Índice. Capítulo I Síntese dos Problemas e Potencialidades do Concelho

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1 Índice Capítulo I Síntese dos Problemas e Potencialidades do Concelho Capítulo II - Metodologia Capítulo III Alguns Elementos de Caracterização Sócio-Económica do Concelho 9. Toponímia e História Localização Geográfica e Acessibilidades População Estrutura Económica Educação Acção Social Habitação Saúde Deficiência Criminalidade Associativismo Bibliografia Anexos Anexo I Estrutura do Guia de Recursos Sociais Anexo II Organização Territorial dos Parceiros Metodologias Participativas (Interior, Litoral e Cidade)

2 Capítulo I Síntese dos Problemas e Potencialidades do Concelho

3 Síntese dos Problemas e Potencialidades do Concelho Este concelho pertence ao distrito de Lisboa e possui uma área de 45,9 Km distribuídos por vinte freguesias com uma área média de, Km: A-dos-Cunhados, Campelos, Carmões, Carvoeira, Dois Portos, Freiria, Maceira, Matacães, Maxial, Monte Redondo, Outeiro da Cabeça, Ponte do Rol, Freguesia de Torres Vedras S. Pedro e Santiago e Santa Maria e S. Miguel, Ramalhal, Runa, S. Pedro da Cadeira, Silveira, Turcifal e Ventosa. O crescimento populacional do concelho de Torres Vedras, desde 97, tem vindo a reflectir-se mais nas freguesias da cidade ( Santa Maria e S. Miguel e S. Pedro e Santiago) e na freguesia da Silveira (zona litoral). Verifica-se também que o aumento de esperança média de vida e a redução da taxa de natalidade constituem factores preponderantes para o envelhecimento da população de Torres Vedras. Entre 99 e a população residente empregada no sector primário diminuiu em 5%, sendo a sua maioria absorvida pelo sector terciário (4%), fruto do grande desenvolvimento do comércio e serviços locais. No entanto, a população residente no sector secundário também aumentou (8%) provavelmente devido à evolução do sector da construção civil. No que respeita à população sem actividade económica, apurou-se que o grupo mais representativo é o dos indivíduos reformados com 5%, facto que reflecte o envelhecimento populacional acima mencionado. Ao nível da educação, constata-se que a valência pré-escolar existe em todas as freguesias do concelho, apesar da maior cobertura ser através da rede pública (4 Estabelecimentos Públicos) e incidir particularmente na principal freguesia da cidade S. Pedro e Santiago que é também a única onde se concentram os equipamentos de infância privados. Porém, as freguesias da Freiria e Maceira não têm rede pública, mas está assegurada pelas Instituições Particulares de Solidariedade Social. No que se refere à população estudantil do º ciclo verifica-se que tem vindo a diminuir, particularmente nas freguesias do interior (Carmões, Carvoeira, Dois Portos, Freiria, Matacães, Monte Redondo, Runa e Ventosa). No entanto, tanto no º e º como no º ciclo, as retenções têm vindo a aumentar nos anos lectivos de 999/, / e /. Relativamente ao Ensino profissional existem 4 Escolas Profissionais no concelho, nas freguesias da cidade Santa Maria e S. Miguel e S. Pedro e Santiago - e Runa, com diferentes cursos profissionais, que servem a área geográfica de Torres Vedras e concelhos limítrofes. A Escola Secundária de Henriques Nogueira é o único estabelecimento de ensino no concelho de Torres Vedras que tem Ensino Básico e Secundário Recorrente, tendo-se inscrito 5 alunos, no ano lectivo de /, sendo estes provenientes da grande maioria das freguesias do concelho, havendo também um número significativo de alunos dos concelhos limítrofes.

4 A Organização Local de Educação e Formação de Adultos de Torres Vedras (OLEFA) apresenta um vasto campo de intervenção. Não se limita apenas ao Ensino Recorrente (º e º ciclos do Ensino Básico), actuando também ao nível de cursos de Educação ExtraEscolar (Alfabetização, Actualização, Sócio-Educativos e Sócio-Profissionais). É de salientar que, durante o corrente ano lectivo, os cursos do º ciclo diminuíram, verificandose uma redução de % no número de inscritos, um aumento de 7% nos cursos de Actualização e de 44% nos cursos Sócio-Profissionais. Ao nível da Acção Social, constata-se que existem 5 Instituições Particulares de Solidariedade Social no concelho, havendo uma maior concentração na freguesia de S. Pedro e Santiago. É de referir, ainda, que existe apenas uma instituição a responder à problemática da toxicodependência e uma outra na área da deficiência; por outro lado, a resposta ao nível da creche, particularmente de berçário, não preenche as necessidades do concelho, motivo pelo qual existe um elevado número de amas ilegais. A existência de Comissões e de outros projectos de âmbito social e grupos de auto-ajuda surgem como potencialidades locais. Este concelho tem o total de 7 8 alojamentos familiares, facto que nos permite concluir que o número de alojamentos não clássicos, ou seja, o alojamento precário, não é significativo. No que se refere à habitação social e programas de apoio aos melhoramentos habitacionais, este número continua a não ser significativo, pela própria ausência de política habitacional local. A área da saúde no concelho de Torres Vedras tem algumas infra-estruturas de índole pública e privada. Tanto o Centro Hospitalar como o Centro de Saúde de Torres Vedras manifestam, todavia, insuficiência de recursos técnicos e humanos. Relativamente ao número de utentes acompanhados pelo Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Torres Vedras, desde Abril/ até Novembro/, observa-se um maior número de utentes das freguesias da cidade S. Pedro e Santiago e Santa Maria e S. Miguel. Esta concentração justifica-se por serem freguesias com maior dimensão populacional e por uma questão de acessibilidade. Este indicador permite concluir da necessidade de descentralizar esta intervenção, através de uma unidade móvel, que facilite a proximidade entre técnicos e utentes. A média de população residente em Torres Vedras portadora de deficiência é de 5,9% e o número mais representativo situa-se ao nível das deficiências motoras e visuais. Apenas na freguesia de Matacães se destacam os indivíduos portadores de deficiência mental. Salienta-se também que a falta de eliminação das barreiras arquitectónicas é um contínuo indicador significativo, apesar das próprias directrizes e estipulações do Decreto-Lei /97, de de Maio. 4

5 Quanto à criminalidade pode concluir-se que as ocorrências registadas diminuíram em. Embora o número limitado de casos não permita identificar uma tendência, certo é que o tráfico de estupefacientes, acidentes por ingestão de bebidas alcoólicas, vítimas de violências doméstica apresentam um crescimento, contrariamente à evolução geral. Dados que se cruzam com as problemáticas identificadas pelo Instituto de Reinserção Social Equipa de Torres Vedras. O tecido associativo é uma das riquezas do concelho de Torres Vedras, devido ao número (9) e diversidade da natureza das Associações (Associações Culturais, Desportivas, Recreativas, Solidariedade, Desenvolvimento, de Promoção e Melhoramentos, Ranchos Folclóricos, Grupos de Teatro, Sociedades Filarmónicas, Grupos Corais, etc.). O associativismo é uma das potencialidades do Concelho, que permite uma amplitude participativa e inter relacional da população. Através do contributo dos parceiros do Conselho Local de Acção Social de Torres Vedras procurou-se aprofundar o conhecimento dos problemas locais. Assim, procedeu-se a uma organização territorial dos referidos parceiros, que foram agrupados pelo Núcleo Executivo, em três áreas concelhias, a saber: Interior, Litoral e Cidade, onde foram identificados os seguintes problemas: Síntese das Dinâmicas de Grupo Saúde Educação - Insuficiência de Recursos Humanos no Centro de Saúde e respectivas extensões (médicos/enfermeiros) - Dispersão Geográfica (Interior) - Dificuldade de acessibilidades/transportes (Interior e Litoral) - Dependência de substâncias aditivas/toxicodependências - Falta de apoio de diversas especialidades (particularmente saúde mental) - Aumento de situações de Abandono Escolar - Agravamento do Insucesso Escolar - Dificuldades de Comunicação entre Escola e Família - Baixa Escolaridade da População - Baixa literacia da população - Dispersão Geográfica (Interior) - Dificuldade de acessibilidades/transportes (Interior e Litoral) 5

6 Família e Comunidade - Envelhecimento da população - Idosos com baixos rendimentos (Interior e Litoral) - Falta de respostas ao nível dos idosos - Falta de respostas ao nível de Creche e Componente de Apoio à Família - Dificuldade de acessibilidades/transportes (Interior e Litoral) - Disfuncionalidade e desestruturação familiar (Litoral) - Negligência em crianças (Litoral) - Famílias desenraizadas sem suporte familiar (Litoral) - Famílias Monoparentais (Litoral e Cidade) - Imigração - Prostituição/Alterne (Cidade) Emprego - Desvalorização de algumas profissões (Interior) - Baixa qualificação profissional da população - Baixa escolaridade da população - Baixa literacia da população - Trabalho Precário (Litoral e Interior) - Economia informal (Interior) - Mão de obra imigrante - Dispersão Geográfica (Interior) - Dificuldade de acessibilidades/transportes (Interior e Litoral) Habitação - Casos de habitação envelhecida e degradada - Ausência de uma política de habitação social (Litoral) 6

7 Capítulo II Metodologia Metodologia 7

8 Numa primeira fase as ciências sociais, às quais estão associadas as metodologias de intervenção social, começam por se preocupar fundamentalmente por conhecer e só numa fase posterior essa preocupação surge aliada à de intervir. Nesta sequência, a elaboração do pré-diagnóstico baseou-se numa metodologia de investigação/acção, que incidiu no uso da técnica da recolha e análise de documentação bibliográfica e de documentos produzidos no âmbito da Rede Social e do concelho de Torres Vedras e, simultaneamente, à recolha e análise de documentação estatística, tendo como base indicadores de investigação previamente definidos pelo Núcleo Executivo. Nesta etapa, foi criada uma Grelha de Análise Institucional, com vista a extrair a informação, sendo essa a génese deste instrumento de trabalho Guia de Recursos das IPSS s do Concelho de Torres Vedras (Anexo I). Ainda no decorrer deste processo, aos diferentes grupos de trabalho, constituídos por iniciativa do Núcleo Executivo, foram aplicadas metodologias participativas, com vista a adquirir um conhecimento epistémico e holístico das necessidades e potencialidades dos diferentes parceiros (Anexo II). Desta forma, foi possível conhecer as Instituições, projectos e outros tipos de intervenção a nível concelhio, como estratégia teórica-metodológica e operativa para a construção do Diagnóstico Social. 8

9 Capítulo III Alguns Elementos de Caracterização Sócio-Económica do Concelho. Torres Vedras - A Terra e o Tempo 9

10 Habitada desde tempos muitíssimo remotos, a região ocupada por Torres Vedras e o seu concelho revela a presença humana, testemunhada por vestígios materiais, que descrevem o longo arco temporal iniciado no Paleolítico Inferior e concluído na Idade dos Metais: os incontáveis milénios do que chamamos Pré-História podem ser sondados através dos espólios mostrados no Museu Municipal de Torres Vedras (Museu Leonel Trindade). Particularmente notáveis, porque revelam um período civilizacional muito avançado, são os testemunhos encontrados no Castro do Zambujal, onde, no segundo milénio antes da nossa era, se estabeleceu um importante foco de povos dotados de uma brilhante tecnologia dos metais e da cerâmica. O citado castro constitui, no domínio pré-histórico, a mais significativa memória existente no território torriense. É no nosso Museu Municipal, bem como no Museu Nacional de Arqueologia, que podem ser apreciados os produtos culturais dos nossos antepassados. Já bastante mais perto de nós, e encurtando razões, por necessidade da economia do texto, esta terra, como agora a designamos, deve o seu nome ao topónimo latino Turres Veteras, produto linguístico da presença romana no território onde veio a nascer Portugal. Nos primeiros séculos da era cristã, o centro e o sul do nosso país foram objecto de uma profunda romanização, que modificou paisagens e modos de viver de maneira irreversível. Nesse contexto, Turres Veteras foi a matriz de onde brotou a terra baptizada em português antigo de torres velhas > Torres Vedras. A língua, a cultura material, a economia agrária, a moeda, a religião, tudo o que é essencial entronca na herança romana. Também da época romana é muito significativo o conjunto de peças patentes no nosso Museu. O território torriense recebeu também o legado muçulmano, que operou um conjunto de importantes contributos: refiram-se inovações agrárias, o sistema de numeração, certas novidades ou adaptações linguísticas. A título de exemplo: há quem veja no agricultor estremenho, minucioso nas suas culturas, parco e cuidadoso a administrar a água da rega, o herdeiro do camponês muçulmano ou mouro, que aqui viveu mais de quatro séculos (século VIII século XII). Torres Vedras, enquanto terra portuguesa ou portucalense, é praticamente da mesma idade de Portugal. Conquistada, em 47, por D. Afonso Henriques, a incorporação desta terra no novo reino aconteceu apenas quatro anos depois do tratado de Zamora (4), a certidão de nascimento oficial do nosso país. Há mais de 85 anos que esta terra é portuguesa. Tempo suficiente para definir um profundo sentimento de pertença. Tanto mais por ficar na extremadura, terra que nos nossos primeiros tempos marcava a fronteira com os Mouros, ainda presentes no além Tejo. Ao longo de mais de 8 séculos, Torres Vedras viveu, no contexto da nossa história nacional, momentos empolgantes e de profundo significado, mesmo se à época em que ocorreram tenham eles importado em perda de vidas, em angústia de muitos, em desorganização do viver quotidiano das suas gentes. Registemos alguns desses factos mais notáveis do passado torriense:

