SINE como Processo Integrador para que os Planos Pastorais de Dioceses e Paróquias Alcancem suas Metas

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1 SINE como Processo Integrador para que os Planos Pastorais de Dioceses e Paróquias Alcancem suas Metas Dom Luis Albeiro Cortés Rendón - Colômbia INTRODUÇÃO Diante da pergunta o que é o SINE?, Padre Alfonso Navarro o definia como desenho, modelo ou sistema pastoral para dioceses, paróquias e escolas católicas, para viver e cumprir a MISSÃO da Igreja de forma integral. É uma forma prática e efetiva de cumprir a NOVA EVANGELIZAÇÃO. Não podemos enquadrá-lo como um movimento, uma associação, ou uma organização, nem como uma metodologia pastoral, mas A DIOCESE E A PARÓQUIA EM MISSÃO INTEGRAL, CUMPRINDO DE FORMA INTEGRAL A MISSÃO CONFIADA PELO SENHOR. Diria que é o Plano Pastoral da diocese e das paróquias mesmas, orientado pelo bispo e executado por cada um dos párocos como cabeça responsável de uma comunidade confiada ao seu cuidado, sendo um verdadeiro processo catecumenal para todos. Sendo integral contém todos os elementos da vida e missão da Igreja: o querigmático, o catequético, o bíblico, o comunitário, o sacramental, o social, o mariano, o carismático, o ecumênico, o compromisso apostólico, impulsionado por cada paróquia e não como movimentos separados. Cumprindo todas as dimensões da missão da Igreja, nos três ministérios: PROFÉTICO, SACERDOTAL E RÉGIO; a palavra, os sacramentos, a comunhão, o social. De forma verdadeiramente integral e organizada de forma sistemática e em comunhão com o Bispo. Por isso é chamado de SISTEMA INTEGRAL DE NOVA EVANGELIZAÇÃO. Em comunhão e dependência do Bispo, que tem autoridade sobre suas próprias paróquias dentro da sua mesma diocese, respeitando a autonomia. Este plano pastoral não é mais um programa, mas a própria tarefa do que temos que fazer como discípulos missionários de Cristo. Vejamos alguns exemplos que nos explicarão o exposto, aqui com a esperança de poder ver em cada uma das nossas jurisdições eclesiásticas Igrejas particulares renovadas, missionárias e dinâmicas. I -. A CAMINHO DE UMA IGREJA RENOVADA EM COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO COM COMUNIDADES E MINISTÉRIOS A rica experiência pastoral e a rica doutrina das Conferências para América Latina não deixou de animar a renovação da comunidade eclesial, para que se cumpra o que pretendia o Concilio Vaticano II: A COMUNHÃO E A PARTICIPAÇÃO. 1

2 Chegar a uma renovação da Igreja diocesana com paróquias que mostrem um rosto novo em todos os níveis em um sentido de COMUNHÃO E PARTICIPAÇÃO. Para isso se requer: 1- Construir a comunidade como forma de fazer visível a comunhão que une a todos os filhos da Igreja. Uma Igreja que seja realmente uma forma visível em que se identificam os filhos de Deus, como irmãos entre si, unidos por Cristo e fortalecidos pelo Espírito Santo, vivendo efetivamente a fé, a esperança e a caridade. Uma comunidade na qual se partilham as penas, as alegrias, os êxitos e as dificuldades, gozos e angústias, em que todos podem se ajudar para que se faça realidade entre os homens o desígnio salvífico de Deus. 2- Procurar a participação de todos na Igreja, em que cada um, a partir de sua própria vocação, assuma corresponsavelmente sua tarefa dentro dela. Esta participação procuraria principalmente promover a diversificação ministerial, que não é outra coisa que o exercício ativo e responsável dos dons e carismas concedidos pelo Espírito Santo aos membros da Igreja, com os quais o mesmo Espírito capacita a Igreja para cumprir sua missão no mundo. Trata-se, portanto, de revitalizar a dimensão comunitária da Igreja nos seus diferentes níveis, de tal forma que em qualquer deles, a Igreja seja um sinal para o mundo, que atraia pelo seu testemunho. Que níveis da Igreja se espera reavivar com esta