INVENTÁRIO HIDRELÉTRICO DOS RIOS JEQUITINHONHA E ARAÇUAÍ

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1 3.3 MEIO SOCIOECONÔMICO A caracterização do meio socioeconômico da bacia do rio Jequitinhonha é analisada através de quatro componentes-síntese: Organização Territorial, Modos de Vida, Base Econômica e Populações Indígenas e Tradicionais. Este diagnóstico baseou-se em informações de caráter secundário, ou seja, dados de órgãos oficiais e bibliografia especializada de instituições universitárias, de forma a compor o quadro mais atual do meio socioeconômico da bacia, possibilitando a identificação e/ou seleção dos aspectos relevantes. A unidade de análise para o meio socioeconômico são os municípios da bacia e cabe aqui destacar a questão da incompatibilidade entre os limites municipais e naturais, o que levou à necessidade de se realizar uma seleção dos municípios a serem estudados no âmbito da bacia hidrográfica. Desta forma, do universo de 102 municípios que têm terras inseridas na bacia, total ou parcialmente, optou-se por excluir das análises aqueles que seriam menos representativos em termos de área inserida e população, pois a sua inclusão poderia incorrer em distorções dos resultados a serem trabalhados. Assim, adotou-se como primeiro critério de linha de corte para exclusão, os municípios com menos de 20% de seus territórios inseridos na bacia. Como segundo critério, analisou-se a localização dos aproveitamentos inventariados, tendo como orientação a inclusão de todos os municípios onde estaria planejada a inserção de algum aproveitamento, independente da área territorial inserida na bacia. Assim, identificou-se um eixo nos estudos de engenharia localizado no município de Rio Vermelho, que apesar da pequena proporção de sua área na totalidade da bacia, foi mantido na caracterização aqui apresentada. Concluída esta primeira etapa de análise, definiu-se um universo de 72 municípios a serem considerados nos estudos do meio socioeconômico, conforme apresentado na Tabela 3.3/1 e no Desenho DN-M (Volume de Desenhos). APÊNDICE D JA-RT RB 192/890

2 Tabela 3.3/1 Municípios Considerados nos Estudos do Meio Socioeconômico Área Inserida na Bacia (%) % Municípios Felício dos Santos, Couto de Magalhães de Minas, São Gonçalo do Rio Preto, Senador Modestino Gonçalves, Itamarandiba, Olhos d'água, Aricanduva, Carbonita, Capelinha, Veredinha, Angelândia, Setubinha, Minas Novas, Turmalina, Itacambira, Botumirim, Leme do Prado, Chapada do Norte, Jenipapo de Minas, Novo Cruzeiro, Francisco Badaró, José Gonçalves de Minas, Berilo, Cristália, Grão Mogol, Araçuaí, Virgem da Lapa, Josenópolis, Coronel Murta, Padre Carvalho, Rubelita, Fruta de Leite, Novorizonte, Salinas, Itinga, Padre Paraíso, Ponto dos Volantes Monte Formoso, Itaobim, Comercinho,Medina, Cachoeira de Pajeú, Pedra Azul, Jequitinhonha, Joaíma, Felisburgo, Rubim, Almenara, Divisópolis, Mata Verde, Bandeira, Jacinto, Santa Maria do Salto, Jordânia, Salto da Divisa, Itagimirim (BA), Itapebi (BA). Diamantina, Guaraciama, Santa Cruz de Salinas, Belmonte (BA). Serro, Caraí, Riacho dos Machados, Maiquinique (BA), Itarantim (BA), Rio do Prado. Total de Municípios Bocaiúva, Datas, Taiobeiras, Santo Antônio do Jacinto. 4 < 20 Rio Vermelho Organização Territorial Neste item apresenta-se um diagnóstico e análise dos processos vigentes na organização e dinâmica do território da bacia, bem como sobre os padrões de ocupação presentes nela. Envolve ainda estudos sobre o uso e ocupação do território e na articulação entre as diferentes regiões prevalecentes na bacia, estabelecidas através das redes de comunicação e de circulação de bens e de pessoas. A situação observada atualmente na bacia quanto à sua organização territorial e articulação interna reflete claramente o processo histórico de sua ocupação e a limitação imposta por condicionantes naturais, onde se verificam regiões adensadas e outras isoladas. A região, como um todo, permaneceu até meados do século passado relativamente isolada e voltada para o desenvolvimento da agricultura de subsistência e da pecuária. Atualmente, as conexões e redes de transporte se ampliaram e houve uma melhora na infraestrutura urbana em diversos centros urbanos. Entretanto, a região ainda possui diversas deficiências, apresentadas nos itens a seguir. Para o entendimento da organização territorial da bacia será apresentado um breve histórico de sua ocupação, a divisão político-administrativa e as regiões de planejamento em que está inserida, as principais características da rede urbana e de infraestrutura de transportes, comunicações e energia. Além disso, são analisados também os aspectos da gestão ambiental e territorial e ainda os planos, programas e projetos de desenvolvimento socioeconômico, APÊNDICE D JA-RT RB 193/890

3 infraestrutura, educação, sistemas produtivos, entre outros, voltados para a geração de renda e melhoria das condições de vida da população residente Histórico de Ocupação A história da ocupação do Vale do Jequitinhonha remonta ao século XVII, quando foram encontrados diamante e ouro nos rios Jequitinhonha e Araçuaí, onde surgiram os povoados que deram origem aos centros urbanos de Diamantina, Serro e Minas Novas 1. A colonização das demais áreas esteve relacionada com a procura por terras agricultáveis e por novas fontes de exploração de metais preciosos, tendo sido marcada pelos conflitos com populações indígenas. O esgotamento das jazidas e a queda da produção garimpeira, somados à pouca diversificação da estrutura produtiva, geraria um declínio relativamente precoce da importância econômica da bacia, resultando num forte isolamento geográfico que persiste nos dias atuais. A presença do aparelho estatal fiscalizador da Coroa teve papel central na ocupação da região, desde os seus primórdios, e no caso específico de Diamantina, houve uma intensificação progressiva dessa presença ao longo de sua história. O Arraial do Tijuco (atual município de Diamantina) surgiu em 1714, e o Distrito Diamantino (que coloca a área sob regime especial, em outra jurisdição e separado das outras regiões das Minas) foi demarcado em Em 1740, a Coroa extingue a livre extração e a partir de um suposto crescimento do contrabando de diamantes provenientes da região 2, em 1771, foi decretado o Regimento Diamantino (conhecido como o livro da capa verde ), com o objetivo de exercer a fiscalização direta da região. No entanto, a exploração do diamante atinge rapidamente níveis elevados a ponto de atrair um contingente populacional significativo para o Arraial do Tijuco. 1 O histórico da Bacia do Jequitinhonha tem como referência os autores De PAULA, 2000; De PAULA et al, 2006; CALIXTO et al, O Arraial da Serra de Grão Mogol, atual município de Grão Mogol, além de constituir em si um foco de exploração de diamantes, teria sido também um grande ponto de apoio à atividade de contrabando, em parte devido à sua situação geográfica, de difícil acesso e de relativo isolamento das cidades de Diamantina e do Serro. APÊNDICE D JA-RT RB 194/890

