UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS TATIANA CARDOSO DUZZIONI

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1 UNIVERSIDADE DO EXTREMO SUL CATARINENSE UNESC CURSO DE GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS CONTÁBEIS TATIANA CARDOSO DUZZIONI PLANO DE NEGÓCIOS: ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UM POSTO DE ATENDIMENTO DA CECRISACRED NO BAIRRO PRESIDENTE VARGAS EM IÇARA/SC CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

2 1 TATIANA CARDOSO DUZZIONI PLANO DE NEGÓCIOS: ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UM POSTO DE ATENDIMENTO DA CECRISACRED NO BAIRRO PRESIDENTE VARGAS EM IÇARA/SC Trabalho de Fim e Conclusão de Curso apresentado para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC. Orientador (a): Profª. Esp. Milla Lucia Ferreira Guimarães. CRICIÚMA, JUNHO DE 2010

3 2 TATIANA CARDOSO DUZZIONI PLANO DE NEGÓCIOS: ESTUDO DA VIABILIDADE ECONÔMICA FINANCEIRA PARA ABERTURA DE UM POSTO DE ATENDIMENTO DA CECRISACRED NO BAIRRO PRESIDENTE VARGAS EM IÇARA/SC Trabalho de Fim e de Conclusão de Curso aprovado pela Banca Examinadora para obtenção do grau de Bacharel no curso de Ciências Contábeis da Universidade do Extremo Sul Catarinense, UNESC, com linha de pesquisa em Contabilidade Gerencial. Criciúma, 05 de julho de BANCA EXAMINADORA Milla Lucia Ferreira Guimarães, Esp. Orientador (a) Fernando Marcos Garcia, Esp. Examinador 1 Luiz Henrique Tibúrcio Daufembach, Esp. Examinador 2

4 3 Dedico esta conquista, a todos os que estiveram ao meu lado, me apoiando e incentivando. Em especial à minha mãe Zilma, principal incentivadora deste sonho, pelo carinho, amor e compreensão dedicado durante toda minha vida. À minha irmã Juliana, pelo apoio e incentivo e ao meu noivo Valmir, pela compreensão e apoio para que eu pudesse concluir mais esta etapa da minha vida. Minha graditão a todos vocês é imensa e inesgotável.

5 4 AGRADECIMENTOS A Deus, pela saúde, proteção, e por me dar força e coragem para alcançar meus objetivos com sabedoria. A minha família, em especial minha mãe e irmã que em todos os momentos incentivaram-me nesta conquista. Ao meu noivo, pelo ombro amigo, paciência, compreensão e apoio. Aos meus colegas e amigos de faculdade pelos bons momentos. E em especial as minhas amigas Andréia, Fernanda, Nathalia e Tamires, pois estivemos sempre juntas, auxiliando umas as outras. A todos os professores e a coordenação do curso, pelo conhecimento compartilhado, auxilio e apoio durante toda trajetória acadêmica. A cooperativa CecrisaCred, que possibilitou a realização e o desenvolvimento deste trabalho de conclusão de curso em suas dependências, concedendo os dados e informações necessárias. Aos meus colegas de trabalho, que dedicaram tempo e atenção para coleta de dados e informações, em especial a contadora Márcia que sempre se colocou a disposição. Meu agradecimento em particular a amiga e orientadora, professora especialista Milla, por ter contribuído significativamente para minha formação profissional, acadêmica e intelectual. Enfim, a todas as pessoas que direta ou indiretamente contribuíram para conclusão deste trabalho.

6 5 A Cooperativa não tem Sócios são os Sócios que tem a Cooperativa Leonardo Boesche

7 6 RESUMO DUZZIONI, Tatiana Cardoso. Plano de Negócios: estudo da viabilidade econômica financeira para abertura de um posto de atendimento da CecrisaCred no bairro Presidente Vargas em Içara/SC p. Orientador (a) Milla Lucia Ferreira Guimarães. Trabalho de Conclusão do Curso de Ciências Contábeis. Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC. Criciúma SC. As cooperativas de crédito vêm desempenhando um papel importante nas comunidades onde estão inseridas. Além da geração de emprego e renda, estas contribuem significativamente para o desenvolvimento social, econômico e financeiro dos membros a elas integrados, pois oferecem aos mesmos, soluções financeiras de qualidade com custos reduzidos. Desse modo, este trabalho, visa apresentar um estudo de viabilidade econômico financeiro para abertura de um novo posto de atendimento aos cooperados da CecrisaCred Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da Indústria e Comércio do Ramo de Materiais de Construção da Região de Criciúma. Para tanto, desenvolveu-se uma pesquisa bibliográfica e estudo de caso, utilizando-se uma pesquisa qualitativa, baseada na análise de informações e documentação da organização e de órgãos públicos para concretizar o estudo. Concluiu-se por meio da elaboração de um plano de negócios que a abertura de um posto de atendimento ao cooperado no bairro Presidente Vargas é economicamente viável, em razão de proporcionar benefícios financeiros aos moradores e empresários do bairro, e após dez meses de funcionamento, resultado financeiro positivo a todos os cooperados da CecrisaCred distribuídos pelo Brasil. Palavras-chave: cooperativas de crédito, plano de negócios e viabilidade econômico financeiro.

