POR QUE HUME NÃO É EMOTIVISTA? 1 WHY HUME IS NOT EMOTIVIST?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "POR QUE HUME NÃO É EMOTIVISTA? 1 WHY HUME IS NOT EMOTIVIST?"

Transcrição

1 POR QUE HUME NÃO É EMOTIVISTA? 1 WHY HUME IS NOT EMOTIVIST? GIOVANI M. LUNARDI (UFSC - Brasil) RESUMO is/ought), sympathy judicious spectator Palavras - chave ABSTRACT Keywords I 2 puramente is/ought 3

2 . Por que Hume não é Emotivista? a priori 7 II 8 9

3 71. Por que Hume não é Emotivista? Tratado Treatise): 12 Tratado 13 puramente sui generis ser dever-ser

4 . Por que Hume não é Emotivista? Ethics and Language 15

5 73. Por que Hume não é Emotivista? Ethics and language, 16 negação III 17

6 . Por que Hume não é Emotivista? contrariamente reconstruções originais 21 anacrônicas (IV) (V) IV ideal de caráter E to feel T T 283) 24

7 75. Por que Hume não é Emotivista? eu, T 287) eu comunicação simpatia: Tratado T T T 575) 25 Tratado Do amor à boa reputação T T love of fame T I feel more from communication T T

8 . Por que Hume não é Emotivista? 76 nossa sentir a simpatia T itálicos acrescentados) fabric of the mind T 3 T T imaginação 26 imaginação T T T sistemas vulgares de ética T 297) 27 T

9 77. Por que Hume não é Emotivista? T T T maneira T instintos instintos simpatia T T 328) 28

10 . Por que Hume não é Emotivista? 78 essencialmente comunica T itálicos acrescentados) T saber entender força da imaginação feel T T eu T

11 79. Por que Hume não é Emotivista? T alma T T Tratado T T

12 . Por que Hume não é Emotivista? 80 T capacidade produtiva virtude vício T T T T 32 T comunica desses eles T T T 33

13 81. Por que Hume não é Emotivista? T T simpatia T V T T T China Inglaterra espectador judicioso T

14 . Por que Hume não é Emotivista? 82 T um caráter em geral ponto de vista comum T teoria do espectador judicioso T espectador judicioso 34 deve teoria centrada no agente,, teoria centrada no espectador 35 teoria centrada no agente devem espectador sentir T E

15 83. Por que Hume não é Emotivista? alguma alguma E T T sentir to feel the sentiment o apreço e a aprovação da humanidade) um ideal de caráter o caráter de um homem honrado T

16 . Por que Hume não é Emotivista? 84 T T T Segunda Investigação ingratidão complexo circunstâncias espectador fabric of his mind E um ideal de caráter, ideal Cleanthes E ideal de caráter ideal de caráter Júlio César E ideal moral ideal moral intrinsecamente normativo? ideal moral ideal de caráter 36 sentimos

17 85. Por que Hume não é Emotivista? T ideal de virtude 37 T VI. CONSIDERAÇÕES FINAIS

18 . Por que Hume não é Emotivista? 86 NOTAS 1 A Universalizabilidade dos Juízos Morais na Ética de Hare Sensibilidade Moral e Normatividade em Hume 2 3 reductio ad absurdum HUME O Ceticismo de Hume Prolegômenos a toda Metafísica Futura KANT 7 Investigação sobre o entendimento humano Contém ele qualquer raciocínio abstrato referente a números e quantidades? Contém qualquer raciocínio experimental referente a questões de fato e de existência? Investigações sobre o entendimento humano e sobre os princípios da moral 8 Principia Ethica 9 in rerum natura Sorting out Ethics Sorting out Ethics

19 87. Por que Hume não é Emotivista? Ética: problemas e propostas é não é, deve não deve. deve não deve. Tratado da Natureza Humana: uma tentativa de introduzir o método experimental de raciocínio nos assuntos morais. Freedom and Reason. Proceedings of the Aristotelian Society Philosophy Language, Truth and Logic 15 Ethics and Language 16 Etica y Lenguaje 17 Depois da Virtude: um estudo em teoria moral reconstruções originais naturais MANUSCRITO 25 Investigações, qualquer ação ou qualidade mental que comunica ao espectador um sentimento agradável de aprovação E

20 . Por que Hume não é Emotivista? 88 E 26 pela na 27 sentimentalistas: - Lord Shaftesbury naturalmente altruísta Bernard de Mandeville vício e o egoísmo como estímulos ao desenvolvimento social - Francis Hutcheson ( ) Shaftesbury Joseph Butler Hutcheson Butler Shaftesbury Butler, existe 28 Novos Estudos Humeanos O naturalismo de Hume e a epistemologia evolutiva Fundamentos Naturais da Ética Ensaios Morais, Políticos e Literários HUME STUDIES 36 37

21 89. Por que Hume não é Emotivista? REFERÊNCIAS Hume Hume A Lei de Hume :. Postures of the mind Moral prejudices A Progress of Sentiments:. The Aristotelian Society. Hume Studies. Hume Studies Kriterion Ethics and Practical Reason Valor intrínseco: Empirismo e Subjetividade: Ethics and Practical Reason O cachorro de Rousseau: c. Dois Pontos Proceedings of the Aristotelian Society. Freedom and Reason. Sorting out Ethics

22 . Por que Hume não é Emotivista? 90 Ética: problemas e propostas Hume Studies. The Journal of Philosophy Noûs. Projection and Realism in Hume s Philosophy Manuscrito. Kriterion. Ensaios sobre Hume. II Colóquio Hume) The Philosophy of David Hume The Sources of Normativity Creating the Kingdom of Ends Naturalismo Moral e a Lei de Hume na Meta-Ética de Richard Hare Por que Hume não é emotivista Natureza e Naturalismo Moral em Hume. V Simpósio Internacional Principia A motivação moral em Hume The is-ought question Depois da virtude: Justiça de Quem? Qual racionalidade Hume s Moral Theory Kant ou Hume La Raison et le Sensible

