O CENÁRIO ATUAL DA GESTÃO CONTÁBIL NO BRASIL
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1 APRESENTAÇÃO DO DOCENTE O CENÁRIO ATUAL DA GESTÃO CONTÁBIL NO BRASIL Nome: ANDRÉ RICARDO PONCE DOS SANTOS Técnico: Técnico em (Colégio Dom Bosco de Lins) Graduação: Bacharel em Ciências Contábeis (Faculdades de Ciências Administrativas e Contábeis de Lins) Pós-Graduação: Nível Especialização (Lato Sensu):, Finanças e Auditoria pelo INBRAPE (Instituto Brasileiro de Pesquisas Sócio- Econômicas). Curso de Pós P s Graduação em Gerência Contábil e Financeira Mestrado: (Stricto Sensu): Mestrado Profissional em Administração pela FGN - UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba) Dr. André Ricardo Ponce dos Santos Doutorado: (Stricto Sensu): Doutorado em Engenharia de Produção pela FEAU - UNIMEP (Universidade Metodista de Santa Bárbara D Oeste) Atuação Acadêmica: Pesquisador na área de Gestão Econômica (GECON) E Teoria das Restrições (TOC). Professor de Cursos de MBA na área de Controladoria. Autor de diversos artigos científicos publicados em eventos nacionais e internacionais Coordenador de Sessão de artigos no SIMPOI da FGV-SP Coordenador do Curso de Ciências Contábeis no Unisalesiano de Lins Atuação Profissional: Contador e Consultor de empresas andreponce@unisalesiano.edu.br ESTRUTURA DO MÓDULO A nova Lei das S/A e a Internacionalização da A contribuição da tecnologia no contexto Contábil A Importância da Ciência Contábil para a Gestão Empresarial Financeira x Gerencial Controladoria Modelo de Gestão Economica 1
2 PREMISSAS: A nova e a Internacionalização da Adoção de Padrões Internacionais Comitê de Pronunciamentos Contábeis Essência sobre a forma CPC Primazia da análise de riscos e benefícios sobre a propriedade jurídica Normas orientadas em princípios e julgamento ENTENDA O PORQUE DAS NORMAS INTERNACIONAIS Adoção de uma linguagem contábil global: incremento de negócios entre nações. Melhor qualidade da informação redução do custo de capital DOAR não mais obrigatória DFC (Demonstração de Fluxos de Caixa) Para todas as cias. abertas e para as cias fechadas com PL acima de R$ 2 milhões DVA (Demonstração de Valor Adicionado) abertas. ALTERAÇÕES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS para cias. Balanço Patrimonial: Mantida a estrutura da deliberação CVM 488/05, mas sem a menção dos ativos e passivos não circulante. Manter a estrutura 2
3 ALTERAÇÕES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ATIVO Ativo Circulante Caixa/Bancos Contas a Receber de Clientes Estoques Despesas Antecipadas Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Intangível PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Contas a pagar a Fornecedores Outras Contas a Pagar Empréstimos Bancários Receitas Antecipadas Passivo não Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Resultado de Exercício Futuro Patrimônio Líquido -Capital Social. -Reservas de Capital. -Ajustes de Avaliação Patrimonial. -Reservas de Lucros. -Ações em Tesouraria. -Prejuízos Acumulados INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS Introdução do conceito de fair value ou valor justo. As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, serão avaliadas: Valor justo : valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à Destinados à negociação imediata resultado Disponíveis para venda futura Ajuste de Avaliação Patrimonial Valor do custo original (mais a apropriação pro-rata dos resultados), ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior. (caso: mantido até o vencimento) Derivativos A valor de mercado e contra resultado SOCIEDADES COLIGADAS São coligadas as sociedades no momento em que uma (S.A.) participa com 10% ou mais do Capital da outra, sem controlá-la. Exemplo: Se a Empresa A detiver 20% do capital da Empresa B, as empresas A e B são coligadas. Se no entanto, esta participação for de 5%, não estará caracterizada a coligação. É importante ressaltar que o termo capital refere-se tanto o Capital votante quanto o Capital não Votante. SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS São consideradas sociedades controladas, as sociedades na qual a controladora, diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores. Exemplo: Se a Empresa A detiver mais de 50% do capital votante da Empresa B, configura-se o controle, ou seja, a empresa A controla a empresa B. 3
4 SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS Exemplo: A empresa A detêm 15% do capital votante da Empresa C, e a empresa B (que como vimos, é controlada por A ) participa com 40% do Capital votante da empresa C. Nesse caso, a empresa A é controladora também da empresa C, porque a soma das participações ultrapassa a 50% do Capital Votante. 15% sobre a Empresa C, e 40% de sua controlada B. Total de 55% do Capital Votante na C INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS Investimentos Avaliados por equivalência patrimonial quando investimento em : Controladas Coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe em 20% ou mais no capital votante Sociedades que façam parte do mesmo grupo ou estejam sobre controle comum (controlador comum). Eliminado conceito de relevância Investimentos, mesmo em ação sem direito a voto ou inferior a 10%, também deverão ser avaliados por equivalência se investida e investidora tiverem controlador comum. ATIVO PERMANENTE Mudanças: Criação do Intangível Regras mais restritas para o Diferido Depreciação pela vida útil econômica teste de recuperabilidade (impairment) Inclusão do Leasing no Imobilizado ATIVO PERMANENTE Art As contas serão classificadas do seguinte modo: III - em investimentos: (mantida a redação) IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; V no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional; VI no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 4