4 Foto 1- Cidade de Diamantina No Serro Frio (atual município de Serro), foi encontrado diamante e também uma quantidade significativa de ouro, fazendo com que fosse criada a Comarca do Serro Frio (também com finalidades de fiscalização por parte da Coroa), em Posteriormente, ao longo do século XIX, o Serro ganharia uma centralidade política na região, sendo elevada à categoria de cidade em 1838, tornando-se mais importante do que Diamantina. O restante da bacia do rio Jequitinhonha seria ocupado após a consolidação desses centros urbanos pioneiros e que até hoje permanecem na condição de centralidades urbanas do Alto Jequitinhonha. Segundo Ribeiro (1995, p. 17), na segunda metade do século XVIII, o rio Jequitinhonha ainda era pouco explorado, sendo que a montante do rio Araçuaí havia o controle do distrito dos diamantes e a jusante havia uma mata que se estendia até o litoral. O autor afirma que até o início do século XIX, foram poucos os corajosos a se aventurarem por lá. Era terra de febre e de índios. (RIBEIRO, 1995, p. 17). A colonização da região litorânea do vale iniciou-se em fins de século XVII e começo do século XVIII e a ocupação do Médio Jequitinhonha ocorreu no final do século XVIII. O município de Belmonte foi criado por força de Ordem Régia de 1694, tendo sido desmembrado de Porto Seguro, recebendo a denominação de Vila de São Pedro de Belmonte. A sede, criada com a denominação de Nossa Senhora do Carmo de Belmonte, por Alvará Régio de 1718, foi elevada à categoria de cidade por Ato Estadual em A ocupação do Médio Jequitinhonha iniciou-se posteriormente, tendo em vista que o leito do rio era objeto de proibição especial, conforme o Regimento Diamantino. Como forma de evitar a interiorização e a extração ilegal de ouro e diamantes, as estradas não eram abertas e nem eram concedidas sesmarias na região da bacia. Tais medidas vigoraram até o início do século XIX. APÊNDICE D JA-RT RB 195/890

5 Assim, a colonização até o final do século XVIII se restringia aos dois extremos do Vale: o litoral (limitando-se a Belmonte) e a região das serras em Diamantina, Serro, Minas Novas e Itacambira. Segundo Santiago (1999), a cidade baiana de Belmonte tem origem relativamente tardia devido às características geográficas de sua área com frequentes enchentes, composta de manguezais e pântanos. Nesta área, a presença de populações indígenas já geraria os primeiros conflitos entre estes grupos nativos e os colonos. Por outro lado, existem registros de que a população indígena, caso dos Camacã (ou Menien), também ajudou os colonizadores, como o capitão-mór de Porto Seguro, em guerras contra os Aimorés, em Posteriormente, no final do século XIX, a subregião da foz do Jequitinhonha passaria a produzir cacau, tornando-se também um importante ponto de escoamento comercial. Interessante aqui salientar que a interiorização teve como base, além da procura por metais e pedras preciosas, a exploração do pau-brasil e o incentivo à exploração cacaueira. Nesse período, não era possível caracterizar o Vale do Jequitinhonha como uma unidade geográfica regional, com identidade, dinâmica e características próprias. Isto só ocorreria posteriormente, com a colonização dos territórios do Médio Jequitinhonha. Ademais, com o declínio do ciclo do ouro, a economia mineira passa por um período de ruralização ao longo do século XIX, sendo incentivada a ocupação e a atividade agropecuária das regiões das Gerais e dos Sertões, voltada para o abastecimento dos centros urbanos mais adensados no entorno da região das minas. Desse molde de ocupação formaram-se os pequenos centros de apoio ao meio rural (e ao próprio processo de ocupação) que viriam a se consolidar em cidades. Como em outras regiões, a ocupação dos sertões do Jequitinhonha também envolve uma busca constante por novas fontes de metais preciosos. Cabe salientar que o declínio da produção minerária na região de Diamantina é posterior ao da região das minas, ocorrendo apenas por volta de , ocasionando o atraso da ocupação das regiões adjacentes em relação às áreas centrais do estado. Segundo Ribeiro (1995, p. 18), a descida de grupos de colonizadores do Alto Jequitinhonha em direção às porções médias da bacia durou mais de um século e marcou a história da região. Esse autor afirma que a ocupação das matas oferecia diversas vantagens: terras férteis, fartas e livres para exploração, propícias para as lavouras; índios que poderiam ser preados e transformados em trabalhadores dos colonos; além da crença persistente na existência de novas fontes de exploração de metais preciosos. E quanto à outra extremidade da região, se o conflito com os índios esteve presente na colonização da porção litorânea, pode-se afirmar que este conflito acompanhou a subida do rio e ganhou intensidade na região do Baixo Jequitinhonha ao longo de sua ocupação inicial. Em 1813, foi construído um quartel, que daria origem à cidade de Salto da Divisa, fato que se tornaria central no processo de ocupação da região: o reforço militarizado à colonização, que tinha como objetivo não somente o combate aos indígenas, mas também a fiscalização da exploração minerária. Neste sentido, há um encontro da colonização que partia do litoral rumo ao Baixo Jequitinhonha e daquela que partia do distrito diamantino em direção ao Médio Jequitinhonha. Segundo CEMIG et al (1987, p.19), o papel do Estado foi central na posse das áreas do Médio Jequitinhonha, principalmente após a chegada da Família Real Portuguesa ao Brasil. Os primeiros aglomerados surgiram da instalação de quartéis voltados para a colonização dos indígenas, dando origem às atuais cidades de Jequitinhonha, Itinga e Almenara, dentre outras. 3 A decadência definitiva da exploração de diamantes na região ocorreria por volta de 1860, na ocasião da descoberta de grandes quantidades (até hoje exploradas) do metal precioso na África do Sul. APÊNDICE D JA-RT RB 196/890