ação pastoral: a A Diocese: nesse nível eclesial em que encontra-se e opera verdadeiramente a Igreja de Cristo que é una, santa, católica e apostólica. Ela é uma parte do povo de Deus, definida por um contexto sociocultural mais amplo, onde se encarna! (Puebla 645). A Diocese dará maior relevo a seu caráter missionário e à comunhão eclesial, partilhando valores e experiências, bem como favorecendo o intercâmbio de pessoas e bens (Puebla 655). b A paróquia: É o lugar de encontro, a casa aberta a todos e de fraterna comunicação de pessoas e bens, superando as limitações próprias das pequenas comunidades e dos seguintes níveis. Na paróquia são assumidos uma série de serviços diversificados, a realização de todas as dimensões da pastoral. A paróquia é também um centro de coordenação e animação de comunidades, grupos e movimentos, se os houver. Aqui, amplia-se mais o horizonte de comunhão e participação. A celebração da Eucaristia e dos demais sacramentos torna presente de maneira mais clara a totalidade da Igreja (Puebla 644). c O setor: Compreende várias famílias e pequenas comunidades, em que vai se ampliando o círculo de comunhão e participação. Este nível de comunhão, ainda não muito estruturado, permite um 2

3 fortalecimento dos vínculos comunitários entre um grupo de famílias e garante uma presença pastoral muito significativa de participação eclesial. d As Comunidades eclesiais de base: São centros de comunhão e participação nos quais um grupo de famílias e pessoas criam maior inter-relacionamento pessoal, aceitação da Palavra de Deus, revisão de vida e reflexo sobre a realidade, à luz do Evangelho; nelas acentua-se o compromisso com a família, com o trabalho, o bairro e a comunidade local (Puebla 629). (cf. DA 178s). e - Pequenas comunidades: Elas são um ambiente propício para se escutar a Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar na oração, para aprofundar processos de formação na fé e para fortalecer o exigente compromisso de serem apóstolos na sociedade de hoje. Elas são lugares de experiência cristã e evangelização que, em meio à situação cultural que nos afeta, secularizada e hostil à Igreja, se fazem muito mais necessários (DA 308). f A família: Imagem e reflexo da comunidade trinitária, é o primeiro nível para viver a comunhão e a participação; nela está a primeira célula eclesial, como uma Igreja doméstica, em que se deve apreender a amar, a orar, a servir, a se relacionar. Referindo-se à família como célula eclesial, Puebla diz: A família é uma aliança de pessoas, à qual se chega por vocação amorosa do Pai, que convida os esposos a uma íntima comunidade de vida e de amor, cujo modelo é o amor de Cristo por sua Igreja (P582). Responsabilidade do Bispo II - NECESSIDADE DE UM PLANO DIOCESANO Compete ao bispo, entre suas tarefas, organizar o Plano Pastoral que envolva a todos os fiéis nas tarefas apostólicas (Cf. Nº 154 do Diretório para o Ministério Pastoral dos Bispos) de modo que enfrente as dificuldades reais e os desafios da Nova Evangelização. Também o novo Diretório para a Vida e Ministério dos Presbíteros vela pela unidade dos planos pastorais: É necessário que os sacerdotes, no exercício do seu ministério, não só participem responsavelmente na definição aos planos pastorais que o Bispo com a colaboração do Conselho Presbiteral determina, mas também harmonizem com eles as realizações práticas na própria comunidade. A sábia criatividade e o espírito de iniciativa, próprios da maturidade dos presbíteros, não só não serão anulados, como poderão ser adequadamente valorizados, com grande vantagem para a fecundidade pastoral. Seguir por caminhos separados neste campo pode significar não só rotura da comunhão necessária, mas também enfraquecimento da própria obra de evangelização (N 60). Contexto eclesiológico do Plano de Pastoral É preciso ter um contexto eclesiológico que nos ajude a compreender que somente um plano diocesano orgânico e sistemático pode mostrar uma verdadeira evangelização que dê respostas aos desafios de nosso 3