5 Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios : 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: I II ATIVO PERMANENTE registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. Teste de recuperabilidade (impairment): Valor contábil deve ser inferior a: Mercado ou ATIVO PERMANENTE Fluxo de caixa futuro trazido a valor presente Pronunciamento Técnico CPC 01/ Redução no Valor Recuperável de Ativos; oficio circular CVM - inseriu o impairment apenas para ativos descontinuados. Operações de Longo de prazo: Adoção de Ajuste a Valor Presente, na data do balanço (Contas a Receber e Contas a Pagar). Circulante: Ajustados quando houver efeito relevante. Utilização de conta retificadora para registro; ADOÇÃO DE AJUSTE A VALOR PRESENTE Conceito não é novo: existia na correção monetária integral. Art RUMO A CONVERGÊNCIA 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma comissão. 5o As normas expedidas pela CVM a que se refere o 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 5
6 RUMO A CONVERGÊNCIA FATORES: O mundo contábil está convergindo para uma linguagem comum Regras baseadas em princípios e julgamentos da Empresa Maior importância e responsabilidade dos profissionais da área contábil A CONTRIBUIÇÃO DA TECNOLOGIA NO CONTEXTO CONTÁBIL CERTIFICAÇÃO DIGITAL CERTIFICAÇÃO DIGITAL DESAFIOS QUE JÁ FORAM ALCANÇADOS Sigilo, Privacidade Instituída pela Medida Provisória e demais instrumentos normativos posteriores Criada para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras. Mundo físico Identificação, Autenticação Assinaturas, Não repúdio Integridade Mundo digital 6
7 CERTIFICAÇÃO DIGITAL CERTIFICAÇÃO DIGITAL ARMAZENAMENTO O QUE JÁ ESTÁ SENDO ASSINADO ELETRONICAMENTE Token Smart Card Computador Livros contábeis: Razão e Diário Resolução CFC 1020/05 e 1063/05 Balanços e balancetes Contratos, quitações, Receber , textos e planilhas: assinados e com validade jurídica Criar Grupos de Trabalhos setoriais para: Ampliar sua utilização: comercial e gerencial Interoperabilidade digital de empresas e ONGs SPED SPED Sistema Público de Escrituração Digital SUA ABRANGÊNCIA 1. Escrituração Contábil 2. Escrituração Fiscal 3. Nota Fiscal Eletrônica 7
8 SPED MODELO OPERACIONAL DA NF-E EFD Escrituração Fiscal Digital Contribuinte SRF SEFAZ Leiaute Banco de Dados Procuração Eletrônica Santa Catarina Arquivo Texto SPED RIS Minas Gerais Representante Legal Programa Java Recepção Validação. Importar. Digitar. Validar. Assinar. Visualizar. Transmitir. Arquivo Original. Banco de Dados. Download Internet Rio de Janeiro São Paulo Periodicidade: MENSAL SPED SPED ECD Escrituração Contábil Digital SUBTITUIÇÃO AOS DOCUMENTOS IMPRESSOS Empresário ou Sociedade Empresária SPED - Repositório Nacional Leiaute Administrador Contabilista Programa Java BD Gerar Arquivo Requerimento Internet. Validar. Receber. Fornecer Recibo. Fornecer Situação BD. Escrituração. Banco Dados. Enviar Requerimento/ Protocolo/Dados do livro. Receber Autenticação/Exigência Dado no meio digital Impressão para o papel Encadernação. Validar. Assinar. Requerer. Visualizar. Transmitir. Consultar. Obter autenticação Internet Junta Comercial. Gerar GR. Verificar Pagamento. Analisar Livro e Requerimento. Autenticar Livro. Fornecer Situação. Atualizar dados no SPED Entidades BACEN SUSEP CVM Intranet Internet Extranet OUTROS SEFAZ Estaduais e Municipais RFB Assinatura: empresário contabilista Registro na Junta Comercial Arquivo morto 8
9 SPED PRAZOS PARA ENTREGA PROTOCOLO ICMS nº 3 de 01/04/2011 A obrigatoriedade de utilização da EFD aplica-se a todos os estabelecimentos dos contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2012, podendo ser antecipada a critério de cada Unidade Federada. PARA QUAIS ESTADOS? Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Sergipe XBRL XBRL Registro provisório da taxonomia (dicionário de dados) da contabilidade brasileira Grupo Inicial (definido pelo CPC): Bovespa CFC USP Objetivo: padronização da forma de apresentação da contabilidade brasileira para o mundo Conteúdo da informação Sped = XBRL (CPC) Informação sintética com tendência para analítica Arquivos, Relatórios ou Livros Digitais?? Modelos TXT, XML, XBRL (agilidade e interface) Visualização dos arquivos XML 9
10 XBRL Uso Interno Brasil XBRL NO BRASIL NCC Lei das S/A CFC NBC-Ts Estatutos e Contratos Sociais Taxonomia = IFRS (mesmo princípio) IFRS Padrão IASB BRGAAP USGAAP Respeitar leis do país (Lei ) Uso da certificação digital ICP-Brasil Normalizada Usuários das informações Lei de falências Fisco Validade jurídica Registro no DNRC Orgãos Reguladores com Validade Jurídica Usuários (Acesso Público) Central de balanços Bacen CVM RFB+SERPRO+ Provedor XBRL SPED IFRS Infra-estrutura física A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA CONTÁBIL PARA A GESTÃO CFC/CPC USP/Taxonomia EMPRESARIAL XBRL INTEROPERABILIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 10
