DIREITO DE FAMÍLIA Prof. Roberto Solimene 8/8/2011. Bibliografia VENOSA CARLOS ROBERTO GONÇALVES MARIA HELENA DINIZ. Conteúdo

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1 1 DIREITO DE FAMÍLIA Prof. Roberto Solimene 8/8/2011 Bibliografia VENOSA CARLOS ROBERTO GONÇALVES MARIA HELENA DINIZ Conteúdo 1. Português 2. Santa Rota Romana (direito canônico) 3. Direito Romano 4. Direito interpessoal de família 5. Direito patrimonial de família 6. Direito constitucional de família - art. 226, art. 227 CF Principais fontes do direito de família no Brasil: 1- Direito português (ordenações filipinas e manuelinas) 2- Santa Rota Romana (última alteração em 1982) 3- Direito romano : grande reforma no Direito de família no Brasil : surge o direito constitucional de família Conteúdo do direito de família - deve ser determinado pois envereda pois em diferentes ramos do Direito. - família: é uma célula da formação do Estado, pois a reunião de famílias forma o município. - formação do núcleo familiar, acompanhamento da família, assistência da família na crise (desfazimento da família) e no pós-crise. Código Civil - 2 Livros - Relações interpessoais (regime de bens, salário, direito previdenciário, etc.) Leis extravagantes

2 2 - Tendência: direito dos avós, questões novas ligadas à genética e à inseminação artificial. - Namoro: não gera efeitos em Direito de Família, exceto se houver prole. - Esponsais (sponsor) - noivos - art. 186, art. 927 CC - não é de interesse do direito de família, mas da responsabilidade civil patrimonial. - é ato preparatório que envolve recurso ($) e havendo problemas, deve ser pleiteado em Vara Cível (não em Vara de Família). - Casamento (trifásico): (i) cartório, (ii) celebração, (iii) registro. - entre homem e mulher desimpedidos - União estável - não há a fase do cartório, portanto não há registro (MAS HÁ POSSIBILIDADE DE REGISTRO!!!!!) - só não - art CC - conviventes - Concubinato puro - utilizar a expressão convivência - art CC (NÃO HÁ POSSIBILIDADE DE REGISTRO) - o casamento não existe mais, mas ainda há registro que impede novo casamento. - Concubinato impuro - fora da lei - não produz efeito nenhum - na vigência de um casamento, forma-se outra relação - adultério (revogado no Direito Penal, mas não no Civil) e incesto (entre irmãos ou pais e filhos). - Diferença entre união estável e concubinato puro e impuro: - concubinato puro (pode ser convertido em casamento e produzir efeitos retroativos) - concubinato impuro (não pode ser convertido em casamento)

3 3 RESPONSABILIDADE CIVIL - Vara Cível - Enumerar os danos, provar quando possível, dar os valores. Esponsais (noivado) - tratada pela cláusula geral do art. 927 CC. (dano patrimonial) - art. 5º, X: dano moral (dano psicológico) não é tendência dos Tribunais reconhecer dano moral. - arras esponsais (sinal = joia) - art. 186 CC - responsabilidade subjetiva (presença dos 4 elementos): (1) dano, (2) fato danoso, (3) nexo de causalidade, (4) culpa. Deve se discutir a culpa, ou seja, motivo injustificado. - Há graus de culpa: nem toda culpa dá azo à indenização. - culpa grave: erro essencial, infidelidade, sevícia, injúria grave, abandono (indenização maior - modulação). - culpa leve: prodigalidade (jogo), condenação por crime desonroso, situação econômica diversa da apresentada, falta de honestidade (dá ensejo à indenização, mas menor). - culpa levíssima: mudança de religião, doença (não dá indenização) - Elementos: 1- promessa séria de casamento, livremente manifestada pelos noivos (e não pelos pais); 2- recusa injustificada (injusta) ao cumprimento da promessa de casar; 3- existência de nexo causal; 4- existência de dano. - A ruptura pode ser expressa ou tácita. - Qualquer tipo de prova lícita é admitida: nota fiscal etc. - Danos indenizáveis - aluguel da igreja - vestido da noiva - buffet - etc. - Dano moral - trauma psicológico - abandono de profissão

4 4 - Dano estético não se confunde com dano moral: pode-se pedir indenização por noivado muito longo e, portanto, danos decorrentes do envelhecimento. - Sujeito ativo: nubente inocente - Sujeito passivo: nubente causador do dano - Cálculo da indenização: - art. 402 CC: lucros cessantes e danos emergentes - art. 546 CC: devolução dos presentes de casamento. - terceiro tem ação para reclamar indenização. Contrato de corretagem matrimonial - é legal. 15/8 Tomas kuhn. A estrutura das revoluções sociais, década de 60: época de mudança de paradigmas. O paradigma da família está mudando. O conceito que antes era determinado pela norma, agora é aberto. Portanto, o conteúdo do direito de família é mutante. Casamento: forma de iniciar a família. Casamento no Direito Romano - Houve tempo em que, na Roma antiga, a mulher não tinha nome, mas utilizava o nome do pai. - Parentesco: era provado pela agnação (recitavam-se o nome dos ancestrais). - Atualmente: o parentesco legal se estende até os parentes de 4º grau. - Em Roma: era vedado casamento entre pessoas da mesma linhagem. Portanto, ao recitar os seus deuses lares, os cônjuges demonstravam não ter a mesma linhagem. - Juiz de paz: atividade pública e política. - a mulher só tinha um direito: usurpatio trinotii (durante 1 ano, a mulher só tinha o direito de passar 3 noites fora de casa) estava na Lei das XII Tábuas.

5 5 - Tipos de casamento: confarreatio: casamento na cidadania romana (entre os quirites). Somente possível dentre as famílias romanas. Com a broa na mão... ele: onde eu for pai, ela: eu serei mãe. - o registro da confarreatio: era a lembrança da cerimônia. - Relicário: demonstra a propriedade urbana e o cemitério: demonstra a propriedade rural. - não perdia o vínculo de sua família. - Família: - capo: chefe - Sociedade: - Quirites - clientes - escravos coemptio: negócio jurídico formal. - havia o rompimento do vínculo com a família dos ancentrais. usus: raptava-se a noiva e após 1 ano estavam casados. (alegoria ao rapto das sabinas). Somente após 1 ano de coabitação considerava-se o casamento. iustae nuptiae: período republicano. Os cônjuges só casavam se fossem capazes e se se escolhessem mutuamente. - escolha - se não houvesse impedimento Casamento no Direito brasileiro Fontes: - Direito Romano - Direito Português - Santa Rota romana (direito canônico) Conceito