4 tempo: A nova evangelização há de dar assim uma resposta integral, pronta, ágil, que fortaleça a fé católica, nas suas verdades fundamentais, nas suas dimensões individuais, familiares e sociais (SD 11). É um fato que onde a presença da Igreja é dinâmica, como no caso das paróquias, nas que se oferece uma assídua formação na Palavra de Deus, onde existe uma liturgia ativa e participada, uma sólida piedade mariana, uma afetiva solidariedade no campo social, uma relevante solicitude pastoral pela família, os jovens, os doentes, vemos que as seitas ou movimentos para-religiosos não conseguem se instalar ou avançar. A finalidade da nova evangelização é formar homens e mulheres amadurecidos na fé e dar respostas concretas à nova situação que tivemos, provocada pela mudança de época. Essas premissas levam-nos a concluir que para a Nova Evangelização precisa-se de uma figura de Diocese e de Paróquia. Que uma e outra descubram a sua natureza e sua função integral. Diocese mais que unidade administrativa, e paróquia além de posto de serviços religiosos, para ser comunidade evangelizada e evangelizadora. Isso supõe um Plano Organizado e sistemático para toda a Diocese. E é a Diocese que deve assumir esse Plano como ponto de referência de comunhão e impulso para a missão: de onde se anima, se impulsiona e se coordena a missão e a pastoral. O SINE explica no texto: Plano Diocesano de Missão e Pastoral Integral de forma breve e clara estes conceitos: + PLANO: Como um processo dinâmico em etapas, por passos, procurando um objetivo definido, com metas, critérios e ações concretas e precisas. Como Processo: procedimento ordenado, sistematizado, com uma sequência lógica, com suas diversas partes, elementos e passos bem articulados e entrelaçados no teórico e no prático. Diocesano: Diocese, nível básico de comunhão e de missão, ponto de referência de comunhão e motor forte da missão de onde se anima, se impulsiona e se coordena a missão e pastoral. Um plano pastoral integral que assinale princípios e linhas de ação e elementos essenciais, sugerindo estratégias simples que permitam cumprir bem a tarefa em todas as instâncias pastorais, com um Plano missionário e pastoral que coincida nos pontos essenciais, que todos devem cumprir, como responsabilidade de todos os pastores e agentes de pastoral. Um Plano diocesano: contém nele sempre todos e cada um dos elementos da missão e da pastoral da Igreja. Ao não existir uma verdadeira Pastoral integral na Diocese cada paróquia adota algo diferente, e cada pároco faz o que quer ou o que pode. Desse modo não se cumpre o plano de Jesus na missão que deu à sua Igreja, e o Povo de Deus sofre as consequências. A Diocese mesma, para toda ela, e não somente algumas paróquias, deve ter um plano missionário de pastoral integral no qual exista unidade na diversidade e não uniformidade (João Paulo II). 4

5 Devemos entender MISSÃO E PASTORAL, como algo diferente e sucessivo. Missão e Pastoral, cumpridas organizada e sistematicamente em um Plano integral na Diocese, e levadas integralmente nas Paróquias. Diocese em Missão e Pastoral Integral com um Plano Diocesano de Nova Evangelização é o que propomos aqui. A Diocese mesma assumindo o Plano e o Projeto, para ser executado e realizado por todas as Paróquias e incluso nas Escolas Católicas. A Igreja é missionária no conjunto e em todas suas instâncias, e cada batizado deve ser missionário. Mas existem instâncias em que se deve cumprir a missão e a pastoral da Igreja de forma normal e primária. Estas são, em primeiro lugar, a Diocese e as Paróquias, e suas divisões intermédias: regiões ou vicarias pastorais, decanatos ou arciprestazgos, e depois as escolas católicas. III - UM PLANO QUE CUMPRE COM OS ELEMENTOS ESSENCIAIS DA MISSÃO E DA PASTORAL DA IGLEJA Na etapa da missão se tem: 1. TESTEMUNHO DE VIDA: irradiante e contagioso, individual e comunitário: testemunho da comunidade eclesial. Viver, antes que falar - que vejam primeiro, e depois ousam. O simples fato de "ser" luz do mundo. 