AFRF. Dir. Previdenciário Aula 03. Prof. Eduardo Tanaka

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1 IV FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL CUSTEIO (continuação). 3. CONTRIBUIÇÃO DO EMPREGADOR DOMÉSTICO. Sobre a remuneração do empregado doméstico incide dois tipos de contribuição: uma, que já estudamos, do próprio empregado doméstico, o qual se aplica a tabela de contribuição que varia de 8% a 11%; e outra conhecida como contribuição patronal que é a parte do empregador doméstico. A contribuição do empregador doméstico (a patronal) é de 12% (doze por cento) do salário-decontribuição do empregado doméstico a seu serviço. 1 Nota-se que esta alíquota é fixa, sem aplicação de nenhuma tabela. E nota-se, também, que a base de cálculo é o salário-de-contribuição, ou seja, diferentemente das empresas, existe um teto máximo no pagamento da quota patronal, que é, atualmente, R$ 3.038,99. O empregador doméstico é responsável pelo pagamento tanto da quota patronal, como pelo desconto e recolhimento da parte do empregado doméstico. Ambas as contribuições devem ser recolhidas na mesma guia (GPS), até o dia 15 do mês seguinte ao da competência e caso não haja expediente bancário, o prazo será prorrogado para o próximo dia útil. Exemplo: Maria, empregada doméstica, recebeu o valor de R$ 500,00. Qual serão as contribuições sociais incidentes sobre sua remuneração? que acabamos de estudar e a contribuição da empresa, conhecida, também, como contribuição patronal. Quando lemos notícias que falam da desoneração da folha de pagamento, está se falando da diminuição ou exclusão desta fonte de custeio. A própria Constituição Federal prevê esta desoneração, em seu art. 195, parágrafo 13, havendo a possibilidade de substituição gradual, total ou parcial desta contribuição pela incidente sobre a receita ou faturamento. A contribuição da empresa está prevista no art. 195, I, a : Art A seguridade social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, e das seguintes contribuições sociais: I - do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício. Em regra, a alíquota da contribuição patronal é 20% e o recolhimento deve ser feito até dia 10 do mês seguinte ao da competência. Já no caso das cooperativas de trabalho, veremos que quando seus cooperados prestam serviços a empresas, estas recolhem alíquota de 15%, até dia 15 do mês seguinte ao da competência. 40,00. Será descontado de Maria o valor de: R$ 500,00 x 8% (% retirada da tabela) = R$ A quota patronal será de: R$ 500,00 x 12% (% fixa em lei) = R$ 60,00. Desta forma, Maria receberá um valor líquido de: Ao contrário das contribuições dos segurados, não há valor máximo (teto) a recolher por parte da empresa. Por exemplo: Um empregado que recebe R$10.000,00, lhe será descontado sobre o teto, R$ 3.038,99x 11%= R$ 334,29. Já na parte da empresa não se limita a este valor, portanto esta recolherá: R$ ,00 x 20% = R$ 2.000,00. R$ 500,00 R$ 40,00 = R$ 460,00 E o valor total recolhido à previdência social, através da Guia de Previdência Social (GPS) será de: R$ 40,00 (desconto do empregado) + R$ 60,00 (quota patronal) = R$ 100, CONTRIBUIÇÃO DA EMPRESA Sobre a Folha de Pagamento, incide, basicamente, dois tipo de contribuições: a do segurado, Podemos, didaticamente, dividir as contribuições das empresas em: a) Incidentes sobre remunerações de contribuintes individuais. b) Incidentes sobre remunerações de empregados e segurados avulsos. c) Substitutivas, em relação à parte patronal da regra geral de custeio. Vamos, pois, iniciar a explicação sobre as contribuições das empresas Contribuições das empresas incidentes sobre remunerações de contribuintes individuais. 1 Lei 8.212/91, art. 24. Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 1

2 A cota patronal da empresa que toma serviço de contribuinte individual, da mesma forma que dos empregados, é de 20%. Lembrando que, neste caso, a empresa é responsável pelo desconto e recolhimento de 11% do contribuinte individual 2. O inciso II do art. 201 do RPS trata do recolhimento patronal incidente sobre remunerações do contribuinte individual: Art. 22. A contribuição a cargo da empresa, destinada à Seguridade Social, além do disposto no art. 23, é de: III - vinte por cento sobre o total das remunerações pagas ou creditadas a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados contribuintes individuais que lhe prestem serviços. O fato gerador ocorre quando a remuneração é paga ou creditada ao contribuinte individual, a qualquer título. O termo a qualquer título quer dizer que, não importa de que forma é paga ou qual a denominação utilizada para a remuneração recebida pelo contribuinte individual. Por exemplo, se o contribuinte individual recebe parte de sua remuneração através de valetransporte, este será considerado como remuneração, pois não há previsão legal para não considera-lo como tal. Integra a remuneração, a bolsa de estudos paga ou creditada ao médico-residente participante do programa de residência médica, que é considerado como contribuinte individual. Da mesma forma, a parte patronal será de 20%. O segurado contribuinte individual empresário, recebe, em regra, uma remuneração para exercer sua função. Este pagamento é chamado de pró-labore. Entretanto, não havendo comprovação dos valores pagos ou creditados aos segurados empresários, sócios, diretores de empresas, diretores de cooperativas quando remunerados (de que tratam as alíneas "e" a "i" do inciso V do art. 9 o ), em face de recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou sua apresentação deficiente, a contribuição da empresa referente a esses segurados será de 20% (vinte por cento), sendo aferida sobre 3 : I - o salário-de-contribuição do segurado nessa condição; II - a maior remuneração paga a empregados da empresa; ou III - o salário mínimo, caso não ocorra nenhuma das hipóteses anteriores. Já, no caso de sociedade civil de prestação de serviços profissionais relativos ao exercício de profissões legalmente regulamentadas, (como por exemplo o dentista, advogado, médico) a contribuição da empresa referente aos segurados contribuintes individuais (que se referem as alíneas "g" a "i" do inciso V do art. 9º, observado o disposto no art. 225 do RPS e legislação específica) será de vinte por cento sobre 4 : 2 O percentual aplicado é de 11%, pois houve redução de 9 pontos percentuais, da alíquota do contribuinte individual de 20%. 