O sacerdócio ministerial. 1. Observações prévias

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O sacerdócio ministerial. 1. Observações prévias"

Transcrição

1 O sacerdócio ministerial 1. Observações prévias a) É um tema que envolve algumas diferenciações de acentuação, ou seja, pressupõe algumas opções de carácter teológico. A teologia do ministério ordenado na Igreja não é um campo de reflexão completamente fechado em todos os seus elementos: no Vaticano II formulou-se pela primeira vez, em termos de magistério conciliar, que no episcopado se concretiza a plenitude do sacramento da ordem; por sua vez, o diaconado faz parte do ministério ordenado, mas ainda recentemente esclareceu-se, em termos jurídico-canónicos, que não lhe cabe a representação de Cristo como Cabeça e Pastor. Há aqui, pois, na compreensão global do ministério ordenado e da sua divisão tripartida (bispo, presbítero e diácono) aspectos que podem ser objecto de aprofundamento e de alguma revisão. b) Não é também completamente insignificante falar-se de sacerdócio ministerial ou de ministério sacerdotal. Na sequência do Concílio Vaticano II e da renovação dos ministérios dele decorrente tendeu-se a falar de ministério sacerdotal. Hoje, tanto no uso corrente como na linguagem teológica predominante e nos próprios documentos magisteriais, volta-se de novo a utilizar preferencialmente, para não dizer quase exclusivamente, a expressão sacerdócio ministerial. c) Para a compreensão teológica do ministério ordenado e isto tem importância na perspectiva das tais acentuações/opções - pode partir-se de cima (de certa forma, pondo em primeiro lugar a hierarquia e deduzindo imediatamente o sentido do ministério ordenado à luz da sua fundamentação no ministério na continuidade do ministério apostólico) ou tomar como ponto de partida, valorizando a acção permanente do Espírito na vida da comunidade crente, os diversos carismas, serviços e ministérios existentes na Igreja como Povo de Deus na sua totalidade e encontrando nesse contexto o lugar específico, estrutural, do ministério na continuidade do ministério apostólico. A esta luz e por exemplo: não é indiferente e sem consequências falar-se primeiro do sacerdócio ministerial e, depois, do sacerdócio comum dos fiéis. O mais lógico e coerente, em termos de totalidade da Igreja como Povo de Deus, será o contrário. d) Deixam-se aqui de lado aspectos específicos relacionados com a estruturação tripartida do ministério ordenado (bispo presbítero diácono) para nos concentrarmos no ministério ordenado como tal e, de modo particular, na sua configuração presbiteral. 2. O sentido teológico-eclesial do ministério sacerdotal A razão de ser estrutural, o sentido teológico-eclesial do ministério na continuidade do ministério apostólico 1 emerge em quatro aspectos fundamentais, sobre os quais, aliás, se estabeleceu um 1 Olhando globalmente para o conjunto do Novo Testamento pode dizer-se que o ministério na continuidade do ministério apostólico se caracteriza por três dimensões fundamentais: 1) ser testemunha qualificada de Jesus Cristo (testemunha do Jesus terreno; e/ou testemunha da sua Ressurreição; de qualquer modo, enviado em missão pelo Senhor Ressuscitado); 2) ser, por isso mesmo, testemunha dotada de particular autoridade; 3) prestar um serviço caracterizado fundamentalmente pela fundação/construção/direcção das comunidades cristãs. Refira-se que, no conjunto do Novo Testamento, ressalta a unidade entre o conteúdo do Evangelho que se testemunha e o serviço ministerial de testemunho do mesmo Evangelho, ou, dito de outro modo, a indissolúvel relação mútua de testemunho (conteúdo) e testemunha (pessoa). Cf. a este propósito W. KASPER, Der priesterliche Dienst, in ID., Theologie und Kirche, 2, Mainz 1999, 131.

2 consenso básico fundamental a nível ecuménico nos diálogos teológicos concretizados no pós- Concílio O ministério ordenado como sinal instituído da anterioridade do dom da salvação, da gratuidade da salvação Na continuidade do ministério apostólico, o ministério ordenado é chamado a testemunhar a prioridade da iniciativa divina no acontecimento da salvação, é o sinal estrutural permanente de que a salvação é dom de Deus e não conquista humana. O ministério ordenado é, assim, sinal institucional da dependência da Igreja em relação a Jesus Cristo: pela sua própria existência e pela sua acção, ele lembra que a Igreja não se pode entender e realizar senão na continuidade do testemunho apostólico, em fidelidade a Jesus. O ministério ordenado situa-se em referência permanente à tradição apostólica normativa, cabendo-lhe a tarefa de actualizar a missão de Jesus Cristo na sua Igreja. Lê-se num documento da Comissão Fé e Constituição do Conselho Ecuménico das Igrejas: Para cumprir a sua missão, a Igreja precisa de pessoas que, publica e permanentemente, sejam responsáveis pela tarefa de indicar a sua dependência fundamental de Jesus Cristo e, assim, de manifestar no meio dos diversos dons um ponto de referência da sua unidade 3. O serviço mediador do ministro ordenado, sem pretender ser o meio exclusivo de encontro crente pessoal com o Mistério de Deus, é uma forma privilegiada e necessária de sinalizar a presença e a autoridade de Jesus Cristo no seio da comunidade, ele representa a garantia permanente da presença sacramental de Cristo Redentor nos diversos tempos e lugares 4. Estamos, pois, diante de algo constitutivo para a vida e o testemunho da Igreja, algo que é essencial em todos os tempos e em todas as circunstâncias, como aliás resulta do conjunto do testemunho do Novo Testamento. Nesse testemunho é claramente perceptível como, no meio dos ministérios, se formou um ministério especial, compreendido como ministério de sucessão dos apóstolos enviados por Cristo O ministério ordenado como representante de Cristo e da Igreja O ministro ordenado é, ao mesmo tempo, representante de Jesus Cristo e da Igreja. A sua fundamentação teológica contém necessariamente tanto uma dimensão cristológica-soteriológica como uma dimensão pneumatológica-eclesial. Isto é, na sua origem está, simultaneamente, uma iniciativa gratuita de Deus (representante qualificado de Jesus Cristo) e uma delegação da Igreja para uma responsabilidade no meio dela em nome de Cristo (representante da Igreja) 5. O ministro ordenado vive, pois, numa tensão entre dois pólos. Por um lado, ele é uma testemunha qualificada e autorizada de Jesus Cristo (age in persona Christi), o que acontece de forma particularmente significativa e densa na presidência da 2 Isso pode ver-se nos seguintes documentos: GEMEINSAME RÖMISCH-KATHOLISCHE EVANGELISCH- LUTHERISCHE KOMMISSION, Das geistliche Amt in der Kirche, Paderborn-Frankfurt 2/1981. Citado a seguir sob a sigla LC, com a indicação do número respectivo (tradução francesa: Le ministère dans l Église (1981), in La Documentation Catholique 1829 (1982) ] ; Taufe, Eucharistie und Amt. Konvergenzerklärungen der Kommission für Glauben und Kirchenverfassung des Ökumenischen Rates der Kirchen, Frankfurt-Paderborn Citado a seguir sob a sigla BEM, com a indicação do número relativo ao capítulo sobre o ministério (tradução portuguesa: FÉ E CONSTITUIÇÃO CONSELHO MUNDIAL DAS LGREJAS, Baptismo, Eucaristia, Ministério. Convergência da Fé, Edição do Conselho Português de Igrejas Cristãs, Coimbra 1983). 3 BEM, nº 8. 4 Christifideles laici, nº Cf. Baptême, Eucharistie et Ministère (BEM). La réponse catholique, in La Documentation Catholique 1954 (1988) 113.

