DO ESTRUTURALISMO SAUSSURIANO AO GERATIVISMO CHOMSKIANO: A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM
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- Victor Gabriel de Paiva Molinari
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1 DO ESTRUTURALISMO SAUSSURIANO AO GERATIVISMO CHOMSKIANO: A AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM Diego Teixeira de Souza 1 RESUMO: É sabido que a partir da publicação do Curso de Linguística Geral, de Ferdinand de Saussure, a Linguística, bem como seus estudos, ganhou o status de ciência. Por meio do estruturalismo saussureano, outras correntes linguísticas vieram com o intuito de preencher as lacunas deixadas por Saussure ou, até mesmo, corroborar com as hipóteses levantadas por ele. Não obstante, o gerativismo chomskiano valeu-se, também, de alguns conceitos estudados, trabalhados e discutidos pelo estruturalismo difundido por Saussure. Com isso, o presente trabalho objetiva apresentar algumas ideias [ou ideais], lacunas e passos deixados pelo estruturalismo saussureano que serviram de base para a teoria gerativista de Noam Chomsky, no tocante à aquisição da linguagem. Palavras-chave: Linguística. Aquisição da linguagem. Gerativismo. RESUMEN: Fue por medio de la publicación de la obra Curso de Lingüística General, de Ferdinand de Saussure, que la Lingüística, juntamente con sus investigaciones, ha ganado el estatus de ciencia. Otras teorías lingüísticas han venido por medio del estructuralismo de Saussure. Esas nuevas teorías tuvieron el objetivo de rellenar los espacios que han sido dejados por el estructuralismo o, hasta mismo, corroborar con las hipótesis saussureanas. Sin embargo, el generativismo chomskiano, también, se ha valido de algunos conceptos estudiados, trabajados y discutidos por el estructuralismo. Con eso, el presente trabajo tiene como objetivo presentar algunas ideas, espacios y pasos que han sido dejados por Saussure que sirvieron de base para la teoría generativista de Chomsky, con foco en la adquisición del lenguaje. Palabras-clave: Lingüística. Adquisición del lenguaje. Generativismo. 1 ESTRUTURALISMO O marco do estruturalismo na Europa foi a publicação do Curso de Linguística Geral 2, obra póstuma de Ferdinand de Saussure e foi por meio desta obra que a linguística ganhou relevo de ciência. De acordo com Conejo (2007), o CLG trouxe à tona discussões sobre a distinção entre língua e fala; forma e substância; as noções de significante, significado e signo. Nessa perspectiva, a língua é considerada um sistema abstrato e social, enquanto a fala abarca os possíveis usos desse sistema, ou seja, os episódios comunicacionais concretos e individuais dos falantes. Assim, foi preferido o estudo da língua em detrimento da fala em virtude de aquela ser sistemática e esta não. O linguísta estruturalista preocupa-se apenas com a forma da expressão e a forma do conteúdo, deixando de lado a substância da expressão, que abarca a fonética, 1 Mestre em Linguística Aplicada pela Universidade do Vale do Rio dos Sinos - UNISINOS; docente no curso de Letras da Faculdade de Tecnologia IPUC - FATIPUC. diegotsouza@uol.com.br 2 Nesse artigo será utilizada a sigla CLG para referir-se à obra Curso de Linguística Geral. Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
2 bem como a substância do conteúdo, que trata do pensamento em uma linha filosófica. Uma das afirmações mais impactantes do estruturalismo saussuriano, diz respeito à concretude do objeto linguístico, isto é da língua. Saussure traz, a priori, uma discussão que permeia os estudos atuais das línguas; a diferença entre língua (langue) e fala (parole). Essa dicotomia, duas dentre as quatro, diz que a língua e a fala fazem parte essencial desta, onde se entende a fala como uma forma assistemática, heterogênea e concreta; diferentemente da língua que é sistemática, homogênea, abstrata e passível de análise. Ademais, a língua só existe na coletividade sob forma de sinais depositados no cérebro, já que a fala é a soma do que as