Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Décimo Quinto Encontro Regional Ibero-americano do CIGRÉ Foz do Iguaçu-PR, Brasil 19 a 23 de maio de 2013"

Transcrição

1 REGENERAÇÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES TIPO TURBINA UMA REALIDADE ATUAL J. C. Sihvenger Mineraltec Tecnologia em Óleos Minerais RESUMO O petróleo é um recurso não renovável e a preocupação em estudos para busca de novas alternativas vem sendo desenvolvida já há algum tempo. Os óleos minerais lubrificantes utilizados principalmente em centrais hidroelétricas para lubrificação de mancais e reguladores de velocidade são derivados do petróleo e, portanto, estão inseridos nesse contexto, ou seja, na busca de soluções para sua reutilização, ao final de sua vida útil, com alternativas que não contemplem o descarte e reposição com cargas de óleo novo. O presente trabalho tem o objetivo de demonstrar a viabilidade de regeneração dos óleos minerais lubrificantes, através de processos químicos e físicos, visando a sua reutilização tanto em mancais como em reguladores de velocidade. O processo de regeneração também está inserido nos atuais conceitos de sustentabilidade, uma vez que, ao se processar uma carga de óleo através da regeneração, é evitado o descarte de óleo usado no ambiente, bem como estoque de óleo usado para destinação final. São tratados temas como custo/benefício, métodos utilizados, reposição de aditivos, controle de qualidade do óleo regenerado, volumes já regenerados até o momento, perdas do processo, etc. Também são indicados os valores limites dos parâmetros físico-químicos das cargas de óleo a serem regeneradas, espectativa de vida útil do óleo regenerado, bem como os novos parâmetros, após o processo de regeneração. Ao final são apresentadas recomendações para trabalhos futuros como, por exemplo, a re-regeneração de óleos que já passaram por um primeiro processo e já estão chegando à condição de serem regenerados novamente, ou seja, passar por uma re-regeneração. PALAVRAS-CHAVE Óleo lubrificante, regeneração, aditivação, ensaios físico-químicos, reutilização, re-regeneração, meio ambiente, óleos minerais, mancais, reguladores de velocidade.. 1 / 8

2 1. INTRODUÇÃO Os processos de regeneração de óleos minerais no Brasil foram iniciados na década de 70, mais precisamente em óleos minerais isolantes de transformadores. Consolidado esse processo em óleos de transformadores, passou-se a estudar a utilização do mesmo processo para óleos lubrificantes, principalmente os óleos lubrificantes tipo turbina, de equipamentos de grande porte. Estes estudos datam da década de 80, onde empresas tiveram problemas com oxidação prematura do óleo de mancais e reguladores de velocidade, inclusive com a necessidade de troca das cargas de óleo. Como é do conhecimento de todos em geral, o petróleo é um recurso natural não renovável, portanto num futuro não muito distante pode acabar, mesmo com a descoberta de novos poços, porém com uma demanda cada vez maior, poderemos caminhar para um futuro em que este recurso possa ser extinto. Em paralelo a isso, já há vários anos as questões ambientais estão cada vez mais ganhando uma importância muito grande, pois o petróleo e seus derivados são uma das maiores causas da poluição ambiental. Para se ter uma idéia, a grosso modo, a natureza demora para absorver uma certa quantidade de óleo lubrificante que por acaso foi derramado, em torno de dois anos e no caso de derramamento na água, temos que um litro de óleo pode contaminar um milhão de litros de água. Nesse contexto, portanto, torna-se praticamente uma obrigação aproveitar o máximo cada gota de óleo para que não haja poluição ao meio ambiente, tanto para nós como para futuras gerações. O óleo lubrificante derivado do petróleo, na realidade não estraga, apenas vai adquirindo contaminantes ao longo do tempo de uso, devido às condições de trabalho e depleção dos aditivos. A remoção dos contaminantes e sua readitivação fazem com que o óleo lubrificante adquira as mesmas condições iniciais, como quando era novo. Importante ressaltar a diferença entre regeneração e recondicionamento do óleo, pois o primeiro retorna o óleo ao básico novo, e o recondicionamento se refere à filtração, que remove partículas e sujeiras, centrifugação que é eficiente para retirada de água e tratamento termo vácuo que consegue retirar água reduzindo a pequenas quantidades e também retira partículas menores, pois possuem filtros eficientes acoplados. Outro fator que torna o processo de regeneração de óleos lubrificantes interessante é o custo em relação ao óleo novo, que depende de vários fatores, porém dificilmente ultrapassa os 50% se comparado com o custo de uma carga de óleo novo. 2. ÓLEOS LUBRIFICANTES EXISTENTES NO MERCADO Os óleos lubrificantes industriais existentes no mercado hoje podem se dividir em três tipos: - óleo mineral: é derivado do petróleo e passa por diversos tipos de tratamento que lhe confere suas principais características. Consiste apenas de base mineral mais os seus respectivos aditivos; - óleo semissintético: consiste de uma mistura de base mineral, uma base sintética e mais os aditivos; - óleo sintético: São óleos criados em laboratório para oferecer características especiais. Consiste de óleo lubrificante de base sintética mais os aditivos. Alguns exemplos de óleos sintéticos podem ser: silicones, poliglicóis, ésteres, etc. A grande maioria das cargas de óleo lubrificante em uso, em mancais e regulador de velocidade de usinas consiste de óleo mineral, derivado do petróleo, que é tema deste trabalho. Os óleos de turbina devem possuir algumas características importantes como viscosidade adequada, resistência à oxidação e formação de borra, prevenção contra ferrugem, proteção dos mancais contra corrosão, resistência à formação de espuma e fácil separação da água, além de permanecer em uso por longos períodos sem se degradar. 2 / 8

3 2.1 Processos de deterioração do óleo lubrificante Os óleos lubrificantes devem permanecer estáveis e inalterados por longo tempo, mantendo suas propriedades dentro dos limites definidos. Porém, em serviço o óleo se deteriora devido à influência de vários fatores, tais como: a presença de oxigênio, temperaturas e pressões elevadas, umidade, etc. Com a deterioração podem acontecer falhas ou deficiências na lubrificação, que podem levar a aumento da temperatura de funcionamento da máquina, elevação do nível de desgaste das peças em movimento, deficiência na transferência de forças, aumento da corrosão devido à ação de substâncias agressivas (ácidos) aos metais. A oxidação do óleo lubrificante ocorre quando os hidrocarbonetos do óleo reagem com o oxigênio e levam à formação de ácidos e borra. Essa oxidação tende a aumentar a viscosidade levando a problemas como a formação de borras e vernizes, formação de ácidos, formação de espuma, redução do fluxo de óleo, catalização de novo processo de oxidação e emulsificação da água de contaminação. A figura 1 mostra uma representação da oxidação dos óleos lubrificantes: Figura1: Esquema de oxidação do óleo e suas consequências 2.2 Monitoramento e controle Impotante para aumentar a vida útil de um óleo lubrificante, a análise de laboratório através do controle dos parâmetros físico-químicos permite identificar, quantificar, traçar um perfil de desgaste do equipamento e componentes, além de avaliar a sua degradação natural. O monitoramento do lubrificante que circula entre as partes do equipamento através de análises de laboratório, proporciona a obtenção de todas as informações necessárias sobre o seu estado. As partículas de contaminação e as partículas de desgaste estão nele presentes e, identificá-las através de análises específicas, nos permite traçar um perfil de desgaste dos seus componentes. O controle de lubrificantes é vital para que o equipamento se mantenha em condições de plenitude operacional. Este controle permite identificar não somente o desgaste do equipamento, mas a degradação natural e a sua troca ou intervenção no momento exato. Os dados abaixo representam os resultados de laboratório de uma carga de óleo novo, recém-colocada no equipamento e do mesmo óleo após aproximadamente 15 anos de operação: 3 / 8

