Caderno de resoluções

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1 Caderno de resoluções

2 Caderno de resoluções Luiz Gushiken e Marcelo Deda Brasília, 12 a 14 de dezembro de 2013

3 Índice 3 Apresentação 4 Discurso de Rui Falcão, presidente nacional do PT 11 Resolução política: Nunca Menos! 26 Aprofundar o debate 27 Resolução sobre a Ação Penal Resolução sobre os 50 anos do golpe militar de Moções 29 Projeto de Lei Complementar Proposta de Emenda Constitucional Orientação à bancada do PT no Congresso Nacional 29 Nelson Mandela 30 Cotas étnico-raciais 30 Fim da Polícia Militar 30 Fortalecimento do Plano Juventude Viva 31 Solidariedade às mulheres da CUT 32 Propostas ao Encontro nacional de Tática Eleitoral (2 e 3 de maio 2014) 35 Propostas à segunda etapa do 5º Congresso (2015) 37 Dirigentes nacionais eleitos no PED 2013

4 Apresentação Este caderno contém a versão editada das resoluções e moções aprovadas pela primeira etapa do 5º Congresso Nacional do Partido dos Trabalhadores (12 a 14 de dezembro de 2013), as propostas apresentadas e remetidas ao Encontro de tática eleitoral (2 e 3 de maio de 2014) e à segunda etapa do 5º Congresso (2015), assim como o discurso que proferi no ato solene de abertura, na presença do ex-presidente Lula e da presidenta Dilma Rousseff. Caderno de resoluções As resoluções aqui publicadas incluem as emendas lidas e aprovadas pela primeira etapa do 5º Congresso, que nos autorizou a fazer as indispensáveis alterações de redação e estilo. Que a leitura deste Caderno de Resoluções contribua para a boa luta de nosso Partido por um Brasil democráticopopular e socialista. 3 Saudações petistas Rui Falcão Presidente nacional do PT

5 Discurso de Rui Falcão, presidente nacional do PT 4 Companheiras e Companheiros, Belos são os tempos quando podemos dizer que não vivemos um tempo comum. Belas são as horas que têm o duplo poder de embalar nossas esperanças e de encorajar a vencer imensos desafios. Únicos são os momentos que nos concedem o arrebatamento do sonho, sem tréguas e sem medo. Este é o momento que o Brasil vive. Este é o momento que vive o nosso grande -- e glorioso Partido dos Trabalhadores. Este é o momento no qual, humildemente, me inscrevo como cidadão, como militante e como agradecido presidente partidário. Um presidente reeleito com maioria tão expressiva, que sente sobre seus ombros o peso de uma enorme responsabilidade. Por isso, como cidadão brasileiro e como presidente eleito do mais vibrante e atuante partido de massas já nascido neste país, só posso começar este discurso com um sincero e profundo agradecimento. Como brasileiro -- daquele tipo que jamais fugiu da luta -- quero agradecer aos nossos dois grandes líderes guerreiros, o presidente Lula e a presidenta Dilma, que vêm lutando, ao lado do nosso povo, para garantir mais liberdade, mais igualdade e mais oportunidades para todos. Como militante, quero agradecer a todos vocês, queridos companheiros e companheiras de todas as tendências, que fortalecem e renovam incessantemente o nosso partido e o nosso país, e que acabam de me dar mais um voto de confiança. Quero agradecer também a tolerância e a fraternidade do Markus Sokol, do Paulo Teixeira, do Renato Simões, do Serge Goulart e do Valter Pomar, que comigo disputaram a presidência no PED. Como pai de família, quero agradecer a minha amada mulher, a Cris, aos meus queridos filhos Celina, Fernando e Mariana, que, com compreensão e sacrifício, têm me dado força para seguir nesta jornada. Companheiras e Companheiros, Nada mais feliz, simbólico e auspicioso que a posse dos novos dirigentes do PT ocorra, simultaneamente, com a fase preliminar do nosso 5º Congresso, muito apropriadamente batizado de Luis Gushiken e Marcelo Deda. Um momento profundo de reflexão, de reafirmação de rumo e renovação de propostas. Nada mais oportuno que tudo isso ocorra quando as vozes reacionárias de sempre reincidem no propósito, senão de destruir o que é indestrutível, mas de tentar, pela força da mentira e da mistificação, diminuir o nosso papel e manchar a nossa imagem.

6 À fragilidade de suas mentiras, respondamos com a força dos nossos argumentos. Respondamos com a contundência simbólica do testemunho inscrito como epígrafe deste congresso: Nossos valores são eternos. E com a prova demolidora de um partido que já tem no seu panteão figuras da dimensão de um Gushiken e de um Deda, e que possui em suas fileiras milhões de personagens honrados e heroicos, que não abandonarão jamais nossos princípios, e nunca desistirão do compromisso de construir um Brasil para todos os brasileiros. Um Brasil que não desiste nunca; um Brasil que não abre mão de realizar o sonho de ter um povo forte e feliz. Companheiras e Companheiros, Ninguém pode se arvorar no direito de nos dar lição de ética! Ninguém pode se arvorar no direito de nos ensinar qual o verdadeiro sentido da política! Ninguém pode se arvorar no direito de nos ensinar o que significa justiça social! Mas nós, sim, podemos e devemos dar uma lição permanente, a nós mesmos, de renovação, autocrítica e de avanço. Esta é uma tarefa permanente de todo partido democrático, e esta é uma tarefa que se torna ainda mais prioritária neste momento de grandes resultados, e de grandes desafios, vividos pelo Brasil e pelo PT. Tenho a convicção de que nosso partido reúne todas as condições para retomar sua trajetória original, evidentemente que num período histórico distinto daquele da sua fundação e de seus primeiros anos. Caderno de resoluções 5 Companheiros e companheiras, O PT nasceu sob o signo da mudança. Nossos governos aceleraram, como nunca, mudanças sociais profundas no País. O Brasil mudou, em vários sentidos, graças à existência do PT. Como diz o presidente Lula, como seria o Brasil sem o PT e sem os nossos governos? Agora, o partido defronta-se com vários desafios, muitos deles originários de transformações que nós mesmos provocamos e conduzimos. Compreender o sentido profundo dessas mudanças é fundamental para que o PT possa continuar sendo um protagonista da maior relevância nesta conjuntura. O PT mostrou, ao povo brasileiro, que é bom e é possível mudar para melhor. Por isso, o povo brasileiro quer continuar mudando. E, como mostram claramente as pesquisas, quer continuar mudando com o PT. É hora, portanto, de acenar com reformas mais profundas, sendo a mais importante delas a reforma política, nos termos em que temos proposto em nosso abaixo-assinado. A sua essência, e umbral de outras transformações profundas e subsequentes, está na proposta de plebiscito enviada ao Congresso pela presidenta Dilma, e que aguarda votação na Câmara dos Deputados. É fundamental que os legisladores ajudem a acelerar este processo, e saibam que da mobilização da energia criativa do nosso povo, o PT e os demais partidos progressistas se incumbirão.