11 quando se abriu a crise de sucessão motivada pela morte do rei D. Fernando (8), Torres Vedras, que era vila das rainhas de Portugal, opôs-se, por escolha do seu alcaide, fiel a D. Beatriz, às pretensões do Mestre de Avis. Por isso foi o castelo cercado e assediado pelas tropas do Mestre. Do cerco e dos acontecimentos que o rodearam, deixou-nos Fernão Lopes páginas de enorme vivacidade na Crónica de D. João I ; já rei há muitos anos, D. João I, quando o nosso país se preparava para o início da grande epopeia da descoberta e da conquista, escolheu Torres Vedras, para aqui celebrar o conselho régio em que foi decidida a conquista de Ceuta. Corria o ano de 4 e no largo que antecede a porta do castelo ainda se guarda a lembrança desse evento premonitório; como em tantos lugares do nosso país, foram as guerras, provocadas umas por invasão estrangeira, abertas outras por dissídios internos, as turbulências mais graves e mais penosas que feriram Torres Vedras. O seu nome inscreve-se em todos os tratados de história do século XIX. Nas primeiras duas décadas de Oitocentos, quando Napoleão Bonaparte punha em marcha o sonho da hegemonia francesa, foi aqui, primeiro em 88 e depois em 8-8, que a sorte dos exércitos franceses começou a perder o brilho da invencibilidade. No Vimeiro e nas Linhas de Torres muitos foram os habitantes que deram trabalho e a própria vida para se obterem vitórias tão custosas. A própria construção dos fortes das Linhas só se fez à custa de imensos sacrifícios a que os torrienses de então se não negaram; na sobressaltada vida portuguesa da primeira metade do século XIX, no complicado processo da passagem do absolutismo para o liberalismo, Torres Vedras foi palco de confrontos graves e muito dolorosos, que opuseram portugueses desavindos. O mais dramático foi o ocorrido em Dezembro de 846. Afrontaram-se então os exércitos do duque de Saldanha e do conde de Bonfim, em encarniçados combates nos arredores e depois na própria vila, com grande perda de vidas e muita destruição. Dos muitos que morreram nesse triste dia de Dezembro de 846, o mais ilustre está sepultado em campa rasa na igreja de S. Pedro era Luís Mousinho de Albuquerque, e dele disse Alexandre Herculano que foi dos mais ilustres portugueses que o século XIX conheceu. Por causa deste dia terrível se explica em parte a ruína que o castelo hoje nos apresenta. Para além do fervilhar dos acontecimentos marcantes, a vida de uma comunidade faz-se dos seus quotidianos, regulares, cadenciados pelo trabalho, pelos homens e mulheres que constituem a substância intemporal de qualquer terra. Torres Vedras, analisada por este ponto de vista, foi, ao longo dos mais de oito séculos que vão contados, uma terra de pão e de vinha, como se lê tantas vezes nos documentos da nossa memória local. O foral de 5, concedido pelo rei D. Afonso III, ou a inquirição (inquérito) de 9 são dois exemplos muito eloquentes da natureza económica e social da velha vila estremenha e do seu alfoz concelhio. Terra de agricultores, dedicados ao cultivo dos cereais e ao amanho da vinha, tal foi a regra e o modo de vida predominante ao longo de séculos. O trato da terra era o mester da

12 esmagadora maioria; ao invés, era numa pequena minoria de senhores nobres e da igreja que se concentrava a propriedade fundiária. Na referida inquirição de 9 constata-se o conjunto de bens em poder da Igreja no território do concelho, mas é esse documento muito ilustrativo, porque nos mostra como estava organizada a distribuição demográfica: o concelho estruturava-se em função das 4 paróquias, que são agora as freguesias urbanas S. Pedro e S. Tiago, Santa Maria e S. Miguel; só a partir do século XVI se começaram a definir as freguesias, com os seus limites ainda instáveis. A partir do século XVIII fica constituído o conteúdo do tecido administrativo do concelho, com as suas freguesias essenciais, porque, das actuais, apenas quatro emergiram depois desse século. Um concelho muito estável, territorialmente muito pouco mudado com o tempo e demograficamente articulado em torno do núcleo urbano, com freguesias mais povoados no interior do que no litoral até ao século passado; foi neste aspecto que se deu a maior mudança na face populacional do concelho; de facto, o século XX marcou o declínio progressivo do interior, a que correspondeu a afirmação das freguesias do litoral. Uma simples consulta dos censos mostra bem como se transfigurou a face populacional do concelho, desde o século XIX até ao nosso tempo. Nas freguesias do interior concelhio, onde a agricultura do pão e do vinho mostra raízes mais profundas, aí se assentaram inúmeras propriedades nobres e eclesiásticas, fruídas à custa do trabalho de camponeses desprovidos (ou mal providos) de terra. Ao invés, nas freguesias do litoral, menos propícias aos cultivos tradicionais, por razões climáticas e agronómicas, a terra foi mais parcelada e nelas se constituíram miríades de casais, bastantes deles origem de lugares de agora e que conduziram a uma humanização da paisagem bem diferente da que se vê no interior do concelho. No essencial da labuta da terra entretiveram-se os nossos maiores, sem esquecer uma parte deles, embora menor, entregue às lides do comércio e da pequena produção industrial de feição doméstica e artesanal. Como aconteceu em geral com o resto do nosso país, a industrialização em Torres Vedras foi processo tardio e muito condicionado. A bem dizer, foi a chegada do caminho de ferro, em 886, que propiciou o novo rosto que a vila assumiu já bem entrado o século XX. Com ele foram tentadas e conseguidas as experiências de uma indústria curiosamente centrada na fileira produtiva da vitivinicultura. Foi um claro processo sinergético, que originou as principais unidades industriais torrienses, nascidas e desaparecidas, infelizmente, na voragem do final do século XX. Apesar da sorte que tiveram, as indústrias surgidas no século passado constituíram o fulcro da mudança estrutural do concelho, do ponto de vista demográfico. Induziram um mais rápido crescimento da população, alteraram o padrão profundamente rural do concelho, transferiram parte da população activa das fainas agrícolas para oficinas e fábricas, potenciaram a emergência de um sector terciário mais complexo e diversificado transportes, comércio de diferente género, educação, saúde, foram impulsos de mudança conhecida por Torres Vedras, graças ao dinamismo industrial. Nos nossos dias, a distribuição e a composição demográfica torrienses espelham os processos operados ao longo do século precedente: crescimento da população com diferentes ritmos se decompusermos o século; progressos acentuados nos domínios da

13 educação e da saúde, mais evidentes nas décadas mais recentes; afirmação crescente da população urbana ou que trabalha no pólo concelhio ( a vila passou a cidade em 979); repartição muito alterada da população activa, que, há cem anos, se situava esmagadoramente no sector primário, para hoje ter no terciário o seu principal suporte, passado que foi o surto de industrialização serôdia e sem sustentação no contexto nacional e supranacional. O velho concelho de Torres Vedras está numa esquina do tempo. Não sendo possível nem conveniente esquecer o que foi, importa que saibamos interrogar-nos sobre o que somos e que desejamos ser. Só assim se poderá enfrentar com clareza o futuro. Localização Geográfica e Acessibilidades O concelho de Torres Vedras pertence ao distrito de Lisboa e possui uma área de 45,9 km que compreende vinte freguesias com uma área média de, km : A-dos-Cunhados, Campelos, Carmões, Carvoeira, Dois Portos, Freiria, Maceira, Matacães, Maxial, Monte Redondo, Outeiro da Cabeça, Ponte do Rol, Freguesias de Torres Vedras S. Pedro e

14 Santiago e Santa Maria e S. Miguel - Ramalhal, Runa, S. Pedro da Cadeira, Silveira, Turcifal e Ventosa. É limitado a Norte pelos concelhos da Lourinhã e Cadaval, a Este pelos concelhos de Alenquer e Sobral de Monte Agraço, a Sul pelo Concelho de Mafra e a Oeste pelo Oceano Atlântico. Situado a menos de 5 quilómetros da capital portuguesa, o concelho de Torres Vedras dispõe de uma grande acessibilidade aos centros urbanos mais próximos, originada pela convergência de numerosas vias de comunicação: a Auto-estrada N.º 8 que permite o rápido acesso a Peniche, Caldas da Rainha, Leiria, Santarém e Lisboa, e as vias que atravessam Mafra (pela freguesia de S. Pedro da Cadeira) e Arruda dos Vinhos (pela freguesia de Dois Portos) dando lugar à ligação para Lisboa via Montachique. No entanto, esta convergência é mais acentuada na cidade de Torres Vedras (freguesias de S. Pedro e Santiago e Santa Maria e S. Miguel) o que, aliado ao facto de ocupar uma posição central no território concelhio e na rede viária municipal, gera movimentos populacionais significativos. Por ser um pólo centralizador das actividades económicas ligadas ao sector secundário e terciário e, consequentemente, deter uma grande oferta de mão-de-obra, são muitos os indivíduos que se deslocam diariamente para a cidade a fim de exercerem a sua actividade profissional. Numa perspectiva de causa/efeito, a cidade de Torres Vedras começa a apresentar indícios de estrangulamento de capacidade quer ao nível da fluidez do tráfego, quer ao nível do estacionamento de veículos. Neste sentido, as estratégias do Plano Director Municipal passam não só pela promoção e melhoria dos transportes colectivos, de forma a torná-los numa alternativa credível ao uso do transporte individual, mas também pelo investimento nos arranjos para o estacionamento de veículos e pela criação de variantes ao centro urbano para desviar o tráfego que aqui converge para aceder às vias que asseguram as ligações com outros pólos da Região, e que também eles constituem actualmente destinos diários para o exercício de actividade profissional. Relativamente às acessibilidades entre freguesias, o concelho de Torres Vedras apresenta algumas dificuldades que são particularmente sentidas nas freguesias do interior, como é o caso de Maxial, Monte Redondo, Carvoeira, Carmões ou Runa. Já no litoral, em parte devido aos km de zona costeira e às diversas praias que aí se encontram, a rede viária bem como o sistema de transportes encontram-se bastante mais desenvolvidos. Mais uma vez as estratégias do Plano Director Municipal concentram-se na promoção e melhoria dos transportes colectivos, na construção de novas vias e na reabilitação de pavimentos e correcção de traçados das vias existentes. Importa ainda referir que o concelho de Torres Vedras dispõe também de infra-estruturas ferroviárias, uma vez que a Linha do Oeste passa pelas freguesias de Dois Portos, Runa, S. Pedro e Santiago e Santa Maria e S. Miguel, Ramalhal e Outeiro da Cabeça. No entanto, ao longo dos últimos anos tem-se assistido a uma progressiva perda de utentes. Actualmente, o principal suporte económico da Linha do Oeste assenta na importância significativa que o transporte de mercadorias tem para a região. Reconhecendo o seu papel enquanto motor de desenvolvimento socio-económico da região, o Plano Director Municipal defende a sua modernização e reestruturação: além da modificação dos traçados, deve ser tida em conta a electrificação das linhas e a requalificação das estações. Contudo, a melhoria da ligação ferroviária entre Torres Vedras e a Área Metropolitana de Lisboa encontra-se 4

15 comprometida face à previsível ligação entre Lisboa e a Ota, devido à implantação do novo aeroporto de Lisboa, razão por que, segundo o mesmo Plano, se deve ponderar a criação de um ramal à linha do Oeste que ligue Torres Vedras e a Ota. Por outro lado, defende também como fundamental prever a articulação eficaz entre a Linha do Oeste e a Linha do Norte pela maior aptidão desta última para o transporte de mercadorias.. População Quadro Nº - Evolução da População Residente no Concelho entre 96e Ano de Recenseamento População Residente Total (N.º Hab.)

