UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2013"

Transcrição

1 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 013

2 FILTRAÇÃO Filtrar consiste em separar mecanicamente as partículas sólidas de uma suspensão líquida com o auxílio de um leito poroso. Quando de força a suspensão através do leito, o sólido da suspensão fica retido sobre o meio filtrante, formando um depósito que se denomina torta e cuja espessura vai aumentando no decurso da operação. O líquido que passa através do leito é o filtrado.

3 FILTRAÇÃO P a Filtrado Suspensão P b Meio de filtração L Torta P a pressão da suspensão P b pressão do filtrado L espessura da torta

4 FILTRAÇÃO A escolha do equipamento filtrante depende em grande parte da economia do processo, mas as vantagens econômicas serão variáveis de acordo com o seguinte: 1- Viscosidade, densidade e reatividade química do fluído; - Dimensões da partícula sólida, distribuição granulométrica, forma da partícula, tendência a floculação e deformidade; 3 - Concentração da suspensão de alimentação; 4 - Quantidade do material que deve ser operado; 5 - Valores absolutos e relativos dos produtos líquidos e sólidos; 6 - Grau de separação que se deseja efetuar; 7 - Custos relativos da mão-de-obra, do capital e de energia.

5 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO O mais comum; Baixo custo de projeto e de manutenção; Extrema flexibilidade na operação; Necessita da desmontagem manual e consequentemente, mão de obra.

6 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO É projetado para realizar diversas funções: 1. Permite a injeção da suspensão a filtrar até as superfícies filtrantes, por intermédio de canais apropriados.. Permite a passagem forçada da suspensão através das superfícies filtrantes. 3. Permite que o filtrado que passou pelas superfícies filtrantes seja expelido através de canais apropriados. 4. Retém os sólidos que estavam inicialmente na suspensão.

7 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO Um ciclo completo de operação em um filtro prensa compreende três etapas: a filtração no tempo t,, a lavagem da torta no tempo t L (ocasionalmente desnecessária) e a descarga, limpeza e montagem do filtro no tempo t D. A produção ou capacidade do filtrado, C, é expressa por: C t + V t L + t D

8 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO C t + V t L + t D Em que: V é o volume de filtrado e (t( t + t L + t D ) o tempo de um ciclo completo. Para avaliar o tempo necessário para a lavagem da torta, considere a filtração e a lavagem conduzidas na mesma queda de pressão. Em tais condições, o tempo de filtração, t, advém m da equação usada em FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS VEIS,, que é:

9 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO t V µ Área V ( ) α s pργ ( ) + R p Área m Enquanto que o tempo de lavagem será: t L µ V 4 VL m Área ( ) α s pργ + R p Área

10 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO Sendo V L o volume do líquido l utilizado na lavagem. O resultado expresso pela equação anterior (equação de t L ) pode ser conhecido sabendo-se se que, quando o filtro está aparelhado com placas de lavagem, a vazão do líquido l é: Q L V t L L 1 4 dv dt

11 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO É importante salientar que os tempos de descarga, limpeza e montagem do filtro não estão relacionados com a teoria da filtração, e dependem de fatores de operação dos filtros. O filtro prensa leva à formação de tortas de espessura superior a uma polegada. Por tal motivo, a resistência oferecida pelo meio filtrante sós é significativa no início da filtração.

12 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS COMPRESSÍVEIS SERÁ ENVIADO MATERIAL SOBRE ESSE ASSUNTO

13 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS A resistência oferecida pela torta, como apresentado, depende da sua compressibilidade. Todavia, na maioria das situações de interesse industrial a filtração é conduzida sob queda de pressão constante. Por via de consequência, a Equação p compressíveis) é retomada como: p p 1 (para sistemas com tortas t V µ Área V ( ) α s pργ ( ) + R p Área m

14 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS Na situação em que háh formação de torta incompressível, ou seja, em que α α 0 cte, é possível obter, a partir de ensaios experimentais, os valores da resistividade média m da torta, α,, assim como o valor relativo à resistência do meio filtrante, R m, de igual modo quando se apresentam as equações para as determinações dos parâmetros α e β,, que são usados para a filtração a pressão constante.. A figura a seguir ilustra a determinação de todos os parâmetros em filtrações a pressão constante.

15 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS COLOCAR A FIGURA 14.9 PÁGINA 375

16 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS No caso de o filtro operar a vazão constante e a torta vir a ser incompressível, pode-se usar a seguinte equação: 1 q µ Área ( ) α S pργ + R p Área m V Resultando: p qµ α S p V ργ Área + R m

17 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS Tendo em vista ser a vazão constante e, por conseguinte, a velocidade superficial de a fase fluida ser constante, tem-se: q 1 Área dv dt 1 Área V t A qual, substituída na equação anterior, resulta: p α µ S ργq t+ R p mµ q

18 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS Lembrando que a vazão volumétrica do filtrado, Q, é: Q q ( Área) Desse modo, podemos adotar a seguinte equação: p α ' + β 't

19 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS Sendo: α R m µq Área e β α µρs p γ Q Área

20 FILTRO PRENSA DE PLACA E QUADRO FILTRAÇÃO COM TORTAS INCOMPRESSÍVEIS A figura a seguir ilustra a obtenção de α e β,, a partir dos quais é possível obter os valores de α e R m na situação em que o filtro opera a vazão constante. COLOCAR A FIGURA PÁGINA 376

21 EXERCÍCIO CIO DE FILTRAÇÃO Na intenção de avaliar a filtração em batelada da lama oriunda da clarificação do lodo branco (licor branco puro LBB), visando à obtenção do óxido de cálcio c (cal viva) para o seu reaproveitamento nas etapas de reação de caustificação, presente na produção da pasta de papel pelo processo kraft, procurou-se avaliar o desempenho de uma unidade experimental de filtração com fração mássica m absoluta de sólido s igual a 0,106 (g sólido/g s líquido). l Para verificar a influência da pressão, foram realizados dois ensaios experimentais is em um filtro- prensa de área igual a 0,35 m que forneceram os resultados de volume de filtrado ao longo do tempo, apresentados na tabela a seguir.

22 EXERCÍCIO CIO DE FILTRAÇÃO Tabela 1: Ensaios de filtração em laboratório rio

23 EXERCÍCIO CIO DE FILTRAÇÃO O gerente de processo solicitou ao engenheiro responsável pelo teste, que estimasse a capacidade do filtro, C, de 50 litros de filtrado, sabendo que tal filtro opera a p 1 bar, e que foram utilizados litros de líquido l de lavagem, bem como foram despendidos 5 minutos para descarga, limpeza e montagem do filtro. Considere µ,0 cp e ρ 1,11 g/cm 3, assim como o volume de filtrado produzido venha a ser muito maior do que o volume da torta.

24 EXERCÍCIO CIO DE FILTRAÇÃO RESOLUÇÃO Este exemplo refere-se à avaliação do ciclo completo de operação em batelada em um filtro prensa por meio da equação: C t V + t L + t D (1)

25 EXERCÍCIO CIO DE FILTRAÇÃO No enunciado, foram fornecidos os valores do volume de filtrado, V 50 litros 50 x 10 4 cm 3, assim como o tempo que independe da filtração, ou seja, t D 5 min. Resta obter os valores do tempo de filtração e o de lavagem do filtro, resultantes, respectivamente das equações: Parei na página p 378

26 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO

27 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO A operação à pressão constante (contant-pressure operation) é, em geral, realizada transportando-se a suspensão para o filtro através de uma bomba centrífuga e mantendo-se a pressão selecionada no filtro por duas válvulas, a de entrada do filtro e a do reciclo da suspensão para o tanque de alimentação.

