SAN ZEN DOJO CENTRO ZEN BUDISTA DO RIO DE JANEIRO

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1 Explanação do Sutra do Coração da Grande Sabedoria Completa Sensei Getulio Taigen Inicialmente, antes de entrar no mérito propriamente dito do Sutra do Coração da Sabedoria, creio ser necessário entendermos claramente os princípios subjacentes ao texto. Para tal, fazse necessário termos uma idéia de como era o pensamento filosófico da Índia àquela época, O que era a Escola Madhyamaka, bem como seu fundador, o célebre metafísico e filósofo Nagarjuna, após o que efetuarei considerações pessoais sobre o teor do Sutra. Na antiga Índia, os filósofos deterministas (ajivaka), os hedonistas (charkava) e os materialistas ou mundanos (lokayata) subestimavam a natureza da realidade e acreditavam apenas na existência do mundo material. Segundo eles, os seres são compostos por cinco elementos (terra, água, fogo, ar e espaço) que se dissolvem na hora da morte, sem deixar qualquer continuidade de consciência. Por isso, rejeitavam a teoria da causa e efeito (carma), não possuiam qualquer tipo de moral e se entregavam a todos os tipos de atos repudiados por qualquer sociedade civilizada. Possuíam uma das duas visões errôneas ou extremas. O niilismo (ucchedanta) que nega a causalidade e a interdependência (ao se apegarem aos prazeres temporários, os niilistas não conseguem encontrar um estado de liberação duradoura). A outra visão errônea ou extrema é o eternalismo (shasvadanta), sustentada pelos textos hindus chamados Upanishads. Os eternalistas superestimam a realidade e acreditam na existência intrínseca de um Atman ou eu superior, que seria permanente, inalterável, imutável e eterno, idêntico à natureza pura de todas as coisas do universo, o Brahman ou o Absoluto. Em algumas escolas hindus, o Atman é descrito de forma pessoal, enquanto em outras o consideram algo impessoal. De forma semelhante, alguns filósofos hindus postulam o Brahman de forma teísta, enquanto outros o consideram um princípio abstrato, metafísico. Neste contexto de história e pensamento da Índia que nasceu Nagarjuna. Dizem que seu aparecimento foi profetizado em vários textos antigos, tais como: Lankavatara Sutra, Manjushri Mulakalpa Sutra, Mahamegha Sutra e o Mahabheri Sutra. Alguém destinado a manter os caminhos, após o Nirvana do Sugata. Aparecerá depois de transcorrido algum tempo. Sabei que ele será dotado de grande sabedoria. Na região sulina, na terra das palmeiras. Há de surgir o monge Shriman, de grande renome. Ele será cognominado o Naga, e destruirá os extremos da existência e da não-existência - Lankavatara Sutra. A história da vida e morte de Nagarjuna é rodeada de lendas e mistérios. Consta que seu pai um dia teve um sonho, em que dava de comer a cem pessoas famintas e que depois disso, sua esposa ficava grávida. Supersticioso, assim procedeu e ela engravidou. Após o nascimento de um menino, um adivinho Brâmane profetizou ser ele possuidor de uma enfermidade que lhe daria apenas sete dias de vida, porém se seus pais dessem de comer a cem monges o menino teria sete anos de vida. Assim fez seu pai e o menino salvou-se. Quando estava para completar oito anos ele foi enviado em uma longa viagem, pois seus pais não queriam vê-lo morrer. No decorrer da viagem, quando o grupo passava em frente ao Monastério de Nalanda, um brâmane de nome Sahara ficou muito impressionado com aquele menino que recitava de cor vários Sutras. Após conhecer a história do menino, ele que era um 1

2 brâmane adivinho profetizou que se o menino abandonasse a vida mundana e fizesse o voto de renúncia poderia evitar sua morte eminente. O menino foi então inicialmente iniciado na recitação do Nembutsu. Posteriormente foi instruído na recitação dos longos Mantras (Daranis). Na véspera do seu de seu aniversário de sete anos passou a noite inteira recitando Sutras, superando dessa maneira a morte, como previra o brâmane. Aos oito anos iniciou o estudo regular tradicional, pari passu também passou a estudar os princípios filosóficos de cada uma das escolas budistas e filosóficas da época. Tempo depois, após solicitação formal, recebeu a ordenação monástica do Abade do Monastério de Nalanda, recebendo o nome budista de Shrimata. O Monge Shrimata, ao longo de seus exaustivos estudos, passou a demonstrar ser um homem dotado de vários poderes mágicos. Tanto que certa vez uma grande escassez de alimentos penalizou duramente a região de Magadha e, conseqüentemente, os monges do Monastério de Nalanda que viviam de esmolas e donativos. Embora essa dificuldade durasse cerca de 12 anos, o Monge Shrimata, valendo-se de seus poderes mágicos, conseguiu através da alquimia transformar ferro em ouro de modo a alimentar a todos. Quando ele já era Abade do Monastério Universidade de Nalanda, expulsou centenas monges e noviços que eram moralmente corruptos. Durante este mesmo período refutou através da lógica uma argumentação contra o Budismo Mahayana que havia sido escrito em doze mil versos por um outro monge de nome Shamkara. Também em Jatasamghata, suplantou quinhentos intelectuais não budistas em um debate aberto, convertendo-os ao Darma de Buda ao rebelar suas erradas visões filosóficas. Nagarjuna fundou a Escola Madhyamaka ou Madhyamika com o objetivo de sistematizar os ensinamentos dos Sutras do Prajnaparamita. O axioma central do ensinamento da Escola Madhyamaka proclama que todas as coisas são vazias de substância inerente (sunya). A Escola Madhyamaka não tinha como propósito a formulação de qualquer sistema filosófico ou religioso. O próprio Nagarjuna insistia que não tinha nenhuma tese a defender. Tudo o que se propunha era analisar criticamente as afirmações efetuadas por outras escolas acerca da existência última e permanente. A Escola Madhyamaka não aceitava nem apresentava como o faziam as outras escolas, qualquer princípio ou teoria em qualquer dos quatro modos, conhecidos como as quatro alternativas da existência: 1ª (é), 2ª (não é), 3ª tanto (é) quanto (não é), 4ª não (é) nem (não é), pois partia do princípio de que tomar uma posição ou apresentar uma teoria que caia sobre algum dos quatro modos é comprometer-se e apegar-se a algum princípio ou teoria. Nagajurna ensinava que na natureza última, não existe divisão entre a verdade relativa e a verdade absoluta, e que essa divisão é somente efetuada no nível relativo ou convencional. No nível absoluto não existem duas verdades, sendo que essa verdade absoluta somente pode ser vivenciada por uma pessoa iluminada, onde os conceitos e dualidades inexistem. A escola simplesmente rejeitava e demolia todas as teorias filosóficas existentes. Sendo que as principais eram aquelas que mantinham uma ou outra das visões extremas do eternalismo (filosofia que aceita a existência de uma entidade universal que gera os fenômenos) ou do niilismo (filosofia que nega a existência de qualquer coisa subjacente). Nagarjuna argumentou que nada existia independentemente de condições externas. Ele não considerava este ensinamento como niilista nem eternalista. Pelo contrário, situava-o no meio, uma vez que reconhecia a existência convencional de objetos que surgem no fluxo contínuo de origem dependente de condições. Defendia que embora nada tenha uma existência inerente, o mundo no qual vivemos é produto de condições passageiras. 2