16 Fonte: INE Censos Desde 97 que o concelho de Torres Vedras tem vindo a assistir a um gradual aumento populacional, invertendo a tendência registada entre 96 e 97. Este crescimento é mais evidente nas freguesias da cidade de Torres Vedras e na freguesia da Silveira (zona litoral), em detrimento das freguesias do interior (Carmões, Matacães, Dois Portos, Carvoeira, Maxial e Runa) cuja população tem vindo a diminuir. Quadro Nº - Evolução da População Residente no Concelho Segundo o Grupo Etário 96- População Residente Segundo o Grupo Etário Ano de N.º Hab. Repres. face Pop. Res. Total (%) Recenseamento ,7 6,7 8, ,7 64,8 9, , 64,5, ,8 66,8 4, ,7 67, 7,4 Fonte: INE Censos O crescimento populacional deriva essencialmente do aumento do grupo > 65 anos (nas duas últimas décadas), acompanhado pela paulatina subida do grupo intermédio 5-64 anos, (,5% no mesmo período). Em sentido contrário corre o grupo dos -4 anos que se reduz 8,% em igual período. Claramente, espelha-se a integração do concelho no processo global de envelhecimento da população derivado cumulativamente da redução da natalidade e do aumento da esperança de vida. A população cresce devido à imigração da população adulta. Quadro Nº - Famílias Clássicas Residentes, Segundo a sua Tipologia, por Freguesia, em Avós Família Mon Nuclear Nuclear com s com Freguesi Isolad o-pa% es sem % es com % % descen % dois ou % as os renta Filhos Filhos -dentes mais l a cargo nucleos A dos 7, 6, 46, ,5,5 846, Cunhados,, 49,, Campelos ,4 8, 8 6 Total 5.4.4

17 Carmões 6 Carvoeira 47 Dois Portos 9 Freiria Matacães 84 Maxial 69 Monte Redondo Ponte do Rol 5 6 Ramalhal 6 Runa 67 S. Maria e S. Miguel S. Pedro da Cadeira S. Pedro e Santiago , 4, 5 7, 8 4, 6 8, 8, 8, 6 6, 4 5, 8 8, 4 7, , 6 8, 6 7, 5 5, 8, 4 4, 6 9, 5, 8 46, 4, 4, 59 6,5 5,6 8, 98 4,9, 6, , 4,5 7 4, ,5 4,5 8,4 88 7,,7 4 5, ,, 75 7,. 4 5,, 7 6, ,,, ,4 9,8 7, ,,9, 5 6,8,7 7, ,, , 8 7 4,9 5, 65 4, , , , 557 8,7 7,6 4, ,7 6,7 96 4, ,, 55 5, ,4 4, 75 4, ,8,, ,7, 4, ,7 46,5 75, Silveira Turcifal 8 Ventosa 7 Outeiro da Cabeça 56 Maceira Concelho, 9, 4, 5 5, 9 9, 8 6, 6 9, 7 4, 9 8, 7 9, 9, , 7, 5, 7 6, 7 8, 7, , 7 6, 5, 8 9, 4, 6, , 5 45, 7 5, 6 45, 47, 46, Fonte: INE Censos No que se refere à estrutura familiar do concelho, são as famílias nucleares com filhos onde se verifica maior representatividade (46,%), seguida das famílias nucleares sem filhos (6%). Na análise por freguesia, verificamos que se mantém a importância das famílias com e sem filhos, no entanto, destacamos as freguesias da Carvoeira, Dois Portos, Matacães, Monte Redondo, Runa e Santa Maria e S. Miguel, pela percentagem significativa de indivíduos isolados e as freguesias de Campelos, Matacães, Runa e S. Pedro e Santiago, pelo número de famílias monoparentais. 7

18 4. Estrutura Económica Quadro Nº 4 - População Residente Activa Empregada segundo o Sector de Actividade em Sector População Activa Sector Primário Sector Terciário Secundário Empregada Freguesias 99 Var. 99 Var. 99 Var. 99 Var % A dos Cunhados % % % 5 5 6% Campelos 464-5% % % 9 6% Carmões % 89 5% % % Carvoeira 66-45% 5 8% % % Dois Portos % % % % Freiria % % % % Matacães % 7 5 -% 4 5% 99 6% Maxial % % % % Monte Redondo 8 -% -8% % % Ponte do Rol % 6 5% % 4 9% Ramalhal 8-6% % % % Runa 5 9-4% 8 56 % % S. Maria e S % Miguel % %..56 4% S. Pedro da % Cadeira % 8.4 6% % S. Pedro e % Santiago % % %.4 7% Silveira 6 7-4% % %.75 6 % Turcifal 9-55% 6 48 % % 85 5% Ventosa % 86.5 % % % Outeiro da Cabeça % -9% % Maceira % Concelho 4 % % 4 4% Fonte: INE Censos Entre 99 e, a população residente empregada do sector primário diminuiu em 5%, sendo a sua maioria absorvida pelo sector terciário (4%), fruto do grande desenvolvimento do comércio e serviços no concelho. No entanto, a população residente empregada no sector secundário também aumentou (8%), provavelmente devido à evolução do sector da construção civil. Analisando o mesmo indicador por freguesia, se, por um lado, o decréscimo do sector primário ocorreu em todas as freguesias, embora com maior incidência em Dois Portos, Maxial e Ramalhal, por outro lado, no sector secundário as freguesias de A-dos-Cunhados, Dois Portos, Matacães, Monte Redondo, Ramalhal e Outeiro da Cabeça contrariam a evolução positiva, uma vez que apresentam valores negativos. 8

19 Relativamente ao sector terciário, verifica-se o crescimento da população empregada em todas as freguesias com excepção de Runa, que diminuiu cerca de 4%. Este crescimento é mais significativo nas freguesias de Campelos, Silveira e Ramalhal. No que respeita ao total da população activa empregada do concelho, entre 99 e verifica-se um aumento de 6%, embora de forma heterogénea por freguesias. Destacam-se com valores negativos ou até nulos as freguesias de A-dos-Cunhados, Matacães, Dois Portos e Runa e realçam-se com valores mais elevados as freguesias da Silveira, Santa Maria e S. Miguel e S. Pedro e Santiago. Quadro Nº 5 - População residente no Concelho com 5 ou mais anos por condição perante a actividade económica em Categorias Condição perante a actividade População com actividade económica População sem actividade económica Total Empregados Desempregados Estudantes Domésticas Reformados Incapacitados permanentes para o trabalho Outros Fonte: INE Censos Verifica-se que no concelho de Torres Vedras a maioria da população residente tem actividade económica, apesar de, em, 5% estar desempregada. No que respeita à população sem actividade económica, apurámos que o grupo mais representativo é o dos indivíduos reformados com 5%, espelhando o envelhecimento populacional anteriormente referido. Quadro Nº 6 - Caracterização do Desemprego registado no Concelho de Torres Vedras em Setembro Masculino Feminino < 5 Anos 5 a 44 Anos % 7% 6% 4% 48% 45 a 54 Anos > = 55 Anos º Emprego Novo Emprego < 4 Anos > = 4 Anos e < 6 Anos > = 6 Anos e < 9 Anos > = 9 Anos a Anos Médio Superior % % % 9% 5% 4% 9% 4% % Desemprego Registado Sexo Grupos Etários Situação Face ao Emprego Habilitações Literárias Fonte: IEFP, Centro de Emprego de Torres Vedras, 9

20 Relativamente ao desemprego registado no Centro de Emprego de Torres Vedras em Setembro de, identifica-se uma elevada percentagem (6%) de indivíduos desempregados do sexo feminino. O grupo etário mais significativo é o dos indivíduos com idades compreendidas entre os 5 e os 44 anos, embora seja também representativo o grupo de indivíduos com menos de 5 anos, o que permite concluir que a população desempregada no concelho é relativamente jovem. No entanto, o número de indivíduos à procura do primeiro emprego é reduzido (%), em comparação com os que procuram novo emprego (9%). Quanto às habilitações literárias, 4% dos indivíduos desempregados têm entre nove a doze anos de escolaridade e 9% possuem menos de seis anos de escolaridade.

21 5. Educação 5. Educação Pré-Escolar Quadro Nº 7 - Número de Estabelecimentos e Utentes, por freguesia, no Concelho de Torres Vedras, no ano lectivo /4 Nº de Estabelecimentos Nº de Utentes Freguesias Públicos Privados Solidários Públicos Privados Solidários 9 9 A dos Cunhados 6 Campelos 4 Carmões 8 Carvoeira 5 Dois Portos 5 Freiria 49 Maceira 5 Matacães 88 Maxial 5 Monte Redondo Outeiro da Cabeça 5 Ponte do Rol 4 79 Ramalhal Runa 4 S. Pedro da Cadeira 6 7 Silveira Torres Vedras 5 8 S. Maria e S. Miguel Torres Vedras S. Pedro e Santiago 7 Turcifal 89 Ventosa Concelho Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras, Sectores de Educação e Assuntos Sociais, Saúde e Habitação, O concelho de Torres Vedras tem 4 Estabelecimentos Públicos, 9 Instituições Particulares de Solidariedade Social e 4 Estabelecimentos Privados com a valência de pré-escolar. Constata-se que a freguesia com maior número de Instituições Particulares de Solidariedade Social, estabelecimentos de infância da rede pública e a única onde existem estabelecimentos de infância privados é S. Pedro e Santiago. Esta concentração deve-se à sua dimensão populacional e à forte presença do sector terciário, que proporciona maior capacidade de integração profissional do que nas restantes freguesias, originando uma deslocação diária da população para a cidade. Verifica-se também que as freguesias da Freiria e Maceira não têm estabelecimentos da rede pública, mas existe resposta através das IPSS s que funcionam nas referidas freguesias.

22 5. Ensino Básico Gráfico Nº - Evolução da Média de Alunos por Estabelecimento do º Ciclo do Ensino Básico nas Freguesias do Concelho de Torres Vedras, entre os anos lectivos de / e / A do sc un ha Ca dos mp e Ca los rm õ Ca es rvo Do eir is a Po rto s Fr eir Ma ia tac ãe s Mo M nte axi Re al Po don nte do do Ra Rol ma S. lha Ma l ria S. e Run Pe S. a M d S. ro d igue Pe a C l dr o e ade Sa ira nt iag Si o lve i ra Tu rci Ou f tei Ve al ro nto da sa Ca be Ma ça ce ira Média de Alunos por estabelecimento / Média de Alunos por estabelecimento / Média de Alunos por estabelecimento /4 Pela análise do gráfico apreende-se que três freguesias registam um aumento na população estudantil do º ciclo do Ensino Básico. Em contrapartida, oito freguesias diminuíram o número de alunos neste nível de ensino, tendo a maioria níveis de envelhecimento mais elevado. 5. Educação Especial O Decreto-Lei nº 9/9, a legislação que regula a integração dos alunos portadores de deficiência nas escolas regulares, publicada há mais de anos, carece de actualização e de alargamento. A consagração de um conjunto de medidas, cuja aplicação deve ser ponderada de acordo com o princípio de que a educação dos alunos com necessidades educativas especiais, deve processar-se no meio menos restritivo possível, pelo que cada uma dessas medidas só deve ser adoptada quando se revele indispensável para atingir os objectivos educacionais definidos.

23 A publicação da Portaria nº. 4/88, de 9 de Abril, veio permitir à então Direcção Geral de Apoio e Extensão Educativa autorizar, no âmbito do ensino recorrente, a criação de «currículos alternativos» para «grupos específicos de população». O novo modelo de avaliação dos alunos do ensino básico, criado pelo Desp. Normativo 98A/9, de de Junho, prevê a aplicação de medidas de compensação educativa, traduzidas no desenvolvimento de programas específicos e/ou alternativos, destinados a superar dificuldades detectadas no decurso do processo de aprendizagem. Quadro Nº 8 - Número de Alunos com Educação Especial nas Escolas do Concelho de Torres Vedras, nos anos lectivos /, / e / Freguesias A dos Cunhados Campelos Carmões Carvoeira Dois Portos Freiria Maceira Matacães Maxial Monte Redondo Outeiro da Cabeça Ponte do Rol Ramalhal Runa S. Pedro da Cadeira Silveira Torres Vedras S. Maria e S. Miguel Torres Vedras S. Pedro e Santiago Turcifal Ventosa Concelho Pré Escolar NEE DA º Ciclo º Ciclo º Ciclo Secundário NEE DA NEE DA NEE DA NEE DA Fonte: Centro de Área Educativa do Oeste, Legenda: NEE - Necessidades Educativas Especiais; DA - Dificuldades de Aprendizagem O quadro da Educação Especial refere que existem, no total, 6 alunos com necessidades educativas especiais, verificando-se a existência de maior número de alunos no º ciclo do Ensino Básico. No que se refere aos alunos com dificuldades de aprendizagem, constatamos que existe o total de 57 alunos, surgindo com maior representatividade os alunos do º ciclo do Ensino Básico.