3 Eucaristia, em cuja celebração ele representa Cristo de uma maneira sacramental e pessoal 6. Assinala a Exortação Apostólica Pastores dabo vobis: Os presbíteros são, na Igreja e para a Igreja, uma representação sacramental de Jesus Cristo Cabeça e Pastor [...] 7. Com esta representação simbólico-sacramental, conferida pelo sacramento da ordem, o ministério ordenado testemunha que a Igreja não existe por si mesma e a partir de si mesma, mas tem a sua origem e radica em Jesus Cristo: o ministério ordenado é representação do serviço que Jesus Cristo realiza à sua Igreja como sua Cabeça, na medida em que Ele a mantém viva, alimenta, purifica, santifica, conduz, dirige, ordena, une e mantém unida 8. Importa, no entanto, nunca esquecer que representação não significa substituição. Pelo contrário, cabe ao ministro ordenado ser sinal transparente à presença do Senhor Jesus no seio da comunidade. A sua tarefa não é substituir o Senhor que estaria ausente, mas sinalizar, de modo real-simbólico, pela sua existência e pela sua acção que o Senhor Ressuscitado está verdadeiramente presente: Ao continuar presente na sua Igreja Cristo ressuscitado, por meio do Espírito, e ao permanecer para sempre como o único sacerdote e mediador da salvação, ninguém em rigor poderá ocupar o seu lugar, nem substituí-lo, nem ser seu sucessor, nem suplantá-lo, nem supri-lo. Por isso, quando o presbítero actua in persona Christi, actua como sinal sacramental e como servidor de uma salvação que não provém dele. E tanto no seu ministério como na sua própria pessoa há-de ser manifesta face ao mundo esta condição: ser transparência e estar ao serviço de uma salvação que dimana extra nos 9. Mas, por outro lado, o ministro ordenado é também representante da Igreja (actua in persona ecclesiae). Isto é, em certo sentido o ministro ordenado condensa o que a Igreja é chamada a ser e a fazer. Traduzindo de algum modo na sua existência a figura de uma personalidade corporativa (cf., por exemplo, a figura de Abraão), o ministro ordenado realiza com especial densidade e representativamente funções que, por si mesmas, são tarefa da comunidade eclesial no seu conjunto. No exercício da sua responsabilidade própria a proclamação e o ensino da Palavra de Deus, a celebração dos sacramentos e a direcção da vida da comunidade no seu culto, na sua missão e na sua diaconia o ministro ordenado age de modo eclesialmente representativo, sendo ponto de referência para a vida e o testemunho da comunidade 10. Daqui derivam algumas consequências: a) Representante da comunidade a que preside, o ministro ordenado é um elo de ligação fundamental no mistério de comunhão que é a Igreja. Isso traduz-se na vivência e na expressão da comunhão da comunidade cristã local com as outras comunidades dentro da mesma Igreja local, bem como da Igreja local com as outras Igrejas locais e assim com a Igreja inteira. A concreta vivência da comunhão eclesial em termos de comunhão de Igrejas (aos mais diversos 6 Baptême, Eucharistie et Ministère (BEM). La réponse catholique, Pastores dabo vobis, nº W. KASPER, Der priesterliche Dienst, 134. Cf. também S. del CURA ELENA, In persona Christ-In personna Ecclesiae, in PROFESORES DE LA FACULTAD DE TEOLOGÍA DE BURGOS (dirs.), Diccionario del sacerdocio, BAC, Madrid 2005, 354. Cf. também W. KASPER, Der priesterliche Dienst, Escreve Santiago del Cura Elena a propósito da fórmula In personna Ecclesiae : Com a fórmula quer-se pôr de manifesto a eclesialidade do ministério ordenado, a sua radicação eclesiológica: a Igreja, enquanto comunidade de fé, acha-se representada e personificada no ministro: este, por sua vez, na sua condição e na sua actividade ministeriais, não tem sentido à margem da comunidade eclesial de fé, à qual representa e a cujo serviço foi ordenado. A perspectiva do in persona ecclesiae ou nomine Ecclesiae é necessária para equilibrar possíveis unilateralidades do in persona Christi, em relação com o qual há-se ser compreendida e explicada : S. del CURA ELENA, In persona Christi-In personna Ecclesiae, 351. Cf. ainda Lumen Gentium, nº 10: O sacerdote ministerial, pelo seu poder sagrado, forma e conduz o povo sacerdotal, realiza o sacrifício eucarístico fazendo as vezes de Cristo e oferece-o a Deus em nome de todo o povo (sublinhado meu).

4 níveis) encontra no ministério ordenado um dos seus pontos axiais de sinalização, concretização e eficácia. b) Em consequência desta dupla representatividade (de Cristo e da Igreja), o ministro ordenado situa-se, simultaneamente, face à comunidade e na comunidade. Por um lado, em razão da sua origem, que o coloca numa referência particular a Jesus Cristo, o ministério especial na Igreja encontra-se face à comunidade: o ministro ordenado não é um mero delegado da comunidade, não é simples delegação a partir de baixo, mas fundação (institutio) de Jesus Cristo 11, conferida pelo Espírito Santo no acto da ordenação. A Igreja tem necessidade deste face a face para a sua identidade como Igreja que é convocada, enviada em missão, chamada a fazer a experiência do agir salvífico de Cristo, nomeadamente nos sacramentos, para perceber e aprofundar a sua dimensão escatológica. Mas, por outro lado, esta posição específica do ministério ordenado não elimina a sua inserção na comunidade, antes a razão de ser do ministério ordenado é o serviço na e para a comunidade. A autoridade do ministério não se compreende, assim, como se fosse uma posse individual do ministro, mas ela é sempre uma autoridade com o encargo do serviço na comunidade e para a comunidade 12. c) Esta dupla representatividade qualifica, numa tensão dialéctica e numa relação de mútua dependência permanentes, o exercício do ministério ordenado, ao ponto de não poder haver na Igreja uma representação imediata de Cristo nos seus ministros que estivesse desligada do seu papel de ministros da fé e da comunhão da Igreja. O presbítero ou o bispo não representa Cristo senão porque ele é ministro da Igreja, da sua fé, dos seus sacramentos, e enquanto permanece na Igreja ou se encontra reconhecido por ela: Na eclesiologia tradicional não se está in persona Christi se não se está in persona ecclesiae e na medida em que se permanece nela. A mediação da fé apostólica e da comunhão actual da Igreja condicionam toda a representação de Cristo. Isto verifica-se mesmo no caso do padre dispensado do serviço ministerial e que absolve um moribundo: para este instante a Igreja reconhece-o como ministro de Cristo 13. d) É na eucaristia que o carácter duplamente representativo do ministério ordenado encontra a sua mais plena expressão. O ministro ordenado aparece aí como ponto de referência visível da profunda e universal comunhão entre Cristo e os membros do seu Corpo 14. Isto é particularmente importante para o modo como se vê a presidência da eucaristia, com tudo o que tal significa: O poder de consagrar a eucaristia aparece, assim, não como um título de propriedade pessoal, nem como um privilégio particular do qual, uma vez adquirido, possa fazerse uso e abuso absolutamente autónomo, sem ter em conta a comunhão eclesial. Tem sentido na medida em que não se esqueça que o sacerdote ordenado é também e simultaneamente representante da Igreja, não só de Cristo à margem da Igreja. Por isso, a eficácia das suas palavras na consagração não é de ordem mágica. O poder de consagrar a eucaristia é-o para exercer-se no âmbito de uma Igreja que é comunhão A dimensão pessoal, comunitária e colegial inerente ao ministério ordenado 11 LC, nº 20; cf. BEM, nºs 9, 11 e LC, nº 24. Cf. LC, nº 23 e BEM, nº H. LEGRAND, Le développement d Églises-sujets, à la suite de Vatican II. Fondements théologiques et réflexions institutionelles, in G. ALBERIGO (ed.), Les Églises après Vatican II. Dynamisme et prospective. Actes du Colloque International de Bologne 1980, Paris 1981, BEM, nº S. del CURA ELENA, In persona Christi-In personna Ecclesiae, 355.

5 Como resulta dos dois aspectos anteriores, o ministério ordenado tem simultaneamente uma dimensão pessoal, colegial e comunitária. O exercício do ministério ordenado não se entende sem esta tríplice dimensão: é um ministério assumido pela pessoa num compromisso total da sua existência; é exercido fazendo necessariamente parte de um corpo ministerial (o múnus do presbítero ou do bispo é sempre colegial); está estruturalmente inserido na vida da comunidade, à qual procura servir. Ao ver no ministério ordenado uma representação simbólico-sacramental de Jesus Cristo, a concepção católica do ministério ordenado insiste em que no seu exercício está envolvida de modo marcante a dimensão pessoal da existência, a existência pessoal na totalidade de um compromisso de vida. Isso não deve levar a atrofiar as dimensões colegial e comunitária que estão também necessariamente implicadas no exercício do ministério ordenado, mas dá naturalmente uma tonalidade própria à relação entre a forma de existência e o serviço a prestar: o ministério ordenado não é uma mera função, antes empenha a pessoa toda na sua identidade e no seu modo e estilo de existência. No anúncio público e autorizado da Palavra, na celebração da fé e no discernimento espiritual, no estilo de vida e no dom de si, o ministério sacerdotal é chamado a ser sinalização existencial de valores evangélicos, testemunha particularmente viva do amor salvador de Deus, existência profética como forma de transparência de Deus, da sua presença e do seu amor, no nosso mundo. A dimensão colegial, por sua vez, é essencial para a identidade e o exercício do ministério ordenado. Assim como se é bispo fazendo parte do colégio apostólico em comunhão com a cabeça desse colégio, o bispo de Roma, também se é presbítero fazendo parte de um presbitério em comunhão com o bispo. A ordenação que confere o dom do Espírito para o exercício do ministério coloca o ministro ordenado ao serviço da Igreja (relação com a Igreja local em sentido pleno ou com a comunidade cristã mais pequena dentro dela) e na comunhão com os outros ministros (inserção num colégio episcopal ou presbiteral). Por isso mesmo, as expressões colegiais de realização do ministério ordenado, sejam a que nível for, não são acidentais, mas essenciais para o seu exercício. No que respeita à dimensão comunitária, importa sublinhar que o ministério ordenado não pode ser isolado do resto da comunidade, antes tem de ser visto dentro da vocação de todo o Povo de Deus, na diversidade de serviços, funções e ministérios. Os ministros ordenados não podem cumprir a sua vocação e missão independentemente da comunidade, antes só a podem realizar nela e para ela. Eles precisam do dinamismo de vida, do apoio, do testemunho e do encorajamento da comunidade. Também a sua autoridade não se pode exercer de forma adequada senão em mútua dependência da comunidade e em colaboração com ela O ministério ordenado entre outros serviços e ministérios Serviço de presidência, de direcção da comunidade, o ministério ordenado é, no entanto e na linha do que se acaba de referir, um serviço e um ministério entre outros, ele não esgota a realidade carismática e ministerial na vida da comunidade. No ministério ordenado estamos diante de um serviço e de um ministério entre outros serviços e ministérios que existem (devem existir) na Igreja, se a fidelidade baptismal e a corresponsabilidade eclesial dos crentes encontrarem as suas expressões normais de desenvolvimento, também em termos ministeriais (ministérios baptismais ou laicais instituídos a nível da Igreja universal ou reconhecidos a nível da Igreja local ou Diocese). A função do ministério ordenado é precisamente estimular os diversos carismas, ajudar a discernir a sua autenticidade, fomentar o sentido servicial de toda a comunidade. O ministério ordenado situa-se, incorpora-se, pois, no horizonte eclesiológico e teológico mais amplo da obra salvífica de Deus, por Cristo e na sua Igreja, em quem dons variados e complementares são

