ISSN A Broca-do-Abacate. (Stenoma catenifer) aspectos biológicos, comportamento, danos e manejo

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1 ISSN A Broca-do-Abacate (Stenoma catenifer) I AP AR/ I NF ORM E DA PES Q U I SA Nº MAI O/06 aspectos biológicos, comportamento, danos e manejo

2 Informe da Pesquisa N 147 ISSN novembro/05 A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer ) aspectos biológicos, comportamento, danos e manejo Celso Luiz Hohmann & Ana Maria Meneguim INSTITUTO AGRONÔMICO DO PARANÁ - LONDRINA-PR

3 sumário APRESENTAÇøO... 5 INTRODUÇøO... 7 DESCRIÇøO... 8 ASPECTOS BIOL GICOS E COMPORTAMENTO... 9 DANOS MANEJO DA BROCA CONTROLE CULTURAL RESISTÿNCIA VARIETAL CONTROLE BIOL GICO CONTROLE FITOSSANITŸRIO AGRADECIMENTOS LITERATURA CONSULTADA... 20

4 apresentação A cultura do abacateiro é uma atividade agrícola com grande potencial para o Paraná, tendo adquirido relativa importância econômica particularmente na região norte do Estado. Entretanto, nas duas últimas décadas, a broca do fruto, Stenoma catenifer, se tornou um fator restritivo à exploração do abacateiro no Paraná. Isso se deve à severidade com que a praga ocorre nos pomares paranaenses e às dificuldades encontradas em seu controle. Com base em estudos desenvolvidos por pesquisadores do Instituto Agronômico do Paraná IAPAR, a presente publicação traz informações sobre o manejo adequado da broca do fruto, procurando integrar medidas culturais e biológicas com o objetivo básico de minimizar os prejuízos causados pela praga. Desta forma, espera-se que o manejo integrado da broca do fruto possibilite tornar novamente a cultura do abacateiro uma atividade agrícola economicamente viável para o agricultor paranaense. Rui Pereira Leite Jr. Líder do Programa Fruticultura/IAPAR

5 introdução A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) Dentre as frutíferas cultivadas, o abacate é uma das mais versáteis, tanto por seu valor culinário quanto pela sua utilização na indústria farmacêutica e de cosméticos. O Paraná é o terceiro maior produtor nacional de abacate, com área ao redor de ha onde foram produzidas cerca de 26 mil toneladas, resultando no valor bruto de aproximadamente R$ 8.5 milhões na safra de O cultivo do abacateiro era uma das atividades agrícolas com maior potencial de retorno econômico até que a broca do fruto, Stenoma catenifer Wals. (Lepidoptera: Elachistidae) adquiriu o status de praga, no final da década de 80. O inseto também tem sido registrado em outros países da América Latina como Venezuela, México e Peru. O fato de os danos serem diretos no fruto aumenta a sua importância e a demanda por estratégias de controle eficientes durante curto espaço de tempo, ou seja, da eclosão da lagarta até a sua penetração no fruto. Outro aspecto a ser considerado é a indisponibilidade de inseticidas registrados para o controle da praga no Paraná. Esses fatores têm ocasionalmente levado agricultores a encerrar a atividade. Com vistas a minimizar os problemas, a Área de Proteção de Plantas do Instituto Agronômico do Paraná - IAPAR vem desenvolvendo estudos sobre a bioecologia e os fatores que afetam as populações desta lepidobroca para definir métodos adequados de manejo da praga. O presente Informe disponibiliza as informações obtidas ao longo dos anos a extensionistas e produtores para que, conhecendo melhor a biologia, ecologia e comportamento do inseto, e adotando práticas de manejo integrado aqui apresentadas, possam minimizar os sérios prejuízos causados pela broca-do-abacate. 7