28 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO Os valores de K 1 e K para um dada suspensão que forma uma torta incompressível podem ser calculados integrando a equação (1) abaixo obtida da equação de Koseny-Carman para escoamento laminar em tortas incompressíveis. Estas constantes com as conseqüentes resistências específicas da torta e do meio filtrante, são necessárias para a ampliação de escala e análise de filtros industriais e pilotos.

29 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO t dt V 0 0 ( K1V + K) dv (1) P K K P P t final K K V + V P P 1 t final Vfinal + V final () final 1 final (3)

30 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO Sendo: t final Tempo de filtração (min) V final Volume do filtrado (L) K αµ Sρ (1 ms) A l 1 Constante que depende da torta (g/min.cm 7 ). K R m A µ Constante que depende do meio filtrante (g/min.cm 4 ). α resistência específica da torta (cm/g) µ viscosidade do fluído (g/cm.s)

31 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO Sendo: S M M s + Ml s Fração mássica de sólido (adimensional) M s Massa de sólido (g) M l ρ l Massa de líquido (g) densidade de líquido (g/cm 3 ) M úmida (1 ε ) ρs+ ερl m (adimensional) M (1 ε ) ρ sec a s A área de filtração (cm )

32 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO Sendo: R K A meios filtrantes α(1 ε ) ρ l ( n quadros) µ 1 quadro m s h Resistência específica do meio filtrante (cm -1 ) M úmida M seca volume de vazios ρl ε fração de vazios volume total da torta Vtorta n quadros 1 quadro M úmida massa úmida da torta (g) M seca massa seca da torta (g)

33 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO Sendo: V torta volume da torta (cm 3 ) ρ S densidade do sólido (g/cm 3 ) l h espessura da torta de resistência equivalente ao meio filtrante (cm) t d tempo de retirada da torta, limpeza e remontagem V C final t t final + d Capacidade do filtro (ml/min)

34 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO A partir dos dados experimentais de t final e V final obtém-se o coeficiente angular e linear da reta representada pela equação 3 através de métodos numérico ou gráficos. Anotem na tabela a seguir os seguintes dados para o cálculo a ser realizado durante o experimento.

35 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO

36 Tabela de Resultados: EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO

37 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO OBJETIVOS DO EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO: a) Familiaridade com o filtro prensa; etapas de operação; instruções gerais; b) Cálculo da área total de filtração e do volume total de torta; c) Cálculo dos parâmetros de filtração (K 1, K, R m, α, ε, e S); d) Estimativa do tempo de filtração para o caso de se utilizar o mesmo filtro com 10 quadros para P 100 kpa (até que todos os quadros fiquem cheios). l h

38 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO PONTOS EXPERIMENTAIS QUE SERÃO COLETADOS:

39 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO PARA O RELATÓRIO RIO DO EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO: Tabela de resultados:

40 EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO PARA O RELATÓRIO RIO DO EXPERIMENTO DE FILTRAÇÃO: Com os dados obtidos durante o experimento de filtração, deverá ser construído o gráfico abaixo e determinar os parâmetros: K 1 K R m α ε l h S

41 TEORIA BÁSICA DE FILTRAÇÃO MATERIAL EXTRA

42 Teoria Básica de Filtração Queda de pressão de fluido através da torta UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO A figura mostra uma seção de um filtro em um tempo t (s) medido a partir do início do fluxo. A espessura da torta é L (m). A área da seção transversal é A (m ), e a velocidade linear do filtrado na direção L é v (m/s) Meio filtrante Alimentação da suspensão Filtrado Incremento da torta

43 A equação de Poiseuille explica o fluxo laminar em um tubo, que no sistema internacional de unidades (SI) pode ser descrito como: P 3µ v L D Onde: p é a pressão (N/m ) v é a velocidade no tubo (m/s) D é o diâmetro (m) L é o comprimento (m) µ é a viscosidade (Pa.s)

44 No caso de fluxo laminar em um leito empacotado de partículas a equação de Carman-Kozeny tem sido aplicada à filtração com sucesso: Onde: P 3µ v L D p c L k (1 ε ) 1 k 1 é uma constante para partículas de tamanho e forma definida µ é a viscosidade do filtrado em Pa.s v é a velocidade linear em m/s ε é a porosidade da torta L é a espessura da torta em m S 0 é a área superficial específica expressa em m / m 3 P c é a diferença de pressão na torta N/m µ v S ε 3 0

45 A velocidade linear é baseada na área da seção transversal vazia: v dv / A dt Onde: A é a área transversal do filtro (m ) V é o volume coletado do filtrado em m 3 até o tempo t (s).

46 A espessura da torta L depende do volume do filtrado V são obtidas a partir do balanço material. LA( 1 ε ) ρ p c ( V+ εla) Onde: c s kg de sólidos/m 3 do filtrado, ρ p é a densidade de partículas sólidas na torta em kg/m 3 L c s A dv A dt ( V+ εla) (1 ε ) ρ m c k p p p ( 1 ε S 3 ρ ε 1 ) p s V p c L total c 0 k µ ε S ε 1 v(1 ) 3 µ csv A 0 v dv A dt s dv / dt A pc µ c α A sv

47 Para a resistência do leito temos: dv A dt pc µ c α A sv Onde α é a resistência específica da torta (m/kg) definida como: α k 1 (1 ε ) ρ p ε 3 S 0 Para a resistência da tela filtrante, podemos usar a Equação de Darcy: dv A dt p µ R Onde: R m é a resistência ao fluxo do meio filtrante (m -1 ) P f é a queda de pressão no filtro f m

48 dv A dt pc µ c α A sv dv A dt p µ R f m Como as resistências da torta e do meio filtrante estão em série, podem ser somadas: dv A dt p αcsv µ + A R m Onde p p c (torta) + p f (filtro)

49 dv A dt p αcsv µ + A R m A equação anterior pode ser invertida para dar: dt dv µαc s V A ( p) + µ A( p) R m dt dv K V p + B Onde K p está em s/m 6 e B em s/m 3 : K p R µ cs µα m B A ( p) A( p)

50 Filtração à pressão constante Para pressão constante e α constante (torta incompressível), V e t são as únicas variáveis. Integração para obter o tempo da filtração t em (s): t v dt K pv+ 0 0 Dividindo por V: t V K dt dv p µαc s V A ( p) K p ( B) dv t V + BV V + B µ + R A( p) Onde V é o volume total do filtrado (m 3 ) reunido em t (s) m dt dv K V p + B

51 Para saber o tempo de filtração é necessário conhecer α e R m. t K p V K + BV B p cs µα A ( p) Rm µ A( p) Para isso, posso utilizar a equação dividida por V: t V K p V + B E traçar um gráfico de t/v versus V

52 Preciso dos dados de volume coletado (V) em tempos diferentes de filtração. t V K p V + B t / V Y A.X + B K p 1 µαcs A ( p) Rm B µ A( p) V

53 t V K K p coeficiente angular da reta p V+ B K p 1 µαcs A ( p) B coeficiente linear da reta Rm B µ A( p) Com K p e B pode-se determinar diretamente o tempo de filtração. t K p V + BV Porém o cálculo de α (resistência específica da torta) e de R m (resistência do meio filtrante) permite obter a equação do tempo de filtração em termos dos parâmetros básicos da operação t µαc s V A ( p) + µ Rm V A( p)

54 Exercício cio 1: Avaliação das Constantes para Filtração à Pressão Constante Contam-se com os dados da filtração em laboratório de uma suspensão de CaCO 3 em água a 98, K (5 C) e a uma pressão constante ( p) de 338 kn /m. Área do filtro prensa de placa-e-marco A 0,0439 m Concentração de alimentação c s 3,47 kg/m 3 Calcule as constantes α e R m a partir dos dados experimentais de volume de filtrado (m 3 ) versus tempo de filtração (s). Estime o tempo necessário para filtrar 1m 3 da mesma suspensão em um filtro industrial com 1m de área. Se o tempo limite para essa filtração fosse de 1h, qual deveria ser a área do filtro?