pessoas dizem. Essas afirmações acabam, de certa maneira, aproximando a língua e a linguagem. Nas formulações saussuriana, a língua faz a unidade da linguagem, ficando na homogeneidade e do abstrato, sem considerar a exterioridade. O objeto da linguística saussuriana é uma língua na qual se possa examinar as relações sistêmicas, excluindo-se o uso. Com isso, para Saussure, a linguagem tem um lado individual e social sendo impossível conceber um sem o outro. Entende-se que a linguagem é multiforme e heteróclita. Com estas ideias, Saussure abre mais uma incógnita: como a língua está associada à natureza social vista que ela é individual? A língua saussuriana está existente na coletividade, no campo social (exclui-se a sociolinguística); a langue é uma realidade psíquica formada por significados e imagem acústica, onde as duas partes do signo são igualmente psíquicas. É um sistema gramatical existente em cada cérebro ou nos cérebros de um conjunto de indivíduos. A langue não está completa em nenhum indivíduo e sim na massa ela existe de modo completo. Ainda para Saussure, a língua é um produto social da faculdade da linguagem e um conjunto de convenções necessárias pelo corpo social para permitir o exercício dessa faculdade nos indivíduos; é a parte social da linguagem, exterior ao indivíduo. Essa parte exterior ao indivíduo é reforçada pela linguística externa que parte do princípio de que as línguas são sistemas de sinais. A linguagem é um código; esse sistema possui, também, relações internas. Pode-se estudar as relações internas e com isso o objeto é propriamente linguístico. Igualmente às relações internas, estuda-se as relações externas do signo como a etnologia, todas as relações que podem existir na história de uma língua e de uma raça ou civilização. Na linguística interna a língua é um sistema que conhece somente sua ordem própria. Saussure detém-se no estudo da langue, pois, segundo ele, ela é um conjunto de signos exterior aos indivíduos e deve ser estudada de forma separada. Ainda sobre a Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
3 linguística saussuriana, o ato da fala é problemático, pois para seu estudo deveriam ser envolvidas todas as possibilidades imprimidas nela pelo falante, tornando-se, assim, inviável seu estudo. A langue se detém no signo linguístico onde este se refere a um sistema internalizado culturalmente pelos sujeitos falantes. Embora Saussure se detenha no estudo da langue, ele diz que a fala (parole) é um ato individual de vontade; ao contrário da langue, a parole torna-se múltipla, imprevisível a uma pauta sistemática. Os atos linguísticos individuais são imitados e por resultado não formam um sistema. Nos estudos saussurianos, o signo é tido como uma entidade psíquica, pois, o signo linguístico une não uma coisa e uma palavra, mas um conceito e uma imagem acústica (representação natural da palavra). Esta não é o som material, mas a impressão psíquica desse som, a representação. Para tanto, Saussure chama de signo a combinação do conceito e da imagem acústica; mais adiante é apresentada uma substituição das nomenclaturas para significado e significante, gerando, assim, o princípio da arbitrariedade do signo. Saussure refere-se ao convencionalismo inerente à relação significante/significado. A relação entre significado e significante é convencional na medida em que é imposta por um determinado grupo de indivíduos, nunca podendo ser imposta por um único indivíduo. Contudo, a concepção do signo saussuriano pode ser limitada, pois se tem como primeira objeção da arbitrariedade as onomatopeias que nem sempre é arbitrária. Contra isso, Saussure argumenta que as onomatopeias não só são pouco numerosas como a sua escolha é, de certa forma, arbitrária. Embora Saussure tenha contra-argumentado em relação à arbitrariedade do signo linguístico, estudos atuais mostram que nem sempre o signo é arbitrário. Na parte inicial deste texto foi apresentado um par das dicotomias (langue e parole), agora será apresentada a lei da sincronia e