade antibacteriana, antifúngica e antiviral. Türkün et al. (2002) realizaram um estudo in vivo para analisar, por MEV, a ação do peróxido de carbamida a 10% na morfologia da superfície de esmalte. Este estudo foi realizado no meio oral para verificar a ação remineralizadora da saliva. Os pacientes utilizaram uma moldeira com gel clareador por 2 semanas, durante a noite por 8 horas diárias. Para registrar os aspecto da superfície vestibular dos incisivos centrais superiores antes do clareamento, imediatamente após e 3 meses depois, os dentes foram moldados e os moldes foram preenchidos com resina epóxica. Os autores puderam verificar que imediatamente após o clareamento, a porosidade superficial do esmalte tinha aumentado no grupo Colgate Platinum, enquanto que erosões superficiais foram observadas no grupo Starbrite. Após três meses a morfologia superficial do esmalte no grupo Colgate Platinum era similar à superfície de esmalte não-clareada. No grupo

31 13 Starbrite, os defeitos erosivos da superfície de esmalte tinham diminuído nestes três meses, e a aparência da superfície de esmalte era quase a mesma do esmalte não-tratado. Nem sempre é possível realizar um estudo no meio oral, por isso, pesquisadores têm utilizado em estudos in vitro a saliva artificial para reproduzir o ambiente bucal e para remineralizar os dentes (JOSEY et al., 1996; JUNQUEIRA et al., 2000; RODRÍGUES et al., 2001; FREITAS et al., 2002). O efeito da técnica de clareamento vital na superfície de esmalte foi analisado por microscopia de luz e por MEV em um estudo realizado por Josey et al. (1996). O clareamento foi realizado com peróxido de hidrogênio a 35% durante sete dias, sendo que após o clareamento as amostras eram imersas em saliva artificial a 37 C. A análise por microscopia de luz sugere que o processo de clareamento resulta em perda mineral do esmalte, o qual era evidente 24 horas após o clareamento, e era mantida nas 12 semanas seguintes enquanto estava armazenada em saliva artificial. A MEV mostrou uma alteração definitiva na textura superficial do esmalte clareado. Junqueira et al. (2000) verificaram que as amostras clareadas com peróxido de carbamida a 35% apresentavam na análise por MEV alterações morfológicas severas na superfície de esmalte mesmo após imersão de 24 horas na saliva artificial. Já Freitas et al. (2002) verificaram em seu estudo que os agentes clareadores a base de peróxido de carbamida a 10% (Opalescence e Rembrandt) diminuíram a microdureza da dentina em todos os tempos de tratamento (após 8 horas, após o 7, 14, 21, 28, 35 e 42 dias de tratamento). Porém, após o armazenamento em saliva artificial por 14 dias ao final do tratamento, os valores de microdureza controle foram recuperados devido ao efeito remineralizante da saliva artificial. Rodrígues et al. (2001) analisaram a microdureza do esmalte dental tratado com diferentes agentes clareadores a base de peróxido de carbamida a 10%: Rembrandt e Opalescence. O clareamento foi realizado por 8 horas diárias, sendo que no tempo restante as amostras eram imersas em saliva artificial. Após 42 dias de tratamento o agente clareador Rembrandt causou uma diminuição na microdureza do esmalte. O gel clareador Opalescence inicialmente aumentou a microdureza, mas depois os valores retornaram ao nível do controle.

32 Técnicas para Análise da Estrutura Dental Microscopia Eletrônica de Varredura (MEV) Para avaliar alterações na morfologia da superfície do esmalte dental, um dos métodos que pode ser utilizado é a análise por Microscopia Eletrônica de Varredura (SHANNON et al., 1993; JUNQUEIRA et al., 2000; LEONARD Jr. et al., 2001; NAVARRO et al., 2001). Neste método é necessário que a amostra passe por uma preparação especial, na qual recebe um banho de ouro, pois o esmalte é mau condutor de elétrons. Em um estudo com MEV, pesquisadores puderam verificar, após o tratamento clareador com peróxido de carbamida a 10%, nítidas alterações na superfície do esmalte, maior número de poros de diâmetros aumentados e embocaduras, adotando forma afunilada (TAMES; GRANDO; TAMES, 1998). Kwon et al. (2002) também observaram em seu estudo alterações na superfície de esmalte após o clareamento com peróxido de hidrogênio a 30%, havendo um aumento da distância entre os cristais, sendo que a distribuição dos cristais do esmalte era menos compacta do que antes. A superfície parecia mais rugosa do que antes e poros foram encontrados mais facilmente. Já Gultz et al. (1999) verificaram que, após clareamento com peróxido de carbamida a 35%, ativado por calor e peróxido de hidrogênio a 35% ativado por luz, as amostras tratadas com esses produtos não apresentavam alterações morfológicas, quando comparadas ao grupo controle. Porém, quando os grupos testados foram comparados com as amostras que receberam condicionamento com ácido fosfórico a 37%, houve uma diferença significante. Bitter (1998) verificou em um estudo por MEV que as alterações provocadas pelos agentes clareadores permaneceram após 21, 30 e 90 dias do término do tratamento clareador. Houve uma grande diferença do grupo controle com relação aos grupos clareados, pois estes apresentaram alterações na camada aprismática do esmalte. Porém, Leonard Jr. et al. (2001) analisaram a superfície do esmalte após tratamento clareador com peróxido de carbamida a 10% e verificaram que após 14 dias havia ocorrido pouca alteração da superfície de esmalte e que 6 meses após o clareamento o esmalte apresentava características semelhantes às amostras do grupo controle. Em um outro

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