55 Tempo (s) Volume (m 3 ) 4,4 0,498 x ,5 1,000 x ,3 1,501 x ,6,000 x ,7,498 x ,1 3,00 x ,0 3,506 x ,6 4,004 x ,4 4,50 x ,3 5,009 x 10-3 A 0,0439 m c s 3,47 kg/m 3 µ 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 98, K) ( p) 338 kn/m Rm B µ A( p) K p cs µα A ( p) t µαc s A p) ( V + µ Rm V A( p)

56 Solução: Dados são usados para obter t/v t V x 10 3 (t/v) x ,4 0,498 8,84 9,5 1,000 9,50 16,3 1,501 10,86 4,6,000 1,30 34,7,498 13,89 46,1 3,00 15,36 59,0 3,506 16,83 73,6 4,004 18,38 89,4 4,50 19,86 107,3 5,009 1,4 t/v V

57 Solução: Dados são usados para obter t/v Y X Y 3 x X + B B 6400 s/m 3 Kp/ 3,00 x 10 6 s/m 6 Kp 6,00 x 10 6 s/m 6 K p 6,00 x10 α 1,863 x µα cs A ( p) m / kg (8,937 x10 (0,0439) 4 )( α)(3,47) 3 (338 x 10 ) B 6400 R m 10,63 x10 4 µrm (8,937 x10 )(R A( p) 0,0439 (338 x10 10 m 1 m 3 ) )

58 Solução: V p A R V p A c t m s ) ( ) ( + µ µα 1 ) 10 1(338 ) 10 )(10,63 10 (8,937 1 ) 10 (338 1 )(3,47) 10 )(1,863x 10 (8,937x x x x x x x t + horas segundos t 68 1,,

59 Solução: V p A R V p A c t m s ) ( ) ( + µ µα 1, m A A A s t A A t +

60 Compressibilidade da torta Torta incompressível (α constante): um aumento na vazão acarreta em um aumento proporcional da queda de pressão ( p), ou seja, para dobrar a vazão da filtração, deve-se dobrar ( p). dv p A dt αcsv µ A + Torta compressível (α f( p)): um aumento na vazão acarreta em um aumento maior que o proporcional da queda de pressão ( p), ou seja, para dobrar a vazão da filtração, deve-se utilizar uma ( p) maior que o dobro. Equação empírica comumente utilizada: α α 0 ( p) s s 0 para torta incompressível R m s é o fator de compressibilidade varia entre 0, e 0,8, na prática.

61 Exercício cio : Filtrações a pressão constante foram realizadas para uma suspensão de CaCO 3 em H O sendo obtidos os resultados apresentados na tabela. A superfície total de filtração foi 440 cm², a massa de sólidos por volume de filtrado foi de 3,5 g/l e a temperatura foi de 5 o C (µ HO 0,886x10-3 kg/[m s]). Calcule os valores de α e R m em função da diferença de pressão e elabore uma correlação empírica entre α e P. Experimento: P 5x10 4 1x10 5 x x x10 5 V(L) t1 t t3 t3 t5 0,5 13,7 8, 4,9,9 1,7 1 46,7 8, 17, 10,4 6,3 1,5 99,1 60, 36,7,3 13,6 170,8 104,1 63,7 38,8 3,6,5 61,8 159,9 97,9 59,8 36,5 3 37, 7,5 139,4 85,3 5,1 3,5 307,1 188,3 115,3 70, ,6 44,5 149,8 91,7 4,5 308,1 188,8 115, ,9 3,3 14,4 5,5 80,4 171,9 6 33,9 04,1

62 Solução: V t1/v t/v t3/v t4/v t5/v 0, , , , , , , , , , , , Regressão linear: t/vav+b a K p /cαµ/(a p), BR m µ/(a p) α α 0 p s log(α)log(α 0 ) + s log( p)

63 Solução: Regressão linear: t/vav+b acαµ/(a p), BR m µ/(a p) α α 0 p s log(α)log(α 0 ) + s log( p) P a (s/m^6) B(s/m^3) α(m/kg) R m (1/m ),0x10 1 log( p) 4, ,5558 log(α) 5 x10 4 3,8674x ,5 3,6x ,43x10 1,x10 1 5, , x10 5,3806x , ,45x10 1,5x10 1 5, , x10 5 1,4655x , ,71x10 1,7x , ,867 4 x10 5 9,010x , 1 0 8,6x10 1,8x , , x10 5 5,5530x , log(α 0 )10,146 α 0 1,4x10 10 m/kg s0,3 α 10 0,3 1,4 10 P

64 Exercício cio 3 : Um filtro prensa com a área de abertura do quadro igual a 1 m e espessura do quadro de 1 cm utiliza 0 quadros para filtrar a suspensão de CaCO 3 utilizada no ensaio anterior. Admitindo que a pressão compressiva utilizada seja de 300 kpa, que a massa específica da torta (seca) formada seja de ρ torta 1600 kg/m 3 e a do CaCO 3 seja ρ sólido 800 kg/m 3. a) Calcule a área total de filtração; b) Calcule o volume total dos quadros; c) Calcule a porosidade ε da torta; d) Calcule o volume total de filtrado a ser coletado até que os quadros fiquem cheios; e) Calcule o tempo de filtração total até que os quadros fiquem cheios (considere que tenha sido utilizado a mesma lona filtrante do experimento apresentado no exercício anterior). Solução: a) A (lados) x 1 (área de 1 lado) x 0 (quadros) 40 m b) V quadros 1 (área de 1 lado) x 10 - (espessura) x 0 (quadros) 0, m 3 c) εv poros /V torta (V torta -V sólidos )/V torta 1-V sólidos /V torta ε 1-(m/ρ sólido )/(m /ρ torta ) 1-ρ torta /ρ sólido /800 0,43 d) V torta V quadros 0,m 3 ; m torta ρ torta V torta 1600 x 0, 30 kg Vm torta /c 30/3,513,6 m 3 e) αα 0 P s 1, x ( ) 0,3 6, m/kg Por interpolação: R m, m -1 a cαµ/(a P) 3,5x6, x0, /( x 40 x )13,36 s/m 6 br m µ/(a P), , /(40x )1,9 s/m 3 t av +bv13,36 x 13,6 + 1,9 x 13,6 497 s 41,6 min

65 Filtração Contínua Aplicados a filtros de tambor rotativo a vácuo; Alimentação, o filtrado e a torta se movem com mesma velocidade. Resistência do meio filtrante é desprezível, quando comparada a resistência da torta, logo, R m pode ser considerado zero. t µαc s V A ( p) Para caso particular de um filtro rotatório a vácuo, o tempo t é menor que o tempo total do ciclo t c : t f t c Onde f é a fração do ciclo usada para formação da torta. No filtro rotatório, f é a fração submersa da superfície do tambor na suspensão.