da diacronia, o segundo par das dicotomias saussurianas. Outro par do qual Saussure faz distinção em seus estudos é a diacronia e a sincronia. Para ele, os fatos linguísticos podem relacionar-se simultaneamente em um determinado momento do sistema da língua, como também podem se relacionar com os fenômenos antecedentes ou procedentes do sistema linguístico. A distinção é feita no eixo da simultaneidade e da sucessividade. O primeiro eixo ocorre horizontalmente, os fenômenos linguísticos coexistem de maneira atemporal; no eixo da simultaneidade, que ocorre verticalmente, os fenômenos ocupam uma determinada posição e estes devem ser Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
4 considerados verificando as alterações sofridas pelos fenômenos do primeiro eixo que aí se encontram. Os fenômenos que ocorrem no eixo das simultaneidades correspondem à sincronia, e aos que ocorrem no eixo das sucessividades corresponde à diacronia. A sincronia pertence ao que se chama de gramática geral, pois é somente pelos estados de língua que se estabelecem as diferentes relações que incubem a gramática. Já a diacronia refere-se às transformações, às mudanças ou alterações sofridas pelos elementos do sistema ao longo de seu uso na língua; enquanto a sincronia faz menção à situação, ao estado em que os elementos se encontram em um dado momento. No estudo da diacronia e da sincronia, Saussure faz menção à noção de valor, onde se trata de um sistema de equivalência entre coisas de ordens diferentes. Saussure, em sua obra póstuma, afirma que a língua constitui um sistema de valores puros que nada determina fora do estado momentâneo de seus termos. Enquanto, em um de seus lados, um valor tenha raiz nas coisas e em suas relações naturais, pode-se seguir, até um dado momento, esse valor no tempo, ele dependerá de um sistema de valores contemporâneos. Sua ligação com as coisas lhe dá uma base natural e as apreciações que se lhe apliquem não são jamais completamente arbitrárias, portanto, sua variabilidade é limitada. 2 GERATIVISMO A linguística gerativa é uma corrente teórica de estudos da ciência da linguagem que teve início nos Estados Unidos a partir dos trabalhos do linguísta Noam Chomsky. A abordagem gerativista, identificada por alguns como inatista, pressupõe a existência de um mecanismo inato responsável pela aquisição da linguagem. De acordo com Quadros (2008), a Teoria Gerativa, responsável por essa concepção, caracteriza- -se pela busca de elucidação da natureza das línguas naturais, mais especificadamente do que consiste o conhecimento de que o ser humano dispõe quando utiliza qualquer língua natural. O gerativismo está calcado na tese de que existiram três tipos de ideias: (I) as vindas de fora, (II) as fictícias e (III) as inatas cujas ideias que formariam esse último grupo não poderiam ser explicadas pelas experiências sensoriais, dado que por serem inatas, seriam, necessariamente, universais. A ideia central chomskiana está pautada no inatismo e na concepção que existe um dispositivo independente para a linguagem de Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
5 caráter altamente criativo. Kenedy (2008) relata que: A linguística gerativa foi inicialmente formulada como uma espécie de resposta e rejeição ao modelo behaviorista de descrição dos fatos da linguagem, modelo esse que foi dominante na linguística e nas ciências de uma maneira geral durante a primeira metade do século XX. Para os behavioristas, a linguagem humana era interpretada como um condicionamento social, uma resposta que o indivíduo produzia mediante os estímulos dados pela interação social. Um pesquisador gerativista afirmará que a linguagem humana é um fenômeno interno ao indivíduo, onde este é capaz de construir frases inéditas jamais ditas antes pelo próprio falante. Chomsky chama atenção para o fato de o falante ser altamente criativo quanto ao uso da linguagem e, ademais, afirma que a criatividade é o principal aspecto caracterizador do comportamento linguístico humano. Seguindo este