6 concedidos à comunidade e individualmente aos membros de todo o povo 16. O ministério ordenado, ele próprio um carisma, não pode tornar-se um obstáculo à variedade destes carismas. Pelo contrário, ele ajudará a comunidade a descobrir os dons que lhe são concedidos pelo Espírito Santo e apetrechará os membros do Corpo de Cristo para servirem sob muitas formas 17. A tarefa específica do serviço ministerial consiste, como salienta Walter Kasper, na capacitação dos outros serviços em ordem à construção comum do Corpo de Cristo na sua totalidade: Não há, pois, uma competência exclusiva e total do ministério ordenado; este está, antes, dependente dos outros carismas, do complemento e do fortalecimento que deles resulta, bem como das suas sugestões e, por vezes, da sua crítica 18. Ressalta, assim, como dado básico da identidade do ministério ordenado o facto de estar ao serviço do sacerdócio comum. O ministério sacerdotal não existe para si mesmo, a identidade do presbítero tem um carácter estruturalmente relacional. Destinando-se a construir a comunidade em Cristo e a fortalecer o seu testemunho, o ministério ordenado está em segundo plano em relação ao sacerdócio comum. Sendo sacramental, o sacerdócio ministerial é, num certo sentido, segundo (seconde) ou, se se prefere, subordinado. O que importa são as existências reais. O sacerdócio ministerial não é o fim, mas constitui o meio de relação entre as existências reais (a de Cristo, a dos cristãos); chama-se ministerial precisamente porque ele é segundo, subordinado, ao serviço do sacerdócio de Cristo, ao serviço do sacerdócio comum 19. Importa sublinhar assim que, em rigor de termos, há duas participações no único sacerdócio de Cristo, uma existencial, outra ministerial, tendo esta última precisamente a finalidade de permitir a cada baptizado viver o seu próprio sacerdócio como um dom recebido. Prossegue ainda A. Vanhoye: Mais especificamente sacerdotal, o sacerdócio ministerial é menos realmente sacerdotal que o sacerdócio comum porque ele é somente sacramental, isto é, sinal da realidade. Pelo contrário, o sacerdócio comum é oferenda real da existência a Deus, na docilidade concreta. Não se trata, entretanto, nos dois casos, do mesmo aspecto do sacerdócio: o sacerdócio comum é culto real, o sacerdócio ministerial é mediação sacramental Alguns desafios na actualidade 3.1. A indispensável concentração no essencial, sem atrofiar uma legítima e realista diversidade Todos estamos de acordo em que o presbítero tem de se concentrar cada vez mais no essencial do seu ministério. Isto não apenas porque há falta de padres, mas para que ressalte em toda a sua transparência o sentido fundamental da sua vocação e missão na Igreja. Há certamente muitas coisas que o presbítero faz na vida das nossas comunidades que poderiam/deveriam ser 16 Baptême, Eucharistie et Ministère (BEM). La réponse catholique, BEM, nº W. KASPER, Der priesterliche Dienst, 137. Cf. ID., A. VANHOYE, Sacerdoce commun et sacerdoce ministériel. Distinction et rapports, in Nouvelle Revue Théologique 97 (1975) 202. Enquanto o sacerdócio comum dos fiéis se realiza no desenvolvimento da vida baptismal, vida de fé, esperança e caridade, vida segundo o Espírito, o sacerdócio ministerial está ao serviço do sacerdócio comum, diz respeito ao desenvolvimento da graça baptismal de todos os cristãos. É um dos meios pelos quais Cristo continua a construir e a guiar a sua Igreja. É por isso que é transmitido por um sacramento próprio, que é o sacramento da Ordem : CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA, nº A. VANHOYE, Sacerdoce commun et sacerdoce ministériel, 204. Em síntese conclusiva, e tendo em conta o que se acabou de referir, podem expressar-se em três pontos aquilo que distingue, especifica o ministério ordenado em relação a outros ministérios existentes da comunidade eclesial: 1) Como serviço à criação, construção e direcção da comunidade/da Igreja local o ministério ordenado caracteriza-se por uma dimensão de globalidade; 2) É um ministério que está na continuidade do ministério apostólico e, assim, nessa sua ligação ao ministério apostólico, exprime e realiza a missão de Jesus Cristo como Cabeça e Pastor da sua Igreja; 3) Exerce uma missão pública, com autoridade, face à e na comunidade.

7 assumidas com naturalidade pelos cristãos leigos. No entanto, frequentemente, se isso não acontece, certamente que a culpa não é sempre e só dos cristãos leigos: não podemos esquecer que há todo um sistema eclesiástico que continua a imperar e que não favorece o crescimento dos leigos, a sua legítima autonomia, o assumir das próprias responsabilidades como crentes, a sua plena maturidade na fé. Mas não podemos ser demasiado simplistas nesta matéria da busca do essencial, ou seja, na resposta à pergunta por onde passa esse essencial. Seria redutor concentrar a sua missão naquilo que o presbítero, só ele, pode fazer: presidir à missa e ao sacramento da reconciliação. Por outro lado, é claro que na própria configuração do ministério presbiteral, em razão dos carismas recebidos, das necessidades das comunidades cristãs (ou da Igreja local) e das múltiplas e complexas circunstâncias de cada situação concreta, há lugar para expressões diversificadas no exercício do ministério presbiteral. Ignorar isso seria pensar abstractamente e não atender às exigências da realidade concreta. De qualquer forma, um dado é claro: a existência presbiteral, sacerdotal, é a existência de uma testemunha singular, de alguém que é chamado com toda a sua existência a ser testemunha e sinal da presença e acção de Jesus Cristo na sua Igreja. Isso pode acontecer de diversos modos (carismas e situações diversas). Mas pede-se ao presbítero, inegavelmente e de modo particular, que seja o homem que sinaliza a presença salvífica e amorosa de Deus em Jesus Cristo e na força do seu Espírito, o homem que congrega, acolhe, anima, preside, o homem marcado por uma profunda e amadurecida espiritualidade (na abertura aos sinais da presença do Espírito no nosso mundo). Tudo passa de forma decisiva pelo sentido e pela interpelação existenciais que resultam, com simplicidade e naturalidade, do seu ministério. Perguntar pelo essencial da vida e missão do presbítero nas circunstâncias concretas que são as nossas, é certamente questão e tarefa que deve ocupar-nos e preocupar-nos (bispos, presbíteros e leigos) bastante mais nos próximos tempos Um entendimento mais ministerial da missão presbiteral Assistimos desde as formulações teóricas aos sinais práticos - a uma certa sacerdotalização do ministério presbiteral. Para além de todas as razões (pretensamente) teológicas, há quem pense que essa sacerdotalização dá um outro alento em termos de imagem e de ideal presbiterais, o que poderia vir a reforçar o indispensável despertar vocacional nas comunidades cristãs e seus jovens. É de crer que o sentido profundo da identidade ministerial do presbítero e da inserção comunitária com outros serviços e ministérios são aqui elementos mais determinantes em termos de credibilidade testemunhal e de configuração estável no futuro. Convém lembrar, de qualquer modo, que, em rigor de termos e aliás na linha do que se referiu atrás, não há propriamente três sacerdócios em estrito paralelismo: o de Cristo, o do sacerdote ministerial e o dos fiéis. Antes, devemos olhar fundamentalmente para o sacerdócio de Cristo e, enquanto seu fruto primordial, para o sacerdócio comum de todos os fiéis como as duas realidades básicas, colocando o ministério sacerdotal (certamente com uma função sacerdotal essencial, mas sempre num registo sacramental) não tanto como um terceiro sacerdócio autónomo e subsistente em si mesmo, ao lado do sacerdócio de Cristo e do sacerdócio comum de todos os fiéis (os ministros ordenados incluídos), mas como realidade referencial, ministério sacerdotal em relação com o sacerdócio de Cristo e ao serviço do sacerdócio comum. Alguma mudança de mentalidades torna-se aqui necessária, o que dará frutos tanto em termos pessoais como eclesiais.