4 novo Óleo velho ppm mg/g 54,30 cst 50 ppm 0,28 mg/g Tabela 1: Valores de ensaios físico-químicos (óleo novo e óleo em fim de vida útil) Viscosidade 40 o C 445 Água 1533 Acidez 974 Cor 1500 Demulsibilidade 1401 Espuma 892 RBOT 2272 Óleo 54,50 cst < 50 0,09 1, (15) ml- 20/0 ml 320 min. 6, (30) ml-min 620/10 ml Inibidor ,40 % min. 99 min 0,09% Os resultados do óleo velho indicam uma degradação acentuada, o que tornava essa carga de óleo passível de passar por algum processo para readquirir as condições de um óleo novo. A continuidade do uso desse óleo poderia acarretar consequências sérias no equipamento, como por exemplo, entupimento de filtros, formação de borra, etc. 3. REGENERAÇÃO DE ÓLEOS LUBRIFICANTES TIPO TURBINA No início dos estudos referentes à regeneração, o desenvolvimento do processo foi realizado em laboratório, através de simulações com ensaios de desempenho e depois aplicado em escala industrial. Os estudos mostraram que a regeneração do óleo lubrificante proporcionou a retirada de grande parte dos produtos de oxidação, medidos através da acidez e espectrometria de infravermelho; melhoria nas características de demulsibilidade, que é a capacidade do óleo em separar-se de uma emulsão com água, melhorias na cor e nas características de formação de espuma; melhoria no desempenho em relação ao óleo usado, parâmetro medido através do ensaio de tempo de indução por bomba rotatória (RBOT). Regenerar um óleo significa submetê-lo a um tratamento de recuperação com a finalidade de eliminar os produtos de oxidação, contaminantes ácidos e em estado coloidal, compostos polares solúveis por meios químicos e de adsorção. Os processos mais usados de regeneração são: Processo de adsorção por contato; Adsorção por percolação, que se utiliza de argila ativada (bauxita, terra fuller ou atapulgita). 3.1 Processo de adsorção por contato Este processo consiste no contato, sob agitação, de uma determinada porcentagem em peso de material adsorvente com o óleo aquecido a 60 o C, durante um tempo predeterminado. O processo pode constar das seguintes etapas: - O volume de óleo é colocado num tanque apropriado onde é aquecido, e ao mesmo tempo colocado em circulação através de um sistema de filtragem. Esta filtração elimina partículas sólidas em suspensão, e age como uma percolação forçada. - O aquecimento do óleo prossegue até a temperatura atingir 60 a 65 o C, quando é interrompida a circulação pelo sistema de filtragem. Sob agitação constante o adsorvente (argila) é adicionado, mantendo-se o óleo aquecido. Nesta fase, o adsorvente sólido, de granulometria de 200 a 300 mesh, através de sua atividade superficial, retém os contaminantes coloidais em suspensão, os compostos polares solúveis, e os produtos de degradação do óleo. - Alíquotas de óleo são retiradas a cada período de uma hora e submetidas a ensaios físico-químicos (tensão interfacial, espectro de infravermelho e período de indução) até que verifique uma estabilização de valores, quando a adsorção é considerada terminada. 4 / 8

5 3.2 Processo de adsorção por percolação Este processo de regeneração é utilizado pela Mineraltec Tecnologia em Óleos Minerais, desde o começo dos trabalhos, no início do ano A percolação consiste em fazer o óleo passar através de um meio adsorvente para retirar suas impurezas. O processo normalmente utilizado é percolação por pressão e o material adsorvente usado é a atapulgita de alto desempenho. O processo é semelhante ao processo de percolação por gravidade, exceto que o óleo é pressionado por uma bomba para passar através das colunas de adsorvente. Consiste das seguintes etapas: - O óleo a regenerar é colocado em tanques de armazenamento apropriados; - Dos tanques o óleo é bombeado para o conjunto de regeneração onde primeiro passa por um aquecedor que eleva a temperatura do óleo à 60 o C; - Logo após, vai para as colunas que contém a argila adsorvente (atapulgita). Consiste de um conjunto normalmente composto por oito colunas onde são utilizadas duas por vez; - Ao sair das colunas o óleo segue para filtragem, onde são utilizados filtros de 5µm e 0,2 µm, passando então para os tanques onde o processo recomeça. O rendimento das colunas é de aproximadamente l/h. O controle do processo é realizado através do ensaio de tensão interfacial (dinas/cm), acidez (mg KOH/g de óleo) e ao final é realizada análise por espectro de infravermelho, para verificação da intensidade das bandas de oxidação. Um esquema simplificado do processo é representado na figura 2, bem como uma ilustração do espectro do óleo, realizado pelo espectrômetro de infravermelho (com transformada de Fourier FTIR) é mostrado na figura 3. Figua 2: Esquema básico de regeneração Figura 3: Espectro do óleo lubrificante A figura 3 mostra uma comparação do espectro de infravermelho de um óleo novo e óleo usado. O espectro em vermelho (linhas vermelhas) é de um óleo novo onde se observa uma banda forte e intensa na região de cm -1 que diz respeito ao inibidor antioxidante, e na região de cm -1, a ausência de bandas de produtos de oxidação. O espectro em azul (linhas azuis) refere-se a um óleo usado, antes da regeneração, já em fim de vida útil onde se observa que a banda do antioxidante estava bem menos intensa e as bandas dos produtos de oxidação bem significativas. O espectro de um óleo regenerado é semelhante ao de um óleo novo (em vermelho), onde a banda do aditivo antioxidante é intensa e as bandas de produtos de oxidação diminuem severamente. 5 / 8

6 3.3 Reposição de aditivos Os óleos lubrificantes utilizados em mancais e reguladores de velocidade possuem em sua composição, aditivos que servem para melhorar algumas características do óleo. Normalmente são encontrados quatro aditivos nesses óleos, sendo: Antioxidante, anticorrosivo, antiespumante e abaixador do ponto de fluidez. Se comparado com outros óleos lubrificantes hidráulicos e automotivos, o óleo tipo turbina possui número pequeno de aditivos. Ao passar pelo processo de regeneração, os aditivos remanescentes são também retirados, o que torna necessário a reposição desses aditivos, após teminado o processo de regeneração. A Mineraltec utiliza em alguns casos, o coquetel de aditivos da Petrobrás Br (BR-252-EX), mas também pode formular seu próprio pacote de aditivos conforme a necessidade. Trata-se da última fase do processo, pois só é executada quando o óleo processado está em boas condições, demonstrado pelos ensaios de controle da regeneração e também devidamente limpo, que pode ser constatado pelo ensaio de contagem de partículas, condição que é conseguida através da filtragem do óleo. 3.4 Quando regenerar? As cargas de óleo lubrificante devem ser controladas ao longo de sua vida através de ensaios de laboratório e também através da verificação de seu desempenho na máquina. Consideramos determinantes para a definição de que uma carga de óleo deva ser regenerada, os seguintes ensaios físico-químicos: Estabilidade à oxidação por bomba rotatória (RBOT); índice de acidez, teor de antioxidante e características de emulsão (demulsibilidade). Estes ensaios foram escolhidos porque estão relacionados à degradação/oxidação do óleo lubrificante. Vale ressaltar que apenas um ensaio não é determinante para condenação de um óleo, mas sim o conjunto dos ensaios deve ser avaliado, e nesta avaliação deve haver um consenso entre todo o pessoal envolvido (engenharia de manutenção, execução da manutenção, laboratório). A tabela 2 sugere valores desses ensaios, em que a carga de óleo já está potencialmente deteriorada e que pode ser direcionada para o tratamento de regeneração. Tabela 2: Valores limites Ensaio Noma RBOT ( 2272) Acidez ( 974) Demulsibilidade ( 1401) Valores limites < 100 minutos > 0,25 mg/g > 15 ml de emulsão (30 min) Antioxidante ( 2668) < 0,1% Para que o processo tenha um resultado eficiente estes valores não devem ser ultrapassados, pois quanto mais degradado o óleo, mais difícil sua regeneração, o que envolve mais homens/hora, maior consumo de material e maior custo. 6 / 8