7 Discurso de Rui Falcão, presidente nacional do PT 6 Ao mesmo tempo que lutamos no Congresso, o PT apoia todas as iniciativas voltadas para uma reforma política que acabe com o peso do poder econômico nas eleições, que amplie a participação das mulheres na vida política nacional e que aprofunde a participação popular nos processos políticos. Por isso, também, nos associamos às entidades do movimento social que estão convocando um Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva, previsto para a Semana da Pátria de A Constituinte Exclusiva é um instrumento fundamental para a realização de uma efetiva reforma política, como a presidenta Dilma e o PT defenderam no curso das manifestações populares de junho. Mas há outras reformas decisivas e urgentes: como a reforma urbana, a ampliação da reforma agrária e a aceleração de uma reforma tributária progressiva, que desonere a produção e os salários. É preciso, igualmente, como vem assinalando muito bem nossa presidenta Dilma, uma revolução de qualidade nos serviços públicos, capaz de garantir atendimento digno a todos os brasileiros e as brasileiras, das cidades mais ricas aos rincões mais remotos do país. Numa época em que o mundo muda, não apenas a sua forma de se comunicar, mas quando é a própria forma de se comunicar que muda o mundo, não podemos deixar de participar ativamente da formulação das políticas de aprimoramento e avanços do setor de comunicação. Mais que nunca, a sofisticação tecnológica e seu infinito raio de alcance fazem dos meios de comunicação canais eficientíssimos na circulação de ideias, cultura e conhecimento, dando-lhes uma força política descomunal. Uma força política que, com o surgimento da internet, afortunadamente empoderou o cidadão. É responsabilidade nossa garantir que este empoderamento se amplie ainda mais, garantindo um salto gigantesco de qualidade no nosso sistema democrático. Mas isso só se cumprirá caso sejamos capazes de formular políticas públicas corretas. Elas passam, fortemente, pela votação do Marco Civil da Internet e, sobretudo, pela necessidade inadiável de se promover a democratização da mídia, com a regulamentação dos artigos da Constituição que asseguram a liberdade de expressão, o pluralismo, a diversidade, e que proíbem, taxativamente, a existência de monopólios e oligopólios. Não nos deixaremos intimidar, jamais, por certas vozes poderosas que tentam confundir, deliberadamente, o sagrado direito de liberdade de expressão com o espúrio desejo de expressão exclusivo de seus interesses. Estes, jamais, nos darão lições de democracia e de liberdade; pois, da democracia e da liberdade, somos fiéis e legítimos representantes. Companheiros e companheiras, Nós e o povo brasileiro queremos mais mudanças! E nossa primeira tarefa na garantia disso é a reeleição da presidenta Dilma. Dilma no Planalto é a grande certeza, para o povo brasileiro, da continuidade do processo de transformações do país, inaugurado pelo presidente Lula.

8 O próximo governo Dilma precisa ser -- e será -- melhor do que o seu primeiro governo, assim como o segundo governo de Lula foi melhor que o primeiro. Para isso é preciso manter e ampliar as ações em curso e trazer novos e impactantes programas e projetos. É preciso novas ideias e novas propostas. Algumas delas já foram produzidas no ciclo recém-encerrado da Fundação Perseu Abramo, que mobilizou as contribuições de mais de 400 intelectuais. Outras virão, rapidamente. Inclusive, repito, com a continuidade, aperfeiçoamento e melhoria do que já está em curso. Com a ampliação das escolas em tempo integral, com a criação de novos empregos de qualidade, com mais creches, mais médicos, mais moradias, universalização da banda larga com qualidade e a preços acessíveis, e a esperada e factível revolução de qualidade dos serviços públicos, sobretudo transporte, saúde, segurança. Mas, como nas outras eleições, não podemos fazer isso sozinhos. É fundamental, portanto, ampliar nossas bases de sustentação na sociedade, nos governos estaduais e nos legislativos em geral. No que diz respeito a alianças, mais que nunca deve haver, para o PT, uma única e determinante questão de princípio: nunca fazer alianças sem princípios! Ou seja, nacionalmente, e em cada Estado, vamos formalizar alianças e definir nossos parceiros em torno de compromissos que tenham sintonia e equilíbrio com o programa nacional e, obviamente, observem certas circunstâncias regionais. Mas não admitiremos alianças que desfigurem o núcleo estratégico dos nossos programas de governo, nem tampouco que impliquem concessões de princípio ou perda da identidade partidária. Um partido verdadeiramente democrático e, sobretudo, um campo político que busca o poder para concretizar ideias em favor do país sabe equilibrar e distinguir bem as coisas. As alianças são necessárias para contribuir nas vitórias eleitorais e na governabilidade futura, mas elas não são vitoriosas, nem efetivas, sem o apoio decisivo dos movimentos sociais. A chamada governabilidade social não exclui as futuras alianças no parlamento, mas, quanto mais ampla e firme ela for, menos estaremos vulneráveis a pressões circunstanciais de aliados, e mais poderemos avançar no nosso projeto nacional. É fundamental, ainda, enfatizar uma característica central das democracias e às vezes pouco entendida por alguns setores da sociedade brasileira: a de que aliança significa unidade, mas significa, também, luta, contradições e conflitos. São estes choques e atritos que geram a faísca que dispara o mecanismo de aceleração da qualidade dos sistemas democráticos. Caderno de resoluções 7 Companheiras e companheiros, No tsunami de manipulação que foi o processo político -- e judicial -- da AP 470, tentaram incutir nas mentes do povo a ideia de que a origem de tudo teria sido uma política equivocada de aliança pela governabilidade, concebida pelo PT. É o típico caso da manipulação realimentando a mentira e da mentira realimentando a manipulação. A história vai provar que nossos companheiros foram condenados sem provas, em um processo nitidamente político, influenciado pela mídia conservadora.