8 7 LISTA DE ILUSTRAÇÕES Figura 1: Organograma Representativo da Estrutura do Trabalho...18 Quadro 1: Evolução dos Princípios Cooperativistas...22 Figura 2: Classificação das Cooperativas quanto ao seu Grau...25 Quadro 2: Ramo de Cooperativas...26 Quadro 3: Direito e Deveres Comuns dos Cooperados...27 Figura 3: Sociedades Cooperativas x Associações x Sociedades Mercantis...28 Quadro 4: Vantagens de uma Cooperativa de Crédito...32 Quadro 5: Passos para Constituição de uma Cooperativa de Crédito...34 Figura 4: Esquema Básico de Plano de Negócios...37 Figura 5: Estrutura Básica de um Plano de Negócios...41 Figura 6: Representação Gráfica do Resumo da Empresa...43 Figura 7: Processo de Planejamento Estratégico do Negócio...48 Quadro 6: Representação da Análise SWOT...49 Figura 8: Composto de Marketing...53 Figura 9: Seções do Plano de Negócios...61 Gráfico 1: Evolução do Número de cooperados...64 Gráfico 2: Crescimento do Capital Social...65 Gráfico 3: Evolução das Sobras...66 Gráfico 4: Projeção Quantidade de Cooperado PAC Presidente Vargas...74 Gráfico 5: Evolução das Receitas do PAC Presidente Vargas...75 Figura 10: Resultado Operacional PAC Presidente Vargas...75 Quadro 7: Tarifa Cartão de Crédito Cecred Visa Bradesco...80 Quadro 8: Modalidades e Tarifas Cartões Cecred Visa BB...80 Quadro 9: Prazos e Percentuais de Remuneração RDC Pós Fixado...82 Quadro 10: Prazos e Percentuais de Remuneração RDC Pré Fixado...82 Quadro 11: Modalidade e Taxas de Empréstimos Pessoa Física...83 Quadro 12: Modalidade e Taxas de Empréstimos Pessoa Jurídica...84 Figura 11: Organograma do Sistema Financeiro Nacional...89 Figura 12: Dados Consolidados dos Sistemas SICOOB, SICRED, UNICRED, CECRED e ANCOSOL...90 Quadro 13: Análise SWOT...94

9 8 Figura 13: Organograma Funcional da CecrisaCred...96 Quadro 14: Cargos e Salários...98 Quadro 15: Políticas de Taxas de Empréstimos Pessoa Física Quadro 16: Políticas de Taxas de Empréstimos Pessoa Jurídica Quadro 17: Políticas de Remuneração RDC Pós Fixado Quadro 18: Políticas de Remuneração RDC Pré Fixado Figura 14: Layout PAC Presidente Vargas Quadro 19: Investimentos Iniciais PAC Presidente Vargas Gráfico 6: Receitas PAC Presidente Vargas Gráfico 7: Despesas PAC Presidente Vargas Quadro 20: Balancete Gerencial PAC Presidente Vargas...112

10 9 LISTA DE SIGLAS ACI = Congresso da Aliança Internacional AGE = Assembléia Geral Extraordinária AGO = Assembléia Geral Ordinária AMREC = Associação dos Municípios da Região Carbonífera BACEN = Banco Central do Brasil BB = Banco do Brasil CDC = Crédito Direto ao Cooperado CDI = Certificado de Depósito Interbancário CECRED = Cooperativa Central de Crédito Urbano de Estado de Santa Catarina CECRESP= Central de Cooperativas do Estado de São Paulo CECRISACRED = Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da Indústria e Comércio do Ramo de Materiais da Construção da Região de Criciúma DOC = Documento de Ordem de Crédito FGCECRED = Fundo Garantidor de Depósitos OCB = Organização das Cooperativas do Brasil OCESC = Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina PAC = Posto de Atendimento ao Cooperado PPR = Programa de Participação nos Resultados SC = Santa Catarina SEBRAE = Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SESCOOP = Serviço Nacional de Aprendizagem do Cooperativismo SFN = Sistema Financeiro Nacional SISBACEN = Sistema de Informação do Banco Central SOA = Serviço de Orientação ao Cooperado TED = Transferência Eletrônica Disponível UI = Unidade UNICAD = Sistema de Informações Sobre Entidades de Interesse do Banco Central do Brasil

11 10 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO Tema e Problema Objetivos da Pesquisa Justificativa Metodologia Estrutura de Apresentação do Trabalho FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA O Cooperativismo e as Cooperativas Princípios Cooperativistas Classificação das Cooperativas Classificação por Grau Classificação por Ramo de Atividade Direitos e Deveres dos Cooperados Diferenças entre Sociedade Cooperativa, Associação e Sociedade Mercantil Cooperativas de Crédito Modalidades das Cooperativas de Crédito Vantagens de uma Cooperativa de Crédito Procedimentos de Constituição e Abertura de Posto de Atendimento ao Cooperado Passos para Constituição de uma Cooperativa de Crédito Mútuo Procedimentos para Abertura de um Novo Posto de Atendimento ao Cooperado Plano de Negócios Público Alvo do Plano de Negócios Estrutura do Plano de Negócios Sumário Executivo Caracterização do Empreendimento Produtos e Serviços Análise de Mercado Análise Estratégica do Negócio... 47

12 Organização do Negócio Plano de Marketing Plano Operacional Plano Financeiro Apresentação do Plano de Negócios DESCRIÇÃO E ANÁLISE DOS DADOS Histórico da Empresa Pesquisada Dados sobre a CecrisaCred Produtos e Serviços Procedimentos Normativos e Administrativos Plano de Negócios CecrisaCred - PAC Presidente Vargas Sumário Sumário Executivo Caracterização do Empreendimento Produtos e Serviços Comparação Competitiva Ciclo de Vida dos produtos e Serviços Diferencial Tecnológico, Pesquisa e Desenvolvimento Proteção Legal Produtos e Serviços Futuros Análise de Mercado Análise Setorial Segmento de Mercado Público Alvo (Cooperados) Concorrentes Análise Estratégica do Negócio Visão e Missão Análise SWOT Oportunidades, Ameaças, Forças e Fraquezas Definição das Metas e Objetivos Organização do Negócio Equipe Gerencial Equipe de Trabalho Política de Recursos Humanos Plano de Marketing... 99

13 Estratégia para o Público-Alvo Estratégia para os Produtos e Serviços Estratégia de Taxas Estratégia de Distribuição Estratégia de Propaganda e Publicidade Plano Operacional Localização e Infra-estrutura Layout (Arranjo Físico) Capacidade Instalada e Comercial Processo Operacional de Comercialização Plano Financeiro Anexos CONSIDERAÇÕES FINAIS REFERÊNCIAS APÊNDICE ANEXOS