8 3.3. Vencer o risco de possíveis debilidades do presbítero num mundo e numa Igreja em mudança As profundas transformações que vivemos em termos de experiência cristã no mundo não podem deixar de repercutir-se nas circunstâncias internas da vida eclesial, no modo como as pessoas se relacionam com a comunidade cristã, na maneira como o ministério presbiteral é visto e pode ser exercido. Nesta situação de mudança epocal que temos vindo (e continuaremos) a viver, muitos poucos cristãos terão suficiente consciência de que um certo mundo cristão está a morrer para dar lugar a um renascimento sob novos parâmetros e exigências, num futuro que antevemos inevitável (e, em certos aspectos, desejável) mas que não podemos prever exactamente, muito menos determinar de antemão. Uma renovação da vida das nossas comunidades cristãs em termos de concreta prática pastoral é, sem dúvida, indispensável. Nestas circunstâncias são muitas as questões que podem e devem ser colocadas: Que se espera realmente do presbítero? Que mudanças pastorais são necessárias para que possa cumprir plenamente a sua missão? Como enfrenta as novas circunstâncias socioculturais que condicionam a sua imagem, o seu trabalho pastoral, a sua presença na sociedade? Em que medida está preparado intelectual (teologicamente) psicológica e espiritualmente (em termos de maturidade humana e crente) para poder cumprir a sua missão? Todos observamos, em vários registos, sinais de alguma debilidade que não podemos menosprezar: nas homilias; na capacidade de liderança; na resistência física e psíquica; na condução de grupos e da comunidade Reflectir sobre o presbítero do futuro, sobre as condições concretas da sua existência, sobre os pressupostos da sua formação, etc. são questões que devemos pôr com maior clareza e frontalidade, para bem da Igreja, dos próprios presbíteros e do cumprimento da missão da Igreja no mundo de hoje A imperiosa necessidade de ouvir os padres e os leigos sobre a sua identidade e missão Nesta matéria importa ouvir as pessoas na sua vida concreta, algo a que estamos pouco habituados. Há todo um discurso oficial que é certo, mas que não deixa de ser algo abstracto, feito sem atender suficientemente às experiências reais de muitos sacerdotes. E se este ano sacerdotal fosse sobretudo um ano para os ouvir? E aos leigos também? Evidentemente, importa colocar as questões em termos de princípios, de perspectivas de fundo, de longo prazo, não nos limitando às pequenas questões quotidianas que vão e vêm sem tocarem no cerne dos problemas reais. Todos estamos preocupados com a falta de sacerdotes. Mas não há só falta de padres, há também falta de cristãos leigos devidamente preparados e empenhados. Assim, há que nos questionarmos sobre a nossa fidelidade de cristãos (individualmente, como pais de família, como comunidades, como movimentos ). Mas há que aceitar também a possibilidade e a necessidade de novos caminhos ainda por percorrer. Há que admitir que estamos diante de situações que exigirão transformações profundas (nas nossas programações pastorais, na pastoral vocacional, no modelo de padre ). Em todo este conjunto de questionamentos e reflexões, há que saber manter, porém, uma atitude de serenidade confiante na acção do Espírito, que acompanha o viver da sua Igreja e que nos ajudará a descobrir os novos caminhos que se revelem necessários, se soubermos ser fiéis. José Eduardo Borges de Pinho

Teologia Sistemática

Teologia Sistemática Teologia Sistemática Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano de Formação Cristã Escola de Leigos 1º Semestre 2014/2015 Docente: Juan Ambrosio Fernando Catarino Tema da sessão A Igreja 1. Identidade e

Leia mais

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12)

CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12) CHAMADOS A VIVER EM COMUNHÃO MEMBROS DE UM SÓ CORPO EM CRISTO JESUS (1COR 12,12) I. Significado bíblico de comunhão II. Igreja de Cristo e comunhão - Comunhão dos santos III. Comunhão como forma de ser

Leia mais

A finalidade pastoral do Código de Direito Canônico. Tiago Nascimento Nigro. Pe. Luiz Henrique Bugnolo

A finalidade pastoral do Código de Direito Canônico. Tiago Nascimento Nigro. Pe. Luiz Henrique Bugnolo 1 A finalidade pastoral do Código de Direito Canônico Tiago Nascimento Nigro Pe. Luiz Henrique Bugnolo Faculdade Católica de Filosofia e Teologia de Ribeirão Preto. Durante o período de elaboração do novo

Leia mais

REGULAMENTO DA ORDEM PRESBITERAL

REGULAMENTO DA ORDEM PRESBITERAL REGULAMENTO DA ORDEM PRESBITERAL O Colégio Episcopal, no uso das atribuições que lhe conferem os Cânones da Igreja Metodista (edição 2012), e considerando: o que dispõem os artigos 11 e 12, da Constituição

Leia mais

Comissão Episcopal da Educação Cristã M E N S A G E M. Educação Cristã: um Serviço e um Compromisso

Comissão Episcopal da Educação Cristã M E N S A G E M. Educação Cristã: um Serviço e um Compromisso M E N S A G E M Educação Cristã: um Serviço e um Compromisso 1. A educação é tão importante na vida do ser humano que, sem ela, ninguém cresce harmoniosamente e ultrapassa um estilo de vida marcado pela

Leia mais

O Sacramento da Ordem - V Seg, 29 de Dezembro de :26 - Pe. Henrique Soares da Costa

O Sacramento da Ordem - V Seg, 29 de Dezembro de :26 - Pe. Henrique Soares da Costa Pe. Henrique Soares da Costa No artigo passado vimos em que sentido o sacramento da Ordem confere um modo especial de participar do único sacerdócio de Cristo. Veremos, agora como é celebrado este sacramento,

Leia mais

Os bispos, como pastores e guias espirituais das comunidades a nós encomendadas, somos chamados a fazer da Igreja uma casa e escola de comunhão.

Os bispos, como pastores e guias espirituais das comunidades a nós encomendadas, somos chamados a fazer da Igreja uma casa e escola de comunhão. Os bispos, como pastores e guias espirituais das comunidades a nós encomendadas, somos chamados a fazer da Igreja uma casa e escola de comunhão. Como animadores da comunhão, temos a missão de acolher,

Leia mais

Teologia Sistemática

Teologia Sistemática Teologia Sistemática Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano de Formação Cristã Escola de Leigos 1º Semestre 2014/2015 Docente: Juan Ambrosio Fernando Catarino Tema da sessão Lumen Gentium 1. Aspetos

Leia mais

CNLB. Conselho Nacional do Laicato do Brasil

CNLB. Conselho Nacional do Laicato do Brasil CNLB Conselho Nacional do Laicato do Brasil Somos leigos e leigas... - Marcados pelo batismo, a maior parcela do Povo de Deus = Igreja - Corresponsáveis pela missão de Jesus = Igreja - De maneira singular,

Leia mais

Celebração Dominical da Palavra. Cap. 07 Ione Buyst

Celebração Dominical da Palavra. Cap. 07 Ione Buyst Celebração Dominical da Palavra Cap. 07 Ione Buyst A Igreja de Cristo, desde o dia de Pentecostes, após a descida do Espírito Santo, sempre se reuniu fielmente para celebrar o mistério pascal, no dia que

Leia mais

CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA

CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA CREIO NA SANTA IGREJA CATÓLICA 17-03-2012 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze A Igreja no desígnio de Deus O que significa a palavra Igreja? Designa o povo que Deus convoca e reúne de todos os

Leia mais

O Papa João Paulo II Magno afirma no número 34 da Ecclesia de

O Papa João Paulo II Magno afirma no número 34 da Ecclesia de Côn. Henrique Soares da Costa A Eucaristia faz a Igreja ser corpo de Cristo. Neste corpo, formado por muitos membros, nem todos fazem a mesma coisa, mas cada um tem sua função, seu dom, seu modo específico

Leia mais

Por Assessoria de Imprensa CNPF

Por Assessoria de Imprensa CNPF Por Assessoria de Imprensa CNPF Com mais de 45 páginas, o Instrumento de trabalho da 3ª Assembleia Extraordinária do Sínodo dos Bispos Sobre a Família apresenta panorama das respostas da pesquisa aplicada

Leia mais

A Santa Sé DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II A UM GRUPO DE BISPOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM VISITA "AD LIMINA APOSTOLORUM" 9 de setembro de 1983

A Santa Sé DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II A UM GRUPO DE BISPOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM VISITA AD LIMINA APOSTOLORUM 9 de setembro de 1983 A Santa Sé DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II A UM GRUPO DE BISPOS DOS ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA EM VISITA "AD LIMINA APOSTOLORUM" 9 de setembro de 1983 Caros Irmãos em Nosso Senhor Jesus Cristo Há poucos

Leia mais

Conselho Arquidiocesano de Pastoral

Conselho Arquidiocesano de Pastoral Conselho Arquidiocesano de Pastoral Capítulo 1 Marco histórico-eclesial Marco Histórico-Eclesial (VER-JULGAR-AGIR) OS LEIGOS NA ÉPOCA DA CRISTANDADE... A presença e organização dos leigos buscou sempre

Leia mais

Obrigações e direitos de todos os fiéis (c.