66 Exercício cio 4: Um filtro de tambor rotativo, estando 33% submerso, será usado para a filtração da suspensão do exercício 1. Calcule a área do filtro necessária para se obter 0,1 m 3 de filtrado por ciclo de filtração, sabendo que: - Será usada uma queda de pressão de 67 kpa; - A resistência do meio filtrante pode ser desprezada; -O tempo de ciclo de filtração é de 50 s. Solução: Equação da filtração contínua a pressão constante: tµαcv /(A p) tf t c 0,33x50 8,5 s αα 0 P s 1, x ( ) 0,3 3, m/kg A[µαcV /(t P)] 0,5 [0, x 3, ,5 x 0,1^/( x 8,5 x )] 0,5 A3,6 m

67 Filtração a velocidade (ou vazão) constante Alimentação do filtro é feita por uma bomba de deslocamento positivo. dv A dt Sendo: Obtém-se: p αcsv µ + R A µ R A m V t m P P perda m dv V velocidade u constante A dt A t de pressão no meio filtrante P αµ u ct Considerando a seguinte equação empírica para torta compressível: α α 0 ( ) s P P m m Obtém-se: ( ) 1 s P P α µ u ct m 0 Linearizando: ( ) ( ) ( 1 s log P P logα u c) log t µ m 0

68 Exercício cio 5 : A seguinte tabela apresenta os dados experimentais obtidos em uma filtração a vazão constante de uma suspensão de MgCO 3 em água. A velocidade de filtração foi de 0,0005 m/s, a viscosidade do filtrado foi de 0,0009 kg/(ms) e a concentração da suspensão era 17,3 kg/m³. Calcule os parâmetros de filtração R m, s e α 0. P(KPa) t(s) 30, ,5 0 44, , , , , , , ,9 110

69 Determinação de P m : Extrapolando a curva de P versus t, obtem-se uma estimativa aproximada de 7 kpa: Determinação de α 0 e s: R P (kpa) m Cálculo de R m : t (s) Pm 5,9 10 m µ u 0,0009 0, ( ) ( ) ( 1 s log P P logα u c) log t µ α 1, ,7 10 0,0009 0, ,3 0 m 0 m kg s 1 0,6757 0,343

70 EXERCÍCIOS CIOS EXTRAS FILTRAÇÃO

71 EXERCÍCIO CIO EXTRA 1 Um filtro prensa, com placas e quadros de 16 cm por 16 cm, tem 0 quadros, cada qual com uma espessura de,0 cm, é usado para filtrar a suspensão de CaCO 3. A filtração foi feita a 5 C, com uma suspensão em que fração ponderal do carbonato era de 0,073. A densidade da torta era de 1601,8 kg/m 3. Os resultados da filtração são apresentados na tabela a seguir, sendo a pressão constante foi igual a,81 kgf/cm.

72 EXERCÍCIO CIO EXTRA 1 Volume do filtrado (l) 0, 0,4 0,6 0,8 1,0 1, 1,4 1,6 1,8,0,,4,6,8 Tempo (min) 0,03 0,07 0,15 0,187 0,57 0,34 0,445 0,557 0,683 0,813 0,96 1,1 1,88 1,478 Determinar a resistência específica da torta (α) e do meio filtrante R m e a espessura da torta equivalente ao meio filtrante l h

73 EXERCÍCIO CIO EXTRA Empregou o mesmo processo de filtração do exercício 1, porém o volume do quadro era 16, cm x 16, cm x 1,19 cm. A massa de carbonato foi de 1,5 kg em 30 litros de água. Número de quadros e número de placas 3. M úmida 830 g e M seca 335 g. A pressão foi constante e igual a 0,5 kgf/cm. Determine as constantes α e R m.

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2012

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Escola de Engenharia de Lorena EEL OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO. 1º semestre de 2012 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II FILTRAÇÃO Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 01 FILTRAÇÃO Filtrar consiste em separar mecanicamente as partículas sólidas de uma suspensão líquida com o

Leia mais

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FILTRAÇÃO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FILTRAÇÃO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA - USP DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA FILTRAÇÃO PROF. DR. FÉLIX MONTEIRO PEREIRA FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Alimentação Na filtração, as partículas sólidas suspensas em

Leia mais

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Filtração

ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA. Filtração ESCOLA DE ENGENHARIA DE LORENA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA QUÍMICA Filtração FILTRAÇÃO SÓLIDO-LÍQUIDO Alimentação Na filtração, as partículas sólidas suspensas em um fluido são separadas usando um meio

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II. Prof. Gerônimo

OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II. Prof. Gerônimo OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Prof. Gerônimo EMENTA: Destilação Diferencial - Descrição do processo e aplicações - Equacionamento do processo - Práticas em laboratório. Filtração - Princípios de

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros

Operações Unitárias Experimental II Filtração. Professora: Simone de Fátima Medeiros Operações Unitárias Experimental II Filtração Professora: Simone de Fátima Medeiros Lorena SP-2014 Conceito Separação sólido-fluido: Separação de partículas sólidas contidas em um fluido (líquido ou gás)

Leia mais

Operações de separação mecânica Filtração

Operações de separação mecânica Filtração Operações de separação mecânica Filtração Operações Unitárias I Ano Lectivo 2016/2017 Joana Rodrigues Operações de separação mecânica Sedimentação (Decantação) Partículas no estado sólido ou gotas de líquido

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Filtração Parte 1 - Mecanismos de filtração - Perda de carga relativa à

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ 4017 OPERAÇÕES UNITÁRIAS EXPERIMENTAL II Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br FILTRAÇÃO 1 Semestre de 2015 Introdução Filtração: separação de partículas

Leia mais

( 2. A = 0,0439 m 2. c s = 23,47 kg/m 3. µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) ( p) = 338 kn/m 2

( 2. A = 0,0439 m 2. c s = 23,47 kg/m 3. µ = 8,937 x 10-4 Pa.s (água a 298,2 K) ( p) = 338 kn/m 2 Exercício: valiação das Consanes para Filração à Pressão Consane Cona-se co os dados da filração e laboraório de ua suspensão de CaCO 3 e água a 98, K (5 C e a ua pressão consane ( p de 338 kn /. Área

Leia mais

Sumário. Introdução Conceitos Básicos de OPU Processos de Separação Secagem Evaporação Filtração

Sumário. Introdução Conceitos Básicos de OPU Processos de Separação Secagem Evaporação Filtração Filtração - OPU Sumário Introdução Conceitos Básicos de OPU Processos de Separação Secagem Evaporação Filtração Filtração Processos de Separação: Físico ou Químico Conceito: Processo de separação, sólidofluido

Leia mais

Aula: Processo de Filtração

Aula: Processo de Filtração Aula: Processo de Filtração Definição: É uma operação unitária que tem por finalidade, a separação de um sólido insolúvel presente em um fluido (líquido ou gás), através da passagem desta mistura sólido-fluido

Leia mais

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química

Filtração. Operações Unitárias. Colégio Técnico de Lorena - COTEL. Prof. Lucrécio Fábio. Departamento de Engenharia Química Colégio Técnico de Lorena - COTEL Operações Unitárias Filtração Prof. Lucrécio Fábio Departamento de Engenharia Química Atenção: Este roteiro destina-e exclusivamente a servir como base de estudo. Figuras

Leia mais

2a LISTA DE EXERCÍCIOS

2a LISTA DE EXERCÍCIOS IPH 01107 a LISTA DE EXERCÍCIOS 1) Para o escoamento de 15 N/s de ar [R = 87 m /(s.k)] a 30 o C e 100 kpa (absoluta), através de um conduto de seção transversal retangular com 15 X 30 cm, calcule (a) a

Leia mais

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial

+ MECÂNICA DOS FLUIDOS. n DEFINIÇÃO. n Estudo do escoamento de li quidos e gases (tanques e tubulações) n Pneuma tica e hidraúlica industrial Mecânica Sólidos INTRODUÇÃO MECÂNICA DOS FLUIDOS FBT0530 - FÍSICA INDUSTRIAL PROFA. JULIANA RACT PROFA. MARINA ISHII 2018 Fluidos O que é um fluido? MECÂNICA DOS FLUIDOS PROPRIEDADE SÓLIDOS LÍQUIDOS GASES