3 Nagarjuna não concordava com a idéia de existência inerente, mas com a de existência convencional. Acreditava que a base da nossa concepção convencional de mundo é que é real. Se o mundo convencional fosse real, então também a percepção das coisas e dos seres como existentes em si e por si seria real e não ilusória, então a ignorância e a sabedoria não seriam distintas, mas idênticas. Nagarjuna demonstra que quando procurados todos os objetos do mundo convencional simplesmente se dissolvem ao serem reduzidos às suas partes constituintes e, essas mesmas partes constituintes também são dependentes entre si, não possuindo nenhuma existência permanente. Ao nível de ausência de uma existência última, a vida corrente não existe, logo carece de essência. Ela existe convencionalmente e é neste plano convencional que os ensinamentos do Budismo são extremamente relevantes e eficazes. De fato, a iluminação só é possível por que os fenômenos não possuem uma existência individual e permanente, caso contrário seria um mundo frio e imutável. Desde que algo é considerado como tendo uma essência permanente e imutável, qualquer mudança radical se torna impossível e impraticável. A Escola Madhyamaka efetuava uma clara distinção sobre conceitos ou idéias de existência inerente inata e existência inerente adquirida. As idéias adquiridas de uma existência permanente e individual são aquelas que foram aprendidas através do estudo, da sociedade, do convívio com os pais, professores etc, idéias ou conceitos tais como a existência de um Deus ou de uma alma. Uma vez que esses conhecimentos são aprendidos intelectualmente ou por condicionamento social, também podem ser refutados através da discussão e da argumentação. Conceitos inatos de uma existência permanente e individual por outro lado são aqueles que determinam o comportamento a um nível fundamental (comportamento cotidiano) no qual continuamos a tratar os objetos do mundo convencional como entidades realmente existentes. Esta concepção, segundo Nagarjuna, é um reflexo do estado não iluminado da nossa mente. Declarava ainda que a única cura para essa errada conceituação, não se encontra na argumentação, mas na prática constante da meditação sobre a vacuidade de todas as coisas condicionadas. Conforme os ensinamentos do Budismo Mahayana o Sutra Prajnaparamita foi ensinado inicialmente no Pico dos Abutres por Sakhyamuni Buda, no que ficou sendo conhecido como o Segundo Giro na Roda do Darma. Consta que após dar os ensinamentos relacionados as Quatro Nobres Verdades o Buda ensinou o significado último do Darma que é a vacuidade da existência inerente de todos os fenômenos, conforme se encontra de forma clara e concisa no Sutra do Coração. Alguns séculos depois da morte de Buda, muitos textos com seus discursos (Sutras) acabaram sendo reeditados, fazendo surgir diferentes versões de um mesmo texto. Inicialmente, os ensinamentos de Buda eram memorizados pelos recitadores (bhanaka) e posteriormente foram transcritos. Os textos de grupos diferentes e distantes são muito semelhantes. Além disso, surgiram muitos Sutras novos, atribuídos a Budas transcendentes (Dhyani-Buda), seres da iluminação (Bodisatva) ou ao próprio Buda Shakyamuni. Por volta dos séculos I e II, esses novos Sutras deram impulso ao movimento que passaria a se autodenominar o Grande Veículo ou Mahayana. Segundo este movimento, que se propunha levar muitas pessoas para a outra margem (da iluminação), esses Sutras conteriam os ensinamentos mais profundos de Buda e teriam sido preservados no reino dos Nagas, espécie 3

4 de dragões aquáticos com corpo de serpente e cabeça humana até que os verdadeiros discípulos se tornassem aptos a recebê-los. No nome Nagarjuna o início do nome Naga é em referência a esses Nagas, que conforme relata a história, foi Nagarjuna (que ainda se chamava Shirimata) que foi ao Reino dos Nagas e recebeu das mãos do Rei os manuscritos contendo a coleção dos Sutras da Prajnaparamita, depois de ter pregado o Darma para todos os habitantes daquele reino, daí o nome Naga. Quanto ao restante do nome (Arjuna) foi em homenagem ao grande arqueiro do épico Mahabarata, personagem central da filosofia Védica. Esse arqueiro que se chamava Arjuna era o mais rápido, penetrante e certeiro dos arqueiros, por isso Nagarjuna recebeu seu nome pela sua rapidez e destreza na propagação do Darma de Buda. Em termos históricos, os Sutras Ratnaguna Samcharya Gatha e o Ashtahasrika Prajnaparamita Sutra (Discurso da Perfeição da Sabedoria em Linhas) apareceram entre os séculos I a.c. e I d.c. Entre os séculos I e III, surgiram os Sutras mais longos e elaborados, como os de , e linhas. Foi nesta época que surgiu o Vajracchedika Prajnaparamita Sutra (Sutra do Diamante). Entre os séculos III e V, surgiram textos mais concisos, entre eles o Sutra do Coração ou Prajnaparamita Hridaya Sutra. Entre os séculos V e X, surgiram outros Sutras com influência Tântricas. Segundo a classificação tradicional, existem três textos mãe (os discursos em , e linhas) e os textos filho (são ao todo dezessete Sutras incluindo os Sutras do Coração e do Diamante). Uma das ênfases dos textos dos Sutras Mahayana é o ideal do ser da iluminação ou Bodisatva. Os Bodisatvas possuem a mente da iluminação (bodhichitta), que possui duas qualidades: A Grande Sabedoria (Mahaprajna), que transcende a existência cíclica (Samsara) e percebe a verdadeira natureza da realidade, ou vacuidade (shunyata); e a grande compaixão (Karuna), que transcende o estado de libertação ou Nirvana com a intenção de ajudar todos os seres sencientes a atingir a iluminação. No enunciado do Prajna Paramita Hridaya Sutra (sânscrito) a palavra Hridaya significa coração, essência, de modo que normalmente se conhece esse Sutra pelo nome de Sutra da Essência (ou do Coração) da Perfeição do Conhecimento, em alguns textos também é traduzido como Sutra do Coração da Sabedoria além da Sabedoria ou Sutra do Coração da Grande Sabedoria Completa. Este Sutra tem uma particularidade interessante que o diferencia dos demais, não é o Buda quem faz a preleção, ele somente pronuncia uma frase no fim do discurso, ele apenas diz Bem dito, bem dito, e sorri. Com essa inteligente atitude o Buda criou uma situação em que deixa perfeitamente claro que a compreensão do Sutra pode ocorrer com qualquer pessoa, através da lógica e insight obtido pela meditação. A recitação do Sutra em questão faz referência a Kanzeon, o Bodisatva que representa a manifestação da compaixão e a Shariputra que representa a sabedoria. O Sutra afirma que Kanzeon foi compelido a despertar para a vacuidade de todas as coisas pela força avassaladora da sabedoria. Em seguida, Kanzeon falou com Shariputra, que representa a pessoa de espírito científico ou de conhecimento preciso. Os ensinamentos de Buda neste Sutra foram colocados sob o microscópio da inteligência e saber acadêmico de Shariputra, demonstrando que os ensinamentos não foram aceitos com uma fé cega, despropositada e fanática, mas sim, foram examinados, praticados, compreendidos, experienciados e postos à prova. 4