3 Art. 201, parágrafo 9 o do RPS. 4 Art. 201, parágrafo 5 o do RPS. I - a remuneração paga ou creditada aos sócios em decorrência de seu trabalho, de acordo com a escrituração contábil da empresa; ou II - os valores totais pagos ou creditados aos sócios, ainda que a título de antecipação de lucro da pessoa jurídica, quando não houver discriminação entre a remuneração decorrente do trabalho e a proveniente do capital social ou tratar-se de adiantamento de resultado ainda não apurado por meio de demonstração de resultado do exercício. Desta forma, evita-se a sonegação que poderia ocorrer se o empresário recebesse sua remuneração (pró-labore) disfarçada de antecipação de lucros, sem que haja a previsão deste. A remuneração paga ou creditada a condutor autônomo de veículo rodoviário, ou ao auxiliar de condutor autônomo de veículo rodoviário, em automóvel cedido em regime de colaboração, nos termos da Lei nº 6.094, de 30 de agosto de 1974, pelo frete, carreto ou transporte de passageiros, realizado por conta própria, corresponde a vinte por cento do rendimento bruto. 5 Este é o caso, por exemplo, do caminhoneiro autônomo que faz frete para empresas. Este autônomo tem gastos com toda manutenção de seu caminhão, com combustível, etc. De modo que não seria justo aplicar a base de cálculo sobre o valor integral. Assim, se, por exemplo, o caminhoneiro recebeu R$ 1.000,00 pelo frete, a base de cálculo para efeitos de contribuição previdenciária será de: R$ 1.000,00 x 20% = R$ 200,00. E, a contribuição da empresa será de: R$ 200,00 x 20% = R$ 40,00. Da mesma forma, no nosso exemplo, esta base de cálculo (R$ 200,00) será utilizada para empresa fazer o desconto e recolhimento da parte deste segurado contribuinte individual: R$ 200,00 x 11% = R$ 22, Cooperativas de Trabalho A Contribuição de 15% sobre o Valor Bruto da Nota Fiscal ou Fatura de Serviços. Vimos que o cooperado é considerado contribuinte individual. Agora vamos ter uma noção de o que é cooperativa. Cooperativas são sociedades de pessoas, sem fins lucrativos, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, não sujeitas a falência, constituídas para prestar serviços aos associados distinguindo-se das demais empresas pela sua própria característica. 6 Cooperativas de trabalho são aquelas que, construídas entre trabalhadores de uma determinada profissão ou ofício, ou de ofícios variados de uma mesma classe, têm como finalidade primordial melhorar o salário e as condições de trabalho pessoal de seus associados e, dispensando a intervenção de um patrão ou empresário, se propõem a prestar serviços de cessão de mão-de-obra, através de contratos de obras, tarefas, trabalhos ou serviços públicos e particulares; coletivamente por todos ou por grupo de alguns. É uma estrutura de prestação de serviços voltada ao atendimento de seus associados sem finalidade lucrativa 7. Através das cooperativas de trabalho, os trabalhadores cooperados se reúnem com a finalidade de prestarem serviços a outras empresas, coisa que dificilmente fariam se cada qual procurasse 5 Art. 201, parágrafo 4 o do RPS. 6 Art 4 o, Lei 5764/71 7 art. 3º da Lei nº 5.764/71. 2 Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

3 prestar serviço isoladamente. Desta forma, estas cooperativas de trabalho prestam serviços que conhecemos como terceirizados. A relação jurídica estabelecida entre o associado e a sociedade cooperativa é de natureza civil, portanto, não há a caracterização da relação de emprego, assim, fica evidenciada a condição de sócio. A Lei 8.949/94 acrescentou à CLT o parágrafo único ao artigo 442 que diz: qualquer que seja o ramo de atividade da sociedade cooperativa, não existe vínculo empregatício entre ela e seus associados, nem entre e os tomadores de serviços daquela. Ademais, as cooperativas equiparam-se a empresa quando da relação com seus empregados para os fins da legislação trabalhista e previdenciária. 8 Entretanto, caso seja verificada a subordinação jurídica do associado com a empresa contratante dos serviços, estará configurado o vínculo empregatício e será constatada fraude entre esta e a sociedade cooperativa, que, então, terá participado como mera intermediária de mão-de-obra. Após o advento do parágrafo único do art. 442 da CLT, que acabamos de ler acima, verificou-se o grande número de fraudes cometidos pelas empresas, que contratavam cooperativas para se verem livres de riscos trabalhistas e previdenciários. Porém, na esfera legal há o Enunciado 331 do TST, que regulamenta a terceirização nas atividadesmeio, desde que ausentes os pressupostos de subordinação e de pessoalidade, vedando, ainda, a terceirização de atividades-fim 9 na forma da prestação de serviços. Como, por exemplo, admite-se terceirização por meio de cooperativas de serviços de vigilância e de serviços de conservação e limpeza. A contribuição a cargo da empresa, destinada à seguridade social, é de 15% (quinze por cento) sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, relativamente a serviços que lhes são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho. 10 Para simplificar, vamos a um exemplo: Imagine uma cooperativa de trabalho, (que é formada por contribuintes individuais) formada por faxineiras, que preste serviço de limpeza a uma empresa. Pelo serviço prestado, ela emite uma nota fiscal ou fatura. Vamos supor que o valor do serviço foi de R$ 1.000,00. Então, a empresa contratante da cooperativa deverá recolher como contribuição social o valor de: R$ 1.000,00 x 15% = R$ 150,00. Já a cooperativa trabalho, como vimos no item letra D, é obrigada a descontar 11% do valor da quota distribuída ao cooperado por serviços por ele prestados, por seu intermédio, a empresas 11. Vamos supor, ainda no exemplo anterior, que 10 faxineiras prestaram o serviço e dos R$ 1.000,00 cobrados, foram 8 Conforme art. 90 da Lei nº 5.764/71 e do art. 442, parágrafo único da CLT 9 Atividades-fim são aquelas inerentes à própria atuação da empresa. Por exemplo, numa escola, quem exerce a atividade-fim é o professor. Já, o pessoal da limpeza exerce atividade-meio, que não é inerente aos objetivos sociais desta empresa. 