23 91. Por que Hume não é Emotivista? Ensaios sobre Hume. II Colóquio Hume) Hume Studies McGuill Hume Studies Hume e a Epistemologia David Hume: Manuscrito. Novos Estudos Humeanos Hume and Hume s Connexions Hume s Naturalism The possibility of altruism Hume Studies. Hume Canadian Journal of Philosophy Philosophy Mind. The Moral Problem O Ceticismo de Hume Hume Ethics and Language Hume Studies. Analytica

24 . Por que Hume não é Emotivista? 92 Manuscrito Moral Luck. KANT

Giovani Mendonça Lunardi. Sensibilidade Moral e Normatividade em Hume

Giovani Mendonça Lunardi. Sensibilidade Moral e Normatividade em Hume Giovani Mendonça Lunardi Sensibilidade Moral e Normatividade em Hume Porto Alegre - RS 2009 2 Universidade Federal do Rio Grande do Sul Instituto de Filosofia e Ciências Humanas Programa de Pós-Graduação

Leia mais

casos em que contribui para benefício próprio (Hobbes, 1995, p.126), ou o sensible knave de Hume, que observa a regra geral e tira proveito de todas

casos em que contribui para benefício próprio (Hobbes, 1995, p.126), ou o sensible knave de Hume, que observa a regra geral e tira proveito de todas INTERESSE Uma das considerações que podemos ter em conta quando deliberamos acerca de como agir (ver Deliberação) é o que diz respeito ao nosso interesse, àquelas coisas que são benéficas, vantajosas,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO TEORIA DO CONHECIMENTO E FILOSOFIA DA CIÊNCIA III 1º Semestre de 2009 Disciplina Optativa Destinada: alunos de Filosofia e de outros departamentos Código: FLF0445 Pré-requisito: FLF0113 e FLF0114 Prof.

Leia mais

Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva

Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva Disciplina: Lógica I (FCM 700 /FCM 800) Docentes: Guido Imaguire /Alberto Oliva Horário: terça-feira, das 14:00h às 17:00h Tema: Lógica Parte da disciplina a cargo de Alberto Oliva 1) Programa Conhecimento:

Leia mais

Bibliografia. Obras de David Hume:

Bibliografia. Obras de David Hume: 92 Bibliografia Obras de David Hume: HUME, David. A Treatise of Human Nature. Ed. Selby-Bigge. Oxford, 1888. Reimp. Londres: Penguin Books, 1985;.. (Edição Eletrônica, e-text). Project Gutenberg Literary

Leia mais

FATOS E VALORES: UM ESTUDO SOBRE A DICOTOMIA FATO-VALOR E SUA RECEPÇÃO NA FILOSOFIA MORAL COMTEMPORÂNEA 1. INTRODUÇÃO

FATOS E VALORES: UM ESTUDO SOBRE A DICOTOMIA FATO-VALOR E SUA RECEPÇÃO NA FILOSOFIA MORAL COMTEMPORÂNEA 1. INTRODUÇÃO FATOS E VALORES: UM ESTUDO SOBRE A DICOTOMIA FATO-VALOR E SUA RECEPÇÃO NA FILOSOFIA MORAL COMTEMPORÂNEA ALEXANDRE XAVIER VARGAS 1 ; FLÁVIA CARVALHO CHAGAS 2 1 Universidade Federal de Pelotas PPG Filosofia

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul FACULDADE DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS EMENTAS DO CURSO DE FILOSOFIA Currículo Novo (a partir de 2010/1) NÍVEL I HISTÓRIA DA FILOSOFIA ANTIGA Reflexão acerca da transição do pensamento mítico ao filosófico. Estudo de problemas, conceitos e

Leia mais

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna

Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA GOIANO Curso de extensão em Teoria do Conhecimento Moderna (Curso de extensão)

Leia mais

HUME E A EXPERIÊNCIA DOS SENTIMENTOS

HUME E A EXPERIÊNCIA DOS SENTIMENTOS HUME E A EXPERIÊNCIA DOS SENTIMENTOS Giovani M. Lunardi Universidade Federal de Santa Catarina giovani.lunardi@ufsc.br REVISTA ESTUDOS HUM(E)ANOS, NÚMERO 9, 2018/1 ISSN 2177-1006 Resumo: Examina-se o papel

Leia mais

Empirismo. Principais ideias e autores

Empirismo. Principais ideias e autores Empirismo Principais ideias e autores EMPIRISMO Empeiria (grego): forma de saber derivado da experiência sensível e de dados acumulados com base nessa experiência. Nada esta no intelecto que não tenha

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE FILOSOFIA TEORIA E EXPLICAÇÃO NA FILOSOFIA DE DAVID HUME: UMA ABORDAGEM FALIBILISTA? Erickson Cristiano dos Santos

Leia mais

PESQUISA E DIREITO MÉTODOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. Artur Stamford da Silva Prof. Associado UFPE/CCJ/FDR/DTGDDP

PESQUISA E DIREITO MÉTODOS DE PESQUISA CIENTÍFICA. Artur Stamford da Silva Prof. Associado UFPE/CCJ/FDR/DTGDDP PESQUISA E DIREITO MÉTODOS DE PESQUISA CIENTÍFICA Artur Stamford da Silva Prof. Associado UFPE/CCJ/FDR/DTGDDP C I Ê N C I A Y X falar por dados MÉTODOS caminhos abstrato teórico e TÉCNICAS real /caso vivência

Leia mais

Capítulo 13 Em busca da beleza. (p.99) 1ª série Ensino Médio Filosofia Prof.º Tiago Fontanella.