14 13 1 INTRODUÇÃO Neste capítulo, aborda-se o tema e problema do presente trabalho monográfico. Na seqüência têm-se os objetivos que direcionam o estudo. A justificativa, na qual se elucida a importância e as contribuições deste trabalho. E por fim a metodologia utilizada no desenvolvimento e elaboração do mesmo. 1.1 Tema e Problema O avanço da tecnologia e o desenvolvimento do processo de globalização têm gerado um mercado cada vez mais competitivo e exigente. Esse processo, aliado ao desemprego e a redução do poder de compra dos salários estimula os trabalhadores a buscar alternativas que lhes proporcionem maior qualidade de vida. Com isso, verifica-se nos últimos tempos, uma forte tendência ao sistema cooperativo, um conjunto de instituições cooperativistas que visam proporcionar melhores condições financeiras, econômicas e sociais aos membros a eles integrados. Neste contexto, as cooperativas de crédito vêm se destacando como exemplos de gestão e eficiência para o setor financeiro, pois mesmo inseridas neste mercado extremamente dinâmico e turbulento, estas não perdem o foco em seus maiores objetivos, que são principalmente o de atender seu quadro social na busca por produtos e serviços financeiros de qualidade e custos reduzidos. Sendo assim, além de proporcionar um ambiente financeiro mais próspero, as cooperativas de crédito transformam vidas, visto que são sociedades de pessoas e não de capital. Estas instituições financeiras são constituídas por um grupo de pessoas que reúnem esforços objetivando, com base na solidariedade, promover a poupança, financiar as necessidades de consumo dos cooperados e prestar serviços de natureza financeira por eles demandados. Diferenciam-se das demais instituições mercantis por se tratar de entidades solidárias, democráticas e autogeridas, onde cada associado exerce dois papéis, o de dono e de usuário do empreendimento. Desse modo, pode-se dizer que o cooperativismo de crédito colabora para uma

15 14 sociedade mais justa e solidária, promovendo a inclusão social e gerando qualidade de vida a população onde está inserido, reforçando assim seu papel de construir um futuro melhor para todos. As cooperativas de crédito, neste contexto, se destacam como forma de organização dos indivíduos em torno de uma economia local, constituindo assim instituições financeiras competitivas sob seu controle e condução. Diante das exigências do mercado, estas instituições, assim como qualquer outro empreendimento com ou sem fins lucrativos, buscam cada vez mais competitividade e formas de sobreviver no mercado. Para atingir esses objetivos os cooperados elegem um grupo de pessoas que compõe o Conselho de Administração da cooperativa, que entre outras funções devem realizar um planejamento detalhado do empreendimento, visando minimizar os erros e evidenciar as potencialidades e oportunidades do negócio. Para tanto, os mesmos devem elaborar um plano de negócios, documento que proporciona ao Conselho de Administração e aos cooperados uma visão geral do negócio. Este reúne informações acerca das características, das potencialidades e dos riscos do empreendimento, visando tornar-se um instrumento de apoio à tomada de decisão. Diante deste contexto, surge a seguinte questão problema: por meio de um processo de cooperação, de que forma o Conselho de Administração da Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da Indústria e do Comércio do Ramo de Materiais da Construção da Região de Criciúma (CecrisaCred) pode oferecer aos habitantes do bairro Presidente Vargas, soluções financeiras de qualidade com custos reduzidos? 1.2 Objetivos da Pesquisa O objetivo geral deste trabalho consiste em identificar a forma com que o Conselho de Administração da CecrisaCred pode oferecer aos habitantes do bairro Presidente Vargas soluções financeiras de qualidade, com custos reduzidos, por meio de um processo de cooperação.

16 15 Constituem-se objetivos específicos da pesquisa os seguintes: pesquisar literatura sobre cooperativismo; averiguar na legislação os procedimentos para constituição de um posto de atendimento de uma cooperativa de crédito mútuo; elaborar um plano de negócios: estudo da viabilidade econômica financeira para instalação de um posto de atendimento ao cooperado de uma cooperativa de crédito mútuo no bairro Presidente Vargas. 1.3 Justificativa Em sua essência, o cooperativismo de crédito tem como principal objetivo proporcionar melhores condições financeiras, sociais e econômicas àqueles a ele integrados. Para tanto, realiza atividades e projetos direcionados ao desenvolvimento e crescimento pessoal de seus membros e das comunidades onde estão inseridos, focando na educação, na capacitação e formação, na preservação ambiental, na saúde, na cultura e nas finanças. Essas ações levam à percepção de que o cooperativismo é um fenômeno em expansão que investe cada vez mais em atividades voltadas à formação, em prol de uma sociedade mais justa e melhor para todos. Um estudo realizado, no inicio de 2009, pela Organização das Cooperativas do Brasil - OCB (2009) comprova que o cooperativismo de crédito proporciona melhores condições financeiras aos associados quando compara a taxa de juros de um empréstimo pessoal em relação aos bancos comerciais. No cooperativismo o custo médio deste produto foi de 2,27% a.m. quando nos bancos comerciais este custo foi de 5,6% a.m. Os benefícios do cooperativismo de crédito em Santa Catarina (SC) são oferecidos para trabalhadores de vários segmentos como: médicos, contadores, comerciantes, advogados, engenheiros, arquitetos, servidores públicos entre outros. Dessa forma, a contribuição prática, ocorre no momento em que esta pesquisa apresenta plano de negócios: estudo da viabilidade econômica financeira para

17 16 abertura de um posto de atendimento da CecrisaCred no bairro Presidente Vargas em Içara/SC, com intuito de proporcionar desenvolvimento econômico, financeiro e social aos profissionais direta ou indiretamente ligados ao ramos da indústria e comércio de materiais da construção da região. Quanto à contribuição teórica, a pesquisa visa reunir conceitos sobre o tema proposto, procurando evidenciar a importância do cooperativismo e das cooperativas de crédito para as sociedades onde estão inseridas. Por meio da legislação vigente visa demonstrar os passos para abertura de um posto de atendimento de uma cooperativa de crédito mútuo, destacando a relevância da elaboração de um plano de negócios: estudo da viabilidade econômica financeira. Desta forma, este estudo tem sua relevância justificada ao conhecer, verificar e analisar os aspectos econômicos e financeiros que determinam à viabilidade ou não de um empreendimento. A relevância social deste trabalho de conclusão de curso está relacionada ao papel das cooperativas de crédito no desenvolvimento econômico social do País. O cooperativismo de crédito tem assumido uma posição de destaque no Sistema Financeiro Nacional (SFN), onde além de reduzir o processo de intermediação financeira, proporciona à população acesso as operações de crédito e outros serviços financeiros, contribuindo com a geração de emprego e renda nas comunidades onde está inserido. 1.4 Metodologia Para o alcance dos objetivos desejados, torna-se necessário a adoção de uma metodologia de pesquisa. Segundo Gil (2002, p. 17), pesquisa é o procedimento racional e sistemático que tem como objetivo proporcionar respostas aos problemas que são apresentados. A tipologia da pesquisa, quanto aos objetivos será descritiva. Andrade (2005, p. 124) relata que nesse tipo de pesquisa, os fatos são observados, registrados, analisados, classificados e interpretados, sem que o pesquisador interfira neles.