10 Art. 22, inc IV, da Lei 8.212/ Quando o serviço é prestado a pessoas físicas esta alíquota sobe para 20%, pois não há a dedução da cota patronal. repassados R$ 100,00 para cada uma. A cooperativa de trabalho (e não a empresa) irá descontar e recolher o valor de: R$ 100,00 x 11% = R$ 11,00 para cada faxineira. Resumindo, no nosso exemplo: - Quem pagou a parte patronal de 15% foi a empresa tomadora dos serviços, no valor de R$ 150,00. - Quem descontou e recolheu a parte do segurado contribuinte individual (faxineira) foi a cooperativa de trabalho, no valor de R$ 11,00 para cada faxineira. Num total de R$ 110,00 (pois, no exemplo eram 10 faxineiras). Vimos no item 4.1 que a remuneração paga ou creditada a condutor autônomo de veículo rodoviário, pelo frete, carreto ou transporte de passageiros, realizado por conta própria, corresponde a vinte por cento do rendimento bruto. Da mesma forma os cooperados, que prestam serviços de transporte rodoviário de carga ou passageiro, têm seus gastos de combustível e manutenção de seus veículos, de modo que a base de cálculo é reduzida em até 20% do valor da nota fiscal ou fatura. O valor da alíquota que a empresa utilizará para os cálculos será o mesmo de 15%, a única coisa que muda é que antes de realizar este cálculo, a empresa deverá reduzir a base de cálculo para até 20% do valor da nota fiscal ou fatura. 12 Por exemplo: uma empresa tomou serviços de frete de uma cooperativa de trabalho e pagou R$ 1.000,00 conforme nota fiscal. Esta empresa, então, deverá reduzir a base de cálculo para até 20% (vamos supor que ela reduziu neste valor): R$ 1.000,00 x 20% = R$ 200,00 (esta é a base de cálculo). E, então, aplicará a alíquota de 15%: R$ 200,00 x 15% = R$ 30,00 (este é o valor a ser recolhido pela empresa). Os cooperados de cooperativa de trabalho e produção são os únicos contribuintes individuais que podem obter a aposentadoria especial. A respeito dos cooperados de cooperativa de trabalho, o artigo 1 o, parágrafo 1 o da Lei /03 diz: Será devida contribuição adicional de nove, sete ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora de serviços de cooperado filiado a cooperativa de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, conforme a atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. Vamos supor, que a empresa a qual o cooperado está prestando serviços de limpeza, trabalha com substâncias altamente tóxicas, que em contato com o trabalhador, dá ensejo a aposentadoria especial 13, a qual é permitido, ao trabalhador, aposentar após 15, Art. 201, parágrafo 20 do RPS: A contribuição da empresa, relativamente aos serviços que lhe são prestados por cooperados por intermédio de cooperativas de trabalho na atividade de transporte rodoviário de carga ou passageiro, é de 15% (quinze por cento) sobre a parcela correspondente ao valor dos serviços prestados pelos cooperados, que não será inferior a 20% (vinte por cento) do valor da nota fiscal ou fatura. 13 Sobre ela, estudaremos na parte de benefícios. Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 3

4 ou 25 anos de contribuição. Nesta situação, além dos 15% a serem recolhidos, há um adicional de 9%, 7% ou 5%, respectivamente, a cargo da empresa tomadora de serviços. As alíquotas poderão, então, alcançar 24%, 22% ou 20% sobre a nota fiscal ou fatura, conforme observado na tabela abaixo: Aposentadoria especial aos: 15 anos de contribuição 20 anos de contribuição 25anos de contribuição Alíquota Adicional TOTAL (normal) das adicionado empresas tomadoras de serviços de cooperativas de trabalho 15% 9% 24% 15% 7% 22% 15% 5% 20% que em contato com o cooperado, dá ensejo a aposentadoria especial 15, a qual é permitido, ao trabalhador, aposentar após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. Nesta situação, além dos 20% a serem recolhidos pela cooperativa de produção, há um adicional de 12%, 9% ou 6%, respectivamente. As alíquotas poderão, então, alcançar 32%, 29% ou 26% sobre a remuneração dos cooperados, conforme demonstrado na tabela abaixo: Aposentadoria Especial aos: 15 anos de contribuição Alíquota (normal) das cooperativas de produção (assim, como das empresas). Adicional 20% 12% 32% Total Adicionado Adicional das Cooperativas de Produção 20 anos de contribuição 20% 9% 29% Considera-se cooperativa de produção aquela em que seus associados contribuem com serviços laborativos ou profissionais para a produção em comum de bens, quando a cooperativa detenha por qualquer forma os meios de produção 14. Por exemplo, um grupo de bordadeiras pode montar uma cooperativa de produção com o objetivo de, juntas, unirem forças para produção e comercialização de seus bordados, visando incrementar a produção, as vendas e, conseqüentemente, o retorno financeiro, pelo trabalho que elas dominam. Os cooperados (no exemplo, as bordadeiras) são considerados segurados contribuintes individuais. Sendo assim, a cooperativa de produção equipara-se a empresa, devendo recolher os 20%, (cota patronal), sobre a remuneração paga ou creditada aos cooperados (que são contribuintes individuais), como toda empresa o faz. Entretanto, será devida contribuição adicional de doze, nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de produção, incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de exercício de atividade que autorize a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. O mesmo raciocínio usado no caso de adicionais incidentes sobre as cooperativas de trabalho, também serve para cooperativa de produção, porém, quem tem a obrigação de recolher a cota patronal é a própria cooperativa e os percentuais são diferentes. Um exemplo: Vamos supor, que a cooperativa de produção trabalha com substâncias altamente tóxicas, 25 anos de contribuição 20% 6% 26% 4.2. Contribuições das empresas incidentes sobre remunerações de empregados e segurados avulsos. Conforme o art 201 do RPS: A contribuição a cargo da empresa, destinada à seguridade social, é de 20% (vinte por cento) sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, no decorrer do mês, aos segurados empregado e trabalhador avulso, além das contribuições previstas nos arts. 202 (Gilrat)e 204 (Cofins e CSLL). A regra é esta, a empresa arrecadará 20% sobre o total das remunerações pagas, devidas ou creditadas, a qualquer título, aos segurados empregado e trabalhador avulso. Quando a lei diz: remunerações pagas, devidas ou creditadas ; significa que, quando as remunerações são pagas em dinheiro ou creditadas em conta corrente, há ocorrência da incidência de contribuição previdenciária, e, mesmo que a empresa não pague seus empregados, há ocorrência do fato gerador, pelo simples fato das remunerações serem devidas. Desta forma, não há como a empresa se escusar de recolher as contribuições sociais, pelo fato de estar inadimplente com seus funcionários Adicional das Instituições Financeiras 14 Conceito dado pela Lei /03, art. 1 o, parágrafo 3 o. 4 Atualizada 08/09/ Sobre ela, estudaremos na parte de benefícios. Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