6 6 História Império - a imigração europeia no Sul, traz a necessidade de permissão do casamento civil, pois muitos não pertenciam à religião católica : surge o casamento civil. Era indissolúvel até 1977 (Lei do Divórcio). - atualmente: art. 226, CF: Estão sob proteção do Estado. República Natureza jurídica (3 teorias) Finalidade Casamento religioso - art. 44 CC Casamento civil - É a única forma de constituição da família que tem registro. - casamento é gratuito. - cobra-se: - o registro - verificação dos impedimentos - art. 226, 3º, CF: somente a união estável fala em homem e mulher. Portanto, algumas interpretações consideram que o casamento homoafetivo é constitucional, pois o caput e o 1º não falam em sexos diferentes. Somente a união estável é entre pessoas de sexos diferentes. - A conversão da união estável em casamento é feita judicialmente e não no Cartório. - art. 226, 4º: entende-se como unidade familiar, a família monoparental. - o direito previdenciário, à frente, reconhece os efeitos do casamento antes mesmo do direito civil. - CF/88 tirou da união estável o efeito estigmatizante. - Para prof. Solimene: união estável e concubinato trazem insegurança jurídica. - art. 212 CC: a certidão de casamento faz presunção (prova). - art. 368 CPC - deve-se fazer - Casamento: NÃO é NEGÓCIO JURÍDICO. É ATO JURÍDICO.

7 7 - Não é negócio: porque nesse tipo, os efeitos jurídicos são decorrentes da vontade das partes. - É ATO JURÍDICO: porque os efeitos são determinados pela lei. Por exemplo, a questão da infidelidade. ATO JURÍDICO Personagens: homem e mulher. Fenótipo diferente anos de idade anos com autorização de ambos os pais. - menor de 16 anos: com autorização dos pais e judicial e pronunciamento do MP. - INCAPAZ: não pode casar. - RELATIVAMENTE INCAPAZ: somente com autorização. - casamento: é causa de emancipação. No caso de anulação do casamento (por exemplo, erro essencial), não retrocede a emancipação. Objeto: - criar um núcleo para mútua assistência. - instituir a família matrimonial. - legalizar relações sexuais. (a mulher não está subjugada ao débito conjugal ). - procriar filhos (é uma das finalidades). - OBS: procriar filhos, atualmente não é objeto essencial do casamento. - atribuir nome aos filhos. - educar a prole (art. 1634, I CC; art. 22 ECA) - manutenção da família (art CC) efeitos patrimoniais - salário é somente de quem trabalha. - art. - Lei 9263/96 - trata do planejamento familiar. - Erro essencial: não querer fazer sexo (passível de invalidar o casamento), mas não poder ter filho (não é - atribuir nome da mulher/ marido: uma vez adotado, só pode ser retirado com o divórcio. Doutrina Clóvis Bevilacqua: casamento é um contrato bilateral e solene pelo qual um homem e uma mulher se unem indissoluvelmente.... No entanto, no antigo CC

8 8 Washington de Barros Monteiro : união permanente entre homem e mulher de acordo com a lei a fim de se reproduzirem... Sílvio Rodrigures contrato Orlando Gomes contrato sui generis Teorias a- Contratualista: casamento é contrato. - Crítica à teoria: não há liberdade para estabelecer as cláusulas b- Institucional: casamento é uma instituição que precede a organização social. c- ECLÉTICA ou MISTA: (do CC) é contrato (livre vontade das partes) na formação, antes do casamento; e instituição após sua realização. 22/8 Lembrando... ATO JURÍDICO - casamento é ATO porque seus efeitos decorrem da lei. ELEMENTOS DO ATO JURÍDICO - Elementos do ato jurídico: - Pessoas - regra: idade núbio = 18 anos, se não estiverem em situação de impedimento (ex. militar em tempo de guerra, dependendo da patente, necessita de autorização; membro do corpo consular). - maior de 16 anos: autorizado por ambos os pais, ou o pai presente - menor de 16 anos: autorização judicial e dos pais. - Objeto - lícito: constituir família. Ex. se o casamento foi para que estrangeiro conseguir nacionalidade, o objeto é ilícito. Objeto jurídico contaminado. - prole: não é o objeto do casamento. - Forma - é o mais solene dos atos jurídicos. Se houver vício, o ato é inválido.

9 9 - a não manifestação de vontade contamina o casamento. - art e art CC - prazo retroage às 0h00 do dia do casamento. - Ato jurídico válido tem 3 dimensões: - existência - validade stricto sensu - eficácia VALIDADE DO ATO JURÍDICO EXISTÊNCIA - dualidade de sexos - mesmo sexo - capacidade de consentir. - caso algum dos cônjuges desmaie - presidência do ato por quem de direito. VALIDADE STRICTO SENSU - anulabilidades (art. 171 CC, em geral) - relativamente incapaz, sem assistência - vício de consentimento - - há prazo prescricional - efeitos deixam de ser produzidos a partir da anulação em juízo. - nulidades (art. 166 CC, em geral) - incapacidade absoluta - ilegalidade do objeto - forma descumprida - não depende de pronunciamento estatal - não se convalidada - não prescreve (art. 169 CC) - invalida os efeitos desde o ato.

10 10 EFICÁCIA - reconhecimento dos efeitos (para deixar de produzir efeitos: DIVÓRCIO. - nulidade e anulabilidades: AÇÃO ANULATÓRIA. - anulabilidade e nulidade: podem produzir efeitos. (Ex: casamento putativo: mulher de boa-fé que casa com homem casado desconhecendo o fato (erro). Volta a ser solteira, mas os efeitos (herança, filhos, alimentos etc.) são de casada. - pode ocorrer que o casamento ainda exista no plano formal (casal que não regularizou a separação), mas não exista no plano material. A lei estabelece o prazo de 2 anos. Ou seja, depois de 2 anos de separação de fato, considera-se Casamento é TRIFÁSICO: 1ª fase: verificação de impedimentos - certidão de casamento: presunção iuris tantum. (não precisa fazer prova da união). - art. 368 CC: certidão de declaração de convivência: nos casos em que as partes não querem casar. 2ª fase: celebração (art e 1535 CC). - verificação PÚBLICA do casamento. 3ª fase: registro - estrangeiros podem se divorciar ou se casar no Brasil. - Livro E, 1º Cartório de Registro. Anota-se o casamento feito no estrangeiro e depois se faz o divórcio. - É ato pessoal. Somente os nubentes podem declarar a vontade de se casar com pessoa certa e determinada. - É possível se casar por procuração (por instrumento público), desde que o documento contenha todas as informações para determinar a pessoalidade. - Não se admite casamento por termo (até a data tal) nem por condição. (Ex:noivo: com a ajuda de Deus, quero me casar!!!)