18 17 Por sua vez, Heerdt e Leonel (2005, p. 65) conceituam pesquisa descritiva como aquela que tem como objetivo primordial a descrição das características de determinadas populações ou fenômenos. Deste modo, este estudo é considerado de caracter descritivo, pois serão apresentadas e analisadas características de uma determinada região, sem haver interferência do pesquisador. No que diz respeito aos procedimentos, serão utilizados os métodos bibliográficos e estudo de caso. Quanto à primeira tipologia, Köche (1997, p. 122) ensina que esta consiste em investigar o conhecimento disponível na área, identificando as teorias produzidas, analisando-as e avaliando sua contribuição para auxiliar a compreender ou explicar o problema objeto da investigação. Diante disso, essa será desenvolvida com base na legislação, livros, internet, artigos em revistas especializadas, procurando identificar o conhecimento e as teorias existentes sobre o assunto proposto. Quanto ao estudo de caso, Santos (2004, p. 30) afirma que estudar um caso é selecionar um objeto de pesquisa restrito com o objetivo de aprofundar-lhe os aspectos característicos [...] pode ser fato/fenômeno/processo individual, ou um de seus aspectos. Ainda neste contexto, Cervo e Bervian (2002, p. 67), esclarecem que é a pesquisa sobre determinado indivíduo, família, grupo ou comunidade que seja representativo do seu universo, para examinar aspectos variados de sua vida. Para tanto, fora realizado um estudo de caso na cooperativa de crédito mútuo CecrisaCred, com propósito de elaborar um plano de negócios: estudo de viabilidade econômico financeiro para a abertura de um posto de atendimento ao cooperado no bairro Presidente Vargas em Içara/SC. No que se refere ao instrumento de coleta de dados, este será documental. De acordo com Gil (2002), esse instrumento, se baseia em documentos de primeira mão, que ainda não receberam tratamento analítico, como documentos arquivados em órgãos públicos e organizações privadas e também em documento de segunda mão que de algum modo já foram analisados, como por exemplo, tabelas estatísticas, relatórios de instituições, etc. Dessa forma, para o desenvolvimento deste estudo serão analisados documentos e relatórios contendo informações a respeito da população e das empresas localizadas no bairro Presidente Vargas, entre outros documentos necessários para elaboração do estudo de viabilidade econômico financeira.

19 18 Quanto à abordagem do problema, esta será qualitativa, conforme Oliveira (1999), este tipo de estudo caracteriza-se quando visa demonstrar de forma mais aprofundada determinada situação sem precisar quantificá-la, ou seja, não empregando dados estatísticos. Sendo assim, este estudo caracteriza-se por descrever, compreender e classificar as características de um grupo de indivíduos, procurando identificar as variáveis determinantes para um plano de negócios: estudo de viabilidade econômico financeiro, visando averiguar a viabilidade do empreendimento proposto. Dessa forma, por meio dos procedimentos metodológicos apresentados, procura-se proporcionar um entendimento e conhecimento maior sobre a questão problema elaborada para este trabalho de conclusão curso. 1.5 Estrutura de Apresentação do Trabalho Este trabalho está estruturado em quatro capítulos. A Figura 1 mostra detalhadamente a estrutura de apresentação com a qual o mesmo fora desenvolvido. Figura 1: Organograma Representativo da Estrutura do Trabalho Fonte: Elaborado pela do Autora (2010)

20 19 No primeiro capítulo, busca-se apresentar as considerações do tema investigado, bem como a estrutura da pesquisa. O segundo capítulo discorre sobre a historia do cooperativismo, conceitos teóricos relativos às cooperativas, seus princípios, classificações, direitos e deveres dos cooperados, cooperativas de crédito, vantagens e procedimento de constituição e instalação de um novo posto de atendimento ao cooperado. Na seqüência, conceitua-se e caracteriza-se plano de negócio e estudo de viabilidade econômico financeira, visando apresentar os procedimentos e técnicas norteadoras para a construção de um plano de negócio. O terceiro capítulo apresenta um estudo de caso, realizado na Cooperativa de Crédito Mútuo dos Empregados da Indústria e Comércio do Material da Construção da Região de Criciúma - CecrisaCred, no qual, visa apresentar um plano de negócios: estudo de viabilidade econômica financeira para abertura de um posto de atendimento ao cooperado no bairro Presidente Vargas localizado em Içara/SC. No quarto e último capítulo são descritas as considerações finais resultantes da investigação e da pesquisa sobre o tema proposto.

21 20 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA Este capítulo tem por objetivo fornecer informações acerca dos conceitos e teorias defendidos por diversos autores, com intuito de elucidar o problema de pesquisa proposto. Neste sentido, serão abordadas considerações sobre cooperativismo, as cooperativas, os princípios cooperativistas, classificação das cooperativas, cooperativas de crédito, vantagens e procedimentos para abertura de um posto de atendimento de uma cooperativa de crédito, estudo de viabilidade econômico financeiro e plano de negócios. 2.1 O Cooperativismo e as Cooperativas O cooperativismo surgiu a milhões de anos, desde as civilizações antigas. Segundo Cruz (2000), o homem vivia em grupos e sustentava-se com aquilo que extraia da natureza, até iniciar a escassez dos alimentos, tornando-o auto-produtor e criador, tendo que promover o seu próprio sustento. Desde então o cooperativismo pode ser entendido como um movimento baseado na ajuda mútua entre as pessoas, visando alcançar um objetivo comum com a finalidade de atingir o desenvolvimento econômico e social de todos os envolvidos. Cruz (2000, p. 49) conceitua o cooperativismo como sendo: um sistema econômico-social, autogerido em bases democráticas, operacionalizado através de ajuda - mútua, que se destina a satisfação das necessidades econômicas e à promoção moral dos membros a ele integrado. Flores (2002 apud GUIMARÃES 2004, p. 32), acrescenta a força da união para a produção, consumo e poupança elevando o padrão de vida dos cooperados e ao mesmo tempo beneficiando a sociedade como um todo. Sendo assim, cooperativismo é a união das pessoas em um movimento democrático, solidário, independente e autônomo voltado ao desenvolvimento econômico e social de seus participantes e das comunidades onde estão inseridos. Neste contexto, surgem as cooperativas, segundo a Organização das Cooperativas do Estado de Santa Catarina - OCESC (2003), forma ideal de