24 Quadro Nº 9 - Evolução dos Níveis de Insucesso e Abandono Escolar, no Concelho de Torres Vedras, entre os Anos lectivos 999/ e / Ano Lectivo 999/ Ano Lectivo / Ano Lectivo / Níveis de Ensino Total Alunos Retenções Abandon o Total Alunos Retenções Abandon o Total Alunos º Ciclo 8 6,9%,% 45 7,%,% 8 8,%,% º Ciclo 6 8,6%,4% 96 8,7%,4% 47 9,%,7% º Ciclo 9,8%,8% 9,6%,8% 99,%,6% Retenções Abandono Fonte: Centro de Área Educativa do Oeste, Ao analisar este quadro, observa-se, no decorrer destes anos lectivos e nos diferentes níveis de ensino, que se regista maior percentagem de retenções e abandono escolar no º ciclo, apesar de no último ano lectivo ter diminuído a taxa de abandono. Nos º e º ciclos a taxa de abandono manteve-se nos dois primeiros anos lectivos, tendo diminuído no º ciclo e aumentado no º ciclo, no ano lectivo /. No entanto, é de salientar que as retenções têm vindo aumentar em todos os anos lectivos, independentemente dos níveis de escolaridade. 5.4 Ensino Profissional O concelho de Torres Vedras apresenta como potencialidade as seguintes Escolas Profissionais, que servem este concelho e concelhos limítrofes: O Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (CEMFIM), situa-se na freguesia de Santa Maria e S. Miguel; a Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal, na freguesia de Runa; a Escola de Serviços e Comércio do Oeste (ESCO) e a Escola Profissional Cristóvão Colombo, na freguesia de S. Pedro e Santiago. Quadro Nº - População Estudantil, no Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica (CEMFIM), no ano lectivo /4 Níveis de formação Total de Alguns Inscritos Nível 66 7 Nível 6 46 Nº de Formandos Concelhos Concelho Limítrofes Abandono Concelho Concelhos Limítrofes Fonte: Centro de Formação Profissional da Indústria Metalúrgica e Metalomecânica, Gráfico nº - População Estudantil da Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal, no ano lectivo /4 4

25 Alunos º Ano (º Ano) 4 4 º Ano (º Ano) 7 º Ano (º Ano) 4 Educação e Total Formação (9º Ano) Anos Escolares Torres Vedras Outros Concelhos Fonte: Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal, ano lectivo /4 Quadro Nº População Estudantil do Concelho de Torres Vedras, na Escola de Serviços e Comércio do Oeste (ESCO), no ano lectivo /4 Taxa de Nº de Alunos Total de Absentismo dos Ano Curso Profissional de Torres Alunos Alunos de Torres Vedras Vedras º (º) T. Hotelaria/Rest. Org. Controlo 4,8% º (º) T. Inform/Gestão 4,5% º (º) T. Gestão 9,89% º (º) T. Inform/Manut. Equipamentos 5 6,79% º (º) T. Serv. Jurídicos 9 7 5,% º (º) Animador Sociocultural 6,9% º (º) T. Hotelaria/Rest. Org. Controlo 8 4 5,6% º (º) T. Inform/Gestão 7 4,4% º (º) T. Serv. Jurídicos 4,7% º (º) Animador Sociocultural 8 5,44% º (º) T. Com./Marketing, R. Pub, Public ,97% Totais ,% Fonte: Escola de Serviços e Comércio do Oeste, ano lectivo/ 4 Gráfico Nº - Número de Formandos, por Tipo de Cursos, na Escola Profissional Cristóvão Colombo, no ano lectivo / 5

26 Aprendizagem(9º Ano) Qualificação Fonte: Escola Profissional Cristóvão Colombo, ano lectivo /4 Os indicadores definidos para as 4 Escolas Profissionais que existem no concelho, permitem concluir que são em maior número os formandos de concelhos limítrofes a frequentar os diferentes níveis de ensino, que os formandos do concelho de Torres Vedras. Relativamente à taxa de absentismo, segundo informação fornecida pelas diferentes Escolas, na Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal é de cerca de %, enquanto que no CEMFIM varia entre os % e 5% das horas dadas, com percentagens mais elevadas no nível. Na ESCO verifica-se maior percentagem de absentismo nas turmas do curso de Animação Sócio-Cultural (,9%), embora no º ano se deva ao facto de existir uma aluna com 8 faltas, por motivos de saúde. No que respeita ao insucesso e abandono escolar e de acordo com o sistema de ensino em vigor na Escola Agrícola, registam-se valores na ordem dos a 5 % conforme os anos escolares. A Escola Profissional Cristóvão Colombo tem em curso turmas de Aprendizagem Nível II, que dá equivalência no final de anos ao 9º Ano de escolaridade, e carteira Oficial de Cabeleireiro, caso consiga abranger todos os objectivos exigidos no exame; tem ainda cursos de Qualificação para as carteiras de ajudante de Cabeleireiro, Praticante e Oficial. 5.5 Ensino Básico e Secundário Recorrente O Ensino Recorrente é uma modalidade especial de educação escolar constituindo, prioritariamente, uma segunda oportunidade de formação para os que não usufruíram dela na idade própria ou que abandonaram a escola precocemente. Este ensino caracteriza-se pela flexibilidade e adaptabilidade dos ritmos de aprendizagem à disponibilidade, aos conhecimentos e às experiências dos alunos, traduzindo-se num sistema de unidades capitalizáveis, no qual a duração dos cursos depende, essencialmente, do percurso anterior e do projecto individual de cada aluno. 6

27 O º ciclo do ensino básico recorrente tem como destinatários indivíduos com mais de 6 anos que tenham concluído o 6º ano de escolaridade ou outra habilitação equivalente. O Ensino Secundário recorrente, por seu lado, tem com destinatários indivíduos que já tenham feito 8 anos e possuam como habilitação mínima o 9º ano ou equivalente. É de referir que o º ciclo do Ensino Básico tem uma modalidade recente - blocos capitalizáveis - que poderá vir a substituir o sistema das unidades capitalizáveis. No Ensino Secundário recorrente os alunos podem optar pelo Curso Geral ou por um Curso Técnico, uma vez que ambos conferem equivalência ao º ano de escolaridade. Quadro Nº Visão Global do Ensino Recorrente, na Escola Secundária de Henriques Nogueira, no ano lectivo / Básico e Secundário: 5 Alunos Parâmetro Observado Alunos que concluíram o curso Anulações totais/transferências Alunos que não capitalizaram unid. Nº % Parâmetro Observado Alunos que capitalizaram unidades 6,7 Total de unidades capitalizadas,7 Média de unidades por aluno Nº % ,7 - Fonte: Escola Secundária com º ciclo do Ensino Básico de Henriques Nogueira Torres Vedras, A Escola Secundária de Henriques Nogueira é o único estabelecimento, no concelho de Torres Vedras, que tem Ensino Básico e Secundário Recorrente. Durante o ano lectivo / inscreveram-se 5 alunos, provenientes da grande maioria das freguesias do concelho, havendo também um número significativo de alunos dos concelhos limítrofes. Da leitura efectuada, através do quadro, pode verificar-se que 6 alunos (7%) concluíram o curso, sendo 8% do Ensino Básico e 7% do Ensino Secundário. Salienta-se ainda que o Curso Técnico de Contabilidade é o que apresenta maior percentagem de alunos que o concluíram (6,4%), seguidamente dos Cursos Técnico de Animação Social (6,%), Técnico de Electrotecnia (5,7%) e de Secretariado (,%). Relativamente aos restantes parâmetros observados, constata-se que a percentagem de alunos que capitalizaram unidades (69,7%) é muito superior à dos alunos que não capitalizaram (,7%), facto que permite concluir que este tipo de ensino corresponde às necessidades e capacidades dos alunos. 5.6 Ensino Recorrente e Educação Extra-Escolar A Organização Local de Educação e Formação de Adultos (OLEFA) de Torres Vedras, tem como objectivo permitir a cada indivíduo, aumentar os seus conhecimentos e desenvolver as suas potencialidades, em complemento da formação escolar ou em suprimento da sua carência, visando a globalidade e a continuidade da acção educativa, numa perspectiva de educação permanente. 7

28 Esta Organização Local apresenta um vasto campo de intervenção. Não se limita apenas ao Ensino recorrente (º e º ciclos do Ensino Básico), estende-se também ao nível de Cursos de Educação Extra-Escolar (Alfabetização, Actualização, Sócio-Educativos e SócioProfissionais). Quadro Nº - Formandos Inscritos nos Cursos do Ensino Recorrente e da Educação Extra Escolar, Por Concelho, no ano lectivo / º Ciclo º Ciclo Extra-Escolar Alfabetização Actualização Sócio/Educ. Sócio/Prof. Total Fonte: Organização Local de Educação e Formação de Adultos, / No que se refere ao º ciclo do Ensino Recorrente, no ano lectivo / decorreram quatro cursos, nas freguesias da Carvoeira, de Ventosa, de A-dos-Cunhados e na Cidade de Torres Vedras. Durante esse ano, inscreveram-se setenta e cinco, desistiram quarenta e quatro (59%), frequentaram trinta e um e concluíram cinco ( 7%). Relativamente aos cursos de Educação Extra-Escolar, no mesmo ano lectivo, verificou-se que existiu apenas um curso de Actualização, na freguesia do Turcifal, com o total de vinte e três alunos, sendo doze destes habilitados com o º ciclo e onze com habilitações superiores ao º ciclo. Foram constituídos dois cursos Sócio-Educativos, nas freguesias de A-dos-Cunhados e S. Pedro e Santiago, nas áreas de Artes Florais e Pintura e Artes Decorativas, tendo dezasseis e dezanove formandos, respectivamente. E ainda três cursos Sócio-Profissionais, sendo dois na freguesia de Ventosa e outro na freguesia Santa Maria e S. Miguel, nas áreas de Pintura sobre Vários Suportes e Modelação em Várias Pastas, com uma média de dezasseis formandos em cada curso. Quadro Nº 4 - Formandos Inscritos nos Cursos do Ensino Recorrente e da Educação Extra Escolar, por Concelho, no ano lectivo /4 º Ciclo º Ciclo Extra-Escolar 5 Alfabetização Actualização Sócio/Educativo Sócio/Profissional Total 5 Fonte: Organização Local de Educação e Formação de Adultos, /4 No ano lectivo /4, os cursos do º ciclo do Ensino Recorrente diminuíram para dois, estando a decorrer na freguesia de A-dos-Cunhados e na cidade de Torres Vedras. Assim, durante este ano lectivo inscreveram-se cinquenta formandos, verificando-se uma redução de % no número de inscritos. No entanto, no que se refere aos cursos de Educação Extra-Escolar, constata-se que houve um aumento no curso de Actualização (7%), estando a decorrer nas freguesias de A-dosCunhados e S. Pedro e Santiago, com o total de cinquenta formandos. O mesmo se verifica nos cursos Sócio-Educativos, que aumentaram para três, nas áreas de Alfabetização e Artes 8

29 Decorativas, tendo os dois primeiros iniciado em Maio, na freguesia de Ventosa e previsto um em Setembro do corrente ano, na freguesia de Campelos. Porém, onde se constatou o aumento mais significativo (44%) foi nos cursos SócioProfissionais, com quatro cursos, nas áreas de Desenvolvimento Corporal, Pintura sobre Vários Suportes e Bordados em Mão e Tapeçaria Manual, dois cursos na área de Desenvolvimento Corporal, na freguesia de Santa Maria e São Miguel e Freiria, e um curso de Artes Decorativas, na Freguesia de Turcifal, estando a frequentar no total cento e vinte dois formandos. 9

