ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DO CONDOMÍNIO DE CONSTRUÇÃO EDIFÍCIO MAISON POLUCE

Transcrição

1 Condomínio Edifício Maison Poluce Assembléia Geral dos Condôminos 1 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL DO CONDOMÍNIO DE CONSTRUÇÃO EDIFÍCIO MAISON POLUCE Aos 16 (dezesseis) dias do mês de novembro do ano de 2005 (dois mil e cinco), no salão de festas do Edifício Maison Poluce, situado em Fortaleza-Ce, à Rua Juvenal de Carvalho, 788 Fátima, reuniram-se em segunda convocação, após às 19:00 horas, os condôminos do Edifício Maison Poluce, para discutir e deliberar sobre a ordem do dia adiante transcrita. Presentes ainda à reunião, o advogado do condomínio, Francisco Lavor, e o representante da R&M Construções Ltda., Sr. Orivaldo Gomes. A convocação foi enviada a todos no dia 18/10/05, para a realização desta assembléia, para tratar e discutir os seguintes assuntos:: 1- Prestação de Contas; 2- Serviços Finais; 3- Entrega do Empreendimento; 4- Assuntos Gerais de Interesse dos Condôminos. Para presidir oficialmente a sessão, foi indicado e eleito por unanimidade, o Sr. João Pontes Rocha Filho, titular da unidade de nº 202, sendo secretariado pelo advogado Francisco Lavor. Iniciando a assembléia, o presidente da sessão, disse que na assembléia anterior, ficou acertado que na entrega da obra, a comissão de representantes faria a prestação de contas de toda a parte da obra: o quanto foi arrecadado e como esse dinheiro foi gasto. A contadora do condomínio, Salete Jerônimo, enviou o relatório contendo a prestação de contas para o escritório do Sr. Clodomir, membro da comissão. Infelizmente, em virtude do falecimento da mãe do sr. Clodomir, o mesmo teve que viajar à Recife. Assim, o item prestação de contas restou prejudicado para esta assembléia, podendo ser marcada uma reunião específica para fazer, exclusivamente, a prestação de contas pela comissão de representantes. Esclarecido o item da prestação de contas, Dr. Francisco Lavor disse que o segundo item da pauta refere-se aos serviços finais do empreendimento, que serão explicados pelo srs. Orivaldo Gomes, da construtora e João Pontes, da comissão de representantes. O sr. João Pontes disse que, atualmente, existem treze famílias morando no prédio, sem zeladoria e sem nenhuma segurança. Por isso, a necessidade de antecipar a entrega do empreendimento para essa data, para que, a partir de agora, os condôminos comecem a tomar conta do condomínio. Disse, ainda, que o sr. Orivaldo Gomes assinou um Termo de Compromisso, onde ele se compromete a entregar o grupo gerador até o dia 31/12/2005. A construtora, a pedido da comissão, fez alguns reparos, tais como pintura, textura, pequenos vazamentos, entre outros. No entanto, por ocasião da lavagem do salão de festa para esta assembléia, verificou-se uma infiltração de água.