Capítulo 13 Em busca da beleza. (p.99) 1ª série Ensino Médio Filosofia Prof.º Tiago Fontanella. Capítulo 13 Em busca da beleza. (p.99) 1ª série Ensino Médio Filosofia Prof.º Tiago Fontanella. Como identificar aquilo que é belo? A beleza para o pensamento moderno. A beleza está dissociada da bondade.

Leia mais

A distinção entre sentir e experimentar na filosofia moral de Hume

A distinção entre sentir e experimentar na filosofia moral de Hume Controvérsia - Vol. 8, nº 1: 22-33 (jan- abr 2012) ISSN 1808-5253 A distinção entre sentir e experimentar na filosofia moral de Hume The distinction between feeling and experience in Hume s moral philosophy

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FILOSOFIA GERAL 2º Semestre de 2017 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do curso de Filosofia Código: FLF0114 Sem pré-requisito Prof. Alex de Campos Moura Prof. Caetano Ernesto Plastino Prof. Evan

Leia mais

META-ÉTICA COMO CONFIRMAÇÃO: A ANATOMIA MORAL DE HUME

META-ÉTICA COMO CONFIRMAÇÃO: A ANATOMIA MORAL DE HUME META-ÉTICA COMO CONFIRMAÇÃO: A ANATOMIA MORAL DE HUME Leonardo de Mello Ribeiro Universidade Federal de Minas Gerais Abstract: In The Sources of Normativity Korsgaard argues that Hume s moral project is

Leia mais

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02

PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 PROFESSOR: MAC DOWELL DISCIPLINA: FILOSOFIA CONTEÚDO: TEORIA DO CONHECIMENTO aula - 02 2 A EPISTEMOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Ramo da filosofia que estuda a natureza do conhecimento. Como podemos conhecer

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant ( )

TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant ( ) TEORIA DO CONHECIMENTO Immanuel Kant (1724-1804) Obras de destaque da Filosofia Kantiana Epistemologia - Crítica da Razão Pura (1781) Prolegômenos e a toda a Metafísica Futura (1783) Ética - Crítica da

Leia mais

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se aos pensamentos emitidos pelos próprios autores que foram interpretados por estudiosos dos temas RUBENS expostos. RAMIRO Todo JR exemplo (TODOS citado

Leia mais

Compreender a Mente e o Conhecimento

Compreender a Mente e o Conhecimento Compreender a Mente e o Conhecimento Publication previously assigned to the now archived group GFMC (2009-2015). Research Line: Modern & Contemporary Philosophy Research Group: Mind, Language & Action

Leia mais

FATOS E VALORES: UM ESTUDO SOBRE A DICOTOMIA FATO/VALOR A PARTIR DA OBRA DE HILARY PUTNAM ALEXANDRE XAVIER VARGAS ¹; FLÁVIA CARVALHO CHAGAS ²

FATOS E VALORES: UM ESTUDO SOBRE A DICOTOMIA FATO/VALOR A PARTIR DA OBRA DE HILARY PUTNAM ALEXANDRE XAVIER VARGAS ¹; FLÁVIA CARVALHO CHAGAS ² FATOS E VALORES: UM ESTUDO SOBRE A DICOTOMIA FATO/VALOR A PARTIR DA OBRA DE HILARY PUTNAM ALEXANDRE XAVIER VARGAS ¹; FLÁVIA CARVALHO CHAGAS ² ¹ Universidade Federal de Pelotas PPG Filosofia alexandrevargasss@hotmail.com

Leia mais

Introdução: O legado da modernidade 1. Polêmica em torno do conhecimento no século XX 1.1 Debate em torno do positivismo: Adorno e Popper.

Introdução: O legado da modernidade 1. Polêmica em torno do conhecimento no século XX 1.1 Debate em torno do positivismo: Adorno e Popper. PROGRAMA DE CURSO Disciplina: Epistemologia/Teoria do conhecimento Prof: Priscila Rossinetti Rufinoni Período: diurno Ementa: Apresentar as questões e problemas epistemológicos impostos pela modernidade.

Leia mais

ÉTICA PROFISSIONAL NA PSICOPEDAGOGIA DR. ANGELO BARBOSA

ÉTICA PROFISSIONAL NA PSICOPEDAGOGIA DR. ANGELO BARBOSA ÉTICA PROFISSIONAL NA PSICOPEDAGOGIA DR. ANGELO BARBOSA ÉTICA: Ética vem do grego ethos que significa modo de ser. É a forma que o homem deve se comportar no seu meio social. A ética pode ser o estudo

Leia mais

Preocupações do pensamento. kantiano

Preocupações do pensamento. kantiano Kant Preocupações do pensamento Correntes filosóficas Racionalismo cartesiano Empirismo humeano kantiano Como é possível conhecer? Crítica da Razão Pura Como o Homem deve agir? Problema ético Crítica da

Leia mais

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO

IMMANUEL KANT ( ) E O CRITICISMO AVISO: O conteúdo e o contexto das aulas referem-se RUBENS aos pensamentos RAMIRO JR (TODOS emitidos DIREITOS pelos próprios RESERVADOS) autores que foram interpretados por estudiosos dos temas expostos.

Leia mais

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO

26/08/2013. Gnosiologia e Epistemologia. Prof. Msc Ayala Liberato Braga GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO GNOSIOLOGIA: TEORIA DO CONHECIMENTO Gnosiologia e Epistemologia Prof. Msc Ayala Liberato Braga Conhecimento filosófico investigar a coerência lógica das ideias com o que o homem interpreta o mundo e constrói sua própria realidade. Para a

Leia mais

An Enquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations. Ed. R.H.Campbell & A.S. Skinner. Indianapolis: Liberty Press, 1982.

An Enquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations. Ed. R.H.Campbell & A.S. Skinner. Indianapolis: Liberty Press, 1982. 5 Bibliografia Textos de Adam Smith: Correspondence of Adam Smith. Ed. E.C. Mossner & I.S. Ross. Indianapolis: Liberty Press, 1987. An Enquiry into the Nature and Causes of the Wealth of Nations. Ed. R.H.Campbell

Leia mais

IMMANUEL KANT ( )

IMMANUEL KANT ( ) IMMANUEL KANT (1724-1804) Algumas Obras: -Crítica da Razão Pura. -Fundamentação da Metafísica dos Costumes. -Crítica da Razão Prática. -A Religião no simples limite da Razão. O Ser humano guiar-se por

Leia mais

ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE - DOUTORADO

ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE - DOUTORADO ESTÉTICA E FILOSOFIA DA ARTE - DOUTORADO Inscrição Título do Projeto RESULTADO A EXPRESSÃO DO INEXPRIMÍVEL NA ARTE: SOBRE O TEOR COGNITIVO DO CONCEITO DE CONTEÚDO DE VERDADE DAS D001 OBRAS DE ARTE E SUA

Leia mais

DE HUME A KANT: AS DETERMINAÇÕES DA VONTADE E A AÇÃO LIVRE

DE HUME A KANT: AS DETERMINAÇÕES DA VONTADE E A AÇÃO LIVRE DE HUME A KANT: AS DETERMINAÇÕES DA VONTADE E A AÇÃO LIVRE FROM HUME TO KANT: THE PURPOSES OF THE WILL AND THE FREE ACTION André Luiz Olivier da Silva * RESUMO: O presente artigo aborda as determinações

Leia mais

ÉTICA KANTIANA: A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DE KANT SOBRE ÉTICA PARA A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA

ÉTICA KANTIANA: A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DE KANT SOBRE ÉTICA PARA A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA 25 ÉTICA KANTIANA: A IMPORTÂNCIA DA TEORIA DE KANT SOBRE ÉTICA PARA A FILOSOFIA CONTEMPORÂNEA Carolina Saito Danilo Galan Favoretto Ricardo Camarotta Abdo RESUMO: O presente trabalho tem como principal

Leia mais

Pesquisas Éticas da Universidade Candido Mendes e do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do

Pesquisas Éticas da Universidade Candido Mendes e do Laboratório de Estudos Hum(e)anos do ! #!$$%&'$&'('()('*( +$( &#,'' &(-$'$#,'$'!.$' /.&#,'! 1 Doutorando em Ciência Política pelo IUPERJ. Pesquisador do Centro de Estudos Avançados em Pesquisas Éticas da Universidade Candido Mendes e do Laboratório

Leia mais

IMMANUEL KANT ( )

IMMANUEL KANT ( ) CONTEXTO HISTÓRICO Segunda metade do século XVIII época de transformações econômicas, sociais, políticas e cultural-ideológicas. A Revolução Industrial e a consolidação do Capitalismo. A Revolução Científica,

Leia mais

Filosofia do Direito

Filosofia do Direito 1 Filosofia do Direito Grupo de estudo Revisão José Roberto Monteiro 21 de novembro de 2012 2 Matéria para a prova de 22/11/12 A Justiça em Aristóteles. Hugo Grócio. Immanuel Kant. Hans Kelsen 3 A Justiça

Leia mais

Teorias do conhecimento. Profª Karina Oliveira Bezerra

Teorias do conhecimento. Profª Karina Oliveira Bezerra Teorias do conhecimento Profª Karina Oliveira Bezerra Teoria do conhecimento ou epistemologia Entre os principais problemas filosóficos está o do conhecimento. Para que investigar o conhecimento? Para

Leia mais

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura

O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura O caminho moral em Kant: da transição da metafísica dos costumes para a crítica da razão prática pura Jean Carlos Demboski * A questão moral em Immanuel Kant é referência para compreender as mudanças ocorridas

Leia mais

SOCIABILIDADE E MORALIDADE: HUME LEITOR DE MANDEVILLE 1

SOCIABILIDADE E MORALIDADE: HUME LEITOR DE MANDEVILLE 1 SOCIABILIDADE E MORALIDADE: HUME LEITOR DE MANDEVILLE 1 Maria Isabel Limongi 2 RESUMO Hume foi leitor de Mandeville e, dessa leitura, retirou a tarefa de mostrar que a sociabilidade é um berço legítimo

Leia mais

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável)

Plano de Ensino. EMENTA (parte permanente) PROGRAMA (parte variável) Plano de Ensino DISCIPLINA: Ética IV PRÉ-REQUISITOS: HF376 PROFESSOR: Luiz Eva CÓDIGO: HF379 SEMESTRE: 1 / 2013 C.H. TOTAL: 60 C.H. SEMANAL: 04 EMENTA (parte permanente) Estudo de um ou mais autores clássicos

Leia mais

O. 8. BITTÇ~R EDU~RDO. Curso de Etica Jurídica. É ti c a geral e profissional. 12ª edição, revista, atualizada e modificada ..

O. 8. BITTÇ~R EDU~RDO. Curso de Etica Jurídica. É ti c a geral e profissional. 12ª edição, revista, atualizada e modificada .. EDU~RDO O. 8. BITTÇ~R "" Curso de Etica Jurídica É ti c a geral e profissional 12ª edição, revista, atualizada e modificada.. ~ o asaraiva SUMÁRIO Prefácio... 15 Apresentação... 19 PARTE I-Ética Geral

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO O QUE É O CONHECIMENTO? COMO NÓS O ALCANÇAMOS?