2. TESTIFICAÇÃO DA PALAVRA: aproveitando toda oportunidade. "Dando razão da sua esperança" (1Pe 3,15). Comunicar a outros a experiência pessoal do encontro vivo com Cristo, sua salvação e a Vida nova em mim. 3. SAÍDA MISSIONÁRIA: aos afastados, sem descuidar dos que estão dentro: IR a TODOS! De forma organizada. Ir, sair à procura, caminhar com os dois pés, alcançar a todos no território; visitando casa por casa em cada Setor: a. missões querigmáticas intensivas anuais, visitando e atingindo a todas as pessoas. b. visita permanente (missionária), durante todo o ano, nos Setores, indo até o último cantinho. 4. QUERIGMA DE FORMA EXPLÍCITA E COMPLETO, em Retiros de Evangelização, como Primeiro Anúncio. Com a única e inteira mensagem querigmática, já completa, conduzindo a uma profunda resposta e adesão a Jesus como Salvador, vivenciando explicitamente todas as metas: conversão, adesão a Jesus como Salvador, reconhecimento e confissão de Jesus como Senhor, e receber em plenitude a Efusão do Espírito Santo, como Poder de Deus. 5. COMUNIDADES, todos e tudo em comunidade; Paróquia, comunhão de comunidades (At. 2,38-42). 6. CATEQUESE, aprofundado na Doutrina cristã com ensinamento sistemático e programado: - Catequese pre-sacramental melhor feita. - Escola de formação na fé para crianças e adolescentes, - Catequese de jovens e adultos, ordenada, sistemática, programada, completa. 7. SACRAMENTOS, vida litúrgica e oracional. 8. AÇÃO SOCIAL parte integral e normal do Plano, não somente assistencial, mas promocional e estrutural. 9. INVOLUCRAMENTO APOSTÓLICO nos Setores e nos Ministérios, protagonismo de leigos evangelizados. 10. SETORES e MINISTÉRIOS: referência territorial integral e integrador, e canais especiais para cada ação específica: Para organizar a paróquia 5

6 CONSELHO PASTORAL PAROQUIAL formado pelos responsáveis de Setores e Ministérios, junto com o pároco. Os quatro primeiros elementos correspondem à missão, os quatro seguintes à pastoral. O nono é para dar depois de somente receber. O décimo é a estrutura pastoral para poder ir a todos e dar tudo, articulando todo, de forma integral e integradora. Todos estes elementos ou passos são: a. Essenciais, porque não pode faltar nenhum, sem mutilar ou distorcer a missão da Igreja. b. Retirados dos documentos oficiais da Igreja: NT, Concílio: LG, GS, AA, AG. Documentos posteriores: DGC, OICA, EN, CT, ChL, RM, SD. c. Devem ser cumpridos em cada Diocese e em todas as Paróquias. d. Todo Plano Pastoral deve incluir sempre e sistematicamente todos e cada um destes elementos. e. Não é opcional ou facultativo aplicar todos os elementos, é um dever e uma obrigação. IV - UM PLANO PASTORAL INTEGRAL Missão integral e integradora: ir a todos, a todo o homem A paróquia realiza uma função integral da Igreja, porque acompanha as pessoas e famílias ao longo da sua existência, na educação e crescimento da sua fé (cf. DP 644). A paróquia tem a missão de evangelizar, celebrar a liturgia, impulsionar a promoção humana, de apressar a inculturação da fé nas famílias, nas CEB, nos grupos e movimentos apostólicos e, a través deles, na sociedade (cf. SD 58). PARÓQUIA E INTEGRALIDADE, dois elementos a serem combinados de forma sábia e prática; estamos falando da paróquia territorial, tanto urbana como rural, como uma instância básica para o cumprimento da missão e da pastoral da Igreja. Toda a Diocese deveria ter um Plano missionário e pastoral para ser colocado em prática por todas as paróquias. Poucas Dioceses têm um Plano orgânico