6 Segundo Ribeiro (1995), as áreas do Baixo/Médio Jequitinhonha eram densamente povoadas por populações indígenas diversas, que viviam de caça e coleta em regime de seminomadismo na região. Mesmo antes da colonização, os conflitos entre estes grupos eram frequentes. Os Aimorés, que constituíam um grupo maior, travavam conflitos constantes com vários grupos menores, como os Macuni, Malali, Pataxó, Panhane, Maxacali, Comoxó, entre outros. Com a entrada dos colonizadores na região, os conflitos não cessam e os índios lutam entre si e ao mesmo tempo contra os colonos. Ribeiro (1995, p. 183) aponta que os massacres aos índios ocorreram desde os primórdios da ocupação da região, mas ganharam impulso após Nesse ano, o governo, através da Carta Régia, incentivou a formação de militares para a guerra, a escravização de índios, bem como a ocupação das áreas de matas com as isenções de impostos e eximindo as dívidas ao governo àqueles que abrissem posses na região. Esse autor afirma também que a transmissão de doenças para a população indígena era frequente sendo distribuídos deliberadamente panos e roupas infectadas que causavam surtos de sarampo, gripe e varíola, chegando a exterminar comunidades inteiras. Segundo Ribeiro (1995), os Maxacali no rio do Prado, os Malali em Peçanha e, sobretudo, as comunidades aldeadas pelos frades capuchinhos, em Itambacuri, foram vítimas de varíola, num surto que se espalhou entre 1892 e 1895 no Jequitnhonha, Mucuri e Doce (RIBEIRO, 1995, p.184). O auge desse conflito se dá em meados do século XIX e posteriormente muitos dos índios sobreviventes se mesclariam progressivamente à população e à cultura locais. Supõe-se inclusive que essa mistura estaria por trás da formação cultural de grande parte da população da região, isto é, de pequenos agricultores caboclos. Existem relatos também acerca do emprego da mão-de-obra indígena na agricultura e esse se dá também através da ação dos militares. De acordo com Ribeiro (1995, p. 186), o treinamento militar dos índios se concentrava para a formação de mão-de-obra rural à disposição dos colonos para o plantio de lavouras. Após a primeira fase de ocupação do território, a distância da região em relação aos grandes centros da época, limitaria a escala da produção agropecuária da bacia do Jequitinhonha. A produção era voltada para alguns centros baianos e outros de maior porte no norte de Minas, como Montes Claros e Teófilo Otoni, e também para as suas próprias praças de mercado, situadas nas pequenas cidades. A cidade de Araçuaí foi o grande entreposto comercial do Médio Jequitinhonha durante o século XIX, conectando a produção da região até mesmo ao comércio externo, através da navegação do rio Jequitinhonha. Os produtos comercializados eram a poaia, o algodão e a borracha, somados às culturas de fumo e cacau que partiam do sul da Bahia (CEMIG et al, 1987, p.21-22). Quanto à produção alimentícia, ela era destinada à própria praça. O esgotamento do diamante explorado no rio Pardo, que constituía um fator de importante dinamismo para a cidade e a construção de uma via férrea (o que deslocou as tropas em direção às áreas do centro e do sul do estado) iniciaram a decadência do pólo comercial de Araçuaí já no final da década de A partir de então sua importância diminuiu, mas ainda permaneceu a função de centralidade comercial. No decorrer do século XIX, os pequenos focos de mineração da região ainda apresentavam importância, principalmente na consolidação de centros urbanos. Além de Araçuaí, Grão Mogol também surgiu a partir da atividade mineradora. A decadência da mineração causou também um desestímulo às atividades agropecuárias, na medida em que a demanda pelo suprimento dos produtos também diminuiu. Dessa situação configuram-se as fazendas autárquicas e de subsistência para a comercialização do excedente da produção. APÊNDICE D JA-RT RB 197/890

7 Ainda no século XIX, houve um crescimento da pecuária e geração de algum excedente para o sustento de uma pequena economia urbana em Grão Mogol. O mesmo ocorre em Jequitinhonha. Segundo CEMIG et al (1987, p.32-33), havia em 1920 alguma extração de ouro no município, cuja produção era irregular e a principal atividade econômica da região já era a criação de gado, trazido de mercados de Uberaba, Rio de Janeiro e São Paulo. Havia também a presença de indústrias de beneficiamento, importantes para a geração de renda na área. O resultado foi um meio urbano pujante, surgindo dessa forma na década de 1920, alguns serviços tipicamente urbanos, como um jornal, um cinema (Mira-Rio) e um teatro (Júlio Coelho), que são atualmente patrimônio histórico e arquitetônico na cidade (CEMIG et al, 1987, p ). No final do século XIX e no início do século passado, algumas áreas do Baixo Jequitinhonha se especializaram na pecuária e as demais sub-regiões aprofundaram seu isolamento, praticando cada vez mais uma agropecuária voltada para seus próprios mercados consumidores e de subsistência. Na bacia do Jequitinhonha predominava o valor de uso da terra e não seu valor de troca, na medida em que não existia um mercado de compra e terras na região. Segundo Ribeiro (1995), as compras e vendas de terras raramente ocorriam e, quando era o caso, envolviam outros bens (mantimentos, tropas etc.) ou terras de outras regiões. De acordo com esse mesmo autor, a propriedade de terra asseguraria fartura, poder, prestígio, conforto e serviço alheio, muito raramente tendo valor de mercado. Havia também formas diversas de uso da terra por posseiros e terceiros que desenvolviam alguma atividade em propriedades particulares, criando relações sociais baseadas em trocas, onde o pequeno agricultor se sujeitava à autoridade do proprietário. Essas configurações ocorriam predominantemente no Baixo Jequitinhonha e tratavam-se de grandes fazendas autárquicas de produção diversificada, com trocas internas entre os pequenos agricultores e donos da terra. Ribeiro ainda afirma que havia uma relação de trocas entre agregados e fazendeiros, que se legitimava a partir das relações entre os trabalhadores rurais e os grandes proprietários de terras. Quanto às áreas do Alto Jequitinhonha, em certa medida devido à qualidade inferior de suas terras, surgem formas distintas de ocupação, como, por exemplo, as terras coletivas nas chapadas, com técnicas de manejo diferentes, sobretudo, as chamadas roças de toco e ainda técnicas particulares de controle de queimadas, prática já utilizada pelos índios em certas regiões. É dessa área ainda, que se origina um contingente significativo de emigrantes que partem na direção de grandes áreas de colheita, em um primeiro momento no café cultivado nas proximidades de Teófilo Otoni, no leste de Minas e, mais recentemente, nas colheitas de cana-de-açúcar da indústria sucroalcooleira paulista. O século XX no Vale do Jequitinhonha representou um período de continuidade deste quadro, marcado por seu isolamento no final do século anterior. Na segunda metade do século XX, as técnicas de modernização da agropecuária aplicadas nas regiões de cerrado tiveram pouca infiltração na região, atingindo de forma mais significativa apenas o noroeste de Minas e o Centro-Oeste brasileiro. Segundo Ribeiro e Galizoni (sem data, p. 6-7), esse processo não ocorreu no Jequitinhonha, em primeiro lugar, porque a modernização da agropecuária no Brasil se deu através de incentivos governamentais e de políticas de crédito rural destinados a determinados perfis de produtores, produtos e regiões. Segundo estes autores, camponeses ou produtores de outras regiões receberam apoio, entretanto, os agricultores familiares e a região do Vale do Jequitinhonha não foram beneficiados por essas políticas. APÊNDICE D JA-RT RB 198/890

