Parâmetros da Qualidade em Produto Acabado TESTES FÍSICOS, FÍSICO-QUÍMICOS E QUÍMICOS NA ANÁLISE DE MEDICAMENTOS
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- Lucinda Esteves Sampaio
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1 Parâmetros da Qualidade em Produto Acabado TESTES FÍSICOS, FÍSICO-QUÍMICOS E QUÍMICOS NA ANÁLISE DE MEDICAMENTOS
2 DETERMINAÇÃO DE PESO EM FORMAS FARMACÊUTICAS Comprimidos, drágeas, cápsulas, supositórios e óvulos: pesar individualmente 20 comprimidos e determinar o peso médio. Pós, granulados, cremes e pomadas: pesar individualmente 10 embalagens, remover o conteúdo e lavar os respectivos recipientes com solvente adequado; secar, esfriar à temperatura ambiente e pesar novamente, a diferença entre as duas pesagens é o peso do conteúdo. Pós-estéreis e liofilizados: pesar individualmente 20 unidades, remover o conteúdo e lavar os respectivos recipientes utilizando água e em seguida etanol, secar em estufa a 105ºC por 1 hora, esfriar e pesar, a diferença entre as duas pesagens é o peso do conteúdo. Injetáveis: para sólidos destinados a soluções ou suspensões injetáveis cujos pesos médios são maiores a 40 mg: pesar 20 unidades, remover o conteúdo, lavar, secar 105ºC, esfriar e pesar. Obs.: o critério de aceitação é em função da utilização de tabelas oficiais.
3 DETERMINAÇÃO DE VOLUME EM FORMAS FARMACÊUTICAS Produtos líquidos com dose múltipla: pesar individualmente o número de unidades indicadas oficialmente em função do volume declarado, remover o conteúdo, lavar os recipientes utilizando água e etanol, secar em estufa a 105ºC por 1 hora, esfriar e pesar novamente, a diferença entre as duas pesagens é o peso do conteúdo, calcular os volumes correspondentes aos pesos utilizando a densidade. V = m d V = volume em ml m = peso do conteúdo em g d = densidade do produto em g/ml à 25ºC Produtos líquidos com dose única e injetáveis: testar o nº de unidades indicadas oficialmente, remover o conteúdo total de cada unidade com seringa e medir. Obs.: os resultados são avaliados em função de tabelas oficiais.
4 TESTE DE DUREZA: O QUE É DUREZA? Dureza é a resistência do comprimido ao esmagamento ou à ruptura sob pressão radial, é proporcional a força de compressão e inversamente proporcional à sua porosidade. Aparelhos usados: monsanto (manual) e strong-cobb (pressão). A força é medida em newton N ( ~ 0,1 Kgf). O mínimo aceitável é 30N 45N O QUE O TESTE DEMONSTRA? Demonstra a resistência dos comprimidos à ruptura causada por golpes ou fricção durante os processos de fabricação, embalagem, transporte, armazenagem, etc
5 TESTE DE DUREZA O Teste de Dureza de comprimidos é também chamado de força de rompimento de comprimido e mede a integridade mecânica do comprimido. A força de rompimento do comprimido depende da geometria do mesmo. Se a forma do comprimido não for redonda, por exemplo, formas retangulares, o usuário tem que colocar, de uma maneira que possam ser reproduzidos, os comprimidos dentro do instrumento: o Equipamento de Teste de Dureza de Comprimidos.
6 VÍDEOS
7 FRIABILIDADE Friabilidade é a falta de resistência dos comprimidos à abrasão, quando submetidos à ação mecânica de aparelhagem específica. EM QUE CONSISTE O TESTE? Consiste em pesar, exatamente, 20 comprimidos e introduzi-los no friabilômetro para 100 rotações num período de cinco minutos. Remove-se todo o resíduo de poeira e pesa-se novamente. Consideram-se aceitáveis os comprimidos com perda inferior a 1,5% do seu peso ou diferente se especificado na monografia. Não são considerados os comprimidos lascados ou que se separam em duas camadas. Demonstra a resistência dos comprimidos à ruptura.
8 Teste de Fragilidade Tem sido sempre importante testar a capacidade dos comprimidos em resistir a tensões mecânicas. Sua resistência ao desprendimento de lascas e à abrasão de superfície é determinada girando estes comprimidos em um cilindro rotatório. A porcentagem de perda de peso após o giro é chamada de fragilidade dos comprimidos. A SOTAX ofereçe dois tipos de instrumentos. Ambos têm tambores que não estão sujeitos ao acúmulo estático e estão em conformidade com os requerimentos EP, USP, DAB. O modelo automatizado F1 pode ser conectado a uma balança e a uma impressora.
9 DETERMINAÇÃO DE DIÂMETRO E ESPESSURA Utiliza-se o paquímetro.
10 DESINTEGRAÇÃO Determina se um comprimido ou cápsula se desintegra dentro do limite de tempo especificado na monografia de cada forma medicamentosa, quando unidades, em número especificado, são submetidas às condições experimentais descritas. A desintegração é o estado no qual nenhum resíduo da unidade permanece na tela metálica do aparelho ou, é considerado desintegrada, quando as unidades que, durante o teste, transformam-se em massa pastosa que permanece sobre a tela. Adicionar 1 comprimido em cada um dos seis tubos da cesta, adicionar o disco a cada tubo e utilizar água a 37ºC +/- 1ºC como líquido de imersão. Até 30 minutos todos os comprimidos deverão estar completamente desintegrados. Comprimidos revestidos, cápsulas gelatinosas, cápsulas gastro-resistentes e comprimidos sublinguais: pequenas variações nos procedimentos. Aparelho simula as condições de movimentos peristálticos. Discos acrílicos simulam o atrito do comprimido com alimento, parede do trato gastrointestinal.