11 11 - É ato solene. Trata-se da publicidade para garantir a segurança ao ato jurídico. - Portas abertas : não significa ter que admitir a presença de qualquer um. - É um ato civil (desde a República). Há 4 sistemas no mundo: - somente casamento civil (secularização do casamento) - somente casamento religioso: Libano e Grécia. - aceitação de qualquer um dos sistemas - necessidade dos 2 sistemas - a lei brasileira acolhe o sistema do país de origem para reconhecer o casamento, exceto no caso de casamentos poligâmicos (somente a 1ª mulher). - no Brasil, se o casamento ocorre somente na cerimônia religiosa, deve-se fazer o registro em Cartório em até 90 dias. - celebração é gratuita, mas a habilitação não é gratuita (deve ser feita no Cartório de cada um dos cônjuges, e o casamento pode ser feito em 3º Cartório). - Invalidade - ERRO: (essencial). ex. cônjuge não gosta de trabalhar, prática de crime infamante. - DOLO: para prof. Solimene não é o dolo que invalida, mas o erro que penetra na percepção do nubente. - COAÇÃO Fontes - Constituição - CC de CC de normas esparsas - Princípios gerais do Direito de Família. Princípios 1. Livre união dos futuros cônjuges - Exemplo: americano casa com brasileira que conheceu pela internet. Ao conhecer a noiva pessoalmente quer anular. Não é caso de anulação, mas de divórcio. O noivo deixou que conhecer pessoalmente a noiva por vontade própria. Não houve erro ou coação. 2. Monogamia

12 12 - adultério: continua a produzir efeito civil. - 2 relações ao mesmo tempo: uma delas é ilegal, ou seja, aquela que tem o vínculo mais frágil 3. Comunhão indivisa - o objetivo do casamento é de criar uma união estável, sem termo. - se há separação de fato ou divórcio ou ausência: há regras específicas para regular cada situação. Pressupostos 1. Casamento entre 2 pessoas de sexos diferentes 2. Celebração por autoridade 3. Capacidade das partes Incapaz não casa!!! Nulidades Não pode ter nulidade (art e art CC) - envolvem interesse público - podem ser reconhecidas de ofício pelo juiz - não tem prescrição - efeitos ex tunc (retroagem à data do fato) - não geram efeito válido nenhum Anulabilidade (art CC) Não pode ter anulabilidade - envolve interesse privado - provocação das partes - tem prazo prescricional - efeitos ex nunc (efeitos a partir da sentença) Impedimentos - Art CC: Não podem se casar (casamento não vale, é nulo). - Reescrita do art CC para fins didáticos:

13 13 Impedimentos de parentesco: Inciso I impedimentos consanguíneos - primo com prima, pode? - tio com sobrinha, pode? Inciso II impedimentos afinidade - relação de cunhados, sogros Inciso III impedimentos de adoção Impedimentos de vínculo: Inciso IV impedimentos de vínculo Impedimento de crime: Inciso V impedimento de crime Causas suspensivas - art CC: Não devem se casar (casamento vale, no entanto, o regime é o da separação de bens). Características Princípios Livre união dos futuros cônjuges Monogamia Comunhão indivisa Pressupostos 29/8 - Casamento nulo não produz efeito, exceto quando os cônjuges não conhecerem os impedimentos (casamento putativo). - O nulo não se convalida (art. 169, CC). Casamento de boa-fé NÃO vale. A teoria da aparência não tem o condão de invalidar norma imperativa. Apenas se admite os efeitos possíveis. - Se a hipótese não é de impedimento, mas se há causa suspensiva (art CC), o casamento será válido com o regime de separação. - Certidão de nascimento sistema de cognição para determinar consanguinidade.

14 14 Impedimentos resultantes de parentesco Art. 1521, I e IV CC a. Impedimentos consanguíneos: conjunção carnal, inseminação in vitro, - irmãos (UNILATERAIS (consanguíneos (mesmo pai); uterinos (mesma mãe) ou BILATERAIS (germanos)). - colaterais até 3º grau (aqueles que não estão na linha ascendente, nem na descendente). - Podem se casar? - primo e prima: sim. - tio e sobrinha: para Solimene: sim, desde que se realize exame médico (Decreto Lei 3200/41, lei especial) e para Vitor Kumpel: não, valendo o CC. b. Impedimentos de afinidade - inciso II: é o papel que o sujeito exerce perante a família do cônjuge em relação aos parentes diretos. - Piada: você é afim da sua cunhada? - Morte: não rompe a afinidade com a sogra/ sogro. Portanto: avô NÃO pode adotar neto. - art. 1595, 1º. Afinidade: entre pais e irmãos. - não há limite de afinidade em linha reta: na doutrina. - cunhadil: é permitido pela lei, mas não é ético. (Círculo de Tomásio, padre séc. XIV) - Há afinidade nas relações matrimoniais e convivenciais. Existe afinidade nas uniões homoafetivas? - Concubinato impuro e adultério produzem afinidade? (art. 1595, 1º CC) Filho pode se casar com amante do pai? Washington, Silvio Rodrigues, Astolfo : pode se casar. Para Solimene, Pontes de Miranda, Orlando Gomes: não pode. - Viúvo não pode casar-se com a mãe de sua falecida mulher. Não pode o viúvo casar-se com a filha proveniente de outro relacionamento de sua mulher, da mesma forma, o filho não pode se casar com a mulher de seu pai. Mas, o filho pode se casar com a mãe ou com a filha da mulher de seu pai? SIM. Pois a afinidade fica na 1ª geração. c. Impedimentos de adoção: (incisos I, III, V) - parentesco civil (inciso I) - adotante com o - adotado com filho do adotante (são irmãos)

15 15 O adotante não pode se casar nem com seus parentes consanguíneos nem com os parentes civis. Para o adotado, incidem 2 impedimentos: o biológico e o civil. - art CC. - ECA, art Adultério: ilícito civil. - Bigamia: ilícito penal e civil. - Não podem se casar: separados de fato, separadas judicialmente, desquitadas. Ou seja, somente o divórcio (e a morte) extingue o vínculo. - Podem se casar: viúvos, divorciados e solteiros. - Os separados judicialmente, antes de obter o divórcio, não poderão se casar. Pergunta-se: o separado de fato, pode viver em união estável? - Os efeitos do concubinato e da união estável são os mesmos. Mas em relação ao casamento, são diferentes. - art e art parentesco natural = sanguíneo. Compreende os irmãos nascidos ou não de justas núpcias. Sabe-se pela certidão de nascimento. - certidão a brasileira : vale o que está no registro, enquanto este não for nulificado. - inseminação homóloga (normatizada pelo Código) - parentesco civil: decorrente de adoção ou de qualquer outra origem que não a sanguínea. - inseminação heteróloga: (óvulos ou espermatozoides de terceiro que será cedido e a gestação será da mulher) o pai ou mãe que não tenha laços sanguíneos com a criança: parente civil. Adultério casto (documento de anuência) - Código Civil não normatiza essa situação: trata como inseminação homóloga. Pode trazer impedimento. - inseminação artificial: não há registro no Cartório de Registro. - art. 212 CC: prova de consanguinidade. - Ação de posse do estado de filho: Impedimentos de vínculo Art. 1571, CC - Ausência:

16 16 - declarada a ausência: permite-se novo casamento. Caso o ausente volte, o novo casamento será nulo. Para Solimene: a declaração de ausência não é suficiente. Deverá ser feito o divórcio. - Morte presumida: a declaração é suficiente para não haver mais impedimento. - art. 1515, CC (somente casamento religioso) - para prof. Solimene: há lugares na Terra que aceitam casamento religioso como casamento civil. - esse artigo só vale no Brasil. Impedimentos de crime Inciso VII - impedimento de ordem moral. - casamento é nulo. - se houver convivência: concubinato impuro. - homicídio DOLOSO. - atinge o cônjuge supérstite (não pode casar com o assassino do cônjuge). - se não há trânsito em julgado da condenação (o registrador deve aguardar para proceder ao registro). 05/9 Militares - Oficiais generais: pedir licença ao Ministro da Defesa. - Demais: ao oficial comandante. Corpo consular - Permissão ao ministro das Relações Exteriores. - Consequência de casamento com impedimentos: casamento NULO (art. 168, CC), não se convalida. CAUSAS SUSPENSIVAS Art Casamento é válido. - Regime imediatamente convertido em regime de separação de bens. - Não devem se casar. Ou seja, podem se casar, mas se o fizerem converte-se em regime de separação.

17 17 I- - impedir turbação patrimonial. Art CC. Art. 80, II É considerado bem imóvel a sucessão aberta. Ou seja, o acervo hereditário é considerado por bem único e indivisível. (é uma universalidade). - os art e art. 80, II CC: sistema de proteção dos herdeiros. - Portanto, se houver acervo a partilhar, o viúvo ou viúva só poderão (com liberdade de escolha de regime) se casar quando terminar a partilha. Se quiserem se casar antes de finalizar a partilha, podem, mas com regime de separação. Objetivo: evitar confusão entre o patrimônio do morto e do novo marido, em defesa do interesse de terceiros (filhos, credores etc). Art II- - impedir a turbação sanguínea III- IV- Parágrafo único: solicitação de não incidência das cláusulas suspensivas. - Há possibilidade de mudança de regime, bastando solicitação ao juiz. HABILITAÇÃO E REGISTROS Lei 6.015/73 - No Brasil: casamento é civil. - A celebração é civil e gratuita (se no Cartório). - Habilitação é gratuita se provada a necessidade. - art. 212 CC: o registro de casamento é presunção absoluta (iure et iure). - art. 67 da Lei 6.015: a habilitação deverá ser feito Cartório (domicílio de qq dos cônjuges), mas os proclamas no domicílio dos dois.

18 18 - Suscitada a dúvida, atividade administrativa: juiz e promotor. O JUIZ CORREGEDOR deverá decidir (é atividade administrativa!!!). EC 2: recurso para o CORREGEDOR GERAL DA JUSTIÇA. Dessa decisão: Recurso: CÂMARA ESPECIAL. - Proclamas: publicidade. Protege o casamento que é um ato complexo. Art. 32 da Lei 6.015/ - casar em representação diplomática brasileira no estrangeiro é o mesmo que casar no Brasil. Art. 32, 1º: estrangeiro pode se divorciar no Brasil? SIM, desde que registre seu casamento foi no estrangeiro no 1º Cartório de Registro. Vias de casamento 1- civil 2- religioso com efeitos civis (há espaço considerável de tempo entre a cerimônia religiosa e a confirmação no Registro Civil) pelo CC, o lapso temporal é de 90 dias. Pela lei, 30 dias. 3- casamento in extremis. - art , CC: - gratuito a celebração - Casamento religioso (com efeitos civis) - (art. 1515, CC; art. 1516) X (art. 73) da Lei de Registros Públicos. - antinomia jurídica. - lapso temporal: - a data da celebração é a da Igreja (retroage os efeitos do casamento à data da celebração religiosa), se feito o registro em até 90 dias, CC. - na Lei de Registro Público: 30 dias. Para prof. Solimene: prevalece o prazo da Lei de RP (norma especial); interpretação dos Tribunais: prevalece o prazo de 90 dias. - Casamento: art. 1514, CC o casamento se realiza no momento..., mas se a noiva disser SIM, retroage às 0h do dia da celebração religioso (os prazos cíveis se contam em dias). - No tempo do Império: chefe da Igreja e do Estado = Imperador. - Proclamação da República: - casa-se na Igreja e depois ratificado no Registro Civil.

19 19 - art. 44, IV CC: questão: qualquer Igreja? Solução: voltar a registrar as Igrejas nas Corregedorias dos Estados. Projeto de Lei - Casamento nuncupativo (in extremis) Art. 76 LRP - 6 testemunhas, - testemunho perante autoridade judicial. Art. 1540, CC - testemunhas: não tenham parentesco em linha reta. - colateral em 2º grau (SOS!!!!!) não existe! Art. 1541, CC 06/9 Casamento válido 1- vontade expressa. - casar bêbado (prostração) = casamento inexistente. 2- celebração por quem de direito 3- diversidade de sexos 4- sem impedimentos (CC, art. 1521) - Em relação a terceiros de boa-fé. Impedimentos= Art Não podem casar: I - os ascendentes com os descendentes, seja o parentesco natural ou civil; II - os afins em linha reta; III - o adotante com quem foi cônjuge do adotado e o adotado com quem o foi do adotante; IV - os irmãos, unilaterais ou bilaterais, e demais colaterais, até o terceiro grau inclusive; V - o adotado com o filho do adotante; VI - as pessoas casadas; VII - o cônjuge sobrevivente com o condenado por homicídio ou tentativa de homicídio contra o seu consorte. Art Os impedimentos podem ser opostos, até o momento da celebração do casamento, por qualquer pessoa capaz.