8 Em segundo lugar, haveria um elemento cultural importante, pois esta modernização se apoiava em métodos não usuais para os lavradores, como as máquinas, os adubos e os venenos, mesmo as áreas das chapadas da região sendo propícias para a implantação de uma agricultura intensiva. Aqueles mesmos autores propõem que este foi um processo que se assemelha ao que ocorre em toda a região dos cerrados, onde os agricultores locais ficariam ao largo do processo de intensificação agrícola, absorvendo apenas fragmentos desta transformação - na maioria das vezes apenas na pecuária e nas pastagens (Ribeiro e Galizoni, sem data, p. 7). O desenvolvimento da silvicultura introduz novas técnicas para o setor primário da região. Ressalta-se que a expansão da cultura do eucalipto na bacia iniciou-se na década de 1970, por meio de incentivos governamentais para a implantação de grandes projetos de reflorestamento. A respeito do Alto Jequitinhonha, propõe-se que este momento, que envolveu também a introdução do cultivo de café, foi uma primeira mudança na história da região desde que permaneceu historicamente isolada em sua atividade agropecuária. O quadro atual da bacia do Jequitinhonha é resultado de todos esses processos históricos, onde a ausência de atividades produtivas mais avançadas e diversificadas, bem como, a sua organização territorial, aprofundam o isolamento da região. Há aí também uma continuidade com o padrão de ocupação do meio rural iniciado no século XIX que forma uma grande população de base camponesa e que atualmente ainda mantém seus modos de vida tradicionais Divisão Político-Administrativa A bacia do rio Jequitinhonha abrange quatro meso-regiões mineiras e duas baianas. Em Minas Gerais, engloba as meso-regiões do Jequitinhonha, Norte de Minas, Vale do Mucuri e uma pequena porção da meso-região Metropolitana de Belo Horizonte; na Bahia compreende setores das meso-regiões do Centro-Sul Baiano e Sul Baiano, conforme apresentado na Figura /1. Em Minas Gerais, estende-se pelas microrregiões de Almenara, Araçuaí, Capelinha, Diamantina, Pedra Azul, Conceição de Mato Dentro, Bocaiúva, Grão Mogol, Janaúba, Salinas e Teófilo Otoni. Na Bahia, abrange as microrregiões de Itapetinga, Ilhéus-Itabuna e Porto Seguro. APÊNDICE D JA-RT RB 199/890

9 Figura /1 Bacia do Rio Jequitinhonha: Divisão Político-Administrativa Fonte: Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) APÊNDICE D JA-RT RB 200/890

10 A estruturação político-administrativa da bacia iniciou-se na época colonial, quando surgiu o primeiro povoado, denominado Arraial das Lavras Velhas de Hivituruí. Esse povoado foi elevado à categoria de vila em 1714 e passou a ser denominado de Vila do Príncipe, recebendo o status de município em 1738, com o nome de Cidade do Serro. A partir de Serro surgiu a maioria dos aglomerados populacionais da bacia. Da antiga Vila do Príncipe surgiu o Arraial do Tijuco que recebeu o nome de Diamantina em Entre 1700 e 1900, a bacia do Jequitinhonha contava com nove municípios (Diamantina, Serro, Grão Mogol, Minas Novas, Salinas, Araçuaí, Bocaiúva, Itamarandiba e Belmonte), sendo oito em Minas Gerais e um na Bahia. A partir de 1910, iniciaram-se vários desmembramentos destes municípios, como também de Teófilo Otoni e de Vitória da Conquista, situados fora da bacia. A Figura /2 apresenta a linha do tempo com a criação dos municípios e os respectivos desmembramentos. Somente no ano de 1962 foram criados 21 municípios através da Lei Estadual nº 2.764, de 30/12/1962. Em 1995 através da Lei Estadual nº , de 21/12/1995, foram criados 16 municípios na porção mineira da bacia. Na subdivisão dos municípios, observa-se que Salinas e Araçuaí foram os que sofreram mais desmembramentos, dando origem a 22 municípios entre 1911 e APÊNDICE D JA-RT RB 201/890

11 Figura /2 Criação dos Municípios da Bacia do Rio Jequitinhonha Belmonte BA 1872 Vitoria da Conquista BA 1840 Araçuaí MG 1871 Jequitinhonha MG Itapebi BA 1958 Itagimirim BA 1962 Macaraí BA 1944 Virgem da Lapa MG 1948 Joaíma MG 1943 Itinga MG 1943 Novo Cruzeiro MG 1943 Jordânia MG 1948 Coronel Murta MG 1953 Caraí MG 1948 Itarantin BA 1961 Padre Paraíso MG 1962 Bandeira MG 1962 Maiquinique BA 1962 Felisburgo MG 1962 Ponto dos Volantes MG 1995 Monte Formoso MG 1995 Mata Verde MG 1992 Bocaiúva MG 1890 Municípios Fora da Bacia Almenara MG 1938 Rubim MG 1943 Rio do Prado MG 1953 Jacinto MG 1943 Salto da Divisa MG 1948 Santo Antônio do Jacinto MG 1962 Santa Maria do Salto MG 1962 Divisópolis MG 1992 Olhos D'Água MG 1995 Guaraciama MG 1995 APÊNDICE D JA-RT RB 202/890