2 Condomínio Edifício Maison Poluce Assembléia Geral dos Condôminos 2 A explicação dada pela construtora foi a de que o salão não foi impermeabilizado, não tem manta. Porém, os locais onde se constatou as infiltrações, serão vedados. Nesse momento, o sr. Miguel Adarias, titular da unidade de nº 501, solicitando a palavra, fez questão de deixar registrada em ata, uma reclamação referente a vazamentos. Disse que existe um vazamento na garagem do subsolo, onde a água cai constantemente e bem em cima do seu automóvel, o que poderá lhe trazer danos futuros. O sr. João Pontes informou que embora já tenha sido feito o reparo, o vazamento continua. Aproveitando a oportunidade, o sr. José Messias, titular da unidade de nº 302, solicitando a palavra, também quis deixar registrado em ata, que duas das quatro garagens pertencentes a ele, não estão cobertas. Em resposta, o sr. João Pontes disse que no projeto original, essas garagens não eram cobertas e, que na verdade, nem existiam vagas naquele local; mas pelo fato do sr. Oliveira (da Consivel) ter vendido mais garagens do que o projeto comportava, as mesmas foram criadas. Porém, reunidos em assembléia, os condôminos poderão deliberar que as aquelas vagas serão cobertas. O sr. Manoel Neto, titular da unidade de nº 1201, manifestou-se dizendo que por falta da apresentação da prestação de contas, mesmo já tendo sido explicado anteriormente, não vê sentido em dar continuidade à assembléia. O sr. João Pontes disse que os condôminos têm que receber o prédio até para começarem a se responsabilizarem pelos serviços funcionais. Como exemplo, citou o problema do pagamento do gás, que está em seu nome, em regime de comodato, e que algumas pessoas que já se encontram morando no prédio, se recusaram a pagar, arcando ele mesmo com tal despesa. Daí a necessidade dos condôminos assumirem o empreendimento. Dr. Francisco Lavor explicou que a prestação de contas pode ser feita independente da entrega do empreendimento. Esse item foi colocado na pauta de convocação, porque era adequado discutir o assunto nesta assembléia. Para complementar, o sr. João Pontes disse que essa prestação pode ser feita a qualquer momento, independentemente do funcionamento normal do condomínio. Evidentemente, por se tratar de um condomínio, a comissão de representantes está vinculada à prestação de contas, vários meses após a entrega do prédio. Levantou-se a questão da CND do INSS. O sr. João Pontes explicou que essa parte compete à construtora, que recebeu uma parte, e a outra parte, está depositada na conta do condomínio. Ainda faltam sete condôminos pagarem a sua cota. O sr. João Pontes disse que se a assembléia deliberar, pode-se proceder uma cobrança judicial para esses sete condôminos. Solicitando a palavra, o sr. Orivaldo Gomes disse que a CND do INSS não é problema, uma vez que a construtora não vai deixar de tirá-la. O maior problema desse prédio é a questão do apartamento de nº 1501.

3 Condomínio Edifício Maison Poluce Assembléia Geral dos Condôminos 3 A titular dessa unidade entrou com uma ação contra o condomínio, pedindo indenização no valor de R$ ,00 (duzentos mil reais) e mais o apartamento livre e desembaraçado. Todos sabem que esse tipo de processo é muito lento, podendo ser resolvido em breve, como também ser resolvido em mais tempo do que se imagina. Dr. Francisco Lavor comentou que o advogado da sra. Deuzuita Holanda (titular da unidade em questão) esteve em seu escritório e disse que, na verdade, a sra. Deuzuita quer apenas o apartamento. O pedido de indenização, faz parte da defesa. Essa situação jurídica é um pouco complicada, porque a promovente obteve uma liminar. Mas, através de um Desembargador conhecido, está se tentando fazer com que o Tribunal casse a liminar. Havendo a cassação, volta ao status quo ante (situação anterior), ou seja, a condômina terá que discutir com o condomínio os valores a serem pagos, para que ela tenha direito de receber seu apartamento. Dr. Francisco Lavor explicou que esse processo atingiu tanto o Edifício Poluce quanto o Edifício Rigel, num total de 66 apartamentos. A seguir, Dr. Francisco Lavor, considerando a sugestão de não prosseguir com a assembléia, indagou se era preciso fazer a votação nominal, recebendo resposta afirmativa dos presentes. Antes de fazer a votação, o advogado fez um outro esclarecimento: normalmente, é sempre um problema no momento do recebimento do prédio, por diversos motivos. Um deles é assumir os custos provenientes da manutenção do prédio. É evidente que custos vão surgir, até porque será preciso abrir um novo CNPJ para o condomínio de uso, eleger o síndico, subsíndico, conselho, e a partir daí todos os condôminos terão que pagar a taxa de condomínio, para que o prédio esteja em condições de habitabilidade, com manutenção de equipamentos, segurança, limpeza, água, luz, etc. Na sua opinião, os condôminos deveriam pensar melhor e fazer as duas assembléias previstas para esta data. Mais uma vez, deixou claro que a prestação de contas não deve prejudicar a entrega do empreendimento aos condôminos e nem a assembléia. Orientou os condôminos a prosseguirem com as assembléias, com algumas ressalvas da parte técnica, e com o compromisso da construtora, que está aqui representada, de assumir os problemas técnicos. A segunda assembléia será para discutir a convenção de condomínio, regimento interno, síndico, subsíndico, administração, valor da taxa de condomínio, etc. Uma vez que já existem pessoas morando no prédio, todos têm que ter segurança, pois caso contrário, todos correm um risco muito sério, inclusive, a lei obriga o síndico (que responde civil e criminalmente) a fazer o seguro do prédio, logo que entra o primeiro morador. Após a explicação, deu-se a votação a nominal (condôminos presentes), ficando da seguinte forma:

4 Condomínio Edifício Maison Poluce Assembléia Geral dos Condôminos 4 APTO/NOME SIM NÃO ABST. 101 Emanuel Guimarães Santos X 102 Gilberto Sales Costa X 201 Ivonete Guimarães Santos X 202 João Pontes Rocha Filho X 302 José Messias Rocha da Costa X 401 Samuel Moura de Carvalho X Samuel Moura de Carvalho X 501 Miguel Adarias Silveira X 502 Francisco Jurandir Paiva Pimentel X 601 Paula Raquel A. Coelho X 602 Jane de Souza Menezes X 701 Maria Denis Nogueira Cassundé X 702 Francisco das Chagas F. Sousa X 801 Ezemir Machado Guimarães X 802 COOPERATIVA X 901 Carlos Moura Nobre X 902 José Arimathéia Bastos Gondim X 1001 COOPERATIVA X 1002 COOPERATIVA X 1101 Francisca Cristina Sampaio Gomes X 1102 Francisco Gentil Nogueira Filho X 1201 Manoel Neto de Lima X 1202 Iran Ferreira da Ponte X 1301 Sérgio Gomes Tavares X 1402 Marcos Orleans Maranhão X 1502 Maria Denis Nogueira Cassundé X TOTAL _ _ Assim, por 21 (vinte votos) a favor, 04 (quatro) votos contra e 01 (uma) abstenção, deu-se prosseguimento à primeira assembléia para, em seguida, fazer a segunda. Para finalizar a pauta de convocação da primeira assembléia, passou-se a discutir e deliberar sobre a entrega do empreendimento. Dr. Francisco Lavor disse que para a entrega do empreendimento, serão feitas as ressalvas necessárias, inclusive, deixando registrado em ata que a prestação de contas será feita o mais breve possível, seja por apresentação em assembléia, seja enviada pelo correio para todos os condôminos, no prazo máximo de dez a quinze dias a contar desta data, prazo necessário para registrar e enviar a ata desta assembléia para todos. Houve concordância unânime de todos os presentes, relativamente ao prazo acima mencionado, para a prestação de contas. As ressalvas a serem feitas na ata, são as seguintes:

5 Condomínio Edifício Maison Poluce Assembléia Geral dos Condôminos 5 - da reclamação feita pelo sr. Miguel Adarias (apto. 501), referente ao vazamento do térreo para o subsolo, em sua garagem; - da reclamação feita pelo sr. José Messias (apto. 302), referente à cobertura das suas garagens; - das bombas do sistema de incêndio; - da pintura do painel de energia; - grupo gerador. O sr. João Pontes, em relação aos elevadores, disse que, atualmente, há apenas um dos elevadores funcionando. Assim que o condomínio fizer o contrato de manutenção com a empresa (OTIS), os dois elevadores deverão funcionar. Outros assuntos referentes ao condomínio de uso, deverão ser discutidos em assembléia a ser convocada oportunamente pelo síndico eleito. Nada mais havendo a ser discutido ou deliberado, o sr. João Pontes, na qualidade de Presidente da sessão, encerrou os trabalhos. Eu, (Francisco Alves de Lavor), secretariei e lavrei esta ata. Eu, (João Pontes Rocha Filho) presidi a sessão.