7 3.5 Controle de qualidade do óleo regenerado após retorno à operação Após a carga de óleo voltar para o mancal ou regulador, o acompanhamento deve ser normal, através dos ensaios físico-químicos de laboratório. Os valores dos parâmetros físico-químicos após regeneração e início de acompanhamento são mostrados na tabela 3 e suas características são muito semelhantes às do óleo novo: Valores iniciais Viscosidade 40 o C 445 Água 1533 ** Máx ppm Acidez 974 Máx. 0,10 Cor 1500 Máx. 1,5 Demulsibilidade 1401 Máx 3 ml de emulsão (30 min). Espuma 892 Máx. 200/0 RBOT 2272 Mín. 300 min. Inibidor 2668 Mín. 0,40 % mg/g ml ** valor dependente do gau ISO do óleo (32, 46, 50, 68, 77, 86, 100, 150, 220). O grau de limpeza do óleo, antes da colocação em serviço deve ser no mínimo NAS 8 (NAS 1638), medido pelo ensaio de contagem de partículas. Outos ensaios de acompanhamento também devem ser executados, como por exemplo: metais de desgaste, ponto de fulgor e combustão, corrosão em lâmina de cobre, densidade, etc. 4. VOLUME DE ÓLEO REGENERADO Como já foi mencionado anteriormente, a Mineraltec já regenera óleos lubrificantes desde o ano de 2000, portanto há doze anos, e até o momento já foram processados aproximadamente um milhão de litros de óleo lubrificante que correspondem a várias cargas de reguladores de velocidade e mancais. Grandes usinas no setor elétrico brasileiro estão utilizando esse serviço. Para os próximos dois anos há previsão de volumes em torno de quatrocentos mil litros de óleo lubrificante tipo turbina para serem regenerados. Portanto, cada vez mais as empresas estão se conscientizando da importância do tratamento de regeneração de suas cargas de óleo. O acompanhamento das cargas já regeneradas pelas empresas usuárias tem demonstrado que o óleo está com bom desempenho, tanto nos ensaios de laboratório como o seu desempenho no equipamento. Ou seja, desempenho bom significa envelhecimento normal, de acordo com as condições de trabalho. As primeiras cargas de óleo regeneradas já estão com doze anos de uso, e, devido às condições de trabalho, no caso de reguladores de velocidade, os ensaios já podem estar demonstrando a necessidade de nova regeneração, a re-regeneração. Especialistas já estão analisando esta possibilidade e a expectativa é que em breve teremos uma primeira carga de óleo a passar pelo processo de regeneração pela segunda vez, algo inédito em se tratando de óleo lubrificante. 5. CUSTO/BENEFÍCIO Os custos do processo são calculados levando-se em conta desde o transporte da carga de óleo, aquisição de aditivos, processo em geral até entrega no cliente. Computados todas essas variáveis, o litro de óleo regenerado pode custar entre 30 a 40% do custo de um litro de óleo novo. As perdas no processo não ultrapassam 5%, o que é considerado muito baixo. Questões ambientais devem ser consideradas na relação custo/beneficio, pois ao regenerar o óleo, a empresa está evitando descarte de óleo usado, portanto está inserida nas políticas de sustentabilidade atuais. 7 / 8

8 6. CONCLUSÃO A relação custo/benefício justifica o processo de regeneração de óleo lubrificante tipo turbina, como demonstrado anteriormente, pois com custo menor a empresa tem um óleo lubrificante com desempenho muito semelhante ao óleo novo. O desempenho das cargas de óleo regenerado até o momento, dentro do equipamento, demonstrado pelas análises de laboratório tem sido normal, com nenhuma anormalidade até o momento, que coloque em dúvida o processo. A expectativa de vida útil do óleo regenerado está praticamente igual ao óleo novo, isso já comprovado na prática, através das primeiras cargas de óleo lubrificante regenerado. Além dos aspectos técnicos e econômicos, deve ser destacado o aspecto ambiental, pois esta atividade está inserida dentro das políticas de sustentabilidade nas empresas, uma vez que o meio ambiente está sendo preservado, pois não está havendo descarte de contaminantes. BIBLIOGRAFIA [1] Annual Book of Standards Petroleum Products, Lubricants, and Fossil Fuels, volumes 05.01; e 05.03; [2] Sihvenger, J.C.; Guerra, L. C.; Moreira, E, e Granato, R. C. A experiência da Itaipu na utilização de óleos lubrificantes regenerados. Abraman 19º Congresso Brasileiro de Manutenção Curitiba - setembro de 2004; [3] Serra, T. Z.; Sihvenger, J. C. e Mora, N. D. Análise comparativa do desempenho do óleo lubrificante tipo turbina, antes e após regeneração. Abraman 23º Congresso Brasileiro de Manutenção Santos/SP setembro de 2009; [4] Lubrificação Industrial Apostila / 8

ANÁLISE COMPARATIVA DO DESEMPENHO DO ÓLEO LUBRIFICANTE TIPO TURBINA ANTES E APÓS REGENERAÇÃO

ANÁLISE COMPARATIVA DO DESEMPENHO DO ÓLEO LUBRIFICANTE TIPO TURBINA ANTES E APÓS REGENERAÇÃO ANÁLISE COMPARATIVA DO DESEMPENHO DO ÓLEO LUBRIFICANTE TIPO TURBINA ANTES E APÓS REGENERAÇÃO Thiago Zampar Serra (1) Eduardo José Cidade Cavalcanti (2) João Carlos Sihvenger (3) Nora Díaz Mora (4) RESUMO

Leia mais

Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes Aula 7 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes Aula 7 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes Aula 7 PROF. DENILSON J. VIANA Aditivos para óleos lubrificantes Os aditivos são compostos químicos que adicionados aos óleos básicos reforçam alguma de suas

Leia mais

Características Particulares da Manutenção de Transformadores em OVI. Lucas Branco de Oliveira

Características Particulares da Manutenção de Transformadores em OVI. Lucas Branco de Oliveira Características Particulares da Manutenção de Transformadores em OVI Lucas Branco de Oliveira ATENÇÃO Todos os resultados que serão aqui apresentados foram alcançados com o fluido Envirotemp TM FR3 TM.

Leia mais

Escrito por Administrator Qua, 06 de Outubro de :31 - Última atualização Qui, 11 de Novembro de :55

Escrito por Administrator Qua, 06 de Outubro de :31 - Última atualização Qui, 11 de Novembro de :55 Determinação de teor de água NBR 10710:2006 Água no óleo isolante, mesmo que em pequenas quantidades, é muito prejudicial, pois é atraída para as zonas de maior stress elétrico. A água acelera a degradação

Leia mais

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia.

Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Fluido térmico orgânico NSF HT1, para transferência de calor é uma opção vantajosa para indústria alimentícia. Por Everton Kolosque Engenheiro Consultor de Mercado da Klüber Lubrication A evolução tecnológica

Leia mais

No tratamento ácido, os ácidos são removidos através de neutralização com soda, lavagem com água e tratamento com argila.