5 A Lei 8.212/91, art. 22, parágrafo 1 o, determina que, no caso de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização, agentes autônomos de seguros privados e de crédito e entidades de previdência privada abertas e fechadas, além das contribuições sociais básicas, é devida a contribuição adicional de 2,5% (dois vírgula cinco por cento) sobre a base de cálculo dos segurados empregados, avulsos e contribuintes individuais que prestarem serviços a estas instituições financeiras. Segundo Ibrahim 16, tal acréscimo visa a atender ao princípio da isonomia, pois estas entidades, como regra, têm atividade altamente informatizada, reduzindo ao máximo a mão-deobra empregada, o que traz como conseqüência a redução da arrecadação previdenciária em detrimento de outros segmentos específicos. Desta forma, a cota patronal, para as instituições financeiras citadas, sofrerá um acréscimo de 2,5%, e como conseqüência, a alíquota aplicada será de 22,5%. É importante frisar que somente a alíquota da cota patronal é que sofre o acréscimo de 2,5%; já a parte do segurado, assim como a GILRAT 17 (grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho), não há alteração. Por exemplo, o Banco Itaú recolherá sobre os salários de seus empregados, a alíquota de 22,5% (e não 20% como as demais empresas em geral) Redução de Alíquota Patronal das Empresas dos Setores de Tecnologia de Informação TI e de Tecnologia de Informação e da Comunicação - TIC. Consideram-se serviços de TI e TIC: I - análise e desenvolvimento de sistemas; II - programação; III - processamento de dados e congêneres; IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; VI - assessoria e consultoria em informática; VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. As mesmas regras de dedução aplicam-se também para empresas que prestam serviços de call center. As operações relativas a serviços não relacionados acima não deverão ser computadas na receita bruta de venda de serviços para o mercado externo. Esta redução consiste na subtração de um décimo do percentual correspondente à razão entre a receita bruta de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de vendas de bens e serviços. Ou seja, ela vem a beneficiar as exportações de serviços para o exterior, na medida em que a cada 1% de serviço exportado, haverá uma redução de 0,1% na alíquota da contribuição previdenciária da empresa (patronal) que é de 20%. Esta redução da alíquota patronal está prevista no art. 14 da Medida Provisória 428/2008, e estão enquadradas as empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação TIC. Visa a estimular as exportações dos serviços relacionados abaixo, diminuindo as alíquotas da contribuição das empresas sobre a folha de pagamento dos empregados, trabalhadores avulsos e contribuintes individuais IBRAHIM, Fábio Zambitte. Curso de Direito Previdenciário. p GILRAT - grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho até 06/1997 era chamado de SAT Seguro de Acidente do Trabalho. 18 Também reduz as contribuições devidas a terceiros, com exceção do Fundo Nacional do Desenvolvimento da Educação FNDE. Por exemplo: Se uma empresa de tecnologia de informação, considerando-se os últimos 12 meses, exportou R$ 1.000,00 em serviços e a receita bruta total de vendas de bens e serviços foi de R$ ,00, então houve uma exportação de 10% dos serviços neste período. Sendo assim, quando esta empresa for calcular o valor da contribuição previdenciária sobre a folha de pagamento, haverá uma redução de 1% na alíquota patronal, ou seja, aplicará alíquota de 19% (20% - 1%), durante um trimestre civil. Caso esta empresa tivesse exportado 50% dos serviços, a alíquota patronal reduziria-se para 15% (20% - 5%). E, se, ocorresse 100% de exportação, a alíquota reduziria-se para 10% (20% - 10%). A alíquota apurada desta forma será aplicada uniformemente nos meses que compõem o trimestrecalendário, considerando-se as receitas auferidas nos doze meses imediatamente anteriores a cada trimestrecalendário. Segue abaixo o artigo 14 da referida MP 428/08: Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 5

6 Art. 14. As alíquotas de que tratam os incisos I e III do art. 22 da Lei nº 8.212, de 24 de julho de 1991, em relação às empresas que prestam serviços de tecnologia da informação - TI e de tecnologia da informação e comunicação - TIC, poderão ser reduzidas pela subtração de um décimo do percentual correspondente à razão entre a receita bruta de venda de serviços para o mercado externo e a receita bruta total de vendas de bens e serviços, observado o disposto neste artigo. 1 o Para fins do disposto neste artigo, devem-se considerar as receitas auferidas nos doze meses imediatamente anteriores a cada trimestre-calendário. 2 o A alíquota apurada na forma do caput e do 1 o será aplicada uniformemente nos meses que compõem o trimestre-calendário. 3 o No caso de empresa em início de atividades, a apuração de que trata o 1 o poderá ser realizada com base em período inferior a doze meses, observado o mínimo de três meses anteriores. 4 o Para efeito do caput, consideram-se serviços de TI e TIC: I - análise e desenvolvimento de sistemas; II - programação; III - processamento de dados e congêneres; IV - elaboração de programas de computadores, inclusive de jogos eletrônicos; V - licenciamento ou cessão de direito de uso de programas de computação; VI - assessoria e consultoria em informática; VII - suporte técnico em informática, inclusive instalação, configuração e manutenção de programas de computação e bancos de dados; e VIII - planejamento, confecção, manutenção e atualização de páginas eletrônicas. 5 o O disposto neste artigo aplica-se também para empresas que prestam serviços de call center. 6 o As operações relativas a serviços não relacionados nos 4 o e 5 o não deverão ser computadas na receita bruta de venda de serviços para o mercado externo. 