1. Introdução. Alex Verdério. 1

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1 O TEMPO COMUNIDADE: UMA POSSIBILIDADE NOS CURSOS DE GRADUAÇÃO PARA FORMAÇÃO DE EDUCADORAS E EDUCADORES DO CAMPO EM PARCERIA COM AS INSTITUIÇÕES PÚBLICAS DE ENSINO SUPERIOR 1. Introdução Alex Verdério. 1 Os elementos que impulsionam a Articulação Por uma Educação do Campo estão presentes nas lutas de organizações populares que, focalizando os anseios e as necessidades dos indivíduos, na luta de classes, possibilitam o aprendizado de direitos à população oprimida que vive no campo brasileiro: [...] pequenos agricultores, quilombolas, povos indígenas, pescadores, camponeses, assentados, reassentados, ribeirinhos, povos da floresta, caipiras, lavradores, roceiros, sem-terra, agregados, caboclos, meeiros, bóia-fria, e outros grupos mais 2. (CALDART, In: KOLLING et al Orgs., 2002, p. 25). A luta Por uma Educação do Campo traz a tona estes indivíduos, com suas características específicas. Entretanto, encontramos laços que os unem, e os identificam como povo brasileiro que vive no campo e tem sofrido na pele as marcas da opressão, discriminação e exploração impostas pelo neoliberalismo. Os setores desta parcela que vive às margens da sociedade capitalista, por meio de suas organizações transformaram-se em agentes herdeiros e construtores de uma pedagogia que considera os oprimidos, não só como oprimidos, mas como sujeitos de sua própria educação e emancipação. O que leva estes indivíduos a identificar-se na condição de sujeitos de direitos. Compreendendo tais direitos como os elementos básicos para 1 Graduado em Pedagogia para Educadores do Campo pela Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste, turma especial 2004/2008. Assentado no Assentamento Santa Maria / COPAVI, compõem o Coletivo do Setor de Educação do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra MST no estado do Paraná, é integrante do Grupo de Pesquisa em Políticas Sociais GPPS. Atualmente é mestrando do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Educação área de concentração: Sociedade, Estado e Educação, da Universidade Estadual do Oeste do Paraná Unioeste. Correio-eletrônico: alexverdério@yahoo.com.br 1

2 garantia da existência humana. A luta travada por tais sujeitos, na perspectiva da garantia de seus direitos, por si só é pedagógica, pois as pessoas se educam e se re-educam numa outra ótica de cultura política, na qual a educação, a moradia, a terra, a saúde, a alimentação e outras necessidades tendem a avançar de políticas compensatórias a políticas sociais que reconheçam os direitos de tais sujeitos. Estes agentes sociais são por natureza: históricos, em movimento e coletivos. Nesse contexto, a concepção de Educação do Campo, não se restringe à determinado espaço geográfico, mas passa a considerar as personagens deste local o Campo como sujeitos capazes de construir um projeto educativo, compartilhando o conhecimento a partir da realidade construída historicamente, em busca das transformações necessárias para a emancipação humana. Ao objetivar-se esta educação que seja própria do campo para formação dos indivíduos como sujeitos sociais deste espaço, identificou-se uma necessidade essencial: a de formar educadoras e educadores comprometidos com tal educação. Então, a formação de educadoras e educadores do Campo se torna uma necessidade primordial. Porque, a educação nesta perspectiva, além de possibilitar o conhecimento científico de forma sistematizada, tem como margem de atuação a realidade do campo, com seus diferentes saberes e possibilidades educativas, nas quais a educadora ou educador cabe a tarefa de articular o saber científico e o saber empírico, proporcionando aos educandos e educandas a condição de transformadores da situação historicamente construída, de exploração e subordinação que assola o campo brasileiro. Sendo assim a tarefa da educadora ou educador, em tal perspectiva, [...] fundamentarse na otimização da própria vivência, vinculada a luta pela terra e na terra. Vivência esta, que demonstram possibilidades de novas relações [...], e que por natureza histórica, traz um importante caráter educativo (VERD?RIO, et al. In: RABELLO, et al Orgs. 2008, p. 114), na perspectiva de socialização do conhecimento cientifico 2 Identificamos ainda os Faxinalenses e os Ilhéus que aqui na realidade do estado do Paraná tem 2