11 O Teste de Desintegração é feito para determinar se os comprimidos ou cápsulas se desintegram dentro do tempo prescrito quando colocados em um meio líquido. Geralmente o usuário tem que conferir visualmente se o comprimido ou cápsula está desintegrado após um certo tempo. Devido a turbidade o usuário tem que erguer o conjunto de cestos contendo as três ou seis amostras fora do líquido. Com o Equipamento para Teste de Desintegração SOTAX DT2 o usuário pode determinar, pressionando apenas um botão, se o comprimido ou cápsula é realmente desintegrado. Este modo de desintegração é chamado modo manual. No final do teste um relatório completo é impresso incluindo tempo de desintegração individual, estatísticas e protocolo de temperatura.
12 DISSOLUÇÃO Determina a percentagem da quantidade de princípio ativo, declarado no rótulo, liberado no meio de dissolução, dentro do período de tempo especificado na monografia de cada produto. Meios de dissolução: especificado na monografia, pode ser água, suco gástrico artificial ou suco entérico artificial. Em tempos especificados retira-se uma alíquota do líquido de imersão e faz-se o doseamento do princípio ativo. Faz-se a curva de liberação do princípio ativo (x = tempo e y = pa mcg/ml)
13 DISSOLUÇÃO A Dissolução é um teste utilizado pela indústria farmacêutica para caracterizar as propriedades da Dissolução da droga ativa, a liberação da droga ativa e a Dissolução de uma formulação de dosagem. O Teste de Dissolução é utilizado para formular a forma de dosagem da droga e para desenvolver especificações de controle de qualidade para seu processo de fabricação. O Teste de Dissolução In- Vitro é um teste crítico que tem correlação com estudos clínicos in-vivo e que poderia requerer desenvolvimento de testes específicos. O Teste de Dissolução é descrito em muitas farmacopéias, em capítulos de EP, USP e em diretrizes FDA.
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15 DETERMINAÇÃO DA MASSA Utilizam-se balanças analíticas que devem apresentar capacidade e sensibilidade adequadas. Para pesagens exatas é exigido: m 50 mg utilizar balanças de g de capacidade e 0,1 mg de sensibilidade m 50 mg utilizar microbalanças de 20 g de capacidade e 0,01 mg de sensibilidade Considerar: Localização da balança Conservação e limpeza Utilização da balança
16 DETERMINAÇÃO DO PF E DA FAIXA DE FUSÃO Ponto de fusão: é a temperatura na qual uma substância se encontra completamente fundida. Faixa de fusão? é a faixa de temperaturas entre o início e a completa fusão da substância. Método do capilar: termômetro 10 a 360ºC, tubo capilar para conter a amostra,
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18 DETERMINAÇÃO DO PE E DA FAIXA DE EBULIÇÃO? Ponto de ebulição: é a temperatura na qual um líquido ferve à 1 atm. Faixa de ebulição: é o intervalo de temperatura, à 1 atm, dentro do qual o líquido destila inteiramente. DETERMINAÇÃO DO PONTO DE CONGELAMENTO É a mais alta temperatura na qual um líquido ou sólido fundido se solidifica.
19 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE Densidade relativa (d) : é a razão de sua massa pela massa de igual volume de água, ambas a 20ºC. Densidade de massa ( ) : é a razão de sua massa por seu volume a 20ºC, é calculada a partir de sua densidade relativa pela fórmula: Picnõmetro = 0, d + 0,0012
20 DETERMINAÇÃO DA DENSIDADE Densidade relativa (d) : é a razão de sua massa pela massa de igual volume de água, ambas a 20ºC. Densidade de massa ( ) : é a razão de sua massa por seu volume a 20ºC, é calculada a partir de sua densidade relativa pela fórmula: Picnõmetro = 0, d + 0,0012
21 DETERMINAÇÃO DO ÍNDICE DE REFRAÇÃO É empregado para caracterizar gorduras, óleos graxos, ceras, açúcares, solventes orgânicos e certos fármacos. Para determinar a pureza de óleos voláteis. Índice de refração (n) de uma substância é a relação entre a velocidade da luz no vácuo e sua velocidade no interior da substância. Um raio de luz monocromática passa de um meio transparente para outro de densidade óptica diferente pode ser refletido ou refratado. A relação entre o seno do ângulo de incidência e o seno do ângulo de refração é o índice de refração que é constante. Utilizam-se refratômetros com luz branca. ( de Abbé).
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23 DETERMINAÇÃO DA VISCOSIDADE É a resistência dos líquidos ao escoamento, a propriedade oposta é a fluidez.
24 DETERMINAÇÃO DO PODER ROTATÓRIO - POLARIMETRIA Identificação de substância levógira ou dextrógira que são aquelas que têm a propriedade de desviar o plano de luz polarizada quando esta passa no meio delas, é considerada substância opticamente ativa. A determinação do poder rotatório estabelece a identidade e a pureza da substância. Polarímetros.
25 DETERMINAÇÃO DE RESÍDUO POR INCINERAÇÃO (CINZAS SULFATADAS) Cinzas sulfatadas compreendem o resíduo não volátil à incineração na presença de ácido sulfúrico. Determina o teor de constituintes ou impurezas inorgânicas contidos em substâncias orgânicas. Determinação de componentes inorgânicos em misturas e da quantidade de impurezas contidas em substâncias inorgânicas termolábeis. Cadinho e 800ºC. Cálculo da porcentagem das cinzas sulfatadas em relação à substância em ensaio.
26 GRANULOMETRIA DOS PÓS É o grau de divisão, tamanho da partícula, expresso em relação à abertura nominal da malha do tamis utilizado. Pó grosso Pó moderadamente grosso Pó semi-fino Pó fino Pó finíssimo
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