7 o No caso das empresas que prestam serviços referidos nos 4 o e 5 o, os valores das contribuições devidas a terceiros, assim entendidos outras entidades ou fundos, ficam reduzidos no percentual referido no caput, observado o disposto nos 1 o e 3 o. 8 o O disposto no 7 o não se aplica à contribuição destinada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE. 9 o Para fazer jus as reduções de que tratam o caput e o 7 o, a empresa deverá: I - implantar programa de prevenção de riscos ambientais e de doenças ocupacionais decorrentes da atividade profissional, conforme critérios estabelecidos pelo Ministério da Previdência Social; e II - realizar contrapartidas em termos de capacitação de pessoal, investimentos em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica e certificação da qualidade. 10. A União compensará o Fundo do Regime Geral de Previdência Social, de que trata o art. 68 da Lei Complementar n o 101, de 4 de maio de 2000, no valor correspondente à estimativa de renúncia previdenciária decorrente da desoneração de que trata este artigo, de forma a não afetar a apuração do resultado financeiro do Regime Geral de Previdência Social. 11. O não-cumprimento das exigências de que trata o 9 o implica a perda do direito das reduções de que tratam o caput e o 7 o ensejando o recolhimento da diferença de contribuições com os acréscimos legais cabíveis. 12. O disposto neste artigo aplica-se pelo prazo de cinco anos, contado a partir do primeiro dia do mês seguinte ao da publicação do regulamento referido no O disposto neste artigo será regulamentado pelo Poder Executivo Contribuição decorrente do: Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho GILRAT. O Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho GILRAT, também, é chamado por alguns autores como Seguro de Acidentes no Trabalho SAT. Porém, o termo técnico atual que está presente na Lei 8.212/91 é o Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho GILRAT. O termo utilizado na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social GFIP - é RAT Risco Ambiental do Trabalho. Segundo o inciso II, art. 22 da Lei 8.212/91, para financiar a aposentadoria especial e os benefícios concedidos em razão do grau de incidência de incapacidade laborativa decorrente dos riscos ambientais do trabalho (GILRAT), as empresas deverão recolher sobre o total das remunerações pagas ou creditadas, no 6 Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

7 decorrer do mês, aos segurados empregados e trabalhadores avulsos: a) 1% (um por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante o risco de acidentes do trabalho seja considerado leve; b) 2% (dois por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado médio; c) 3% (três por cento) para as empresas em cuja atividade preponderante esse risco seja considerado grave. Considera-se preponderante a atividade que ocupa, na empresa, o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos. A atividade econômica preponderante da empresa e os respectivos riscos de acidentes do trabalho compõem a Relação de Atividades Preponderantes e correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V do RPS. É de responsabilidade da empresa realizar o enquadramento na atividade preponderante, cabendo à Secretaria da Receita Federal do Brasil revê-lo a qualquer tempo. Verificado erro no auto-enquadramento, a Secretaria da Receita Federal do Brasil adotará as medidas necessárias à sua correção, orientará o responsável pela empresa em caso de recolhimento indevido e procederá à notificação dos valores devidos. A empresa informará mensalmente, por meio da Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social - GFIP, a alíquota correspondente ao seu grau de risco, a respectiva atividade preponderante e a atividade do estabelecimento. Desta forma, a empresa deverá se autoenquadrar e informar mensalmente, através de GFIP, qual o percentual a recolher (1, 2 ou 3%), levando em conta o maior número de segurados empregados e trabalhadores avulsos 19. Por este critério, haverá, então, uma única alíquota para todos os empregados da empresa, independentemente da atividade exercida. Por exemplo: Uma empresa metalúrgica possui 1000 empregados. Destes, 900 trabalham na linha de produção, cuja atividade enquadra-se como grave (3%), conforme a Relação de Atividades Preponderantes e correspondentes Graus de Risco, prevista no Anexo V do RPS. Outros 100 empregados trabalham no escritório da empresa, em local seguro, sem contato com a linha de produção, e cuja atividade ensejaria risco leve (1%). Mas, como a atividade preponderante desta empresa, levando em conta o maior número de empregados, considera-se como risco de acidentes de trabalho grave, esta empresa deverá recolher 3% (risco grave) sobre TODOS seus empregados, inclusive sobre aqueles que trabalham no escritório. Mais um exemplo: Uma empresa, cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado médio, possui 3 empregados. João e José, trabalham operando máquina, recebem remuneração de R$500,00 cada, e Antônio, que trabalha no escritório, recebe R$ ,00. Qual será o valor da cota patronal da contribuição social devida à previdência? E qual será o valor descontado de cada empregado à previdência? RESPOSTA: João e José: Cota patronal: 20% + 2% (GILRAT)=22% R$ 500 x 22% = R$ 110,00 Desconto do segurado: 8% (conforme tabela) R$ 500 x 8% = R$ 40,00 Antônio: Cota patronal: 20% + 2% (GILRAT)=22% R$ x 22% = R$ 2.200,00 Desconto do segurado: 11% (conforme tabela) R$ 3.038,99 (limite máximo) x 11% = R$ 334,29 A fim de estimular investimentos destinados a diminuir os riscos ambientais no trabalho, poderá ser alterado o enquadramento de empresa que demonstre a melhoria das condições do trabalho, com redução dos agravos à saúde do trabalhador, obtida através de investimentos em prevenção e em sistemas gerenciais de risco. A alteração do enquadramento estará condicionada à inexistência de débitos em relação às contribuições previdenciárias. Assim, as alíquotas (de 1, 2 ou 3%) poderão ser reduzidas em até cinqüenta por cento ou aumentadas em até cem por cento, em razão do desempenho da empresa em relação à sua respectiva atividade, aferido pelo Fator Acidentário de Prevenção FAP. Isto visa estimular as empresas a implementar programas preventivos e proporcionar maior segurança no ambiente de trabalho, reduzindo-se os riscos de acidentes no trabalho. O FAP consiste num multiplicador variável num intervalo contínuo de cinqüenta centésimos (0,50) a dois inteiros (2,00), desprezando-se as demais casas decimais, a ser aplicado à respectiva alíquota. O Ministério da Previdência Social publicará anualmente, no Diário Oficial da União, sempre no mesmo mês, os índices de freqüência, gravidade e custo, por atividade econômica, e disponibilizará, na Internet, o FAP por empresa, com as informações que possibilitem a esta verificar a correção dos dados utilizados na apuração do seu desempenho. O FAP produzirá efeitos tributários a partir do primeiro dia do quarto mês subseqüente ao de sua divulgação. A seguir, tabela que ilustra as alíquotas possíveis do 19 Sobre a prestação de serviços do contribuinte GILRAT, com redução e acréscimo: individual não há esta contribuição. Máxima redução Alíquota normal Máximo acréscimo alíquota GILRAT GILRAT alíquota GILRAT (50%) (100%) Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 7