que inclua todos os elementos essenciais da tarefa da Igreja, algumas têm somente algumas prioridades ou destinatários preferenciais, e cada paróquia faz o que quer ou o que pode e, em cada troca de pároco, sempre começa algo diferente, tornando o Povo de Deus objeto de experimentação pastoral do pároco de turno, já que muitos bispos não cuidam da continuidade nos planos a respeito dos fiéis. Diremos que o integral se traduz em ação, a Integralidade que se deve manifestar no cumprimento da missão e da pastoral da Igreja na Paróquia. Baseada e centrada na Diocese e na Paróquia, a Integralidade é típica e característica do Sistema Integral de Evangelização. A Integralidade é compreendida em quatro dimensões: IR A TODOS AO HOMEM TODO ENVOLVENDO A TODOS DANDO TUDO Integralidade quanto a: Destinatários, objetivo, agentes e conteúdo. 6

7 1. IR A TODOS Os destinatários da missão e da pastoral da Paróquia são TODOS. Quer dizer todas as famílias e pessoas de todo o território paroquial. Caminhar por todo o mundo, proclamar a Boa Nova a toda criatura, fazendo discípulos de todas as nações, até os confins da terra... (Mc 16,15-16). Todo o mundo, e os confins da terra, é antes de tudo o território paroquial confiado ao cuidado do pároco. E não somente aguardar aos que vem aos serviços sacramentais, mas ir a todos, sair à procura, caminhar com os pés, procurar, e fazer voltar as ovelhas perdidas e afastadas. Como o bom pastor na parábola do Evangelho, temos que ir à procura ainda que seja de uma só ovelha que está faltando no redil. IR A TODOS, IR AOS AFASTADOS. Paróquia em permanente estado de missão deveria ser a tarefa comum e primária de toda paróquia e da responsabilidade do pároco. Um primeiro cumprimento da integralidade é a saída missionária permanente e a missão evangelizadora intensiva cada ano. Com o sistema de presença e visita setorial permanente, com o que se cumpre e, ir a, e estar em todo o território paroquial de forma permanente, chega-se realmente a todos. Os bispos e os párocos precisamos trocar o registro mental, para que de uma forma criativa, visualizemos dioceses e paróquias missionárias, superando essa pastoral de manutenção, e que seja missionária e integral; e Seminários que formem para essa tarefa. a. A todos: A modificação operativa exige expandir a presença física da paróquia a toda sua jurisdição, especificamente em direção aos ambientes mais humildes e afastados mediante: a multiplicação de capelas, centros de catequese, lugares de oração e formação cristã, e a oportuna criação de comunidades eclesiais de base, o envio de missionários paroquiais e a realização de missões pastorais (LPNE 44). b. AO HOMEM TODO AO HOMEM TODO E TODAS AS SITUAÇÕES DO HOMEM. Expressão nas Encíclicas sociais, Não se limitar à dimensão religiosa do homem, mas ao social e material; espírito, alma e corpo; espiritualidade, cultura e necessidades corporais. E não somente ao individuo, mas à família e à sociedade, com suas estruturas e sistemas. O social é parte integrante do Plano da Paróquia, fruto da evangelização, expressão das verdadeiras comunidades cristãs. Embora não é o único, nem o primeiro, nem o imediato, porque a missão da Igreja é essencialmente religiosa e espiritual. 3. ENVOLVENDO A TODOS A Igreja inteira é missionária e a tarefa da evangelização é de todo o Povo de Deus. Unidade de missão, embora diversidade de tarefas e ministérios (Concílio e Evangelii Nuntiandi). A Igreja é apostólica por natureza, missionária e ministerial. Cada cristão, a partir do Batismo e da Confirmação, participa da missão de Jesus como sacerdote, profeta e rei. A Igreja define-se como COMUNHÃO MISSIONÁRIA, o ser e o fazer, comunhão e missão. 7