No tratamento ácido, os ácidos são removidos através de neutralização com soda, lavagem com água e tratamento com argila. ÓLEO ISOLANTE Universidade Tecnológica Federal do Paraná Campus Cornélio Procópio 1 1 INTRODUÇÃO Óleos minerais isolantes são determinados tipos de óleos básicos extraídos do petróleo, com tratamento específico

Leia mais

Lubrificação de Motores e Redutores

Lubrificação de Motores e Redutores Lubrificação de Motores e Redutores Prof. Dr. João Candido Fernandes Luís Henrique Bonacordi Boccardo Vinicius Hernandes Kauê Vieira RA: 711901 611549 612261 Índice 1. Introdução 2. Tipos de óleos para

Leia mais

Análise de óleo - mitigando os riscos elétricos de transformadores

Análise de óleo - mitigando os riscos elétricos de transformadores Análise de óleo - mitigando os riscos elétricos de transformadores 19/09/2017 Paulo Sergio Testa Risk Engineer Geração de energia elétrica copyright Sigma Transformadores 2 Transformadores 3 Transformadores

Leia mais

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE Claudio Rancoleta Transformador ou Reator são fontes geradoras de poluentes - Tanques Materiais básicos na construção de um transformador Materiais básicos na construção

Leia mais

* UFC/DEQ/GPSA Grupo de Pesquisas em Separações por Adsorção

* UFC/DEQ/GPSA Grupo de Pesquisas em Separações por Adsorção VI Congresso Brasileiro de Engenharia Química em Iniciação Científica 1/6 ESTUDOS DE OXIDAÇÃO EM COMPOSTOS PARAFÍNICOS E AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE ADITIVOS Melo, A. M. B.¹, Mota, F. A. S.¹, Dias, F. P.¹,

Leia mais

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA REGENERAÇÃO DE ÓLEO ISOLANTE EM TRANSFORMADOR ENERGIZADO DE 138KV

XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA REGENERAÇÃO DE ÓLEO ISOLANTE EM TRANSFORMADOR ENERGIZADO DE 138KV XIV SEMINÁRIO NACIONAL DE DISTRIBUIÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA REGENERAÇÃO DE ÓLEO ISOLANTE EM TRANSFORMADOR ENERGIZADO DE 138KV ROMEU CAETANO GRANATO INSTITUTO DE TECNOLOGIA PARA O DESENVOLVIMENTO - LACTEC

Leia mais

VANTAGENS Excelente estabilidade térmica Resistência à oxidação, formação de borras, verniz e espuma Baixo ponto de fluidez Agente antidesgaste.

VANTAGENS Excelente estabilidade térmica Resistência à oxidação, formação de borras, verniz e espuma Baixo ponto de fluidez Agente antidesgaste. Zirium Hidra 15 é um óleo de base mineral, destinado a lubrificação de mancais de retificadoras de peças, e outros equipamentos que operam em alta rotação, onde o fabricante recomenda um óleo desta viscosidade.

Leia mais

Lubcenter Shell Morlina S4 B 220

Lubcenter Shell Morlina S4 B 220 Lubcenter 21 3297-2931 www.lubcenter.com Shell Morlina S4 B 220 Technical Data Sheet Tempo de Vida Estendido e Proteção Extra Aplicações Severas Óleo Avançado de Circulação e Aplicação em Mancais Shell

Leia mais

O Mercado de Óleos Lubrificantes e Reflexos nos Básicos Rerrefinados

O Mercado de Óleos Lubrificantes e Reflexos nos Básicos Rerrefinados O Mercado de Óleos Lubrificantes e Reflexos nos Básicos Rerrefinados Primeiros motores a combustão. Datam do início do século XX. Pouca Potência. Baixa rotação (rpm s). Funcionavam com lubrificante de

Leia mais

Mobil SHC Cibus Série Lubrificantes de Alto Desempenho com Registro NSF H1 para Maquinário da Indústria de Alimentos

Mobil SHC Cibus Série Lubrificantes de Alto Desempenho com Registro NSF H1 para Maquinário da Indústria de Alimentos Cibus Série Lubrificantes de Alto Desempenho com Registro NSF H1 para Maquinário da Indústria de Alimentos Descrição do Produto Os óleos Cibus são lubrificantes de desempenho excepcional para engrenagens,

Leia mais

Tratamento do Ar Comprimido

Tratamento do Ar Comprimido Definição: O ar comprimido é caracterizado por 3 tipos de contaminantes: 1. Partículas (poeira ou sólido): Provenientes do próprio ambiente e da parte interna da tubulação do ar comprimido. Tem como consequência:

Leia mais

Sistema de tratamento de óleo VacuClean. Tipo VacuClean. Características. Índice. RP Edição: Tamanhos 0050 Dispositivo da série 2X

Sistema de tratamento de óleo VacuClean. Tipo VacuClean. Características. Índice. RP Edição: Tamanhos 0050 Dispositivo da série 2X Sistema de tratamento de óleo VacuClean Tipo VacuClean RP 51435 Edição: 07.14 Tamanhos 0050 Dispositivo da série 2X 001_a.jpg Características O sistema de tratamento de óleo VacuClean remove sujeira, produtos

Leia mais

Líder mundial em lubrificantes para compressores

Líder mundial em lubrificantes para compressores Líder mundial em lubrificantes para compressores Fluid Engineering CPI Fluid Engineering, uma divisão da The Lubrizol Corporation, é líder mundial em lubrificantes sintéticos para compressores e fabricantes

Leia mais

FORMAÇÃO DE VERNIZ óleos básicos do Grupo 2 turbina demulsibilidade estabilidade oxidativa efeito colateral, verniz A sua detecção é muito difícil

FORMAÇÃO DE VERNIZ óleos básicos do Grupo 2 turbina demulsibilidade estabilidade oxidativa efeito colateral, verniz A sua detecção é muito difícil FORMAÇÃO DE VERNIZ Os óleos básicos do Grupo 2, utilizados em lubrificantes turbina, por conta de uma maior demulsibilidade e estabilidade oxidativa, apresentam como efeito colateral, a formação de verniz

Leia mais

Fundamentos da Lubrificação

Fundamentos da Lubrificação Fundamentos da Lubrificação Por que Lubrificamos? Existem muitas razões que podemos enumerar, mencionaremos algumas : Reduzir o Atrito e o Desgaste. FUNÇÃO: formar uma película que impeça o contato direto

Leia mais

Estudo Reológico Comparativo entre Óleos Lubrificantes Automotivos Sintéticos E Minerais

Estudo Reológico Comparativo entre Óleos Lubrificantes Automotivos Sintéticos E Minerais Estudo Reológico Comparativo entre Óleos Lubrificantes Automotivos Sintéticos E Minerais Arsênio Vasconcelos 1 ; Bruna Guimarães 1 ; Paola Arantes 1 ; Pedro Henrique Silva 1 ; Orlene Silva da Costa 2 1

Leia mais

Conhecimentos Básicos sobre Lubrificantes

Conhecimentos Básicos sobre Lubrificantes 1 Conhecimentos Básicos sobre Lubrificantes Funções de um óleo lubrificante Lubrificar Refrigerar Vedar Limpar Como você compra um lubrificante? O que o rótulo da embalagem de lubrificante nos diz? Formulação

Leia mais

Apresentação: Prof. Flávio Reginato Campanholi

Apresentação: Prof. Flávio Reginato Campanholi Apresentação: Prof. Flávio Reginato Campanholi MANUTENÇÃO DE SISTEMAS HIDRÁULICOS OBJETIVOS: * Prevenção, Detecção e Análise de Falhas em Componentes MANUTENÇÃO DE SISTEMAS HIDRÁULICOS ITENS FUNDAMENTAIS

Leia mais

Óleos sintéticos para engrenagens e altas temperaturas na indústria alimentícia e farmacêutica

Óleos sintéticos para engrenagens e altas temperaturas na indústria alimentícia e farmacêutica Benefícios para sua aplicação Cumprem os requisitos segundo DIN 51517 0,3, CLP Registrado pelo NSF como lubrificante H1 e em conformidade com a lei alemã sobre produtos alimentícios e forragens. Indicados

Leia mais

RECUPERAÇÃO DA ARGILA PARA REUTILIZAÇÃO NA REGENERAÇÃO DE ÓLEO MINERAL ISOLANTE

RECUPERAÇÃO DA ARGILA PARA REUTILIZAÇÃO NA REGENERAÇÃO DE ÓLEO MINERAL ISOLANTE GSE/006 21 a 26 de Outubro de 2001 Campinas - São Paulo - Brasil GRUPO VIII GRUPO DE ESTUDO DE SUBESTAÇÕES E EQUIPAMENTOS ELÉTRICOS - GSE RECUPERAÇÃO DA ARGILA PARA REUTILIZAÇÃO NA REGENERAÇÃO DE ÓLEO