8 0,5% 1% 2% 1% 2% 4% 1,5% 3% 6% As alíquotas constantes de 1%, 2% ou 3% serão acrescidas de 12, 9 ou 6 pontos percentuais, respectivamente, se a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa ensejar a concessão de aposentadoria especial após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. Este acréscimo incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física. Desta forma, o mesmo raciocínio usado no caso de adicionais incidentes sobre as cooperativas de produção, também serve para o GILRAT das empresas. Um exemplo: Vamos supor, que a empresa trabalha com substâncias altamente tóxicas, que em contato com o cooperado, dá ensejo a aposentadoria especial 20, a qual é permitido, ao trabalhador empregado, aposentar após 15, 20 ou 25 anos de contribuição. Nesta situação, haverá um adicional de 12%, 9% ou 6%, respectivamente, sobre o GILRAT (1%, 2% ou 3%) a cargo da empresa. Aposentadoria Especial aos: 15 anos de contribuição 12% 20 anos de contribuição 9% 25 anos de contribuição 6% Adicional GILRAT Detalhe importante, é que este acréscimo de 12%, 9% ou 6% incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais, que enseja aposentadoria especial. Por exemplo, imagine que numa empresa com 100 empregados, 5 trabalham em contato habitual e contínuo com substâncias tóxicas que ensejam aposentadoria especial aos 20 anos de contribuição. Vamos supor que a maioria dos trabalhadores desta empresa exercem atividades que se enquadram como risco grave (3%). Nesta situação, a empresa recolherá 3% sobre as remunerações de todos os empregados. E, SOMETENTE, sobre as remunerações daqueles 5 empregados que trabalham em condição especial que enseja aposentadoria aos 20 anos de contribuição é que serão recolhidos os adicionais, neste exemplo, de 9%.` Um exemplo numérico: José, trabalha com atividade que prejudica a saúde e enseja aposentadoria especial, após 20 anos de trabalho (contribuição), em uma empresa, cuja atividade preponderante o risco de acidente do trabalho seja considerado grave. Ele recebe remuneração mensal de R$1.000,00. Qual será o valor da cota patronal da contribuição social devida à previdência? E qual será o valor descontado de José à previdência? Resposta: Cota patronal: 20% + 3% (GILRAT) + 9% (adicional do GILRAT) = 32% R$ x 32% = R$ 640,00 Desconto do José: 11% (conforme tabela) R$ x 11% = R$ 220,00. O prazo para recolhimento das empresas, como vimos, é até o dia 10 do mês seguinte ao da competência. Caso não haja expediente bancário neste dia, o prazo é prorrogado para o próximo dia útil Contribuições Substitutivas das Empresas, em relação à parte patronal da regra geral de custeio. Acabamos de ver as contribuições das empresas em geral: os 20% sobre a folha de pagamento e o GILRAT (1%, 2% ou 3%). Estas contribuições sociais, referentes à parte patronal da regra geral de custeio, são obrigatoriamente substituídas em situações especiais previstas em lei. A Constituição Federal autoriza alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em seu art. 195, parágrafo 9 o : As contribuições sociais previstas no inciso I do caput deste artigo poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. Abordaremos as contribuições substitutivas, que são: A- do Clube de Futebol Profissional; B- do Produtor Rural Contribuição substitutiva do Clube de Futebol Profissional. Todo mundo já ouviu dizer que o Brasil é o país do futebol. Pois é, até para pagar contribuições sociais os clubes de futebol tem maiores facilidades do que as empresas em geral. Freqüentemente temos notícias de grandes clubes com jogadores e salários milionários, mas, para estes clubes as regras previdenciárias são amenas e mesmo assim, por vezes entram em dívida para com a previdência, porém, sempre são salvos, como é o caso da recente loteria time-mania. Esta modalidade de contribuição aplica-se somente à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional e que se organize na forma da Lei nº 9.615, de 24 de março de 1998, que ficou conhecida como Lei Pelé, caso contrário, as demais associações desportivas recolhem como qualquer outra empresa, como estudado anteriormente. Assim, este Clube de Futebol Profissional recolhe 5% da receita bruta, decorrente dos espetáculos desportivos de que participem em todo território nacional em qualquer modalidade desportiva, inclusive jogos internacionais, e de qualquer forma de patrocínio, 20 Sobre ela, estudaremos na parte de benefícios. licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, 8 Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

9 propaganda e de transmissão de espetáculos desportivos. Veja, que a condição para esta modalidade de recolhimento é ser clube de futebol profissional, mas, o recolhimento é feito sobre a receita bruta de qualquer modalidade esportiva. E, a substituição vale para toda a folha de pagamento do clube, tanto para atletas como para os demais funcionários do clube. Esta contribuição substitui, APENAS, a contribuição patronal sobre trabalhadores empregados e avulsos (20%) e o GILRAT (Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho 1, 2, ou 3%) 21. Porém, não substitui as demais contribuições patronais, como a incidente sobre os contribuintes individuais (20%), sobre notas fiscais ou faturas das cooperativas de trabalho (15%) e, muito menos, as contribuições descontadas dos segurados empregados e avulsos. Caberá à entidade promotora do espetáculo a responsabilidade de efetuar o desconto de cinco por cento da receita bruta decorrente dos espetáculos desportivos e o respectivo recolhimento ao Instituto Nacional do Seguro Social, no prazo de até dois dias úteis após a realização do evento. Caberá à associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional informar à entidade promotora do espetáculo desportivo todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente. No caso de a associação desportiva que mantém