8 Todos são destinatários para a evangelização, e todos os já evangelizados devem-se converter em evangelizadores, agentes ativos e comprometidos. De evangelizandos a evangelizados e, depois, evangelizadores. Precisa-se de uma mais estreita, orgânica e pessoal colaboração de todos os membros da paróquia com o pastor. Promover e qualificar todas as forças vivas consagrados e leigos - para aqueles serviços que não precisam da função insubstituível do sacerdócio ministerial é a única forma para um adequado cuidado pastoral nos lugares onde o número de fiéis é grande, e para empreender uma obra ativa de penetração missionária nos âmbitos dos indiferentes e dos afastados (PUCP 5). 4. DANDO TUDO No que diz respeito aos conteúdos, deve-se dar tudo, quer dizer, todos e cada um dos elementos e passos da MISSÃO e da PASTORAL da Igreja. Nas três ações, segundo as diversas situações diante das quais a Igreja encontra-se, devemos cumprir a MISSÃO, a PASTORAL, e a NOVA EVANGELIZAÇÃO como algo intermédio entre as duas, como diz Redemptoris Missio nos números 33 e 34. Primeiro, a tarefa e etapa missionária, pela qual se sai e se vai atingir a todos, levando o anúncio missionário casa por casa e a cada pessoa, e depois, levando-os a viver um Retiro de Evangelização querigmática no qual de dever ter um encontro vivo com Cristo, com experiência de salvação e Vida nova, através de um novo nascimento e sair como criaturas novas cheias do Espírito Santo. Depois da missão, vem logo a pastoral, depois do nascimento vem o crescimento, seguimento como discípulos e apóstolos. Em seguida, a etapa pastoral. Etapa que nunca finaliza, e que se pode chamar seguimento, acompanhamento pastoral, crescimento, discipulado. Após Atos 2,38, segue Atos 2,42. Os elementos permanentes da etapa pastoral são: Comunidades, catequeses, sacramentos, ação social, e envolvimento apostólico de todos. Todos e todo em COMUNIDADE, e Paróquia como comunhão de comunidades. Todos os evangelizados formando pequenas comunidades vinculadas vitalmente à Paróquia e animadas por ela. Dar tudo A paróquia precisa de uma profunda conversão para evangelizar e integrar efetivamente a todos. Somente se renovando conseguirá dar tudo: acolhida cordial, testemunho de santidade evangélica, vigorosa presença missionária e ajuda espiritual oferecida a todos, com a mesma predileção de Jesus pelos mais pobres e simples, predileção e escuta da Palavra de Deus, itinerário catequético integral, celebrações festivas da fé, vida sacramental abundante, cultivo da piedade popular, formação permanente dos fiéis, eficácia da caridade organizada, promoção efetiva da dignidade do pobre e do doente (LPNE 43). Depois do querigma vem a CATEQUESE, formação na Doutrina cristã e católica, com um ensino organizado, sistemático, completo e a todos. Não reduzido ao pre-sacramental. A liturgia, e sobre tudo a Eucaristia, é o cume do processo evangelizador e de toda a vida da Igreja. Base, centro e fonte da vida cristã e eclesial. 8

9 Fruto da evangelização, homens novos para mundo novo, expressão de autênticas comunidades cristãs, é a SOLIDARIEDADE SOCIAL. Para que não exista nenhum necessitado. Comunicação de bens e serviços entre os irmãos evangelizados e ação social para todos os necessitados, para uma promoção humana integral. Todos são destinatários da missão e da pastoral, mas, depois da evangelização, todos se tornam agentes comprometidos na tarefa da paróquia. Para ir a todos, dar tudo e todos envolvidos, é indispensável a divisão da Paróquia em SETORES geográficos, para conhecer melhor e atender mais eficientemente a todos os paroquianos, setores que são integrais e integradores, porque se leva e se dá tudo a todos e se articulam todas as ações, organizando por MINISTÉRIOS ou campos de ação específicos. Por Ministérios compreendemos campos importantes que são coordenados por duas pessoas, um responsável e seu auxiliar, com contatos nos setores que dependem do chefe de setor para coordenar as ações específicas que se realizam