3 produzido e acumulado historicamente pela humanidade. Desta maneira, estes sujeitos formadores de sujeitos, na perspectiva das Organizações Populares do Campo, necessitam, manter uma vinculação orgânica com a classe trabalhadora, e com a luta por sua emancipação. 2. Objetivo Analisar o processo de formação de educadores proposta e efetivada pelos Movimentos Sociais do Campo, em Cursos de Graduação para Formação de Educadoras e Educadores do Campo em parceria com as Instituições Publicas de Ensino Superior e o Programa Nacional de Educação na Reforma Agrária, a partir do regime de alternância e da implementação das Praticas Pedagógicas Acompanhadas. 3. Metodologia O texto foi elaborado em sua primeira versão, em novembro de 2008, a partir da necessidade apontada pela Comissão de Elaboração do Projeto Político Pedagógico do Curso de Graduação em Pedagogia da Terra da Universidade Estadual de Maringá, tendo como referencia o Curso de Pedagogia para Educadores do Campo da Universidade Estadual do Oeste do Paraná e as práticas e elaboração teórica do Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária, mantenedor do Instituto de Educação Josué de Castro, com sede em Veranópolis -RS, vinculado ao projeto políticopedagógico do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Os apontamentos aqui apresentados são fruto da sistematização de análises de fontes bibliográficas teóricas e de documentos produzidos pelo Setor de Educação do MST além da reflexão resultante da atuação do pesquisador no MST e de sua participação como educando do Curso de Pedagogia para educadores do Campo Turma Antonio Gramsci, materializado pela parceria entre Movimentos Sociais do Campo, Instituto se apresentado nos espaços de discussões e encaminhamentos relacionados à Educação do Campo. 3

4 Nacional de Colonização e Reforma Agrária e Universidade Estadual do Oeste do Paraná, efetivado no Campus de Francisco Beltrão no período de 2004 a Resultados A formação de educadores do Campo e o regime de alternância. A nosso ver é na perspectiva da afirmação gramsciana, de que as classes populares necessitam elaborar seus próprios intelectuais orgânicos que, os Movimentos Sociais Populares do Campo, através da luta organizada, passam a tencionar o Estado para a efetivação da formação de educadoras e educadores comprometidos com tais perspectivas: a da luta social e a da organização coletiva. Neste sentido, os Cursos de Graduação para Formação de Educadores e Educadoras do Campo em parceria com Instituições de Ensino Superior Públicas IES tem se transformado num desses espaços, de formar estes formadores de sujeitos. Tais cursos se fundamentam, dentre outros elementos, no regime ou sistema de alternância que consiste na estruturação curricular fundada em dois tempos/espaços distintos, mas que se inter-relacionam, o Tempo Escola TE e o Tempo Comunidade TC. A organização curricular a partir de tal estrutura permite atuar diretamente na formação da educadora e/ou educador que já vem desenvolvendo trabalho junto as suas Comunidades do Campo, seja em espaços escolares e não escolares, formais e não formais de educação. Neste sentido, um dos objetivos de organizar um Curso de Formação de Educadores desta maneira é: Organizar metodologicamente o currículo por alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso e Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo, de modo a permitir a necessária dialética entre educação e experiência, oferecendo preparação específica para o trabalho pedagógico com as famílias e ou grupos sociais de origem dos estudantes, para liderança de equipes e para a implementação (técnica e organizativa) de projetos de desenvolvimento comunitário sustentável. (UNIOESTE, 2008, p. 15). 4