equipe de futebol profissional receber recursos de empresa ou entidade, a título de patrocínio, licenciamento de uso de marcas e símbolos, publicidade, propaganda e transmissão de espetáculos, esta última ficará com a responsabilidade de reter e recolher o percentual de 5% da receita bruta decorrente do evento, inadmitida qualquer dedução. Vamos supor que o melhor time do mundo, o glorioso Palmeiras, jogue pelo campeonato paulista, cuja entidade promotora seja a Federação Paulista de Futebol. Neste caso, ela deve descontar e recolher os 5% sobre a receita bruta do espetáculo. Assim como, o Palmeiras deverá informar à Federação Paulista de Futebol, todas as receitas auferidas no evento, discriminando-as detalhadamente, visando a habilitar a entidade promotora a efetuar a retenção corretamente. E se o Palmeiras receber da Rede Globo pela transmissão do espetáculo, caberá à Rede Globo a responsabilidade pela retenção e recolhimento dos 5% da receita bruta decorrente desta transmissão. Suponha que o Palmeiras tenha os seguintes empregados: Jogador de futebol - salário R$ ,00 Jogador de voleibol salário R$ 1.000,00 Secretária salário R$ 400,00 Neste caso, apenas descontará a parcela referente ao segurado, pois a cota patronal será paga substitutivamente, conforme estudamos (5% sobre renda do espetáculo, etc): Jogador de futebol - salário R$ ,00 R$ 3.038,99 x 11% = R$ 334,29. Jogador de voleibol salário R$ 1.000,00 R$ 1.000,00 x 9% = R$ 90,00. Secretária salário R$ 400,00 R$ 400,00 x 8% = R$ 32,00. Percebe-se, por este exemplo, que a cota patronal de TODA folha de pagamento do clube de futebol profissional é substituída (não somente dos jogadores de futebol) Rural Contribuição substitutiva do Produtor Esta modalidade diferenciada de contribuição é importante para o produtor rural, pois incide sobre a comercialização de seus produtos. Isto respeita os períodos entre safra, período em que não há entrada de receitas, os quais trariam muitas dificuldades no recolhimento das contribuições previdenciárias patronais. Produtor Rural é a pessoa física ou jurídica, proprietária ou não, que desenvolve, em área urbana ou rural, a atividade agropecuária, pesqueira ou silvicultural, bem como a extração de produtos primários, vegetais ou animais, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos. Estudamos o segurado especial, que é um produtor rural. Vimos que o segurado especial não tem empregados, pois caso tenha, será considerado produtor rural pessoa física. E por não ter empregados, não há que se falar de contribuição substitutiva patronal para o segurado especial. De modo que, neste capítulo, NÃO trataremos do segurado especial. Passaremos, então a estudar a contribuição substitutiva de três espécies de produtores rurais: A Produtor Rural Pessoa Física; B Produtor Rural Pessoa Jurídica; C Agroindústria. As contribuições a serem substituídas, semelhantemente aos clubes de futebol profissional, são referentes a APENAS, a contribuição patronal sobre a remuneração dos trabalhadores empregados e avulsos (20%) e o GILRAT (Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho 1, 2, ou 3%) 22. Porém, não substitui as demais contribuições patronais, como a incidente sobre os contribuintes individuais (20%), sobre notas fiscais ou faturas das cooperativas de trabalho (15%) e, muito menos, as contribuições descontadas dos segurados empregados, avulsos ou contribuintes individuais. Integram a base de cálculo, a produção os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, 21 Conhecido como Seguro de Acidente de Trabalho. 22 Conhecido como Seguro de Acidente de Trabalho. Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 9

10 pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através desses processos Produtor Rural Pessoa Física É a pessoa física, proprietária ou não, que explora a atividade agropecuária ou pesqueira, em área urbana ou rural, em caráter permanente ou temporário, diretamente ou por intermédio de prepostos e com auxílio de empregados, utilizados a qualquer título, ainda que de forma não contínua. A contribuição do empregador rural pessoa física, em substituição à contribuição patronal sobre a remuneração dos trabalhadores empregados (20%) e o GILRAT (Grau de Incidência de Incapacidade Laborativa Decorrente dos Riscos Ambientais do Trabalho 1, 2, ou 3%), é de: I - 2% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção; II - 0,1% da receita bruta proveniente da comercialização da sua produção para financiamento das prestações por acidente do trabalho. Desta forma, esta contribuição substitutiva será de 2,1% sobre a comercialização de sua produção rural. 23 Equipara-se ao empregador rural pessoa física o consórcio simplificado de produtores rurais, formado pela união de produtores rurais pessoas físicas, que outorgar a um deles poderes para contratar, gerir e demitir trabalhadores para prestação de serviços, exclusivamente, aos seus integrantes, mediante documento registrado em cartório de títulos e documentos. O documento deverá conter a identificação de cada produtor, seu endereço pessoal e o de sua propriedade rural, bem como o respectivo registro no Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária - INCRA ou informações relativas a parceria, arrendamento ou equivalente e a matrícula no Instituto Nacional do Seguro Social INSS de cada um dos produtores rurais. O consórcio deverá ser matriculado no INSS em nome do empregador a quem hajam sido outorgados os poderes. Os produtores rurais integrantes do consórcio serão responsáveis solidários em relação às obrigações previdenciárias. O art. 25, parágrafos 3 o, 10 e 11, da Lei 8.212/91, traz o que integra a base de cálculo da contribuição do produtor rural pessoa física, que é idêntico ao segurado especial: industrialização rudimentar, assim compreendidos, entre outros, os processos de lavagem, limpeza, descaroçamento, pilagem, descascamento, lenhamento, pasteurização, resfriamento, secagem, fermentação, embalagem, cristalização, fundição, carvoejamento, cozimento, destilação, moagem, torrefação, bem como os subprodutos e os resíduos obtidos através desses processos 11 Considera-se processo de beneficiamento ou industrialização artesanal aquele realizado diretamente pelo próprio produtor rural pessoa física, desde que não esteja sujeito à incidência do Imposto Sobre Produtos Industrializados IPI Integra a receita bruta de que trata este artigo, além dos valores decorrentes da