22 21 organização das atividades socioeconômicas da humanidade, as quais são instituições regidas pelos valores e princípios do cooperativismo. Sociedades sem fins lucrativos que visam objetivo comum e ajuda mútua, promovendo a satisfação de todos os integrantes. De acordo com a Lei 5.764/71, em seu art. 4º, as cooperativas são sociedades de pessoas, com forma e natureza jurídica própria, de natureza civil, não sujeitas à falência, constituídas para prestar serviços aos associados. Para Silva Filho (2001, p. 51) cooperativa é: uma associação autônoma de pessoas que se unem de forma voluntária para satisfazer suas necessidades e aspirações econômicas, sócias e culturais em comum, mediante uma empresa de propriedade conjunta e de gestão democrática. Seguindo estes ideais, surge a primeira cooperativa de consumo do mundo, chamada Rochdale Society of Equitable Pioneers (Sociedade Equitativa dos Pioneiros de Rochdale), na cidade de Rochdale, Inglaterra, num beco conhecido como Beco do Sapo. Essa fora fundada em 21 de dezembro de 1844, por 28 operários que se reuniram com objetivo de discutir os problemas que estavam enfrentando, e encontrar, em conjunto, soluções para os mesmos. (CRUZ, 2000). Cruz (2000) complementa que essa cooperativa tinha como finalidade inicial a fundação de um armazém próprio, onde os operários pudessem adquirir provisões alimentares e vestuário. Posteriormente ampliou suas atividades, passando a construir e/ou comprar moradias aos associados, fabricar produtos, arrendar terras e destinar parte dos resultados à instrução e desenvolvimento dos próprios cooperados. A partir desta iniciativa o cooperativismo foi idealizado de fato em todo mundo, tendo até hoje, seus valores e princípios conservados em sua essência. Jardim (2009) afirma que as normas de organização e de funcionamento dessa cooperativa, elaboradas pelos tecelões, passaram a constituir não somente o modelo cooperativista adotado em todo mundo, como também a própria base da filosofia do cooperativismo. Vale destacar o papel desempenhado pelos 28 operários fundadores da primeira cooperativa, que além de transformarem suas próprias vidas, deixaram como contribuição, os valores e princípios norteadores do movimento cooperativista. Um sonho idealizado a partir de um simples armazém, hoje pode ser encontrado em diversos setores da economia globalizada.

23 Princípios Cooperativistas Os princípios cooperativistas foram convencionados pelos 28 tecelões de Rochdale em Esses princípios, de acordo com Menegário (2000), passaram por algumas reestruturações, onde foram discutidos, reformulados e aperfeiçoados. A primeira dessas reestruturações ocorreu em 1937 em Paris, a segunda no ano de 1966 em Viena e a terceira em 23 de setembro de 1995 em Manchester durante o Congresso da Aliança Cooperativa Internacional (ACI), culminando nos princípios que vigoram até hoje. O Quadro 1 apresenta a evolução dos princípios cooperativistas e suas reestruturações desde a fundação da primeira cooperativa Rochdale Society of Equitable Pioneers (Sociedade Equitativa dos Pioneiros de Rochdale) em 1844 até a última revisão durante o Congresso da ACI em EM ROCHDALE 1937 EM PARIS 1966 EM VIENA 1º Livre adesão Livre adesão Livre adesão 1995 EM MANCHESTER Adesão livre e voluntária 2º Gestão Democrática Gestão Democrática Gestão Democrática Gestão Democrática pelos membros 3º Retorno proporcional das sobras Retorno proporcional das sobras Retorno proporcional das sobras Participação econômica dos membros 4º Limitação dos juros sobre o capital Limitação dos juros sobre o capital Limitação dos juros sobre o capital Autonomia e independência 5º Vendas efetuadas a dinheiro Desenvolvimento da educação Educação cooperativista permanente Educação, formação e informação 6º Cooperação entre cooperativas Intercooperação 7º Governo da sociedade estabelecido mediante eleição Neutralidade política, religiosa e racial Neutralidade política, religiosa e racial Quadro 1: Evolução dos Princípios Cooperativistas. Fonte: Adaptado de Duarte (2006) Interesse pela comunidade

24 23 Diante da evolução dos princípios cooperativistas apresentados no Quadro 1, percebe-se que estes foram mantidos em sua essência até hoje. As principais modificações ocorreram com relação à nomenclatura e a inclusão de dois princípios (Independência e autonomia e Interesse pela comunidade). Conforme Veiga (2002, p. 43) os princípios do cooperativismo são as linhas orientadas pelas quais as cooperativas levam à prática os seus valores, ou seja, são as regra e normas de funcionamento das cooperativas. De acordo com dados da OCESC-SESCOOP (2009), os sete princípios cooperativos revistos e atualizados pela ACI no congresso de 1995, são os seguintes: 1º) Adesão Voluntária e Livre - As cooperativas são organizações abertas a todas as pessoas, independente de raça, sexo, classe social, opção política ou religiosa. Para participar, basta que o futuro cooperado conheça e decida se tem condições de cumprir com os acordos estabelecidos pela maioria. 2º) Gestão Democrática pelos Membros - Cada associado representa um voto nas assembléias deliberativas, não importando o número de cotas que possua. Os cooperados, reunidos em assembléia discutem e votam as metas e objetivos de trabalho, como também elegem os representantes para administrar as cooperativas. 3º) Participação Econômica dos Membros - Todos os membros contribuem igualmente para formação do capital da sua cooperativa, a qual controlam democraticamente. Se a cooperativa obtém excedente (sobras), parte destas, serão distribuídas entre os sócios até o valor limite da contribuição de cada um. O restante será destinado de acordo com a decisão da assembléia deliberativa. 4º) Autonomia e Independência - As cooperativas são organizações autônomas, onde os sócios são os donos do negócio. Qualquer acordo, contrato e/ou convênio assinado com outras instituições devem garantir e manter esta condição. 5º) Educação, Formação e Informação - As cooperativas promovem a educação e a formação de seus membros, é objetivo destas, destinar ações e recursos para formação e desenvolvimento de seus associados, capacitando-os para a prática cooperativista e ao mesmo tempo procurando informar o público sobre as vantagens da cooperação e estimular o ensino cooperativista nas escolas.