Leia mais

Operações Unitárias Experimental II

Operações Unitárias Experimental II Universidade de São Paulo USP Escola de Engenharia de Lorena - EEL Operações Unitárias Experimental II Experimento: Filtro Prensa Alunos: 1 - Introdução 1.1 - Histórico do Filtro Prensa Os Filtros-prensa

Leia mais

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS

MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS MODELAGEM E SIMULAÇÃO DA SEPARAÇÃO DO FLUIDO DE PERFURAÇÃO EM PENEIRAS VIBRATÓRIAS M. D. MARQUES 1 e V. V. MURATA 1 1 Universidade Federal de Uberlândia, Faculdade de Engenharia Química e-mail para contato:

Leia mais

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio

EXPERIMENTO 03. Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi. Prof. Lucrécio Fábio EXPERIMENTO 03 Medidas de vazão de líquidos, utilizando Rotâmetro, Placa de orifício e Venturi Prof. Lucrécio Fábio Atenção: As notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de estudo. Figuras

Leia mais

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm

https://www.youtube.com/watch?v=aiymdywghfm Exercício 106: Um medidor de vazão tipo venturi é ensaiado num laboratório, obtendose a curva característica abaixo. O diâmetro de aproximação e o da garganta são 60 mm e 0 mm respectivamente. O fluido

Leia mais

4.6. Experiência do tubo de Pitot

4.6. Experiência do tubo de Pitot 4.6. Experiência do tubo de Pitot 98 O tubo de Pitot serve para determinar a velocidade real de um escoamento. Na sua origem, poderia ser esquematizado como mostra a figura 33. Figura 33 que foi extraída

Leia mais

ENGENHARIA QUÍMICA 3º

ENGENHARIA QUÍMICA 3º ENGENHARIA QUÍMICA 3º ano 2005/2006 OPERAÇÕES EM SISTEMAS MULTIFÁSICOS Exercícios IST, DEQB, Fevereiro de 2006 I. Caracterização de Sistemas Subdivididos Problema I.1 Por peneiração de um sal obtiveram-se

Leia mais

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular

Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular Lista de Exercícios Perda de Carga Localizada e Perda de Carga Singular 1. (Petrobrás/2010) Um oleoduto com 6 km de comprimento e diâmetro uniforme opera com um gradiente de pressão de 40 Pa/m transportando

Leia mais

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017

Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017 Terceira lista de exercícios segundo semestre de 2017 Extra: Um certo fenômeno é definido pelas variáveis: massa específica ( ), velocidade escalar (v), comprimento característico (L), velocidade do som

Leia mais

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA

TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA 16 TÍTULO: BOMBEAMENTO DE POLPA: CURVA EXPERIMENTAL DA PERDA DE CARGA EM FUNÇÃO DA VELOCIDADE E VISCOSIDADE APARENTE DE SUSPENSÕES DE AREIA EM ÁGUA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA

Leia mais

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR

ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR ESTUDO DA TRANSIÇÃO ENTRE ESCOAMENTO LAMINAR E TURBULENTO EM TUBO CAPILAR M. H. MARTINS 1, A. KNESEBECK 1 1 Universidade Federal do Paraná, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: marcellohmartins@gmail.com

Leia mais

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA

LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA ROTEIROS REFERENTES ÀS AULAS PRÁTICAS DO LABORATÓRIO DE ENGENHARIA QUÍMICA 1 2016-1 2 Instituto Federal da Bahia Departamento de Administração e Tecnologia de Processos industriais e Químicos Disciplina:

Leia mais

FILTRAÇÃO DE GASES A ALTAS PRESSÕES: ANÁLISE DAS TORTAS DE FILTRAÇÃO

FILTRAÇÃO DE GASES A ALTAS PRESSÕES: ANÁLISE DAS TORTAS DE FILTRAÇÃO FILTRAÇÃO DE GASES A ALTAS PRESSÕES: ANÁLISE DAS TORTAS DE FILTRAÇÃO A. E. de OLIVEIRA 1, M. L. AGUIAR 1 1 Universidade Federal de São Carlos, Departamento de Engenharia Química E-mail para contato: mlaguiar@ufscar.br

Leia mais

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico

PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico Exercícios PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Exercícios 2 Semestre de 2016 1 / 20 Conteúdo da Aula 1

Leia mais

12 e 13. Sedimentação e Filtração

12 e 13. Sedimentação e Filtração Universidade de São Paulo Faculdade de Zootecnia e Engenharia de Alimentos Disciplina: Operações Unitárias I 12 e 13. Sedimentação e Filtração Profa. Dra. Milena Martelli Tosi mmartelli@usp.br Sistemas

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues

Mecânica dos Fluidos. Aula 18 Exercícios Complementares. Prof. MSc. Luiz Eduardo Miranda J. Rodrigues Aula 18 Exercícios Complementares Tópicos Abordados Nesta Aula. Exercícios Complementares. 1) A massa específica de uma determinada substância é igual a 900kg/m³, determine o volume ocupado por uma massa

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 2013 EMENTA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Experimento 1: Estudo do tempo de escoamento de líquidos l em função

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO ENGENHARIA QUÍMICA LOQ4085 OPERAÇÕES UNITÁRIAS I Profa. Lívia Chaguri E-mail: lchaguri@usp.br Conteúdo Bombas Parte 1 - Introdução - Classificação - Bombas sanitárias - Condições

Leia mais

OBTENÇÃO DA PERMABILIDADE DE MEIOS POROSOS EM TESTES DE PERCOLAÇÃO EM ALTAS PRESSÕES

OBTENÇÃO DA PERMABILIDADE DE MEIOS POROSOS EM TESTES DE PERCOLAÇÃO EM ALTAS PRESSÕES OBTENÇÃO DA PERMABILIDADE DE MEIOS POROSOS EM TESTES DE PERCOLAÇÃO EM ALTAS PRESSÕES A. Q. MAGIONI¹, H. J. OLIVEIRA¹, D.B.R. SILVA¹, F.O. AROUCA¹ e J.J.R. DAMASCENO¹ ¹Universidade Federal de Uberlândia,

Leia mais

8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS

8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS 8 FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS É A MELHOR E MAIS MODERNA TÉCNICA DA ENGENHARIA QUÍMICA PARA OBTER CONTATO EFICIENTE ENTRE SÓLIDOS E FLUIDOS, E TAMBÉM COMO TRANSPORTÁ-LOS ENTRE VASOS, TUBULAÇÕES, ETC. O CONTATO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO SEMI-ÁRIDO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS AMBIENTAIS FENÔMENOS DE TRANSPORTE ATIVIDADE SEGUNDA AVALIAÇÃO 1 1) Considere o escoamento de ar em torno do motociclista que se move em

Leia mais

Operações Mecânicas: Filtração. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão 2016

Operações Mecânicas: Filtração. Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão 2016 Operações Mecânicas: Filtração Profª. Camila Ortiz Martinez UTFPR Campo Mourão 2016 FILTRAÇÃO É a separação de sólidos de uma suspensão pela passagem da mesma através de um meio filtrante, no qual os sólidos

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 3ª Parte Exercício 10.68 (8ª Edição) Uma bomba no sistema mostrado retira água de um poço e lança-a num tanque

Leia mais

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS

LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS Curso : Engenharia civil Disciplina: Fenômeno dos transportes Professor(a): Nome do(s) Aluno(a)(s): LISTA DE EXERCÍCIOS PARA RECAPTULAÇÃO DOS CONTEÚDOS Período Letivo: 2014.2 Unidade: I Nota: Semestre:

Leia mais

Hidrodinâmica: Fluidos em Movimento

Hidrodinâmica: Fluidos em Movimento Hidrodinâmica: Fluidos em Movimento Renato Akio Ikeoka FLUIDOS EM MOVIMENTO Fluido subdivisão de elementos de volume suficientemente pequenos para que possamos tratar cada um deles como uma partícula e

Leia mais

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos)

ENGENHARIA FÍSICA. Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) ENGENHARIA FÍSICA Fenômenos de Transporte A (Mecânica dos Fluidos) Prof. Dr. Sérgio R. Montoro sergio.montoro@usp.br srmontoro@dequi.eel.usp.br MECÂNICA DOS FLUIDOS ENGENHARIA FÍSICA AULA 7 ESCOAMENTO

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 05. Medidas de vazão em líquidos mediante o uso da Placa de Orifício, Venturi e Rotâmetro.