6 Hohmann & Meneguim descrição O adulto é uma mariposa de coloração amarelo-palha com pontuações escuras sobre as asas, e aproximadamente 15 mm de comprimento (Fig. 1A). Existe dimorfismo sexual, mais facilmente detectado nos adultos, sendo que os machos apresentam maior pilosidade na região ventral das antenas. Os ovos são minúsculos, medem cerca de 0,5 mm de comprimento, têm forma ligeiramente oblonga e apresentam estrias longitudinais (Fig. 1B). São branco-esverdeados a princípio tornando-se branco-leitosos com manchas irregulares de coloração marrom-clara à medida que o embrião vai se desenvolvendo em seu interior. As lagartas são inicialmente branco-acinzentadas, têm a cabeça escura, tornando-se posteriormente roxas; atingem em seu desenvolvimento máximo cerca de 20 mm de comprimento (Fig. 1C). A fase larval tem cinco ínstares. As pupas são marrons e medem aproximadamente 10 mm de comprimento (Fig. 1D). A 10 dias 3 dias D Mariposa 15 mm B 25 1 C 60 10% UR Pupa 10 mm C Ovo 0,5 mm 15 dias 6dias Lagarta 15 mm Figura 1. Ciclo biológico da broca-do-abacate. 8

7 A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) aspectos biológicos e comportamento Stenoma catenifer possui hábito noturno e prefere colocar os ovos em frutos da parte superior do abacateiro. As posturas são geralmente isoladas, e depositadas principalmente em pequenas depressões na base do pedúnculo, e na epiderme do fruto. Em avaliações realizadas em frutos provenientes de pomar comercial de Arapongas e Cambé, PR, no período de out/01 a mar/03, mais de 50% das posturas concentravam-se no pedúnculo (Figs. 2A e 2B). Ovos de S. catenifer têm sido encontrados durante todo o período de desenvolvimento e maturação dos frutos, o que denota a existência de gerações múltiplas da praga ao longo do ano. Em laboratório (25 ± 1 C; 60 ± 10% UR) a proporção de machos e fêmeas foi de 1:1, a longevidade destes de cerca de cinco dias e o número médio de ovos por fêmea de 164. A B Pedúnculo 64% Pedúnculo 50% Superior Inferior 12% 24% Superior Inferior 34% 16% Figura 2. Distribuição de ovos da broca-do-abacate em diferentes partes do fruto. Arapongas (A) (out/01 a mar/03) e Cambé (B), PR (out/01 a set/02) 9

8 Hohmann & Meneguim danos Após a eclosão, a lagarta de primeiro ínstar move-se ao longo do fruto até encontrar o local adequado para iniciar o ataque. Apesar de as fêmeas preferirem colocar os ovos no pedúnculo, a maioria dos orifícios de penetração concentra-se na parte inferior do abacate (Figs. 3A e B). À medida que as lagartas vão se desenvolvendo, alimentam-se da polpa do abacate movendose em direção ao caroço, onde o inseto se aloja e completa a fase larval, construindo galerias no seu interior. A lagarta abandona o fruto e transformase em pupa no solo, sob detritos de folhas, à profundidade de 0,5 a 1,5 cm, ou no interior de frutos caídos. A B Superior 22% Superior 20% Inferior 78% Inferior 80% Figura 3. Distribuição de danos da broca-do-abacate nas metades superior e inferior do fruto. Arapongas (A) (out/01 a mar/03) e Cambé (B), PR (out/01 a set/02) O início de ataque caracteriza-se pela presença de um pequeno orifício de penetração que se expande com a evolução do dano. Nesse local aparece uma exsudação esbranquiçada e as fezes se acumulam (Fig. 4). A evolução do ataque de S. catenifer em pomar comercial de abacate em Arapongas, durante o período de out/01 a mar/03, pode ser acompanhada na Fig. 5. Na ausência de controle, os danos foram superiores a 50% em jun/02 e a mais de 80% dos frutos em fev/03. Quando o ataque é intenso podem ser observados mais de 20 orifícios por fruto. Além dos prejuízos na estética, a broca também provoca a queda prematura de frutos. O orifício de penetração pode favorecer a entrada de microorganismos que aceleram o processo de deterioração do fruto (Fig. 6). 10

9 N de ovos o A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) Figura 4. Exsudação branca e fezes no local de penetração da broca. Figura 6. Podridão na região de ataque da broca. % de frutos danificados % de danos o N de ovos Colheita OutNovDezJan FevMarAbrMaiJun Jul Ago Set OutNovDezJan FevMar 0 Figura 5. Número cumulativo de ovos da broca-do-abacate e porcentagem de frutos danificados. Arapongas, PR (out/01 a mar/03) 11