20 20 Parágrafo único. Se o juiz, ou o oficial de registro, tiver conhecimento da existência de algum impedimento, será obrigado a declará-lo. Casamento inválido /Não tem pressupostos de existência Há nulidades - casamentos NULOS. - pessoa casada - grau de parentesco vedado por lei. - art. 166 CC o nulo não se aperfeiçoa. Anulidade (pode se convalidar) - sem idade núbil - má compreensão da realidade (erro do enganado) Vícios de consentimentos Erro essencial coação moral inválido - recai sobre o núcleo do negócio. - somente Lembrando... Validade dos atos jurídicos Existência - não expressar vontade (bêbado) inexistente. INEXISTENTE - falta um ou mais dos elementos: NULO - impedimentos - não existirá registro. - os de ma-fé não serão protegidos. - volta aos status quo ante ANULAÇÃO (anulabilidade) - prazo prescricional - reclamação por quem de direito - se convalida - capacidade

21 21 - vicio de consentimento - AÇÃO ANULATÓRIA por sentença judicial - demanda exclusiva dos noivos, - podem ser substituídos (herdeiros) - perante juiz de família - efeitos a partir da sentença de anulação - recurso recebido no efeito devolutivo - DOLO não invalida. O que invalidade é a incapacidade da vítima de compreensão do núcleo do negócio (erro) - É um direito do cônjuge inocente. A lei o protege. PRAZOS Art. 1560, CC (Ler: RT 300/7: prescrição e decadência) - Doutrina chama de prazo prescricional. - Dr. Solimene: chama de prazo decadencial. - não se interrompe, não se suspende. - decadência mata o direito. - variam de 180 dias até 4 anos dias: (art. 1550, IV). - 2 anos: autoridade incompetente. - 3 anos: erro essencial sobre a pessoa do cônjuge. - 4 anos: coação. Art O prazo para ser intentada a ação de anulação do casamento, a contar da data da celebração, é de: I - cento e oitenta dias, no caso do inciso IV do art ; (1550, IV - do incapaz de consentir ou manifestar, de modo inequívoco, o consentimento;) II - dois anos, se incompetente a autoridade celebrante; III - três anos, nos casos dos incisos I a IV do art ; (erro essencial sobre a pessoa do cônjuge) IV - quatro anos, se houver coação. 1 o Extingue-se, em cento e oitenta dias, o direito de anular o casamento dos menores de dezesseis anos, contado o prazo para o menor do dia em que perfez essa idade; e da data do casamento, para seus representantes legais ou ascendentes. 2 o Na hipótese do inciso V do art , o prazo para anulação do casamento é de cento e oitenta dias, a partir da data em que o mandante tiver conhecimento da celebração.

22 22 Art Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. Hipóteses de anulação em julgados: coitofobia, noiva que não comparece na cerimônia religiosa, homossexualidade, golpe do baú, perversão sexual, incapacidade de ereção, Hipóteses que não ensejam anulação: mudança de religião, ocultação de filho de relação anterior, Pela doutrina: cônjuge enganado e casamento anulado: o cônjuge inocente é herdeiro do cônjuge culpado até que se case de novo (os efeitos permanecem). Art. 1561, 1563, 1564, CC Art Embora anulável ou mesmo nulo, se contraído de boa-fé por ambos os cônjuges, o casamento, em relação a estes como aos filhos, produz todos os efeitos até o dia da sentença anulatória. 1 o Se um dos cônjuges estava de boa-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só a ele e aos filhos aproveitarão. 2 o Se ambos os cônjuges estavam de má-fé ao celebrar o casamento, os seus efeitos civis só aos filhos aproveitarão. Art A sentença que decretar a nulidade do casamento retroagirá à data da sua celebração, sem prejudicar a aquisição de direitos, a título oneroso, por terceiros de boa-fé, nem a resultante de sentença transitada em julgado. Art Quando o casamento for anulado por culpa de um dos cônjuges, este incorrerá: I - na perda de todas as vantagens havidas do cônjuge inocente; II - na obrigação de cumprir as promessas que lhe fez no contrato antenupcial. Casamento putativo - ocorre o casamento que mais tarde será invalidado. - casamento invalidado, - vítima de boa-fé: no registro volta à situação anterior (solteiro) - em relação ao mais: tem direito a tudo (pensão), etc. filhos, sucessão, contratos: tudo continua para a criatura inocente como se nada houvesse sido modificado. - se ambos de má-fé: os dois respondem, inclusive por crime. Mas a prole não sofre as consequências. - n Anulação de casamento de menor de má-fé - anula-se o casamento - mantem a emancipação: para que a noiva que agiu de má-fé possa suportar os efeitos de seus atos.

23 23 EFEITOS Efeitos sociais (art. 1565, CC): cônjuges NÃO são condôminos. São CONSORTES. - atribui um regime especial. - responsabilidade de ambos pelos encargos da família na proporção de suas possibilidades. - salário é incomunicável (é de quem recebe; não se comunica salário). - nome: protegido de forma especial pelo CC. Em regra perde-se o direito, mas eventualmente pode-se manter o direito de usar, inclusive contra a vontade do - planejamento familiar. - adoção do regime de bens. Livre escolha do casal. Exceção: separação legal. Efeitos da relação (um ao outro) - fidelidade (art. 1573, 1566) - vida comum no domicílio conjugal (art. 1569, CC) - cautelar de separação de corpos (para não caracterizar abandono do lar) - mútua assistência (é uma união material) - sustento, guarda e educação dos filhos (art. 1568, CC) com implicações penais. - Sum. 309 STF (única prisão civil no Brasil) - respeito e consideração mútuos. - poder familiar compartilhado. Exceção: art evasão, prisão. Nova nomenclatura: poder familiar, alguns dizem poder parental. - ações reais familiares: deixam de ser consortes e passam a ser condôminos. (vale a regra de preferência preempção, art. 10, 1º CPC). AUSÊNCIA: desaparecimento (não se confunde com a morte presumida). - há equiparação com a morte presumida. (a mulher do ausente é viúva para o novo casamento) ou na função de administração do acervo, é curadora. - o cônjuge presente resolve (art. 1570, art. 1651, CC) sozinho e responderá eventualmente no caso de volta do ausente. BENS RESERVADOS DA MULHER - instituto revogado. - mas incide sobre os fatos jurídicos anteriores a : Estatuto da mulher casada.: nova redação do art. 246, CC/1916 NÃO foi recepcionado pela CF/ A CF/88 equiparou a posição entre o homem e a mulher.

24 24 - No Código 1916: o que a mulher auferisse com seu trabalho era só dela. Motivo: equilibrar as relações entre o homem e a mulher. REGIMES DE BENS - art art Art A direção da sociedade conjugal será exercida, em colaboração, pelo marido e pela mulher, sempre no interesse do casal e dos filhos. Parágrafo único. Havendo divergência, qualquer dos cônjuges poderá recorrer ao juiz, que decidirá tendo em consideração aqueles interesses. Art Os cônjuges são obrigados a concorrer, na proporção de seus bens e dos rendimentos do trabalho, para o sustento da família e a educação dos filhos, qualquer que seja o regime patrimonial. - efeito patrimonial do casamento. - conjunto de regras legais que regulamentam o acervo patrimonial dos cônjuges (anteriores ao casamento) e o acervo comum. - é possível modificar o regime de bens (introduzido no CC/2002) após a celebração do casamento. - essa regra se estende àqueles que se casaram antes de a modificação do regime é feito judicialmente (o juiz pode indeferir caso se convença que a mudança do regime tem por escopo prejudicar terceiro). Pela teoria da aparência, se houver prejuízo a terceiro, pode-se pleitear os efeitos do regime anterior. - Importante: todo contrato civil deve prever o regime de bens dos contratantes (art. 391, CC). ESCOLHA DO REGIME DE BENS Regra (art. 1639, CC) - há liberdade de escolha do regime. Art É lícito aos nubentes, antes de celebrado o casamento, estipular, quanto aos seus bens, o que lhes aprouver. 1 o O regime de bens entre os cônjuges começa a vigorar desde a data do casamento. 2 o É admissível alteração do regime de bens, mediante autorização judicial em pedido motivado de ambos os cônjuges, apurada a procedência das razões invocadas e ressalvados os direitos de terceiros.