25 24 6º) Intercooperação - O fortalecimento do movimento cooperativista ocorre no momento e que a união e a cooperação são alcançadas, não somente entre os membros como também entre as cooperativas. Estas trabalhando em conjunto, trocam informações, por meio de estruturas locais e internacionais. 7º) Interesse pela Comunidade - As cooperativas trabalham pelo bem-estar e desenvolvimento das comunidades onde estão inseridas, por meio da execução de programas sócio-culturais, realizados em parceria com o governo e outras entidades civis, aprovados pelos membros em assembléia. Os princípios do cooperativismo partem da premissa que a adesão deve ser voluntária aos preceitos da sua doutrina, que as necessidades dos sócios devem ser atendidas pela cooperativa, o controle da mesma deve ser democrático e independente, enfatiza a importância da educação dos sócios e da parceria entre cooperativas e, se preocupa com o desenvolvimento da comunidade onde está inserida Classificação das Cooperativas As cooperativas existem em todo mundo nos mais diversos setores da economia. Essas são classificadas de acordo com sua estrutura e campo de atuação. Segundo Cruz (2000, p. 63), as cooperativas podem ser classificadas de duas formas distintas, demonstradas a seguir: Classificação por Grau A classificação por grau tem a ver segundo Cruz (2000, p. 63), com o nível hierárquico da representação cooperativista dentro do seu próprio sistema. São classificadas de acordo com sua dimensão, estrutura e objetivos. A Figura 2 demonstra a classificação das cooperativas quanto ao grau:

26 25 Figura 2: Classificação das Cooperativas quanto ao seu Grau Fonte: Adaptado de Cruz (2000). De acordo com a Lei 5.764/71, em seu art. 6º, as cooperativas singulares (primeiro grau) são constituídas por no mínimo 20 pessoas físicas; as centrais ou federações (segundo grau) são compostas por no mínimo três cooperativas singulares, e as confederações (terceiro grau) são formadas, por no mínimo, três centrais ou federações. A partir desta classificação fica evidente a organização hierárquica das sociedades cooperativas, fato que viabiliza a economia de escala e contribui para que as mesmas alcancem à integração dos negócios e maior força política para competir no mercado Classificação por Ramo de Atividade A classificação por ramo de atividade, de acordo com Cruz (2000), evidencia o tipo de atividade econômica desenvolvida pela cooperativa. A Gestão Cooperativa (2009) afirma que existem treze ramos de atuação das cooperativas: agropecuário, consumo, turismo e lazer, educacional, especial,

27 26 habitacional, mineral, produção, saúde, infra-estrutura, transporte, trabalho e crédito. O Quadro 2 demonstra os ramos do cooperativismo e a sua descrição de maneira detalhada. RAMO Agropecuário Consumo Turismo e Lazer Educacional Especial Habitacional Mineral Produção Saúde Infra-estrutura Transporte DESCRIÇÃO São cooperativas de produtores rurais ou agropastoris e de pesca, cujos meios de produção pertençam ao cooperado e as atividades incluem toda a cadeia produtiva, desde o preparo da terra até a industrialização e comercialização dos produtos. Cooperativas dedicadas à compra por atacado de artigos de consumo (alimentos, roupas, medicamentos etc..) para seus cooperados, exercendo normalmente a atividade de supermercados, visando eliminar a figura dos intermediários. Formado por cooperativas que desenvolvem atividades voltadas ao turismo e lazer, visando atender seu próprio quadro social. São constituídas por alunos de escolas agrícolas, pais de alunos, professores e cooperativas de atividades fins. São cooperativas constituídas por pessoas menores de idade ou incapazes que necessitam ser tuteladas, ou seja, deficientes físicos, psíquicos, mentais, dependentes químicos entre outros. Compostas pelas cooperativas que visam construir, manter e administrar os conjuntos habitacionais para seus cooperados. São aquelas cooperativas constituídas com objetivo de explorar a atividade de mineração, ou seja, pesquisar, extrair, lavrar, industrializar e comercializar produtos minerais como: metais e pedras preciosas. Constituído por cooperativas, dedicadas a produzir um ou mais tipos de bens e produtos, onde os próprios cooperados participam de todo processo produtivo, comercial e administrativo. Cooperativas constituídas por médicos, dentistas, enfermeiros, psicólogos e outros profissionais da área da saúde, dedicam-se a prevenção e recuperação da saúde de seus cooperados. Composto pelas cooperativas que visam atender diretamente o seu quadro social, com a prestação de serviços específicos como de eletrificação rural ou telefonia. São aquelas cooperativas que atuam no ramo de transportes de cargas ou de passageiros. Trabalho Crédito São as cooperativas formadas por trabalhadores de qualquer profissão, autônomos, constituídas com a finalidade de qualificar mão de obra e prestar serviços a terceiros. São aquelas cooperativas destinadas a promover a poupança e a financiar as necessidades de consumo de seus cooperados Quadro 2: Ramo de Cooperativas Fonte: Adaptado da Revista Gestão Cooperativista (2009). O Quadro 2 demonstra que o movimento cooperativista vem crescendo e se expandindo pelo mundo todo, o mesmo tem sido utilizado para viabilizar negócios em diversos campos de atuação e atender uma enorme gama de profissionais e classes sociais.