Leia mais

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR

TRATAMENTO DA ÁGUA PARA GERADORES DE VAPOR Universidade Federal do Paraná Curso de Engenharia Industrial Madeireira MÁQUINAS TÉRMICAS AT-056 M.Sc. Alan Sulato de Andrade alansulato@ufpr.br 1 INTRODUÇÃO: A água nunca está em estado puro, livre de

Leia mais

Pregão Eletrônico nº 14/11906

Pregão Eletrônico nº 14/11906 Administração Central Avenida Itamarati, 160 Itacorubi Florianópolis SC CEP 88034-900 Pregão Eletrônico nº 14/11906 OBJETO: CELESC GERAÇÃO S.A. Aquisição de óleos e lubrificantes. A Celesc Geração S.A.,

Leia mais

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta

O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE. Claudio Rancoleta O TRANSFORMADOR E O MEIO AMBIENTE Claudio Rancoleta Transformador ou Reator são fontes geradoras de poluentes Materiais básicos na construção de um transformador - Tanques Materiais básicos na construção

Leia mais

Estudo do Desempenho do Óleo Lubrificante em Pontos Diferentes da Turbina

Estudo do Desempenho do Óleo Lubrificante em Pontos Diferentes da Turbina Estudo do Desempenho do Óleo Lubrificante em Pontos Diferentes da Turbina Eduardo J.C. Cavalcanti 1, Nora D. Mora 2, Thiago Z. Serra 3 1 e 2 Departamento de Engenharia Mecânica Universidade Estadual do

Leia mais

MERCADO SUCROALCOOLEIRO. Redução de custos e de impactos ambientais

MERCADO SUCROALCOOLEIRO. Redução de custos e de impactos ambientais MERCADO SUCROALCOOLEIRO Redução de custos e de impactos ambientais SERVIÇOS DE ALTO VALOR AGREGADO OFERECIDOS AO MERCADO SUCROALCOOLEIRO SERVIÇOS DE ALTO VALOR AGREGADO PRESTADO AO MERCADO SUCROALCOOLEIRO

Leia mais

Ensaios Obrigatórios

Ensaios Obrigatórios Ensaios Obrigatórios Coordenação de Petróleo, Lubrificantes e Produtos Especiais. Brasília, 2016 2º edição (Janeiro 2016) Conteúdo INTRODUÇÃO... 3 MOTOR 4 TEMPOS (CICLO OTTO/DIESEL)... 5 MOTOR 2 TEMPOS...

Leia mais

Consequências da agitação excessiva em óleos lubrificantes

Consequências da agitação excessiva em óleos lubrificantes Consequências da agitação excessiva em óleos lubrificantes O Engenheiro Mecânico Graduado Pela Universidade Estadual De Campinas (Unicamp) em 1985. Ingressou na Petrobras Distribuidora S/A em 1986 como

Leia mais

PORTARIA ANP Nº 129, DE DOU REPUBLICADA DOU

PORTARIA ANP Nº 129, DE DOU REPUBLICADA DOU AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO, GÁS NATURAL E BIOCOMBUSTÍVEIS PORTARIA ANP Nº 129, DE 30.7.1999 - DOU 2.8.1999 - REPUBLICADA DOU 30.9.1999 Estabelece o Regulamento Técnico ANP nº 04/99, que especifica os

Leia mais

LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICANTES

LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICANTES LUBRIFICAÇÃO LUBRIFICANTES FUNÇÃO: Formar uma película que impeça o contato direto entre duas superfícies que se movem relativamente entre si. Ou seja, o lubrificante reduz o atrito a níveis mínimos, quando

Leia mais

GERENCIAMENTO DA CONTAMINAÇÃO

GERENCIAMENTO DA CONTAMINAÇÃO GERENCIAMENTO DA CONTAMINAÇÃO 1 2 3 Tipos de contaminação ou sujeira sólida líquida CONTAMINAÇÃO LÍQUIDA 4 5 Tipos de contaminação por líquidos Óleos estranhos por ocasião de um novo enchimento do sistema

Leia mais

Regeneração de Óleo Lubrificante: Itaipu Binacional, Cuidando do Meio Ambiente e da Saúde Financeira.

Regeneração de Óleo Lubrificante: Itaipu Binacional, Cuidando do Meio Ambiente e da Saúde Financeira. Regeneração de Óleo Lubrificante: Itaipu Binacional, Cuidando do Meio Ambiente e da Saúde Financeira. Fernando Cossa Itaipu Binacional ferfc@itaipu.gov.br Agnaldo José da Silveira Itaipu Binacional - agnaldo@itaipu.gov.br

Leia mais

Tipo de óleo lubrificante usado na mistura com o aditivo, para os testes do art. 7, item XV e XVI e para as características abaixo: Valor limite

Tipo de óleo lubrificante usado na mistura com o aditivo, para os testes do art. 7, item XV e XVI e para as características abaixo: Valor limite Página 1 de 5 As propriedades físico-químicas devem ser preenchidas de acordo com a aplicação do óleo lubrificante no qual será adicionado o aditivo, devendo ser observadas aquelas propriedades que são

Leia mais

Filtragem e Filtros. em pouca quantidade água dissolvida: desidratação à vácuo.

Filtragem e Filtros. em pouca quantidade água dissolvida: desidratação à vácuo. Filtragem e Filtros Por que devemos filtrar? Para remover elementos estranhos ao meio, exemplos: a. Água b. Particulado sólido a. Proveniente do meio ambiente a. sílica b. Gerado no próprio sistema a.

Leia mais

Página 1

Página 1 1. Analise as afirmativas a seguir sobre fluidos hidráulicos. I - É um meio de transmissão de energia, um lubrificante, um vedador e um veículo de transferência de calor. II - Quando formulado a partir

Leia mais

Experiência 04 Rigidez Dielétrica de Óleo Mineral

Experiência 04 Rigidez Dielétrica de Óleo Mineral Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Engenharia Elétrica Laboratório de Materiais Elétricos EEL 7051 Professor Clóvis Antônio Petry Experiência 04 Rigidez Dielétrica de Óleo Mineral Fábio

Leia mais

GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO

GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO GUIA DE INTERPRETAÇÃO DO RELATÓRIO Ler um Relatório de Análise de Óleo pode ser uma tarefa difícil e por vezes impossível, sem uma compreensão dos fundamentos básicos para a interpretação dos resultados

Leia mais

Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes Aula 6 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes Aula 6 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamentos de Lubrificação e Lubrificantes Aula 6 PROF. DENILSON J. VIANA Petróleo Embora as substancias utilizadas como lubrificantes não sejam, necessariamente, produtos derivados de petróleo, o seu

Leia mais

Um grande investimento em tratamento de óleo com payback inferior a um ano. Emmie.2 para tratamento de óleo

Um grande investimento em tratamento de óleo com payback inferior a um ano. Emmie.2 para tratamento de óleo Um grande investimento em tratamento de óleo com payback inferior a um ano Emmie.2 para tratamento de óleo Maior tempo de trabalho Maior vida útil Redução de obstruções e corrosão Redução no consumo de

Leia mais

Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação.

Art. 4º. Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. PORTARIA ANP Nº 130, DE 30.7.1999 - DOU 2.8.1999 O DIRETOR da AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO - ANP, no uso de suas atribuições legais, conferidas pela Portaria ANP nº 118, de 14 de julho de 1999, e com base

Leia mais

Principais Características

Principais Características 25 Aditivos de Combustivel Principais Características Um aditivo para combustível é uma substância química agregada a um produto (um combustível) para melhorar suas propriedades e alterar suas características.