5 A coleção dos textos desse Sutra é em número de trinta e oito, alguns bastante extensos. Contém uma série de doutrinas de caráter filosófico, baseadas na vacuidade de todas as coisas, ou seja, na carência total de um ser próprio, de um ego e, por conseguinte, irreal, da mesma natureza de um sonho. Este Sutra é muito importante em razão de toda a disciplina moral e intelectual budista ter como meta capacitar ao homem chegar a ter posse desse conhecimento, auge maior do conhecimento humano e garantia da definitiva liberação da cadeia de renascimentos e da obtenção do Nirvana. O Sutra do Coração da Sabedoria é um dos menores dentre os Sutras da Prajnaparamita. Trata-se de uma resumida exposição da doutrina central de toda a coleção. Este Sutra é recitado sistemática e diariamente em todos os locais de prática Budista da Escola Mahayana. Tanto o texto do Sutra em Chinês, e em Sânscrito já foram traduzidos em quase todas as línguas civilizadas do mundo. O texto: Bhagavati Prajnaparamita Hridaya Sutram (sânscrito) Pan-jo Po-lüo-mi-to Hsin-ching (chinês) Ma-ha Ban-nya Ba-ra-mil-ta Shim-gyong (coreano) Chomdendema Sherabkyi P haröltuchinpe Nyingpo (tibetano) MAKA HANNYA HARAMITA SHINGYO (japonês) Sutra do Coração da Grande Sabedoria Completa (português) KAN-JI ZAI BO-SATSU GYO JIN Quando Kanzeon Bodisatva praticava em HAN-NYA HA-RA-MI-TA JI SHO KEN GO profunda sabedoria completa, claramente observou ON KAI KU DO IS-SAI KU YAKU o vazio dos cinco agregados, assim se libertando de todas as tristezas e sofrimentos. SHA-RI-SHI SHIKI FU I KU KU FU I SHIKI Ó Sariputra! Forma não é mais que vazio. Vazio não é mais que forma. SHIKI SOKU ZE KU KU SOKU ZE SHIKI Forma é exatamente vazio. Vazio é exatamente forma. JU SO GYO SHIKI YAKU BU NYO ZE Sensação, conceituação, diferenciação e conhecimento assim também o são. SHA-RI-SHI ZE SHO HO KU SO FU-SHO FU-METSU Ó Sariputra! Todos os fenômenos são vazio-forma, não nascidos, não mortos, 5

6 FU-KU FU-JO FU-ZO FU-GUEN não puros, não impuros, não perdidos, não encontrados. ZE-KO KU CHU MU-SHIKI MU JU SO GYO SHIKI Assim é tudo dentro do vazio. Sem forma, sem sensação, conceituação, diferenciação, conhecimento; MU-GUEN NI BI ZES-SHIN NI sem olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente; MU-SHIKI SHO KO MI SOKU HO sem cor, som, cheiro, sabor, tato, fenômeno. MU-GUEN KAI NAI-SHI MU-I-SHIKI-KAI Sem mundo de visão, sem mundo de consciência, MU MU-MYO YAKU MU MU-MYO JIN sem ignorância, sem fim à ignorância, NA-SHI MU-RO-SHI YAKU MU-RO-SHI JIN sem velhice e morte, sem fim à velhice e morte. MU-KU SHU METSU DO Sem sofrimento, sem causa, sem extinção e sem caminho. MU-CHI YAKU MU-TOKU I MU-SHO-TOK-KO Sem sabedoria e sem ganho. Sem nenhum ganho. BO-DAI SA-TA E HAN-NYA HA-RA-MI-TA Bodisatva devido à compreensão da sabedoria completa. KO SHIN MU KEI-GUE MU-KEI-GUE KO MU U KU-FU Coração-mente sem obstáculos. Sem obstáculos, logo, sem medo. ON-RI IS-SAI TEN-DO MU-SO KU-GYO NE-HAN Distante de todas delusões, isto é Nirvana. SAN-ZE SHO-BUTSU E HAN-NYA HA-RA-MI-TA Todos os Budas dos três mundos devido à sabedoria completa KO TOKU A-NOKU TA-RA-SAN-MYAKU-SAN-BO-DAI obtêm iluminação insuperável, completa e perfeita. KO CHI HAN-NYA HA-RA-MI-TA Saiba que sabedoria completa ZE DAI-JIN-SHU ZE DAI-MYO-SHU é expressão de grande divindade, expressão de grande claridade, 6

7 ZE MU JO-SHU ZE MU TO-DO-SHU expressão insuperável, expressão inigualável, NO-JO IS-SAI-KU SHIN JITSU FU-KO com capacidade de remover todo o sofrimento. Isto é verdade não é mentira! KO SETSU HAN-NYA HA-RA-MI-TA SHU Assim, invoque e expresse a sabedoria completa, SOKU SETSU SHU WATSU invoque e repita: GYA-TEI GYA-TEI vá, vá, HA-RA GYA-TEI HARA SO GYA-TEI vá além, vá além do além, BO-JI SOWA-KA para a outra margem da iluminação. HAN-NYA SHIN-GYO Sutra do Coração da Grande Sabedoria Completa. Comentários pessoais: Quando Kanzeon Bodisatva praticava em profunda sabedoria completa O prólogo do Sutra completo da Prajnaparamita inicia com Shariputra perguntando ao Buda como fazer para praticar a Perfeição da Sabedoria e o Buda, por sua vez, solicita a Avalokitesvara para explicar detalhadamente a Shariputra. Assim ouvi. Certa vez, o Abençoado, juntamente com vários dos maiores Bodisatvas e um grande número de monges, se encontrava em Rajagaha, no monte Gridhrakuta. O Abençoado estava absorvido no Samadhi e o nobre Avalokitesvara Kanzeon meditava sobre o profundo Prajaparamita e, sendo perguntado, responde... No início do Sutra um observador atento poderá perceber que quando (Kwan Yin - em chinês, Quan Am em coreano e Kannon ou Kanzeon em japonês) uma manifestação do amor infinito e da insuperável compaixão de Buda se encontra praticando Prajnaparamita, ele não somente se encontra sentado em meditação, ele na verdade é a personificação da meditação, ele e a meditação são um, não há diferença entre ele o estado meditativo. claramente observou o vazio dos cinco agregados, assim se libertando de todas as tristezas e sofrimentos Os cinco agregados ou Skandas são: 7