30 6. Acção Social Freguesias Instituição A dos Cunhados. Associação de Solidariedade Promoção de A-dos-Cunhados. Associação para o Desenvolvimento e Melhoramento da Póvoa de Penafirme Infância Idosos C J.I. ATL CC Campelos Carvoeira 6. Associação de Socorros da Freguesia da Carvoeira Dois Portos 7. Associação de Socorros da Freguesia de Dois Portos Freiria 8. Casa do Povo da Freiria 9. Centro Social e Recreativo da Maceira. Associação de São Gonçalo de Torres Vedras - Lar Nossa Senhora do Carmo. Casa do Povo do Maxial Maceira Matacães Maxial SAD LAR Empresa de Inserção Em Processo de Registo Maio/4 Sem Actividade Maio/4 Toxicodepe ndência. Associação Dianova Portugal Monte Redondo Outeiro da Cabeça. Associação Desportiva, Recreativa Cultural de Monte Redondo 4. Associação de Socorros do Outeiro da Cabeça Ponte do Rol 5. Associação de Solidariedade e Acção Social de Ponte do Rol Ramalhal 6. Casa do Povo do Ramalhal Runa 7. Casa do Povo de Runa Outras Sem Actividade Maio/4. Centro Social e Paroquial Nossa Senhora da Luz 4. Associação de Solidariedade e Socorros de Campelos 5. Centro Social e Paroquial Santo António de Campelos CD Sem Actividade Maio/4 Centro Comunitári o

31 Freguesias Instituição S.Pedro da 8. Centro de Acolhimento de S. Cadeira Pedro 9. Associação de Solidariedade Social de Sta. Helena Silveira. Centro Social Paroquial da Silveira Torres. Centro Social Paroquial de Vedras Torres Vedras -Santa Maria e. Creche do Povo Jardim de São Infância Miguel. Associação de Lar Monte Sião 4. Associação de Reformados do Concelho de Torres Vedras 5. Associação Lar Abrigo Porta Aberta Torres Vedras São Pedro e Santiago Turcifal 6. Associação Para a Educação de Crianças Inadaptadas 7. Centro Comunitário de Torres Vedras 8. Fundação Lar São Francisco Infância C J.I. Idosos ATL Ventosa 5. Centro Social de São José CD SAD LAR Outras Centro Comunitário Sem Actividade Maio/4 Deficiência 9. Fundação Lar de São José. Jardim Escola João de Deus de Torres Vedras. Monte Horebe Associação de Beneficência Cristã, Lar Bom Samaritano. Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras. Associação Socorros da Freguesia de Turcifal 4. Associação de Solidariedade e Acção Social da Ventosa CC Empresa de Inserção º Ciclo Sem Actividade Maio/4 Legenda: C - Creche; JI - Jardim de Infância; ATL-Actividades de Tempos Livres; CC - Centro de Convívio; CD - Centro de Dia; SAD - Serviço de Apoio Domiciliário. Ao analisar o quadro anterior, verifica-se que existem trinta e quatro Instituições Particulares de Solidariedade Social no concelho de Torres Vedras. Constata-se ainda que a

32 maioria das Instituições centra-se na principal freguesia de Torres Vedras - S. Pedro e Santiago - e em todas as freguesias existe maior resposta ao nível dos idosos. Salienta-se ainda o facto de existirem quatro IPSS s sem actividade e duas a funcionar apenas com a valência de Centro de Convívio. Verifica-se também que apenas uma IPSS tem a valência de Centro Comunitário e que desenvolve intervenção, num dos bairros mais problemáticos da cidade de Torres Vedras. Ao nível das empresas de inserção duas Instituições têm a referida valência, em área geográficas diferentes (freguesia de Torres Vedras S. Pedro e Santiago e freguesia de Campelos). Por fim, conclui-se que existe unicamente uma Associação que responde à problemática da toxicodependência e uma Associação que responde à problemática da deficiência e de acordo com as necessidades, que foram surgindo, e com o apoio de recursos exógenos e endógenos, foram sendo criadas diversas valências de atendimento: educação especial, Centro de Actividades Ocupacionais, intervenção precoce, formação profissional, residência e projecto de apoio a alunos em risco (Projecto Partilhar para Educar ) que irá finalizar este ano lectivo, deixando o referido grupo alvo sem qualquer tipo de intervenção. É de referir que a resposta ao nível da valência de creche, particularmente a de berçário, não responde às necessidades do concelho, motivo pelo qual existe um elevado número de amas ilegais. No entanto, podemos apurar que existe cobertura das IPSS s ao nível do Concelho, inclusive na freguesia de Carmões, dado que o âmbito de intervenção geográfica da IPSS, constituída na freguesia de Dois Portos, contempla também a primeira freguesia. 6. Comissões Comissões de Protecção de Crianças e Jovens de Torres Vedras As Comissões de Protecção de Crianças e Jovens têm como suporte legal a Lei 47/99 de de Setembro Lei de Protecção de Crianças e Jovens em Perigo. As Comissões são entidades oficiais não judiciárias, com autonomia funcional, que visam promover os direitos da criança e do jovem e prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a sua segurança, saúde, formação, educação ou desenvolvimento integral. Têm a sua competência territorial com base concelhia, integrando elementos de um conjunto de estruturas organizadas da sociedade civil e do Estado, orientando a sua intervenção para as crianças e jovens que se encontram em situação de perigo.

33 A intervenção das Comissões de Protecção deve obedecer ao princípio da subsidiariedade, isto é, deve ocorrer quando entidades existentes no concelho com competência em matéria de infância e juventude, não conseguem dar resposta às situações/problema existentes. Durante o ano, foram acompanhados processos de promoção e protecção, correspondente ao mesmo número de crianças/jovens. Sendo as problemáticas mais acentuadas o absentismo/abandono escolar e a negligência, com maior relevância nas faixas etárias entre e os 5 anos. Comissão Municipal Para a Prevenção das Toxicodependências Constituída em 997, por representantes de várias entidades, surgiu com a proposta de criar um Centro de Apoio a Toxicodependentes. Entre 997 a foi criado o Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Torres Vedras e desenvolvidas várias acções de formação e prevenção primária das toxicodependências. Actualmente, a Comissão tem vindo a centrar-se na implementação do Plano Municipal de Prevenção definido como linhas gerais a intervenção escolar, familiar e comunitária. O Plano Municipal para a Prevenção das Toxicodependências no concelho é constituído pelos seguintes projectos: - Cienciadania e Atitude Positiva, cuja entidade promotora é a Associação Académico, sendo o projecto dirigido às Escolas do º ciclo das freguesias da Carvoeira, Dois Portos e S. Domingos de Carmões, à Escola Básica Gaspar Campelo, na freguesia de Campelos e à Escola Básica Padre Vitor Melícias, na freguesia de S. Pedro e Santiago e ao Externato de Penafirme, na freguesia de Ados-Cunhados, envolvendo no total duzentos alunos; - Passa a Palavra, cuja entidade promotora é a Associação Dianova, dirigida às Escola Secundária de Madeira Torres e Escola Secundária de Henriques Nogueira, na freguesia de Torres Vedras - S. Pedro e Santiago, envolvendo trezentos alunos; - Crescer em Família, cuja a entidade promotora é o Centro Social Paroquial de Torres Vedras, dirigida ao Bairro Boavista/Olheiros, na freguesia de Torres Vedras S. Pedro e Santiago, envolvendo a população alvo.

34 6. Projectos de Âmbito Social Projecto Equal Emprego Apoiado A Câmara Municipal de Torres Vedras integrada numa parceria de desenvolvimento 8 Municípios, 7 Instituições Particulares de Solidariedade Social, a Direcção Regional de Educação de Lisboa e a Associação Empresarial da Região de Lisboa candidatou-se ao projecto referido em epígrafe, que surgiu com vista a facilitar o acesso e o regresso ao mercado de trabalho de determinado público alvo, através de percursos integrados de orientação formação - inserção, na região de Lisboa e Vale do Tejo. O projecto denominado Emprego Apoiado tem como objectivo: aumentar o acesso das pessoas em situação de desvantagem ao mercado aberto de trabalho. Os parceiros privilegiados para o desenvolvimento do projecto a nível local são: o Instituto de Reinserção Social (IRS) jovens sinalizados pelo sistema judicial, Centro de Atendimento a Toxicodependentes (CAT) Toxicodependentes e Associação de Mulheres Contra a Violência (AMCV) mulheres envolvidas em situação de violência doméstica. O projecto iniciou-se em Maio de, tendo sido sinalizados quarenta utentes pelas entidades parceiras, dos quais vinte e três abandonaram o projecto, por falta de comparência às sessões de atendimento, mudança de residência, auto-emprego, incumprimento das regras e dezassete foram integrados profissionalmente, auferindo mensalmente uma bolsa. Projecto ISA Idosos Saudáveis e Activos O referido projecto é promovido pela Câmara Municipal de Torres Vedras e pela Polícia de Segurança Pública. Teve início em Outubro de e tem como principal objectivo a sensibilização da sociedade civil, dos idosos e crianças. Em termos funcionais coloca reformados com formação adquirida através da PSP e devidamente identificados, junto de passadeiras de peões, próximas das Escolas de º ciclo, na cidade de Torres Vedras. Actualmente, estão integrados sete idosos e auferem diariamente uma bolsa de euros ( ). Perspectiva-se a generalização do projecto às restantes freguesias do concelho. Projecto Cuidados Continuados Articulados/Integrados O projecto Cuidados Continuados Integrados e Apoio Social de Torres Vedras surgiu no âmbito do Despacho - Conjunto nº 47/98 de 8 de Junho, entre o ministério da Saúde e o ministério do Trabalho e da Solidariedade de então. 4

35 Actualmente designado Cuidados Continuados Articulados/Integrados de Torres Vedras é composto por uma equipa multidisciplinar de vários serviços: - Câmara Municipal de Torres Vedras; Centro Hospitalar de Torres Vedras; Centro de Saúde de Torres Vedras; Lar de São José; Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras; ISSS - Serviço Local de Torres Vedras. Tem como objectivo geral contribuir para melhorar o bem-estar e autonomia da população alvo, com o fim de uma optimização da prestação de cuidados articulados/integrados, curativos e preventivos no domicílio, como resposta às necessidades decorrentes da alta hospitalar e/ou situações de doença de evolução prolongada e de situações de dependência resultantes do processo de envelhecimento. Desde o início do projecto já apoiou utentes. Assim, neste momento o projecto dá cobertura à população das duas freguesias da cidade de Torres Vedras, apoiando 6 utentes. Refere-se ainda que esta equipa dispõe de um Banco de Ortoteses, estando a concluir a elaboração do seu Regulamento Interno e o reforço das suas ajudas técnicas a generalizar ao concelho de Torres Vedras. 6. Grupos de Auto-Ajuda Alcoólicos Anónimos Alcoólicos Anónimos (A.A.) constitui-se como uma comunidade mundial de homens e mulheres que se ajudam mutuamente a manter-se sóbrios e que se dispõem a partilhar a sua experiência de recuperação livremente com outros que possam ter um problema de alcoolismo. O programa sugerido por A.A. consiste basicamente em Doze Passos concebidos para a recuperação pessoal do alcoolismo. Este grupo é auto-suficiente através dos seus próprios grupos e não aceita contribuições de fontes externas. Os membros de A.A preservam o anonimato pessoal a nível da imprensa, cinema e meios de comunicação social. No concelho de Torres Vedras, o grupo foi constituído em 999, actualmente é composto por pessoas e funciona uma vez por semana (ª feira). Como em todos os grupos de A.A tem reuniões abertas onde contam as suas experiências, podendo levar amigos, familiares e qualquer pessoa interessada, e reuniões fechadas que são só para alcoólicos e consistem praticamente em discussões de grupo. Destina-se a homens e mulheres de todas as posições sociais, desde adolescentes a pessoas da terceira idade, de todas as etnias, com todo o género de filiação religiosa formal ou sem nenhuma. 5

36 Associação de Mulheres Contra a Violência A AMCV Associação de Mulheres Contra a Violência nasceu em 99, por iniciativa da sociedade civil e teve por objectivo inicial dar resposta a sobreviventes de violação. Posteriormente abriu o seu leque de acção a crimes como abuso sexual e violência doméstica. Na sua definição de acção a AMCV adoptou, como referencial para o seu trabalho de luta pela defesa dos Direitos das Mulheres e Crianças em situação de violência, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, a Plataforma de Acção e Declaração de Pequim, a Convenção para a Eliminação de Todas as Formas de Discriminação Contra as Mulheres, bem como a Convenção dos Direitos da Criança. No concelho de Torres Vedras, a AMCV tem vindo a dar apoio a mulheres e crianças envolvidas em violência, nos últimos anos, num espaço físico cedido pela Câmara Municipal de Torres Vedras. Assim, durante e efectuaram 5 atendimentos, a mulheres cuja média de idades se situa nos 5 anos. É de salientar que o tipo de violência mais representativo nestes últimos dois anos foi a violência física e psicológica e o apoio mais solicitado tem sido o jurídico e psicológico. 6