9 Discurso de Rui Falcão, presidente nacional do PT 8 Repito, sem titubear: nenhum companheiro condenado comprou votos no Congresso Nacional, não usou dinheiro público, nem enriqueceu pessoalmente. Surpreendentemente, o suposto sentimento de punição e justiça continua sem alcançar determinados setores e partidos, o que caracteriza uma inegável situação de dois pesos e duas medidas. Por que o silêncio de mais de uma década, no martelo dos juízes, no famoso mensalão do PSDB mineiro? Por que o tratamento diferenciado de certos setores da grande imprensa em relação ao trensalão do governo tucano de S. Paulo? Por que a tentativa insidiosa de tentar reverter o escândalo da máfia do ISS denunciado pela prefeitura paulistana? Uma coisa ninguém poderá negar: nunca antes neste país se combateu tanto a corrupção como nos governos Lula e Dilma. Nunca se estimulou e se permitiu a investigação de atos ilícitos, doa a quem doer. Não faremos uma campanha no estilo mar de lama como nossos adversários estão acostumados, e na qual, aliás, foram treinados por seus ancestrais. Mas se enganam os que pensam que vamos levar injustiça e desaforo para casa. Companheiros e companheiras, Nossa militância precisa, na campanha que se avizinha, como também no dia a dia, travar a disputa de ideias na sociedade, defender os nossos valores, elevar o nível de consciência da população, convidá-la a participar da política, que a mídia conservadora tanto abomina. Precisamos ter bem claro, na nossa cabeça, que o PT não pode ser uma mera máquina eleitoral, que se mobiliza a cada dois anos. Ao contrário, nascemos e nos propusemos a praticar a política no cotidiano, a trazer milhões de trabalhadores para a política e ser um instrumento fundamental para transformar o País, instituindo, no Brasil, uma sociedade justa, fraterna e solidária, sem exploração, opressão, preconceitos ou discriminação de qualquer espécie. Precisamos combater sem trégua o terrorismo econômico dos que prognosticam índices descabidos de inflação, torcem pelo rebaixamento do Brasil pelas desacreditadas agências internacionais de ratings e que fazem um permanente road show de descrédito do nosso país no exterior. É duro para eles, eu sei, verem crescer o desemprego no mundo e notarem que o nosso Brasil bate recordes de emprego e de aumento do salário e da renda. É duro para eles, mergulhados na mediocridade de suas ideias, e desmoralizados pela incompetência dos seus governos no passado e no presente, não conseguirem trazer ideias que apaixonem o povo brasileiro. Nós somos diferentes deles. Fizemos, fazemos e faremos mais. E bem feito. O povo brasileiro sabe disso. Companheiras e companheiros, O Brasil quer mais mudanças. O PT quer mais mudanças. De minha parte, assumo o compromisso de promover mudanças no funcionamento

10 do nosso partido: a ampliação da formação política, com ajuda da Fundação Perseu Abramo, da Escola Nacional de Formação Política, associando a formação com a comunicação, que precisa existir de fato, ativando as redes sociais, criando instrumentos mais eficazes de comunicação para dentro e com a sociedade. Precisamos aprofundar o conhecimento da realidade brasileira, da nova estrutura de classes existente no País, de suas aspirações e interesses. Não vamos converter o PT numa academia, mas o ativismo tem de ceder espaço à reflexão política, que tem importância vital para uma ação transformadora da sociedade. Comprometo-me, também, a fortalecer os setoriais, cuja implantação nos diretórios municipais passou a ser obrigatória, conforme decidiu nosso 4 o Congresso. Comprometo-me, ainda, a responsabilizar toda a direção para que esteja mais presente junto à base, invertendo o movimento que predomina hoje, das bases rumo à direção. Para isso, pretendo criar uma comunicação permanente, em tempo real, da Executiva Nacional com os presidentes estaduais, com os presidentes das capitais e das cidades com mais de 500 mil habitantes, complementarmente ao esquema de viagens regionais, como tenho feito ao longo dos últimos dois anos e meio. A presença regular dos dirigentes nos Estados ajuda a mobilizar localmente, atrai a mídia, além de recolher críticas, sugestões e aprofundamento do conhecimento da realidade. Além da disputa eleitoral de 2014, durante nosso mandato -- que irá até dezembro de vamos estimular a participação em debates e na elaboração de teses para a segunda etapa do 5 o Congresso programático, que se realizará no primeiro semestre de Será o tempo, também, de criarmos uma nova agenda para o PT. Uma agenda que dialogue mais com os jovens, com os sem partido, com os movimentos sociais novos e os mais conhecidos da gente. Que nos reaproxime mais da intelectualidade, que leve para o conjunto do partido o gosto e a fruição da cultura em sentido amplo. Como diz o texto de contribuição ao 5º Congresso, a socialização dos bens culturais, a valorização das distintas expressões de cultura e a preservação do patrimônio histórico e natural são componentes fundamentais da democratização da sociedade. O PT precisa passar por uma revolução cultural que, inclusive, contribua para formar novos e mais quadros dirigentes. Caberá a nós, também, cuidar para que se faça uma transição geracional, que associe a experiência dos dirigentes atuais à juventude dos quadros que estão sendo forjados. Um aggiornamento é igualmente fundamental, para combater as velhas práticas, os riscos de burocratização e de esclerosamento das estruturas partidárias. Uma grande dedicação de todos nós é necessária para que o PT volte a ser aquele intelectual coletivo, à altura de um partido de esquerda que se pretende revolucionário e comprometido com o socialismo. Caderno de resoluções 9 Companheiros e companheiras, Para concluir, quero reafirmar minha confiança na eleição da presidenta Dilma. Mas esta confiança não pode significar, em nenhum momento, ficarmos de salto alto. Estamos bem, somos favoritos, mas nada de triunfalismo, de soberba ou de subestimação dos adversários.