Leia mais

PORTARIA Nº 130, DE 30 DE JULHO DE 1999

PORTARIA Nº 130, DE 30 DE JULHO DE 1999 AGÊNCIA NACIONAL DO PETRÓLEO PORTARIA Nº 130, DE 30 DE JULHO DE 1999 Estabelece o Regulamento Técnico ANP nº. 005/99, que especifica os óleos lubrificantes básicos rerrefinados. O DIRETOR da AGÊNCIA NACIONAL

Leia mais

5 MATERIAIS E MÉTODOS

5 MATERIAIS E MÉTODOS - 93-5 MATERIAIS E MÉTODOS 5.1. Preparação da emulsão sintética Para preparar um litro de emulsão sintética misturaram-se 3g de óleo lubrificante Shell Talpa 30 e água destilada, através de um misturador

Leia mais

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA GMI 04 14 a 17 Outubro de 2007 Rio de Janeiro - RJ GRUPO XII GRUPO DE ESTUDO DE ASPECTOS TÉCNICOS E GERENCIAIS DE MANUTENÇÃO EM INSTALAÇÕES

Leia mais

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 5

Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 5 Fundamentos da Lubrificação e Lubrificantes Aula 5 PROF. DENILSON J. VIANA Classificação do Tipo de Lubrificação A lubrificação pode ser classificada em três tipos básicos de acordo com a película lubrificante.

Leia mais

Engº Giuseppe Sarpa Field Specialist

Engº Giuseppe Sarpa Field Specialist Engº Giuseppe Sarpa Field Specialist 21 de Setembro 2015 Chevron no Brasil Chemical Lubricants & Fuel Additives 2 Chevron Brasil Lubrificantes Vendas, Marketing & Technologia Matriz Rio de Janeiro 7 Escritórios

Leia mais

4º Seminário Internacional de Logística Agroindustrial 15 e 16/03/2007 ESALQ/USP Piracicaba/SP

4º Seminário Internacional de Logística Agroindustrial 15 e 16/03/2007 ESALQ/USP Piracicaba/SP 4º Seminário Internacional de Logística Agroindustrial 15 e 16/03/2007 ESALQ/USP Piracicaba/SP Histórico: do Óleo Vegetal ao Biocombustível BIODIESEL ASPECTOS DA QUALIDADE RELACIONADOS AO ARMAZENAMENTO,

Leia mais

Análise. Óleo III. Treinamento: Temas Abordados: Local: Último nível de Certificação em Análise de Óleo! Fundamentos de Lubrificação

Análise. Óleo III. Treinamento: Temas Abordados: Local: Último nível de Certificação em Análise de Óleo! Fundamentos de Lubrificação Treinamento: Análise de Óleo III Temas Abordados: Fundamentos de Lubrificação Fundamentos do Desgaste de Máquinas Análise de Detritos de Desgaste Análise da Degradação de Lubrificantes Desenvolvimento

Leia mais

ENCONTRO TÉCNICO - CURITIBA Logística Reversa dos Óleos Lubrificantes

ENCONTRO TÉCNICO - CURITIBA Logística Reversa dos Óleos Lubrificantes ENCONTRO TÉCNICO - CURITIBA Logística Reversa dos Óleos Lubrificantes PNRS - Resolução Conama 362/2005 R E R R E F I N O O petróleo ainda é a principal fonte de energia no mundo Lubrificante = É FRAÇÃO

Leia mais

TABELA DE PREÇOS. Laboratório De Controle de Qualidade

TABELA DE PREÇOS. Laboratório De Controle de Qualidade Laboratório De Controle de Qualidade APROVADO E PUBLICADO A 01/01/2018 Âmbito da Acreditação: COMBUSTÍVEIS, ÓLEOS E LUBRIFICANTES 1 Biodiesel 2 Biodiesel 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Leia mais

PMI-3213 Escavação e Transporte na Mineração

PMI-3213 Escavação e Transporte na Mineração ESCOLA POLITÉCNICA DA USP PMI-3213 Escavação e Transporte na Tema 8 MANUTENÇÃO DE EQUPAMENTOS PESADOS Prof. Dr. Luis E. Sánchez 2017 Nota explicativa Material de uso exclusivo na disciplina PMI-3213 Escavação

Leia mais

Óleos Lubrificantes e suas aplicações

Óleos Lubrificantes e suas aplicações Óleos Lubrificantes e suas aplicações Óleos Lubricantes Os óleos lubrificantes, óleos de motor, ou óleos para motor, são substâncias utilizadas para reduzir o atrito, lubrificando e aumentando a vida útil

Leia mais

EVOLUÇÃO QUANTITATIVA QUALITATIVA DOS LUBRIFICANTES

EVOLUÇÃO QUANTITATIVA QUALITATIVA DOS LUBRIFICANTES EVOLUÇÃO QUANTITATIVA E QUALITATIVA DOS LUBRIFICANTES EVOLUÇÃO RELATIVA MERCADO LUBRIFICANTES 2003 2010 Relação de Consumos 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009

Leia mais

MOTORES TÉRMICOS AULA 28 LUBRIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA

MOTORES TÉRMICOS AULA 28 LUBRIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA MOTORES TÉRMICOS AULA 28 LUBRIFICAÇÃO PROF.: KAIO DUTRA Lubrificação As principais funções do Sistemas de lubrificação são: Diminuir o atrito entre as peças com movimento relativo; Impedir o contato direto

Leia mais

INCÊNDIOS NÃO ACONTECEM POR ACASO!

INCÊNDIOS NÃO ACONTECEM POR ACASO! INCÊNDIOS NÃO ACONTECEM POR ACASO! O contato de óleo lubrificantes, hidráulicos e combustível em contato com as partes quentes do motor (turbinas, coletores e sistemas de saída de gases), é quase sempre

Leia mais

Curso Fundamentos de Lubrificação

Curso Fundamentos de Lubrificação Curso Fundamentos de Lubrificação Módulo III Graxas Lubrificantes Índice Definição Principais Funções Componentes de uma Graxa Processos de Fabricação de Graxas Principais Propriedades Recomendações Gerais

Leia mais

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico

4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico 4005 Síntese do éster metílico do ácido 9-(5-oxotetra-hidrofuran- 2-ila) nonanóico H (CH I 2 ) 8 C + 3 C CH 2 CH 3 H 3 C (CH 2 ) 8 CH 3 CH 2 I C 12 H 22 2 C 4 H 7 I 2 C 14 H 24 4 C 2 H 5 I (198,3) (214,0)

Leia mais

TABELA DE PREÇOS. Laboratório De Controle de Qualidade

TABELA DE PREÇOS. Laboratório De Controle de Qualidade Laboratório De Controle de Qualidade APROVADO E PUBLICADO A 01/01/2019 Âmbito da Acreditação: COMBUSTÍVEIS, ÓLEOS E LUBRIFICANTES 1 Biodiesel 2 Biodiesel 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20

Leia mais

AULA 11 SISTEMAS HIDRÁULICOS

AULA 11 SISTEMAS HIDRÁULICOS 19/10/16 Significado e Conceito AULA 11 SISTEMAS HIDRÁULICOS Significado: hidra = água e aulos = tubo Conceito: Estudo das característica e comportamento dos fluídos confinados sob pressão. Prof. Fabricia

Leia mais

PROMOVE NOÇÕES DA CADEIA DE PETRÓLEO 1 - INTRODUÇÃO AO PETRÓLEO

PROMOVE NOÇÕES DA CADEIA DE PETRÓLEO 1 - INTRODUÇÃO AO PETRÓLEO 1.a HISTÓRIA: Petróleo: palavra de origem latina (Petrus, pedra; Oleum, óleo) As primeiras civilizações e o uso do petróleo 1º marco: utilização do petróleo para iluminação A revolução industrial o Petróleo

Leia mais

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico

4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico 4006 Síntese do éster etílico do ácido 2-(3-oxobutil) ciclopentanona-2-carboxílico CEt + FeCl 3 x 6 H 2 CEt C 8 H 12 3 C 4 H 6 C 12 H 18 4 (156,2) (70,2) (270,3) (226,3) Classificação Tipos de reações

Leia mais

RELAÇÃO ENTRE A TERMOGRAVIMETRIA E O ÍNDICE DE ACIDEZ DO BIODIESEL DE CANOLA E DE GIRASSOL EXPOSTOS À CONDIÇÃO DE OXIDAÇÃO

RELAÇÃO ENTRE A TERMOGRAVIMETRIA E O ÍNDICE DE ACIDEZ DO BIODIESEL DE CANOLA E DE GIRASSOL EXPOSTOS À CONDIÇÃO DE OXIDAÇÃO RELAÇÃO ENTRE A TERMOGRAVIMETRIA E O ÍNDICE DE ACIDEZ DO BIODIESEL DE CANOLA E DE GIRASSOL EXPOSTOS À CONDIÇÃO DE OXIDAÇÃO N. S. SUVEGES 1 e M. L. C. P. CAETANO 1 1 Universidade de São Paulo, Departamento

Leia mais

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico

4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NP 4023 Síntese do éster etílico do ácido 2-cicclopentanona carboxílico a partir do éster dietílico do ácido adípico NaEt C 10 H 18 4 Na C 2 H 6 C 8 H 12 3 (202,2) (23,0) (46,1) (156,2) Classificação Tipos

Leia mais

Materiais Elétricos Isolantes Isolantes líquidos -Os isolantes líquidos têm, geralmente na prática, funções de isolamento e de refrigeração.