nas dimensões da: Evangelização, comunidades, catequese, liturgia e ação social. Dirigindo tudo à família, aos jovens, aos doentes e aos que precisam de reabilitação. Os responsáveis do Setor e Ministério formam o Conselho Pastoral Paroquial e se reúnem, preferentemente, cada semana com o Pároco presidindo. Precisa-se de uma descentralização do Templo, e levar a ação missionária e pastoral por todos os Setores da Paróquia. A ação se faz onde as pessoas estão e vivem, e se vai ao Templo somente para as ações litúrgicas e sacramentais ou para algum assunto da Secretaria. O pároco, ajudado por centenas de pessoas evangelizadas, às quais impulsiona, anima, acompanha e forma, deve ser a cabeça responsável de tudo, e conduzir o projeto integral, não se limitando às ações sacramentais. Fundamentado na mesma Paróquia, e assumido pela Diocese, o Sistema Integral de Evangelização, caracteriza-se pela integralidade. Esse tipo de paróquias evangelizadoras será o lugar de formação das famílias, de evangelização, formação e acompanhamento dos jovens, de onde surgirão vocações consagradas, para serem sacerdotes novos que consigam uma Igreja nova. V - PROPOSTAS DO PLANO 1- O Plano Pastoral parte do Querigma A evangelização querigmática É O alicerce e a porta para A vida Cristã, prioridade na tarefa da Igreja: É O primeiro Anúncio, pregação missionária, evangelização fundamental o querigma. O primeiro Anúncio tem a prioridade Na missão (RM 44). 2- Passar de uma pastoral de conservação a uma pastoral de missão "A conversão pastoral de nossas comunidades exige que se vá além de uma pastoral de mera conservação para uma pastoral decididamente missionária. Assim, será possível que o único programa do Evangelho siga introduzindo-se na história de cada comunidade eclesial (NMI 12) com novo ardor missionário, fazendo com que a Igreja se manifeste como uma mãe que nos sai ao encontro, uma casa acolhedora, uma escola permanente de comunhão missionária" (DA 370). 9

10 3- Além da pastoral de conjunto a uma pastoral integral A Pastoral de Conjunto que desde muito antes do Concilio Vaticano II e até algum tempo depois, entendeu-se como o conjunto das ações pastorais que deram origem às chamadas Pastorais Específicas, mostraram uma grande preocupação apostólica, mas nenhuma articulação. Hoje falamos de uma Pastoral Integral em que exista uma unidade, um conhecimento de cada uma delas e ao mesmo tempo se relacionam unas com outras, procurando sempre a mesma finalidade: evangelizar. 4- De simples grupos ou círculos bíblicos a verdadeiras comunidades eclesiais de base e pequenas comunidades A Comunidade Eclesial de Base é célula viva da paróquia entendida esta como comunhão orgânica e missionária. CEB, em si mesma, ordinariamente integrada por nucas amplias, é chamada a viver como comunidade de fé, de culto e de amor, será animada por leigos, homens e mulheres adequadamente preparados no mesmo processo comunitário; os animadores estarão em comunhão com o pároco respectivo e o bispo. As Comunidades Eclesiais de Base devem caracterizar-se, sempre, por uma decidida projeção universal e missionária que lhes inspire um renovado dinamismo apostólico (João Paulo II, Discurso inaugural, 25). São sinal da vitalidade da Igreja, instrumento de formação e de evangelização, um ponto de partida válido para uma nova sociedade fundada sobre a civilização do amor (RM 51). (SD, 61) Consideramos necessário: Confirmar a validez das comunidades eclesiais de base fomentando nelas seu espírito missionário e solidário e buscando sua integração com a paróquia, com a diocese e com a Igreja Universal em conformidade com os ensinamentos da «Evangelii Nuntiandi» (cf. EN 55). E Aparecida falando das Pequenas Comunidades a partir dos números 307 e seguintes anima as paróquias a organizá-las de modo que cheguem a ser o âmbito para escuta da