11 Discurso de Rui Falcão, presidente nacional do PT 10 Temos de nos preparar para vencer no primeiro e, se preciso, também no segundo turno. Por isso, o engajamento e a participação da militância são decisivos, indispensáveis. Sobretudo a militância voluntária, com nossas bandeiras, que têm de ser desfraldadas massivamente, com a estrela no peito e o olhar no futuro. Sim, futuro é nossa palavra mais sagrada, nosso endereço mais preciso. Nascemos construindo o futuro e será de construção do futuro as últimas palavras que sairão dos nossos lábios. Como nos ensinaram, nos seus murmúrios finais, Gushiken e Deda. Murmúrios tão poderosos que, em nossos ouvidos, têm a força de um brado. O brado que anuncia um futuro ainda mais promissor para nosso Brasil e para o nosso povo. Viva o PT!!! Viva a nossa militância!!! Viva o Brasil!!! Viva o povo brasileiro!!!

12 Resolução política: Nunca Menos! Na esteira da Convocatória do 5º Congresso (dezembro de 2012) e da Resolução sobre a situação política (29 de julho de 2013), ambas aprovadas pelo Diretório Nacional do Partido dos Trabalhadores, o documento a seguir aponta um conjunto de temas importantes para o debate e para a ação do partido. No ano de 2014 a ação do PT estará concentrada na reeleição da companheira Dilma Rousseff à presidência da República, na expansão de suas bancadas no Senado Federal, na Câmara de Deputados e nas Assembleias Legislativas. Da mesma forma, terá papel central o aumento do número de seus governadores. Claro está que todos estes embates eleitorais exigirão a consolidação, ampliação e qualificação de nossas alianças políticas, essenciais não só para vencer as eleições como para o exercício futuro dos governos em nível nacional e estadual. Ainda que as questões programáticas em jogo nas eleições de 2014 não possam ser separadas totalmente de uma política de longo prazo do partido, é necessário evitar que temas de natureza estratégica se sobreponham e confundam o debate eleitoral do próximo ano. O Partido dos Trabalhadores constituiu-se em uma conjuntura muito particular de nossa história contemporânea. A ditadura militar começava a dar sinais de esgotamento e multiplicava mecanismos para protelar seu fim. As forças da oposição partidária consentida estavam divididas no que se refere à reconstrução democrática do país e a como conduzir a economia no futuro. A maioria das organizações de esquerda havia sido dizimada pela repressão e não eram capazes de, isoladamente, oferecerem alternativas a quase duas décadas de autoritarismo político e de exclusão social. Mas, do fundo da sociedade brasileira, renasciam movimentos de trabalhadores das cidades e do campo, somando-se à trajetória de construção do PT, dando grande capilaridade social e eficácia política a suas demandas. É o caso, também, do movimento de mulheres, incorporando o feminismo no programa de construção de uma sociedade igualitária; de segmentos democráticos das classes médias, clamando por liberdade e justiça social; de intelectuais e artistas progressistas, participando decisivamente daquele momento fundacional. O PT não nasceu como decorrência de um projeto teórico pré-existente. Quando de seu surgimento, as grandes correntes da esquerda mundial viviam profunda crise político-ideológica. Foram novos sujeitos sociais que formularam, no seu interior, a estratégia e as táticas partidárias. Eles ajudaram a construir os programas e os instrumentos de transformação da sociedade brasileira. Posteriormente, as experiências nos parlamentos, nos governos municipais e estaduais e as lutas sociais favoreceram a formulação das linhas gerais com as quais os governos Lula e Dilma começaram a realizar a grande mudança pela qual o Brasil vem passando nos últimos anos. O Brasil mudou, em grande medida, graças à existência do PT. O partido viu-se confrontado a novos desafios, muitos dos quais resultantes das mudanças que ele mesmo provocou e conduziu. Neste contexto está inserido o propósito do 5º Congresso do PT, ou seja, apontar um programa que responda aos desafios de disputar e vencer eleições Caderno de resoluções 11

13 Resolução Política NuNCA MENOS! 12 locais, estaduais e principalmente nacionais, de ser governo e responder aos desafios imediatos em cada esfera e ao mesmo tempo apontar para o futuro, apresentar utopias e esperanças, agregando forças na disputa hegemônica, reafirmando nosso posicionamento de Partido que se propõe a representar os trabalhadores e trabalhadoras e os setores menos favorecidos da sociedade brasileira, que contribui com a construção do projeto estratégico do socialismo. O debate programático proposto para o 5º Congresso é necessário porque o Brasil passou por mudanças significativas, especialmente na última década, combinou estabilidade econômica, crescimento e distribuição de renda, produziu uma mudança significativa na estrutura social, a emergência de novos atores sociais e políticos, novos valores e demandas, que requerem nosso olhar, reflexão e propostas de futuro. O PT também mudou, tanto frente ao desafio de ser governo, de ter que lidar com a estrutura política do poder central, com o sistema partidário e de governabilidade, quanto na sua relação com a sociedade e também no âmbito interno do funcionamento partidário. Compreender o sentido profundo dessas mudanças -- internas, nacionais e internacionais -- é fundamental para que o Partido dos Trabalhadores possa continuar desempenhando o papel central que teve nesta quadra de nossa história republicana. Se é verdade que as vertiginosas mudanças econômicas, sociais, políticas e culturais pelas quais vem passando o mundo e nosso país exigem profundidade de análise e sofisticação de propostas, não é menos certo que devemos aplicar esse exercício crítico também a esse instrumento de ação política que é o Partido dos Trabalhadores. Nesse sentido, o último debate mais aprofundado sobre o tema do programa petista ocorreu há quase duas décadas e resultou na elaboração do programa democrático e popular, que serviu de referência para as disputas hegemônicas nesse período. Suas bases foram importantes como ponto de partida para a elaboração dos programas de governo apresentados a cada eleição presidencial, ainda que sofressem alterações e adequações às questões conjunturais e movimentos táticos de cada pleito eleitoral. Porém, depois das mudanças experimentadas pelo Brasil e do acúmulo de experiências da prática petista, nosso programa requer um novo olhar atento e aprofundado. A reflexão que se iniciou nesta primeira etapa do 5º Congresso, ganhará mais profundidade à medida que as vitórias eleitorais de 2014 exigem de nós clareza de análise e proposições que correspondam aos desafios que temos por diante. Para isso é necessário, em primeiro lugar contextualizar a situação conjuntural, especialmente no âmbito econômico e político mundial, e os valores e estratégias que estão em disputa neste contexto, para em seguida avaliar criticamente a experiência do PT no governo federal, buscando também sistematizar as práticas dos nossos governos estaduais e locais e a relação política com os parlamentos em cada esfera. A Convocatória do 5º Congresso conclamou o PT a realizar um balanço de seus 33 anos de existência e da experiência do Governo Democrático e Popular iniciado em 2003, com a posse de Luiz Inácio Lula da Silva na Presidência da República, cuja continuidade foi assegurada com a eleição de Dilma Rousseff, em O documento destacou a Grande Transformação econômica, social e política que mudou a cara do Brasil, projetando o país, de forma inédita, na cena internacional. Agora, a presente resolução política desta primeira etapa do 5º Congresso serve de pontapé inicial para o debate, propondo um método de diálogo com os filiados do PT, com os simpatizantes e setores organizados que compartilham nossos objetivos estratégicos. Desta forma, o 5º Congresso do PT será capaz de apontar para o futuro do país, continuar encantando mentes e corações e acumulando forças rumo ao socialismo.