28 Direitos e Deveres dos Cooperados A administração de uma cooperativa é de total responsabilidade de seus cooperados, por isso, quanto maior for o conhecimento do próprio cooperado em relação aos seus direitos e deveres perante a entidade, maior será seu interesse em participar do processo, tornando a instituição mais eficiente e democrática. Neste sentido, Cruz (2000, p. 69) afirma que o bom funcionamento da cooperativa está diretamente ligado à participação efetiva do quadro social na vida da empresa. Para Juliano (2001 apud GUIMARÃES 2004, p. 46), a participação é o objetivo e o meio para se criar e manter uma cooperativa: Objetivo, porque é justamente com a finalidade de participar da riqueza e benefícios gerados pelo seu trabalho que as pessoas se unem nesta forma de sociedade. E meio, porque somente através da efetiva participação de todos os sócios se obterá sucesso das metas sócio-econômicas do empreendimento. Os direitos e deveres comuns aos cooperados são apresentados no Quadro 3, de acordo com Cruz (2000), aonde a responsabilidade dos associados perante a cooperativa, ultrapassa a mera da utilização dos serviços oferecidos pela instituição. Direitos Participar das Assembléias gerais, discutindo, e votando os assuntos tratados e/ou respeitar as decisões que representam a vontade maioria Levar propostas de interesse comum dos cooperados ao Conselho de Administração Votar e ser votado para membro dos Conselhos da cooperativa Utilizar os serviços ofertados pela cooperativa Manter-se informado e solicitar informações sobre as atividades da cooperativa como também as demonstrações contábeis Receber o retorno das sobras e demais vantagens oferecidas pela cooperativa Deveres Operar com a cooperativa Participar das assembléias Convocar assembléias, se necessário, dentro do estabelecido na lei Quadro 3: Direitos e Deveres Comuns aos Cooperados Fonte: Adaptado de Cruz (2000) Subscrever e integralizar as quotas-partes do capital Votar nas eleições da cooperativa Cumprir seus compromissos com a cooperativa Conhecer o estatuto da cooperativa, cooperativismo, seus princípios e valores O cooperado, como dono do empreendimento deve conhecer e praticar seus direitos e deveres, participando do processo decisório, elegendo seus representantes, acompanhando o dia a dia da entidade, a situação do mercado e da

29 28 economia, apresentando e discutindo ideais, estratégias e projetos de melhorias, para a cooperativa, contribuindo assim para o alcance de um bom resultado Diferenças entre Sociedade Cooperativa, Associação e Sociedade Mercantil Existem diferenças entre as sociedades cooperativas, associações e as sociedades mercantis, a Figura 3 ilustra uma comparação entre as principais distinções apresentadas por estas organizações. Menegário (2000), afirma que a comparação entre essas sociedades não tem como finalidade colocar as cooperativas como opositoras ou excludentes frente às demais organizações. Essa comparação apenas procura ressaltar as vantagens das sociedades cooperativas, facilitando seu entendimento. Figura 3: Sociedades Cooperativas x Associações x Sociedades Mercantis Fonte: SEBRAE (2009, p. 2) Dentre as diferenças apontadas na Figura 3 percebe-se que as sociedades cooperativas e as associações são organizações de pessoas, totalmente

30 29 voltadas para o lado social, enquanto as sociedades mercantis são instituições de capital onde o objetivo primordial é o lucro. O lucro é um ponto relevante, que diferencia essas entidades, as cooperativas não visam lucro, mas havendo excedentes (sobras), estes retornam aos cooperados na mesma proporção do valor de suas operações; as associações não geram excedentes e nas sociedades mercantis, o lucro é dividido proporcionalmente ao numero de ações de cada acionista. Desse modo, o lucro acaba sendo um diferencial atrativo e competitivo para as sociedades cooperativas, onde é classificado contabilmente como sobras ou resultado positivo. 2.2 Cooperativas de Crédito Conforme a Lei 4.595/64 em seus arts. 17º e 18º 1 e 2 as cooperativas de crédito se equiparam às instituições financeiras, tendo suas operações e funcionamento autorizados, fiscalizados e regulamentados pelo Banco Central do Brasil (BACEN). Essas são sociedades de pessoas constituídas por um grupo de indivíduos que se reúnem com objetivo de prestar serviços de natureza financeira a seus associados, por meio de opções de crédito com custos reduzidos e de poupanças com taxas superiores as praticadas no mercado financeiro. Cruz (2000, p. 65) define as cooperativas de crédito como instituições formadas com base na solidariedade financeira e destinadas a promover a poupança e a financiar as necessidades de consumo ou empreendimento dos associados. Para o Banco Central do Brasil (2009, p1), as cooperativas de crédito são: instituições financeiras formadas por uma associação autônoma de pessoas unidas voluntariamente, com forma e natureza jurídica próprias, de natureza civil, sem fins lucrativos, constituídas para prestar serviços a seus associados. O objetivo da constituição de uma cooperativa de crédito é prestar serviços financeiros de modo mais simples e vantajoso aos seus associados, possibilitando o acesso ao crédito e outros produtos financeiros (aplicações, investimentos, empréstimos, financiamentos, recebimentos de contas, seguros, etc.) desenvolvendo o espírito de cooperação e ajuda mútua. Sendo assim, as cooperativas de crédito são instituições financeiras, com um grande diferencial, os associados exercem ao mesmo tempo o papel de donos e

31 30 usuários do negócio. Donos enquanto administram e participam do processo de gestão da cooperativa, definindo suas diretrizes e atuações e usuários enquanto utilizam seus serviços. Conforme GAWLAK; TURRA, (2002 apud CONSTANTINO, 2008), este ramo de cooperativa possui tratamento diferenciado por trabalhar diretamente com seus donos, que por sua vez, também são seus clientes, oferecendo-lhes taxas mais atrativas para empréstimos e melhores rendimentos sobre as aplicações. Com base neste pressuposto, percebe-se que as cooperativas de crédito, têm como finalidade essencial promover o desenvolvimento econômico de seus cooperados (donos e usuários), oferecendo-lhes serviços de natureza financeira e bancária com custo reduzido e taxas diferenciadas Modalidades das Cooperativas de Crédito No Brasil, o sistema cooperativo de crédito estava organizado em duas modalidades distintas. Dentre estas, Meneses (1992), destaca as cooperativas de crédito rural, que visam o desenvolvimento da atividade rural de seus cooperados e as cooperativas de crédito urbanas, também conhecidas como cooperativas de crédito mútuo, formadas por grupos de pessoas de uma mesma atividade ou profissão e/ou por empregados de uma determinada empresa. Com o advento da Resolução de 25 de julho de 2003 do Banco Central do Brasil, este cenário mudou. Esta resolução criou as cooperativas mistas e de livre admissão, que permitem a associação de pessoas de outros grupos no caso das cooperativas de crédito rural e também de diferentes grupos profissionais no caso das cooperativas de crédito mútuo. De acordo com o Banco Central do Brasil (2010, p.1), com a edição da resolução 3.106/2003, o Governo Federal dá um importante passo na direção do fortalecimento e crescimento das cooperativas de crédito no País. Essencialmente, a resolução aprimora dispositivos regulamentares aplicáveis às cooperativas de crédito, [...] permite a criação de cooperativas de livre admissão de associados, alterando o modelo anterior, em que as cooperativas só podiam atender a segmentos específicos da população (por exemplo, produtores rurais, ou comerciantes de determinado ramo, ou microempresários), o que limitava sua atuação.