Obrigações e direitos de todos os fiéis (c. LEIGOS Segundo o Código de 1917, é claro que se pode ser ao mesmo tempo religioso e leigo. Mas o Concílio Vaticano II não admite que alguém possa ao mesmo tempo ser religioso e leigo: "Pelo nome de leigos

Leia mais

1- ASSUNTO: Curso de liturgia na Paróquia Santo Antônio

1- ASSUNTO: Curso de liturgia na Paróquia Santo Antônio 1- ASSUNTO: Curso de liturgia na Paróquia Santo Antônio 2- TEMA: Liturgia 3- OBJETIVO GERAL Assessorar as 12 comunidades pertencentes à Paróquia Santo Antônio, motivando-as a celebrar com fé o Mistério

Leia mais

MINISTÉRIOS DO POVO DE DEUS

MINISTÉRIOS DO POVO DE DEUS MINISTÉRIOS DO POVO DE DEUS Novas condições eclesiais A Igreja é como uma família, a filha da mãe Maria. A Igreja, de fato, não é uma instituição fechada em si mesma ou uma associação privada, uma ONG,

Leia mais

A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão. Isso significa que uma dimensão constitutiva

A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão. Isso significa que uma dimensão constitutiva A fé nos liberta do isolamento do eu, porque nos conduz à comunhão. Isso significa que uma dimensão constitutiva do acontecimento cristão é o fato de pertencer a uma comunidade concreta na qual podemos

Leia mais

Catequese Paroquial e CNE Escutismo Católico Português

Catequese Paroquial e CNE Escutismo Católico Português 1º Ano Paroquial e CNE Escutismo Católico Português JESUS GOSTA DE MIM Proporcionar às crianças um bom acolhimento eclesial, pelos catequistas e por toda a comunidade cristã (cf CT 16 e 24). Ajudá-las

Leia mais

CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA INSTRUÇÃO

CONGREGAÇÃO PARA A EDUCAÇÃO CATÓLICA INSTRUÇÃO Foi publicada na última terça-feira, 29/11/205, a Instrução da Congregação para a Educação Católica "acerca dos critérios de discernimento vocacional em relação às pessoas com tendências homossexuais,

Leia mais

NOTA PASTORAL REESTRUTURAÇÃO DA CÚRIA DIOCESANA. 1. A renovação conciliar na reestruturação da Cúria Diocesana

NOTA PASTORAL REESTRUTURAÇÃO DA CÚRIA DIOCESANA. 1. A renovação conciliar na reestruturação da Cúria Diocesana NOTA PASTORAL REESTRUTURAÇÃO DA CÚRIA DIOCESANA 1. A renovação conciliar na reestruturação da Cúria Diocesana A renovação da Igreja, como comunidade enviada em missão, tão necessária para evangelizar a

Leia mais

Três eixos temáticos. I. A alegria do Evangelho II. Sinodalidade e Comunhão III. Testemunho e Profetismo

Três eixos temáticos. I. A alegria do Evangelho II. Sinodalidade e Comunhão III. Testemunho e Profetismo Três eixos temáticos I. A alegria do Evangelho II. Sinodalidade e Comunhão III. Testemunho e Profetismo Um eixo transversal: A Igreja em saída na perspectiva ad gentes - Segue o método ver, julgar e agir

Leia mais

Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã

Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã TEMA DA SESSÃO 1. INTRODUÇÃO 2. OUSAR FAZER TEOLOGIA 3. O MÉTODO TEOLÓGICO 3.1. ELEMENTOS CONSTITUTIVOS 3.2. RITMO BINÁRIO 3.3. MAGISTÉRIO 3.4. A COMPREENSÃO DA PALAVRA 3.5. O TEÓLOGO 3.6. TEOLOGIA,MAGISTÉRIO,

Leia mais

O Matrimónio, uma vocação A família, lugar vocacional. Maio-2011 Vocação Matrimonial e Familiar 1

O Matrimónio, uma vocação A família, lugar vocacional. Maio-2011 Vocação Matrimonial e Familiar 1 O Matrimónio, uma vocação A família, lugar vocacional Maio-2011 Vocação Matrimonial e Familiar 1 Sumário O que é vocação Matrimónio, sinal e missão Matrimónio, aliança e compromisso Missão em casal Missão

Leia mais

A Igreja e seus ministros. Uma teologia do ministério ordenado

A Igreja e seus ministros. Uma teologia do ministério ordenado ISSN 1676-3742 A Igreja e seus ministros. Uma teologia do ministério ordenado Taborda, F., São Paulo, Paulus, 2011 (325 páginas) Mario de França Miranda Esta obra representa sem dúvida um importante subsídio

Leia mais

4. MINISTÉRIOS NA IGREJA

4. MINISTÉRIOS NA IGREJA 4. MINISTÉRIOS NA IGREJA Os Ministérios na Igreja existem em função do serviço que a mesma Igreja oferece. O serviço que a Igreja oferece não se identifica com uma prestação de serviços como se compreende

Leia mais

JUAN AMBROSIO PAULO PAIVA

JUAN AMBROSIO PAULO PAIVA FÉ Um olhar pelos textos JUAN AMBROSIO PAULO PAIVA 2º SEMESTRE ANO LETIVO 2013 2014 LUMEN FIDEI www.teologiafundamental.weebly.com Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano da Formação Cristã LUMEN FIDEI

Leia mais

Princípios para uma Catequese Renovada. Eu vim para que tenham a vida Jo 10,10

Princípios para uma Catequese Renovada. Eu vim para que tenham a vida Jo 10,10 Princípios para uma Catequese Renovada Eu vim para que tenham a vida Jo 10,10 Por que Renovada? Podemos renovar o que ainda não existe? Como renovar? Introdução A renovação atual da catequese nasceu para

Leia mais

Domingos Terra, s.j. A leitura crente. dos. sinais dos tempos. Fundamentação, procedimento e dificuldades

Domingos Terra, s.j. A leitura crente. dos. sinais dos tempos. Fundamentação, procedimento e dificuldades Domingos Terra, s.j. A leitura crente dos sinais dos tempos Fundamentação, procedimento e dificuldades Lisboa Universidade Católica Editora 2012 Índice Prefácio 5 Introdução 11 Capítulo I Sinais dos Tempos

Leia mais

1.1 Recuperar a comunidade (Base do Antigo Israel); 1.2 A nova experiência de Deus: o Abbá (Oração e escuta comunitária da Palavra);

1.1 Recuperar a comunidade (Base do Antigo Israel); 1.2 A nova experiência de Deus: o Abbá (Oração e escuta comunitária da Palavra); Uma nova paróquia Introdução DA: Conversão Pastoral Escolha de outro caminho; Transformar a estrutura paroquial retorno a raiz evangélica; Jesus: modelo (vida e prática); Metodologia: Nele, com Ele e a

Leia mais

DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO. Coleção revisitar o Concílio. Elias Wolff. São Paulo: Paulinas, 2012

DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO. Coleção revisitar o Concílio. Elias Wolff. São Paulo: Paulinas, 2012 DECRETO UNITATIS REDINTEGRATIO Coleção revisitar o Concílio. Elias Wolff. São Paulo: Paulinas, 2012 Análise do Unitatis Redintegratio Trata-se de um novo modo de compreender o Cristianismo como um todo;

Leia mais

EM RESUMO, QUE LUZES NOS TRAZ O DOCUMENTO DE APARECIDA?

EM RESUMO, QUE LUZES NOS TRAZ O DOCUMENTO DE APARECIDA? EM RESUMO, QUE LUZES NOS TRAZ O DOCUMENTO DE APARECIDA? O documento Conclusivo da V Conferência contém inúmeras e oportunas indicações pastorais, motivadas por ricas reflexões à luz da fé e do atual contexto

Leia mais

Saúdo-vos com alegria, consciente de que em Cristo Vivo e

Saúdo-vos com alegria, consciente de que em Cristo Vivo e CONFERÊNCIA DE IMPRENSA ESTARREJA, 6 de Maio de 2008 Saúdo-vos com alegria, consciente de que em Cristo Vivo e Ressuscitado sou chamado a anunciar, a celebrar e a testemunhar uma vida nova para todos os

Leia mais

A CARTA DE IDENTIDADE CARISMÁTICA DA FAMÍLIA SALESIANA DE DOM BOSCO

A CARTA DE IDENTIDADE CARISMÁTICA DA FAMÍLIA SALESIANA DE DOM BOSCO A CARTA DE IDENTIDADE CARISMÁTICA DA FAMÍLIA SALESIANA DE DOM BOSCO Notas de apresentação e propostas de leitura para os membros da Associação de Maria Auxiliadora (ADMA) 1 Critério seguido Unificar numa

Leia mais

Estatutos do Conselho Paroquial de Pastoral PREÂMBULO

Estatutos do Conselho Paroquial de Pastoral PREÂMBULO Estatutos do Conselho Paroquial de Pastoral I PREÂMBULO Os Conselhos Paroquiais surgem, na renovação conciliar, como um meio primacial de conseguir a coordenação e animação da vida própria da Paróquia

Leia mais

José Jacinto Ferreira de Farias, scj. A Unção dos Doentes. O Sacramento do Conforto e da Consolação

José Jacinto Ferreira de Farias, scj. A Unção dos Doentes. O Sacramento do Conforto e da Consolação José Jacinto Ferreira de Farias, scj A Unção dos Doentes O Sacramento do Conforto e da Consolação UNIVERSIDADE CATÓLICA EDITORA Lisboa, 2010 In t ro d u ç ã o No conjunto dos manuais que a Faculdade de

Leia mais

Vogal de Liturgia Cadernos de Serviços

Vogal de Liturgia Cadernos de Serviços Vogal de Liturgia Cadernos de Serviços Nome: Conselho Local / Regional / Nacional Centro Local: A Liturgia é um dos três Ministérios da vida da Igreja, para além do ministério profético e da caridade.