TEORIA DO CONHECIMENTO O QUE É O CONHECIMENTO? COMO NÓS O ALCANÇAMOS? TEORIA DO CONHECIMENTO O QUE É O CONHECIMENTO? COMO NÓS O ALCANÇAMOS? Tem como objetivo investigar a origem, a natureza, o valor e os limites do conhecimento Vários filósofos se preocuparam em achar uma

Leia mais

ÉTICA EVOLUTIVA DICIONÁRIO DE FILOSOFIA MORAL E POLÍTICA 2.ª SÉRIE INSTITUTO DE FILOSOFIA DA NOVA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA

ÉTICA EVOLUTIVA DICIONÁRIO DE FILOSOFIA MORAL E POLÍTICA 2.ª SÉRIE INSTITUTO DE FILOSOFIA DA NOVA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA ÉTICA EVOLUTIVA A ética evolutiva é o estudo da relação entre a teoria da seleção natural e a filosofia ética ou moral. Esta abordagem naturalista coloca a ética numa base científica e visa o entendimento

Leia mais

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES

9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES 9º ANO ENSINO FUNDAMENTAL II PROFESSOR DANILO BORGES DAVID HUME - COMPAIXÃO Nascimento: 7 de maio de 1711 Edimburgo, Reino Unido. Morte: 25 de agosto de 1776 (65 anos) Edimburgo, Reino Unido. Hume nega

Leia mais

LIBERDADE E MORALIDADE EM KANT 1

LIBERDADE E MORALIDADE EM KANT 1 1 LIBERDADE E MORALIDADE EM KANT 1 Diego Carlos Zanella 2 Liliana Souza de Oliveira 3 Resumo: O texto tem a pretensão de discorrer sobre um dos principais problemas da ética kantiana, a saber, como é possível

Leia mais

Virtude e Sentimento Moral: Normatividade em Hume?

Virtude e Sentimento Moral: Normatividade em Hume? Virtude e Sentimento Moral: Normatividade em Hume? Virtue and Moral Sense: Normativity in Hume? Flávia Carvalho Chagas 1 Resumo: Não é raro encontrarmos em livros introdutórios sobre ética a concepção

Leia mais

A Imaginação na Teoria da Mente segundo Hume

A Imaginação na Teoria da Mente segundo Hume Roberta Bouchardet A Imaginação na Teoria da Mente segundo Hume Uma análise a partir do Livro I do Tratado Dissertação de Mestrado Dissertação apresentada ao Departamento de Filosofia da PUC-Rio, como

Leia mais

Corrente de pensamento filosófico, sociológico e político Surgiu em meados do século XIX, na França Positivismo X Idealismo Primado da ciência único

Corrente de pensamento filosófico, sociológico e político Surgiu em meados do século XIX, na França Positivismo X Idealismo Primado da ciência único Corrente de pensamento filosófico, sociológico e político Surgiu em meados do século XIX, na França Positivismo X Idealismo Primado da ciência único método de conhecimento Concepções idealistas e espiritualistas:

Leia mais

Teoria do conhecimento de David Hume

Teoria do conhecimento de David Hume Hume e o empirismo radical Premissas gerais empiristas de David Hume ( que partilha com os outros empiristas ) Convicções pessoais de David Hume: Negação das ideias inatas A mente é uma tábua rasa/folha

Leia mais

AS IMPLICAÇÕES DAS PAIXÕES DIRETAS E A MOTIVAÇÃO MORAL EM DAVID HUME 1. INTRODUÇÃO

AS IMPLICAÇÕES DAS PAIXÕES DIRETAS E A MOTIVAÇÃO MORAL EM DAVID HUME 1. INTRODUÇÃO AS IMPLICAÇÕES DAS PAIXÕES DIRETAS E A MOTIVAÇÃO MORAL EM DAVID HUME ANTONIO ADILSON VENÂNCIO 1 ; ROBINSON DOS SANTOS 2 1 Universidade Federal de Pelotas adilsonvenancio@gmail.com 2 Universidade Federal

Leia mais

FILOSOFIA MODERNA (XIV)

FILOSOFIA MODERNA (XIV) FILOSOFIA MODERNA (XIV) CORRENTES EPSTEMOLÓGICAS (I) Racionalismo Inatismo: existem ideias inatas, ou fundadoras, de onde se origina todo o conhecimento. Ideias que não dependem de um objeto. Idealismo:

Leia mais

O SENTIMENTO MORAL EM DAVID HUME

O SENTIMENTO MORAL EM DAVID HUME O SENTIMENTO MORAL EM DAVID HUME Alderberti Batista Prado (PIBIC/CNPq-UNIOESTE), Bernardo Alfredo Mayta Sakamoto (orientador) e-mail: bernardosakamoto@yahoo.com.br. Universidade Estadual do Oeste do Paraná/Departamento

Leia mais

Introdução de Sociologia

Introdução de Sociologia Introdução de Sociologia Prof. Petterson A. Vieira www.profpetterson.com Petterson A. Vieira O que é Sociologia? A Sociologia é um ramo da ciência que estuda o comportamento humano em função do meio e

Leia mais

A idéia de senso de justiça em david hume

A idéia de senso de justiça em david hume A idéia de senso de justiça em david hume Autore: Newton de Oliveira Lima In: Diritto brasiliano RESUMO: A teoria moral da justiça indica a necessidade de um estudo das impressões sentimentais que influenciam

Leia mais

Kant e a Razão Crítica

Kant e a Razão Crítica Kant e a Razão Crítica Kant e a Razão Crítica 1. Autonomia da vontade é aquela sua propriedade graças à qual ela é para si mesma a sua lei (independentemente da natureza dos objetos do querer). O princípio

Leia mais

*RACIONALISMO X EMPIRISMO

*RACIONALISMO X EMPIRISMO *RACIONALISMO X EMPIRISMO *As transformações ocorridas a partir da modernidade levaram ao questionamento dos critérios e métodos para elaboração de um conhecimento verdadeiro. *As 02 principais correntes

Leia mais

7 Referências bibliográficas:

7 Referências bibliográficas: 7 Referências bibliográficas: ABELA, P. Kant s Transcendental Realism. Oxford: Oxford University, 2002. AGOSTINHO, S. Confissões. São Paulo: Editora Nova Cultural Ltda, 1999. ALLISON, H. E. Kant s Transcendental