comercialização da produção relativa aos produtos a que se refere o 3 o deste artigo, a receita proveniente: I da comercialização da produção obtida em razão de contrato de parceria ou meação de parte do imóvel rural; II da comercialização de artigos de artesanato de que trata o inciso VII do 10 do art. 12 desta Lei; Obs.: inciso VII do 10 do art. 12 da Lei 8.212/91: atividade artesanal desenvolvida com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar, podendo ser utilizada matéria-prima de outra origem, desde que a renda mensal obtida na atividade não exceda ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social. III de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais; IV do valor de mercado da produção rural dada em pagamento ou que tiver sido trocada por outra, qualquer que seja o motivo ou finalidade; e V de atividade artística de que trata o inciso VIII do 10 do art. 12 desta Lei. Obs.: Inciso VIII do 10 do art. 12 da Lei 8.212/91: atividade artística, desde que em valor mensal inferior ao menor benefício de prestação continuada da Previdência Social. 3º Integram a produção, para os efeitos deste artigo, os produtos de origem animal ou vegetal, em estado natural ou submetidos a processos de beneficiamento ou O responsável pelo recolhimento da contribuição do produtor rural pessoa física, a exemplo do segurado especial, é, em regra, aquele que adquire sua produção. Por exemplo: o restaurante, a indústria alimentícia, o 23 Nota-se que a alíquota de 2,1% é semelhante ao segurado especial, mas esta contribuição nada tem a ver com este tipo de segurado. 24 Incluído pela Lei / Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores

11 mercadinho. São as empresas adquirentes que têm a responsabilidade do recolhimento à previdência. Desta forma, a contribuição do Produtor Rural Pessoa Física, da mesma forma que o segurado especial, será recolhida: I - pela empresa adquirente, consumidora ou consignatária ou a cooperativa, que ficam sub-rogadas no cumprimento das obrigações do segurado especial, exceto nos casos do inciso III; II - pela pessoa física não produtor rural, que fica sub-rogada no cumprimento das obrigações do produtor rural pessoa física, quando adquire produção para venda, no varejo, a consumidor pessoa física; ou III - pelo próprio segurado especial, caso comercializem sua produção com adquirente domiciliado no exterior, diretamente, no varejo, a consumidor pessoa física, a outro produtor rural pessoa física ou a outro segurado especial. Sendo assim, existem exceções em que o próprio produtor rural pessoa física será responsável por seu recolhimento, quando comercializar: sua produção no exterior; diretamente, no varejo, ao consumidor pessoa física; a produtor rural pessoa física; a outro segurado especial. No Brasil, é comum a figura do intermediário pessoa física, que não seja produtor rural. Desta forma, ele será responsável pelo recolhimento do produtor rural pessoa física, se vender a produção diretamente no varejo. Caso contrário, a responsabilidade será da empresa adquirente. Também, o próprio produtor rural pessoa física será obrigado a recolher, diretamente, a contribuição incidente sobre a receita bruta proveniente 25 : a) da comercialização de artigos de artesanato elaborados com matéria-prima produzida pelo respectivo grupo familiar; b) de comercialização de artesanato ou do exercício de atividade artística; e c) de serviços prestados, de equipamentos utilizados e de produtos comercializados no imóvel rural, desde que em atividades turística e de entretenimento desenvolvidas no próprio imóvel, inclusive hospedagem, alimentação, recepção, recreação e atividades pedagógicas, bem como taxa de visitação e serviços especiais. O produtor rural pessoa física continua obrigado a arrecadar e recolher a contribuição do segurado empregado e do trabalhador avulso a seu serviço, descontando-a da respectiva remuneração, nos mesmos prazos e segundo as mesmas normas aplicadas às empresas em geral. Vamos a um exemplo: Suponha que um produtor rural pessoa física tenha um empregado cujo salário é de R$ 500,00. O empregador, como qualquer outro, deverá descontar do empregado e recolher o valor de R$ 500,00 x 8% = R$ 40,00. Já a parte patronal não será de 20% sobre o salário de seu empregado, como nas empresas em geral. Será de 2,1% sobre a comercialização de sua produção rural. Se o produtor rural vendeu, naquele mês, R$ 2.000,00 de sua produção ao mercado da cidade, então este mercado deverá reter do produtor rural e recolher o valor de R$ 2.000,00 x 2,1% = R$ 42,00. Vamos supor que naquele mês não houve comercialização da produção rural, então, conseqüentemente, não haverá o recolhimento dos 2,1%. Neste caso, somente a parte descontada do empregado deverá ser recolhida normalmente (pois esta não é contribuição patronal). A Lei 5.889/73 alterada recentemente pela Lei /08 traz novidades a respeito da possibilidade de contratação de trabalhador rural por pequeno prazo, pelo produtor rural pessoa física. Assim, o produtor rural pessoa física poderá realizar contratação de trabalhador rural por pequeno prazo para o exercício de atividades de natureza temporária. 26 A contratação de trabalhador rural por pequeno prazo não poderá exceder 2 meses dentro do período de 1 (um) ano. Caso isto ocorra, esta relação de trabalho fica convertida em contrato de trabalho por prazo indeterminado, observando-se os termos da legislação aplicável. A filiação e a inscrição, na Previdência Social, do trabalhador rural por pequeno prazo decorrem, automaticamente, da sua inclusão pelo empregador na Guia de Recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço e Informações à Previdência Social GFIP, cabendo à Previdência Social instituir mecanismo que permita a sua identificação. O contrato de trabalho por pequeno prazo deverá ser formalizado mediante a inclusão do trabalhador na GFIP, e: I mediante a anotação na Carteira de Trabalho e Previdência Social e em Livro ou Ficha de Registro de Empregados; ou II mediante contrato escrito, em 2 (duas) vias, uma para cada parte, onde conste, no mínimo: a) expressa autorização em acordo coletivo ou convenção coletiva; 25 Art. 30, inc XII, da Lei 8.212/91, incluído pela Lei 26 Art. 14-A da Lei 5.889/73 alterada recentemente /08. pela Lei /08. Atualizada 08/09/2008 Neste curso os melhores alunos estão sendo preparados pelos melhores Professores 11

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