Leia mais

Barretos, 07 de julho de Circular 06/2018. Prezados irmãos e irmãs,

Barretos, 07 de julho de Circular 06/2018. Prezados irmãos e irmãs, Barretos, 07 de julho de 2018. Circular 06/2018 Prezados irmãos e irmãs, Desde novembro passado, a Igreja do Brasil celebra o Ano Nacional do Laicato, cujo tema é Cristãos leigos e leigas, sujeitos na

Leia mais

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã

TEMA DA SESSÃO. Patriarcado de Lisboa JUAN AMBROSIO / PAULO PAIVA 1º SEMESTRE ANO LETIVO Instituto Diocesano da Formação Cristã TEMA DA SESSÃO 1. INTRODUÇÃO 2. O QUE É A TEOLOGIA? 3. NA PROCURA DO CONCEITO 4. TEOLOGIA E FILOSOFIA 5. TEOLOGIA E CIÊNCIAS HUMANAS 6. DO QUERIGMA À TEOLOGIA 7. TIRANDO ALGUMAS CONSEQUÊNCIAS 8. A TEOLOGIA

Leia mais

Três eixos temáticos. I. A alegria do Evangelho II. Sinodalidade e Comunhão III. Testemunho e Profetismo

Três eixos temáticos. I. A alegria do Evangelho II. Sinodalidade e Comunhão III. Testemunho e Profetismo Três eixos temáticos I. A alegria do Evangelho II. Sinodalidade e Comunhão III. Testemunho e Profetismo Um eixo transversal: A Igreja em saída na perspectiva ad gentes - Segue o método ver, julgar e agir

Leia mais

Juan Ambrosio. Coordenadas para a Ação

Juan Ambrosio. Coordenadas para a Ação Juan Ambrosio Coordenadas para a Ação O cristianismo tem como fundamento, meta e estrutura uma experiência de encontro. Com Jesus Cristo (no seu modo de ser e de viver). Com Deus (na proposta do Reino).

Leia mais

O NOSSO MODO DE EDUCAR

O NOSSO MODO DE EDUCAR O NOSSO MODO DE EDUCAR CONGREGAÇÃO DAS IRMÃS DE SANTA DOROTEIA ÍNDICE APRESENTAÇÃO... 3 INTRODUÇÃO... 5 PREÂMBULO... 6 1 A NOSSA PEDAGOGIA... 7 1.1 PERFIL DE PAULA... 7 1.2 INTUIÇÕES DE FUNDO... 7 1.3

Leia mais

Procurar o modelo na Virgem Mãe de Deus e nos Santos

Procurar o modelo na Virgem Mãe de Deus e nos Santos A evangelização e, portanto, a Nova Evangelização comporta também o anúncio e a proposta moral. O próprio Jesus, precisamente ao pregar o Reino de Deus e o seu amor salvífico, fez apelo à fé e à conversão

Leia mais

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS ANDRÉA ALMEIDA DE GÓES ANDRÉ LUIZ DE GÓES NUNES VITOR NUNES ROSA

CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS ANDRÉA ALMEIDA DE GÓES ANDRÉ LUIZ DE GÓES NUNES VITOR NUNES ROSA CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS ANDRÉA ALMEIDA DE GÓES ANDRÉ LUIZ DE GÓES NUNES VITOR NUNES ROSA 1 2 ORIENTAÇÕES PARA A CELEBRAÇÃO DA PALAVRA DE DEUS DOCUMENTO DA CNBB - 52 3 SENTIDO LITÚRGICO DA CELEBRAÇÃO

Leia mais

As perguntas fundamentais sobre Liturgia que você deveria saber responder

As perguntas fundamentais sobre Liturgia que você deveria saber responder As perguntas fundamentais sobre Liturgia que você deveria saber responder Você não apenas ouve falar de Liturgia, mas vive e experimenta a Liturgia! Em geral, o conceito pode estar tão presente e latente

Leia mais

Conselho Pastoral Paroquial

Conselho Pastoral Paroquial Concílio Vaticano II: renovada visão da Igreja Eclesiologia de Comunhão Como promover esta mentalidade Como concretizar esta imagem Introdução I. Uma renovada compreensão eclesial II. Referências fundamentais

Leia mais

Teologia Sistemática. Fernando Catarino

Teologia Sistemática. Fernando Catarino Teologia Sistemática Patriarcado de Lisboa Instituto Diocesano de Formação Cristã Escola de Leigos 1º Semestre 2014/2015 Docente: Juan Ambrosio Fernando Catarino Tema da sessão 1.Cristologia e História.

Leia mais

Hino do Ano Sacerdotal

Hino do Ano Sacerdotal Hino e Comentário Pe. Ney Brasil Pereira* * O autor é Mestre em Ciências Bíblicas e Professor no ITESC., p. 167-171. 1 Hino 168 Ney Brasil Pereira Refrão: Ano sacerdotal, ano presbiteral, ano vocacional:

Leia mais

Agosto, o Mês Dedicado às Vocações

Agosto, o Mês Dedicado às Vocações , o Mês Dedicado às Vocações Neste mês a Igreja celebra as vocações: sacerdotal, diaconal, religiosa, familiar e leiga. É um mês voltado para a reflexão e a oração pelas vocações e os ministérios, de forma

Leia mais

Ministério de Coordenação e o Dom da unidade Qui, 06 de Setembro de :58

Ministério de Coordenação e o Dom da unidade Qui, 06 de Setembro de :58 Grupo de Oração é uma comunidade carismática presente numa diocese, paróquia, capela, colégio, universidade, presídio, empresa, fazenda, condomínio, residência etc., que cultiva a oração, a partilha e

Leia mais

Fiéis em cristo. Direitos e deveres dos fiéis leigos. Paróquia São Francisco de Assis Ribeirão Preto 05/08/2015

Fiéis em cristo. Direitos e deveres dos fiéis leigos. Paróquia São Francisco de Assis Ribeirão Preto 05/08/2015 Fiéis em cristo Direitos e deveres dos fiéis leigos Paróquia São Francisco de Assis Ribeirão Preto 05/08/2015 A igreja Necessidade de se fazer a distinção quando usamos o termo IGREJA. Quando falamos em

Leia mais

ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORA: uma nova mentalidade

ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORA: uma nova mentalidade ANIMAÇÃO BÍBLICA DA PASTORA: uma nova mentalidade Tanto o Documento de Aparecida (248) como a Exortação Apostólica Verbum Domini (73) se referem à uma nova linguagem e a um novo passo na questão bíblica:

Leia mais

Ousar evangelizar os Pais

Ousar evangelizar os Pais Ousar evangelizar os Pais Cardeal-Patriarca de Lisboa, Dom José da Cruz Policarpo Conferência na Assembleia Diocesana dos Catequistas Benedita, 18 de Fevereiro de 2006 1. O problema da evangelização dos

Leia mais

Oração Inicial: Leitura: Lucas 22, 7-20.

Oração Inicial: Leitura: Lucas 22, 7-20. Oração Inicial: Leitura: Lucas 22, 7-20. Objetivo do encontro: Despertar amor a Eucaristia e a participação da santa missa, onde o sacramento é oferecido. Texto: Ë o sacramento pelo qual participamos,

Leia mais

O BATISMO NÃO TEM FINALIDADE EM SI MESMO. (Proposição 38 do Sínodo)

O BATISMO NÃO TEM FINALIDADE EM SI MESMO. (Proposição 38 do Sínodo) I - OS SACRAMENTOS DE INICIAÇÃO CRISTÃ O que se realiza nos sacramentos da iniciação com o ser humano se dá pela graça de Deus Diante destas constatações podemos dizer que a teologia dos sacramentos de

Leia mais

Chamado por Deus. O chamado para ser ancião é primeiro e acima de tudo o chamado de Deus. Eleição e ordenação

Chamado por Deus. O chamado para ser ancião é primeiro e acima de tudo o chamado de Deus. Eleição e ordenação Chamado por Deus O chamado para ser ancião é primeiro e acima de tudo o chamado de Deus. Eleição e ordenação Aqueles que foram ordenados como anciãos não ocupam posição oficial ou autoridade salvo se tiverem

Leia mais

Itinerários e catequese Itinerário de conversão e de crescimento

Itinerários e catequese Itinerário de conversão e de crescimento Itinerários e catequese Itinerário de conversão e de crescimento Imersão progressiva na onda do Espírito, acompanhada por testemunhas feita de escuta, encontros e experiências no coração do REINO/COMUNIDADE

Leia mais

A Santa Sé DISCURSO DO PAPA BENTO XVI AOS BISPOS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA EM VISITA «AD LIMINA APOSTOLORUM»