11 CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA O que torna a Importante para os gestores Mensuração econômica das transações; Relatórios estruturados; Consistência das informações; Sistematização e avaliação das operações do sistema empresa. QUAIS AS ESCOLAS DE PENSAMENTO CONTÁBIL? Escola Americana GERENCIAL Processo de comunicação de informação econômica para tomada de decisão. Escola Italiana FINANCEIRA Ciência que estuda e enuncia as leis do controle econômico das empresas. CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTADOR Financeira Gerencial Financeira Objetiva informar os investidores para as tomadas de (Societária ou Legal) suas decisões econômicas. Atendimento ao FISCO. CONTROLLER Informações para o Mercado de Capitais 11
12 CONTABILIDADE FINANCEIRA e a BOVESPA CONTABILIDADE GERENCIAL A Gerencial, que constitui o foco deste livro, preocupa-se com a informação contábil útil à administração. Mercado de Investimentos Empresas Bolsa de Valores Bolsa de Valores Investimentos Diretos Mercado de Capitais Investidores (Robert N. Anthony, 1979) Aplicações Fontes de Recursos Fontes de Recursos Retorno do Investimento Prestação de Contas CIÊNCIA CONTÁBIL x TEORIA CONTÁBIL CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL Financeira Gerencial Financeira Gerencial Ciência Contábil Princípios Fundamentais de de Teorias da da Decisão, Mensuração e Informação Financeira 1 - Orientação Histórica 2 - Custo como base de Valor 3 - Princípios Contábeis 4 - Relatórios Padrões Gerencial 1 - Perspectiva de Futuro 2 - Valor da Empresa (Fluxo Futuro de Benefícios) 3 - Ciência Contábil 4 - Informações (Relatórios) para qualquer decisão 12
13 COMPARATIVO COMPARATIVO Fator Financeira Gerencial Usuários dos relatórios Externos e internos Internos Objetivo especial de facilitar o Facilitar a análise financeira para planejamento, controle, Objetivo dos relatórios as necessidades dos usuários avaliação de desempenho e externos tomada de decisão internamente Balanço Patrimonial, Orçamentos, contabilidade por Demonstração dos Resultados, responsabilidade, relatórios de Forma dos relatórios Demonstração das Origens e desempenho, relatórios de Aplicações de Recursos e custo, relatórios especiais não Demonstração das Mutações do rotineiros para facilitar a Patrimônio Líquido tomada de decisão Freqüência dos relatórios Anual, trimestral e ocasionalmente Quando necessário pela mensal administração Custos ou valores Primariamente históricos Históricos e esperados utilizados (passados) (previstos) Bases de mensuração usadas para quantificar os dados Moeda corrente Várias bases (moeda corrente, moeda estrangeira moeda forte, medidas físicas, índices etc.) Fator Financeira Gerencial Restrições nas informações fornecidas Arcabouço teórico e técnico Características da informação fornecida Perspectiva dos relatórios Princípios Contábeis Geralmente Aceitos Ciência Contábil Deve ser objetiva (sem viés), verificável, relevante e a tempo Orientação histórica Nenhuma restrição, exceto as determinadas pela administração Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatística, pesquisa operacional e comportamento organizacional Deve ser relevante e a tempo, podendo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato) O MOMENTO ATUAL O MOMENTO ATUAL CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE FINANCEIRA Monitoramento da Estratégia; Gestão de Riscos; Preocupação com Intangíveis; Abordagem de Finanças: Criação de Valor; Avaliação de Desempenho: Responsabilidade dos Gestores; Prestação de Contas/Ética; Internacional; Lei Sarbanes - Oxley; Relações com os Investidores; Envolvida pelos tributos (Brasil). Sistema contábil integrado aos demais SI. 13
14 MENSURAÇÃO CONTÁBIL Necessidade de Sistemas de Informações Diferentes Horizonte Temporal Tipo de Valor A Questão: PASSADO PRESENTE FUTURO VALOR CONTÁBIL Custo histórico VALOR DE MERCADO Valor de reposição VALOR ECONÔMICO Fluxos futuros de lucro ou caixa Valor Contábil x Valor Econômico; As diferenças se ajustam ao longo do tempo; Todo lucro, em última instância, deve se transformar em caixa. DEFERENÇA ENTRE LUCRO CONTÁBIL E LUCRO ECONÔMICO DEFERENÇA ENTRE LUCRO CONTÁBIL E LUCRO ECONÔMICO Receitas ( - ) Despesas = Lucro Contábil ( - ) Custo de Oportunidade de Capital (+/-) Goodwill = Lucro Econômico Financeira Contabilida de Gerencial a Preços de Aquisição +/- Ganhos não realizados = a Preços de Reposição +/- Lucros não realizados = a Valor Econômico +/- Lucro Realizado = a Preços de Venda 14
15 CONTROLADORIA CONTROLADORIA Controladoria Unidade Administrativa Ciência Contábil Financeira Gerencial SEU SURGIMENTO CONTROLADORIA A controladoria surgiu no início do século XX nas grandes empresas norte-americanas, com a finalidade de realizar rígido controle de todos os seus negócios. Essas empresas (antes concorrentes) começaram a se fundir no final do século XIX, formando grandes empresas organizadas sob formas de departamentos e divisões, mas com controle centralizado. Verticalização Diversificação dos negócios Expansão geográfica das organizações SEU SURGIMENTO NO BRASIL Instalação de multinacionais CONTROLADORIA Profissionais da área financeira ou contábil Tradicional enraizada nos princípios fundamentais da contabilidade A busca pela eficácia nas atividades empresariais Alcance de resultados esperados por investidores 15