12 Carbonita MG Itamarandiba MG 1862 Capelinha MG 1910 Aricanduva MG 1995 Angelândia MG 1995 Berilo MG 1962 Francisco Badaró MG 1962 José Gonçalves de Minas MG 1995 Jenipapo de Minas MG 1965 Minas Novas MG 1730 Turmalina MG 1948 Chapada do Norte MG 1962 Leme do Prado MG 1995 Veredinha MG 1995 Comercinho MG 1948 Medina MG 1938 Itaobim MG 1964 Novorizonte MG 1995 Salinas MG 1887 Pedra Azul MG 1911 Taiobeiras MG 1953 Cachoeira de Pajeú MG 1962 Rubelita MG 1962 Fruta de Leite MG 1995 Santa Cruz de Salinas MG 1995 Municípios Fora da Bacia APÊNDICE D JA-RT RB 203/890

13 Serro MG 1714 Diamantina MG 1931 Rio Vermelho MG São Gonçalo do Rio Preto MG 1962 Datas MG 1962 Felício dos Santos MG 1962 Couto de Magalhães de Minas MG Senador Modestino Gonçalves MG 1962 Grão Mogol MG 1849 Josenópolis MG 1995 Botumirim MG 1962 Padre Carvalho MG 1995 Cristália MG 1962 Itacambira MG 1962 Porterinha MG 1938 Riacho dos Machados MG 1962 Teófilo Otoni MG 1853 Malacacheta MG 1923 Setubinha MG 1995 Municípios Fora da Bacia APÊNDICE D JA-RT RB 204/890

14 Regiões de Planejamento dos Estados de Minas Gerais e da Bahia Quanto à organização do seu território, para fins de planejamento, a bacia do rio Jequitinhonha obedece às divisões adotadas nos estados onde está inserida. O estado de Minas Gerais está dividido em dez Regiões de Planejamento, ligados por características socioeconômicas similares, conforme estabelecido no Plano Plurianual de Ação Governamental (PPAG) , adotado em dezembro de 1995: Alto Paranaíba, Central, Centro-Oeste de Minas, Jequitinhonha/Mucuri, Mata, Noroeste de Minas, Norte de Minas, Rio Doce, Sul de Minas e Triângulo. A Região de Planejamento do Jequitinhonha/Mucuri, onde está inserida a bacia, congrega 66 municípios. No Plano Plurianual de Ação Governamental , foram definidos seis objetivos estratégicos para esta região, abrangendo ações na esfera educacional, de saúde e saneamento, com ênfase nas ações que gerem renda e trabalho para a população local. Os seis objetivos estratégicos são: Desenvolver a produção local, com ênfase na formação profissional, na alfabetização, no empreendedorismo e no acesso a mercados. Atrair investimentos produtivos privados para as regiões de baixo dinamismo econômico, com destaque para o agronegócio. Aumentar a produtividade no campo, por meio da promoção do empreendedorismo, dos micronegócios e da extensão rural. Promover a inserção regional dos investimentos públicos e privados, mediante a capacitação da mão-de-obra local, fornecimento local, logística e gestão ambiental. Reduzir as disparidades regionais em educação, saúde e saneamento. Inserir a região nas três dinâmicas territoriais de desenvolvimento do estado. Na Bahia, para fins de planejamento, o estado foi dividido em Regiões Econômicas que são unidades espaciais compostas de municípios fisicamente contínuos. Tais regiões expressam as atividades predominantes de produção, apresentam estágios econômicos similares e específicos. No entanto, segundo a própria Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia SEI, comportam grande heterogeneidade interna no que se refere aos aspectos econômicos, sociais e demográficos. Na bacia, os municípios baianos fazem parte das regiões Extremo Sul (Belmonte, Itapebi, Itagimirim) Sudoeste (Itarantim e Maiquinique) Rede Urbana De modo geral, as regiões do Norte e Nordeste de Minas apresentam poucos centros polarizadores importantes. Algumas cidades, como Montes Claros, Teófilo Otoni e Governador Valadares são desproporcionalmente maiores que as demais e polarizam grandes regiões de pequena densidade econômica, ocupadas por pequenos centros de importância apenas local e uma ausência relativa de centralidades intermediárias. A bacia do rio Jequitinhonha apresenta uma rede urbana de pouca capacidade de polarização. Há uma grande quantidade de centros locais, de baixo nível de inserção nos fluxos que dão forma à rede de cidades, configurando áreas predominantemente rurais, onde estes centros locais funcionam como pontos de apoio ao meio rural predominante. Ou seja, observa-se uma forte desarticulação do tecido econômico que se reflete na configuração da rede urbana da região, onde as relações de complementaridade ou hierarquia entre as outras localidades são basicamente de baixa intensidade. APÊNDICE D JA-RT RB 205/890