pensamento, ao considerar a criatividade como principal característica da linguagem humana, então, devemos abandonar qualquer modelo interacionista, já que nele não há espaço para eventos criativos. Com essas concepções, Chomsky revitalizou o racionalismo dos estudos da linguagem, em oposição ao empirismo. A capacidade que o ser humano tem de falar e entender uma língua deve ser vista como o resultado de um dispositivo inato, interna ao organismo humano. Essa disposição inata recebeu o nome de faculdade da linguagem. O gerativismo tem como papel principal constituir um modelo teórico capaz de descrever e explicar a natureza do funcionamento dessa faculdade, o que significa procurar a compreensão de um dos aspectos mais importantes da mente humana. Chomsky apud Kenedy (2008) afirmou que: Uma das razões para estudar a linguagem é a possibilidade instigante de ver a linguagem como um espelho do espírito, como diz a expressão tradicional. Com isto não quero apenas dizer que os conceitos expressados e as distinções desenvolvidas no uso normal da linguagem nos revelam os modelos do pensamento e o universo do senso comum construídos pela mente humana. Mais instigante, ainda, é a possibilidade de descobrir princípios abstratos que governam sua estrutura e uso ( ). Com o surgimento do gerativismo, as línguas deixaram de ser interpretadas como um comportamento socialmente condicionado e passam a ser analisadas como uma faculdade mental natural. Para o precursor do gerativismo, a língua é composta por um conjunto infinito Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
6 de sentenças, geradas a partir de regras finitas. Chomsky apud Quadros e Karnopp (2004) diz que: Doravante considerei uma língua[gem] como um conjunto (finito ou infinito) de sentenças, cada uma finita em comprimento e construída a partir de um conjunto finito de elementos. Para Chomsky, o conceito de língua pode ser analisado em duas abordagens: a língua externa e a língua interna. A primeira refere-se ao conceito difundido por Bloomfield, relacionado à definição de langue por Saussure, associando o som à palavra e, consecutivamente, ao seu significado. Este é o conceito técnico que considera as línguas como instâncias da linguagem externalizada. A segunda, a língua interna, define a 'noção de estrutura' como parte de uma sentença estável, livre de expressões que podem variar de pessoa para pessoa. 3 A AQUISIÇÃO E A APRENDIZAGEM DE LÍNGUAS: HAVERÁ ALGUMA DIFERENÇA? A distinção entre aprendizagem e aquisição parece pertinente, pois estudos atuais, muitas vezes, não fazem a diferenciação necessária destes fenômenos. Segundo Souza (2009), a aprendizagem e a aquisição são dois fenômenos distintos, com fins diferentes, podendo ocorrer simultaneamente, uma não sendo causa da outra. A aprendizagem não se transforma em aquisição. A aquisição é um processo que ocorre no subconsciente, funcionando por necessidade de comunicação, como impulso vital, uma função que o cérebro não pode evitar cumprir, quando exposto aos impulsos auditivos identificados como mensagem codificada de uma língua. Segundo Murad (2004, p.39.) Aprendizagem significa saber as regras, ter consciência delas, poder falar sobre elas, exigindo, portanto, um esforço consciente. Em suma, uma significa saber utilizar a língua, enquanto a outra é saber sobre a língua. Existem teorias que supõem que enquanto as crianças adquirem uma língua, os adultos só podem aprender o conhecimento sobre a língua através do uso desta. Tal hipótese que distingue aquisição de aprendizagem pressupõe que adultos também adquirem uma segunda língua, quase com a perfeição dos nativos, sem nenhum conhecimento consciente das regras gramaticais. Ademais, esta hipótese afirma que a aquisição é um processo poderoso em adultos, afirmativa autenticada pelas observações Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