32 31 A partir desta resolução, o sistema cooperativo de crédito do Brasil, passa a contar com seis modalidades de cooperativas de crédito mútuo, de acordo com Etgeto et al (2005), destaca-se: 1) Cooperativas de Crédito Mútuo de Empregados constituídas por empregados de empresas privadas ou servidores públicos, que desenvolvam atividades idênticas ou correlatas; 2) Cooperativas de Crédito Mútuo de Profissionais Liberais organizadas por pessoas que desenvolvam profissões regulamentadas (advogados, contadores), atividades especializadas (pedreiros, eletricistas) ou cujos objetos sejam afins (médicos, arquitetos); 3) Cooperativa de Crédito Rural constituídas por produtores rurais, pecuaristas, extrativistas ou pessoas que se dediquem a pesca. 4) Cooperativas de Crédito Mútuo de Empregadores compostas por pequenos empresários, microempresários ou micro-empreendedores que desenvolvam atividades industriais, comerciais ou de prestação de serviços; 5) Cooperativas de Crédito Mútuo de Livre Admissão nesta modalidade, quaisquer grupos de pessoas, desde que correspondam as exigências legais podem formar uma cooperativa. Este tipo de instituição só poderá ser constituída em áreas com até habitante; 6) Cooperativas de Crédito Mútuo de Livre Admissão de Associados estabelecidas por empresários, cujas organizações estejam diretamente ligadas a um mesmo sindicato patronal ou associação patronal de grau superior. Posteriormente a Resolução nº /2003 o Banco Central do Brasil editou a Resolução nº de 28 de fevereiro de 2007, que segundo Ventura; Fontes Filho; Soares (2009) manteve os princípios normativos já firmados na resolução anterior. Sendo assim, vale destacar que futuro associado antes de ingressar no quadro social de uma das cooperativas de crédito apresentadas, deve observar além das condições estatutárias da mesma a sua classificação individual, de modo que venha se enquadrar em uma das modalidades de cooperativas que melhor atenda seus anseios e objetivos, bem como a legislação.

33 Vantagens de uma Cooperativa de Crédito O objetivo de se constituir e/ou ampliar uma cooperativa de crédito é o de prestar serviços financeiros de maneira simples e vantajosa aos cooperados, possibilitando o acesso aos produtos e serviços como, crédito, aplicação, seguros, contas correntes, cartões de crédito e de débito, entre outros, desenvolvendo o espírito de cooperação e ajuda-mutua. As cooperativas de crédito proporcionam diversas vantagens aos seus associados, destacando-se o custo reduzido nas operações, o benefício das sobras, a inclusão ao crédito de pequenos empreendedores e a aplicação dos recursos na localidade onde a cooperativa esta inserida. O Quadro 4 demonstra estas vantagens de acordo com Central de Cooperativas do Estado de São Paulo - CECRESP (2009) e o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas SEBRAE (2009): CECRESP A cooperativa é dirigida e controlada pelos associados Crédito imediato e adequado às condições do associado Atendimento personalizado Menor custo operacional Juros mais baixos Retenção e aplicação dos recursos de poupança e renda no próprio município, contribuindo para o desenvolvimento local Facilidade de abertura de contas Benefícios sociais e educativos Diferenciação tributária SEBRAE A cooperativa pode ser dirigida pelos próprios associados. O associado pode participar do planejamento da cooperativa Crédito imediato e adequado às condições dos associados (valor, carência, amortização etc.) Atendimento personalizado, pois o cliente é o associado Menor custo operacional em relação aos bancos Oportunidade de menores taxas nas operações de empréstimos Retenção e aplicação dos recursos de poupança e renda no próprio município, contribuindo com o desenvolvimento local Facilidade na abertura de contas Possibilidade de criação, a partir das sobras ou excedentes, de fundos para investimentos em ações sociais e de educação para os próprios cooperados Acesso de seus associados ao crédito, poupança e outros serviços bancários. As operações bancárias constituem-se como ato cooperativo, ou seja, é o objeto das cooperativas de crédito Centralização financeira, com Oportunidades de maior rendimento nas continua

34 33 conclusão oportunidade de maior rendimento nas aplicações financeiras Possibilidade dos associados se beneficiarem da distribuição de sobras ou excedentes Aumento do poder aquisitivo aplicações financeiras Possibilidade dos associados se beneficiarem da distribuição de sobras ou excedentes. No caso dos bancos, por exemplo, esses excedentes vão para seus acionistas como lucro. Acesso de pequenos empreendedores ao crédito, poupança e outros serviços bancários. As operações bancárias de pequeno porte podem constituir-se como objeto das cooperativas de credito, enquanto que, nos bancos convencionais, não estão entre seus principais objetivos Quadro 4: Vantagens de uma Cooperativa de Crédito Fonte: Adaptado de CECRESP (2009), SEBRAE (2009) De acordo com o Quadro 4, as cooperativas de crédito prestam serviços semelhantes aos bancos, mas com um grande diferencial: o foco está diretamente voltado às pessoas e não ao capital Procedimentos de Constituição e Abertura de Posto de Atendimento ao Cooperado Neste tópico apresentam-se os procedimentos de constituição de uma cooperativa de crédito, bem como de implantação de novos postos de atendimento ao cooperado Passos para Constituição de uma Cooperativa de Crédito Mútuo O processo de constituição de uma cooperativa de crédito deve cercar-se de cuidados durante todo seu desenvolvimento, objetivando minimizar riscos, imprevistos e incertezas do empreendimento. Neste momento serão abordados os requisitos e os procedimentos necessários para a constituição de uma cooperativa de crédito mútuo. O SEBRAE (2009) apresenta um roteiro dividido em 12 passos demonstrados no Quadro 5:

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