10 Hohmann & Meneguim Estudos para determinar preferência para oviposição pela broca demonstraram que a mariposa prefere colocar os ovos na parte superior do abacateiro e em plantas localizadas em locais de maior elevação dentro da propriedade. A maior porcentagem de frutos danificados, conseqüentemente, encontra-se na metade superior do abacateiro (Fig. 7). A B Superior 60% Superior 72% Inferior 40% Inferior 28% Figura 7. Distribuição de danos da broca-do-abacate no estrato superior e inferior do abacateiro. Arapongas (A) (out/01 a mar/03) e Cambé (B), PR (out/01 a set/02) manejo da broca O controle da broca-do-abacate é dificultado pelo seu hábito de ovipositar sobre o fruto, pela falta de técnicas eficientes e exeqüíveis de monitoramento e pela inexistência de inseticidas registrados para combater a praga. Entretanto, muitos avanços foram conseguidos nos últimos anos. Há hoje uma série de informações sobre a biologia e comportamento do inseto, sobre a ação da fauna benéfica, além de práticas que podem auxiliar na redução das infestações e, conseqüentemente, nos prejuízos causados pela praga. A seguir são apresentados e discutidos resultados dos trabalhos que vêm sendo conduzidos ao longo dos últimos anos, e medidas alternativas de controle que podem auxiliar no manejo da broca-do-abacate. 12

11 A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) controle cultural A preferência dos produtores pela cultivar Margarida é notória no Paraná. A grande vantagem da sua utilização é a oferta do produto na entressafra o que permite maior retorno financeiro. No entanto, deve-se considerar que quanto maior o espaço de tempo em que os frutos permanecem na planta maior a probabilidade de aumentarem os prejuízos. Além disso, colheitas muito tardias favorecem a perpetuação da praga no pomar, aumentando as chances de maiores infestações na safra seguinte. Portanto, no planejamento da colheita deve-se levar em consideração a relação risco/benefício. Essa relação é melhor em pomares orgânicos já que os frutos, por serem colhidos mais cedo, alcançam melhores preços no mercado, compensando possíveis perdas com os aumentos no valor do produto nos meses subseqüentes. Uma medida preventiva para reduzir o ataque da broca-do-abacate, mais apropriada para pomares pequenos e/ou orgânicos, é a catação e destruição dos frutos caídos. Isso impede que a praga complete o ciclo no solo reduzindo as populações das gerações seguintes. Outra opção seria a deposição dos frutos atacados caídos em gaiolas, dentro do próprio pomar, que além de evitar as reinfestações da praga permitiria a multiplicação de parasitóides de lagartas. As gaiolas podem ser confeccionadas com armação de madeira, ou outro material disponível na propriedade, tendo na parte inferior uma tela para permitir a passagem da água da chuva. A gaiola deve ser coberta por tecido voil que permita o escape dos inimigos naturais, mas impeça a saída das mariposas. Sobre o fundo da gaiola deve-se colocar uma camada de solo, folhas e outros resíduos em decomposição de aproximadamente 5 cm para criar um ambiente propício para o desenvolvimento da pupa. Além de proporcionar a redução da infestação da broca, a adoção da prática permite o acompanhamento do período de emergência das mariposas. Essa informação é importante para detectar o início das posturas e evolução das infestações, e conseqüentemente a aplicação de medidas de controle. A presença de outras culturas nas proximidades do pomar de abacate, de cultivo intercalar ou mesmo de ervas daninhas entre as linhas aumenta a diversidade de plantas e insetos hospedeiros, e permite o estabelecimento de vários grupos de inimigos naturais que podem contribuir na redução das populações da broca. Essa condição foi documentada em um pomar de Arapongas onde espécies de tricogramatídeos foram coletadas em ovos da broca-do-abacate, da lagarta das folhas e frutos do caqui, Hypocala andremona, do mandarová da mandioca, Eryniis ello, da lagarta da espiga do milho, Helicoverpa zea, em 13