8 1º - A matéria: Designam sob esse termo os quatro elementos tradicionais que simbolizam a terra, a água, o fogo e o ar, com seus respectivos estados: sólido, fluido, calórico e de movimento. Os derivados desses quatro elementos correspondem, em nosso ser, aos nossos órgãos dos sentidos, com suas respectivas faculdades: visual, auditiva, olfativa, gustativa, tátil e mental, sendo que os objetos do mundo exterior correspondentes são as formas visíveis, os sons, os odores, as coisas tateáveis e os pensamentos, idéias e concepções. 2º - As sensações: São todas as sensações agradáveis, desagradáveis ou neutras que sentimos mediante o contato dos nossos órgãos físico e mental em relação ao mundo exterior. Na verdade as sensações não são nem boas nem más, a atitude mental de cada pessoa, condicionada pela família, sociedade, escola, costumes etc. é que assim as condiciona. 3º - As percepções: São as impressões causadas pelos órgãos dos sentidos reconhecendo os objetos físicos e mentais, tanto nas suas características físicas, como pelas impressões mentais. Esta percepção, que é o conjunto das características de forma, odor, sabor, volume e peso, é que nos permite reconhecemos os objetos do mundo. 4º - As formações mentais: Proporcionam as condições necessárias através das quais o conhecimento ou consciência possam enxergar a existência. Os elementos básicos são: a vontade (voluntária ou involuntária), a atenção e o contato. A vontade com a presença da atenção, coloca o corpo e o objeto numa determinada direção para que possa haver o contato, isto é, se existe algo para ser visto, luz suficiente, olhos para ver, estabelece-se o contato visual produzindo uma formação visual, o mesmo se dá com os outros órgãos dos sentidos. 5º - A consciência: Ou conhecimento é uma reação ou resposta às seis faculdades (visual, auditiva, olfativa, gustativa, tátil e mental) que tem por objeto os fenômenos exteriores correspondentes (formas visíveis, sons, odores etc.). Sempre que se estabelece um contato com o corpo e o mundo exterior, vêm à existência os elementos imateriais, isto é, a sensação, a percepção, as formações mentais e a consciência correspondentes. O Buda na sua incomparável sapiência comparou o universo a uma vasta rede composta por uma infinita variedade de jóias brilhantes, cada uma delas com um número incontável de facetas, sendo que cada jóia reflete em si mesma o brilho de todas as outras. Tomemos um exemplo prático que nos ajudará na compreensão da frase do texto. Vamos imaginar uma onda no mar. Essa onda vista de uma certa maneira, parece ter uma identidade distinta, um começo e um fim, um nascimento e uma morte. Vista de outro modo (prajna - sabedoria), essa onda não existe. É apenas o comportamento da água. A onda é vazia de uma identidade separada, mas cheia de água. Assim, quando pensamos a respeito de uma onda, através da lógica percebemos que se trata de algo que se tornou temporariamente possível por fatos e circunstâncias permanentemente mutáveis. Também é fácil perceber que cada onda está relacionada com todas as outras ondas. Observando com a mente desprovida de prévios conceitos, podemos notar que a onda não possui qualquer existência própria, e essa ausência de existência independente é o que o Sutra chama de vacuidade. Se alguém segurar um copo cheio de água até a borda e perguntar, Este copo está vazio?, todos dirão Não, ele está cheio de água. Se esse alguém jogar fora toda a água e perguntar novamente, todos responderão Sim, ele está vazio. Mas, vazio de quê?... Essa é a principal 8

9 questão enfocada no Sutra. Vazio significa vazio de alguma coisa. O copo não pode estar vazio de nada. Vazio não tem significado a não ser que você saiba do que ele está vazio. Meu copo está vazio de água, mas não está vazio de ar. Estar vazio é estar vazio de alguma coisa. Quando Kanzeon declara que os cinco agregados são vazios, ele o faz para nos ajudar a compreender o texto. Quando Kanzeon olhou profundamente, sem conceitos, nem pré-conceitos, dentro da natureza dos agregados, de repente, percebeu que todos eles eram vazios. E, antes que alguém perguntasse Vazios de quê?, ele responde: Eles são vazios de um self separado, de uma existência inerente de um ego. Isto quer dizer que nenhum dos cinco agregados pode existir sozinho, por si mesmo. Cada um dos agregados tem de ser produzido pelos outros quatro. Eles têm de coexistir, eles têm que se interrelacionar. Quando Kanzeon, o Bodisatva que escuta os sons do mundo, seus lamentos, suas dores, seus sofrimentos e suas preces, tudo observou de forma clara, sem conceitos, sem dualidade. Quando ele se identificou com o mundo, quando se situou além do pensar e do não pensar, quando se integrou ao todo, percebeu que esses agregados ou Skandas são totalmente vazios de substância inerente, de personalidade, de individualidade. De posse de todo esse conhecimento se libertou de todos os sofrimentos, pois conseguiu ver as coisas como elas são, e ver as coisas como elas são é acabar com o sofrimento. Não que não exista o sofrimento, simplesmente não existe mais o sofredor. Não existe mais a diferenciação de bom, ruim ou indiferente. Todas as coisas são como são, e são completamente perfeitas da maneira que são. Quando Kanzeon diz que não existe sofrimento, ele quer dizer que o sofrimento é composto inteiramente por coisas que não são sofrimento. Se você está sofrendo ou não, isso depende de muitas coisas. O frio pode doer quando não estamos aquecidos, mas com roupas adequadas e em frente a uma lareira comendo fondue, o frio pode ser muito gostoso. O calor dependendo das condições pode ser um tormento e até perigoso, mas na praia se divertindo com os amigos e família é uma maravilha. O sofrimento não é algo objetivo. Ele depende da forma como percebemos as coisas. Existem coisas que causam sofrimento a uma pessoa, mas não a outras, assim como existem coisas que causam alegria a alguns e não a outros. Ó Sariputra! Forma não é mais que vazio. Vazio não é mais que forma. Forma é exatamente vazio. Vazio é exatamente forma. Sensação, conceituação, diferenciação e conhecimento assim também o são Sariputra era um dos discípulos mais brilhantes de Buda, seu nome derivava de Shari que designa uma espécie de pássaro com olhos muito brilhantes e penetrantes e Putra que quer dizer filho de. A mãe de Shariputra também possuía os mesmos olhos brilhantes e penetrantes. Ele então foi chamado de Shariputra ou o filho da mulher que tinha olhos penetrantes e brilhantes iguais ao do pássaro shari. O texto do Sutra acontece através de um dialogo entre Avalokitesvara e Shariputra sentados em frente ao Buda. Quanto à frase do texto em epígrafe, nota-se que primeiramente foi dado ênfase à forma, pois ela caracteriza o principal motivo do sofrimento humano que é a errônea idéia de um ego, de uma personalidade imutável e eterna. Porém em razão das coisas não serem reais, de terem uma realidade apenas temporária ou convencional é que elas podem surgir por originação dependente, ou seja, o vazio é que da a possibilidade do surgimento de 9

