Printed with FinePrint trial version - purchase at Lucro Real. Ívia de Freitas Leite Rocha

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Printed with FinePrint trial version - purchase at www.fineprint.com. Lucro Real. Ívia de Freitas Leite Rocha"

Transcrição

1 Lucro Real Ívia de Freitas Leite Rocha 2012

2 ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO CONCEITO REQUISITOS BÁSICOS PARA ADOÇÃO DO LUCRO REAL PESSOAS JURÍDICAS OBRIGADAS À APURAÇÃO DO LUCRO REAL PERÍODO DE APURAÇÃO APURAÇÃO TRIMESTRAL APURAÇÃO ANUAL (ESTIMATIVAS) VANTAGENS DO REGIME DE ESTIMATIVA (ANUAL) OPÇÃO DA FORMA DE APURAÇÃO OPÇÃO PELO REGIME DE TRIBUTAÇÃO LUCRO REAL PRAZOS DE RECOLHIMENTO DO IRPJ E DA CSLL SALDO NEGATIVO DE IRPJ E BASE NEGATIVA DE CSLL ADICIONAL DO IMPOSTO DE RENDA ALÍQUOTAS DO IRPJ DEVIDO, DO ADICIONAL E DA CSLL OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS E LIVROS COMERCIAIS E FISCAIS APURAÇÃO DO LUCRO REAL CONCEITOS BÁSICOS CONDIÇÕES PARA DEDUTIBILIDADE DE DESPESAS E CUSTOS DOCUMENTAÇÃO HÁBIL E IDÔNEA AJUSTES AO LUCRO CONTÁBIL: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO REAL E A BASE DE CÁLCULO DA CSLL ADIÇÕES E EXCLUSÕES COMUNS AO LUCRO REAL (IRPJ) E A BASE DE CÁLCULO DA CSLL PROVISÕES DEDUTÍVEIS PROVISÕES NÃO DEDUTÍVEIS CUSTOS E DESPESAS NÃO-DEDUTÍVEIS ART. 13 DA LEI 9.249/ CUSTOS E DESPESAS COM DEDUTIBILIDADE CONDICIONADA BOLSA DE ESTUDOS REALIZAÇÃO DA RESERVA DE REAVALIAÇÃO LUCROS E DIVIDENDOS DE INVESTIMENTOS AVALIADOS PELO CUSTO DE AQUISIÇÃO JUROS SOBRE O CAPITAL PRÓPRIO- PARCELA EXCEDENTE VARIAÇÕES CAMBIAIS MP /99, ART. 30 (ATUAL MP / 2001) LUCROS, RENDIMENTOS E GANHOS DE CAPITAL ORIUNDOS DO EXTERIOR LUCROS DIFERIDOS DE CONTRATOS COM EMPRESAS PÚBLICAS PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS DIFERIMENTO DE JUROS E ENCARGOS FINANCEIROS HOLDING JUROS PAGOS OU CREDITADOS AO EXTERIOR ADIÇÕES E EXCLUSÕES SOMENTE AO LUCRO REAL - IRPJ CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS NÃO-DEDUTÍVEIS GANHO DE CAPITAL NA VENDA DE BENS A LONGO PRAZO TRIBUTOS E CONTRIBUIÇÕES COM EXIGIBILIDADE SUSPENSA AMORTIZAÇÃO DE ÁGIOS E DESÁGIOS NA AQUISIÇÃO DE INVESTIMENTOS Lucro Real: teoria e prática 1