12 Hohmann & Meneguim plantio intercalar, e de ovos de mariposas da família Pieridae em ervas daninhas. A manutenção de faixas de ervas daninhas ou o plantio de faixas com espécies de flores perenes nos pomares também têm sido utilizados para aumentar a ocorrência e a diversidade de insetos benéficos com resultados satisfatórios na redução de populações de pragas. resistência varietal Um método ideal para prevenir danos por insetos às plantas é o cultivo de variedades com alto grau de resistência ou imunidade ao ataque das pragas. Ao contrário das culturas de ciclo curto, programas de melhoramento visando resistência ou tolerância a insetos fitófagos em plantas perenes não são comuns. Isso se deve, principalmente, ao longo ciclo dessas plantas comparado com o de culturas anuais. Comparações entre cultivares de abacateiro pertencentes à coleção do IAPAR têm revelado diferenças marcantes no prejuízo causado aos frutos (Tabela 1). Embora algumas cultivares tenham mostrado menor porcentagem de dano, entre elas a Margarida, a maioria não tem aceitação comercial ou sofre danos severos em condições de altas infestações. Estudos comparando os danos causados pela broca-do-abacate às cultivares Margarida e Beatriz indicaram que no início da infestação os danos foram maiores a cv. Beatriz (72,1%) do que a Margarida (28,4%), mas a suscetibilidade entre ambas diminuiu com o transcorrer da safra. Apesar dos resultados, estudos buscando selecionar cultivares precoces e tolerantes ao ataque da broca e com aceitação comercial merecem consideração. Tabela 1. Porcentagem média de frutos danificados por S. catenifer em cultivares de abacateiro. Londrina, PR, 1989/91. Cultivar % Cultivar % Booth 4 Fuerte 23 Wagner 5 Ouro Verde 2 23 Geada 8 Prince 24 Quintal 8 Collinson 29 Collinson BG 9 Ouro Verde 1 30 Dourado 12 Fortuna 32 Margarida 12 Solano 32 Colombo 15 Coringa 33 Leich 18 Vitória 44 Linda 20 Rincon 54 14

13 A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) controle biológico Vários grupos de inimigos naturais de S. catenifer foram detectados em diferentes pomares do Norte do Paraná, principalmente nos municípios de Arapongas e Cambé onde tem se concentrado a maioria dos trabalhos do IAPAR. Entre os inimigos naturais, estão parasitóides de lagartas pertencentes às famílias Ichneumonidae (Eudeldeboea costanetoi) e Braconidae (Apanteles desantisi), com níveis de parasitismo próximo a 10% e presença de nematóides entomopatogênicos em cerca de 18% dos espécimes coletados. Contudo, os inimigos naturais mais freqüentes pertencem à família Trichogrammatidae: Trichogramma pretiosum Riley, Trichogramma bruni Nagaraja e Trichogrammatoidea annulata De Santis, sendo esta última espécie a mais comum. Espécies de Trichogramma têm sido o grupo de inimigos naturais mais estudado e extensivamente utilizado em programas de controle biológico do mundo para controle de uma infinidade de pragas agrícolas e florestais. Os adultos dos tricogramatídeos são pequenas vespas que medem menos de 1 mm de comprimento e colocam seus ovos no interior do ovo da mariposa da broca-do-abacate (Fig. 8). A larva da vespinha alimenta-se do conteúdo do ovo da praga, impedindo a eclosão da lagarta e evitando qualquer dano ao fruto. O número de ovos que uma fêmea pode parasitar no campo é variável, dependendo de uma série de fatores bióticos (relacionados ao inseto) e abióticos (relacionados ao meio ambiente). Estudos de laboratório mostraram que fêmeas de certas espécies têm potencial para parasitar mais de 100 ovos de hospedeiros pequenos (com capacidade para desenvolvimento de somente uma larva do parasitóide por ovo). Uma característica importante para detectar a presença de ovos parasitados no campo é a mudança de coloração do córion (proteção externa do ovo). Cerca de três dias após o parasitismo os ovos tornam-se negros (Fig. 9). O ciclo de vida da vespinha (ovo - adulto) (Fig. 10) dura aproximadamente dez dias a 25ºC. Podem ocorrer inúmeras gerações anuais no campo desde que existam hospedeiros alternativos e fontes de alimento. Um bom suprimento 15 Figura 8. Fêmea de Trichogramma parasitando ovo da broca.