25 25 Exceções (art. 1641, CC) I- existência de causas suspensivas. II- maiores de 70 anos III- menores de 18 (que poderá, mais tarde mudar o regime) Art É obrigatório o regime da separação de bens no casamento: I - das pessoas que o contraírem com inobservância das causas suspensivas da celebração do casamento; II da pessoa maior de 70 (setenta) anos; III - de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial. - Escolha do regime: - se voluntária, há presunção de que não se quer confusão de patrimônios; - se legal (imposta), REGIMES (6 regimes) 1- Regime da separação de bens - Dr. Solime propõe 2 sistemas.((i) separação voluntária; (ii) separação imposta. 2- Regime da comunhão parcial de bens - os acervos não se comunicam por inteiro 3- Regime da comunhão universal de bens - a comunicação do acervo é muito maior. 4- Regime da participação final dos aquestos - Dr. Solimene: recomenda esse regime quando os 2 cônjuges têm renda e não querem comunicar totalmente. Regime misto. Há opção de que bens se comunicam. 5- Regime dotal: inexiste a partir de janeiro de Não há - Essas regras são válidas para: concubinato, união estável e união homoafetiva. - São normas absolutamente imperativas. O cônjuge se torna herdeiro do outro que tenha bens adquiridos antes de casamento no regime de comunhão parcial de bens. - art. 1829, I e II:

26 26 Art A sucessão legítima defere-se na ordem seguinte: I - aos descendentes, em concorrência com o cônjuge sobrevivente, salvo se casado este com o falecido no regime da comunhão universal, ou no da separação obrigatória de bens (art , parágrafo único); ou se, no regime da comunhão parcial, o autor da herança não houver deixado bens particulares; II - aos ascendentes, em concorrência com o cônjuge; III - ao cônjuge sobrevivente; IV - aos colaterais. Direito romano: há absorção do patrimônio da noiva pelo patrimônio do noivo. - influenciou o regime dotal. Obrigações pecuniárias que estão fora da regulamentação do regime de bens: - dever de alimentos; - direito real de habitação; (substitui o usufruto vidual (da viúva)) (art. 7º, parágrafo único, Lei 9.279/96). - se a viúva, se torna viúva alegre, os herdeiros podem pleitear o cancelamento do usufruto vidual). Rigor terminológico: O regime de lei residual é o regime de comunhão parcial de bens. Ou seja, não havendo cláusulas suspensivas, nem cônjuge menor de 18 anos e maior de 70 anos, e não escolhendo de forma diferente, o regime será o da comunhão parcial de bens. - para a escolha de regime: necessidade de pacto antenupcial, 17/10 REGIMES DE BENS - todos os casais têm regimes de bens (inclusive concubinato etc.) - regime residual: comunhão parcial. (erro da doutrina: afirmar que a comunhão parcial é regime de lei. Não é, pois a lei não impõe esse regime. Trata-se de regime residual. Regime de separação (legal) é obrigatório para: menores de 18 anos e maiores de 70 anos; aqueles em condições suspensivas; - em regra: podemos mudar, judicialmente, preservados atos anteriores e direitos de terceiros.

27 27 Comunhão parcial - se não houver obrigatório, e não quisermos escolher um diferente. - tudo o que for adquirido a partir do DIA (0h00) do casamento, é compartilhado. - Pode haver sub-rogação: ou seja, bens do tempo de solteiro que são alienados para comprar outro, depois de casado, pode-se colocar cláusula de sub-rogação e este novo bem continua não sendo compartilhado. - dispensado pacto antenupcial. DIFERENCIADOS Comunhão universal Participação final nos aquestos Separação voluntária - para escolher um regime diferenciado: é requisito: PACTO ANTENUPICIAL. - feito antes do casamento; - é ato jurídico que tem sua validade suspensa até casamento. - é ato público, tem 3 registros: Registro civil de casamentos; Registro imobiliário do 1º domicílio; Escritura no Tabelionato de Notas. - art. 167, I, 12, art. 249 LRP/73 - art. 1639, art. 1640, 1653, 1657, CC - art. 1640, parágrafo único (escritura pública); - autonomia de vontade; - exceção à existência de pacto antenupcial: no caso de mudança de regime, na PI, o casal discute a partilha. O juiz faz as vezes do tabelião. - No pacto antenupcial pode-se fazer a blindagem do patrimônio do cônjuge; - pode-se dispor sobre a escolha do nome. - o nome pode ser determinado no regime de separação parcial Súmula 377, STF:... regime da separação legal trata-se de regime imposto - para o prof. Solimene: a súmula não se impõe no regime de separação que não é imposto, mas é escolhido pelo casal. OBS 1: - não havendo cláusula de impedimento ou esta desparecendo (menor de 18 anos que atingiu a maioridade). - pode-se mudar o regime, desde que se respeitem os atos jurídicos perfeitos, a coisa julgada, o direito adquirido e os direitos de terceiros. (art. 1649, 1523). Atinge

28 28 inclusive os casais casados sob o Codigo Civil anteriir, desde que se respeite os requisitos. - art. 6º, LINDb, art. 5º CF: aos atos anteriores da modificação do regime de bens. OBS 2: não dizem respeito ao regime de bens: alimentos usufruto vidual direito real de habitação (específico para a hipótese de casamento). Apólices de seguros (aplica-se o CC e suas regras). REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL - art e ss. - deve-se saber: os bens que se comunicam e os que não se comunicam. - parcial: é devido ao tempo e à qualidade específica. - art. 1659, 1666, CC (importantíssimos!!!!) EXCLUI-SE da comunhão parcial: 1- os bens adquiridos antes ao casamento; 2- os bens que sobrevierem por doação e sucessão; - sucessão aberta é bem imóvel (art. 80, CC) - direito real imobiliário deve ter a anuência do cônjuge (art., CC) OU seja, mesmo que o cônjuge não seja herdeiro junto com o outro cônjuge, por 3- e os sub-rogados. Deve-se consignar na escritura do novo bem pois, caso contrário pode se interpretar como doação e será necessário fazer provas. 4- Obrigações anteriores ao casamento. SALVO, os que reverterem em benefício do casal. - Exemplo 1: ato ilícito do solteiro (acidente de trânsito) e condenação de indenização após o casamento. O fato se deu no período de solteirice, portanto, só respondem os bens de quem praticou o ato. - Exemplo 2, exceção: ato ilício que reverteu em benefício do casal (fraude da empresa do marido). A esposa pode alegar (embargos) que o patrimônio comum não deve ser atingido. No entanto, tendo usufruído dos frutos da fraude, deve responder (comunica). 5-,km