Leia mais

98 Revista Humanidades e Inovação v.3, n Resumo. Abstract. Keywords. Introdução

98 Revista Humanidades e Inovação v.3, n Resumo. Abstract. Keywords. Introdução 98 Revista Humanidades e Inovação v.3, n. 1-2016 Resumo Abstract Keywords Introdução 99 Revista Humanidades e Inovação v.3, n. 1-2016 100 Revista Humanidades e Inovação v.3, n. 1-2016 estar. 101 Revista

Leia mais

O Sentimentalismo Moral Moderno

O Sentimentalismo Moral Moderno 3 O Sentimentalismo Moral Moderno 3.1 Refletimos ou Sentimos a Moralidade? O Debate entre Racionalistas e Sentimentalistas. A filosofia moral tradicionalmente lida com duas intuições a respeito das implicações

Leia mais

Aula 19. Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant

Aula 19. Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant Aula 19 Bora descansar? Filosofia Moderna - Kant Kant (1724-1804) Nasceu em Könisberg, 22/04/1724 Estudos Collegium Fredericiacum Universidade Könisberg Docência Inicialmente aulas particulares Nomeado

Leia mais

Kant e o Princípio Supremo da Moralidade

Kant e o Princípio Supremo da Moralidade Kant e o Princípio Supremo da Moralidade ÉTICA II - 2017 16.03.2018 Hélio Lima LEITE, Flamarion T. 10 Lições sobre Kant. Petrópolis: Vozes, 2013 O Sistema kantiano Estética Transcendental Experiência Lógica

Leia mais

O CRITICISMO KANTIANO: uma abordagem para a filosofia da educação

O CRITICISMO KANTIANO: uma abordagem para a filosofia da educação O CRITICISMO KANTIANO: uma abordagem para a filosofia da educação The Kantian criticism: an approach to the Philosophy of Education Marcos Resende da Silva 1 Resumo: A perspectiva da filosofia da educação

Leia mais

CARLOS JACINTO NASCIMENTO MOTTA RACIOCÍNIO CAUSAL E INFERÊNCIA INDUTIVA

CARLOS JACINTO NASCIMENTO MOTTA RACIOCÍNIO CAUSAL E INFERÊNCIA INDUTIVA CARLOS JACINTO NASCIMENTO MOTTA RACIOCÍNIO CAUSAL E INFERÊNCIA INDUTIVA NO PENSAMENTO DE DAVID HUME Dissertação de Mestrado Tese apresentada ao Programa de Pós-graduação em Filosofia do Departamento de

Leia mais

SIMPATIA E SENTIMENTOS MORAIS EM DAVID HUME.

SIMPATIA E SENTIMENTOS MORAIS EM DAVID HUME. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL INSTITUTO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA Jean Pedro Malavolta e Silva SIMPATIA E SENTIMENTOS MORAIS EM DAVID HUME. Porto Alegre

Leia mais

Sumário. Prefácio, xix

Sumário. Prefácio, xix Sumário Prefácio, xix INTRODUÇÃO, 1 1 Filosofia e o simbolismo da sabedoria, 1 2 Filosofia: entre reflexão e ação, 4 3 A urgência do pensar: a inserção contextual da filosofia na sociedade contemporânea,

Leia mais

AS BASES EMPÍRICAS DA MORAL EM HUME

AS BASES EMPÍRICAS DA MORAL EM HUME UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA AS BASES EMPÍRICAS DA MORAL EM HUME DISSERTAÇÃO DE MESTRADO Bruno Martinez Portela Santa

Leia mais

Princípios éticos e Bioética: a abordagem principialista. José Roberto Goldim

Princípios éticos e Bioética: a abordagem principialista. José Roberto Goldim Princípios éticos e Bioética: a abordagem principialista José Roberto Goldim Princípio s.m....3 ditame moral; regra, lei, preceito (foi educado sob princípios rígidos) (não cede por uma questão de princípios)

Leia mais

RESENHA. Don Garrett, Cognition and Commitment in Hume s Philosophy. New York: Oxford University Press, 1997, 270 Páginas

RESENHA. Don Garrett, Cognition and Commitment in Hume s Philosophy. New York: Oxford University Press, 1997, 270 Páginas Don Garrett, Cognition and Commitment in Hume s Philosophy. New York: Oxford University Press, 1997, 270 Páginas Bruno Pettersen 1 Certos pensadores são capazes de instigar ou perturbar os seus leitores

Leia mais

GIOVANI MENDONÇA LUNARDI. A Universalizabilidade dos Juízos Morais na Ética de Hare

GIOVANI MENDONÇA LUNARDI. A Universalizabilidade dos Juízos Morais na Ética de Hare GIOVANI MENDONÇA LUNARDI A Universalizabilidade dos Juízos Morais na Ética de Hare Florianópolis-SC 2003 2 GIOVANI MENDONÇA LUNARDI A Universalizabilidade dos Juízos Morais na Ética de Hare Dissertação

Leia mais

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB

RESUMO. Filosofia. Psicologia, JB RESUMO Filosofia Psicologia, JB - 2010 Jorge Barbosa, 2010 1 Saber se o mundo exterior é real e qual a consciência e o conhecimento que temos dele é um dos problemas fundamentais acerca do processo de

Leia mais

Senso comum e normatividade: aproximações entre Hume e Kant. Common sense and normativity: similarities between Hume and Kant

Senso comum e normatividade: aproximações entre Hume e Kant. Common sense and normativity: similarities between Hume and Kant Senso comum e normatividade: aproximações entre Hume e Kant Common sense and normativity: similarities between Hume and Kant Bruno Martinez Portela Universidade Federal de Santa Maria bmportela@yahoo.com.br

Leia mais

Motricidade Humana. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Motricidade Humana. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Motricidade Humana Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Motricidade Humana Elaborada por Manuel Sérgio na década de 80. Universidade Técnica de Lisboa (UTL) Livros: O desporto como pratica filosófica