3 3.21 PERDAS INCORRIDAS NO MERCADO DE RENDA VARIÁVEL CONTRIBUIÇÃO SOCIAL SOBRE O LUCRO LÍQUIDO ADIÇÕES E EXCLUSÕES SOMENTE A BASE DE CÁLCULO DA CSLL DEVOLUÇÃO DE CAPITAL EM BENS OU DIREITOS (SÓ CSLL) ADIÇÕES/EXCLUSÕES NÃO PREVISTAS NA LEGISLAÇÃO DA CSLL APURAÇÃO ANUAL: REGIME DE ESTIMATIVA RECEITA BRUTA E ACRÉSCIMOS CONCEITO DE RECEITA BRUTA MENSAL ACRÉSCIMOS À BASE DE CÁLCULO DO IRPJ ACRÉSCIMOS À BASE DE CÁLCULO DA CSLL DEDUÇÃO DO IRPJ E DA CSLL RETIDOS NA FONTE DEDUÇÃO DE CRÉDITOS POR INDÚSTRIAS ADQUIRENTES DE BENS NOVOS SUSPENSÃO OU REDUÇÃO DO PAGAMENTO MENSAL: BALANÇO/BALANCETE APURAÇÃO DO LUCRO REAL/ BASE DE CÁLCULO DA CSLL DEDUÇÃO DO IRPJ E DA CSLL PAGOS OU RETIDOS NA FONTE TRANSCRIÇÃO DOS BALANÇOS NO DIÁRIO DISPENSA DO REGISTRO DE INVENTÁRIO IRPJ/CSLL PAGOS A MAIOR OU INDEVIDAMENTE DEDUÇÃO DE CRÉDITOS POR INDÚSTRIAS ADQUIRENTES DE BENS NOVOS FALTA OU INSUFICIÊNCIA DO PAGAMENTO MENSAL DO IMPOSTO UTILIZAÇÃO DO LALUR AJUSTE ANUAL BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL : CSLL 1% SALDO A COMPENSAR OU A RESTITUIR APURAÇÃO, PRAZO DE RECOLHIMENTO E CÓDIGO DOS DARF IRPJ E CSLL ANUAL: RECEITA BRUTA E ACRÉSCIMOS ANUAL: BALANÇO DE REDUÇÃO/SUSPENSÃO AJUSTE ANUAL ALÍQUOTAS DO IRPJ, DA CSLL E DO ADICIONAL DO IRPJ CONTABILIZAÇÃO APURAÇÃO TRIMESTRAL BASE DE CÁLCULO ADICIONAL DE IRPJ, CÓDIGOS DE RECOLHIMENTOS E VENCIMENTO APURAÇÃO, PRAZO DE RECOLHIMENTO E CÓDIGOS DOS DARF IRPJ/CSLL PAGOS A MAIOR OU INDEVIDAMENTE DEDUÇÃO DE CRÉDITOS POR INDÚSTRIAS ADQUIRENTES DE BENS NOVOS BÔNUS DE ADIMPLÊNCIA FISCAL : CSLL 1% LIVRO DE APURAÇÃO DO LUCRO REAL LALUR PREJUÍZO FISCAL E BASE NEGATIVA DA CSLL REGIME TRIBUTÁRIO DE TRANSIÇÃO RTT E CONTROLE FISCAL CONTÁBIL DE TRANSIÇÃO - FCONT INCENTIVOS FISCAIS EXEMPLOS PRÁTICOS LEGISLAÇÃO Lucro Real: teoria e prática 2

4 LUCRO REAL 1 INTRODUÇÃO 1.1 Conceito Lucro Real é uma forma de tributação em que as pessoas jurídicas recolhem o imposto de renda e a contribuição social de acordo com sua realidade econômica e financeira. A apuração tem como base o resultado contábil (lucro ou prejuízo), ajustado pelas adições, exclusões e compensações previstas em lei. O lucro líquido do exercício referido no conceito acima é a soma algébrica do lucro operacional, dos resultados não operacionais e das participações, e deverá ser determinado com observância dos preceitos da lei comercial. Portanto, o lucro líquido é aquele definido no art. 191, da Lei de 1976, porém, sem as deduções do art. 189 (prejuízos contábeis acumulados e provisão para o imposto sobre a renda). 1.2 Requisitos Básicos para Adoção do Lucro Real Para adoção do lucro real como forma de tributação as pessoas jurídicas são obrigadas a manter a escrituração contábil completa, conforme as legislações fiscais e comerciais, que comprovarão os valores devidos a título de imposto de renda e contribuição social. A falta de escrituração contábil ou a escrituração com erros e deficiências que a tornem imprestáveis para identificar a efetiva movimentação financeira, inclusive a bancária ou determinar o lucro real, implica o arbitramento do lucro e impede a adoção do lucro real por empresas não obrigadas a essa forma de tributação. 1.3 Pessoas Jurídicas Obrigadas à Apuração do Lucro Real As pessoas jurídicas obrigadas à apuração pelo Lucro Real são as seguintes: I a receita total auferida, no ano-calendário anterior seja superior ao limite de R$ ,00 (quarenta e oito milhões de reais), ou proporcional ao número de meses do período, quando inferior a 12 (doze) meses; A Receita Total, para fins de determinação do limite estipulado pela legislação do Imposto de Renda, devem ser consideradas: a) as receitas da prestação de serviço, revenda de mercadorias, venda de produtos industrializados, transportes, locação de bens móveis e imóveis, exercício da atividade rural, e de outras atividades compreendidas nos objetivos sociais da pessoa jurídica; b) a parcela de receitas auferidas nas exportações sujeitas às normas de preços de transferências, que exceder ao valor já apropriado na escrituração da empresa, nos termos da legislação vigente; c) as receitas de quaisquer outras fontes não relacionadas diretamente com os objetivos sociais da pessoa jurídica, bem como os ganhos de capital; d) os ganhos líquidos obtidos em operações realizadas nos mercados de renda variável; e) os rendimentos nominais auferidos em aplicações financeiras de renda fixa. Lucro Real: teoria e prática 3