Materiais Elétricos Isolantes Isolantes líquidos -Os isolantes líquidos têm, geralmente na prática, funções de isolamento e de refrigeração. líquidos -Os isolantes líquidos têm, geralmente na prática, funções de isolamento e de refrigeração. -Como refrigerante, retira o calor gerado internamente ao elemento condutor, transferindo-o a radiadores,

Leia mais

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 18

IV Congresso Brasileiro de Mamona e I Simpósio Internacional de Oleaginosas Energéticas, João Pessoa, PB 2010 Página 18 Página 18 AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIODIESEL METÍLICO DE GIRASSOL COM ADIÇÃO DIFERENTES CONCENTRAÇÕES DE BHT PELO MÉTODO RANCIMAT E PDSC Mariana Helena de O. Albuquerque 1 ; Amanda Duarte

Leia mais

QUINTOLUBRIC 888/ SÉRIE

QUINTOLUBRIC 888/ SÉRIE QUINTOLUBRIC 888/ SÉRIE APLICAÇÕES QUINTOLUBRIC 888/SÉRIE - É uma linha de fluido hidráulico resistente ao fogo, biodegradável, composto de ésteres sintéticos de alta qualidade e aditivos especialmente

Leia mais

COMBUSTÍVEIS. Diesel

COMBUSTÍVEIS. Diesel COMBUSTÍVEIS COMBUSTÍVEIS Diesel O Diesel é o combustível mais utilizado no Brasil. A maior parte da frota comercial brasileira é movida a óleo diesel. Assim como a gasolina, ele é um sub-produto do petróleo,

Leia mais

Relatório Técnico Testes Comparativos entre Monitor On-line de Umidade MO Treetech e Análise de Teor de Água por Karl Fischer

Relatório Técnico Testes Comparativos entre Monitor On-line de Umidade MO Treetech e Análise de Teor de Água por Karl Fischer Relatório Técnico Testes Comparativos entre Monitor On-line de Umidade MO Treetech e Análise de Teor de Água por Karl Fischer Marcos E. G. Alves Treetech Sistemas Digitais Ltda. 1. Introdução Este Relatório

Leia mais

MANTENEDOR DE USINA HIDRELÉTRICA

MANTENEDOR DE USINA HIDRELÉTRICA MANTENEDOR DE USINA HIDRELÉTRICA Público alvo: Operadores e Mantenedores de usinas hidrelétricas e responsáveis pela operação e manutenção diária de usinas hidrelétricas. Carga Horária: 160 horas (máximo

Leia mais

Eficiência Energética Cocelpa

Eficiência Energética Cocelpa Eficiência Energética Cocelpa 1 CARACTERÍSTICAS DA EMPRESA Nome fantasia: Cocelpa Ramo de atividade: Papel e Celulose Localização: Araucária / PR Estrutura tarifária: Horo-sazonal Azul A4 Demanda Contratada:

Leia mais

Instrumentos Cirúrgicos

Instrumentos Cirúrgicos Instrumentos Cirúrgicos Manuseio, armazenamento e esterilização Manuseio, armazenamento e esterilização Víncula Índice 03 03 04 05 07 08 08 Introdução Aço Inoxidável Qualidade da Água e/ou Vapor Uso diário

Leia mais

Máquinas de pistões axiais para operação com fluidos hidráulicos HF

Máquinas de pistões axiais para operação com fluidos hidráulicos HF RP 90223/11.99 Substitui: 09.90 Máquinas de pistões axiais para operação com fluidos hidráulicos HF Fluidos à base de óleo mineral para máquinas de pistões axiais, vide catálogo RP 90220 Fluidos hidráulicos

Leia mais

Usinas termoelétricas

Usinas termoelétricas Usinas termoelétricas Usina termoelétrica, ou termelétrica, é uma instalação industrial usada para geração de energia elétrica a partir da energia liberada por qualquer produto que possa gerar calor. Uma

Leia mais

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO

LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO LIGANTES ASFÁLTICOS PARA PAVIMENTAÇÃO Introdução Asfalto: Diversas aplicações como material de construção Propriedades isolantes e adesivas Principal forma de revestimento de pavimentos no mundo Brasil:

Leia mais

Deficiências Elétricas: Crônica de um sinistro previsível

Deficiências Elétricas: Crônica de um sinistro previsível Deficiências Elétricas: Crônica de um sinistro previsível Setembro 2015 Paulo Sergio Testa Zurich Companhia de Seguros Engenharia de Riscos USO INTERNO Introdução Deficiências Elétricas: Crônica de um

Leia mais

Análise de lubrificantes: gerando receitas para a indústria. Quais são os efeitos da contaminação do fluído do sistema hidráulico de sua máquina?

Análise de lubrificantes: gerando receitas para a indústria. Quais são os efeitos da contaminação do fluído do sistema hidráulico de sua máquina? Análise de lubrificantes: gerando receitas para a indústria Quais são os efeitos da contaminação do fluído do sistema hidráulico de sua máquina? Óleo Novo Óleo Usado Qual o grau de contaminação do seu

Leia mais

Fundamento de Lubrificação e Lubrificantes Aula 8 PROF. DENILSON J. VIANA

Fundamento de Lubrificação e Lubrificantes Aula 8 PROF. DENILSON J. VIANA Fundamento de Lubrificação e Lubrificantes Aula 8 PROF. DENILSON J. VIANA Graxas É um material sólido a semissólido, constituindo de um agente espessante (sabão metálico) disperso num lubrificante líquido

Leia mais

APRESENTAÇÃO OTIMIZADOR DE COMBUSTÍVEL

APRESENTAÇÃO OTIMIZADOR DE COMBUSTÍVEL APRESENTAÇÃO OTIMIZADOR DE COMBUSTÍVEL SEGMENTOS DIESEL LIVRE DE ÁGUA E BACTÉRIAS RODOVIÁRIO MULTI VANTAGENS ENERGIA AGRÍCOLA $ CUSTO X BENEFÍCIO % LOGISTICA FERROVIÁRIO MARÍTIMO APLICAÇÃO 1L 4.000L %

Leia mais

FORÇA TAREFA RCM. Projeto Piloto: Transformador de Potência. Sistema Dielétrico Interno: 1.0 Descrição:

FORÇA TAREFA RCM. Projeto Piloto: Transformador de Potência. Sistema Dielétrico Interno: 1.0 Descrição: FORÇA TAREFA RCM Projeto Piloto: Transformador de Potência Sistema Dielétrico Interno: 1.0 Descrição: O sistema dielétrico interno é composto pelo óleo isolante e a celulose (papel). Estes componentes

Leia mais

COMPORTAMENTO ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS ETANÓLICOS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIODIESEL DE SOJA

COMPORTAMENTO ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS ETANÓLICOS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIODIESEL DE SOJA COMPORTAMENTO ANTIOXIDANTE DE EXTRATOS ETANÓLICOS NA ESTABILIDADE OXIDATIVA DE BIODIESEL DE SOJA Rafael Roberto Cardoso Bastos 1, Ozéias Vieira Monteiro Júnior 1, Kelly Taise Cabral Thomaz 1, Rafael Gonçalves

Leia mais

Scania Oil. Prolongue a vida útil do seu Scania e mantenha o bom desempenho dos seus negócios.