15 Para a análise da rede urbana utilizou-se como fonte principal o recente estudo realizado pelo IBGE, acerca da rede urbana brasileira, Regiões de Influência das Cidades 2007, publicado em A metodologia utilizada pelo IBGE na definição da rede urbana parte da definição dos principais centros e suas respectivas áreas de influência, identificadas através de dados primários, coletados especificamente para o estudo em questão, o que permite, finalmente, fazer a hierarquização da rede urbana, a nível nacional. Primeiramente, os centros são identificados a partir de dois grupos de dados secundários: um conjunto de informações a respeito das atividades e das instituições públicas localizadas em cada município, que por sua vez são hierarquizadas segundo sua complexidade; e um segundo grupo de informações acerca das atividades realizadas em cada município. Este grupo inclui informações a respeito das empresas, que são recolhidas a partir de dados do próprio IBGE (Cadastro Central de Empresas CEMPRE), das instituições financeiras (dados do Banco Central) e da oferta de diversos serviços coletivos, como o ensino, a saúde, o acesso à Internet e as redes de televisão. Pesquisou-se, também, as relações de uma determinada população com outras localidades, o que permite, por sua vez, um mapeamento detalhado das relações dentre os diversos centros, identificando deste modo as ligações complementares e hierárquicas assim como a intensidade destas. A Figura /1 apresenta a rede de cidades da bacia do rio Jequitinhonha nos estados de Minas Gerais e da Bahia e suas relações com os demais centros externos. Nesse quadro, as relações de polarização entre os diversos centros são apresentadas em sua totalidade, incluindo para cada centro situado na região, todos os lugares centrais em posição hierárquica superior, sendo que aqueles situados à esquerda do quadro constituem centros de referência e polarizam aqueles situados à direita. Quanto mais à esquerda no quadro, mais significativo é o grau de polarização de determinado centro e maior sua área de influência (ou hinterland). Deste modo, devese ler o quadro partindo dos centros de menor nível hierárquico à direita, passando aos centros de maior importância sob a área de influência dos quais estes se encontram. Os municípios ressaltados em itálico são aqueles que não estão na área de estudo, porém constituem relações de centralidade e polarização com os municípios da bacia do Jequitinhonha. Todos os municípios da bacia mantêm vínculos com as capitais de seus estados, fazendo parte das redes urbanas de Belo Horizonte e Salvador, classificadas como metrópoles. Em menor nível hierárquico, os municípios se relacionam com três capitais regionais de nível B (Montes Claros, Ilhéus- Itabuna e Vitória da Conquista) e uma capital regional de nível C (Teófilo Otoni), todas localizadas externamente à bacia. Observa-se na Figura /1 que os centros se situam sob uma hierarquia bem definida, com relações de polarização em grande parte dos níveis, porém em alguns casos, os centros locais podem ser diretamente polarizados pelas metrópoles, não se incluindo nas áreas de influência dos pólos de nível hierárquico intermediário. Na bacia existem cinco Centros de Zona A e cinco Centros de Zona B, que são centros com atuação restrita à sua área imediata, exercendo funções de gestão elementares: Centros de Zona A: Salinas, Almenara, Araçuaí, Capelinha e Diamantina; Centros de Zona B: Taiobeiras, Joaíma, Serro, Turmalina e Pedra Azul. Dentre os centros de Zona B, Pedra Azul (polarizada em primeira instância por Vitória da Conquista) e Turmalina (polarizada em primeira instância por Belo Horizonte) são as únicas localidades que não se encontram dentro da área de influência de algum centro de Zona A da própria região, existindo aí alguma capilaridade em relação à hierarquia urbana dos demais centros de Zona B. APÊNDICE D JA-RT RB 206/890

16 Figura /1 Rede Urbana Bacia do Rio Jequitinhonha 2007 REDE DE INFLUENCIA BACIA JEQUITINHONHA Metrópole Capital regional B Capital regional C Centro subregional B Centro de zona A Centro de zona B Centro local Belo Horizonte Montes Claros Janaúba Porteirinha Riacho dos Machados Salinas Taiobeiras Rio Pardo de Minas Fruta de Leite Novorizonte Rubelita Santa Cruz de Salinas Bocaiúva Botumirim Comercinho Cristália Grão Mogol Guaraciama Itacambira Josenópolis Olhos-d'Água Padre Carvalho Teófilo Otoni Almenara Joaíma Monte Formoso Bandeira Jacinto Jordânia Santa Maria do Salto Santo Antônio do Jacinto Rubim Rio do Prado Araçuaí Berilo Coronel Murta Francisco Badaró Itinga APÊNDICE D JA-RT RB 207/890 continua

17 Metrópole Capital regional B Capital regional C Centro subregional B Centro de zona A Centro de zona B Centro local Belo Horizonte Teófilo Otoni Jenipapo de Minas Virgem da Lapa Malacacheta Setubinha Caraí Felisburgo Itaobim Jequitinhonha Medina Novo Cruzeiro Padre Paraíso Ponto dos Volantes Capelinha Angelândia Aricanduva Minas Novas Diamantina Serro Couto de Magalhães de Minas Datas Felício dos Santos São Gonçalo do Rio Preto Senador Modestino Gonçalves Turmalina Veredinha Carbonita Chapada do Norte Itamarandiba José Gonçalves de Minas Leme do Prado Rio Vermelho continua APÊNDICE D JA-RT RB 208/890

18 Metrópole Capital regional B Capital regional C Centro subregional B Centro de zona A Centro de zona B Centro local Salvador BA Ilhéus - Itabuna BA Eunápolis BA Porto Seguro BA Belmonte BA Itagimirim BA Itapebi Salto da Divisa Vitória da Conquista BA Itapetinga Itarantim Maiquinique Pedra Azul Cachoeira de Pajeú Divisópolis Mata Verde Fonte: IBGE, OBS: exceto quando indicado, os municípios situam-se no estado de Minas Gerais. APÊNDICE D JA-RT RB 209/890

19 No Desenho DN-M (Volume de Desenhos) está representada a rede urbana da bacia do Jequitinhonha, com a classificação dos centros urbanos e dos vínculos existentes entre eles. Conforme se observa na Figura /1 e no Desenho DN-M não há na área de estudo nenhuma centralidade de maior significância que o Centro de Zona definido pelo IBGE. Essas cidades exercem o papel de centralidades comerciais e de serviços, cuja área de mercado corresponde à sua área de influência. Apenas 32, dentre os 72 municípios da bacia, são polarizados em primeira instância por centros da própria região e os demais estabelecem relações de polarização com centralidades de fora da bacia. Foto 2- Cidade de Itinga Cabe ainda destacar o papel da rede rodoviária da região, que reflete a estrutura da sua rede urbana e contribui para reforçá-la. Esta estrutura rodoviária, em linhas gerais, provê acessos em dois níveis: possibilita as articulações locais e microrregionais; e inclui uma via de grande importância que corta a região no sentido norte-sul ligando o Rio de Janeiro a Salvador (a BR-116). As ligações de nível intermediário, internas à região, são bastante frágeis, com exceção da BR-367, mesmo apresentando trechos não pavimentados em regiões de importante articulação, como a ligação das cidades de Jacinto e Salto da Divisa com o Médio Jequitinhonha, assim como a conexão de Minas Novas a Virgem da Lapa. Esta é a mesma característica da rede urbana de modo geral, onde existem centralidades de poder de polarização de suas microrregiões, mas não há centros de média ou alta capacidade de polarização. As redes de transporte influenciam na configuração das atividades econômicas da região. A importância de alguns eixos evidencia as APÊNDICE D JA-RT RB 210/890