5 Desta forma, um curso de graduação por etapas presenciais em regime de alternância entre Tempo/Espaço Escola-Curso (TE) e Tempo/Espaço Comunidade-Escola do Campo (TC), passa a permitir o acesso e a permanência em tais cursos dos educadores e educadoras do Campo que já estão em exercício, mas que ainda não possuem a capacitação teórica adequada para poder potencializar e melhorar suas práticas nos diversos processos educativos em que atuam. Sendo assim, o TE se constitui o [...] tempo presencial em que os estudantes estão juntos na Universidade ou em outro local, onde se desenvolvem as aulas e orientações para trabalhos práticos nas comunidades de origem e para o desenvolvimento de todos os outros tempos educativos 3. (ALMEIDA; ANTONIO, 2008, p.28). Acontece principalmente no Instituto 4 [...] e também em atividades de campo, promovidas pela escola, em conjunto com os interessados (uma prática de campo ou OCAP Oficina de Capacitação Pedagógica, por exemplo). (ITERRA, dezembro de 2004, p. 20). Já o TC, [...] é o tempo em que os estudantes estão em suas comunidades, desenvolvendo suas práticas, bem como outras atividades do Curso, de estudo e pesquisa. Entendemos esse tempo tanto para trabalhos individuais de cada estudante, como tempo reservado para os coletivos regionais, com acompanhamento de assessoria pedagógica. (ALMEIDA; ANTONIO, 2008, p.28). É a continuidade do processo de formação, mantendo o enraizamento com a comunidade ou coletivo de origem (trabalho na roça), e de participação no Movimento que enviou (na organicidade da luta), ou onde o Movimento que o enviou determinar 5. É um momento de experimentação, socialização e pesquisa de campo, além de atividades orientadas pela escola (leitura). Para os Sem Terra, o MST é o pedagogo do TC. (ITERRA, dezembro de 2004, p. 21). 3 O TE é organizado em diversos tempos educativos, com o intuito de possibilitar a vivência coletiva e o cumprimento das tarefas necessárias para realização do Curso. Cada turma, a partir de suas necessidades especificas, tem instituído ou aberto mão de determinados tempos educativos. De modo geral os tempos educativos mais comuns são: tempo aula, tempo formatura, tempo leitura, tempo reflexão escrita, tempo trabalho, tempo organizativo, tempo seminário e tempo organização pessoal. 4 Neste caso o Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária, localizado em Veranópolis RS. Escola do MST que em parceria com outras Instituições de Ensino, tem se firmado na formação de sujeitos que integram diversos Movimentos Sociais do Campo, além do próprio MST. 5 Todos os educandos (...) devem ser indicados e assumidos pela comunidade ou coletivo de origem, com aval do Movimento. (nota do autor). 5

6 Outro fator a ser ressaltado é que a organização curricular a partir da estruturação em TE e TC, permite potencializar, desde o inicio do Curso, o vínculo imprescindível entre teoria e prática, nas atividades, tanto de formação, como de docência, que, por muitas vezes, tem se apresentado como ponto frágil nos processos de formação de educadores e educadoras nos cursos regulares das IES Públicas: As experiências de formação já desenvolvidas, [...] têm demonstrado que o maior problema enfrentado pelos cursos de formação têm sido originados pela separação entre estes dois pólos do curso: teoria durante a maior parte dele e prática nos últimos semestres. É preciso considerar que a prática também não existe sem um mínimo de elementos teóricos, sendo, portanto, teoria e prática indissociáveis enquanto práxis. A educação é uma prática social e a Pedagogia, ao investigar a educação enquanto prática, coloca a teoria necessária ao conhecimento e à intervenção na educação, portanto, a prática de ensino nos cursos de Pedagogia deve considerar a finalidade do curso (...), procurando colocar os alunos frente à realidade da escola pública, para que encarem o trabalho docente como articulação entre teoria e prática. (UNIOESTE, 2004, p. 10). Os sujeitos que participam dos Cursos Formais de Graduação para Formação de Educadoras e Educadores do Campo em parceria com IES Públicas, todas e todos de alguma forma já têm vinculo com atividades educativas, seja em espaços formais ou não formais. O que implica em adentrar no curso com uma prática já efetiva, mas que muitas vezes, por falta de aprofundamento teórico, tais sujeitos não têm conseguido avançar em suas práticas. Os Cursos Formais de Graduação para Formação de Educadoras e Educadores do Campo e o PRONERA. O Programa Nacional de Educação da Reforma Agrária PRONERA, vinculado ao Instituto de Colonização e Reforma Agrária Incra do Ministério de Desenvolvimento Agrário MDA, tem sido de fundamental importância para instituição de Cursos Formais de Graduação para Formação de Educadoras e Educadores do Campo em parcerias com as IES Públicas, e para o acesso das populações do campo ao ensino superior. 6