16 CONTROLADORIA CONTROLADORIA ALGUMAS RESPONSABILIDADES Responsável pelo Sistema de Informação Contábil e Gerencial; Assegurar o resultado da Companhia; MISSÃO... A missão da controladoria é assegurar a eficácia da empresa através da otimização de seus resultados Catelli (2001) Não compete a controladoria o comando do navio, e sim, cuidar dos mapas de navegação Funções Gerenciais e Regulatórias; Ligação com os Sistemas de Informações de Apoio a Gestão;... Dar suporte à gestão de negócios da empresa, de modo a assegurar que ela atinja seus objetivos, cumprindo assim a sua missão Peleias (2002) MISSÃO CONTROLADORIA... É a grande responsável pela coordenação de esforços com vistas a otimização de gestão de negócios, e pela criação, implementação, operação e manutenção dos sistemas de informações para suporte ao processo de planejamento e controle. Padoveze (2003) CONTROLLER CONTROLADORIA O título de controller se aplica a diversos cargos na área da contabilidade, cujo nível e cujas responsabilidades variam de uma empresa para outra. Horngren (2004) O controller precisa conhecer e entender o funcionamento da cadeia de valores em que a organização está inserida. Schmidt, Santos (2006) 16
17 CONTROLADORIA CONTROLADORIA HIERARQUIA DA CONTROLADORIA CONTROLLER Vice-Presidente (Diretor) De Produção CONTROLLER Presidente Vice-Presidente (Diretor) Administrativo TESOUREIRO Vice-Presidente (Diretor) Comercialização Função de Planejamento; Função de Controle; Função de Reporte; Função Contábil; Relatórios Externos; Avaliação Econômica; Proteção dos Ativos; ESTRUTURA Relação com Investidores CONTROLADORIA CONTROLADORIA Sistema de Informação Gerencial IMPLEMENTAÇÃO DE UMA CONTROLADORIA DIAGNÓSTICO SOBRE A EMPRESA CONTROLADORIA Planejamento e Controle Escrituração DIAGNÓSTICO SOBRE A EMPRESA Estrutura Organizacional Unidades de Negócios Orçamento, Projeções e Análises de Investimentos de Custos Divisional Acompanhamento do Negócio Societária Controle Patrimonial Tributária Consiste em uma análise de toda a organização Produtos e Serviços Eventos Econômicos Tecnologia e Sistemas de Informações 17
18 GECON GECON MODELO GECON MODELO GECON Introdução Conceito de Lucro Fundamentos Resultado econômico Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do NÚCLEO GECON com o apoio da Fipecafi FEA-USP. Seu criador: Prof. Dr. Armando Catelli. Substituição do tradicional Centro de Custos por Centro de Resultados. Relatórios e Informações voltadas para a avaliação de resultados. GECON GECON GECON Resultados Temporais-conjunturais Custos correntes a vista Valor de Mercado Equivalência de Capitais Reconhec. ganhos pela valorização de Ativos Custos correntes a vista Reconhec. receita pela produção de bens Depreciação Econômica Moeda Constante Custeio Direto Variável Margem de Contribuição Resultados Econômicos Operacionais Resultados Econômicos Financeiros Preço de Transferência Custo de Oportunidade Planejamento Orçamentário DIMENSÃO OPERACIONAL RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (Vendas de Produtos e Serviços) ( - ) CUSTOS e DESPESAS VARIÁVEIS (Matéria Prima, embalagens, tributos sobre a receita, entre outros) ( = ) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO OPERACIONAL DIMENSÃO FINANCEIRA RECEITAS FINANCEIRAS (Juros sobre aplicações, descontos obtidos, juros recebidos, entre outros) ( - ) DESPESAS FINANCEIRAS (Juros sobre capital terceiros, descontos concedidos, juros pagos, entre outros) ( = ) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO FINENCEIRA Variações Econômicas (inflação, ajustes, volume) Centros de Resultado Centros de Investimento Goodwill Custos Controláveis versus Custos não Controláveis Custos Fixos identificãveis Controlabilidade DIMENSÃO ECONOMICA CUSTOS E DESPESAS FIXAS (Salários, encargos sociais, aluguel, energia elétrica, propaganda, entre outros) ( = ) RESULTADO ECONOMICO 18
19 GECON PARA FECHAR A AULA DE HOJE Qual o lucro que pode ser distribuído? Todo o lucro não-necessário à manutenção do capital pode ser distribuído. Szuster (1991) CONCLUSÃO O lucro a ser distribuído será o valor da empresa que excede o valor do Capital a ser mantido. 19
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21 APRESENTAÇÃO DO DOCENTE O CENÁRIO ATUAL DA GESTÃO CONTÁBIL NO BRASIL Nome: ANDRÉ RICARDO PONCE DOS SANTOS Técnico: Técnico em (Colégio Dom Bosco de Lins) Graduação: Bacharel em Ciências Contábeis (Faculdades de Ciências Administrativas e Contábeis de Lins) Pós-Graduação: Nível Especialização (Lato Sensu):, Finanças e Auditoria pelo INBRAPE (Instituto Brasileiro de Pesquisas Sócio- Econômicas). Curso de Pós P s Graduação em Gerência Contábil e Financeira Mestrado: (Stricto Sensu): Mestrado Profissional em Administração pela FGN - UNIMEP (Universidade Metodista de Piracicaba) Dr. André Ricardo Ponce dos Santos Doutorado: (Stricto Sensu): Doutorado em Engenharia de Produção pela FEAU - UNIMEP (Universidade Metodista de Santa Bárbara D Oeste) Atuação Acadêmica: Pesquisador na área de Gestão Econômica (GECON) E Teoria das Restrições (TOC). Professor de Cursos de MBA na área de Controladoria. Autor de diversos artigos científicos publicados em eventos nacionais e internacionais Coordenador de Sessão de artigos no SIMPOI da FGV-SP Coordenador do Curso de Ciências Contábeis no Unisalesiano de Lins Atuação Profissional: Contador e Consultor de empresas andreponce@unisalesiano.edu.br ESTRUTURA DO MÓDULO A nova Lei das S/A e a Internacionalização da A contribuição da tecnologia no contexto Contábil A Importância da Ciência Contábil para a Gestão Empresarial Financeira x Gerencial Controladoria Modelo de Gestão Economica 1