14 Hohmann & Meneguim de pólen e néctar é essencial para a sobrevivência dos microhimenópteros. Esse fato evidencia a importância da existência de outras espécies vegetais, inclusive plantas invasoras, para prover os requisitos indispensáveis para a sobrevivência dos inimigos naturais. Levantamentos sobre a ocorrência de parasitóides de ovos da broca-do-abacate no Paraná vêm sendo realizados há mais de uma Figura 9. Ovo da broca década. Estudos mais recentes, a partir de 2001, parasitado por Trichogramma. em pomares nos municípios de Arapongas, Cambé e Londrina têm permitido quantificar a ocorrência de parasitismo natural de ovos da broca-do-abacate. Figura 10. Ciclo biológico detrichogramma. Os níveis de parasitismo têm atingido índices elevados durante determinados períodos da safra (Figs. 11 e 12 ), porém não têm sido suficientes para manter as populações da praga abaixo de níveis que não comprometam a qualidade dos frutos. Entretanto, o fato de os tricogramatídeos terem sido freqüentes e abundantes ao longo dos anos é um forte indicativo do potencial de seu uso no controle da broca. Em razão disso, estudos básicos e aplicados visando sua utilização num futuro próximo têm sido enfatizados. 16

15 A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) Colheita % de ovos parasitados Jan Fev MarAbr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Jan Fev Mar Figura 11. Parasitismo médio de ovos da broca-do-abacate por tricogramatídeos em Arapongas, PR (jan/01 a mar/03) % de ovos parasitados Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Figura 12. Parasitismo médio de ovos da broca-do-abacate por tricogramatídeos em Cambé, PR (jan - out/02) 17

16 Hohmann & Meneguim Essas vespinhas podem também constituir importante componente no controle da broca em cultivo de abacate orgânico. A maior biodiversidade do agroecossistema onde o cultivo se insere, somada às práticas de manejo na propriedade, poderão fazer que se mude a estratégia de liberação dos parasitóides. Ao invés de liberações inundativas (periódicas), como é feito em cultivos convencionais, pode-se optar por liberações inoculativas (liberações com menor número de parasitóides e menos freqüentes), com o objetivo de se promover o estabelececimento das populações dos parasitóides na área. Acompanhamentos freqüentes dos níveis de infestação e parasitismo indicarão a necessidade ou não de se realizarem liberações complementares. Dentre os predadores da broca destacam-se as formigas e aranhas e/ ou animais domésticos, que exercem controle natural sobre os estágios de pré-pupa e pupa no solo. controle fitossanitário Como a mariposa prefere a região do pedúnculo para colocar seus ovos e a larva prefere a parte inferior do fruto para o ataque, existe um intervalo de tempo, embora pequeno, entre a eclosão da larva e sua penetração no fruto. O monitoramento e as ações de controle devem se concentrar nesse período, e especialmente na parte superior do abacateiro, onde as mariposas da brocado-abacate preferem ovipositar. Não existe atualmente inseticida liberado para controle da broca na cultura do abacateiro no Paraná. Estudos realizados no início da década de 1990 pelo IAPAR demonstraram a eficiência de inseticidas do grupo dos piretróides, e indicaram intervalos de aplicação para controle da broca (Fig. 13). As vantagens de seu uso são a alta eficiência de controle de lepidópterospraga, maior poder residual e menor toxicidade quando comparados aos princípios ativos paratiom metílico e fenitrotiom anteriormente registrados para o controle do inseto. Os piretróides, contudo, se não utilizados com critério, podem destruir a fauna benéfica e aumentar as populações de ácaros acarretando prejuízos à cultura. Deve-se ressaltar, no entanto, que o IAPAR não recomenda a utilização desse grupo de inseticidas visto não haver registro para a praga no Paraná. Uma dificuldade adicional na utilização de inseticidas para o controle da broca é a altura e arquitetura do abacateiro e a falta de equipamentos adequados e seguros para o aplicador. 18

