Curso Fundamentos de Lubrificação
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- Vítor Quintão Santana
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1 Curso Fundamentos de Lubrificação
2 Módulo III Graxas Lubrificantes
3 Índice Definição Principais Funções Componentes de uma Graxa Processos de Fabricação de Graxas Principais Propriedades Recomendações Gerais Produtos Texaco
4 Definição(ASTM) Consiste de um produto sólido a semi-sólido, obtido pela dispersão de um agente espessante (durante a sua formação) em um líquido lubrificante. Aditivos podem ser incluídos para acrescentar propriedades especiais.
5 Quando usar uma graxa? 1) Para reduzir escorrimento, desalojamento e vazamento do óleo 2) Para evitar a penetração de contaminantes 3) Quando a circulação do óleo é impraticável 4) Para manter em suspensão aditivos sólidos 5) Em condições operacionais extremas 6) Lubrificação permanente (mancais selados)
6 Principais Funções 1) Reduzir a fricção e o desgaste, sob as várias condições de operação 2) Proteger contra ferrugem e corrosão 3) Evitar que poeira, água e outros contaminantes penetrem nas partes lubrificadas 4) Não derramar, não gotejar e permanecer onde necessário nas partidas e operações intermitentes 5) Permitir livre movimento das partes móveis a baixas temperaturas e poder ser bombeada facilmente a essas temperaturas
7 Componentes de uma Graxa Espessante (4 a 20 %) Consistência Óleo Lubr. (75 a 96 %) Aditivo (0 a 8 %) Lubrifica Performance
8 Agentes Espessantes
9 Agentes Espessantes Sabões Metálicos Simples Sabões Metálicos Complexos Sem Sabão (Inorgânicos e Orgânicos)
10 Sabão Metálico Simples Espessante Temperatura Máxima de Uso Prolongado Resistência a Água Cálcio 80 C Alta Resistência (repele) Sódio 120 C Fraca (emulsiona) Alumínio 80 C Boa Resistência Lítio 140 C Boa Resistência
11 Sabão Metálico Simples Espessante Cálcio Sódio Alumínio Lítio Aplicações Típicas Mancais sujeitos a umidade Equipamentos industriais antigos com lubrificação freqüente Mancais de baixa rotação, aplicações com umidade Uso decrescente Aplicações automotivas e industriais e equipamentos de perfuração
12 Sabão Metálico Complexo Espessante Temperatura Máxima de Uso Prolongado Resistência a Água Cálcio 175 C Alta Resistência (repele) Alumínio 175 C Boa Resistência Lítio 175 C Boa Resistência
13 Sabão Metálico Complexo Espessante Cálcio Alumínio Lítio Aplicações Típicas Mancais automotivos e industriais submetidos a altas temperaturas Mancais planos, de esferas e rolos de siderúrgicas Mancais automotivos e industriais submetidos a altas temperaturas
14 Sem Sabão Espessante Temperatura Máxima de Uso Prolongado Resistência a Água Poliuréia 175 C Alta Resistência (repele) Argila 175 C Boa Resistência
15 Sem Sabão Espessante Poliuréia Argila Aplicações Típicas Mancais industriais(rolos) e Juntas Automotivas Mancais sujeitos a altas temperaturas c/ relubrificação frequente Mancais de roletes em siderurgicas
16 Compatibilidade Complexo de Al Complexo de Boro Cálcio Complexo de Cálcio Argila Lítio Complexo de Lítio Poliuréia Sódio Complexo de Al Complexo de Boro Cálcio Complexo de Cálcio Argila Lítio Complexo de Lítio Poliuréia Sódio LEGENDA: LARANJA: Condição Limite (Amostra deve ser analizada) VERMELHO: Incompatível VERDE: Compatível
17 Óleo Lubrificante Maior componente da graxa, chegando a 75-96% do produto final É o lubrificante da graxa Sua viscosidade é muito importante Estabilidade a oxidação Volatilidade Compatibilidade com elastômeros
18 Aditivos Anticorrosivos e Inibidores de Ferrugem Agentes de Adesividade Anti-oxidantes Agentes de Oleosidade Agentes de Extrema- Pressão Agentes de Coloração Agentes Antidesgaste Aditivos Sólidos(Grafite, Molibdênio, Zinco etc.)