20 interligações entre os centros locais da bacia e os centros receptores da produção, estes últimos localizados fora da área objeto de estudo. Foto 3 - Padrão da rede viária da bacia. Desta forma observa-se a divisão espacial da bacia por setores econômicos, configurando espacialmente as regiões em função das principais atividades econômicas, atreladas aos processos de ocupação histórica e recentemente a demanda por recursos naturais de algumas cadeias produtivas (siderurgia, celulose, agroindústria, extração mineral). A pecuária e a extração mineral são importantes atividades econômicas da região do Médio/Baixo Jequitinhonha e estão inseridas no eixo viário entre a BR-116 e a BR 367, fazendo com que nesta região ocorresse um forte processo de urbanização nas últimas décadas. As principais conectividades são voltadas para centros regionais de Teófilo Otoni e Vitória da Conquista, estando interligados diretamente pela BR 116. Por sua vez, as atividades da silvicultura e as produções de cana-de-açúcar inserem-se no eixo articulado pela BR 116 e BR 251, entre Salinas e Montes Claros. A região da sub-bacia do Araçuaí possui dois setores do ponto de vista do ordenamento territorial. A primeira diz respeito à região marcada pela forte presença da silvicultura, no eixo formado entre a BR 367, BR 451 e MG 308, formados por extensos maciços de plantações de eucaliptos nos municípios abrangidos e com interligação direta para Diamantina e Belo Horizonte O segundo setor que caracteriza a sub-bacia do Araçuaí compreende o eixo articulado entre a MG 308, BR 120 e MG 211, caracterizada pelo predomínio da cafeicultura e por ser a região mais densamente povoada da bacia. Esta região está interligada também à BR 116. APÊNDICE D JA-RT RB 211/890

21 A região da confluência entre os rios Jequitinhonha e Araçuaí, localizada na porção central, caracteriza-se por ser um hiato na configuração territorial na bacia, já que o arranjo viário é desarticulado; com existência de municípios sem acesso pavimentado para suas sedes; predomínio de lavouras temporárias de baixa rentabilidade e de população rural. Foto 4 - Núcleos rurais Infraestrutura de Transportes e Comunicações Rodovias A infraestrutura de comunicações e transportes de uma região representa o seu grau de conexão com outras áreas, atuando como um meio de interligação desta região com as demais. Na bacia, a estrutura rodoviária reflete a organização e a hierarquia da rede urbana, que possui baixa capacidade de polarização e pouca articulação entre os principais centros urbanos. A implantação e a estruturação dos eixos viários estão associadas aos processos históricos de ocupação e colonização da região, que marcaram a fragmentação do território e a baixa conectividade da rede urbana. Destacase também que dentre os principais centros urbanos, com exceção de Salinas e Araçuaí, os demais Diamantina, Capelinha e Almenara - não apresentam articulação viária entre si. A malha viária da região pode ser retratada a partir dos seguintes atributos: BR-116 (Rio-Bahia), rodovia longitudinal, constitui uma das mais importantes ligações entre as regiões Nordeste e Centro-Sul do país. Na bacia compreende um trecho entre Padre Paraíso e Divisa Alegre, sendo uma importante via de acesso à região, como também APÊNDICE D JA-RT RB 212/890

22 essencial para o escoamento da produção do Médio/Baixo Jequitinhonha. BR-101, rodovia longitudinal corta a porção extremo leste da bacia, passando pela cidade baiana de Itagimirim, com características semelhantes às descritas para a Rio-Bahia, mas sua influência se restringe apenas aos municípios da porção baiana. BR-251, rodovia transversal constituindo um eixo de ligação lesteoeste, ao norte da bacia, partindo das proximidades de Pedra Azul, na BR-116, passando pela região de Salinas e chegando a Montes Claros, centralidade de significância regional, principalmente em direção à região Centro-Oeste. BR-367, rodovia transversal, constituindo um eixo de ligação lesteoeste. Na porção sul da bacia passa em Diamantina, depois acompanha o curso do rio Jequitinhonha, cruza a BR-116 na altura de Itaobim, passando pela cidade de Jequitinhonha, Almenara e Salto da Divisa, chegando à BR-101 ao norte de Eunápolis. Entre a cidade de Jacinto e Salto da Divisa esta via não é asfaltada, de acordo com o mapa do DER/MG referente ao ano de BR-342 rodovia longitudinal, eixo paralelo à BR-116, que liga a cidade de Araçuaí, Salinas e Taiobeiras. Ao sul de Araçuaí, este eixo faz a ligação desta cidade com Novo Cruzeiro em um trecho nãopavimentado. Foto 5 - BR 367, entre os municípios de Couto de Magalhães de Minas e Diamantina. Outros importantes eixos caracterizados por acessos secundários e que estabelecem as conexões entre as vias locais no interior da bacia estão espacialmente distribuídos da seguinte forma: APÊNDICE D JA-RT RB 213/890

23 MG 308, interligando a BR 367 logo após a cidade de Turmalina em direção ao sul até a cidade de Capelinha. BR 451, na porção sul da bacia liga a BR 367 em direção a Carbonita seguindo em direção sul até Itamarandiba. Já na porção norte liga a BR 376 à BR 135, dando acesso a Bocaiúva e Montes Claros. MG 214, eixo não pavimentado, interliga a BR 367 próximo à cidade de São Gonçalo do Rio Preto, cruzando a BR 451 em Itamarandiba seguindo até a rodovia MG 308, próximo a Capelinha. Do ponto de vista geográfico a bacia possui uma localização privilegiada, ocupando posição estratégica, entre as regiões Nordeste e Centro-Sul, configurando-se também como corredor entre o Centro-Oeste e o Litoral brasileiro. No entanto, apesar dos fatores favoráveis supracitados, as condições da rede viária, dentre outros fatores, são um obstáculo para a inserção da região nos vetores de desenvolvimento econômico. A falha na conectividade da rede urbana também está atrelada a fatores naturais, como a presença de formações serranas, como a Serra do Espinhaço no Alto Jequitinhonha ou a Chapada São Domingos localizada no sentido noroeste/sudeste. Foto 6 - Condições gerais das estradas locais Todavia o fato de ser considerada uma região economicamente deprimida, caracterizada pela falta de mercados locais com maior potencial de consumo e baixos indicadores sociais, contribuiu de certa forma para a falta de investimentos econômicos, incluindo a melhoria das condições das estradas. A Figura /1 apresenta os trechos de rodovia descritos, onde a ausência de pavimentação pode atuar como um fator de isolamento entre determinadas áreas da região de estudo. APÊNDICE D JA-RT RB 214/890