37 6.4 Políticas Sociais Quadro Nº 5 - Rendimento Social de Inserção e Acção Social, no Concelho de Torres Vedras, no ano Relação entre Processos de Total de Famílias Processos RMG Processos Acção Social Processos Residentes Freguesias acompanhados acompanhados acompanhados acompanhados (INE, Censos em e Famílias em em ) Residentes A dos Cunhados % Campelos % Carmões % Carvoeira % Dois Portos % Freiria % Maceira % Matacães % Maxial % Monte Redondo 69 % Outeiro da Cabeça % Ponte do Rol 7 4% Ramalhal % Runa 5 6% S. Pedro da Cadeira % Silveira % Torres Vedras % S. Pedro e Santiago Torres Vedras Sta. Maria do 6 9 % Castelo Turcifal % Ventosa % Concelho % Fonte: ISSS Serviço Local de Torres Vedras, 4 Aceitando-se que estes indicadores demonstram o número de famílias desestruturadas e/ou em situação de carência económica, constata-se que cerca de 4% das famílias do concelho apresentam estas características. Claramente acima da média do concelho estão freguesias do interior: Monte Redondo (%), Matacães, Outeiro da Cabeça (7%) e Runa (6%), a que se pode associar Carvoeira (5%). 7

38 Os valores referenciados para as freguesias de A-dos-Cunhados e S. Pedro e Santiago (5%) podem indiciar a emergência do fenómeno em meio urbano afectado pela terciarização; por outro lado, nas freguesias do interior, pode decorrer da progressiva dissolução da importância da economia de base agrária. 8

39 7. Habitação 7. Alojamentos Familiares O Concelho de Torres Vedras tem o total de 7 8 alojamentos familiares, facto que nos permite concluir que o número de alojamentos não clássicos, ou seja, o alojamento precário não é significativo. Relativamente à forma de ocupação, podemos constatar que existe um número considerável de utilizadores de residências com uso sazonal ou secundário que, segundo as metodologias participativas, nos levam a concluir que serão na zona litoral do concelho. Quadro Nº 6 Alojamentos Familiares segundo o tipo de alojamentos e a forma de ocupação Tipos de Alojamento Total Clássicos Forma de Ocupação Não Clássicos Barracas Outros Residência Uso Sazonal ou Secundário Vagos 45 Fonte: INE, Recenseamento Geral da População e Habitação 7. Habitação Social A Constituição Portuguesa consagra no seu art. 65º o direito de todos os cidadãos a uma habitação de dimensão adequada, em condições de higiene e conforto e que preserve a intimidade pessoal e a privacidade familiar. Assim, tem sido preocupação desta autarquia estimular a construção privada, com subordinação ao interesse geral, e o acesso à habitação própria e arrendada, bem como incentivar e apoiar as iniciativas das comunidades locais e das populações, tendentes a resolver os respectivos problemas habitacionais e a fomentar a auto-construção. Existem no concelho três bairros sociais: - Freguesia de S. Pedro e Santiago (Boavista/Olheiros) propriedade do Instituto de Gestão e Alienação do Património Habitacional do Estado, em processo de transferência de competências para a Câmara Municipal de Torres Vedras; Freguesia de Santa Maria e São Miguel (Sarge) propriedade da Santa Casa da Misericórdia de Torres Vedras; Freguesia de Runa propriedade da Casa do Povo de Runa. 9

40 Quadro N.º 7 - Número de processos de pedidos de Habitação Social, no Concelho de Torres Vedras, no ano Freguesias Processos de Habitação Social A dos Cunhados Campelos Carmões Carvoeira Dois Portos 4 Freiria Maceira - Matacães - Maxial Monte Redondo Outeiro da Cabeça Ponte do Rol Ramalhal 7 Runa S. Pedro da Cadeira Silveira Torres Vedras S. Pedro e Santiago Torres Vedras S. Maria e S. Miguel Turcifal Ventosa 8 58 Concelho 99 4 Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras, Sector de Assuntos Sociais, Saúde e Habitação, Relativamente aos pedidos de habitação social, salienta-se a representatividade de uma das freguesias da cidade (S. Pedro e Santiago), com 59% dos pedidos, apurando-se desta forma a dificuldade no acesso aos arrendamentos nesta cidade. No que respeita à freguesia do Ramalhal, verifica-se que os pedidos provêm de famílias de etnia cigana, que se encontram a residir em barracas. 7. Programas de Melhoramentos Habitacionais A Câmara Municipal de Torres Vedras aderiu à implementação de vários programas, promovidos pelo Instituto Nacional de Habitação neste concelho, em, competindo-lhe a instauração e acompanhamento dos mesmos. 4

41 Desta forma, a administração central promoveu um conjunto de apoios e incentivos à recuperação urbana: REABITA (Dec. Lei nº. 5/96, de de Julho) que apoia as Câmaras Municipais na recuperação dos seus centros históricos ou em áreas de recuperação e reconversão urbanística; RECRIPH - que visa a recuperação de prédios habitacionais antigos, em regime de propriedade horizontal (Dec.-Lei nº 6/96, de de Julho); RECRIA - (Dec.-Leis nºs 97/9, de de Setembro e 4/96, de de Julho) - que apoia a recuperação de fogos arrendados. SOLARH - (Dec.-Lei nº. 9/, de 9 de Fevereiro) - que apoia os agregados familiares de fracos recursos na realização de obras nas suas habitações e também proprietários de fogos devolutos, procurando criar condições para a sua colocação no mercado; PROHABITA (Dec.-Lei nº. 5/4, de de Junho) que visa a resolução de situações de graves carências habitacional de agregados familiares residentes no território nacional. Quadro Nº 8 - Número de Candidaturas Programas de Melhorias Habitacionais, no Concelho de Torres Vedras, entre e Data Freguesia Programa Estado do Processo Observações A-dos-Cunhados SOLARH Indeferido A-dos-Cunhados SOLARH Deferido Concluído Matacães RECRIA Deferido Em Construção Outeiro da Cabeça RECRIA Deferido Concluído Ramalhal SOLARH Deferido Em Construção Torres Vedras S. Pedro e Santiago RECRIA Deferido Concluído Torres Vedras S. Maria e S. Miguel REHABITA Indeferido Torres Vedras S. Maria e S. Miguel REHABITA Indeferido Torres Vedras S. Pedro e Santiago RECRIA Desistência Torres Vedras S. Maria e S. Miguel REHABITA Deferido Concluído Torres Vedras S.Pedro e Santiago SOLARH Desistência Torres Vedras S. Maria do Castelo RECRIA Indeferido Turcifal SOLARH Desistência Maxial SOLARH Aguarda Elementos Outeiro da Cabeça SOLARH Aguarda Elementos Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras, Divisão de Gestão Urbanística, 4 4

42 Regulamento para a Comparticipação em Obras de Conservação, Reparação ou Beneficiação de Habitações Degradadas (Edital nº 4/). A melhoria das condições de habitabilidade, dotando as casas do concelho de Torres Vedras com o mínimo indispensável de conforto, é uma preocupação e uma prioridade da Câmara Municipal. A ausência de recursos financeiros por parte de alguns aglomerados familiares, residentes no concelho, impedem que os mesmos consigam suportar o custo das obras necessárias à criação de condições mínimas de habitabilidade das suas residências. Cabe a esta autarquia minorar tais situações e incentivar a realização de obras, ajudando assim na reabilitação urbana e na dignificação humana dos que aí residem. Quadro Nº 9 - Número de Candidaturas À Comparticipação em Obras de Conservação, Reparação ou Beneficiação de Habitações Degradas, no Concelho de Torres Vedras, em. Nº Freguesias 6 A-dos-Cunhados Carmões Carvoeira Dois Portos Matacães Maxial Monte Redondo Ponte do Rol S. Pedro da Cadeira 4 Silveira Torres Vedras S. Maria e S. Miguel Ventosa Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras, Sector de Assuntos Sociais, Saúde e Habitação, 4

43 8. Saúde A área da Saúde no concelho de Torres Vedras tem algumas respostas de índole pública e privada. No entanto, pretende-se nesta primeira fase apresentar as infra-estruturas públicas do concelho, nomeadamente o Centro Hospitalar de Torres Vedras, o Centro de Saúde e respectivas extensões, bem como o Centro de Atendimento a Toxicodependentes. 8. Centro Hospitalar de Torres Vedras Hospital Distrital de Torres Vedras Os antecedentes históricos do Hospital de Torres Vedras remontam à criação da Misericórdia, por alvará do rei D. Manuel I, em 5, no seguimento de iniciativa da rainha D. Leonor e implantada no velho Hospital de Santo Espírito. O 5 de Abril de 974 conduziu a uma alteração estrutural no Hospital da Misericórdia de Torres Vedras. Foi celebrado um protocolo entre a Misericórdia e a Secretaria de Estado de Saúde e toma posse a Comissão Instaladora, que passa a exercício em Abril de 975. O Dec.-Lei nº 78/74, de 7 de Dezembro, transforma este Hospital em Hospital Regional (Distrital) de Torres Vedras. Nos últimos anos este Hospital passou por várias mudanças estruturais no sentido da sua evolução e dignificação. Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior O edifício em que tem funcionado o Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior já faz parte da História, porque instalado num edifício conventual do século XVI e porque tem atrás de si um passado cheio de tradição no tratamento de doentes e dos menos favorecidos. Em 956, o Convento foi transformado em Sanatório do Barro (nome da localidade onde está situado), nome que teve até 99. Nesse ano foi denominado Sanatório Dr. José Maria Antunes Júnior, em homenagem ao seu fundador, que foi muito ilustre médico pneumologista. Em 99, foi designado Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior e passou a ser uma entidade inserida no grupo dos hospitais especializados e dotados de vocação predominantemente na área da Pneumologia. Criação do Centro Hospitalar de Torres Vedras Posteriormente, pela Portaria nº 95/ de 7 de Novembro, e atendendo às características endógenas do Hospital de Torres Vedras e do Hospital Dr. José Maria Antunes Júnior, foi criado o Centro Hospitalar de Torres Vedras. A integração das duas instituições tem como objectivo ultrapassar as insuficiências na rentabilização de recursos técnicos e humanos, procurando uma integrada capacidade clínica de resposta às populações que visa servir. 4

44 Quadro Nº - Número Total de Consultas por Grupo de Especialidade do Concelho de Torres Vedras, no ano Especialidades (até Out.) Alergologia Anestesia Cardiologia 74 7 Cirurgia Ginecologia 58 8 Imunohemoterapia Medicina física e reabilitação Medicina Interna Nutrição Obstetrícia Oncologia 57 5 Otorrinolaringologia Ortopedia Pediatria Pedopsiquiatria 88 7 Pneumologia 8 58 Psicologia Clínica 799 Psiquiatria 56 Urologia Total Fonte: Hospital Distrital de Torres Vedras, Centro Hospitalar de Torres Vedras, Da análise efectuada ao quadro constata-se que as especialidades com maior número de utentes, no ano e até Outubro de, foram a Cirurgia, Medicina Interna e Ortopedia. No entanto, verifica-se um aumento, até Outubro de, nas especialidades de Imunohemoterapia, Pediatria, Pneumologia e Psiquiatria. Salienta-se ainda que, através de contactos com outras entidades/serviços, se apresentam como necessidades as especialidades de Neurologia, Oftalmologia, Estomatologia e Consulta de Desenvolvimento, pela sua inexistência actual no Centro Hospitalar. 8. Centro de Saúde Segundo o Despacho Normativo nº 97/8, artigo º, O Centro de Saúde é uma unidade integrada, polivalente e dinâmica, prestadora de cuidados primários, que visa a promoção e a vigilância da saúde, a prevenção, o diagnóstico e o tratamento da doença, dirigindose, globalmente, a sua acção ao indivíduo, à família e à comunidade. O Centro de Saúde de Torres Vedras pertence à Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo Sub Região de Saúde de Lisboa. Situa-se na cidade de Torres Vedras e é composto por extensões (uma extensão em cada freguesia), um Serviço de Saúde Pública, um Centro de Diagnóstico Pneumológico (CDP) e Serviço de Atendimento Complementar. As actividades desenvolvidas ao nível deste equipamento de saúde são: Psiquiatria, Pneumologia, Dermatologia, Psicologia, Medicina Geral e Familiar, Serviço Social, Fisioterapia, Enfermagem (Planeamento Familiar, Saúde Materna, Infantil e Escolar, Sala 44