14 Ao mesmo tempo em que celebrava as conquistas de uma década, a Convocatória chamava a atenção para as lacunas que persistem na reflexão partidária. Entre elas, que o PT não tem sido capaz de construir uma narrativa de sua experiência governamental, tarefa de enorme importância política. A um governo progressista não bastam realizações -- e elas foram muitas e relevantes --, é indispensável um discurso que dê conta das transformações realizadas, de seus alcances e limites e, sobretudo, de seus desdobramentos futuros. É fundamental mostrar como essas mudanças fazem parte de um projeto mais amplo de transformação da sociedade brasileira. Temos de evitar a autocomplacência, a perda de perspectiva crítica e analisar os obstáculos que se colocam à ação governamental e partidária. Em algum lugar do mundo, apareceu há tempos, nos muros de uma cidade, a consigna Basta de realizações, queremos promessas! Essa inscrição, bizarra e aparentemente insensata, apontava, no entanto, para uma questão crucial: as limitações de algumas experiências de governos de esquerda. Mostrava que o realismo político -- que o exercício de responsabilidades governamentais exige -- não pode sufocar a utopia, ficar cego e surdo às demandas que surgem na sociedade, mesmo quando elas aparecem como contraditórias. Resumindo: não é fácil para um governo, sobretudo de esquerda, estabelecer equilíbrio entre ação e reflexão, entre o urgente e o importante, resolver as dificuldades institucionais e burocráticas que se antepõem à ação governamental, entender e dar conta das novas reivindicações que surgem na sociedade. Mas não é fácil para o Partido, tampouco, realizar a complexa tarefa de apoiar seu governo e, ao mesmo tempo, empurrá-lo para além dos limites que lhes impõem a conjuntura e/ou instituições, muitas vezes arcaicas. Os partidos políticos de oposição, e os meios de comunicação que os substituíram, têm sua versão sobre os nossos quase doze anos de governo. Tem sido dito e escrito que os êxitos econômicos de Lula-Dilma foram apenas continuidade do governo FHC. Omitem a herança deixada: recessão, juros abusivos, fortes pressões inflacionárias, descontrole cambial, vulnerabilidade externa, para só citar alguns itens. As políticas sociais têm sido apresentadas como extensão de iniciativas do governo anterior. Os mais radicais as desqualificam como esmola populista. A política externa soberana -- altiva e ativa -- é caracterizada como isolacionista, fruto de um extremismo terceiro-mundista. Grupos que, no passado, haviam privatizado o Estado, promovendo desmandos e privilégios, se transformaram em arautos da ética e da moralidade, escondendo as iniciativas de nossos governos, de transparência e de combate aos malfeitos. Quem governou longe da sociedade, criminalizando os movimentos sociais, se sente hoje no direito de apontar para supostas tentações autoritárias -- quando não totalitárias -- do PT. Esses e muitos outros exemplos mostram a necessidade do Partido construir a narrativa de seus governos. Sem ela, ficamos na defensiva, ao sabor das versões que os monopólios de comunicação constroem cotidianamente. Desde 2003, sobretudo, temos enfrentado crescente dificuldade em mudar o sistema político brasileiro, verdadeira camisa de força que impede transformações mais profundas e impõe um presidencialismo de coalizão, que corrói o conteúdo programático da ação governamental. Caderno de resoluções 13

15 Resolução Política NuNCA MENOS! 14 Crítico à conciliação que tem marcado a história do Brasil, o partido tem conseguido imprimir novo rumo e ritmo às suas políticas. Mas é ainda prisioneiro de um sistema eleitoral que favorece a corrupção e de uma atividade parlamentar que dificulta a mudança, a despeito da vontade das forças progressistas. O sistema judicial, lento, elitista e pouco transparente, tem sido igualmente permeado por interesses privados. As medidas de reforma do Estado não foram capazes de remover os obstáculos burocráticos que criam empecilhos para o avanço mais rápido dos grandes projetos de infraestrutura, vitais para dar nova qualidade a nosso desenvolvimento. A máquina estatal brasileira, em todos os níveis, está arraigada por uma cultura clientelista e patrimonialista, que enfraquece o papel dos partidos, das ideologias e dos programas e favorece os interesses individuais e a corrupção. Apesar de alguns esforços partidários e de governo, ainda não foi possível quebrar essa lógica e promover uma ampla reforma política, capaz de fortalecer a representatividade dos partidos perante a sociedade, de implementar mecanismos de controle e transparência sobre a política de modo geral, que são essenciais para combater a corrupção e fortalecer a cidadania. Partido e governo não souberam, afinal, desenvolver instrumentos de comunicação social que pudessem contra-arrestar a permanente ofensiva conservadora dos grandes proprietários de jornais, rádios e televisões. Na justa celebração das conquistas dos governos democrático-populares, não podemos esquecer os enormes déficits sociais que ainda perpassam nossa sociedade: na saúde, na educação, no cotidiano das grandes cidades, especialmente na mobilidade urbana, no enfrentamento da violência e na segurança cidadã. É importante que o governo afirme que o fim da pobreza é apenas um começo. Mas é igualmente importante avançar na reforma político-institucional do país, para dar continuidade e mais velocidade à transição econômica e política em curso. É preciso valorizar as conquistas obtidas com as políticas para as mulheres, que tiveram expressão na criação dos organismos de política para mulheres, de enfrentamento da violência, de empoderamento das mulheres do Brasil, em diversos aspectos, como no caso das jovens negras, com a democratização do acesso à educação superior e técnica. E também buscar maiores avanços na promoção da igualdade em termos econômicos, sociais e culturais para a superação do patriarcado, ainda muito presente no Estado e na sociedade. O governo e o PT, principais responsáveis pela Grande Transformação da última década, sofreram paradoxalmente os efeitos das mudanças que desencadeamos. Essas mudanças fizeram emergir novos segmentos sociais, portadores de novas demandas, valores e aspirações que, muitas vezes, não tivemos a capacidade de entender plenamente. Em recentes processos eleitorais -- no último pleito municipal de São Paulo, por exemplo -- já se havia manifestado o fenômeno da atração de parte do eleitorado tradicionalmente petista por um candidato conservador, revestido de discurso populista. Nas manifestações de rua, de junho de 2013, amplos segmentos da sociedade, sobretudo jovens, expressaram sua desconformidade para com a precariedade de muitas políticas públicas. Mais do que isso, manifestaram de forma difusa e não raro contraditória, seu desconforto com o sistema e as práticas políticas brasileiras. Esses protestos atingiram as instituições e os políticos em geral e não pouparam nem mesmo o PT e governantes ligados ao partido. Sem compreender plenamente o alcance e os limites das mudanças realizadas e o que estão pensando e sentindo os novos atores sociais, será impossível superar as dificuldades do momento.