7 e estudos dos casos que indicam que esses dois fenômenos são processados diferentemente, cada um com a sua função específica. No processo inicial do aprendizado, é comum os aprendizes apresentarem dificuldades na produção. Tais dificuldades vão desaparecendo assim que o estudante adquire tal língua. 4 AQUISIÇÃO DA LINGUAGEM A aquisição da linguagem é um tema que permeia, praticamente, todas as correntes linguísticas. Essa vasta gama de correntes teóricas tenta explicar como um indivíduo adquire uma língua. Estudos sobre esse fenômeno não cessam. Ferdinand de Saussure, fundador da linguística como ciência, posiciona-se ceticamente a respeito da discussão sobre a origem da linguagem humana e se opõe com veemência aos autores que estabelecem um paralelo entre a língua e o organismo vivo que nasce, cresce e morre. Para os estudos saussurianos, a língua é um objeto de cultura, mas não entendido como oriundo da necessidade de comunicação e, sim, forjado pelo simbólico. Souza (2015) diz que estudos sistemáticos sobre a aquisição da linguagem começaram no século XIX, através do trabalho dos diaristas. Os diaristas realizaram um rico trabalho descritivo; esses diários não eram voltados para um debate teórico, seus autores não buscavam, na fala das crianças, evidências em favor de uma corrente teórica, mas reconhece-se que esse trabalho se inseriu, de certo modo, nas teorias da época. Os estudos longitudinais, iniciados pelos diaristas, dão visibilidade à mudança, isto é, a um fenômeno que caracteriza tanto a aquisição da linguagem quanto a própria infância. Há uma teorização a partir do que Saussure nomeou ordem própria da língua, para dar conta da alteridade desta relativamente ao humano. Para manter a coerência com essa perspectiva, Saussure passa a atribuir à língua a função de captura, entendida como uma abreviatura para os processos de subjetivação que caracterizam a aquisição de linguagem. O termo dá vigor à sua hipótese de que a língua não constitui uma função do falante; ela é o produto que a criança registra passivamente, o que impede que a aquisição de linguagem seja tomada como um processo de desenvolvimento em que a língua se constrói como um Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
8 objeto de conhecimento. Nesta linha de reflexão, a perspectiva inverte a relação sujeitoobjeto ao conceber a criança como capturada por um funcionamento linguísticodiscursivo que a significa como sujeito falante. As mudanças na aquisição de linguagem passam a ser identificadas a partir das diferentes posições da criança em uma estrutura, ou melhor, a partir das suas diferentes relações com a língua, em que o polo dominante pode ser o outro, a língua ou o próprio sujeito. Além da perspectiva citada acima, outra que cada vez vem ganhando mais espaço é a perspectiva gerativista, no que se refere à aquisição da linguagem. Noam Chomsky, precursor do gerativismo, vê a capacidade de adquirir uma língua como inata ao indivíduo. Chomsky adota uma postura inatista na consideração do processo por meio do qual o ser a humano adquire a linguagem. A linguagem seria adquirida como resultado de um dispositivo inato, inscrito na mente do falante. Finger e Quadros (2008) afirmam que Chomsky retoma suas ideias sobre aquisição da linguagem por meio da formulação do Problema de Platão : como a aquisição da linguagem é possível, uma vez que, embora a criança esteja exposta a um conjunto limitado de dados, ela é capaz de formular uma língua altamente complexa, em um período bastante curto de tempo? Assim, reinterpretando a questão, Chomsky propõe que há certos aspectos do nosso conhecimento e do nosso entendimento que são inatos, fazem parte da nossa determinação genética e da nossa natureza. Na perspectiva inatista, há um componente da faculdade da linguagem na mente da criança. A interação entre fatores ambientais e biológicos explica o uso que a criança faz da linguagem, tanto com relação à sua compreensão, como com a produção da linguagem. A aquisição da linguagem é um processo que apresenta padrões universais que são acessados a partir do ambiente. Crianças diferentes, em situações distintas, passam pelos mesmos estágios de aquisição, o que sugere que a língua adquirida não seja aprendida, mas sim determinada por princípios linguísticos inatos que interagem com a língua que a criança é exposta no ambiente. A criança adquire a linguagem sem nenhum esforço, sem instrução explícita, em pouco tempo e da mesma forma em diferentes línguas, ou seja, todas as crianças parecem passar pelos mesmos estágios da aquisição. Entende-se por faculdade da linguagem o dispositivo inato, presente em todos os seres humanos como herança biológica, que nos fornece um algoritmo, isto é, um Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
