RELATÓRIO DE PESQUISA 1

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1 RELATÓRIO DE PESQUISA 1 Objetivos e Metodologia O Sindicato dos Metalúrgicos de Extrema (com base nos municípios de Extrema, Camanducaia, Itapeva) objetiva com essa pesquisa obter a avaliação do trabalhador sobre a realização de jornada extraordinária na Fagor Ederlan Brasileira Autopeças, uma vez que as horas extras têm sido motivo de inúmeras reclamações encaminhadas tanto diretamente ao sindicato quanto aos diretores sindicais da empresa. Antes analisar os resultados da pesquisa se faz necessários alguns comentários acerca das decisões metodológicas adotadas. O presente relatório é resultado da aplicação de 166 questionários de pesquisa em trabalhadores da empresa em questão, localizada no Município de Extrema, Estado de Minas Gerais. O questionário foi entregue a 400 trabalhadores da produção da empresa, de um total de 620 trabalhadores (produção somado ao administrativo), e seu preenchimento foi voluntário, ou seja, 26,7% do total de trabalhadores aceitaram participar da pesquisa e responderam o questionário. Apesar da pesquisa não possuir um caráter amostral, é importante destacar que mais de um quarto do total de ocupados na Fagor participaram da pesquisa. Adotou-se este critério para que os participantes não se sentissem obrigados a participar e, conseqüentemente, para garantir a qualidade das respostas. Além disso, os questionários não foram identificados com o nome dos participantes. Resultados A distribuição dos trabalhadores que participaram da pesquisa segundo o turno de trabalho revela percentuais bastante próximos: 35,5% trabalham no turno das 05:30 às 13:50; outros 35,5% das 22:00 às 05:30 e 27,7% das 13:40 às 22:00. Somente 2 trabalhadores (1,2% do total não responderam a pergunta (Tabela 1). 1 Elaboração do questionário: Sindicato dos Metalúrgicos de Extrema. Análise: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP. Responsáveis: Rafael Serrao e André Cardoso. 1

2 TABELA 1 Qual seu turno de trabalho? 5:30-13: ,5 13:40-22: ,7 22:00-5: ,5 NR 2 1,2 Elaboração: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP. A área com maior participação foi a mf1 (44,0%); seguida pela mf2 (38,0%); usinagem (9,0%) e manutenção (2,4%). Menos de 7,0% - o que representa 11 trabalhadores não responderam a questão (Tabela 2). TABELA 2 Qual sua área de trabalho? Manutenção 4 2,4 mf ,0 mf ,0 Usinagem 15 9,0 NR 11 6,6 Elaboração: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM- CUT/SP. A Tabela 3 revela que no mês de maio de 2010, 80,1% dos que responderam o questionário dizem estar realizando hora extra, isto é, 133 dos 166 trabalhadores. O total de trabalhadores que não realizam horas extras (18,7%) e que não responderam a pergunta (1,2%) soma menos de 20%. TABELA 3 Realiza horas extras? Sim ,1 Não 31 18,7 NR 2 1,2 2

3 Elaboração: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP. Pouco mais de 13% dos que têm realizado horas extras dizem que sua jornada mensal de trabalho chega a ser acrescida em mais 40 horas, ao passo que 66,9% responderam realizar menos de 40 horas mensais (Tabela 4). TABELA 4 Quantidade de horas extras realizadas mensalmente Faixa de horas Absoluto % menos de 40 hs ,9 mais de 40 hs 22 13,3 não se aplica, não faço horas extras 31 18,7 NR 2 1,2 Já o Gráfico 1 mostra que praticamente a metade dos trabalhadores (49,4%) não gostam de realizar horas extras e 47,0% responderam gostar. Apenas 3,6% optaram por não responder essa questão. 60,0 GRÁFICO 1 Gosta de realizar horas extras? 50,0 49,4 47,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 3,6 não sim NR Apesar de a maioria dos trabalhadores dizerem não gostar de realizar horas extras, o Gráfico 2 revela que quando perguntados se teriam a renda familiar prejudicada com o fim das horas extras, 58,4% disseram que sim. Este resultado permite dizer que para 3