45 de Tratamentos, Vacinação, Consulta de Diabetes, Ostomizados, Hipertensos e Saúde Mental), Higiene Oral e Saúde Pública. Recursos Humanos O Centro de Saúde conta com um total de 65 funcionários, distribuídos pelas seguintes valências: Carreiras médicas 5 Carreiras de enfermagem 4 Administrativos - 5 Técnicos de Diagnóstico 4 Técnicos de Serviço Social Psicólogo Auxiliares 6 Telefonistas No Centro de Diagnóstico em Pneumologia existe um Médico Especialista em Pneumologia, mas que pertence ao quadro do Centro Hospitalar de Torres Vedras. Quadro Nº - Utentes por Médico de Família, no ano Utentes com Freguesia Nº Utentes Médico de Família A dos Cunhados Campelos Carmões 5 5 Carvoeira Dois Portos Freiria Maceira 9 7 Matacães Maxial Monte Redondo 8 8 Outeiro da Cabeça Ponte do Rol Ramalhal Runa 5 5 Silveira S. Pedro da Cadeira Torres Vedras S. Maria S. Miguel Torres Vedras S. Pedro e Santiago Turcifal Ventosa 45 9 Concelho Utentes sem Médico de Família Fonte: Centro de Saúde de Torres Vedras, O número de utentes inscritos (79 96) no Centro de Saúde, não corresponde à população residente (7 5), segundo os censos de. Este factor deve-se ao aumento da população residente, que se associa a uma grande mobilidade dos concelhos de Lisboa e 45

46 Loures, a um número considerável de utilizadores de residências com uso sazonal ou secundário (conforme se pode verificar acima no capítulo Habitação ) e ao elevado número de imigrantes. Assim sendo, o que é relevante destacar-se é o apreciável volume de utentes que não estão cobertos pelo sistema (5 87), sobretudo nas freguesias de Maxial, Ramalhal, S. Pedro da Cadeira, Silveira e Ventosa e freguesias da cidade, devido à insuficiência de recursos humanos, nomeadamente os médicos de família. Salienta-se que a dispersão do concelho, e consequentemente dos serviços, implica a necessidade de um elevado número de recursos humanos, materiais e financeiros, o que dificulta uma adequada gestão. 8. Centro de Atendimento a Toxicodependentes O Instituto da Droga e Toxicodependência/Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Torres Vedras (CAT), está integrado na Delegação Regional de Lisboa e Vale do Tejo. Iniciou funções/actividades em Abril de e tem como objectivos: a prevenção, o diagnóstico, o tratamento e a reinserção de pessoas consumidoras de drogas. Este serviço abrange os concelhos de Torres Vedras, Mafra, Lourinhã, Cadaval, Sobral de Monte Agraço e Arruda de Vinhos. O CAT funciona em regime de tratamento ambulatório e tem como projectos terapêuticos: os programa de substituição de Alto Limear (Metadona e Bupernorfina), Psicoterapia (grupo e/ou individual), encaminhamento para Unidades de Desabituação e Comunidades Terapêuticas. Quadro Nº - Número de Utentes acompanhados pelo CAT de Torres Vedras, desde Abril/ até Novembro/ 46

47 N.º Utentes Relação c/ População Residente A dos Cunhados Campelos Carmões Carvoeira 8,4%,7%,4%,6% Dois Portos,46% Freiria 4,6% Maceira,65% Matacães,6% Maxial 9,64% Monte Redondo Outeiro da Cabeça,8%,% Ponte do Rol,58% Ramalhal 7,56% Runa S. Pedro da Cadeira Silveira Torres Vedras S. Maria e S. Miguel Torres Vedras S. Pedro e Santiago Turcifal Ventosa 4,9%,5%,5% 6,5% 95,54% 9,%,9% Concelho 9,4% Freguesias Fonte: Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Torres Vedras, Ext Sede, 47

48 As freguesias com maior número de utentes em tratamento são S. Pedro e Santiago (,55%), seguida de Santa Maria e S. Miguel (,5%), esta concentração deve-se ao facto de serem as freguesias com maior expressão populacional e, provavelmente, por uma questão de acessibilidade. Pode referir-se que as freguesias do Litoral apresentam um maior número de utentes em tratamento no CAT, nomeadamente A-dos-Cunhados (,4%), Ponte do Rol (,58%), Ramalhal (,56%) e Silveira (,5%). Quadro Nº - Utentes com Consumo Regular segundo Substância Consumidas, entre Abril/ e Novembro/ Substâncias Masculino Feminino Total Álcool Álcool (Abuso) Alucinogéneos Cannabis Cocaína Ecstasy Estimulantes Opiácios Sedativos Tabaco Fonte: CAT de Torres Vedras, O Centro de Atendimento a Toxicodependentes de Torres Vedras, o já referido CAT, tem como principal objectivo o tratamento do consumo de drogas, nomeadamente opiáceos, cocaína e cannabis. No entanto, também apoia utentes com consumos de álcool, mas associado a algum consumo das drogas acima descritas. De acordo com o quadro pode identificar-se que o maior número de utentes no CAT deste concelho pertence ao sexo masculino, facto que se verifica também a nível nacional. Salienta-se também que as substâncias mais consumidas por estes utentes são a heroína (opiáceos), seguida do haxixe (cannabis). Os consumos de alucinogéneos e de ecstasy são esporádicos, enquanto que a heroína e o haxixe são consumos regulares. Acrescenta-se ainda que o consumo de sedativos surge na sequência e como alternativa ao consumo de heroína. Os consumos de cocaína são muito esporádicos, uma vez que são 48

49 dispendiosos e os utentes que recorrem a este serviço têm uma situação económica instável. 9. Deficiência Ainda que se aguarde pela publicação de uma nova Lei de Bases da Prevenção e da Reabilitação das Pessoas com Deficiência, actualmente mantêm-se ainda em vigor os princípios definidos pela Lei nº 9/89, de de Maio que no nº do artigo º define pessoas com deficiência como: "... aquelas que sofreram perdas ou alterações de uma estrutura ou de uma função psicológica, fisiológica ou anatómica, de forma permanente ou temporária, susceptíveis de provocar restrições à capacidade, e que tendo em atenção o sexo, a idade e os factores sócio-culturais dominantes pode ser considerado em situação de desvantagem para o exercício de actividades consideradas normais." É preciso ter em linha de conta a abrangência do conceito, quando se analisam os dados dos censos de, segundo os quais Portugal apresenta valores que indicam uma relação de 6, pessoas portadoras de deficiência por cada mil indivíduos. No concelho de Torres Vedras a média é de 5,9%, de população residente portadora de deficiência, um pouco abaixo do número nacional. 49

50 Quadro Nº 4 - População Residente segundo o Tipo de Deficiência, no Concelho de Torres Vedras, no Ano Tipo de Deficiência Relação c/ Freguesias Paralisia TOTAL Pop. Auditiva Visual Motora Mental Outra Cerebral Residente A dos Cunhados Campelos Carmões Carvoeira Dois Portos Freiria Maceira Matacães Maxial Monte Redondo Outeiro da Cabeça Ponte do Rol Ramalhal Runa S. Pedro e Santiago Silveira Torres Vedras S. Maria e S. Miguel Torres Vedras S. Pedro da Cadeira Turcifal Ventosa Concelho ,% 6,% 4,7%,7% 5,6% 8,% 4,7% 6,% 4,% 4,7% ,5% ,% 7,% 5,7% 7 7 5,8% ,8% ,6% ,% ,% 4,% ,9% 5

51 Verifica-se que, nas freguesias de Campelos, Freiria, Matacães, Ramalhal, Santa Maria e S. Miguel, S. Pedro da Cadeira, Silveira, Turcifal e Outeiro da Cabeça, existe maior percentagem de população residente portadora de deficiência relativamente às outras freguesias do concelho. Quanto à tipologia da deficiência desses indivíduos constata-se que, na maioria das freguesias do concelho, o número mais representativo se situa ao nível das deficiências motoras e visuais. Apenas na freguesia de Matacães se destacam os indivíduos portadores de deficiência mental. No entanto, é importante referir o elevado número de outras deficiências não especificadas, uma vez que nalgumas freguesias assumem-se como as mais relevantes. Sendo a eliminação das barreiras arquitectónicas um dos principais factores facilitadores da plena integração das pessoas portadoras de deficiência, importa analisar os dados seguintes do nosso Concelho. Quadro Nº 5 - População Residente Portadora de Deficiência por Acessibilidade aos Edifícios de Residência, no Concelho de Torres Vedras, em Edifícios sem Rampas Edifícios com Rampas Edifícios sem Rampas Edifícios não Freguesias de Acesso não de Acesso de Acesso e Acessíveis Clássicos Acessíveis A dos Cunhados Campelos 5 Carmões Carvoeira 6 9 Dois Portos 9 Freiria Maceira 5 49 Matacães 68 5 Maxial Monte Redondo Outeiro da Cabeça Ponte do Rol 7 7 Ramalhal 74 Runa 57 S. Pedro da Cadeira 7 Silveira 4 94 Torres Vedras S.. Maria e S. Miguel 4 97 Torres Vedras S. Pedro e Santiago Turcifal Ventosa Concelho Fonte: INE, Censos 5

52 No referido quadro pode apurar-se que, apesar do número de edifícios sem rampas de Acesso não Acessíveis ser inferior ao número de Edifícios Acessíveis (com ou sem rampa de acesso) ainda se apresenta muito elevado face aos números apresentados anteriormente e ao previsto no Dec.-Lei /97 de de Maio. Ainda quanto aos censos de, é de salientar que este tipo de operação estatística tem fortes limitações para efeito do levantamento da população com deficiência, atendendo à sua grande dimensão e variedade temática, que apenas permite algumas perguntas de carácter genérico.. Criminalidade Quadro Nº 6 - Ocorrências registadas na área de jurisdição da GNR no ano Tipos de Crimes Contra Pessoas Contra Propriedade Ano 7 TOTAL 75 Fonte: G.N.R. - Brigada N.º - Destacamento Ter. Torres Vedras, Quadro Nº 7 - Ocorrências registadas na Cidade de Torres Vedras e - PSP Notícias de Crimes Tipos de Crimes Ano Ano Crimes contra o Património Crimes contra a Vida em Sociedade Crimes contra o Estado Crimes contra as Pessoas Tráfico de Estupefacientes Contra a Propriedade Industrial Cheques sem Provisão Condução sem Habilitação Legal Outros Crimes Acidentes por Ingestão de Bebidas Alcoólicas Vítimas de Violência Doméstica TOTAL 7 Fonte: P.S.P. - Comando Metropolitano de Lisboa - Divisão de Loures - 74ª Esquadra - Torres Vedras, Comparando os dois tipos de crime (contra o património e contra as pessoas), independentemente das forças de Segurança e das freguesias, uma vez que a PSP abrange a área da cidade e a GNR o restante território, pode verificar-se que existem mais crimes contra o património do que contra as pessoas. 5

53 No último quadro constata-se que as ocorrências diminuíram em, (facto que segundo o Conselho de Segurança não se tem vindo a verificar este ano civil, apesar desta informação não ter sido referido nas dinâmicas de grupo), podendo ser um fenómeno conjuntural, que só os dados finais de 4 poderão confirmar. Embora o número limitado de casos não permita identificar uma tendência, há que acompanhar os tipos de ocorrências que apresentam crescimento, contrariamente à tendência geral: a) Tráfico de estupefacientes; b) Acidentes por ingestão de bebidas alcoólicas; c) Vítimas de violência doméstica; d) Crimes contra o Estado.. Instituto de Reinserção Social - Equipa de Torres Vedras O Instituto de Reinserção Social (IRS) é um órgão auxiliar da administração da justiça responsável pelas políticas de prevenção criminal e reinserção social, no domínio da prevenção da delinquência juvenil, das medidas tutelares educativas e da promoção de medidas alternativas à prisão. É ainda objectivo do IRS assegurar apoio técnico aos tribunais no âmbito da jurisdição de família. A Equipa de Torres Vedras tem o seu âmbito de intervenção, em termos territoriais, nos concelhos de Torres Vedras, Sobral de Monte Agraço, Lourinhã, Cadaval e Mafra, os quais correspondem a 4 comarcas distintas. No concelho de Torres Vedras e à data de de Dezembro de, para além do volume de situações em avaliação no âmbito da assessoria aos Tribunais, contava com acompanhamentos na área penal e 4 acompanhamentos no domínio do direito de menores, em processo tutelar educativo. No que respeita aos acompanhamentos na área penal, pode referir-se que a sua maioria reside neste concelho - 55 utentes, estando estes distribuídos por freguesias. Constata-se que as freguesias onde surgem mais acompanhamentos são as freguesias de S. Pedro e Santiago, seguida da freguesia de A-dos-Cunhados com 8 utentes; freguesia de Santa Maria e S. Miguel com 7 utentes; freguesia do Maxial com 5 utentes; freguesia da Silveira com 4 utentes; freguesias da Maceira e de S. Pedro da Cadeira com utentes; freguesia de Monte Redondo com utentes; freguesias de Campelos, Ramalhal, Runa e Ventosa com utente cada. No grosso dos acompanhamentos efectuados até de Dezembro de verifica-se que a maioria são do sexo masculino, sendo a sua faixa etária predominante entre os e 5 anos. 5