10 uma miríade de coisas. Desse modo, somente pelo fato de não existir esse texto (de forma absoluta e sim de forma convencional, ou seja, ele não é, ele está sendo) é que é possível existir o texto ou como diz a frase do Sutra. O vazio é forma e a forma é vazio. Segundo os físicos, o vácuo contém muitos materiais capazes de produzir efeitos. Na teoria geral da relatividade, cada ponto do espaço tem certas propriedades, que variam de um ponto a outro quando existe um campo gravitacional. A velocidade da luz, por exemplo, pode ter valores distintos em diversas regiões do espaço vazio, como se o vácuo tivesse um índice de refração variável. Mas como dois vazios poderiam ser diferentes? É claro que um lugar onde há um campo gravitacional não é uma região absolutamente vazia e sim um espaço cheio de alguma coisa que produz efeitos físicos. O vácuo da teoria quântica também não é um espaço vazio. De acordo com essa teoria, em qualquer região do espaço aparentemente vazia, estão continuamente surgindo e desaparecendo partículas virtuais, que podem ser elétrons, fótons e mésons. Essas partículas surgem, existem durante um tempo muito curto (princípio de Heisenberg) e depois desaparecem. O turbilhão de fótons virtuais que preenche todo o espaço constitui a flutuação do ponto zero (ZPF), que é estudada pela eletrodinâmica quântica. Quando duas placas metálicas, sem carga elétrica, são colocadas muito próximas uma da outra, ocorre uma redução da densidade desses fótons entre elas, e os fótons externos as empurram uma em direção à outra, com força inversamente proporcional à quarta potência da distância, demonstrando que, na física atual, o espaço vazio está cheio de entes físicos. Quando afirmamos que este texto é vazio, queremos dizer que ele é vazio de uma existência separada, independente, que o texto não pode simplesmente existir por si mesmo. Ela precisa coexistir com a tinta, com o computador, com o oxigênio existente no ar, com o calor e luz do sol, com aquele que vê e com tudo o mais. O texto é vazio de uma individualidade separada. Mas, justamente por ser vazio tem a possibilidade de ser repleto de todas as coisas. Quando kanzeon olhou profundamente no interior dos cinco agregados percebeu que nenhum deles pode existir sozinho, por si mesmo. Cada um só pode existir em interdependência com todos os outros. Assim, ele nos diz que a forma é vazia. A forma é vazia de uma entidade separada de um ego, mas é cheia, completa de todas as coisas existentes no universo. Por analogia, o mesmo é verdadeiro para os sentimentos, percepções, formações mentais e consciência, que são os agregados. A concepção do texto do Sutra utiliza-se do princípio da negação para demonstrar a verdade para Shariputra. Alguns estudiosos afirmam que a forma desse raciocínio apresenta certas características análogas à tradição escolástica da teologia negativa do cristianismo oriental. Ó Sariputra! Todos os fenômenos são vazio-forma, não nascidos, não mortos, não puros, não impuros, não perdidos, não encontrados. Assim é tudo dentro do vazio Os fenômenos só podem surgir em dependência de causas e condições, a isso o Budismo dá o nome de causa e efeito (carma). Só podem surgir na dependência de suas partes, sem partes não há um todo, e sem um todo não há nenhum sentido no conceito de partes. Os fenômenos são mutuamente exclusivos; eles são simplesmente designados por rótulos e conceitos em razão da dependência de suas bases, mas os fenômenos em si não são encontrados quando procurados nestas bases. Podemos citar o exemplo contido no livro As 10

11 perguntas do Rei Milinda Panha (coleção de diálogos entre o Monge Nagasena e o Rei grego Menander, que reinou no Noroeste da Índia de 125 a 95 a.c.). O que é a carruagem através da qual o Rei conseguiu chegar até este lugar? Pergunta o Monge Nagasena (quando perguntado pelo Rei sobre o não-eu). É possível apontar os cavalos, os arreios, os bancos, as rodas, o banco, as partes metálicas etc., mas, não a carruagem em si. É possível analisar cada uma destas partes em separado até se chegar ao espaço ocupado pelas partículas da matéria, mas sem encontrar qualquer coisa que, sozinha, possa ser chamada de carruagem. Até mesmo as partículas da carruagem dependem de uma série de fatores interdependentes. Afirmar que essa carruagem existe por si mesma seria incorreto, mas afirmar que ela nãoexiste também seria um erro. Dizer que a carruagem existe e não-existe ou que não existe nem não-existe seria apenas uma ilógica ou como preferem os advogados o estabelecimento do contraditório. Estas posições errôneas são conhecidas como as quatro argumentações que não conduzem à sabedoria, ou seja: 1º Afirmar que os fenômenos existem, 2º Afirmar que os fenômenos não-existem, 3º Afirmar ambas as coisas (os fenômenos existem e não-existem) e 4º Afirmar que os fenômenos não existem nem não-existem. Essas afirmações não estão corretas porque caem nos extremos do eternalismo e do niilismo. Portanto, a carruagem só pode existir em dependência de causas e condições. A carruagem só pode existir na dependência de suas partes, como o cavalo, o banco, o arreio, as rodas, as partes metálicas e assim por diante. A carruagem, quando observada com sabedoria (prajna), é apenas um nome, um conceito, e quando procurada em suas bases, ou seja, o cavalo, os bancos, o arreio etc., não pode ser encontrada, pois seus elementos (suas partes constituintes), separadamente, não são a carruagem, são apenas o banco, o arreio etc. Aqui, a verdade no nível relativo é a de que a carruagem existe convencionalmente, existe apenas em dependência das causas, condições e das partes constituintes. A verdade no nível absoluto é a impossibilidade de se fazer qualquer afirmação ou negação definitiva a respeito da carruagem, pois ela não existe por si mesma, é destituída de existência inerente de um ego, não é nada mais que vacuidade (shunyata) surgindo como um fenômeno através do conjunto harmônico de suas partes. Como sei que esta lista é formada por pessoas inteligentes e eruditas, consideremos alguns outros exemplos mais científicos. O que é um objeto branco? É um comprimento de onda? Uma temperatura? Uma cor? Serão partículas em movimento? Essas partículas serão energia, massa? Observemos apuradamente, nenhum desses atributos pertence intrinsecamente ao objeto, eles são simplesmente o resultado da sua exposição a modos de investigação particulares. Nos textos budistas, existe a história de dois cegos a quem explicavam as cores. A um, disse-se que o branco era a cor da neve. Quando o cego pegou num pouco de neve, concluiu que a cor branca era fria. Ao outro, disse-se que o branco era a cor dos cisnes, e ao ouvir o som das asas de um cisne que voava, conclui que a cor branca fazia barulho e era difícil de pegar. Em resumo, o mundo não pode se determinar sozinho. Se o fizesse, todos nós o perceberíamos da mesma maneira. Não se trata aqui, nem se encontra em questão, negar a realidade observável ou afirmar que não há realidade fora da mente, mas simplesmente que não há realidade em si, ou como diz Ziraldo, a cor do mundo é flict (espécie de cor não constante no arco-íris). O mundo começou a entender melhor o tempo depois que Einstein formulou sua teoria da relatividade. Antes do aparecimento dessa teoria, considerava-se o tempo como absoluto e universal. O tempo era igual para todos, mesmo que as circunstâncias físicas fossem 11