22 PREMISSAS: A nova e a Internacionalização da Adoção de Padrões Internacionais Comitê de Pronunciamentos Contábeis Essência sobre a forma CPC Primazia da análise de riscos e benefícios sobre a propriedade jurídica Normas orientadas em princípios e julgamento ENTENDA O PORQUE DAS NORMAS INTERNACIONAIS Adoção de uma linguagem contábil global: incremento de negócios entre nações. Melhor qualidade da informação redução do custo de capital DOAR não mais obrigatória DFC (Demonstração de Fluxos de Caixa) Para todas as cias. abertas e para as cias fechadas com PL acima de R$ 2 milhões DVA (Demonstração de Valor Adicionado) abertas. ALTERAÇÕES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS para cias. Balanço Patrimonial: Mantida a estrutura da deliberação CVM 488/05, mas sem a menção dos ativos e passivos não circulante. Manter a estrutura 2
23 ALTERAÇÕES NAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS ATIVO Ativo Circulante Caixa/Bancos Contas a Receber de Clientes Estoques Despesas Antecipadas Ativo Não Circulante Ativo Realizável a Longo Prazo Ativo Permanente Investimentos Imobilizado Diferido Intangível PASSIVO Passivo Circulante Fornecedores Contas a pagar a Fornecedores Outras Contas a Pagar Empréstimos Bancários Receitas Antecipadas Passivo não Circulante Passivo Exigível a Longo Prazo Resultado de Exercício Futuro Patrimônio Líquido -Capital Social. -Reservas de Capital. -Ajustes de Avaliação Patrimonial. -Reservas de Lucros. -Ações em Tesouraria. -Prejuízos Acumulados INVESTIMENTOS TEMPORÁRIOS Introdução do conceito de fair value ou valor justo. As aplicações em instrumentos financeiros, inclusive derivativos, serão avaliadas: Valor justo : valor de mercado ou valor equivalente, quando se tratar de aplicações destinadas à Destinados à negociação imediata resultado Disponíveis para venda futura Ajuste de Avaliação Patrimonial Valor do custo original (mais a apropriação pro-rata dos resultados), ajustado ao valor provável de realização, quando este for inferior. (caso: mantido até o vencimento) Derivativos A valor de mercado e contra resultado SOCIEDADES COLIGADAS São coligadas as sociedades no momento em que uma (S.A.) participa com 10% ou mais do Capital da outra, sem controlá-la. Exemplo: Se a Empresa A detiver 20% do capital da Empresa B, as empresas A e B são coligadas. Se no entanto, esta participação for de 5%, não estará caracterizada a coligação. É importante ressaltar que o termo capital refere-se tanto o Capital votante quanto o Capital não Votante. SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS São consideradas sociedades controladas, as sociedades na qual a controladora, diretamente ou por intermédio de outras controladas, é titular de direitos de sócio que lhe assegurem, de modo permanente, preponderância nas deliberações sociais e poder de eleger a maioria dos administradores. Exemplo: Se a Empresa A detiver mais de 50% do capital votante da Empresa B, configura-se o controle, ou seja, a empresa A controla a empresa B. 3
24 SOCIEDADES CONTROLADAS E CONTROLADORAS Exemplo: A empresa A detêm 15% do capital votante da Empresa C, e a empresa B (que como vimos, é controlada por A ) participa com 40% do Capital votante da empresa C. Nesse caso, a empresa A é controladora também da empresa C, porque a soma das participações ultrapassa a 50% do Capital Votante. 15% sobre a Empresa C, e 40% de sua controlada B. Total de 55% do Capital Votante na C INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS E COLIGADAS Investimentos Avaliados por equivalência patrimonial quando investimento em : Controladas Coligadas cuja administração tenha influência significativa, ou de que participe em 20% ou mais no capital votante Sociedades que façam parte do mesmo grupo ou estejam sobre controle comum (controlador comum). Eliminado conceito de relevância Investimentos, mesmo em ação sem direito a voto ou inferior a 10%, também deverão ser avaliados por equivalência se investida e investidora tiverem controlador comum. ATIVO PERMANENTE Mudanças: Criação do Intangível Regras mais restritas para o Diferido Depreciação pela vida útil econômica teste de recuperabilidade (impairment) Inclusão do Leasing no Imobilizado ATIVO PERMANENTE Art As contas serão classificadas do seguinte modo: III - em investimentos: (mantida a redação) IV no ativo imobilizado: os direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades da companhia ou da empresa ou exercidos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram à companhia os benefícios, riscos e controle desses bens; V no diferido: as despesas pré-operacionais e os gastos de reestruturação que contribuirão, efetivamente, para o aumento do resultado de mais de um exercício social e que não configurem tão-somente uma redução de custos ou acréscimo na eficiência operacional; VI no intangível: os direitos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da companhia ou exercidos com essa finalidade, inclusive o fundo de comércio adquirido. 4