A Santa Sé DISCURSO DO PAPA BENTO XVI AOS BISPOS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA EM VISITA «AD LIMINA APOSTOLORUM» A Santa Sé DISCURSO DO PAPA BENTO XVI AOS BISPOS DA CONFERÊNCIA EPISCOPAL DA REPÚBLICA FEDERAL DA ALEMANHA EM VISITA «AD LIMINA APOSTOLORUM» Sexta-feira, 10 de Novembro de 2006 Senhores Cardeais! Queridos

Leia mais

A Santa Sé DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II À ASSEMBLEIA PLENÁRIA DO PONTIFÍCIO CONSELHO PARA OS LEIGOS. Terça-feira, 12 de Outubro de 1982

A Santa Sé DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II À ASSEMBLEIA PLENÁRIA DO PONTIFÍCIO CONSELHO PARA OS LEIGOS. Terça-feira, 12 de Outubro de 1982 A Santa Sé DISCURSO DO PAPA JOÃO PAULO II À ASSEMBLEIA PLENÁRIA DO PONTIFÍCIO CONSELHO PARA OS LEIGOS Terça-feira, 12 de Outubro de 1982 Senhor Cardeal Caros Irmãos no Episcopado Caros Amigos 1. É para

Leia mais

DISCI PULOS MISSIONÁ RIOS EM COMUNHÁ O CICLO DE ESTUDOS DO IDEP

DISCI PULOS MISSIONÁ RIOS EM COMUNHÁ O CICLO DE ESTUDOS DO IDEP DISCI PULOS MISSIONÁ RIOS EM COMUNHÁ O CICLO DE ESTUDOS DO IDEP 2019-2021 CURSO GERAL DA MATURIDADE DA FÉ Local: Igreja dos Santos Mártires Dias de formação: segundas e quintas Horário: 20h.30 às 22h.30

Leia mais

A Santa Sé MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II EM PERSPECTIVA DO 41º DIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES. 2 de Maio de 2004

A Santa Sé MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II EM PERSPECTIVA DO 41º DIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES. 2 de Maio de 2004 A Santa Sé MENSAGEM DO PAPA JOÃO PAULO II EM PERSPECTIVA DO 41º DIA MUNDIAL DE ORAÇÕES PELAS VOCAÇÕES 2 de Maio de 2004 Venerados Irmãos no Episcopado Caríssimos Irmãos e Irmãs 1. "Por isso, pedi ao senhor

Leia mais

"Com pedras, os homens constróem catedrais; mas com gestos de amor constróem a Humanidade".

Com pedras, os homens constróem catedrais; mas com gestos de amor constróem a Humanidade. "Com pedras, os homens constróem catedrais; mas com gestos de amor constróem a Humanidade". Os Pais, Primeiros Educadores da Fé Existe um ambiente privilegiado em que os casais, sem excluir outros lugares,

Leia mais

RESUMO. Apresentação abreviada Recapitulação breve = repetição do que foi apresentado Para transmitir uma ideia geral do que foi apresentado

RESUMO. Apresentação abreviada Recapitulação breve = repetição do que foi apresentado Para transmitir uma ideia geral do que foi apresentado UMA TENTATIVA RESUMO Apresentação abreviada Recapitulação breve = repetição do que foi apresentado Para transmitir uma ideia geral do que foi apresentado SÍNTESE Mostra e revela as relações entre elementos

Leia mais

Vogal de Missão Cadernos de Serviços

Vogal de Missão Cadernos de Serviços Vogal de Missão Cadernos de Serviços Nome: Conselho Local / Regional / Nacional Centro Local: A JMV é um Movimento Missionário. Alimenta o seu espírito nas fontes de ser Igreja e no seu próprio carisma

Leia mais

COMO IGREJA POVO DE DEUS:

COMO IGREJA POVO DE DEUS: Objetivo Geral: COMO IGREJA POVO DE DEUS: Celebrar a presença e a organização dos cristãos leigos e leigas no Brasil; Aprofundar a sua identidade, vocação, espiritualidade e missão; Testemunhar Jesus Cristo

Leia mais

Pais, Educadores Vocacionais! Reunião de pais Janeiro 2010

Pais, Educadores Vocacionais! Reunião de pais Janeiro 2010 Pais, Educadores Vocacionais! Reunião de pais Janeiro 2010 I. Vocação O chamamento, fonte do ser pessoal: Sou chamado, logo existo! Sou chamado, porque sou amado! Sou chamado, torno-me responsável! O Homem

Leia mais

Pastoral do Dízimo: uma pastoral catequética e missionária. Deus ama quem dá com alegria (2 Cor 9,7)

Pastoral do Dízimo: uma pastoral catequética e missionária. Deus ama quem dá com alegria (2 Cor 9,7) Pastoral do Dízimo: uma pastoral catequética e missionária. Deus ama quem dá com alegria (2 Cor 9,7) Pastoral do Dízimo: missão evangelizadora na Igreja. A PASTORAL DO DÍZIMO A missão da Pastoral do Dízimo,

Leia mais

Deus Pai, criastes-nos à Vossa imagem e semelhança e chamais-nos, desde toda a eternidade, a participar da Vossa bondade! Fazei-nos viver, todos os di

Deus Pai, criastes-nos à Vossa imagem e semelhança e chamais-nos, desde toda a eternidade, a participar da Vossa bondade! Fazei-nos viver, todos os di Deus Pai, criastes-nos à Vossa imagem e semelhança e chamais-nos, desde toda a eternidade, a participar da Vossa bondade! Fazei-nos viver, todos os dias, em caridade na Vossa presença ao serviço dos nossos

Leia mais

A REGRA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO

A REGRA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO A REGRA DA ORDEM TERCEIRA DO CARMO A Regra atual da Ordem Terceira do Carmo foi aprovada pela Santa Sé a 11 de Abril de 2003 e promulgada pelo Prior Geral de então, Joseph Chalmers, a 16 de Julho do mesmo

Leia mais

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO

CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO CATECISMO DA IGREJA CATÓLICA COMPÊNDIO Copyright 2005 - Libreria Editrice Vaticana «Motu Proprio» Introdução PRIMEIRA PARTE - A PROFISSÃO DA FÉ Primeira Secção: «Eu

Leia mais

O ANO LITÚRGICO. Quando se inicia o Ano Litúrgico?

O ANO LITÚRGICO. Quando se inicia o Ano Litúrgico? O ANO LITÚRGICO Chama-se Ano Litúrgico o tempo em que a Igreja celebra todos os feitos salvíficos operados por Deus em Jesus Cristo. "Através do ciclo anual, a Igreja comemora o mistério de Cristo, desde

Leia mais

Conferência Doutrinária, Pastoral e Teológica 20º Concílio Geral. Palavra do Bispo Luiz Vergílio da Rosa Bispo da 2ª Região Eclesiástica

Conferência Doutrinária, Pastoral e Teológica 20º Concílio Geral. Palavra do Bispo Luiz Vergílio da Rosa Bispo da 2ª Região Eclesiástica Conferência Doutrinária, Pastoral e Teológica 20º Concílio Geral Palavra do Bispo Luiz Vergílio da Rosa Bispo da 2ª Região Eclesiástica julho de 2016 Teresópolis RJ Bispo Luís: Presidente, irmãos e irmãs,

Leia mais

ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS

ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS PASTORAL DO DÍZIMO ASSEMBLEIA GERAL DOS BISPOS A 53ª Assembleia Geral dos Bispos (CNBB 2015) e 54ª Assembleia Geral dos Bispos (CNBB -2016) discutem profundamente sobre o tema do Dízimo e fazem emendas

Leia mais

(ANÁMNESIS) ATUALIZAÇÃO DA GRAÇA - SETENÁRIO SACRAMENTAL

(ANÁMNESIS) ATUALIZAÇÃO DA GRAÇA - SETENÁRIO SACRAMENTAL SACRAMENTOS - III (ANÁMNESIS) ATUALIZAÇÃO DA GRAÇA - SETENÁRIO SACRAMENTAL - 1 COMO OS SACRAMENTOS ATUALIZAM A GRAÇA NAS DIVERSAS SITUAÇÕES DA VIDA 2 1. O QUE ACONTECE NO BATISMO? 3 NO BATISMO, A PESSOA

Leia mais

Módulo III O que anuncia a Catequese?