12 diferentes. Na teoria da relatividade, Einstein postula que o intervalo entre duas etapas depende da maneira como o observador se desloca. Quando dois observadores se movem de maneiras diferentes, experimentam durações de tempo diferentes. A velocidade é uma maneira de saltar no tempo. Na teoria da relatividade geral, Einstein declarou que a alternância da gravidade faz com que o tempo escoe mais devagar. Os relógios andam um pouco mais depressa quando estão localizados em áreas mais baixas, mais próximas do centro da Terra e, portanto, mais no interior do seu campo gravitacional. De acordo com o mesmo princípio, os relógios andam mais depressa nas áreas mais distantes do centro da terra, mais longe do campo gravitacional. O efeito é pequeno, mas não pode ser desprezado e já foi objeto de testes conclusivos, com o uso de relógios de altíssima precisão. A mesma lógica, o mesmo princípio, também pode ser usado para explicar a impessoalidade, o não-eu, a inexistência de um ego. O conceito de eu é vazio, pois surge apenas em dependência dos nossos cinco agregados. A verdade relativa está relacionada ao Samsara (ciclo de renascimentos e mortes) e aos cinco agregados (matéria, sensação, percepção, formação mental e consciência). Neste contexto, os Sutras sobre a Perfeição da Sabedoria apresentam a inexistência do sofrimento, da causa, da cessação e do caminho. Apesar de em termos relativos, haver a experiência de Samsara e do Nirvana, no nível da verdade absoluta não há essa dualidade ou separação. Nas palavras de Nagarjuna. Os fenômenos não surgem de si mesmos, nem dos outros, nem de ambos, nem do nada. E então, de nenhum lugar as realidades compostas emergem. Não existe qualquer coisa que não seja originada interdependentemente, portanto nada existe que não seja vazio de auto-entidade. Afirmar os fenômenos de maneira eternalista é considerá-los eternos, negá-los é vê-los de maneira niilista como sendo o nada. Os praticantes budistas não devem nem afirmar, nem negar. (Nagarjuna, Mulamadhyamikakarika) Buda em nenhum momento afirmou: Você não existe. Ele apenas disse: Você não tem um eu. Sua natureza é não-eu. Uma das maiores dificuldades de compreensão do porque da infelicidade e do sofrimento vem do fato de pensarmos que Buda declarou que não existimos. Com esse pensamento incorreto saímos de um extremo e caímos em outro, mas ambos os extremos são apenas conceitos. Não nos permitimos experimentar a realidade. Apenas detemos conceitos sobre ela, e sofremos por isso. Temos a perfeita noção de que pessoa é distinto de não-pessoa, como as árvores, um boi, um gato ou um cavalo. Mas pessoa também é uma noção a ser transcendida. Ela é feita somente de elementos não-pessoa. Se você crê que Deus (segundo o princípio judaico-cristão) fez primeiro o homem a sua imagem e semelhança e depois criou o mundo, com as árvores, frutas, água, céu, sol etc. você está em desacordo com o princípio do Sutra. O Sutra ensina que um homem é feito de elementos nãohomem. Sem a totalidade do mundo, com suas árvores, frutas, água, céu, sol e tudo o mais, o homem não pode existir, aliás, nem o homem, nem os animais... nada. O Sutra tem o propósito de nos fazer enxergar profundamente a realidade da vida, de nos liberarmos dos dogmas, de não insultarmos nossa inteligência com princípios inaceitáveis. Com o entendimento desse Sutra, passamos a viver a vida como uma experiência libertadora e única e não como uma simples noção ou percepção. Ó Sariputra! Todos os fenômenos são vazio-forma, não nascidos, não mortos, não puros, não impuros, não perdidos, não encontrados. Assim é tudo dentro do vazio. Sem forma, sem 12