25 Art No balanço, os elementos do ativo serão avaliados segundo os seguintes critérios : 3o A companhia deverá efetuar, periodicamente, análise sobre a recuperação dos valores registrados no imobilizado, no intangível e no diferido, a fim de que sejam: I II ATIVO PERMANENTE registradas as perdas de valor do capital aplicado quando houver decisão de interromper os empreendimentos ou atividades a que se destinavam ou quando comprovado que não poderão produzir resultados suficientes para recuperação desse valor; ou revisados e ajustados os critérios utilizados para determinação da vida útil econômica estimada e para cálculo da depreciação, exaustão e amortização. Teste de recuperabilidade (impairment): Valor contábil deve ser inferior a: Mercado ou ATIVO PERMANENTE Fluxo de caixa futuro trazido a valor presente Pronunciamento Técnico CPC 01/ Redução no Valor Recuperável de Ativos; oficio circular CVM - inseriu o impairment apenas para ativos descontinuados. Operações de Longo de prazo: Adoção de Ajuste a Valor Presente, na data do balanço (Contas a Receber e Contas a Pagar). Circulante: Ajustados quando houver efeito relevante. Utilização de conta retificadora para registro; ADOÇÃO DE AJUSTE A VALOR PRESENTE Conceito não é novo: existia na correção monetária integral. Art RUMO A CONVERGÊNCIA 3º As demonstrações financeiras das companhias abertas observarão, ainda, as normas expedidas pela Comissão de Valores Mobiliários, e serão obrigatoriamente auditadas por auditores independentes registrados na mesma comissão. 5o As normas expedidas pela CVM a que se refere o 3o deste artigo deverão ser elaboradas em consonância com os padrões internacionais de contabilidade adotados nos principais mercados de valores mobiliários. 5
26 RUMO A CONVERGÊNCIA FATORES: O mundo contábil está convergindo para uma linguagem comum Regras baseadas em princípios e julgamentos da Empresa Maior importância e responsabilidade dos profissionais da área contábil A CONTRIBUIÇÃO DA TECNOLOGIA NO CONTEXTO CONTÁBIL CERTIFICAÇÃO DIGITAL CERTIFICAÇÃO DIGITAL DESAFIOS QUE JÁ FORAM ALCANÇADOS Sigilo, Privacidade Instituída pela Medida Provisória e demais instrumentos normativos posteriores Criada para garantir a autenticidade, a integridade e a validade jurídica de documentos em forma eletrônica, das aplicações de suporte e das aplicações habilitadas que utilizem certificados digitais, bem como a realização de transações eletrônicas seguras. Mundo físico Identificação, Autenticação Assinaturas, Não repúdio Integridade Mundo digital 6
27 CERTIFICAÇÃO DIGITAL CERTIFICAÇÃO DIGITAL ARMAZENAMENTO O QUE JÁ ESTÁ SENDO ASSINADO ELETRONICAMENTE Token Smart Card Computador Livros contábeis: Razão e Diário Resolução CFC 1020/05 e 1063/05 Balanços e balancetes Contratos, quitações, Receber , textos e planilhas: assinados e com validade jurídica Criar Grupos de Trabalhos setoriais para: Ampliar sua utilização: comercial e gerencial Interoperabilidade digital de empresas e ONGs SPED SPED Sistema Público de Escrituração Digital SUA ABRANGÊNCIA 1. Escrituração Contábil 2. Escrituração Fiscal 3. Nota Fiscal Eletrônica 7
28 SPED MODELO OPERACIONAL DA NF-E EFD Escrituração Fiscal Digital Contribuinte SRF SEFAZ Leiaute Banco de Dados Procuração Eletrônica Santa Catarina Arquivo Texto SPED RIS Minas Gerais Representante Legal Programa Java Recepção Validação. Importar. Digitar. Validar. Assinar. Visualizar. Transmitir. Arquivo Original. Banco de Dados. Download Internet Rio de Janeiro São Paulo Periodicidade: MENSAL SPED SPED ECD Escrituração Contábil Digital SUBTITUIÇÃO AOS DOCUMENTOS IMPRESSOS Empresário ou Sociedade Empresária SPED - Repositório Nacional Leiaute Administrador Contabilista Programa Java BD Gerar Arquivo Requerimento Internet. Validar. Receber. Escrituração. Fornecer Recibo. Banco Dados. Fornecer Situação. Enviar Requerimento/ BD Protocolo/Dados do livro. Receber Autenticação/Exigência Dado no meio digital Impressão para o papel Encadernação. Validar. Assinar. Requerer. Visualizar. Transmitir. Consultar. Obter autenticação Internet Junta Comercial. Gerar GR. Verificar Pagamento. Analisar Livro e Requerimento. Autenticar Livro. Fornecer Situação. Atualizar dados no SPED Intranet Internet Extranet Entidades BACEN SEFAZ Estaduais SUSEP e CVM Municipais OUTROS RFB Assinatura: empresário contabilista Registro na Junta Comercial Arquivo morto 8
29 SPED PRAZOS PARA ENTREGA PROTOCOLO ICMS nº 3 de 01/04/2011 A obrigatoriedade de utilização da EFD aplica-se a todos os estabelecimentos dos contribuintes a partir de 1º de janeiro de 2012, podendo ser antecipada a critério de cada Unidade Federada. PARA QUAIS ESTADOS? Amapá, Amazonas, Espírito Santo, Maranhão, Mato Grosso do Sul, Paraná, Piauí, Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo e Sergipe XBRL XBRL Registro provisório da taxonomia (dicionário de dados) da contabilidade brasileira Grupo Inicial (definido pelo CPC): Bovespa CFC USP Objetivo: padronização da forma de apresentação da contabilidade brasileira para o mundo Conteúdo da informação Sped = XBRL (CPC) Informação sintética com tendência para analítica Arquivos, Relatórios ou Livros Digitais?? Modelos TXT, XML, XBRL (agilidade e interface) Visualização dos arquivos XML 9