16 Não se trata de converter o Partido e o governo em uma academia, mas de atribuir à reflexão política e econômica a importância decisiva que ela tem para uma ação transformadora. Neste sentido, é necessário também buscar uma síntese e um balanço das práticas dos governos petistas, no âmbito dos estados e municípios e na relação entre governo e parlamento, tanto nas situações em que somos governo, quanto onde somos oposição. Para tanto, reconhecemos que houve uma acomodação e há grandes limites no que se refere ao registro das experiências e na elaboração do modo petista, especialmente se comparado ao que ocorreu em décadas anteriores, quando o modo petista de governar era destacado como uma referência para o conjunto do Partido e um instrumento de disputa de ideias e de projetos nos momentos eleitorais e fora deles, na base da sociedade. Reconhecemos a necessidade de retomar essa prática e lançamos esse desafio para as direções do PT nos estados e municípios, para nossos executivos e bancadas, em cooperação com a Fundação Perseu Abramo. Um mundo em transição Em 2008, a falência do Lehman Brothers desencadeou a mais grave crise da economia mundial desde Nos anos que antecederam esse episódio, muitos analistas denunciavam as ameaças que as políticas econômicas das grandes potências -- sobretudo dos Estados Unidos -- traziam para o conjunto da humanidade. A desregulamentação financeira havia transformado a economia mundial em um grande cassino, aumentando os riscos inerentes à atividade especulativa. Os Estados Unidos e a União Europeia experimentaram desaceleração, quando não recessão, de suas economias. Já a República Popular da China, depois de mais de duas décadas de crescimento acelerado, chegou à condição de segundo PIB global, com perspectiva de superar os EUA na próxima década, na dependência do êxito que tenha sua nova política de privilegiar a expansão de seu mercado interno. Nos primeiros anos, a crise afetou desigualmente a economia mundial. Além da China, Brasil, Índia e Rússia experimentaram forte expansão, passando a ser responsáveis pelo crescimento da economia mundial. Mas os efeitos prolongados da crise atingiram, mais tarde, também países ditos emergentes, que não conseguem hoje reproduzir os bons resultados dos últimos anos, como se pode ver do desempenho atual da China e do próprio Brasil, entre outros. No caso brasileiro, o dinamismo que a expansão do mercado interno criou, ainda que muito importante, não foi suficiente para garantir o crescimento mais acelerado que o país necessitava para dar conta dos enormes desafios que tinha pela frente. Apesar dos avanços que se observam no Sul do mundo, que a formação e desenvolvimento do BRICS ilustram, as dificuldades que ainda enfrentam as grandes economias capitalistas semeiam incerteza sobre o futuro. A expansão monetária praticada originalmente pelos EUA e mais tarde pelo Japão acarretou graves problemas para as economias emergentes -- sobrevalorização de moedas nacionais -- afetando sua capacidade exportadora. A mudança recente dessa orientação, por parte do Banco Central (FED) dos EUA, poderá comprometer os investimentos nos países chamados emergentes. A União Europeia, mesmo tendo conseguido superar as ameaças que pesavam sobre o Euro, vive um prolongado período de recessão, agravado pelas políticas de austeridade, que estão desmontando o Estado de Bem-Estar construído no pós-segunda Guerra Mundial. Milhões de homens e mulheres -- sobretudo jovens -- são lançados no desemprego e na desesperança. A persistência dessas políticas conservadoras, muito Caderno de resoluções 15