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 05. Medidas de vazão em líquidos mediante o uso da Placa de Orifício, Venturi e Rotâmetro. Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 05 Medidas de vazão em líquidos mediante o uso da Placa de Orifício, Venturi e Rotâmetro. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez - Introdução O experimento consiste

Leia mais

FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS

FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS FLUIDIZAÇÃO DE SÓLIDOS É A MELHOR E MAIS MODERNA TÉCNICA DA ENGENHARIA QUÍMICA PARA OBTER O CONTATO EFICIENTE ENTRE SÓLIDOS E FLUIDOS, ASSIM COMO TRANSPORTÁ-LOS ENTRE VASOS, TUBULAÇÕES, ETC. O CONTATO

Leia mais

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Mensuração da Vazão Parte 1

Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos. Mensuração da Vazão Parte 1 Disciplina: Instrumentação e Controle de Sistemas Mecânicos Mensuração da Vazão Parte 1 Medidores de Vazão 1. Tipo turbina 2. Medidores magnéticos 3. Medidores ultra-sônicos 4. Placa de orifício / sensor

Leia mais

Escoamento Interno Viscoso

Escoamento Interno Viscoso Escoamento Interno Viscoso Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reynolds Re VD ρ --> massa específica ou densidade V --> velocidade D --> comprimento característico μ --> viscosidade numero de Reynolds

Leia mais

Fenômenos do Transporte - 1 Semestre de Escoamento permanente de fluido incompressível em condutos forçados

Fenômenos do Transporte - 1 Semestre de Escoamento permanente de fluido incompressível em condutos forçados Fenômenos do Transporte - 1 Semestre de 010 5 Escoamento permanente de fluido incompressível em condutos forçados No capitulo anterior foi visto que a equação da energia dentro de hipóteses convenientes,

Leia mais

Questões de Concursos Mecânica dos Fluidos

Questões de Concursos Mecânica dos Fluidos Questões de Concursos Mecânica dos Fluidos G I OVA N I ZABOT O conteúdo destes slides destina-se a estudantes que estão estudando para participarem de concursos na área de Engenharia. A exclusividade deste

Leia mais

LOQ Fenômenos de Transporte I

LOQ Fenômenos de Transporte I LOQ 4083 - Fenômenos de Transporte I FT I 1 EXERCÍCIOS Prof. Lucrécio Fábio dos Santos Departamento de Engenharia Química LOQ/EEL Atenção: Estas notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro de

Leia mais

TÍTULO: COEFICIENTE EXPERIMENTAL DA LEI DA AFINIDADE PARA ROTOR DE DISCO

TÍTULO: COEFICIENTE EXPERIMENTAL DA LEI DA AFINIDADE PARA ROTOR DE DISCO TÍTULO: COEFICIENTE EXPERIMENTAL DA LEI DA AFINIDADE PARA ROTOR DE DISCO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA AUTOR(ES): WESLEY

Leia mais

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela

Instrumentação Eletroeletrônica. Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Instrumentação Eletroeletrônica Prof. Afrânio Ornelas Ruas Vilela Medição de Vazão Na maioria das operações realizadas nos processos industriais é muito importante efetuar a medição e o controle da quantidade

Leia mais

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA FILTRAÇÃO CRUZADA EM GEOMETRIA CILÍNDRICA

DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA FILTRAÇÃO CRUZADA EM GEOMETRIA CILÍNDRICA DETERMINAÇÃO DOS PARÂMETROS DA FILTRAÇÃO CRUZADA EM GEOMETRIA CILÍNDRICA 1 Sérgio da Cruz Magalhães Filho, Cristiano Agenor Oliveira de Araújo, 3 Luís Américo Calçada, 3 Cláudia Miriam Scheid. 1 Bolsista

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TESTES PARA FILTRAÇÃO EM FASE LÍQUIDA. ESTUDOS DE CASO: FILTRO AUTOLIMPANTE E FILTRO CESTO

DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TESTES PARA FILTRAÇÃO EM FASE LÍQUIDA. ESTUDOS DE CASO: FILTRO AUTOLIMPANTE E FILTRO CESTO DESENVOLVIMENTO DE UMA BANCADA DE TESTES PARA FILTRAÇÃO EM FASE LÍQUIDA. ESTUDOS DE CASO: FILTRO AUTOLIMPANTE E FILTRO CESTO E. RICCO Jr 1,2, F. A. CUNHA 2, P. S. HASHIMOTO 2, L. F. MOURA 1 e M. L. AGUIAR

Leia mais

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada;

Tubo de Pitot. Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Tubo de Pitot Usado para medir a vazão; Vantagem: Menor interferência no fluxo; Empregados sem a necessidade de parada; Desvantagem: Diversas tecnologias, o que dificulta a calibração do equipamento (de

Leia mais

Experiência de Reynolds

Experiência de Reynolds Experiência de Reynolds Esquema da bancada idealizada por Reynolds Reproduziremos a sua experiência em nossas bancadas Aonde visualizamos os escoamentos laminar e turbulento Além de visualizar o deslocamento

Leia mais

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I

Departamento de Engenharia Mecânica. ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Departamento de Engenharia Mecânica ENG 1011: Fenômenos de Transporte I Aula 9: Formulação diferencial Exercícios 3 sobre instalações hidráulicas; Classificação dos escoamentos (Formulação integral e diferencial,

Leia mais

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 01. Determinação do regime de escoamento: Experiência de Reynolds. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez

Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 01. Determinação do regime de escoamento: Experiência de Reynolds. Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez Laboratório de Engenharia Química I Aula Prática 01 Determinação do regime de escoamento: Experiência de Reynolds Prof. Dr. Gilberto Garcia Cortez 1 Introdução Em 1883, procurando observar o comportamento

Leia mais

ENADE /08/2017 FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE MASSA ESPECÍFICA ( )

ENADE /08/2017 FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE FENÔMENOS DE TRANSPORTE MASSA ESPECÍFICA ( ) ENADE 2017.2 MASSA ESPECÍFICA ( ) DENSIDADE (d) É definida como a razão entre a massa dividida por unidade de volume de um material contínuo e homogêneo. É definida como a razão entre a massa dividida

Leia mais

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações

Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Disciplina: Mecânica dos Solos e Fundações Caracterização e Estado dos solos Prof. Caio Rubens Caracterização dos solos 2) Índices de Consistência (Limites de Atterberg) Somente a distribuição granulométrica

Leia mais

Introdução a Cinemática Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reinalds

Introdução a Cinemática Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reinalds Disciplina: Fenômeno de AULA 01 unidade 2 Transporte Introdução a Cinemática Escoamento Laminar e Turbulento Número de Reinalds Prof. Ednei Pires Definição: Cinemática dos fluidos É a ramificação da mecânica

Leia mais

Hidrodinâmica. A hidrodinâmica objetiva o estudo do movimento dos fluidos

Hidrodinâmica. A hidrodinâmica objetiva o estudo do movimento dos fluidos Hidrodinâmica A hidrodinâmica objetiva o estudo do movimento dos fluidos 1. Vazão ou Descarga. Vazão ou descarga numa determinada seção é o volume do líquido que atravessa essa seção, na unidade de tempo.