54 No que se refere às problemáticas detectadas em fase de acompanhamento situam-se elas ao nível da toxicodependência, alcoolismo e violência domestica, esta por vezes associada às duas primeiras ou a uma delas. Quanto ao tipo de crime pelo qual estão a ser acompanhados, destaca-se a condução de veículo em estado de embriaguez, furto e outros. Desses acompanhamentos (55), a maioria é efectuada no âmbito de liberdade condicional. A nível das necessidades diagnosticadas, salienta-se como premente a consulta de alcoolismo no concelho, trabalhar em rede agressor/vítima no caso da violência doméstica, bem como apoio psicológico mais disponível. A avaliação dos utentes em acompanhamento pela Equipa do IRS no âmbito tutelar educativo menores, refere que estão a ser acompanhados 4 utentes no concelho de Torres Vedras, sendo utentes da principal freguesia de Torres Vedras S. Pedro e Santiago - e utente da freguesia de Ventosa. Quanto aos acompanhamentos no âmbito de processo tutelar educativo (menores dos aos 6 anos), são 4 esses acompanhamentos à data supra referida, estando distribuídos na freguesia de S. Pedro e S. Tiago e na freguesia de Ventosa, todos do sexo masculino. A Equipa avaliou que os tipos de ilícitos cometidos por estes menores se situam no crime de incêndio e furtos, tendo sido as medidas tutelares educativas aplicadas acompanhamento educativo e tarefas a favor da comunidade. As problemáticas detectadas neste grupo de jovens prendem-se com o consumo de estupefacientes e álcool, havendo também algumas perturbações ao nível psico-emocional. A nível das necessidades diagnosticadas no âmbito dos menores destaca-se a necessidade de se efectuar treino de competências pessoais e sociais, com apoio de familiares, apoio psicológico relacionado com a sua faixa etária, ocupação de tempos livres estruturada e acessível para o orçamento das famílias e cursos de formação profissional dirigidos a jovens com baixa escolaridade nomeadamente apenas o º ciclo. 54

55 . Associativismo A riqueza do tecido associativo é uma das potencialidades do concelho de Torres Vedras, devido ao número e diversidade da natureza das Associações (Associações Culturais, Desportivas, Recreativas, Solidariedade, Desenvolvimento, de Promoção e Melhoramentos, Ranchos Folclóricos, Grupos de Teatro, Sociedades Filarmónicas, Grupos Corais, etc.). Existem 9 Associações distribuídas por todo o concelho, que constituem espaços de lazer, permitindo a convivialidade entre as pessoas, apesar de não desenvolverem toda as actividades para as quais foram constituídas. Quadro Nº 8 - Número de Associações, por Freguesia, no Concelho de Torres Vedras, no ano FREGUESIAS NÚMERO DE ASSOCIAÇÕES A dos Cunhados 4 Campelos Carmões 7 Carvoeira Dois Portos 9 Freiria 6 Maceira Matacães 4 Maxial Monte Redondo Outeiro da Cabeça 5 Ponte do Rol 5 Ramalhal 7 Runa S. Pedro da Cadeira 8 55

56 Silveira Torres Vedras S. Pedro e Santiago S. Maria e S. Miguel 5 Turcifal Ventosa Concelho 9 Fonte: Câmara Municipal de Torres Vedras, Sectores da Cultura e Desporto, Analisando o quadro, apresentam forte movimento associativo as freguesias da cidade de Torres Vedras, algumas freguesias do Litoral (A-dos-Cunhados, Campelos e Silveira) e a uma freguesia do Interior (Maxial). Contrariamente, pode verificar-se que onde existe menor movimento associativo é nas freguesias de Runa e Maceira. Bibliografia Alexandrino, Filipa, Torres Vedras Conhecer melhor o Concelho, Comissão Local de Acompanhamento Torres Vedras, Abril Instituto Nacional de Estatística Portugal, Anuário Estatístico de Portugal, Ano de edição Câmara Municipal de Torres Vedras, Torres Vedras - Passado Presente, Volume I, Produção Gráfica, ª Edição, 996 Câmara Municipal de Torres Vedras, Torres Vedras - Passado e Presente, Volume II, Produção Gráfica, ª Edição, 998 Câmara Municipal de Torres Vedras, Plano Director Municipal, Torres Vedras, Guerra, Isabel Carvalho, Fundamentos e Processos de Uma Sociologia de Acção - O Planeamento em Ciências Sociais, Cascais, Principia, Publicações Universitárias e Científicas, ª Edicção, Outubro, Quivy, Raymond, Campenhoudt, Luc Van, Manual de Investigação em Ciências Sociais, Trajectos, Gradiva, 99 Sites Consultados: 56

57 ANEXOS 57

58 ANEXO I 58

59 Estrutura do Guia de Recursos Sociais Designação Fundação Objectivo Ficha Sinalética (endereço, contactos telefónicos, funções e natureza jurídica) Área Geográfica de Intervenção Áreas de Intervenção: Valências Capacidade Faixas Etárias Apoios Técnicos (Ex: Médico; Fisioterapeuta ) Acções Projectos 59

60 ANEXO II 6

61 Dinâmicas de Grupo Organização Territorial dos Parceiros Grupos Torres Vedras Freguesias S. Pedro e Santiago Sta. Maria e S. Miguel Parceiros ()+(4)+(6) ADRO Lar de S. José CPCJ-T. Vedras IDT-CAT CAE Monte Horebe/Lar Bom Samaritano Centro Hospitalar de T. Vedras Fundação Lar de S. Francisco Centro Soc. P. T V B. Voluntários TV PSP Centro de Saúde T.Vedras SCMT. Vedras Assoc. Lar M. Sião J. Freg. S. Pedro e Santiago Núcleo Executivo Câmara Municipal de Torres Vedras Isss- Serviço Local de Torres Vedras ALAPA Centro Comunitário de Torres Vedras APECI Junta de Freguesia Sta Maria do Castelo e S. Miguel 6

62 Torres Vedras Litoral Maceira A-dos-Cunhados Silveira Ponte Rol S. Pedro da Cadeira Campelos Ramalhal Torres Vedras Interior Outeiro da Cabeça Maxial Monte Redondo Matacães Carvoeira Runa Carmões Dois Portos Ventosa ASAS-Ponte Rol (4) Centro Soc. Rec.. e Cultural Maceira J. Freg. Maceira Assoc. S. e Promoção de ADos Cunhados Assoc. Soc. Paroquial Nª Sª Luz/A-dos-Cunhados J. Freg. A-dos-Cunhados J. de Freg. P. Rol J. Freg. S. Pedro Cadeira C. Soc. P. Silveira J. Freg. Silveira C. Soc. Paroquial S. António/Campelos J. Freg. Campelos Assoc. S. Social Socorros Campelos J.Freg. Ramalhal (6) J. Freg. O. Cabeça Casa do Povo do Maxial J. Freg. Maxial J. Freg. Monte Redondo Associação S. Gonçalo/Matacães J. Freg. Matacães J. Freg. Carvoeira J. Freg. Runa J.Freg. Carmões J. Freg. Dois Portos Assoc. Socorros Dois Portos J. Freg. Ventosa J. Freg. Freiria Casa do Povo da Freiria Assoc. Socorros Turcifal J. de Freg. Turcifal Freiria Turcifal 6

63 Dinâmicas de Grupo Freguesias do Interior Demografia Envelhecimento Populacional; Falta de cobertura/equipamentos (Apostas Centro do Dia e Apoio Domiciliário); Isolamento Social; Isolamento Geográfico Dificuldades de acesso (s/ carro de transporte); Dificuldades económicas; Situação de Dependência (muito idosos). Características das Freguesias Freg. Rurais/ Longe do Centro; Presença da Quinta que impede a expansão urbana; Residências Secundárias; Dificuldades de fixação por ausência de equipamentos de apoio à infância. Saúde 6

64 Dependência de Substâncias Aditivas (Álcool/Tabaco); Doenças do Foro Psiquiátrico e a População; Pessoas Portadoras de Deficiência (crianças) Dif. Acessibilidade; Insuficiente nº de Consultas Domiciliárias; Reumatismo (Freguesia de Monte Redondo); Necessidade de maior articulação entre a saúde Mental e a População; Morosidade na Marcação da Consultas. Potencialidades Programa de Intervenção Precoce Desemprego Utilização indevida do Sub. de Desemprego (injustiças sociais na atribuição de subsídios); Economia Informal; Áreas de Economia Informal (construções de madeireiro) Falta de Informação por parte da população; Articulação entre Serviços; Educação Cívica; Desvalorização de Profissões; Desemprego nos emigrantes. Potencialidades Criação de 6 Postos de Trabalho Educação/Emprego Falta de cultura de qualificação; Abandono Escolar/Crianças (antes da escolaridade obrigatória); Baixa Escolaridade. Habitação Insuficiente Mercado de Arrendamento; Habitação Degradada. Propostas Linhas de actuação estratégica para a não desertificação desta zona. 64

65 65

66 Dinâmicas de Grupo Freguesias do Litoral Saúde Falta de Médicos de Família para a quantidade de habitantes (Poucos Recursos); Pessoas Carenciadas (s/assistência médica por não terem capacidades para recorrer à medicina privada); Distância física (dificuldades de acesso) ao serviço de saúde; Insuficiência ao nível dos cuidados de enfermagem; Deficiente acesso do Centro de Saúde na freguesia da Silveira; Falta de Recursos Materiais (falta de credenciais) Deficiente organização de alguns serviços; Falta de Cobertura dos Serviços de Saúde. Potencialidade Candidatura e Aprovação ao projecto PAII (permitirá ter 5 utentes assegurados a diferentes níveis). Habitação Social 66

67 Ausência de uma Política Habitação Social Famílias com poucas condições de habitabilidade (casas adegas/ruína; ausência de infra-estruturas - s/ casa de banho); Pobreza Envergonhada; Concentração do parque Habitacional s/ infraestruturas sociais; Baixas Expectativas da População. 67

68 Potencialidades Existência de Recursos Habitacionais (casa própria) Famílias Famílias Disfuncionais/Desestruturadas; Negligências em relação às crianças. Famílias Monoparentais; Famílias Desenraizadas; Isolamento Social. Saúde - Toxicodependência Toxicodependência S. Pedro da Cadeira (Cambelas/Assenta); Alcoolismo; Consumo dependência; Maus Tratos Familiares; Desemprego; Marginalidade/permissividade. Potencialidades Associativismo como forma de resposta para combater a toxicodependência. Emprego Trabalho de Precário; Mão-de-Obra Imigrante; Desemprego Residual. Potencialidades Nº considerável de Unidades Empresariais/Industriais; Pouco Desemprego. Educação Necessidade de Creche; Ausência de Berçário; Necessidade de Jardim de Infância; Transporte dos alunos/dificuldade de acesso às Escolas. Potencialidades Existência de equipamentos pré-escolares; Política de educação autárquica. Envelhecimento da População 68

69 Equipamentos (Lares); Família; Pensões Baixas; Saúde /Encargo Financeiro. 69

70 7

71 7

72 Dinâmicas de Grupo Freguesias da Cidade Saúde Ausência e/ou poucas visitas domiciliárias dos médicos e enfermeiros. Toxicodependência Falta de sensibilização da família para o problema; Competências pessoais; Dificuldade de comunicação escola/família; Perda de referências; Limites de autonomia; Saúde Pública Hepatite C Potencialidades Comissão Municipal de Prevenção de Toxicodependência. Educação Abandono Escolar ; Insucesso Escolar; Poucos Recursos para a Intervenção Educação. Envelhecimento Pouca articulação entre diferentes valências; Isolamento social; Necessidades de equipas multidisciplinares; Necessidades de respostas centradas na pessoa; Necessidade de diversificação da oferta; Necessidades de equipas especializadas em demência; Inexistência de transporte. Potencialidades 7

73 Cuidados Continuados; Apoio Domiciliário (articulação interinstitucional); Banco de Ortoteses; Apoio 65 Outras Prostituição/Alterne 7

74 74

ANEXO 5 - Sócio-Economia

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