24 Figura /1 Condições das Conexões Viárias APÊNDICE D JA-RT RB 215/890

25 As maiores malhas rodoviárias encontram-se nos municípios de Almenara, Jequitinhonha e Itamarandiba, e a maior densidade, em Almenara. Todavia, os dados sobre a malha viária não refletem as atuais condições e características de conservação das estradas na bacia do Jequitinhonha. Na Tabela /1 são apresentados os dados referentes à extensão da malha viária pavimentada por município. Tabela /1 - Extensão e Densidade da Malha Rodoviária por Município. Município Área (km 2 ) Malha rodoviária (km) Densidade Belmonte s.i s.i Itagimirim 817 s.i s.i Itapebi 972 s.i s.i Itarantin s.i s.i Maiquinique 414 s.i s.i Almenara s.i s.i Angelândia 185 s.i s.i Araçuaí ,2433 Aricanduva ,7131 Bandeira ,334 Berilo ,4327 Bocaiúva ,1636 Botumirim ,1272 Cachoeira de Pajeú ,4214 Capelinha ,5487 Caraí ,4032 Carbonita ,2612 Chapada do Norte ,5072 Comercinho ,5251 Coronel Murta ,2826 Couto de Magalhães de Minas ,4215 Cristália ,2069 Datas ,4045 Diamantina ,1447 Divisópolis 709 s.i s.i Felício dos Santos ,5766 Felisburgo ,2391 Francisco Badaró ,8858 Fruta de Leite 758 s.i s.i Grão Mogol ,1542 Guaraciama 392 s.i s.i Itacambira ,1326 Itamarandiba ,2526 Itaobim ,5162 Itinga ,2541 APÊNDICE D JA-RT RB 216/890

26 Município Área (km 2 ) Malha rodoviária (km) Densidade Jacinto ,2588 Jenipapo de Minas 285 s.i s.i Jequitinhonha ,2226 Joaíma ,1055 Jordânia ,8051 José Gonçalves de Minas 383 s.i s.i Josenópolis 536 s.i s.i Leme do Prado 281 s.i s.i Mata Verde 230 s.i s.i Medina ,2701 Minas Novas ,2733 Monte Formoso 384 s.i s.i Novo Cruzeiro ,3815 Novorizonte 264 s.i s.i Olhos-D'Água s.i s.i Padre Carvalho 450 s.i s.i Padre Paraíso ,4596 Pedra Azul ,1791 Ponto dos Volantes s.i s.i Riacho dos Machados ,4584 Rio do Prado ,4676 Rio Vermelho ,2533 Rubelita ,1425 Rubim ,4747 Salinas ,2114 Salto da Divisa ,1578 Santa Cruz de Salinas 587 s.i s.i Santa Maria do Salto ,1697 Santo Antônio do Jacinto ,3219 São Gonçalo do Rio Preto ,4665 Senador Modestino Gonçalves ,4742 Serro ,2233 Setubinha 536 s.i s.i Taiobeiras ,4179 Turmalina ,3122 Veredinha ,3953 Virgem da Lapa ,4151 Minas Gerais , ,50 0,4596 Bahia , ,00 0,2206 Fonte: IBGE / DERMG, APÊNDICE D JA-RT RB 217/890

27 O Programa ProAcesso, lançado pelo Governo de Minas Gerais em 2004, contemplou 41 municípios da bacia e tem o objetivo de prover acesso viário asfaltado a todas as sedes municipais do estado, principalmente aos pequenos municípios que ainda possuem acesso apenas por estradas de terra (DER/MG. Disponível em: Acesso em maio de 2009). Grande parte dos municípios mais isolados é contemplada pelo programa. Entre eles, os municípios de Setubinha, Senador Modestino Gonçalves, Novorizonte, Novo Cruzeiro, Jenipapo de Minas, Itacambira, Francisco Badaró, Felício dos Santos, Aricanduva e Angelândia. Por outro lado, alguns municípios ainda permanecem em situação de isolamento, como Aricanduva e Berilo. Em médio prazo, a situação descrita já apresenta uma tendência de transformação da acessibilidade das áreas anteriormente isoladas. Foto 7- Acessos locais. Conforme apresentado na Tabela /2, a média de quilometragem das vias contempladas por município é de 30 quilômetros. Dentre os municípios atendidos, 24 ainda encontram-se em fase de obras ou licitação. Na Tabela também é apresentada a situação das obras ou estágio de sua contratação por município. APÊNDICE D JA-RT RB 218/890

28 Tabela /2 Municípios Contemplados pelo PróAcesso e Situação Municípios Quilometragem contemplada (km) Situação Aricanduva 23,3 Em andamento Bandeira 21,7 Em andamento Berilo 16,3 Em andamento Botumirim 51,8 Em andamento Divisópolis 41 Em andamento Felisburgo 36,6 Em andamento Francisco Badaró 43,9 Em andamento Grão Mogol 52,5 Em andamento Jenipapo de Minas 13,6 Em andamento Jordânia 74,5 Em andamento José Gonçalves de Minas 42,9 Em andamento Josenópolis 25,8 Em andamento Mata Verde 59,63 Em andamento Monte Formoso 39,2 Em andamento Padre Carvalho 16,3 Em andamento Rio do Prado 22,9 Em andamento Rubim 36,5 Em andamento Santa Maria do Salto 17,7 Em andamento Santo Antônio do Jacinto 58,6 Em andamento Senador Modestino Gonçalves 21,6 Em andamento Comercinho serra do sossego 41,2 Em licitação Fruta de Leite 19,5 Em licitação Novorizonte 19,6 Em licitação Santa Cruz de Salinas 11,9 Em licitação Fonte: DER/MG Proacesso, Aerovias A respeito da rede aeroviária, registra-se a existência de 21 aeródromos públicos em funcionamento na bacia do Jequitinhonha, sendo a maioria deles sem pavimentação. Segundo o Plano Aeroviário do Estado de Minas Gerais PAEMG, a demanda da aviação no estado de Minas Gerais é caracterizada pela operação de aeronaves de pequeno porte e, principalmente, de táxis aéreos, de aviação privada e de aviação agrícola e desportiva, estando distribuída em 151 aeroportos públicos e militares de todo o estado mineiro. Destaca-se que o principal aeródromo da bacia localiza-se no município de Diamantina (Aeródromo Juscelino Kubitscheck), no Alto Jequitinhonha, e faz parte dos aeroportos com previsões de melhorias e modernização do PAEMG 2000/2019. Registra-se que esse aeródromo é a principal conexão da bacia com a capital, Belo Horizonte, e opera com linhas regulares. Dentre os demais aeroportos, destaca-se também o aeroporto em Almenara (Cirilo de Queiroz), conectando o Baixo Jequitinhonha com outras cidades de fora da região. APÊNDICE D JA-RT RB 219/890

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