7 O PRONERA dispõe de recursos para a estadia e alimentação dos educandos no TE e educadores convidados, para o transporte de educandos e educadores convidados, para a compra de bibliografia, para a aquisição de material de uso e consumo. No entanto, grandes têm sido os desafios colocados para dar conta da formação e das necessidades exigidas nos cursos em regime de alternância. Um das principais dificuldades encontradas no PRONERA é o limite de recurso por educando/ano. Desta, provem outras dificuldades, como o engessamento na proposição de alternativas, pois o recurso disponibilizado tem que ser alocado nas rubricas, conforme orienta o Manual de Operações do PRONERA. Desta forma, os Movimentos Sociais do Campo e as IES Públicas, atualmente, têm trabalhado na perspectiva de alocar as maiores quantias de recurso na estadia dos educandos durante o TE que de fato, se constitui como o período de maior investimento, pois a Turma necessita de estadia e alimentação durante toda a etapa. Neste sentido, vislumbramos uma maior condição de realizar atividades no conjunto da Turma nos, ou em seqüência do TE, pois, desta forma, os educandos já estariam reunidos e se deslocariam enquanto turma para os locais de atividades necessárias para a realização das atividades do curso. O MST e a Formação de Educadores nos Cursos Formais a partir do regime de alternância. A formação de educadores começou junto com a luta por escolas e esteve na própria constituição do Setor de Educação 6 do MST. Iniciou quando as primeiras professoras/educadoras de Acampamentos e depois de Assentamentos começaram a se reunir para discutir suas práticas e para estudar sobre experiências e reflexões de 6 Nos seus vinte e cinco anos de existência o MST vem se organizando a partir das necessidades das famílias a ele vinculadas, na perspectiva de dar conta das diversas demandas identificadas na luta pela e na terra. Desta forma, sua organicidade é constituída a partir de coletivos, nos quais os próprios integrantes do MST assumem distintas tarefas. Sendo assim, o Setor de Educação do MST, é composto por militantes-educadores que assumem a tarefa de refletir, discutir e efetivar as práticas vinculadas à educação dos Sem Terra. Atualmente o Setor de Educação é composto pela Frente de Educação Infantil, a de Educação de Jovens e Adultos, o Ensino Fundamental e a Formação de Educadores. 7

8 educação que pudessem inspirar a construção do que chamavam na época de uma escola diferente. A cada nova turma, novo curso, nova coordenação político-pedagógica é preciso buscar aprender das experiências e da caminhada já feita, ainda que não tenhamos participado pessoalmente delas. Esta é uma postura que ajuda a reforçar uma concepção fundamental na formação de educadores, de militantes: é preciso apreender o desenvolvimento histórico ou a historicidade de cada fenômeno, porque isso nos dá melhores condições de compreender a situação atual e de construir respostas aos desafios reais. (MST, janeiro de 2008, p. 2). Desta forma, nos seus vinte e cinco anos de existência, grande tem sido o esforço do conjunto do MST para garantir a formação de suas educadoras e educadores. Para isto, um dos caminhos trilhados, vem sendo o da luta pela implantação de Cursos Formais de graduação para a Formação de Educadores do Campo em parceria com as IES Públicas. O começo dos cursos de Pedagogia (batizados por nós de Pedagogia da Terra ) foi em 1998, com uma turma nacional em parceria com a Unijuí no Rio Grande do Sul. Dupla estratégia: a principal era da qualificação teórica, pedagógica dos responsáveis pelo setor nos estados; avançar na elaboração coletiva; a segunda era continuar a formação de professores de escola, conquistando mais espaço nas escolas de ensino fundamental completo (por isso incluiu o trabalho com áreas de habilitação, experiência que não repetimos em cursos de Pedagogia, mas retomamos agora, de outra forma, na Licenciatura em Educação do Campo). As turmas seguintes iniciaram já em 1999, e foram de caráter regional: no MT, parceria com a Unemat e no ES, com a UFES. Logo aconteceu uma expansão do número de turmas, regionais e estaduais. A discussão de estratégia foi feita em cada local (às vezes já depois do curso em andamento). Somando as turmas de Pedagogia da Terra já realizadas temos um total de 10 turmas com um número aproximado de 450 estudantes formados, muitos deles os que também fizeram o Magistério em cursos conquistados pelo MST. Hoje temos Pedagogia da Terra em andamento na BA, SE, PE, RN, CE, GO e PR, num total de 11 turmas e um número aproximado a 500 estudantes envolvidos (de modo geral as turmas de educação superior têm um número um pouco maior de estudantes em cada uma). (MST, janeiro de 2008, p. 3-4). Neste contexto, o MST passa a se firmar nas Práticas Pedagógicas Acompanhadas - PAA como forma de potencializar a vinculação necessária entre teoria e prática. 8