4 mais da metade dos trabalhadores que responderam o questionário há uma dependência das horas extras. Percentual menor (36,7%) responderam que o fim das horas extras não traria problema algum no que se refere a renda familiar e 4,8% não responderam a questão. GRÁFICO 2 Com o fim das horas extras você teria sua renda familiar abalada? 70,0 60,0 50,0 58,4 40,0 36,7 30,0 20,0 10,0 0,0 4,8 não sim NR Quando perguntados se há por parte da empresa algum tipo de pressão para a realização das horas extras, 56,6% disseram que sim. 39,8% responderam que não e 3,6% deixaram a questão em branco (Gráfico 3). GRÁFICO 3 Sente algum tipo de pressão para realizar horas extras? 60,0 50,0 56,6 40,0 39,8 30,0 20,0 10,0 0,0 3,6 não sim NR A Tabela 5, por sua vez, mostra que 69,9% das famílias dos trabalhadores se incomodam com o fato de o trabalhador realizar jornada extraordinária aos finais de 4

5 semana. Do total de questionários respondidos observa-se que 24,1% indicam que não há incomodo na família e 6,0% preferiram não responder a pergunta. TABELA 5 Sua família se incomoda com o fato de você realizar horas extras nos finais de semana? não 40 24,1 sim ,9 NR 10 6,0 Elaboração: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM- CUT/SP. A primeira das duas perguntas que tratam do estado físico dos trabalhadores, expressa a partir do Gráfico 4, mostra que mais da metade (53,4%) respostam se sentirem cansados (37,6%) ou exaustos (15,8%) após a jornada de trabalho contratada. Pouco mais de 10,0% avaliam como muito bom o estado físico e 35,8% bom. Apenas 0,6% dos trabalhadores não responderam essa questão. GRÁFICO 4 Considerando sua jornada diária de trabalho como você avalia seu estado físico? 10,3 0,6 15,8 35,8 bom cansado exausto muito bom NR 37,6 Já o Gráfico 5 revela resultado diferente quando são somadas as horas extras a jornada de trabalho diário: 18,7% dizem terminar o dia de trabalho exaustos; 44,0% cansados; 29,5% avaliam como bom o estado físico e apenas 7,2% como muito bom. Menos de 1,0% não respondeu a pergunta. 5

6 GRÁFICO 5 Considerando sua jornada de trabalho total (jornada diária + horas extras) como você avalia seu estado físico? 7,2 0,6 18,7 29,5 bom cansado exausto muito bom NR 44,0 A partir do Gráfico 6 é possível identificar que mais de dois terços (67,5%) dos trabalhadores que responderam o questionário devem ao menos um dia de trabalho a empresa, ao passo que 31,3% não devem. Entretanto, o dado preocupante são os motivos pelos quais tal situação ocorre: há relatos de trabalhadores que mostram que o acumulo de dias deve-se não apenas a faltas ao trabalho, como também a exigência da empresa de cobrar dias nos quais a própria empresa dispensou os trabalhadores por não garantir condições de trabalho (em virtude de manutenções na planta, por exemplo). GRÁFICO 6 Você está devendo dias para a empresa? 1,2 31,3 não sim NR 67,5 6

7 Como pode ser visto na Tabela 6, parcela significativa dos trabalhadores (44,6%) confirmam praticar trocas dos dias que deve (comentados no gráfico acima) por dias de descanso, seja domingo ou até mesmo parte das férias. TABELA 6 De alguma maneira você troca um dia normal de trabalho por dia nas férias ou por um domingo? não 89 53,6 sim 74 44,6 NR 3 1,8 Elaboração: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP. Diante deste cenário, verifica-se que uma garantia legal dos trabalhadores, isto é, o direito a férias, passa a ser prejudicado. Segundo a Tabela 7 apenas 31,3% não terão parte das férias descontadas por conta dos dias não trabalhados e, mais de 20% do total de trabalhadores que responderam a pesquisa, indicam que mais de 11 dias de descanso perdidos. TABELA 7 Quantos dias serão descontados das suas férias por conta dessas trocas? nenhum dia 52 31,3 até 5 dias 27 16,3 de 6 a 10 dias 41 24,7 de 11 a 15 dias 18 10,8 acima de 15 dias 16 9,6 NR 12 7,2 Outra prática comum na empresa é a troca dos dias que supostamente o trabalhador deve por trabalho aos domingos. O resultado disso é que no momento de aplicação da pesquisa 24,7% trabalhadores disseram não ter nenhum final de semana de descanso no mês e mais 47,0% apenas um final de semana, o que totalizaria aproximadamente 72% do total de participantes da pesquisa. 7