17 A BROCA-DO-ABACATE (Stenoma catenifer) AB % de dano A A 20 A A Sem controle dias Figura 13. Influência do intervalo de aplicação de inseticidas sobre os danos causados pela broca. Arapongas, PR, 1992 Com o crescente aumento no número de propriedades onde se pratica a agricultura orgânica vários métodos alternativos de controle têm sido preconizados e utilizados, como o uso de extratos de plantas e outros compostos cujos componentes e manipulações variam com a região. Embora haja relatos da eficiência de alguns desses compostos há necessidade de que eles sejam testados cientificamente tanto em relação à sua eficiência contra a praga quanto aos efeitos sobre os inimigos naturais. Em relação ao uso de nim, estudos visando responder a esses questionamentos estão em andamento no IAPAR, incluindo formulações comerciais (CE) e extrato aquoso de sementes e de folhas. Resultados preliminares demonstraram que tanto o extrato aquoso de semente quanto o óleo emulsionável de nim, aplicados antes de os ovos serem parasitados, foram mais seletivos, e portanto menos prejudiciais, a Trichogramma pretiosum e Trichogrammatoidea annulata que o inseticida piretróide. O inseticida botânico também não afetou a emergência dos parasitóides. 19

18 Hohmann & Meneguim agradecimentos À Dra. Sueli S. Martinez pela revisão do manuscrito, Hugo Muramoto e Wagner O. Santos pelas fotos, e Maria Giovana Y. Sonomura pelo desenho da figura 10. À Adauto Crispim, Adauto Pedro Costa, Hugo Muramoto, Wagner O. Santos e Walter Neves pela colaboração nos trabalhos de campo e laboratório, e aos Srs. Aderson Tokushima e Massake Makyama por cederem as áreas para os estudos. literatura consultada Costa Lima, A.M Insetos do Brasil, lepidópteros. Escola Nacional de Agronomia. Série didática, 7, tomo 5, 379p. Hohmann, C.L. & A.M. Meneguim Observações preliminares sobre a ocorrência da broca-do-abacate, Stenoma catenifer Wals. no estado do Paraná. Anais da Sociedade Entomológica do Brasil 22: Hohmann, C.L., A.M. Meneguim & A. Maceda Parasitismo de Stenoma catenifer (Lep.: Oecophoridae) por tricogramatídeos (HYM.: Trichogrammatidae) na região norte do estado do Paraná, Brasil. In: Simpósio de Controle Biológico, 7, Poços de Caldas, Resumos, p Hohmann, C.L., A.M. Meneguim, E.A. Andrade, T.G. de Novaes & C. Zandoná The avocado fruit borer, Stenoma catenifer (Wals.) (Lepidoptera: Elachistidae): Egg and damage distribution and parasitism. Revista Brasileira de Fruticultura 25: Hohmann, C.L. & L. Lovato Parasitism of Hypocala andremona (Stoll) (Lepidoptera: Noctuidae) eggs on parsimmon trees by Trichogrammatids. Neotropical Entomology 32: Hohmann, C.L., T.G. de Novaes, F. Cloclet & E.A. Andrade Effects of neem, Azadirachta indica, on the egg parasitoids Trichogramma pretiosum e Trichogrammatoidea annulata. In: International Symposium - Egg Parasitoids for Biological Control of Insect Pests, 6. Perugia, Italy. Abstracts, p Hohmann, C.L., W.J. dos Santos & A.M. Meneguim Avaliação de técnicas de manejo para o controle da broca-do-abacate, Stenoma catenifer (Wals.) (Lepidoptera: Oecophoridae). Revista Brasileira de Fruticultura 22: Jaramillo, E., G.J.T.A. Vásquez & C.S. Moss Estudios sobre el barrenador del hueso y pulpa del aguacate Stenoma catenifer Walsinghan (Lepidoptera: Stenomidae). Agrociencia 9: Ventura, M.U., D. Destro, E.C.A. Lopes & R. Montalván Avocado moth (Lepidoptera: Stenomidae) damage in two avocado cultivars. Florida Entomologist 82:

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