Leia mais

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL

FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL FENÔMENO DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Prof. MSc.. Sérgio S R. Montoro 1º semestre de 2012 EMENTA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE EXPERIMENTAL Experimento 1: Estudo do tempo de escoamento de líquidos l em função

Leia mais

Bombas PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico. PME Mecânica dos Fluidos I. 2 Semestre de 2016

Bombas PME/EP/USP. Prof. Antonio Luiz Pacífico. PME Mecânica dos Fluidos I. 2 Semestre de 2016 Bombas PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2016 PME 3230 - Mecânica dos Fluidos I (EP-PME) Bombas 2 Semestre de 2016 1 / 30 Conteúdo da Aula 1 Introdução

Leia mais

Escoamento completamente desenvolvido

Escoamento completamente desenvolvido Escoamento completamente desenvolvido A figura mostra um escoamento laminar na região de entrada de um tubo circular. Uma camada limite desenvolve-se ao longo das paredes do duto. A superfície do tubo

Leia mais

Décima aula de FT. Segundo semestre de 2013

Décima aula de FT. Segundo semestre de 2013 Décima aula de FT Segundo semestre de 2013 Vamos eliminar a hipótese do fluido ideal! Por que? Simplesmente porque não existem fluidos sem viscosidade e para mostrar que isto elimina uma situação impossível,

Leia mais

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA

CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E ARQUITETURA SUBÁREA: ENGENHARIAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA TÍTULO: ELABORAÇÃO DE UM FILTRO COM FIBRA DE POLIÉSTER, COM FINALIDADE DE RETER AS PARTÍCULAS LIBERADAS PELA CORROSÃO DA SOLDA PRESENTE NO CORPO DE PROVA DE METAL CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS

Leia mais

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 1ª Parte

Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos. Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 1ª Parte Disciplina: Sistemas Fluidomecânicos Cavitação e Altura de Carga de Sucção Positiva Disponível 1ª Parte Cavitação e Altura de Carga A cavitação ocorre quando a pressão estática de um líquido decair para

Leia mais

APÊNDICE A. Troncos de Cone Porosos. Porosidade e Permeabilidade. Determinação

APÊNDICE A. Troncos de Cone Porosos. Porosidade e Permeabilidade. Determinação APÊNDICES 131 APÊNDICE A Troncos de Cone Porosos Porosidade e Permeabilidade Determinação 132 A 1 - Determinação da porosidade dos troncos de cone filtrantes A porosidade (Ε) é um parâmetro importante

Leia mais

Exame de Ingresso ao PPG- AEM 2014/1sem

Exame de Ingresso ao PPG- AEM 2014/1sem Universidade de São Paulo Escola de Engenharia de São Carlos Exame de Ingresso ao PPG- AEM 2014/1sem Nome do Candidato: R.G.: Data: Assinatura: Indique a área de concentração de interesse (em ordem decrescente

Leia mais

Mecânica dos solos AULA 4

Mecânica dos solos AULA 4 Mecânica dos solos AULA 4 Prof. Nathália Duarte Índices físicos dos solos OBJETIVOS Definir os principais índices físicos do solo; Calcular os índices a partir de expressões matemáticas; Descrever os procedimentos

Leia mais

PME Análise Dimensional, Semelhança e Modelos

PME Análise Dimensional, Semelhança e Modelos PME 3230 Análise Dimensional, Semelhança e Modelos Alberto Hernandez Neto PME 3230 - MECÂNICA DOS FLUIDOS I - Alberto Hernandez Neto Análise Dimensional /53 Aplicação da análise dimensional: Desenvolvimento

Leia mais

INTRODUÇÃO. Exemplos de cavitação: 1. Bomba centrífuga. 2. Bomba de lóbulos. 3. Bomba de engrenagem

INTRODUÇÃO. Exemplos de cavitação: 1. Bomba centrífuga. 2. Bomba de lóbulos. 3. Bomba de engrenagem CÁLCULO DO NPSH INTRODUÇÃO NET POSITIVE SUCTION HEAD (NPSH) é o termo geralmente usado para avaliar a pressão absoluta de um fluido na entrada de uma bomba, menos a pressão de vapor do líquido. O NPSH

Leia mais

FENÔMENOS DOS TRANSPORTES. Definição e Conceitos Fundamentais dos Fluidos

FENÔMENOS DOS TRANSPORTES. Definição e Conceitos Fundamentais dos Fluidos Definição e Conceitos Fundamentais dos Fluidos Matéria Sólidos Fluidos possuem forma própria (rigidez) não possuem forma própria; tomam a forma do recipiente que os contém Fluidos Líquidos Gases fluidos

Leia mais

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS

ÁREA DE ESTUDO: CÓDIGO 16 TERMODINÂMICA APLICADA, MECÂNICA DOS FLUIDOS E OPERAÇÕES UNITÁRIAS INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO CEARÁ DIRETORIA DE GESTÃO DE PESSOAS COMISSÃO COORDENADORA DE CONCURSOS CONCURSO PÚBLICO PROFESSOR EFETIVO EDITAL Nº 10/DGP-IFCE/2010 ÁREA DE ESTUDO:

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL CURSOS DE ENGENHARIA DE ENERGIA E MECÂNICA MEDIÇÕES TÉRMICAS Prof. Paulo Smith Schneider Exercícios sobre medição de vazão Considere um grande reservatório (figura

Leia mais

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno :

UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : UFPR - Setor de Tecnologia Departamento de Engenharia Mecânica TM-58 - Laboratório de Engenharia Térmica Data : / / Aluno : Tabela de controle de presença e entrega de relatórios Data Assinatura Entrega

Leia mais

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera.

Observações: 2 R diâmetros (D) das equações pelos diâmetros hidráulicos (D H) e nada se altera. O cãozinho chamado lemão nasceu com HIDROCEFLI (acúmulo excessivo de líquido cefalorraquidiano dentro do crânio, que leva ao inchaço cerebral) e mesmo contra os diagnósticos conviveu comigo durante 3 anos,

Leia mais

PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO

PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO PROJETO DE UMA INSTALAÇÃO DE BOMBEAMENTO BÁSICA RAIMUNDO FERREIRA IGNÁCIO Unidade 3 Para E S C O A M E N T O em Nessa aula sintetizamos a cinemática dos fluidos Mas o que é isto? As propriedades não mudam

Leia mais

Aula 6 Medição de fluxo. Prof. Gerônimo

Aula 6 Medição de fluxo. Prof. Gerônimo Aula 6 Medição de fluxo Prof. Gerônimo FLUXO: O movimento de um fluído em uma tubulação, conduto ou canal, é denominado fluxo. Definição de fluxo: É a quantidade de matéria, volume ou massa que escoa por

Leia mais

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A

OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A OPERAÇÕES UNITÁRIAS II AULA 4: - DIMENSIONAMENTO DE TROCADORES DE CALOR A PLACAS - ANÁLISE DE TROCADORES: MLDT E NUT Profa. Dra. Milena Martelli Tosi TROCADOR DE CALOR A PLACAS http://rpaulsingh.com/animations/plateheat

Leia mais

Modulo 03 - Picnometro

Modulo 03 - Picnometro Modulo 03 - Picnometro Bibliografia 1) Estática dos Fluidos Professor Dr. Paulo Sergio Catálise Editora, São Paulo, 2011 CDD-620.106 2) Introdução à Mecânica dos Fluidos Robert W. Fox & Alan T. MacDonald

Leia mais

Análise Dimensional e Semelhança

Análise Dimensional e Semelhança Análise Dimensional e Semelhança PME3222 - Mecânica dos Fluidos Para Eng. Civil PME/EP/USP Prof. Antonio Luiz Pacífico 2 Semestre de 2017 PME3222 - Mecânica dos Fluidos Para Eng. Civil (EP-PME) Análise

Leia mais

EXPERIMENTO 02. Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos. Prof.

