A PESSOA COM SURDEZ PROFESSOR ESP. GERALDO VENCESLAU DE LIMA JUNIOR - UFCG
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- Maria Eduarda Stéphanie Figueira Igrejas
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1 A PESSOA COM SURDEZ PROFESSOR ESP. GERALDO VENCESLAU DE LIMA JUNIOR - UFCG
2 CONCEITO PESSOA COM DEFICIÊNCIA São pessoas que nasceram com algum tipo de deficiência, podendo ser: auditiva, visual, física ou cognitiva LIMITAÇÃO Nesse caso, as pessoas com deficiência, elas, ao exercerem alguma atividade social, econômica,e/ou cultural, possuem suas limitações. São as barreiras atitudinais. Como por exemplo: falta de acessibilidade atitudinal, ou seja, falta de rampas, banheiros adptados para pessoas com deficiência, falta de piso tátil, falta de interpretes de Lingua Brasileira de Sinais. PERDA AUDITIVA A perda auditiva, trivialmente conhecida como surdez, consiste na perda parcial ou total da capacidade de ouvir, isto é, um indivíduo que apresente um problema auditivo.
3 Surdez X Deficiência Auditiva SURDEZ Origem congénita Quando se nasce surdo Não se tem a capacidade de ouvir nenhum som DEFICIENCIA AUDITIVA Défice adquirido Quando se nasce com uma audição perfeita e que, devido a lesões ou doenças, a perde. A pessoa já aprendeu a se comunicar oralmente. Porém, ao adquirir esta deficiência, vai ter de aprender a comunicar de outra forma. Surge uma série de dificuldades na aquisição da linguagem, bem como no desenvolvimento da comunicação Pode-se recorrer ao uso de aparelhos auditivos ou a intervenções cirúrgicas (dependendo do grau da deficiência auditiva) a fim de minimizar ou corrigir o problema.
4 MODELO ESTIGMATIZADO DA DEFICIÊNCIA COMO FALTA INCAPAZ PORQUE A SOCIEDADE TEM PRECONCEITO?
5 AS PESSOAS MAIORIA DOS OUVINTES DESCONHECEM: SURDO SURDO-MUDO DEFICIÊNCIA AUDITIVA
6 Surdo: O Surdo apreende o mundo através da visão, por isso é fundamental que o professor utilize recursos visuais como: fotos, Figuras, desenhos, mapas, quadros,data-show, etc.
7 Surdo-Mudo Provavelmente a mais antiga e incorreta denominação atribuída ao surdo, e infelizmente ainda utilizada em certas áreas e divulgada nos meios de comunicação, principalmente televisão, jornais e rádio. O fato de uma pessoa ser surda não significa que ela seja muda. A mudez é uma outra deficiência, totalmente desagregada da surdez. São minorias os surdos que também são mudos. Fato é a total possibilidade de um surdo falar, através de exercícios fonoaudiólogos, aos quais chamamos de surdos oralizados. Também é possível um surdo nunca ter falado, sem que seja mudo, mas apenas por falta de exercício. Por isso, o surdo só será também mudo se, e somente se, for constatada clinicamente deficiência na sua oralização, impedindo-o de emitir sons. Fora isto, é um erro chamá-los de surdo-mudo. Apague esta idéia! O que é o Surdo-Mudo? Erro social dado ao tato de que o surdo vive num silêncio rotulado pela própria sociedade (por falta de conhecimento do real significado das duas palavras). Surdez: dificuldade parcial ou total no que se refere à audição Mudez: problema ligado à voz.
8 O que é a deficiência auditiva? É apenas uma perda sensorial, por isto as pessoas com problemas de audição têm potencialidade igual a de qualquer ouvinte. Comunicação com liberdade e segurança. Para os surdos a língua de sinais é fundamental, pois só através dela podem se comunicar com flexibilidade e segurança.
9 Fonte:
10 O SURDO * Língua Materna * Surdo-Mudo - Apague ess ideia * Surdo Oralizados - Quem São? * Identidade - Gostam de ser denominados assim. * Visual - Espacial x Oral - Auditiva * Português x Libras - São Diferentes * Expressões Faciais - Fundamental * Deficiência Auditiva (DA) x Surdo * Povo Surdo x Comunidade Surda * Histórico dos Surdos na sociedade.
11 ACABAMENTO
12 CONDIÇÃO HUMANA A PESSOA SURDA NÃO SE SENTE DOENTE E DEFICIENTE AUDITIVA, APENAS SENTE-SE DIFERENTE. A CRIANÇA SURDA É UM SER HUMANO IGUALMENTE AO SUJEITO OUVINTE.
13 São pessoas que nunca tiveram contato ou acesso às pessoas Surdas ou comunidade surdas e tão pouco conhecem a língua dos surdos. FALTA DE COMUNICAÇÃO LINGUÍSTICA NA FAMÍLIA EXPERIENTE OU INEXPERIENTE São sujeitos que já conviveram ou convivem com as pessoas Surdas, que conhecem a identidade e cultura surda e a língua materna dos surdos que é a Lingua Brasileira de Sinais.
14 AUTO-CONSCIÊNCIA AUTO-ESTIMA COMPREENDER QUE A APRENDIZAGEM DA LÍNGUA DE SINAIS PELOS HUMANOS OUVINTES É DE RELEVANCIA PARA APOIAR E FACILITAR A COMUNICAÇÃO DOS SURDOS.
