Eletrônica Digital I TE050. Circuitos Seqüenciais

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1 Universidade Federal do Paraná Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Elétrica Eletrônica Digital I TE050 Circuitos Seqüenciais Prof. Lúcio Mauro M. Tonon 1 Circuitos Seqüenciais A grande maioria das aplicações dos sistemas digitais requer a capacidade de memória, isto é, a capacidade de armazenar informação digital binária. Dispositivo de memória digital binária Um dispositivo de memória digital binária, também designado por célula de memória, deve permitir: a operação de escrita, ou seja, armazenar o valor lógico 0 ou 1; a operação de leitura do valor previamente armazenado, mantendo inalterado esse valor até que uma nova operação de escrita ocorra. 2 Lúcio Mauro M. Tonon 1

2 Circuitos Seqüenciais As saídas dependem, não só do estado atual das entradas, mas também da seqüência de estados aplicada nas entradas. São constituídos, além de elementos combinacionais, por células de memória que armazenam o estado presente do sistema que define, em conjunto com as entradas, o comportamento futuro das saídas e do próprio estado do sistema. Exemplos: Latches, flip-flops, máquinas de estado, contadores, registros de dados, registros de deslocamento, etc. 3 Circuitos Seqüenciais Assíncronos e Síncronos Circuitos seqüenciais assíncronos A memória é constituída por um conjunto de células de memória assíncronas, isto é, que reagem de imediato a qualquer alteração que se verifique nas entradas. Circuitos seqüenciais síncronos A memória é constituída por um conjunto de células de memória síncronas, isto é, que reagem de forma sincronizado com um sinal, designado por sinal de relógio ( Clock -CLK), que determina o instante em que se verifica alteração de estado num sistema. 4 Lúcio Mauro M. Tonon 2

3 Células de memória assíncronas Neste tipo de células, qualquer alteração de estado nas entradas provoca, de imediato ( a menos do tempo de propagação das portas lógicas), alteração no estado das saídas. Flip-Flop RS / S-R Latch 5 Flip-Flop R-S com portas NAND 6 Lúcio Mauro M. Tonon 3

4 Flip-Flop R-S com habilitação ( enable ) De acordo com a tabela funcional de um Flip-Flop S-R, as entradas a 0 não afetam as saídas. Assim sendo, é possível controlar a sensibilidade do Flip-Flop através de uma entrada adicional de enable (EN). 7 Flip-Flop tipo D ou Latch transparente Este tipo de célula de memória assíncrona tem por base um Flip- Flop R-S, cujas entradas estão ligadas a uma única entrada D. Quando a entrada de enable está ativa, a saída reflete, de forma transparente, a informação binária colocada na entrada D. 8 Lúcio Mauro M. Tonon 4

5 Exemplo de aplicação de um Flip-Flop RS Um exemplo de aplicação deste circuito é a filtragem do ruído introduzido pelo comutadores mecânicos. Chave sem ruído (debounced switch) 9 Células de memória síncrona As células de memória síncronas reagem de forma sincronizada com um sinal de relógio ( Clock -CLK), o qual determina o instante em que se verifica alteração de estado na saída. A alteração de estado na saída pode ocorrer na borda de subida do sinal de relógio ( Positive edge-triggered ) ou na borda de descida do sinal de relógio ( Negative edge-triggered ). 10 Lúcio Mauro M. Tonon 5

6 Flip-flop D disparado pela borda ascendente Quando o sinal de relógio (CLK) está em 0, o FF master está ativo, colocando na saída QM o valor da entrada D. Neste mesmo período, o FF slave está inativo e as saídas Q e Q mantêm o mesmo estado anterior. Quando o sinal de relógio transita para o nível 1, o FF master fica inativo, o valor na saída QM mantém-se e o FF slave fica ativo, transportando para a saída o valor de QM. Apenas existe alteração de estado na saída Q imediatamente após a transição de relógio do valor 0 para o valor 1. Entre duas bordas consecutivas do sinal de relógio, as eventuais alterações na entrada D não se refletem na saída Q. 11 Flip-flop D disparado pela borda descendente ( Negative edge-triggered D flip-flop ) 12 Lúcio Mauro M. Tonon 6

7 Flip-flop J-K disparado por borda ascendente / descendente ( Positive/Negative edge-triggered J-K fli-flop ) 13 Flip-Flop J-K Do circuito combinacional que alimenta a entrada D, que define o valor na saída no estado seguinte (QN+1), obtém-se QN+1 =D =J.QN + K.QN. 14 Lúcio Mauro M. Tonon 7

8 Flip-flop T disparado pela borda ascendente / descendente ( Positive/Negative edge-triggered T fli-flop ) 15 Flip-flop T com entrada de enable 16 Lúcio Mauro M. Tonon 8

9 Tempos de preparação (setup), Manutenção (Hold) e propagação Os fabricantes definem tempos mínimos de modo a garantir a operacionalidade dos flip-flops de acordo com a respectiva tabela funcional. Durante um tempo mínimo, designado por tempo de preparação ( setup time ), antes da borda do sinal de relógio, os sinais nas entradas devem estar estabilizados. Estes devem manter-se estáveis durante um tempo mínimo, designado por tempo de manutenção ( hold time ). O tempo máximo de propagação é definido a partir do instante em que ocorre a vertente do sinal de relógio. 17 Setup, Hold and propagation time 18 Lúcio Mauro M. Tonon 9

10 Setup, Hold and propagation tim 19 Entradas adicionais assíncronas Muitos flip-flops têm entradas adicionais assíncronas de modo a permitir colocar o flip-flop num determinado estado conhecido, quaisquer que seja o estado das demais entradas. São normalmente utilizadas na inicialização do estado de um sistema. A entrada CLEAR ou RESET, coloca, de forma assíncrona, a saída Q no estado 0. A entrada PRESET ou SET, coloca, de forma assíncrona, a saída Q no estado Lúcio Mauro M. Tonon 10

11 Flip-Flops disponíveis sob a forma de circuitos integrados 74/XXX279 Quad Set Reset latch Principais funcionalidades: - quatro Flip-Flops S -R - dois dos quatro flip-flops com duas entradas S ativas em zero; - saída não complementada (Q) /XXX74 Dual D-Type Positive Edge- Triggered Flip-Flop - dois flip-flops D (entrada ativa em um); - disparado pela borda ascendente do sinal de relógio; - entradas assíncronas de SET e CLEAR; 22 Lúcio Mauro M. Tonon 11

12 74/XXX174 Hex D-Type Positive Edge- Triggered Flip-Flop Principais funcionalidades: - seis flip-flops D (entrada ativa a um); - disparado pela borda ascendente do sinal de relógio; - entrada comum assíncrona de CLEAR (MR - ativa a zero); - saídas não complementadas (Q0.. Q5) /XXX76 Dual J-K-Type Negative Edge- Triggered Flip-Flop Principais funcionalidades: - dois flip-flops J-K (entradas ativas em um); - disparado pela borda descendente do sinal de relógio; - entradas assíncronas de SET e CLEAR; - saídas complementada e não complementada (Q, Q ). 24 Lúcio Mauro M. Tonon 12

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