Leia mais

Entre a razão e os sentidos

Entre a razão e os sentidos PHOTO SCALA, FLORENCE/GLOWIMAGES - GALERIA DA ACADEMIA, VENEZA - CORTESIA DO MINISTÉRIO PARA OS BENS E AS ATIVIDADES CULTURAIS Entre a razão e os sentidos Homem vitruviano, desenho de Leonardo da Vinci,

Leia mais

A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 RESUMO

A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 RESUMO A EPISTEMOLOGIA E SUA NATURALIZAÇÃO 1 SILVA, Kariane Marques da 1 Trabalho de Pesquisa FIPE-UFSM Curso de Bacharelado Filosofia da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM), Santa Maria, RS, Brasil E-mail:

Leia mais

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o

Sócrates: após destruir o saber meramente opinativo, em diálogo com seu interlocutor, dava início ã procura da definição do conceito, de modo que, o A busca da verdade Os filósofos pré-socráticos investigavam a natureza, sua origem de maneira racional. Para eles, o princípio é teórico, fundamento de todas as coisas. Destaca-se Heráclito e Parmênides.

Leia mais

O Conhecimento humano como expressão da Vontade

O Conhecimento humano como expressão da Vontade Marcelo Marques Pereira O Conhecimento humano como expressão da Vontade Análise das relações entre o conhecimento abstrato e o intuitivo no pensamento de Schopenhauer Dissertação de Mestrado Dissertação

Leia mais

History of moral and political philosophy, classical pragmatism, feminist philosophy

History of moral and political philosophy, classical pragmatism, feminist philosophy Alexandra Abranches Research interests History of moral and political philosophy, classical pragmatism, feminist philosophy Education PhD in Modern and Contemporary Philosophy, University of Minho (Braga,

Leia mais

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros

Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros Agrupamento de Escolas General Humberto Delgado Sede na Escola Secundária/3 José Cardoso Pires Santo António dos Cavaleiros CURSO CIENTÍFICO-HUMANÍSTICO SECUNDÁRIO Planificação Anual 2012-2013 FILOSOFIA

Leia mais

O que é pesquisar a sobrevivência?

O que é pesquisar a sobrevivência? 9 o Enlihpe. São Paulo, 24-25/8/2013. O que é pesquisar a sobrevivência? Silvio Seno Chibeni Departamento de Filosofia - Unicamp www.unicamp.br/~chibeni Grupo de Estudos Espíritas da Unicamp www.geeu.net.br

Leia mais

DAVID HUME ( )

DAVID HUME ( ) DAVID HUME (1711-1776) * Filósofo, historiador e ensaísta britânico, nasceu em Edimburgo, na Escócia, e se tornou célebre por seu empirismo radical e seu ceticismo filosófico. *Hume opôs-se particularmente

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA. Joel Forteski

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA. Joel Forteski UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO DE FILOSOFIA E CIÊNCIAS HUMANAS CURSO DE PÓS-GRADUAÇÃO EM FILOSOFIA Joel Forteski MOTIVAÇÃO MORAL E SENSO DE JUSTIÇA EM DAVID HUME Dissertação submetida ao

Leia mais

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES

Teorias éticas. Capítulo 20. GRÉCIA, SÉC. V a.c. PLATÃO ARISTÓTELES GRÉCIA, SÉC. V a.c. Reflexões éticas, com um viés político (da pólis) _ > como deve agir o cidadão? Nem todas as pessoas eram consideradas como cidadãos Reflexão metafísica: o que é a virtude? O que é

Leia mais

Motricidade Humana, Filogênese e Ontogênese. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

Motricidade Humana, Filogênese e Ontogênese. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Motricidade Humana, Filogênese e Ontogênese Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior Questão para aula de hoje: PORQUE É IMPORTANTE COMPREENDER A MOTRICIDADE HUMANA E CONTEXTUALIZA-LA EM RELAÇÃO A FILOGÊNESE

Leia mais

Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo

Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo Escola Secundária de Amora Ano Lectivo de 2014/2015 Disciplina: Filosofia 11º Ano Ensino Regular (Diurno) Planificação de Médio e Longo Prazo Problemas filosóficos Conteúdos Conceitos fundamentais Objectivos

Leia mais

Faculdade de ciências jurídicas. e sociais aplicadas do Araguaia Carolina e Maria Rosa

Faculdade de ciências jurídicas. e sociais aplicadas do Araguaia Carolina e Maria Rosa Faculdade de ciências jurídicas e sociais aplicadas do Araguaia Carolina e Maria Rosa TEORIA GERAL DO CONHECIMENTO 06/47 20/03 Formas do Conhecimento SENSAÇÃO PERCEPÇÃO IMAGINAÇÃO MEMÓRIA LINGUAGEM RACIOCÍNIO

Leia mais

Teoria do Conhecimento:

Teoria do Conhecimento: Teoria do Conhecimento: Investigando o Saber O que sou eu? Uma substância que pensa. O que é uma substância que pensa? É uma coisa que duvida, que concebe, que afirma, que nega, que quer, que não quer,

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INTRODUÇÃO À FILOSOFIA I 1º Semestre de 2015 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos de Filosofia Código: FLF0115 Sem pré-requisito Prof. Dr. Mauríco Cardoso Keinert Carga horária: 120h Créditos: 06 Número

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO HISTÓRIA DA FILOSOFIA MODERNA II 2º Semestre de 2018 Disciplina Obrigatória Destinada: alunos do curso de Filosofia Código: FLF0239 Pré-requisito: FLF0238 Prof. Dr. Maurício Keinert Carga horária: 120h

Leia mais

Palavras-chave: Hume. Cognitivismo moral. Crença moral. Sentimento moral. Juízo moral.