30 XBRL Uso Interno Brasil XBRL NO BRASIL NCC Lei das S/A CFC NBC-Ts Estatutos e Contratos Sociais Taxonomia = IFRS (mesmo princípio) IFRS Padrão IASB BRGAAP USGAAP Respeitar leis do país (Lei ) Uso da certificação digital ICP-Brasil Normalizada Usuários das informações Lei de falências Fisco Validade jurídica Registro no DNRC Orgãos Reguladores com Validade Jurídica Usuários (Acesso Público) Central de balanços Bacen CVM RFB+SERPRO+ Provedor XBRL SPED IFRS Infra-estrutura física A IMPORTÂNCIA DA CIÊNCIA CONTÁBIL PARA A GESTÃO CFC/CPC USP/Taxonomia EMPRESARIAL XBRL INTEROPERABILIDADE DAS INFORMAÇÕES CONTÁBEIS 10
31 CONTABILIDADE COMO CIÊNCIA O que torna a Importante para os gestores Mensuração econômica das transações; Relatórios estruturados; Consistência das informações; Sistematização e avaliação das operações do sistema empresa. QUAIS AS ESCOLAS DE PENSAMENTO CONTÁBIL? Escola Americana GERENCIAL Processo de comunicação de informação econômica para tomada de decisão. Escola Italiana FINANCEIRA Ciência que estuda e enuncia as leis do controle econômico das empresas. CONTABILIDADE FINANCEIRA CONTADOR Financeira Gerencial Financeira Objetiva informar os investidores para as tomadas de (Societária ou Legal) suas decisões econômicas. Atendimento ao FISCO. CONTROLLER Informações para o Mercado de Capitais 11
32 CONTABILIDADE FINANCEIRA e a BOVESPA CONTABILIDADE GERENCIAL A Gerencial, que constitui o foco deste livro, preocupa-se com a informação contábil útil à administração. Mercado de Investimentos Empresas Bolsa de Valores Investimentos Diretos Mercado de Capitais Investidores (Robert N. Anthony, 1979) Aplicações Fontes de Recursos Retorno do Investimento Prestação de Contas CIÊNCIA CONTÁBIL x TEORIA CONTÁBIL CONTABILIDADE FINANCEIRA E GERENCIAL Financeira Gerencial Financeira Gerencial Ciência Contábil Princípios Fundamentais de Teorias da Decisão, Mensuração e Informação Financeira 1 - Orientação Histórica 2 - Custo como base de Valor 3 - Princípios Contábeis 4 - Relatórios Padrões Gerencial 1 - Perspectiva de Futuro 2 - Valor da Empresa (Fluxo Futuro de Benefícios) 3 - Ciência Contábil 4 - Informações (Relatórios) para qualquer decisão 12
33 COMPARATIVO COMPARATIVO Fator Financeira Gerencial Usuários dos relatórios Externos e internos Internos Objetivo especial de facilitar o Facilitar a análise financeira para planejamento, controle, Objetivo dos relatórios as necessidades dos usuários avaliação de desempenho e externos tomada de decisão internamente Balanço Patrimonial, Orçamentos, contabilidade por Demonstração dos Resultados, responsabilidade, relatórios de Forma dos relatórios Demonstração das Origens e desempenho, relatórios de Aplicações de Recursos e custo, relatórios especiais não Demonstração das Mutações do rotineiros para facilitar a Patrimônio Líquido tomada de decisão Freqüência dos relatórios Anual, trimestral e ocasionalmente Quando necessário pela mensal administração Custos ou valores Primariamente históricos Históricos e esperados utilizados (passados) (previstos) Bases de mensuração usadas para quantificar os dados Moeda corrente Várias bases (moeda corrente, moeda estrangeira moeda forte, medidas físicas, índices etc.) Fator Financeira Gerencial Restrições nas informações fornecidas Arcabouço teórico e técnico Características da informação fornecida Perspectiva dos relatórios Princípios Contábeis Geralmente Aceitos Ciência Contábil Deve ser objetiva (sem viés), verificável, relevante e a tempo Orientação histórica Nenhuma restrição, exceto as determinadas pela administração Utilização pesada de outras disciplinas, como economia, finanças, estatística, pesquisa operacional e comportamento organizacional Deve ser relevante e a tempo, podendo ser subjetiva, possuindo menos verificabilidade e menos precisão Orientada para o futuro para facilitar o planejamento, controle e avaliação de desempenho antes do fato (para impor metas), acoplada com uma orientação histórica para avaliar os resultados reais (para o controle posterior do fato) O MOMENTO ATUAL O MOMENTO ATUAL CONTABILIDADE GERENCIAL CONTABILIDADE FINANCEIRA Monitoramento da Estratégia; Gestão de Riscos; Preocupação com Intangíveis; Abordagem de Finanças: Criação de Valor; Avaliação de Desempenho: Responsabilidade dos Gestores; Prestação de Contas/Ética; Internacional; Lei Sarbanes - Oxley; Relações com os Investidores; Envolvida pelos tributos (Brasil). Sistema contábil integrado aos demais SI. 13
34 MENSURAÇÃO CONTÁBIL Necessidade de Sistemas de Informações Diferentes Horizonte Temporal Tipo de Valor A Questão: PASSADO PRESENTE FUTURO VALOR CONTÁBIL Custo histórico VALOR DE MERCADO Valor de reposição VALOR ECONÔMICO Fluxos futuros de lucro ou caixa Valor Contábil x Valor Econômico; As diferenças se ajustam ao longo do tempo; Todo lucro, em última instância, deve se transformar em caixa. DEFERENÇA ENTRE LUCRO CONTÁBIL E LUCRO ECONÔMICO DEFERENÇA ENTRE LUCRO CONTÁBIL E LUCRO ECONÔMICO Receitas ( - ) Despesas = Lucro Contábil ( - ) Custo de Oportunidade de Capital (+/-) Goodwill = Lucro Econômico Financeira Contabilida de Gerencial a Preços de Aquisição +/- Ganhos não realizados = a Preços de Reposição +/- Lucros não realizados = a Valor Econômico +/- Lucro Realizado = a Preços de Venda 14