15 GRAU DE PERDA AUDITIVA Perda auditiva em decibéis (Kirk e Gallagher, 1995) - Audição normal: de 0 a 15 db - Surdez leve: 27 a 40 db - Surdez moderada: 41 a 55 db - Surdez acentuada: de 56 e 70 db - Surdez severa: de 71 a 90 db - Surdez profunda: acima de 91 db
16 CAUSAS MAIS FREQUENTES CONGÉNITA - HEREDITÁRIA - INFECÇÃO NA GRÁVIDEZ (RUBÉOLA, TOXICOPLASMOSE OU VIRAL) - PROBLEMA DO PARTO - OUTROS
17 ADQUIRIDA - INFECÇÃO (MENIGITE, OTITE MÉDIA); - TRAUMATISMO CRANIANO; - SARAMPO, PAPEIRA; - RUÍDO; - OUTROS.
18 O QUE É CULTURA SURDA? LIVROS
19 UM DOS EXEMPLOS DA CULTURA SURDA, COMO SEGUE NESSA FIGURA, OS SURDOS CONVERSANDO ATÉ TARDE, ELES COMO SÃO PESSOAS MUITO LIMITADAS À INFORMAÇÕES E QUANDO SE ENCONTRAM ACABAM SOLTANDO INFORMAÇÕES, QUE É O CASO QUE MOSTRA NESSA IMAGEM. JÁ AS PESSOAS OUVINTES, ELAS APENAS CONVERSAM O SUFICIENTE, POIS EXISTEM MEIOS DE COMUINICAÇÃO DELES DE FORMA MAIS RAPIDA, COMO TELEFONE, RADIOS, ETC. OS SURDOS, NÃO. ELES APROVEITAM OS MOMENTOS DESSES ENCONTROS E SOLTAM TUDO QUE TEM PARA PAPEAR.
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22 COMPARAR DIFERENÇA ENTRE SURDO OU OUVINTE PARA CONTAÇÃO DE HISTÓRIA? X USO DA LINGUA BRASILEIRA DE SINAIS CONTATO VISUAL ESPACO VISUAL ORAL AUDIÇÃO
23 LITERATURA SURDA A literatura surda se manifesta nas histórias contadas em sinais, mas o registro de histórias contadas no passado permanece na memória de algumas pessoas ou foram esquecidas. Assim, estamos privilegiando a literatura surda contemporânea, após o surgimento da tecnologia, da gravação de histórias através de fitas VHS, CD, DVD ou de textos impressos que apresentam imagens, fotos e/ou traduções para o português. O registro da literatura surda começou a ser possível principalmente a partir do reconhecimento da LIBRAS e do desenvolvimento tecnológico, que possibilitaram formas visuais de registro dos sinais.
24 Os livros Cinderela Surda e Rapunzel Surda são os primeiros livros de literatura infantil do Brasil escritos em língua de sinais (SignWriting), além de serem versões dos tradicionais contos que inserem elementos da cultura e identidade surda. Essas releituras inéditas das histórias são acompanhadas da escrita de sinais, ilustrações e uma versão em português. Voltadas para o público surdo infantil, as obras são o resultado da pesquisa desenvolvida por Lodenir Becker Karnopp, Caroline Hessel e Fabiano Rosa, intitulada Letramento e surdez: uma abordagem lingüística e cultural. O objetivo principal das edições é divulgar a língua escrita de sinais e incentivar as escolas a implantar essa disciplina.
25 CONHECER OS LIVROS EM LIBRAS A Língua de Sinais Brasileira é uma língua visual-gestual e recentemente seus usuários têm utilizado a escrita dessa língua em seu cotidiano. A escrita dos sinais (Sign Writing) é a forma de registro das línguas de sinais, mas raras são as obras literárias produzidas que utilizam essa escrita. Além disso, também são poucas as escolas que incluem a escrita dos sinais em seus currículos. Acreditamos, no entanto, que além das produções em vídeo (DVD), a escrita da língua de sinais (Sign Writing) é uma forma potencial de registro da literatura surda, pois possibilita que os textos sejam impressos e que circulem em diferentes tempos e espaços.
26 SIGNWRITING O SignWriting foi criado em 1974 por Valerie Sutton (foto). No início, ela criou um sistema para escrever danças, para notar os movimentos de dança, o que despertou a curiosidade dos pesquisadores da língua de sinais dinamarquesa que estavam procurando uma forma de escrever os sinais. Foi registrada, em Dinamarca, a primeira página de uma longa história: a criação de um sistema de escrita de línguas de sinais. Conforme os registros feitos pela Valerie Sutton no site do SignWriting, em 1974, a Universidade de Copenhagen solicitou à Sutton que registrasse os sinais gravados em videocassete.
27 Para as pessoas começarem a aprender a língua de sinais, a primeira coisa que ensinamos é o Alfabeto Manual ou Datilologia em LIBRAS. Ele é produzido por diferentes formatos das mãos que representam as letras do alfabeto escrito e é utilizado para escrever no ar, ou melhor, soletrar no espaço neutro, o nome de pessoas, lugares e outras palavras que ainda não possuem sinal.
28 Quando diz escrita de sinais, muitas pessoas pensam que essa escrita são aqueles formatos das mãos do alfabeto escrito e sinais desenhados no papel. Muito pelo contrário, veja abaixo, a datilologia traduzida para SignWriting, o sistema de escrita de sinais.
29 SUTTON (1974) DANCEWRITING As primeiras formas foram inspiradas no sistema escrito de danças. A década de 70 caracterizou um período de transição de DanceWriting para SignWriting, isto é, da escrita de danças para a escrita de sinais das línguas de sinais. Segue abaixo, os exemplos de escrita de danças:
30 SUTTON (1974)
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32 ATIVIDADES 1)Você conhece alguma pessoa surda? R: 2) Qual sua opinião sobre as pessoas surdas? R:
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