Scania Oil. Prolongue a vida útil do seu Scania e mantenha o bom desempenho dos seus negócios. Scania Oil. Prolongue a vida útil do seu Scania e mantenha o bom desempenho dos seus negócios. DESENVOLVIDOS ESPECIALMENTE PARA O SEU SCANIA. O óleo lubrificante é um dos principais e mais importantes

Leia mais

ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS

ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS ROLAMENTOS PARA EQUIPAMENTOS VIBRATÓRIOS Alta performance em equipamentos vibratórios Rolamentos para Equipamentos Vibratórios Designações dos rolamentos NSK para equipamentos vibratórios Rolamentos para

Leia mais

Disciplina: Manutenção Industrial e de Frotas. Grupo 11: Análises de óleos lubrificantes

Disciplina: Manutenção Industrial e de Frotas. Grupo 11: Análises de óleos lubrificantes 0 UNESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Faculdade de Engenharia Departamento de engenharia mecânica Campus de Bauru Disciplina: Manutenção Industrial e de Frotas Grupo 11: Análises de óleos lubrificantes

Leia mais

VOC HS Máx. 420 g/l

VOC HS Máx. 420 g/l DELFLEET VOC HS 4 + 1 Máx. 420 g/l PRODUTOS Cores Delfleet HS 4+1 (Binder ) Catalisador Delfleet HS 4+1, F355 Diluente Lento Delfleet, F371 Diluente Delfleet, F372 Diluente Rápido Delfleet, F373 DESCRIÇÃO

Leia mais

PÚBLICO ALVO Engenheiros e técnicos de manutenção envolvidos com atividades preditivas e de lubrificação.

PÚBLICO ALVO Engenheiros e técnicos de manutenção envolvidos com atividades preditivas e de lubrificação. ANÁLISE DE LUBRIFICANTES E FERROGRAFIA 5 de maio de 2008 PÚBLICO ALVO Engenheiros e técnicos de manutenção envolvidos com atividades preditivas e de lubrificação. OBJETIVO Inúmeras vezes o profissional

Leia mais

ESPECIFICAÇAO E TECNOLOGIA DE GRAXAS. Manoel Honorato 02_jul_12

ESPECIFICAÇAO E TECNOLOGIA DE GRAXAS. Manoel Honorato 02_jul_12 ESPECIFICAÇAO E TECNOLOGIA DE GRAXAS INTRODUÇAO NECESSIDADE DE NOVAS FORMULAÇOES E PACOTES DE ADITIVOS ESPECIFICOS MAIS ADEQUADOS PARA O MEIO AMBIENTE No mercado de lubrificantes menos de 30% das empresas

Leia mais

6 AULA MATÉRIA 1. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 3. SISTEMA ELÉTRICO

6 AULA MATÉRIA 1. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 3. SISTEMA ELÉTRICO 6 AULA MATÉRIA 1. SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO 2. SISTEMA DE ARREFECIMENTO 3. SISTEMA ELÉTRICO SISTEMA DE LUBRIFICAÇÃO Função de diminuir o atrito existente entre as peças internas do motor através de um óleo

Leia mais

EFICIÊNCIA DA PASSIVAÇÃO DO ÓLEO MINERAL ISOLANTE CONTENDO COMPOSTOS DE ENXOFRE NA FORMA CORROSIVA

EFICIÊNCIA DA PASSIVAÇÃO DO ÓLEO MINERAL ISOLANTE CONTENDO COMPOSTOS DE ENXOFRE NA FORMA CORROSIVA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 XXX.YY 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO -XIII GRUPO DE ESTUDO DE TRANSFORMADORES, REATORES, MATERIAIS E TECNOLOGIAS

Leia mais

4004 Síntese de γ-decalactona a partir de 1-octeno e éster etílico do ácido iodoacético

4004 Síntese de γ-decalactona a partir de 1-octeno e éster etílico do ácido iodoacético NP 4004 Síntese de γ-decalactona a partir de 1-octeno e éster etílico do ácido iodoacético + I CH 2 CH 3 Cu + CH 3 CH 2 I C 8 H 16 C 4 H 7 I 2 C 10 H 18 2 (112,2) (214,0) (63,6) (170,3) C 2 H 5 I (156,0)

Leia mais

Módulo 1: FILTROS E FILTRAGEM

Módulo 1: FILTROS E FILTRAGEM Módulo 1: FILTROS E FILTRAGEM POR QUE DEVEMOS FILTRAR O ÓLEO? POR QUE DEVEMOS FILTRAR O ÓLEO? Antes de responder: Funções do óleo: 1. Lubrificar; 2. Conduzir energia; 3. Refrigerar; 4.... Lubrificar: 1.

Leia mais

MÁQUINA DE REGENERAÇÃO DE ÓLEO DIELÉTRICO com reactivação de Terra Filler. СММ2Р (2 colunas)

MÁQUINA DE REGENERAÇÃO DE ÓLEO DIELÉTRICO com reactivação de Terra Filler. СММ2Р (2 colunas) MÁQUINA DE REGENERAÇÃO DE ÓLEO DIELÉTRICO com reactivação de Terra Filler СММ2Р (2 colunas) recuperação de rigidez dielétrica de óleo recuperação de composição química de óleo clarificação de óleo subida

Leia mais

COMPARAÇÃO DE PROCESSOS TRADICIONAL E COM USO DE SOLVENTE POLAR PARA RERREFINO DE ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E CONTAMINADO (OLUC)

COMPARAÇÃO DE PROCESSOS TRADICIONAL E COM USO DE SOLVENTE POLAR PARA RERREFINO DE ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E CONTAMINADO (OLUC) COMPARAÇÃO DE PROCESSOS TRADICIONAL E COM USO DE SOLVENTE POLAR PARA RERREFINO DE ÓLEO LUBRIFICANTE USADO E CONTAMINADO (OLUC) Vanessa Lopes Pinto (*), Aurora Mariana Garcia de França Souza. * Fundação

Leia mais

PROLUB - A REALIDADE DE UMA LUBRIFICAÇÃO PLANEJADA

PROLUB - A REALIDADE DE UMA LUBRIFICAÇÃO PLANEJADA Nº Comité de Estudio: 11 Nº IV SESEP: CE11. 05 PROLUB - A REALIDADE DE UMA LUBRIFICAÇÃO PLANEJADA Eduardo Moreira Gabriel Caballero A. João Carlos Sihvenger Vicente P.C.S. Dias Luiz Carlos Guerra, lcguerra@itaipu.gov.br

Leia mais

SHELL LUBEANALYST. Descubra como melhorar a confiabilidade do seu equipamento e/ou veículo e ainda economizar com manutenção

SHELL LUBEANALYST. Descubra como melhorar a confiabilidade do seu equipamento e/ou veículo e ainda economizar com manutenção SHELL LUBEANALYST Descubra como melhorar a confiabilidade do seu equipamento e/ou veículo e ainda economizar com manutenção 1 O QUE É O LUBEANALYST? LubeAnalyst é uma abordagem comprovada e científica

Leia mais

Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei

Dê ao Óleo Usado o destino previsto em lei ENCONTRO ESTADUAL LOGÍSTICA REVERSA Óleos Lubrificantes Usados ou Contaminados - OLUC Resolução Conama 362/2005. PNRS R E R R E F I N O O petróleo ainda é a principal fonte de energia no mundo Lubrificante

Leia mais

O TRANSFORMADOR Características e manutenção. Claudio Rancoleta

O TRANSFORMADOR Características e manutenção. Claudio Rancoleta O TRANSFORMADOR Características e manutenção Claudio Rancoleta Transformador ou Reator - Tanques Materiais básicos na construção de um transformador Materiais básicos na construção de um transformador

Leia mais