8 Além disso, verifica-se que apenas 4,2% diz descansar entre 3 e 4 finais de semana no mês (Tabela 8). TABELA 8 Quantos finais de semana você tem de descanso no mês? , , , , ,6 NR 6 3,6 Elaboração: Subseção DIEESE CNM/CUT FEM-CUT/SP. Descontentes com esta situação, 92,2% dos trabalhadores manifestaram vontade de passar os finais de semana com suas famílias, informação que confirma a insatisfação com as práticas de compensação de jornada impostadas pela empresa (Gráfico 7). GRÁFICO 7 Você gostaria de passar todos os finais de semana junto com sua família? 100,0 90,0 80,0 70,0 60,0 50,0 40,0 30,0 20,0 10,0 0,0 92,2 4,2 3,6 não sim NR Quando perguntados sobre o interesse em modificar os horários de trabalho vigentes no momento, 45,2% dos entrevistados se demonstraram dispostos a discutir a questão e 51,2% preferem não modificar os atuais turnos de trabalho (Gráfico 8). 8

9 60,0 50,0 40,0 GRÁFICO 8 Você tem interesse em trabalhar em outro horário? 51,2 45,2 30,0 20,0 10,0 0,0 3,6 não sim NR Entretanto, o Gráfico 9 mostra que a disposição em modificar o turno de trabalho aumenta consideravelmente quando é proposta a jornada de 6x2 (seis dias de trabalho seguidos de dois de descanso), já em prática no setor de usinagem da empresa: 65,7% dos participantes disseram preferir este sistema. 70,0 60,0 50,0 GRÁFICO 9 O horário 6X2 (usinagem) seria agradável para você? 65,7 40,0 30,0 30,1 20,0 10,0 0,0 4,2 não sim NR 9

10 COMENTÁRIOS FINAIS A título de comentários gerais deve-se destacar que parte significativa dos trabalhadores que responderam o questionário está descontente com a jornada de trabalho realizada na empresa. De acordo com as respostas analisadas no presente texto, essa situação ocorre por alguns motivos, especialmente por conta de mais de 70% dos trabalhadores estarem realizando horas extras e, conseqüentemente, terem pouco tempo para estar com suas famílias. Além disso, fica evidente que a realização de horas extras tem se dado de maneira inadequada, aproximadamente 57% dos trabalhadores dizem se sentir pressionado a realizá-las, em descompasso com a legislação vigente no país (Art.59 da CLT, em anexo) que estabelece que a execução das horas extras tem que estar vinculada à autorização previamente acordada. O fato de aproximadamente 68% dos trabalhadores deverem dias de trabalho para a empresa também é um dado que merece ser discutido. Deduzir das férias o total de dias faltados durante o período aquisitivo apenas é permitido caso esses dias tenham sido descontados do pagamento do mês no qual a falta ocorreu, caso contrário é proibido à empresa fazer qualquer tipo de desconto. Entretanto, no espaço de observações destinado aos trabalhadores que preencheram o questionário há denuncias de que a empresa estaria cobrando dias de trabalho não cumpridos em decorrência do fechamento da planta (ou setores da planta) ocasionado, por exemplo, de reformas. Neste caso temos um problema: o empregador não é autorizado a fazer o referido desconto uma vez que não ofereceu condições para a realização do trabalho. Em linhas gerais, observa-se que em meio a um contexto em que a discussão da redução da jornada de trabalho no país ganha mais força e se torna uma das principais bandeiras da classe trabalhadora, as práticas da Fagor vão na contramão do debate. 10

11 ANEXO I LEGISLAÇÃO DE HORAS EXTRAS CLT: SEÇÃO II - DA JORNADA DE TRABALHO Art A duração normal do trabalho, para os empregados em qualquer atividade privada, não excederá de 8 (oito) horas diárias, desde que não seja fixado expressamente outro limite. 1º Não serão descontadas nem computadas como jornada extraordinária as variações de horário no registro de ponto não excedentes de cinco minutos, observado o limite máximo de dez minutos diários. (Parágrafo incluído pela Lei nº , de ) 2º O tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno, por qualquer meio de transporte, não será computado na jornada de trabalho, salvo quando, tratando-se de local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o empregador fornecer a condução. 3º Poderão ser fixados, para as microempresas e empresas de pequeno porte, por meio de acordo ou convenção coletiva, em caso de transporte fornecido pelo empregador, em local de difícil acesso ou não servido por transporte público, o tempo médio despendido pelo empregado, bem como a forma e a natureza da remuneração. (Incluído pela LEI COMPLEMENTAR 123 DE DEZEMBRO DE 2006) Art. 58-A (Medida Provisória nº , de ) Art A duração normal do trabalho poderá ser acrescida de horas suplementares, em número não excedente de 2 (duas), mediante acordo escrito entre empregador e empregado, ou mediante contrato coletivo de trabalho. 1º - Do acordo ou do contrato coletivo de trabalho deverá constar, obrigatoriamente, a importância da remuneração da hora suplementar, que será, pelo menos, 20% (vinte por cento) superior à da hora normal. (Vide CF, art. 7º inciso XVI) 2º Poderá ser dispensado o acréscimo de salário se, por força de acordo ou convenção coletiva de trabalho, o excesso de horas em um dia for compensado pela correspondente diminuição em outro dia, de maneira que não exceda, no período máximo de 120 (cento e vinte) dias, à soma das jornadas semanais de trabalho previstas, nem seja ultrapassado o limite máximo de 10 (dez) horas diárias. 3º Na hipótese de rescisão do contrato de trabalho sem que tenha havido a compensação integral da jornada extraordinária, na forma do parágrafo anterior, fará o trabalhador jus ao pagamento das horas extras não compensadas, calculadas sobre o valor da remuneração na data da rescisão. 4º (Medida Provisória nº , de ) 11