29 29 6- Não se comunicam os proventos de salário (13º, produtividade, etc.) - Portanto... se advogado 7- Questões previdenciárias (seguros etc.) Art. 1660, CC 1- bens adquiridos na constância do casamento, a título oneroso, ainda... - separados de fato (dando um tempo...): maridão compra Mercedes para impressionar as gatinhas. De quem é o carro? Art. 1829, CC - acervo patrimonial composto por 2 partes: meação/ herança. - se há separação: 2- bens adquiridos por fato eventual (loteria!) 3-4- Benfeitorias, frutos (apartamento de um deles, mas o aluguel é dos 2), Art. 1661, CC: são incomunicáveis: causa anterior ao casamento. (Exemplo: compra de apartamento em prestações quando solteiro e quitação após o casamento. Contrariando a redação do artigo, a jurisprudência divide o bem em 2 partes: porcentagem do bem já paga na data do casamento (por ex. 40%) é só de quem pagou. O restante será dos 2. NO momento do registro (depois do casamento), estabelece-se as porcentagens. REGIME DA COMUNHÃO UNIVERSAL - pacto antenupcial. - era o regime básico até 1976 (lei do divórcio). 24/10 - Propriedade resolúvel; Materialmente se recebe a propriedade inteira, mas com os pagamentos das prestações, espiritualmente ela se incorpora até o momento da quitação. - Pelo sistema brasileiro, somente o registro do título devidamente quitado no Registro de Imóveis se tem a propriedade. As prestações pagas antes do casamento (porcentagem) ficam reservadas e há comunicação da porcentagem paga depois do casamento.

30 30 Exemplo: regime de separação parcial: 30% (pagos antes do casamento): na separação essa parte fica com o cônjuge que pagou; 70%, divide-se em 2 metades: 35% para cada um. MUITO Cuidado! Se o casal quiser modificar essa situação, ou seja, se quiser dividir o apartamento em 50% para cada um, deverá pagar o imposto (transmissão inter vivos) sobre a parte que legalmente era de um cônjuge e for doado ao outro. - art. 1662, CC: presunção legal. - art. 1663, CC: - art. 1664, CC: dívidas assumidas pessoalmente, mas revertidas em prol do núcleo familiar serão respondidas pelos bens da Comunhão. - art. 302, CPC: efeitos da revelia. Na ação de separação de bens, caso um dos cônjuges alegue bem do tempo de solteiro ou comprado durante o casamento com recursos do tempo de solteiro e o outro cônjuge não conteste, assume-se os efeitos da revelia. COMUNHÃO UNIVERSAL - era o regime legal antes da lei de divórcio. - art. 1667, CC: comunicação para frente e para trás com ressalvas. - e suas dívidas passivas : dívidas DOS BENS e não dívidas dos cônjuges. - art. 1668, CC: exclusões da comunhão universal (alguns podem ser excepcionados por pacto) Inciso I: doação se comunica, SALVO se houver cláusula de incomunicabilidade. - o juiz não pode alterar a cláusula de incomunicabilidade por se tratar da vontade do morto. - incomunicável = impenhorável, inalienável. - sub-rogados: mantém a incomunicabilidade. Inciso II: fideicomisso (cometer = no sentido de atribuir ). Relação triangular: - autor da herança ou doador, - fiduciário, - donatário. OBS: Exemplo: avô deixa herança para neto que não nasceu (destinatário final). Quem recebe os bens é o pai da criança (Fiduciário). Esses bens não se comunicam. Se a criança não nascer, ficam para o fiduciário. Se o bem não chegar ao destinatário final (criança não nasceu) ficam somente com o FIDUCIÁRIO, e não se comunicam para o seu cônjuge.

31 31 Art : a incomunicabilidade dos bens não atinge os frutos. Ou seja, receber um apto com cláusula de incomunicabilidade e alugado, o aluguel é dos 2. Art. 1671: enquanto não se fizer a partilha, fica-se sujeito a responder pelas obrigações do cônjuge. REGIME DE PARTICIPAÇÃO FINAL DOS AQUESTOS - Art. 391, CC Pelo inadimplemento das obrigações respondem todos os bens do devedor. - Art. 591 CPC O devedor responde, para o cumprimento de suas obrigações, com todos os seus bens presentes e futuros, salvo as restrições estabelecidas em lei. - Casamento entre 2 pessoas empreendedoras. - Os cônjuges escolhem os bens que se comunicarão. - art. 1673, CC Integram o patrimônio próprio os bens que cada cônjuge possuía ao casar e os por ele adquiridos, a qualquer título, na constância do casamento. - art. 1681, CC bens imóveis. Os bens imóveis são de propriedade do cônjuge cujo nome constar no registro. Parágrafo único: impugnada a titularidade caberá ao cônjuge proprietário provar a aquisição regular dos bens. Art. 1829, I - na comunhão universal: a mulher não é herdeira do marido, ela é meeira. - na comunhão parcial: a mulher é meeira e herdeira. - na participação final dos aquestos: poderá ser questionada os limites da comunicação. Art bens móveis. Art separação judicial ou divórcio. REGIME DE SEPARAÇÃO Art Súmula 377 STF (mitiga os casos de separação obrigatória)

32 32-2 tipos de regime de separação: (i) separação obrigatória: menor de 18 anos, maior de 70 anos, Aplica-se a súmula; (ii) separação voluntária: não se aplica a Súmula 377 STF. - mudança de regime: pode ser feita se não houver obstáculo, mas judicialmente. - Cuidado! Casos de mudança de regime: fraudar credores. - Mudança de regime: não é jurisdição voluntária (embora parte da doutrina assim considere), mas procedimento especial porque o juiz mandará citar eventuais credores (para poderem manifestar oposição). 31/10 DIVÓRCIO 07/11 EC 66, 13/07/2010: nova redação ao artigo 226, 6º CF. Art. 226, 6º CF O casamento pode ser dissolvido pelo divórcio. Esse texto infere 2 conclusões: - não se discute mais CULPA. - Na exposição de motivos, o legislador federal formula que não há discussão de culpa. Questão: a exposição de motivos tem o mesmo valor do texto da lei? - Perda de relevância discutir culpa no divórcio. No passado, o culpado não recebia alimentos nem teria o direito de usar o nome do cônjuge, dependendo do tipo de culpa não recebia guarda e ainda poderia pagar indenização. - Se não se discute a culpa, os efeitos da culpa também perdem força. COMO ERA ANTES DESSA EMENDA: - ninguém podia se divorciar. - antes: necessidade de separação. - exceção: comprovação de separação de fato há mais de 2 anos. - sistema: lei do divórcio (Lei 6.615/77) - suprime o instituto do desquite.