Palavra de Deus, para viver a fraternidade, para animar à oração, para aprofundar nos processos de formação na fé e fortalecer o exigente compromisso de serem apóstolos da sociedade de hoje. São lugares de experiência cristã e evangelização. Etc. 5- De uma pastoral descontínua e de sucessos a uma pastoral de processos Hoje a Nova Evangelização requer de um Plano Pastoral como eixo central na diocese orgânico de formação, com um bom acompanhamento, de forma que se supere toda aquela pastoral de eventos e possa fazer sólida uma ação conjunta, em que se deve oferecer: critérios, conteúdos sólidos e testemunhos valiosos para todos os discípulos missionários (Cf. DA 281). 10

11 6- De uma pastoral centralizada e clerical, a uma pastoral participativa e ministerial Uma paróquia renovada multiplica as pessoas que realizam serviços e acrescenta os ministérios. Igualmente, neste campo, se requer imaginação para encontrar resposta aos muitos e sempre mutáveis desafios que a realidade coloca, exigindo novos serviços e ministérios" (DA 202). 7. Dá vigor a um processo catecumenal O SINE não propõe um catecumenato no sentido estrito, com uma estrutura fiel proposta pelo RICA. Porém, toda a abordagem e a dinâmica do Plano Pastoral supõe um processo catecumenal, que atinge seu momento mais importante no retiro. As pequenas comunidades integram perfeitamente os elementos do catecumenato: elemento doutrinal (catequese), liturgia (celebrações diversas), mudança moral (revisão e edificação), comunhão (reuniões e sessões conjuntas com outros grupos). Por outro lado, o processo combina de modo excelente o crescimento e a maturidade na fé com o compromisso missionário na comunidade ou outras comunidades, e com o sentimento afetivo e efetivo de pertença à comunidade. CONCLUSÃO No exercício dos eixos do Concílio: A comunhão e a participação O Concilio Vaticano II deixou muito claro o caminho de uma Igreja que temos que construir como Comunhão e Participação. O mesmo mistério da Igreja identifica-se como comunhão na qual os homens relacionam-se com Deus como filhos, com os outros homens como irmãos e com o mundo, identifica-se como Sacramento de Salvação, como Corpo de Cristo, como Comunhão visível e organizada. É a partir daí que o SINE oferece os canais básicos para que a verdadeira vocação de serviço na construção da comunhão realize o que o Concílio quis. O Plano Pastoral sempre será um instrumento de Comunhão e Participação. A eclesiologia proposta pelo Concílio Vaticano II e desenvolvida por todo o Magistério posterior leva a viver a natureza da Igreja e a realizar sua missão com o princípio de corresponsabilidade, em que a participação dos leigos é fundamental nos distintos campos ministeriais e nas estruturas essenciais da paróquia e da diocese. No SINE podemos encontrar todos os elementos para a missão e pastoral da Igreja tal como se disse antes. Todos eles extraídos do Novo Testamento e do Magistério da Igreja, de tal forma que aqui um cristão ou uma comunidade Cristã encontre todo o cristológico, o eclesiológico, o carismático, o mariológico, etc. sem que se comece a procurar experiências em outros grupos ou movimentos religiosos. E, finalmente, com uma pastoral orgânica e sistemática, a paróquia como a diocese entra em um estado permanente de missão. A missão permanente supõe uma ação coordenada que acentua sua dimensão temporal, sucessiva e constante. 11

12 FONTES Navarro C, Alfonso. Plan Diocesano de misión y pastoral integral Red Nacional de Nueva Evangelización. Ministérios SIGLAS E ABREVIATURAS P - Puebla DA - Documento de Aparecida SD - Documento de Santo Domingo PUCP - Paróquia Urbana Comunidade de Pessoas (João Paulo II) LPNE- Linhas Pastorais da Nova Evangelização (Episcopado Argentino) RM - Redemptoris missio EN - Evangelii nuntuandi 12

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