13 sensação, conceituação, diferenciação, conhecimento; sem olhos, ouvidos, nariz, língua, corpo, mente; sem cor, som, cheiro, sabor, tato, fenômeno. Sem mundo de visão, sem mundo de consciência, sem ignorância, sem fim à ignorância, sem velhice e morte, sem fim à velhice e morte. Sem sofrimento, sem causa, sem extinção e sem caminho. Sem sabedoria e sem ganho. Sem nenhum ganho Iniciando o parágrafo com uma interjeição de espanto e admiração, Kanzeon fala para Sariputra de forma repetida, talvez para que ficasse claro e não restasse nenhuma dúvida quanto ao teor da resposta, talvez porque naqueles tempos de antanho, onde ainda não havia a preocupação da preservação em forma escrita, fosse uma práxis acadêmica os discursos serem preservados em forma oral e repetitiva. Talvez ainda, Kanzeon tivesse ficado tão maravilhado com esse vislumbre que queria ter a certeza de que Sariputra o entendia. Muitos são os relatos de monges que uma vez iluminados ficaram tão entusiasmados que mal conseguiam balbuciar algumas palavras, ou ainda repetiam incessantemente, frases aparentemente desconexas. Creio que Kanzeon por todos esses motivos e por outros tantos, fora do meu entendimento, insiste com vários exemplos, onde declara que os fenômenos são vazio-forma, isto é, são vazios de uma forma, de uma substância inerente de um ego. Não são nascidos, nem mortos. Como pode ser nascida, uma coisa que é subproduto de outra e se encontra em processo initerrupto de transformação durante todo o tempo de sua não vida. Naturalmente que se eles não tiveram nascimento não poderiam ter morte, pois não há na verdade o que nascer, nem o que morrer. Não podem ser puros nem impuros, pois essas são conceituações pessoais de cada indivíduo, de cada cidade, de cada sociedade, não tendo nada a ver com os fenômenos que surgem por originação dependente. Assim é tudo dentro do vazio, continua o texto, sem forma (que forma pode ter alguma coisa em permanente mudança), sem sensação (sensação, conceituação, diferenciação e conhecimento são impressões erroneamente sentidas através do contato com qualquer dos sentidos ou agregados, também vazios por natureza.) O texto continua até uma parte interessante que cabe uma interpretação. Sem velhice e morte e sem fim à velhice e morte. Como pode uma coisa envelhecer se a cada momento ela é nova, a cada segundo se modifica, se transforma em outra coisa. A idéia de velhice é uma concepção incorreta, um rótulo que damos as coisas em certo tempo, em um certo momento da transformação initerrupta, oriunda de nossas mentes não iluminadas. Obviamente se nada fica velho, e sim, se altera, como pode morrer? Sem fim a velhice e morte, ou seja, através do conhecimento e da sabedoria (prajna), quando afinal conseguimos compreender que todas as coisas visíveis e invisíveis, todas as coisas criadas e por criar carecem de uma substancia inerente, damos fim ao ilusório pensamento de início e de fim. Quando por fim, paramos de conceituar, de pré-conceituar, de vivermos em função de nossos desejos condicionados, de nossas vontades arraigadas. Quando compreendermos que não existem leis escritas nem doutrinas rigorosas acerca do certo e do errado, pois as únicas leis são as que governam os fenômenos impermanentes da vida. Quando entendermos que o discernimento racional vê os extremos como separados, uma verdadeira dicotomia na qual os opostos estão em conflito. As ilusões dessa inverdade precisam ser desmascaradas para que a espontaneidade da verdade possa se manifestar. Os extremos de felicidade e desventura, amor e ódio, moralidade e imoralidade, ignorância e fim da ignorância, velhice e morte e fim da velhice e morte só tem significado em relação uns com os outros, e suas determinações só 13

14 são válidas com respeito ao observador. Não se conhece uma coisa independentemente da outra, separada do seu oposto. Ver o um em tudo implica a constatação dos opostos, mas exclui o julgamento, e os opostos surgem unicamente como a unidade dinâmica da mudança. Tudo é processo, um ciclo de vir-a-ser, um movimento dinâmico entre os extremos opostos da lei universal. A única constante no universo é o fato dele não ser constante. Nada permanece o mesmo por um único dia, uma hora ou mesmo um segundo. O mesmo homem não pode entrar no mesmo rio duas vezes. A água que o banhou não é mais a mesma e o homem que foi lavado pela água também não é mais o mesmo. A noite se transforma em dia, as neves do inverno trazem as flores da primavera. A mudança é vida. Compreender com os ossos o parágrafo do texto significa chegar ao Satori, significa transpor o abismo, derrubar a muralha da dualidade que existe entre nós e o mundo conceitual, porém é necessário lembrar que o verdadeiro Satori consiste em esquecer o Satori, esquecer o ontem, esquecer o amanhã. Se um homem se encontra com sede, dê-lhe água, se um homem está com fome dê-lhe comida, é simples, apenas faça o que deve ser feito, sem considerar, sem esperar nada. O vazio é forma a forma é vazio. Bodisatva devido à compreensão da sabedoria completa. Coração-mente sem obstáculos. Sem obstáculos, logo, sem medo. Distante de todas delusões, isto é Nirvana O universo não nasceu através de um movimento físico, ou da vontade de algum ser sobrenatural. No tempo sem início, não havia forma, mas apenas o vazio, e dentro desse vazio, uma imensa nuvem de gás e poeira em suspensão. Às vezes uma troca aleatória ocorria entre os átomos. A força que obrigou próton a colidir com próton, num choque suficientemente violento (big-bang) para fundi-los em átomos de elementos novos, começou com uma vibração. Uma onda de energia criativa, na forma de luz, riscou as trevas dando início a um processo ininterrupto e infinito de mudanças. Bastou certas condições estarem organizadas de uma certa maneira, que o estopim se acendeu. No começo era somente a sutileza, depois lançou-se no caos o movimento sem objetivo das partículas subatômicas e da matéria. Numa febre de reações atômicas, uma onda inestancável de poder gerou enorme calor, e esse calor, essa energia, essa ação dinâmica universal deu nascimento às estrelas e galáxias. No começo ou ainda antes do começo, toda matéria, toda radiação, todo o espaço concentrava-se num vazio celestial no qual a radiação e a matéria podiam coexistir. A temperatura do universo era tão elevada que as forças nucleares e eletromagnéticas revelavam-se incapazes de soldar as partículas básicas numa estrutura nuclear e atômica. Era um pretenso e sutil estado de equilíbrio térmico onde a força dominante que mantinha unida a matéria era a gravidade. Então a bola primordial de fogo, condensada, explodiu, carregando os abismos de energia e radiação. À medida que a bola de luz começava a expandir-se, a matéria ia se dissolvendo como sal na chuva. Partículas elementares eram constantemente criadas e destruidas, criando e aniquilando nêutrons, prótons e elétrons na proporção da expansão do universo. Com a energia do calor intenso promovendo a expansão, a temperatura do universo caiu e a velocidade do processo criativo começou a decrescer pouco a pouco. A quantidade de energia com relação a quantidade de matéria também decresceu, e os nêutrons começaram a fundir-se com os prótons numa verdadeira pantomima de reações nucleares. A radiação estava uniformemente dispersa no espaço, mas, à medida que uma quantidade maior de energia passava a ser contida na matéria, esta iniciava passava a exercer poder de atração que faz com que a 14