9 Entendemos por Prática Pedagógica Acompanhada o desenvolvimento de uma ação (real, material) em uma das áreas de profissionalização previstas pelo curso e com um processo de acompanhamento prévia e coletivamente organizado. Dependendo do tempo e do espaço onde acontecer, cada prática poderá assumir características diferenciadas. (ITERRA, dezembro de 2004, p. 45). As Práticas Pedagógicas Acompanhadas compreendem principalmente os Estágios previstos na base curricular do curso e que são desenvolvidos em dois momentos: no Tempo Comunidade TC e no Tempo Escola TE. No TE elas recebem a denominação de Oficina de Capacitação Pedagógica OCAP. As PPA têm por objetivo a capacitação didático-pedagógica dos/as educandos/as, desenvolvida a partir do exercício docente, momento oportuno para pôr em prática os aprendizados construídos até ali. Envolvem atividades que vão desde a observação ou acompanhamento das aulas do professor titular da disciplina ou da turma até o exercício prático do educando - educador em sala de aula, passando pelo planejamento e avaliação, a confecção de materiais didáticos e o acompanhamento do trabalho de secretaria de escola e reuniões de educadores e mães/pais. (ITERRA, setembro de 2007, p. 56). A OCAP é um método de formação de educadores criado pelo Setor de Educação do MST em vista de consolidar processos de transformação da prática pedagógica em suas diversas dimensões. Desde 1997 temos introduzido a realização de OCAP s [...], de um lado pela fecundidade formativa já constatada e pelas condições privilegiadas de realizá-las neste espaço; e de outro lado para suprir a falta de acompanhamento pedagógico direto do curso a cada estudante nos estágios que realiza em seu Tempo Comunidade, dada a abrangência geográfica do curso. Uma Oficina de Capacitação Pedagógica é um espaço/tempo artificial (no sentido de provocado de fora, neste caso pelo curso) de uma prática pedagógica real, e coletiva, em torno da qual se realizam entregas teóricas e se fazem reflexões coletivas em vista de sua análise e progressiva qualificação em relação às metas de aprendizagem especificas e aos objetivos maiores de formação dos envolvidos. O produto concreto esperado é a capacitação pedagógica dos participantes. As OCAP s têm sido realizadas em acampamentos ou assentamentos de Reforma Agrária. A turma toda de estudantes do curso, mais uma equipe de acompanhamento específica para esta atividade, se deslocam [...] para o local da realização da oficina, permanecendo entre 5 e 10 dias, conforme o plano de cada OCAP. (ITERRA, dezembro de 2004, p. 45). 9

10 As PPA s, no Tempo Comunidade, que se efetivam nos locais de moradia/trabalho dos educandos, são acompanhadas geralmente pelo coletivo de origem 7 de cada educando do curso, sendo que o principal instrumento utilizado para acompanhamento pelas Coordenações Político Pedagógicas dos Cursos são os pareceres do TC, que cada educando necessita entregar no próximo Tempo Escola, além dos respectivos relatórios, análises, etc... orientados e recolhidos pelo educador de cada componente curricular que possuir carga horária para o TC ou pela Coordenação Política Pedagógica. Em cada TE há a necessidade de realização de Seminários de Avaliação do TC, pois, a relação entre TE e TC se torna uma construção constante, na qual os distintos atores (IES, Movimento Social, Coordenação Política Pedagógica, Turma e educando) têm tarefas especificas, mas que se unificam na perspectiva de compreender e efetivar o curso, nos seus distintos tempos e espaços, como uma totalidade. No entanto, as atividades orientadas pelo curso, para o TC necessitam do reconhecimento da IES para serem reconhecidas como práticas pedagógicas vinculadas ao currículo do curso. Este tem sido um dos principais gargalos encontrados, pois muitas vezes, os educadores e educadoras das IES, vinculados ao curso, não têm como acompanhar as atividades do TC, tanto pela abrangência geográfica das Turmas, como pela própria estrutura das IES. Desta forma, uma das alternativas que vêm sendo proposta e efetivada nestas experiências são as OCAP s, pois, com elas há a possibilidade de garantir o necessário acompanhamento na formação, bem como tem uma incidência com intencionalidade nos espaços onde as mesmas acontecem. São inúmeras as experiências já efetivadas nos cursos de Magistério e Pedagogia da Terra 8. Neste sentido, apontamos as OCAP s como 7 Temos trabalhado na perspectiva de cada educando ter uma pessoa, que indicada pelo seu Movimento, passa a ter a tarefa de realizar o acompanhamento dos educandos no TC. 8 Apontamos como exemplo a experiência da OCAP realizada pelo Curso de Pedagogia para Educadores do Campo da Unioeste em Rio Bonito do Iguaçu nos Assentamentos Marcos Freire e Ireno Alves, concomitantemente com o MOVA/RBI Movimento de Alfabetização de Rio Bonito do Iguaçu, que mesmo sem ser reconhecida como prática pedagógica da base curricular do curso possibilitou à turma, a efetivação prática das discussões e apontamentos obtidos nas aulas do componente curricular Teorias e Práticas da Educação de Jovens e Adultos EJA. O que veio potencializar os Estágios Supervisionados em EJA realizados no TC pelos educandos e também contribuindo para a leitura e reflexão do processo do MOVA em Rio Bonito do Iguaçu. 10