Palavras-chave: Hume. Cognitivismo moral. Crença moral. Sentimento moral. Juízo moral. A EXISTÊNCIA DE CRENÇAS MORAIS TORNA HUME EM UM COGNITIVISTA MORAL? THE EXISTENCE OF MORAL BELIEFS TURNS HUME INTO A MORAL COGNITIVIST? Franco Nero Antunes Soares 1 RESUMO: Algumas interpretações recentes

Leia mais

Normatividade e valor moral: sobre a necessidade do sentimento moral em Kant. Moral Normativity: on the Necessity of Moral Feeling in Kant

Normatividade e valor moral: sobre a necessidade do sentimento moral em Kant. Moral Normativity: on the Necessity of Moral Feeling in Kant CON-TEXTOS KANTIANOS. International Journal of Philosophy N. o 1, Junio 2015, pp. 96-112 ISSN: 2386-7655 Normatividade e valor moral: sobre a necessidade do sentimento moral em Kant Moral Normativity:

Leia mais

NATURALISMO E EXISTENCIALISMO NA TEORIA MORAL DE RICHARD HARE NATURALISM AND EXISTENTIALISM IN RICHARD HARE S MORAL THEORY

NATURALISMO E EXISTENCIALISMO NA TEORIA MORAL DE RICHARD HARE NATURALISM AND EXISTENTIALISM IN RICHARD HARE S MORAL THEORY NATURALISMO E EXISTENCIALISMO NA TEORIA MORAL DE RICHARD HARE NATURALISM AND EXISTENTIALISM IN RICHARD HARE S MORAL THEORY MARCO ANTÔNIO OLIVEIRA DE AZEVEDO (Centro Universitário Metodista - IPA / Brasil)

Leia mais

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino

Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS. Plano de Ensino Unesp PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO PARA A CIÊNCIA - ÁREA DE CONCENTRAÇÃO ENSINO DE CIÊNCIAS Plano de Ensino Designação da Disciplina: Teoria do Conhecimento e Filosofia da Ciência Domínio Específico ( X )

Leia mais

Filosofia (aula 20) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 20) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 20) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Teorias Éticas - Antropocentrismo; - Reflexão Filosófica; - Ascensão da Burguesia; - Surgimento do Capitalismo; - Visa tornar-se senhor da

Leia mais

filosofia contemporânea

filosofia contemporânea filosofia contemporânea carlos joão correia 2013-2014 1ºSemestre O mundo é a minha representação. - Esta proposição é uma verdade para todo o ser vivo e cognoscente, embora só no homem chegue a transformar-se

Leia mais

Apresentação. BAVARESCO, Agemir; LARA, Eduardo Garcia. Apresentação Revista Opinião Filosófica, Porto Alegre, v. 05; nº.

Apresentação. BAVARESCO, Agemir; LARA, Eduardo Garcia. Apresentação Revista Opinião Filosófica, Porto Alegre, v. 05; nº. Apresentação A Revista Opinião Filosófica, em número organizado por Michela Bordignon e José Henrique Souza Assai, traz aos seus leitores reflexões sobre Problemas de Lógica e Epistemologia em Kant e Hegel.

Leia mais

58º E R A C Araras / SP

58º E R A C Araras / SP A G D G A D U A R G B L S ESTRELA DO RIO CLARO No. 496 Federada ao GOB e Jurisdicionada ao GOSP Detentora da Cruz da Perfeição Maçônica **Fundada em 07 de Dezembro de 1895** Rua 4, 708 Bairro Centro CEP

Leia mais

Filosofia (aula 10) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE

Filosofia (aula 10) Dimmy Chaar Prof. de Filosofia. SAE Filosofia (aula 10) Prof. de Filosofia SAE leodcc@hotmail.com Teoria do Conhecimento Teoria do Conhecimento Questões Epistemológicas Epistemologia estuda a validade do conhecimento. RACIONALISMO O processo

Leia mais

OBRA DA ÉPOCA MODERNA: FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES, DE KANT

OBRA DA ÉPOCA MODERNA: FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES, DE KANT Ano lectivo de 2004 / 2005 FILOSOFIA 12º ANO PLANIFICAÇÃO OBRA DA ÉPOCA MODERNA: FUNDAMENTAÇÃO DA METAFÍSICA DOS COSTUMES, DE KANT ESCOLA SECUNDÁRIA ALBERTO SAMPAIO 1 Ano lectivo de 2004 / 2005 FILOSOFIA

Leia mais

Susana Maria Afonso Fernandes Cadilha

Susana Maria Afonso Fernandes Cadilha Susana Maria Afonso Fernandes Cadilha PhD Former collaborator Thematic Line: Modern & Contemporary Philosophy Research Group: Mind, Language & Action Email susanacadilha@gmail.com Curriculum Vitae Grupo

Leia mais

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura

TEORIA DO CONHECIMENTO. Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura TEORIA DO CONHECIMENTO Aulas 2, 3, 4,5 - Avaliação 1 Joyce Shimura - O que é conhecer? - Como o indivíduo da imagem se relaciona com o mundo ou com o conhecimento? Janusz Kapusta, Homem do conhecimento

Leia mais

COMENTÁRIOS SOBRE A CRÍTICA DA RAZÃO PURA

COMENTÁRIOS SOBRE A CRÍTICA DA RAZÃO PURA COMENTÁRIOS SOBRE A CRÍTICA DA RAZÃO PURA COMMENTS ON THE CRITICAL OF PURE REASON Lucson Fibo CHÉRY Aluno graduando em Filosofia-bacharelado pela UCPel, Nacionalidade haitiana. E-mail: lucsonfibo16@yahoo.com.

Leia mais

A origem do conhecimento

A origem do conhecimento A origem do conhecimento O Empirismo Empirismo experiência A única fonte de conhecimento humano é a experiência. (HESSEN, 1925, pg 68) O espírito humano está por natureza, vazio. (HESSEN, 1925, pg 68)

Leia mais