15 matéria se agregue. Centenas de milhões de anos depois da explosão, o universo se tornara bem mais brilhante, iluminado por incontáveis estrelas e nebulosas. Embora se alterando sempre em forma e função, parece que o universo é o mesmo de sempre. Entretanto, uma estrela nunca permanece a mesma, ela evolui constantemente ao longo dos ciclos mutáveis de desenvolvimento, enquanto vai processando a matéria prima da construção universal. Todas as miríades de coisas existentes no cosmos foram adaptações, transformações, verdadeiras mutações de outras coisas. Todas as coisas começaram como tudo começa, da pureza física da não-forma, do não tempo, do não espaço, do vazio, originando-se da percepção da vibração ou como preferem os budistas do vir-a-ser. Não há tempo nem espaço, somente o universo tal como é. Nós vivemos neste universo, somos o universo, entretanto cegos pela ilusão e ignorância, enxergamos uma vasta expansão exânime na qual a esfera dos organismos vivos mantém uma existência separada. Não temos sabedoria, não compreendemos nem aceitamos a impermanência e a impessoalidade da vida (ausência de um ego). Desgraçadamente, o coração e a mente não se encontram sem obstáculos, por isso damos como verdadeiros os relatos que constituíam exercícios elementares de intelecto e criatividade. O relato bíblico da criação tem raizes em antigos mitos egípcios e babilônicos, segundo os historiadores a palavra Adão é proveniente de Adam que significa terra ou barro. Conforme o Gênesis, Deus moldou o pó da terra numa figura de barro e com seu sopro, encheu-o de vida. Este primeiro homem, segundo a Bíblia, foi Adão. Esse homem na verdade foi criado pela imaginação do próprio homem, preocupado em colocar a espécie humana num pedestal que nunca esteve nem estará. Ao dizer que o homem foi criado por uma divindade superior e personificada, proporcionamos condições para que as mentes desprovidas de sabedoria e necessitadas de algum alento possam mais facilmente compreender a vida. Histórias assemelhadas que pregam uma imortalidade e descendência divina era a maneira de se tentar descobrir explicações para um mundo que não era compreendido e se mostrava incontrolável, sempre sujeito a mudanças e transformações, indiferente as vontades dos que nele habitavam. Esses mitos e lendas são simbolismos e devem ser encarados como sendo o conhecimento poético e artesanal de povos antigos na sua débil tentativa de provar que o homem é um ser especial. Infelizmente as gerações posteriores tomaram essas histórias como fatos literais. Afinal, as histórias eram fáceis e forneciam uma fórmula, uma regra para seguir, livravam-nos das responsabilidades e apresentavam sempre a possibilidade de resolução graças a uma intervenção divina e miraculosa. Um homem sobe a encosta íngreme de uma montanha, uma pedra se desprende, o pé falseia, acontece o desequilíbrio, ele rola ribanceira abaixo. Os segundos finais de sua vida são gastos em rezar desesperadamente para que a mão de Deus se estenda e o salve da morte certa que o aguarda lá embaixo. Para longe a lei da gravidade, o indivíduo quer um milagre pessoal. Apega-se insensatamente ao conceito de que é direito de Deus governar o universo pelo milagre, pela sua onipotente vontade e não pelas leis naturais. Subconscientemente quer crer que acreditando em Deus, imediatamente passa a ser diferente dos outros pobres mortais, afinal, agora é íntimo do Todo Poderoso, foi elevado à categoria de filho do big boss, se encontra à margem das leis que governam a natureza. 15

16 Acredito que todos queiram escutar a palavra de Deus, mas ninguém está disposto a morrer para isso, a fazer qualquer espécie de sacrifício, ou perder seja lá o que for por ele. Ninguém pode vê-lo ou escutá-lo com esses olhos e esses ouvidos. A palavra do Inominável é sem som, a sua visão não pode ser enxergada com os olhos. É necessário abandonar corpo e mente. Eckart, um místico cristão, também falava a mesma coisa: É preciso abandonar a si próprio, ao abandonar-se damos espaço para o aparecimento de Deus. É preciso pintar a primavera como dizia Mestre Dogen, não pintar as flores de cerejeiras ou as flores de ameixeira. Elas não são a primavera, são apenas flores. Quando eu estava em silêncio, ouvi de Deus a palavra secreta (Eckart). Este silêncio de Eckart é o Nirvana Budista. Esse silêncio é encontrado em todas as religiões. É a preparação para a experiência religiosa mística, é treinamento para o despertar, para o Satori. Entretanto, essa prática não é das mais fáceis. Manter silêncio pode ser muito difícil para não dizer traumatizante. Numa corrida de maratona, em certo momento chega-se a um ponto que parece impossível prosseguir, não se consegue mais respirar, o corpo todo dói, o cansaço é descomunal. Parece que não conseguiremos dar mais nenhum passo, que dirá chegar até o final da corrida. Isto é chamado pelos especialistas de dead point, é o ponto da morte, o ponto que poucos conseguem ultrapassar. Tem que haver muita força de vontade, muito sacrifício, muita determinação para consegui-lo. Depois de ultrapassado esse limite, tudo fica mais fácil. Num Sesshin (retiro de meditação intensiva) acontece a mesma coisa. O tempo todo são dores nos joelhos, nas costas, a cabeça girando com todos aqueles pensamentos desordenados. Os poucos que conseguem suportar, que conseguem manter o sagrado silêncio, que conseguem estar com as dores e com o cansaço, que não desejam estar em nenhum outro lugar, que conseguem abandonar corpo e mente. Os poucos escolhidos, que conseguem transcender a inércia e a apatia comportamental experimentam uma beatitude indescritível. Escutam a voz daquele que não pode ser denominado e vêem a sua imagem. Quando Copérnico advogou pela primeira vez a teoria de que a terra gira em torno do sol, abalou os fundamentos da religião vigente e tornou-se uma figura malvista nas cortes eclesiásticas. Os religiosos supunham que ele ameaçava a idéia de que um Deus todo poderoso criara a natureza e abalava a sua firme convicção de que as glórias celestes, rodeadas de asexuados anjos gordinhos, semi-nús com cabelos louros e encaracolados bailavam em volta da terra, com o homem entronizado no centro do universo. Galileu Galilei, com sua luneta e os seus métodos científicos, acabou se tornando a maior vítima do preconceito existente. Em O Mensageiro Estrelado publicação de 1610 ele publica suas observações astronômicas, provando que Copérnico estava certo. Foi perseguido, ameaçado e proibido de falar em público. Somente trezentos e setenta anos depois a igreja o absolveu oficialmente da culpa. O tratado de Darwin da origem das espécies pela seleção natural foi acolhido com zombaria e ódio. As pessoas mais uma vez supunham que ele ameaçava a onipotência de Deus, desafiando a própria existência da divindade e suas criações. Num certo programa da rádio de 1950, da BBC, o ministro Alglicano C. E. Raven explicava: A idéia de que a criação tenha sido um processo e não um ato, contínuo e não intermitente, operando conforme a sequência ordenada de eventos naturais, revoluciona toda a noção de um Deus fora do mundo, de um Deus que o põe em movimento, intervindo em certas ocasiões para alterar milagrosamente o seu curso. Hoje, percebemos que semelhança idéia jamais foi satisfatória; e de fato, esta não era a crença de São Paulo ou dos primeiros grandes teólogos cristãos. 16

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