19 Fabricação de Graxas Espessante Graxa Óleo Lubrificante Pacote de Aditivos
20 Processos de Fabricação Tacho Aberto Contactor Contínuo (TCGU)
21 Principais Propriedades Consistência Ponto de Gota Resistência a Água Estabilidade Mecânica Bombeabilidade
22 Consistência É a propriedade mais importante de uma graxa lubrificante É a resistência da graxa a penetração O aparelho usado para medir a consistência de uma graxa é chamado de Penetrômetro
23 Penetrômetro A penetração é registrada após 5 segundos Espelho para nivelar o cone Libera o cone Medidor para registrar a profundidade da penetração em décimos de milímetros Cone Padrão A superfície é nivelada Posição do cone antes da cair Respiro
24 Determinação da Consistência
25 Classificação NLGI Grau NLGI Penetração 25 o C Descrição Semi-fluida Semi-fluida Semi-fluida Muito Macia Macia Consistência Leve Consistência Media Consistência Alta Bloco
26 Ponto de Gota Termômetro Tubo de Teste Copo de Teste A graxa testada é aplicada na parede do copo O termômetro não deve tocar a graxa Estufa
27 Ponto de Gota O conhecimento do ponto de gota pode ser usado para: 1) Definir a temperatura máxima à qual a graxa pode ser usada 2) Identificar o tipo de graxa 3) Estabelecer limites de qualidade na manufatura de uma graxa Na prática, a temperatura máxima de trabalho varia em torno de 20 o e 30 o C abaixo do seu ponto de gota
28 Ponto de Gota
29 Resistência a Água
30 Estabilidade Mecânica
31 Bombeabilidade Propriedade que determina a resistência oferecida ao escoamento de uma graxa, sob pressão, através de canos, tubulações, bicos e pinos graxeiros. Depende de 3 fatores: viscosidade do óleo lubrificante consistência da graxa tipo de espessante
32 Bombeabilidade
33 Recomendações Gerais Caixas de Engrenagens - graxas semi-fluidas, graus NLGI 0 or 00 Sistema Centralizado - graus NLGI 1 ou menores Engrenagens Abertas - características de alta aderência (base asfáltica) Acoplamentos - estabilidade mecânica
34 Recomendações Gerais Viscosidade do Óleo Básico Rolamentos de bomba e roda requerem óleo básico com viscosidade entre 100 to 220 cst/40c Aplicações em pinos, chassis e acoplamento requerem óleo básico com viscosidade entre 220 to 460 cst/40c O uso de óleo com viscosidade muito alta causa superaquecimento no mancal, o que resulta em excessivo sangramento e acúmulo de resíduo de graxa O uso de óleo básico com viscosidade muito baixa causa superaquecimento no mancal, resultando, também, sangramento excessivo e acúmulo de resíduo de graxa
35 Recomendações Gerais Aplicação de Graxa Excesso de Graxa leva ao rompimento de selos e contaminações 1) A quantidade correta de graxa que deve ser bombeada (# de bombadas) pode ser determinada em função: a) Dimensões do mancal, b) Aplicação, c) Graxa utilizada e d) Intervalo de relubrificação 2) O intervalo correto é baseado: a) Disponibilidade do equipamento e b) Horas de operação
36 Intervalos de Re-lubrificação p/ Mancais de Rolamento de Motores Elétricos Intervalo de Lubrificação, Meses Potência do Motor Serviço do Motor 1/2 a 7 1/2 10 a a Horas/Dia, 5 Dias/Semana Limpo, Temp Ambiente Max 38 C Horas/Dia, 7 Dias/Semana Limpo, Temp Ambiente Max 38 C Horas/Dia, 5 Dias/Semana Calor, Contaminação e Umidade Horas/Dia, 7 Dias/Semana Calor, Contaminação e Umidade Para situações de vibração acima 0.2 polegadas por segundo(pico), reduzir para ½ do intervalo. Para motores com eixo vertical, reduzir para 1/3 do intervalo.
37 Lubrificação de Mancais de Motores Elétricos Procedimento para Lubrificação: Para-se o motor Remove-se o bujão Limpa-se o pino graxeiro e dreno Vagarosamenteeeeeee bombeia-se graxa até que comece a aparecer pelo dreno (ter a certeza de expulsar a graxa velha) Liga-se o motor e deixa-o funcionando pelo menos 15 minutos antes de recolocar a tampa do dreno A bomba de graxa deve ser calibrada de modo a se ter idéia da quantidade de graxa que sai a cada bombada. Tipicamente, em média, bombadas = 28 gramas Sistemas pneumáticos normalmente bombeiam mais graxa por bombada
38 Produtos Texaco MARFAK MP MULTIFAK EP STARPLEX 2 CYGNUS GREASE THERMATEX EP MOLYTEX 2
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