9 sistema gerativo, um conjunto de instruções passo a passo o qual nos torna capazes para desenvolver (adquirir) a gramática de uma língua. Esse algoritmo recebe o nome de Gramática Universal (GU). Kenedy (2008) relata que deve-se entender por GU o conjunto das propriedades gramaticais comuns compartilhadas por todas as línguas naturais, bem como as diferenças entre elas que são previsíveis segundo o leque de opções disponíveis na própria GU. Várias pesquisas têm mostrado que as crianças adquirem sua língua materna com base nas evidências positivas, ou seja, a partir de uma mera exposição a instâncias de uma língua que a cerca, sem a necessidade de que exista algum tipo de correção por parte das pessoas que convivem com elas. A criança ouve ou vê a língua (nesse caso, língua de sinais) que está sendo usada no seu ambiente e, a partir dela, com base nos princípios e parâmetros 3 da GU, forma sua gramática estável. A língua ou as línguas que a criança é exposta funcionam como um arranque que desencadeia a aquisição da linguagem. Raposo (1998) diz que a informação a que a criança é exposta não necessariamente reflete a riqueza e as possibilidades de combinações na língua que ela já usa por volta dos três anos. Até os cinco anos de idade, a criança já adquiriu a linguagem, utilizando, pelo menos, uma língua independente do input linguístico a que ela é exposta. Esse processo ocorre de forma similar em diferentes comunidades lingüísticas. Sob a perspectiva gerativista, a investigação é norteada por três questões centrais 4. A existência de um mecanismo de aquisição da linguagem favorece a explicação de tais fatos observados ao longo desse processo. Com isso, os defensores da concepção inatista partem da premissa de que todos os usuários de uma determinada língua conhecem as propriedades abstratas da linguagem que não são ensinadas por meio da evidência positiva (Problema de Platão). 3 Elaborada por Chomsky, a Teoria de Princípios e Parâmetros significou uma adequação dos conceitos da GU. Passou-se a acreditar que a GU é disposta por princípios que são constantes e que são usadas igualmente em todas as línguas; contendo, também, parâmetros que têm representações definidas pela língua que se encontre, ocasionando as divergências entre as línguas e as transformações dentro de uma mesma língua. 4 a) Qual a natureza do conhecimento inicial da linguagem na criança? b) Como as crianças adquirem a linguagem? c) Quais tipos de conhecimento linguístico a criança apresenta ao longo do seu processo de aquisição da linguagem? Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
10 Para encerrar, a gramática que a criança possui, segundo Finger e Quadros (2008), é entendida, no sentido teórico, como entidade mental e não como um conjunto de fonemas, morfemas e construções frasais. É justamente essa gramática que nos permite estabelecer relações gramaticais, por exemplo, entre um referente e um pronome de acordo com as posições que eles ocupam em uma sentença. 