35 CONTROLADORIA CONTROLADORIA Controladoria Unidade Administrativa Ciência Contábil Financeira Gerencial SEU SURGIMENTO CONTROLADORIA A controladoria surgiu no início do século XX nas grandes empresas norte-americanas, com a finalidade de realizar rígido controle de todos os seus negócios. Essas empresas (antes concorrentes) começaram a se fundir no final do século XIX, formando grandes empresas organizadas sob formas de departamentos e divisões, mas com controle centralizado. Verticalização Diversificação dos negócios Expansão geográfica das organizações SEU SURGIMENTO NO BRASIL Instalação de multinacionais CONTROLADORIA Profissionais da área financeira ou contábil Tradicional enraizada nos princípios fundamentais da contabilidade A busca pela eficácia nas atividades empresariais Alcance de resultados esperados por investidores 15
36 CONTROLADORIA CONTROLADORIA ALGUMAS RESPONSABILIDADES Responsável pelo Sistema de Informação Contábil e Gerencial; Assegurar o resultado da Companhia; MISSÃO... A missão da controladoria é assegurar a eficácia da empresa através da otimização de seus resultados Catelli (2001) Não compete a controladoria o comando do navio, e sim, cuidar dos mapas de navegação Funções Gerenciais e Regulatórias; Ligação com os Sistemas de Informações de Apoio a Gestão;... Dar suporte à gestão de negócios da empresa, de modo a assegurar que ela atinja seus objetivos, cumprindo assim a sua missão Peleias (2002) MISSÃO CONTROLADORIA... É a grande responsável pela coordenação de esforços com vistas a otimização de gestão de negócios, e pela criação, implementação, operação e manutenção dos sistemas de informações para suporte ao processo de planejamento e controle. Padoveze (2003) CONTROLLER CONTROLADORIA O título de controller se aplica a diversos cargos na área da contabilidade, cujo nível e cujas responsabilidades variam de uma empresa para outra. Horngren (2004) O controller precisa conhecer e entender o funcionamento da cadeia de valores em que a organização está inserida. Schmidt, Santos (2006) 16
37 CONTROLADORIA CONTROLADORIA HIERARQUIA DA CONTROLADORIA CONTROLLER Vice-Presidente (Diretor) De Produção CONTROLLER Presidente Vice-Presidente (Diretor) Administrativo TESOUREIRO Vice-Presidente (Diretor) Comercialização Função de Planejamento; Função de Controle; Função de Reporte; Função Contábil; Relatórios Externos; Avaliação Econômica; Proteção dos Ativos; ESTRUTURA Relação com Investidores CONTROLADORIA CONTROLADORIA Sistema de Informação Gerencial IMPLEMENTAÇÃO DE UMA CONTROLADORIA DIAGNÓSTICO SOBRE A EMPRESA CONTROLADORIA Planejamento e Controle Escrituração DIAGNÓSTICO SOBRE A EMPRESA Estrutura Organizacional Unidades de Negócios Orçamento, Projeções e Análises de Investimentos de Custos Divisional Acompanhamento do Negócio Societária Controle Patrimonial Tributária Consiste em uma análise de toda a organização Produtos e Serviços Eventos Econômicos Tecnologia e Sistemas de Informações 17
38 GECON GECON MODELO GECON MODELO GECON Introdução Conceito de Lucro Fundamentos Resultado econômico Desenvolvido por uma equipe de pesquisadores do NÚCLEO GECON com o apoio da Fipecafi FEA-USP. Seu criador: Prof. Dr. Armando Catelli. Substituição do tradicional Centro de Custos por Centro de Resultados. Relatórios e Informações voltadas para a avaliação de resultados. GECON GECON GECON Resultados Temporais-conjunturais Custos correntes a vista Valor de Mercado Equivalência de Capitais Reconhec. ganhos pela valorização de Ativos Custos correntes a vista Reconhec. receita pela produção de bens Depreciação Econômica Moeda Constante Custeio Direto Variável Margem de Contribuição Resultados Econômicos Operacionais Resultados Econômicos Financeiros Preço de Transferência Custo de Oportunidade Planejamento Orçamentário DIMENSÃO OPERACIONAL RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (Vendas de Produtos e Serviços) ( - ) CUSTOS e DESPESAS VARIÁVEIS (Matéria Prima, embalagens, tributos sobre a receita, entre outros) ( = ) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO OPERACIONAL DIMENSÃO FINANCEIRA RECEITAS FINANCEIRAS (Juros sobre aplicações, descontos obtidos, juros recebidos, entre outros) ( - ) DESPESAS FINANCEIRAS (Juros sobre capital terceiros, descontos concedidos, juros pagos, entre outros) ( = ) MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO FINENCEIRA Variações Econômicas (inflação, ajustes, volume) Centros de Resultado Centros de Investimento Goodwill Custos Controláveis versus Custos não Controláveis Custos Fixos identificãveis Controlabilidade DIMENSÃO ECONOMICA CUSTOS E DESPESAS FIXAS (Salários, encargos sociais, aluguel, energia elétrica, propaganda, entre outros) ( = ) RESULTADO ECONOMICO 18
39 GECON PARA FECHAR A AULA DE HOJE Qual o lucro que pode ser distribuído? Todo o lucro não-necessário à manutenção do capital pode ser distribuído. Szuster (1991) CONCLUSÃO O lucro a ser distribuído será o valor da empresa que excede o valor do Capital a ser mantido. 19
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