11 uma construção possível e viável num curso organizado a partir do regime de alternância e em etapas. Na perspectiva de articular a teoria e a prática, buscando a práxis transformadora. 5. Conclusões Contudo, visualizamos o Tempo Comunidade como uma possibilidade nos Cursos Formais de Graduação para Formação de Educadoras e Educadores do Campo em parceria com IES Públicas ainda que este necessita ser planejado conforme as condições objetivas de cada curso, na perspectiva de potencializar a formação dos sujeitos. O que não significa abrir mão do construído até agora, mas implica em avançarmos na construção do sistema ou regime de alternância, que vem se constituindo como principal forma de garantir o acesso dos Povos do Campo à Universidade, sem que esses sejam obrigados a deixar o campo para estudar. Referências ALMEIDA, Benedita; ANTONIO, Clésio Acilino; ZANELLA, José Luiz (Orgs.). Educação do Campo: um projeto de formação de educadores em debate. Cascavel: EDUNIOESTE, GAVA, Roseli et al (Orgs.). Com a Palavra... Educação de Jovens e Adultos: MOVA. Caderno Pedagógico da Educação de Jovens e Adultos II. Rio Bonito do Iguaçu, PR: Prefeitura Municipal de RBI, KOLLING, Edgar Jorge; CERIOLI, Paulo Ricardo; osfs CALDART, Roseli Salete (Orgs.). Educação do Campo: Identidade e Políticas Públicas. Brasília, DF: Articulação Nacional por uma Educação do Campo, Coleção Por uma Educação do Campo, n? 4. MST Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. Formação de Educadores nos Cursos Formais. (Documento para discussão interna, elaborado a partir do Seminário realizado em novembro de 2007). mimeo, ITERRA Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária. Instituto de Educação Josué de Castro: Método Pedagógico. Cadernos do ITERRA, ano IV n? 9. Veranópolis, RS: ITERRA, dezembro de

12 . Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária. Instituto de Educação Josué de Castro: Curso Normal Projeto Pedagógico. Cadernos do ITERRA, ano IV n? 10. Veranópolis, RS: ITERRA, dezembro de Instituto Técnico de Capacitação e Pesquisa da Reforma Agrária. Instituto de Educação Josué de Castro e a Educação Profissional. Cadernos do ITERRA, ano VII n? 13. Veranópolis, RS: ITERRA, setembro de RABELO, Amaro Korb; CAMPOS, João Carlos; ZAGER, Odair José; MARIANI, Salete; ON?AY, Solange Todero Von (Orgs.). Vivência e práticas pedagógicas: sistematizando a Turma Antonio Gramsci: Pedagogia da Terra Cascavel, PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Projeto Político Pedagógico do Curso Especial de Pedagogia para Educadores do Campo. Francisco Beltrão, PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, UNIOESTE Universidade Estadual do Oeste do Paraná. Projeto Político Pedagógico do Curso Especial de Licenciatura em Educação do Campo. Cascavel, PR: Universidade Estadual do Oeste do Paraná, VIA CAMPESINA (Turma José Martí). Pedagogia da Terra: Memória da Turma José Martí. (Mimeo), setembro de

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