12 Art Nas atividades insalubres, assim consideradas as constantes dos quadros mencionados no capítulo "Da Segurança e da Medicina do Trabalho", ou que neles venham a ser incluídas por ato do Ministro do Trabalho, Indústria e Comercio, quaisquer prorrogações só poderão ser acordadas mediante licença prévia das autoridades competentes em matéria de higiene do trabalho, as quais, para esse efeito, procederão aos necessários exames locais e à verificação dos métodos e processos de trabalho, quer diretamente, quer por intermédio de autoridades sanitárias federais, estaduais e municipais, com quem entrarão em entendimento para tal fim. Art Ocorrendo necessidade imperiosa, poderá a duração de o trabalho exceder do limite legal ou convencionado, seja para fazer em face de motivo de força maior, seja para atender à realização ou conclusão de serviços inadiáveis ou cuja inexecução possa acarretar prejuízo manifesto. 1º - O excesso, nos casos deste artigo, poderá ser exigido independentemente de acordo ou contrato coletivo e deverá ser comunicado, dentro de 10 (dez) dias, à autoridade competente em matéria de trabalho, ou, antes desse prazo, justificado no momento da fiscalização sem prejuízo dessa comunicação. 2º - Nos casos de excesso de horário por motivo de força maior, a remuneração da hora excedente não será inferior à da hora normal. Nos demais casos de excesso previstos neste artigo, a remuneração será, pelo menos, 25% (vinte e cinco por cento) superior à da hora normal, e o trabalho não poderá exceder de 12 (doze) horas, desde que a lei não fixe expressamente outro limite. 3º - Sempre que ocorrer interrupção do trabalho, resultante de causas acidentais, ou de força maior, que determinem a impossibilidade de sua realização, a duração do trabalho poderá ser prorrogada pelo tempo necessário até o máximo de 2 (duas) horas, durante o número de dias indispensáveis à recuperação do tempo perdido, desde que não exceda de 10 (dez) horas diárias, em período não superior a 45 (quarenta e cinco) dias por ano, sujeita essa recuperação à prévia autorização da autoridade competente. Art Não são abrangidos pelo regime previsto neste capítulo: I - os empregados que exercem atividade externa incompatível com a fixação de horário de trabalho, devendo tal condição ser anotada na Carteira de Trabalho e Previdência Social e no registro de empregados; II - os gerentes, assim considerados os exercentes de cargos de gestão, aos quais se equiparam, para efeito do disposto neste artigo, os diretores e chefes de departamento ou filial. Parágrafo único - O regime previsto neste capítulo será aplicável aos empregados mencionados no inciso II deste artigo, quando o salário do cargo de confiança, compreendendo a gratificação de função, se houver, for inferior ao valor do respectivo salário efetivo acrescido de 40% (quarenta por cento). 12

13 Art Não haverá distinção entre empregados e interessados, e a participação em lucros e comissões, salvo em lucros de caráter social, não exclui o participante do regime deste Capítulo. Art O salário-hora normal, no caso de empregado mensalista, será obtido dividindo-se o salário mensal correspondente à duração do trabalho, a que se refere o art. 58, por 30 (trinta) vezes o número de horas dessa duração. Parágrafo único - Sendo o número de dias inferior a 30 (trinta), adotar-se-á para o cálculo, em lugar desse número, o de dias de trabalho por mês. Art No caso do empregado diarista, o salário-hora normal será obtido dividindo-se o salário diário correspondente à duração do trabalho, estabelecido no art. 58, pelo número de horas de efetivo trabalho. CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à melhoria de sua condição social:... XVI - remuneração do serviço extraordinário superior, no mínimo, em cinqüenta por cento à do normal; 13

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