33 33-2 formas de separação: consensual: sem dar os motivos requeriam a separação judicial (jurisdição voluntária). Após 1 ano, entrar iniciar ação de divórcio. litigiosa: como ação de rito especial, com contestação e discutia-se a culpa da separação. O culpado arcava com os ônus processuais e com eventuais efeitos da culpa (encargos da culpa). Após 1 ano do início da ação, podiam entrar com ação de divórcio (geralmente se convertia a ação de separação em ação de divórcio, após 1 ano). - pode-se divorciar quantas vezes quiser. - o casamento só se extingue com a sentença da ação de divórcio. - não é necessário fazer a partilha na ação de separação/ divórcio. (pode fazer em ação separada). - sem incapaz: pode-se separa no cartório. - a questão em relação à culpa não está resolvida!!! - a reforma constitucional não fala em culpa. É na exposição de motivos que o legislador diz que a culpa não é relevante. - a culpa já vinha perdendo força, sendo inclusive possível que o cônjuge inocente tenha que pagar alimentos ao cônjuge culpado. HOJE: Casamento se extingue: - com a morte, - com a ausência ( 1º, art CC) sentença de ausência (não confundir com morte presumida). Há equiparação com morte. - divórcio. Ausência tem 3 fases: 1) pedido de abertura da declaração 2) sucessão provisória 3) sucessão definitiva - no caso de VOLTA: art. 169 CC: 2º casamento declarado NULO. - sem partilha definitiva: regime de bens obrigatório. - se o cônjuge optar por divórcio, não há retorno (abandono do lar, cita-se por edital).

34 34 SEPARAÇÃO: - para prof. Solimene (posicionamento minoritário), no silêncio da lei, ainda pode ocorrer a separação porque a lei não veda. - a importância desse instituto se relaciona com algumas crenças religiosas que não admitem 2º casamento, mas não impedem a separação do casal. - expressão: pode. - antigamente: separação judicial não punha fim ao vínculo do casamento, somente o divórcio tinha esse condão. - deixam de ser consortes e passam a ser condôminos. - Não confundir com ANULAÇÃO (quando também se dissolve o vínculo) - extingue o vínculo porque há defeito de forma (nulidades, anulabilidades). - Casamento realizado em qualquer parte do mundo vale também no Brasil, desde que nenhum dos nubentes já seja casado no Brasil. Nesse caso, vale o primeiro casamento. DIVÓRCIO (na lei está escrito: separação ) - enquanto ainda se discutir a culpa, há relevância na separação dos casos. A doutrina dividia as causas do divórcio em: causas remédio e causas sanção. 3 situações: CAUSAS REMÉDIO 1. Art. 1572, 1º - há separação e quer-se a regularização da situação; 2. Art. 1572, 2º (independente da vontade do outro); - doença mental grave: surgida após o casamento, cura improvável (com laudo), após 2 anos, - nesse caso, a citação se dará na pessoa do curador (obrigado a contestar). - se a doença não for mental: 3. Art. 1574, CC.

35 35 - há consenso. - não precisa mais casados por mais de uma ano. CAUSAS SANÇÃO - esbarra na exposição de motivos na EC 66/2010 que não discute culpa. - é o descumprimento dos deveres. Art. 1694, CC. - pagamento de alimentos = calcula-se necessidade/ possibilidade. - para prof. Solimene: necessidade = plano de saúde, comer e vestir. Exemplo prático: - cônjuge culpado que não tem ninguém... cônjuge inocente (officio pietatis) deve pagar os alimentos, mas não se calcula pelo art. 1694, utiliza-se o art , parágrafo único = valor indispensável a sua sobrevivência. Se não houver declarada sua inocência, o cônjuge pode ser instado a pagar ao outro (mala) conforme a necessidade/possibilidade. - Quando não se discute a culpa: necessidade de várias ações para discutir os efeitos da culpa (visitas ao ascendente drogado etc.). Outra para alimentos etc. Lembrando que nos casos de 2 sentenças conflitantes, vale a primeira, a que foi prolatada antes. Art , parágrafo único. Art Art Art NÃO HÁ PRAZOS - 3 PROCEDIMENTOS: 1. Extrajudicial - interesse de menor, - incapaz 2. Consensual a. jurisdição voluntária (assunto de interesse das partes, mas que precisam passar pelo Judiciário).

36 36 b. foro do domicílio de qq um dos cônjuges, c. Petição conjunta (diz que ambos estão interessados na extinção do casamente e há estabelecimento de regras (distrato alimentos, guarda e podem tratar da partilha)), - se a partilha for obstáculo, pode-se fazer a separação consensual e a partilha em outro momento. Passam a ser condôminos. d. Assinada na frente do juiz, e. Em SP- Centro: 12 varas, referentes a cada mês da realização do casamento. f. O juiz pode não homologar (vai ouvir separadamente cada cônjuge) se recusada, recurso de apelação. Juiz não está adstrito à legalidade estrita na jurisdição voluntária. g. A sentença judicial de homologação: suficiente para registro civil. 3. Litigioso - pode-se propor ações separadas (divórcio, alimentos, regulamentação de visita, guarda). Não há continência nem conexão entre as ações (distribuição livre). - Art. 302 CPC. o que está na PI e não se impugna objetivamente passa a ser verdade. - A ação de divórcio NÃO É DÚPLICE. Ou seja, demanda RECONVENÇÃO. - Guarda dos filhos, visita, cotas para criação ( alimentos para os menores ), pensão alimentícia para o cônjuge: não fazem coisa julgada. Só fazem coisa julgada naquele processo e podem ser revistas. AVERBAÇÃO - De posse do MANDADO, ir ao Registro Civil de casamento e averbar a sentença e pedir novas certidões ao registrador. - Se estrangeiros: podem ser divorciar no BR, mesmo que casados fora do Brasil: 1) traduzir a certidão de casamento para português por tradutor juramentado (na JUCESP); 2) leva-se ao Registro Civil, no 1º Cartório (Capital), Livro E, averba-se na certidão de casamento. 3) art. 32 e parágrafos da Lei 6.015/76 (Lei dos Registros Públicos). 21/11 PROVA

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