17 Resolução Política NuNCA MENOS! 16 semelhantes àquelas praticadas pelos governos latino-americanos nos anos 80 e 90 do século passado, não encontra respostas à altura na maioria das forças de esquerda do Velho Mundo, estejam elas no governo ou na oposição. Abrem espaço para o crescimento de grupos de extrema-direita, para a proliferação do racismo e da xenofobia e corroem a democracia. Exemplo disso foram os golpes políticos aplicados pela alta finança na Grécia e na Itália, que desembocaram na constituição de governos tecnocráticos nesses dois países. A continuidade dessas políticas tende a aprofundar a recessão, produzindo resultados opostos àqueles pretendidos e anunciados. A América Latina, como foi dito, conhece bem essa história! O capitalismo, quando não sofre pressão das esquerdas, tende a mostrar sua face mais cruel. Do ponto de vista político, a situação europeia acompanha seu declínio econômico. A Europa tem sido terceirizada pelos Estados Unidos para aventuras militares neocoloniais na África, sobretudo, ou para provocações como a que envolveu o constrangimento imposto ao Presidente Evo Morales, acusado de transportar em seu avião o cidadão norte-americano Edward Snowden. Os Estados Unidos superaram a fase mais aguda da crise, em função da força de sua economia, da capacidade de sua produção científica, tecnológica e de inovação -- que injeta nova vitalidade a sua indústria -- de seu poderio militar, e da autonomia energética que vêm conquistando. Mas essa potência está enfrentando graves problemas, na esfera social e política. No âmbito social, a recuperação da economia norte-americana tem sido acompanhada de forte concentração de renda, que aprofunda a desigualdade social. A divisão que o país atravessa dificulta a adoção de políticas sociais para atenuar as desigualdades. A paralisação da atividade governamental, como consequência do boicote Republicano no Congresso, é um exemplo. As pressões conservadoras têm empurrado a política externa mais para a direita, em linha semelhante ao governo Bush. A prioridade concedida à segurança tem sacrificado os proclamados ideais de liberdade. As execuções indiscriminadas e sem julgamento, cometidas por aviões não-tripulados dos EUA, as denúncias do WikiLeaks e, mais recentemente, de espionagem global, particularmente no Brasil, corroem a imagem liberal que os EUA pretendem projetar no mundo. O fiasco da posição norte-americana em relação à Síria e as oscilações no caso do Irã mostram o caráter errático da posição do EUA no mundo. Hostil ao multilateralismo, os EUA formulam uma política de contenção da China e, mais discretamente, do BRICS. Suas propostas de uma zona de livre comércio com a Europa e a TPP (Parceria Trans-Pacífica) fazem parte dessa estratégia, assim como o estímulo à formação da Aliança do Pacífico, que reedita, de forma pouco disfarçada, o derrotado projeto da ALCA e busca criar uma alternativa ao Mercosul, à União de Nações Sul-Americanas (UNASUL) e à Comunidade dos Estados Latinoamericanos e Caribenhos (CELAC). A humanidade vive tempos incertos, cuja análise se faz urgente. A história ensina que, em circunstâncias semelhantes, são fortes os riscos de soluções de força para enfrentar as grandes contradições mundiais. Ganha importância, assim, a política externa brasileira fundada na luta pela paz, na defesa do princípio de não-intervenção nos assuntos internos de outros países, na afirmação do multilateralismo e na constituição de um mundo multipolar, capaz de dar nascimento a uma nova correlação de forças mundial.

18 Na América Latina, que tinha uma história de governos submetidos aos padrões de dominação colonial ou imperialistas, elegeram-se governos de esquerda na maioria dos países, que mesmo sem uma política articulada de desenvolvimento regional, significaram um freio na relação internacional subalterna e representaram avanços significativos no campo social e na consolidação das democracias. Com o fim do apartheid, sob a liderança de Nelson Mandela, a África do Sul foi um marco importante na perspectiva de se iniciar um processo histórico distinto naquele continente, sempre visto como inferior principalmente pelos países colonialistas e imperialistas ocidentais. O Brasil vem buscando colocar em prática formas alternativas de relações internacionais com países africanos, tanto no que diz respeito ao perdão de dívidas externas, como na relação de integração solidária, para além dos aspectos econômicos e capitalistas, sempre respeitando a autonomia e autodeterminação dos povos africanos. Por isso, continuamos acreditando que outro mundo é possível e reafirmamos nosso compromisso com um modelo de desenvolvimento equilibrado e sustentável, com a superação das desigualdades sociais, a erradicação da miséria e da fome, a articulação de um programa mundial de segurança alimentar, com uma política estratégica de acúmulo de forças para a superação do capitalismo e a reinvenção de um sistema global baseado na superação das assimetrias entre os povos, articulado com os valores da soberania dos povos, da multiculturalidade, do diálogo e da paz. Caderno de resoluções 17 Desafios programáticos Reiterando que a orientação programática do 5º Congresso do PT não se confunde com o enfoque que deve ter o programa de nossos candidatos nas eleições de 2014, explicitam-se aqui os principais desafios do partido, em uma perspectiva mais duradoura. Uma política econômica que, preservando a estabilidade macroeconômica, seja capaz de impulsionar crescimento mais acelerado do país. O fortalecimento do mercado interno é plenamente compatível com um maior dinamismo de nossas exportações. O desenvolvimento será logrado com a expansão do investimento, com a continuidade e aprofundamento da renovação da estrutura logística e energética do país, com maior produtividade, resultante do desenvolvimento da educação e da inovação, e com um controle e regulação maior do capital financeiro, dando prioridade à atividade produtiva. Uma política de desenvolvimento que incorpore o bem viver e as necessidades das pessoas, que reconheça e visibilize o trabalho das mulheres como parte determinante da sustentabilidade da vida humana, que rompa com a divisão sexual do trabalho, tendo como aspectos essenciais a conquista da autonomia econômica e a emancipação social das mulheres. Uma reforma tributária com taxação progressiva, que desonere os setores populares e sirva como medida redistributiva de renda. Políticas sociais em sintonia com a política econômica, como vem ocorrendo, darão continuidade ao combate à pobreza e à desigualdade, por meio de políticas de emprego e renda, crédito, apoio técnico e financeiro à pequena, micro e média propriedades (urbanas e rurais), educação e saúde de qualidade, habitação e saneamento, mobilidade urbana e segurança cidadã. Além disso, é importante ressaltar o papel da mulher nos programas de segurança alimentar, cujo protagonismo é um dos principais fatores de sucesso dessas políticas. Sugerimos, ainda, a constituição de um grupo de trabalho que estude as etapas para realizar a transição do Programa Bolsa Família para a Renda Básica de Cidadania (tal como aprovado pelo 4º Congresso do PT). Novo desenvolvimento urbano, com reforma urbana para modificar a lógica da especulação imobiliária, um dos principais pilares do capitalismo, garantindo que morar deixe de