Módulo III O que anuncia a Catequese? Módulo III O que anuncia a Catequese? Diocese de Aveiro Objectivos Tomar consciência da realidade complexa do ser humano a quem levamos, hoje, uma Boa Nova. Compreender a importância da Sagrada Escritura

Leia mais

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC Bispo Diocesano de Limeira (SP)

Dom Vilson Dias de Oliveira, DC Bispo Diocesano de Limeira (SP) Apresentação Que a paz do Cristo esteja com você e todos os seus. A mim pelo ofício do dever, apresento este Manual do Ministro Leigo, preparado e organizado pelo Revmo. Pe. Pedro Leandro Ricardo, Reitor

Leia mais

PREPARAÇÃO DA MISSA DE S. NUNO HISTÓRIA DO COLÉGIO ADVENTO E NATAL

PREPARAÇÃO DA MISSA DE S. NUNO HISTÓRIA DO COLÉGIO ADVENTO E NATAL P L A N I F I C A Ç Ã O A N U A L 2016-17 DEPARTAMENTO CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS GRUPO DISCIPLINAR DE EMR 10º Ano 1.º Período APRESENTAÇÃO O programa da disciplina, a Pastoral, a Companhia de Jesus e

Leia mais

ESTRUTUTA DE CORRESPONSABILIDADE NA COORDENAÇÃO DA PASTORAL

ESTRUTUTA DE CORRESPONSABILIDADE NA COORDENAÇÃO DA PASTORAL Capítulo IV ESTRUTUTA DE CORRESPONSABILIDADE NA COORDENAÇÃO DA PASTORAL Introdução A unidade da Igreja tem um instrumento importante na unidade de ação, tarefa da coordenação de Pastoral. A preocupação

Leia mais

À LUZ DA PALAVRA DE DEUS E DA IGREJA: NO MUNDO NA IGREJA NO MCC

À LUZ DA PALAVRA DE DEUS E DA IGREJA: NO MUNDO NA IGREJA NO MCC À LUZ DA PALAVRA DE DEUS E DA IGREJA: NO MUNDO NA IGREJA NO MCC Vivemos uma mudança de época e seu nível mais profundo é o cultural. Dissolve-se a concepção integral do ser humano, sua relação com o mundo

Leia mais

A disposição da igreja. 12 de Abril de 2010 Acólitos São João da Madeira 1

A disposição da igreja. 12 de Abril de 2010 Acólitos São João da Madeira 1 A disposição da igreja 12 de Abril de 2010 Acólitos São João da Madeira 1 A disposição da igreja Este documento foi escrito com base na IGMR Introdução Geral ao Missal Romano. O estudo dos temas abordados

Leia mais

O papel do assessor diante do pluralismo eclesial juvenil atual

O papel do assessor diante do pluralismo eclesial juvenil atual Tema 05: Dimensão de Capacitação (Processo- metodológico. Como organizar a ação ). Tituto 02: O papel do assessor diante do pluralismo eclesial juvenil atual Antonio Ramos do Prado, sdb (Ms. Pastoral Juvenil

Leia mais

HOMILIA NA EUCARISTIA DOS 50 ANOS DA ULTREIA DE MATOSINHOS

HOMILIA NA EUCARISTIA DOS 50 ANOS DA ULTREIA DE MATOSINHOS 1.Celebramos esta Eucaristia na Igreja de S. Miguel de Leça da Palmeira, em cuja paróquia, há precisamente 50 anos, se iniciaram as Ultreias do Movimento dos Cursilhos de Cristandade, na Vigararia de Matosinhos.

Leia mais

Chave da semana Catequese com adultos Chave de bronze

Chave da semana Catequese com adultos Chave de bronze Chave da semana Catequese com adultos 11-12 Chave de bronze 03-03-2012 CREIO NO ESPÍRITO SANTO 10-03-2012 Catequese com adultos 11-12 Chave de Bronze Que quer dizer a Igreja quando professa: «Creio no

Leia mais

Sacramento da Ordem. Cap. 03 Dom Manoel João Francisco

Sacramento da Ordem. Cap. 03 Dom Manoel João Francisco Sacramento da Ordem Cap. 03 Dom Manoel João Francisco A Igreja, para cumprir o tríplice mandato do Senhor: serviço da Palavra, dos sacramentos e da caridade, conta com ministros (servidores); Ministérios

Leia mais

REGULAMENTO DA CATEQUESE PAROQUIAL Paróquia de São João de Ver 2018/2019

REGULAMENTO DA CATEQUESE PAROQUIAL Paróquia de São João de Ver 2018/2019 REGULAMENTO DA CATEQUESE PAROQUIAL Paróquia de São João de Ver 2018/2019 1. A Catequese é um dos meios de evangelização, de que a Igreja dispõe, para iniciar, educar e formar na fé, aqueles que livremente

Leia mais

dirige e enriquece com todos os seus frutos: a IGREJA

dirige e enriquece com todos os seus frutos: a IGREJA O sínodo: Sua teologia e mística -Deus habita esta cidade (Dimensão teológica e teologal) Pe. Donizeti José Xavier - LG 4 A Igreja é o povo reunido na unidade do Pai e do Filho e do Espírito Santo (S.

Leia mais

3º DIA DA SEMANA CATEQUÉTICA FORANIA SANTA TEREZINHA DOCUMENTO DA CNBB Créditos: Padre Leonardo Piacente

3º DIA DA SEMANA CATEQUÉTICA FORANIA SANTA TEREZINHA DOCUMENTO DA CNBB Créditos: Padre Leonardo Piacente 3º DIA DA SEMANA CATEQUÉTICA FORANIA SANTA TEREZINHA DOCUMENTO DA CNBB - 107 Créditos: Padre Leonardo Piacente A INICIAÇÃO À VIDA CRISTÃ É A PARTICIPAÇÃO NO DIÁLOGO DA SALVAÇÃO. SOMOS CHAMADOS A TER UMA

Leia mais

O Espírito Santo, que o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus- Caminho, abrindo-nos ao seu mistério de salvação para que sejamos filhos seus e

O Espírito Santo, que o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus- Caminho, abrindo-nos ao seu mistério de salvação para que sejamos filhos seus e O Espírito Santo, que o Pai nos presenteia, identifica-nos com Jesus- Caminho, abrindo-nos ao seu mistério de salvação para que sejamos filhos seus e irmãos uns dos outros; identifica-nos com Jesus-Verdade,

Leia mais

Dom Benedito Beni dos Santos *

Dom Benedito Beni dos Santos * Diretrizes para a formação dos presbíteros da Igreja no Brasil Dom Benedito Beni dos Santos * 1. Origem das Diretrizes As Diretrizes são um conjunto bem articulado de sugestões e normas referentes à formação

Leia mais

Paróquia missionária comunidades de comunidades. Animada pela Palavra de Deus

Paróquia missionária comunidades de comunidades. Animada pela Palavra de Deus Paróquia missionária comunidades de comunidades Animada pela Palavra de Deus Renovação paroquial Toda paróquia é chamada a ser o espaço onde se recebe e se acolhe a Palavra (172). Sua própria renovação

Leia mais

«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43).

«Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). «Jesus, lembra-te de mim quando entrares no Teu reino». Ele respondeu-lhe : «Em verdade te digo : Hoje estarás comigo no Paraíso».(Lc.23,42-43). ********************** Como definição simples, a Graça é

Leia mais

São resultado desses encontros as notas que a seguir partilhamos.

São resultado desses encontros as notas que a seguir partilhamos. Nas quintas-feiras do mês de Maio, decorreram na Igreja de Oliveira de Azemeis, encontros de formação litúrgica, organizados pela vigararia sul da Diocese do Porto e orientados pelo P. Frei Bernardino

Leia mais

Catequese Adolescência Paróquia S. Salvador de Carregosa 8º ano/ º Período Objectivos Data Tema da catequese Objectivos Estratégias

Catequese Adolescência Paróquia S. Salvador de Carregosa 8º ano/ º Período Objectivos Data Tema da catequese Objectivos Estratégias Finalidade: Descobrir-se Cristão Objectivos: Participar na eucaristia Concretizar projecto comunitário (partilha fraterna) Tema do Período Em Diálogo 1 1º Período Objectivos Data Tema da catequese Objectivos

Leia mais

I - Conceito e dimensões:

I - Conceito e dimensões: I - Conceito e dimensões: 1. O sacramento da Confirmação que imprime caráter e pelo qual os batizados, continuando o caminho da iniciação cristã são enriquecidos com o dom do Espírito Santo e vinculados

Leia mais

A Santa Sé AUDIÊNCIA GERAL. Quarta-feira, 14 de Abril de Munus docendi. Queridos amigos! PAPA BENTO XVI

A Santa Sé AUDIÊNCIA GERAL. Quarta-feira, 14 de Abril de Munus docendi. Queridos amigos! PAPA BENTO XVI A Santa Sé PAPA BENTO XVI AUDIÊNCIA GERAL Praça de São Pedro Quarta-feira, 14 de Abril de 2010 [Vídeo] Munus docendi Queridos amigos! Neste período pascal, que nos guia ao Pentecostes e nos prepara também

Leia mais

Regulamento da Ordem Diaconal. Regulamento da Ordem Diaconal

Regulamento da Ordem Diaconal. Regulamento da Ordem Diaconal Regulamento da Ordem Diaconal O Colégio Episcopal, no uso das atribuições que lhe conferem os Cânones da Igreja Metodista (edição 2007), e considerando:. o que dispõem os arts.11 e 12, da Constituição

Leia mais

Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote da Nova Aliança

Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote da Nova Aliança EMBARGO ATÉ ÀS 11HORAS DO DIA 21 DE ABRIL DE 2011 Jesus Cristo é o Sumo Sacerdote da Nova Aliança Homilia da Missa Crismal Sé Patriarcal, 21 de Abril de 2011 1. Continuamos o desafio por mim proposto no

Leia mais

O CONCEITO DOS DONS ESPIRITUAIS

O CONCEITO DOS DONS ESPIRITUAIS ECLESIOLOGIA AULA V JESUS CRISTO COMO CABEÇA DA IGREJA DISTRIBUI AOS MEMBROS DO CORPO, DONS, RESPONSABILIDADES E MINISTÉRIOS, PARA EDIFICAÇÃO UNS DOS OUTROS E PARA CRESCIMENTO. Definição de Dons Os dons

Leia mais