EXPERIMENTO 02. Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos. Prof. EXPERIMENTO 02 Estudo da influência da perda de carga e da rugosidade de tubos no escoamento forçado de líquidos Prof. Lucrécio Fábio Atenção: As notas destinam-se exclusivamente a servir como roteiro

Leia mais

12 FILTRAÇÃO FILTRAR CONSISTE EM SEPARAR MECÂNICAMENTE AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DE UMA SUSPENSÃO LÍQUIDA COM O AUXÍLIO DE UM LEITO POROSO.

12 FILTRAÇÃO FILTRAR CONSISTE EM SEPARAR MECÂNICAMENTE AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DE UMA SUSPENSÃO LÍQUIDA COM O AUXÍLIO DE UM LEITO POROSO. 12 FILTRAÇÃO 12.1 DEFINIÇÕES: FILTRAR CONSISTE EM SEPARAR MECÂNICAMENTE AS PARTÍCULAS SÓLIDAS DE UMA SUSPENSÃO LÍQUIDA COM O AUXÍLIO DE UM LEITO POROSO. A SEPARAÇÃO DE POEIRAS ARRASTADAS PELOS GASES UTILIZANDO

Leia mais

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 4 PROF. DENILSON J. VIANA Introdução à Lubrificação Lubrificação É o fenômeno de redução do atrito entre duas superfícies em movimento relativo por meio

Leia mais

PROJETO DE FILTRO PRENSA INDUSTRIAL POR MEIO DA FILTRAÇÃO DE ÓXIDO DE CÁLCIO EM ESCALA PILOTO

PROJETO DE FILTRO PRENSA INDUSTRIAL POR MEIO DA FILTRAÇÃO DE ÓXIDO DE CÁLCIO EM ESCALA PILOTO PROJETO DE FILTRO PRENSA INDUSTRIAL POR MEIO DA FILTRAÇÃO DE ÓXIDO DE CÁLCIO EM ESCALA PILOTO Michel Brasil da Silva* Alessandra Sovrani ** Flávia Perosa*** Gustavo Pereti**** Samara Friebel***** Resumo

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA

CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA UNIPLAN CENTRO UNIVERSITÁRIO PLANALTO DO DISTRITO FEDERAL ENGENHARIA CIVIL APOSTILA FENÔMENOS DE TRANSPORTE NP2 DANIEL PETERS GUSMÃO MEIRA 2018 Conteúdo FENÔMENOS DE TRANSPORTE... 1 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO...

Leia mais

Sétima aula. Segundo semestre de 2015

Sétima aula. Segundo semestre de 2015 Sétima aula Segundo semestre de 015 Ok! Relembrando o enunciado: Vamos resolver o exercício da semana? Exercício da semana Na solução deste exercício, iniciamos evocando o conceito da vazão volumétrica,

Leia mais

Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica

Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica Capítulo 6: Escoamento Externo Hidrodinâmica Conceitos fundamentais Fluido É qualquer substância que se deforma continuamente quando submetido a uma tensão de cisalhamento, ou seja, ele escoa. Fluidos

Leia mais

Condensação

Condensação Condensação Condensação Condensação Condensação Condensação Condensação em Filme Tal como no caso de convecção forçada, a transferência de calor em condensação depende de saber se o escoamento é laminar

Leia mais

Mecânica dos Fluidos. Perda de Carga

Mecânica dos Fluidos. Perda de Carga Mecânica dos Fluidos Perda de Carga Introdução Na engenharia trabalhamos com energia dos fluidos por unidade de peso, a qual denominamos carga (H); No escoamento de fluidos reais, parte de sua energia

Leia mais

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Fluxo Unidimensional Ensaios de Condutividade Hidráulica

Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Fluxo Unidimensional Ensaios de Condutividade Hidráulica Ensaios de Laboratório em Mecânica dos Solos Fluxo Unidimensional Ensaios de Condutividade Hidráulica Prof. Fernando A. M. Marino 016 A água Mudança de estado Densidade e compressibilidade Pressão de vapor

Leia mais

Introdução e Conceitos Básicos

Introdução e Conceitos Básicos Introdução e Conceitos Básicos Definição de Fluido Fluido é uma substância que não tem forma própria, assume o formato do recipiente. São, portanto, os líquidos e gases (em altas temperaturas o plasma)

Leia mais

Fenômenos de Transporte Aula 1. Professor: Gustavo Silva

Fenômenos de Transporte Aula 1. Professor: Gustavo Silva Fenômenos de Transporte Aula 1 Professor: Gustavo Silva 1 Propriedades dos fluidos; teorema de Stevin; lei de Pascal; equação manométrica; número de Reynolds; equação da continuidade; balanço de massa

Leia mais

Exercício 136 Dado: Exercício 137

Exercício 136 Dado: Exercício 137 Exercício 136: O trecho da instalação de bombeamento representado a seguir, transporta óleo com uma vazão de 19,6 m³/h. Na temperatura de escoamento o óleo apresenta massa específica igual a 936 kg/m³;

Leia mais

4 Caracterização do Corpo de prova e dos Fluidos

4 Caracterização do Corpo de prova e dos Fluidos 4 Caracterização do Corpo de prova e dos Fluidos Neste Capítulo, serão mostrados os procedimentos experimentais utilizados para determinar as propriedades do corpo de prova e dos fluidos que serão utilizados

Leia mais

Exercícios Mecânica de Fluídos. Introdução (Estática dos fluídos)

Exercícios Mecânica de Fluídos. Introdução (Estática dos fluídos) Exercícios Mecânica de Fluídos Introdução (Estática dos fluídos) 1. A densidade do ouro é de aproximadamente 19 g/cm 3. O que significa esse número? 2. Uma substância tem 90 g de massa e volume de 15 cm

Leia mais

ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS

ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS ESTUDO NUMÉRICO DO DESLOCAMENTO DE FLUIDOS NÃO NEWTONIANOS Aluno: Thiago Ferrão Moura Cruz Orientadora: Mônica Feijó Naccache e Aline Abdu Introdução Com o objetivo de estudar o comportamento do cimento

Leia mais

AULA PRÁTICA 2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS

AULA PRÁTICA 2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS ! AULA PRÁTICA 2 PROPRIEDADES FUNDAMENTAIS DOS FLUIDOS 1) - M A S S A E S P E C Í F I C A ( ρ ) OU DENSIDADE ABSOLUTA (ρ ). - É o quociente entre a Massa do fluido e o Volume que contém essa massa. m ρ

Leia mais

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS

DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Nome: unesp DEPARTAMENTO DE ENERGIA LABORATÓRIO DE MECÂNICA DOS FLUIDOS Turma: Conservação da Massa e Quantidade de Movimento 1 - OBJETIVO Os principais objetivos desta aula prática é aplicar as equações

Leia mais

Disciplina : Termodinâmica. Aula 10 Análise da massa e energia aplicadas a volumes de controle

Disciplina : Termodinâmica. Aula 10 Análise da massa e energia aplicadas a volumes de controle Disciplina : Termodinâmica Aula 10 Análise da massa e energia aplicadas a volumes de controle Prof. Evandro Rodrigo Dário, Dr. Eng. Conservação da Massa A massa, assim como a energia, é uma propriedade

Leia mais