5 CONCLUSÃO Tanto o estruturalismo quanto o gerativismo são correntes teóricas que, atualmente, continuam em evidência e com várias pesquisas em andamento. Um não poderia existir sem o outra, visto que o estruturalismo foi o precursor dos estudos linguísticos atuais. Quanto ao estruturalismo, este representou um grande marco para o desenvolvimento das pesquisas modernas. O legado de Ferdinand de Saussure é vasto para a linguística, seu mérito consistiu no lançamento das bases para a compreensão do conceito de estrutura, palavra máxima para o desenvolvimento do pensamento linguístico. Para Saussure, a língua é um sistema homogêneo, um conjunto de signos exterior aos indivíduos e deve ser estudado separado da fala. Para ele, o estudo da fala seria problemático, por envolver todas as possibilidades imprimidas nela pelos falantes, impossibilitando sua análise. Embora, Saussure, não tenha estudado a evolução da língua, ele a define como um agente transformador da linguagem e com isso, desperta, no futuro, o estudo da fala. Muitas incógnitas quanto aos estudos saussurianos esperam respostas. Uma delas trata-se da aquisição da linguagem. Como dito no item anterior, o estruturalismo saussuriano não se deteve no estudo da aquisição, diferentemente do gerativismo chomskiano. Com o surgimento do gerativismo, as pesquisas em aquisição de línguas orais e não-orais ganharam mais espaço e repercussão nos estudos linguísticos. O modelo gerativista se fundamenta no inatismo e também no racionalismo, que acreditam que a criança já nasce dotada de uma capacidade inata de aquisição da linguagem e que o aprendizado da língua materna é o resultado do amadurecimento dessa criança, isto é, uma consequência de suas suposições, respostas e conclusões, a respeito da língua a ser adquirida. Quanto à GU, a teoria gerativista afirma que esta já nasce com a criança, cheia de regras de todas as gramáticas que esta usará. E que esta se transforma em gramática Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
11 da língua, a partir do momento que a criança separa as regras que usará em determinada língua, sua língua materna. Portanto, ambas correntes estruturalismo e gerativismo apresentam ideias instigadoras para pesquisas. O advento dessas teorias propôs uma reflexão sobre a linguagem nos mais diversos níveis: sintaxe, semântica, pragmática, morfologia, fonologia, fonética e, também, na aquisição da linguagem. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BOUQUET, S. De um pseudo-saussure aos manuscritos saussurianos originais. Trad. Roberto Leiser Baronas & Vanice Maria de Oliveira Sargentini, CARVALHO, Castelar. Para Compreender Saussure. São Paulo: Vozes, CONEJO, Rita de Cássia. O estruturalismo e o ensino de línguas in Colóquio de estudos linguísticos e literários. Maringá, FINGER, Ingrid. ; QUADROS, Ronice Muller de. Teorias de aquisição da linguagem. Florianópolis: Editora da UFSC, KENEDY, Eduardo: Gerativismo in Manual de Linguística. São Paulo: Contexto, MURAD, Carla Regina Rachid Otávio. Descompasso entre estilo de ensino/aprendizagem e os objetivos dos alunos folhas. Dissertação (Mestrado em Letras) Instituto de Estudos da Linguagem, UNICAMP, Campinas QUADROS, R.M. de; KARNOPP, L.B. Línguas sinais brasileira: estudos linguísticos. Porto Alegre: Artmed, RAPOSO, Eduardo Paiva. Teoria da gramática: a faculdade da linguagem. Lisboa: Caminho, SAUSSURE, Ferdinand. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Cultrix SILVA, Denise Lima Gomes da. Uma leitura da noção de valor linguístico de Ferdinand Saussure. In: Revista de Letras 10, 2008, Paraná: Universidade federal do Paraná, SOUZA, Diego Teixeira de. Língua Brasileira de Sinais: as dificuldades encontradas por ouvintes na execução da marcação não-manual e sua interferência na mudança de significado. FURB: Linguagens-Revista de Letras, Artes e Comunicação, Blumenau, v.2, p , As expressões não-manuais em estudos atuais sobre a Libras. São Paulo: Novas Edições Acadêmicas, No prelo Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
12 SOUZA, Marcen de Oliveira. Os estudos sobre os anagramas de ferdinand de saussure: seu modo de presença nos estudos sobre a linguagem. In: seminário do gel, 58., 2010, São Carlos (SP): Gel, STAROBINSKI, Jean. As palavras sob as palavras: os anagramas de Ferdinand Saussure. Trad. Carlos Vogt. São Paulo: Perspectiva, Língu@ Nostr@, Canoas, v. 4, n. 1, p , jan.-jun
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