19 Resolução Política NuNCA MENOS! 18 ser um privilégio e passe a ser um direito assegurado. E uma política de mobilidade urbana que priorize o transporte coletivo, com controle público e que enfrente o poder das empresas de transporte, além de políticas de desincentivo ao uso desnecessário do automóvel. Fortalecimento e aprofundamento da democracia, o que exige um ritmo mais acelerado da reforma do Estado e das instituições políticas e do combate à corrupção. Sem essas mudanças -- que incidirão sobre a organização dos partidos, sobre as eleições e a participação social -- será impossível superar a crise dos mecanismos de representação, que se arrasta há anos e que ganhou particular importância no último período. O país tem de realizar uma mudança constitucional, a ser obtida por meio de variados mecanismos de consulta ao povo, como o plebiscito. Somente a renovação de nossas instituições democráticas dará aos governos e à sociedade a estabilidade necessária para o desenvolvimento econômico e social e para o pleno exercício da liberdade. Também é preciso ampliar a participação das mulheres, bloqueada pelo atual sistema de representação política, afirmando uma agenda de reforma política que garanta o financiamento público de campanha, lista fechada, pré-ordenada, alternada e paritária. A luta por uma Assembleia Constituinte, unicameral, proporcional (um eleitor, um voto), com voto em lista e financiamento público, de modo a abrir caminho para as aspirações populares mais profundas de justiça social e soberania nacional. O PT apoia a iniciativa de movimentos sociais, centrais sindicais e outras entidades de organizar, na Semana da Pátria de 2014, o Plebiscito Popular pela Constituinte Exclusiva para a Reforma Política. Somente a mobilização social amplificará a necessidade da Constituinte Exclusiva para uma efetiva reforma política, como a presidente Dilma e o PT defenderam no curso das manifestações populares de junho. Combate à violência do Estado e na sociedade. É urgente desmilitarizar as polícias estaduais, combater a tortura, reformar radicalmente o sistema prisional. A cidadania e os direitos humanos são atingidos duramente pelo massacre sistemático de nossa juventude, pela multiplicação dos atos de violência contra as mulheres, pelas recorrentes manifestações de racismo e homofobia. Não haverá democracia sem cidadania forte. É fundamental a expansão dos direitos civis e a garantia plena de direitos para todos os setores da sociedade -- minoritários ou não. O combate ao patriarcado deve se dar sobre várias dimensões. A primeira delas é a construção de políticas públicas que rompam com a atribuição exclusiva das mulheres como responsáveis pelos cuidados da vida; com a visão machista que reduz as mulheres e seus corpos a condição de mercadoria; fortalecendo a autonomia pessoal, política e econômica das mulheres jovens, lésbicas, negras, rurais, da floresta e urbanas. Avançar a reforma agrária, fundamental para rompermos com a lógica da concentração fundiária, acabando com o latifúndio improdutivo e garantindo aos trabalhadores rurais o direito à terra, bem como buscando uma nova forma de produção agrícola. Expansão e qualificação da educação, da ciência, tecnologia e inovação como elementos essenciais para um novo projeto de desenvolvimento e para a extensão da cidadania. Construir um projeto popular e democrático de educação, que avance a reforma universitária para além da democratização do acesso, transformando as estruturas burocráticas e curriculares das universidades, que permanecem conservadores. É preciso uma reformulação do ensino médio e fundamental, que aponte para uma educação sócio-referenciada, interdisciplinar, que reconheça o estudante como protagonista da construção de sua aprendizagem, visando que a educação seja a ferramenta emancipadora dos cidadãos, para que esses sejam sujeitos de mudanças na sociedade. É preciso romper com a lógica ainda vigente, de mercantilização do conhecimento produzido nas universidades e centros de pesquisas públicos.

20 Socialização dos bens culturais, valorização das distintas expressões da cultura e preservação do patrimônio histórico e natural, enquanto componentes fundamentais da democratização da sociedade. Para que esses princípios se afirmem será necessário garantir a mais ampla e irrestrita liberdade de expressão, combater os monopólios da indústria cultural e regular os meios de comunicação, sem que isso implique em qualquer forma de censura ou controle de conteúdos. Na política externa e interna, defesa dos princípios de uma economia social e ambientalmente sustentável, com todas as consequências no plano energético, agrícola, industrial e no ordenamento urbano. Uma política externa que continuará marcada pela presença soberana do país no mundo, pela busca da paz, respeito ao direito internacional e à autodeterminação dos povos, fortalecimento do multilateralismo e crescente integração da América do Sul, da América Latina e Caribe, assim como aliança com a África. Democracia participativa A reforma político-eleitoral como defendíamos, não foi aprovada no Congresso Nacional, nem mesmo chegou à ordem do dia. As eleições de 2014 serão novamente realizadas sob a égide do poder econômico. Devemos, no entanto, fazer da campanha eleitoral um instrumento poderoso de agitação da proposta de lei de iniciativa popular, de engajamento partidário na defesa da Constituinte exclusiva e soberana para realizar a reforma político-eleitoral. O sucesso nesta luta não dependerá apenas do PT, mas de uma grande mobilização junto com outras forças políticas e sociais. A luta pela reforma política, através da Constituinte exclusiva, é um viés da luta democrática que tem que ser desenvolvida plenamente. Há, no entanto, outra dimensão da participação popular, igualmente importante e fundamental para alterar a correlação de forças e construir a hegemonia política necessária ao processo de transformação: a construção de mecanismos de participação popular direta, combinada ao estímulo e fortalecimento das Conferências e dos Conselhos Nacionais setoriais, como órgãos de formulação de políticas públicas junto aos vários ministérios. A Constituição e nosso Programa sustentam a iniciativa do Executivo, de devolver a soberania delegada à Presidenta diretamente à população, para que de forma organizada se debata e delibere as prioridades no gasto público. Em cada Estado, os movimentos sociais de forma autônoma podem organizar reuniões regionais e estaduais para definir prioridades dos recursos federais no Estado. Os parlamentares federais e estaduais, entidades sindicais e associativas em geral, inclusive empresariais, devem ser chamados para esse processo democrático e transparente, que definirá prioridades para o uso de valores pré-estabelecidos do Orçamento Público, sendo que o ideal é que se conheça e discuta o conjunto da peça orçamentária. Os recursos destinados às emendas parlamentares são um bom começo. Estas, hoje, são um sinônimo de clientelismo e corrupção, além de pulverizarem recursos públicos de forma individual e deseducativa para a formação da cidadania. Esse é um processo republicano, transparente, democrático; é um processo estratégico de construção de hegemonia na sociedade, pois sua abrangência permite disputar políticas públicas, obras, serviços básicos e bens culturais. Com um mínimo de recursos e com metodologia uniforme para o país, se estabelece outra relação de disputa de hegemonia e governabilidade, sem permanecer refém do jogo congressual já definido. A estrutura e capilaridade federais já existentes, mais a relação com os movimentos sociais, garantem a materialização do processo. O exemplo das conferências -- que Caderno de resoluções 19

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