5 II - cujas atividades sejam de bancos comerciais, bancos de investimentos, bancos de desenvolvimento, caixas econômicas, sociedades de crédito, financiamento e investimento, sociedades de crédito imobiliário, sociedades corretoras de títulos, valores mobiliários e câmbio, distribuidoras de títulos e valores mobiliários, empresas de arrendamento mercantil, cooperativas de crédito, empresas de seguros privados e de capitalização e entidades de previdência privada aberta; III - que tiverem lucros, rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior; Notas: com base no Ato Declaratório Interpretativo nº 5 de 2001 da Secretaria da Receita Federal: 1) Não confundir rendimentos ou ganhos de capital oriundos do exterior com receitas de exportação. As exportadoras podem optar pelo Lucro Presumido, desde que não estejam nas hipóteses de vedação. A restrição deste item alcança aquelas empresas que tenham lucros gerados no exterior (como empresas Offshore, filiais controladas e coligadas no exterior, etc.). 2) A prestação direta de serviços no exterior (sem a utilização de filiais, sucursais, agências, representações, coligadas, controladas e outras unidades descentralizadas da pessoa jurídica que lhes sejam assemelhadas) não obriga à tributação do lucro real. IV - que, autorizadas pela legislação tributária, usufruam de benefícios fiscais relativos à isenção ou redução do imposto; V - que, no decorrer do ano-calendário, tenham efetuado pagamento mensal pelo regime de estimativa, na forma do art. 2 da Lei n 9.430, de 1996; VI - que explorem as atividades de prestação cumulativa e contínua de serviços de assessoria creditícia, mercadológica, gestão de crédito, seleção e riscos, administração de contas a pagar e a receber, compras de direitos creditórios resultantes de vendas mercantis a prazo ou de prestação de serviços (factoring); VII que exercerem atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro de custo orçado; VIII Sociedade de Propósito Específico (SPE) constituídas, exclusivamente, por ME ou EPP optantes pelo Simples Nacional; e IX - que explorem as atividades de securitização de créditos imobiliários, financeiros e do agronegócio. As demais pessoas jurídicas que não se enquadrem nas situações descritas, poderão também utilizar do lucro real como regime de tributação para apuração do imposto de renda (IRPJ) e da contribuição social sobre o lucro líquido (CSLL). Empresas Optantes pelo REFIS Não estão obrigadas ao lucro real as pessoas jurídicas mencionadas nos incisos I, III, IV e V do item 1.3, que optaram pelo Programa de Recuperação Fiscal (Refis), podendo adotar a tributação com base no lucro presumido, durante o período em que permanecerem enquadradas no Refis. Sociedade em Conta de Participação Até o ano-calendário de 2000, independentemente do total de receita bruta auferida no ano-calendário anterior, as Sociedades em Conta de Participação (SCP) estiveram impedidas de enquadrar-se no lucro presumido. Lucro Real: teoria e prática 4

6 A partir de 1º de janeiro de 2001, de acordo com a Instrução Normativa 31 SRF/2001, observadas as hipóteses de obrigatoriedade de observância do regime de tributação com base no lucro real previstas na legislação vigente, as SCP ficaram autorizadas, ainda que não optantes pelo Refis, a adotar o lucro presumido como forma de tributação. A opção da SCP pelo regime do lucro presumido não implica a simultânea opção do sócio ostensivo, nem a opção efetuada por este implica a opção daquela. Empresas Imobiliárias As empresas que exploram atividades de compra e venda, loteamento, incorporação e construção de imóveis estão obrigadas ao lucro real, ainda que tenham ingressado no Refis, enquanto não concluídas as operações imobiliárias para as quais haja registro do custo orçado. A obrigatoriedade alcança, inclusive, as SCP constituídas para a exploração de atividades imobiliárias. 1.4 Período de Apuração O período de apuração da pessoa jurídica submetida ao Lucro Real é obrigatoriamente Trimestral ou Anual Apuração Trimestral O resultado contábil a ser ajustado para elaboração do Lucro Real e da Base de Cálculo da Contribuição Social é o apurado com base no Balanço levantado a cada trimestre do ano-calendário, para pagamento dos tributos no trimestre seguinte. Nesta modalidade de apuração trimestral os recolhimentos do imposto de renda e da contribuição social são considerados definitivos (Não há que se falar em Ajuste). Os Balanços ou Balancetes serão levantados nas seguintes datas: 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro Apuração Anual (Estimativas) As pessoas jurídicas, nesta modalidade, apuram o Lucro Real e a Base de Cálculo da Contribuição Social com base no resultado do Balancete/Balanço levantado em 31 de dezembro do ano-calendário ou na data da extinção. Esta apuração é DEFINITIVA somente no cálculo realizado no Ajuste Anual. Mas é OBRIGATÓRIA a apuração e recolhimento ANTECIPADO do imposto devido no ajuste, sendo denominado este recolhimento de Estimativa. Portanto, de acordo com o resultado contábil mensal da empresa pode ser obrigatório o recolhimento do IRPJ e da CSLL. Há duas formas de proceder o cálculo das estimativas: a) Com base na Receita Bruta e Acréscimos: em cada mês é apurada a totalidade da receita bruta da empresa e sobre esse montante serão aplicadas alíquotas de presunção e acrescido ao resultado demais receitas auferidas pela empresa, para formação da base de cálculo do IRPJ e da CSLL (similar ao lucro presumido); e b) com base no balanços/balancetes intermediários: em determinado mês será apurado o resultado por meio do levantamento de balancete/balanço, que deverá ser transcrito no livro diário e no livro de apuração do lucro real Lucro Real: teoria e prática 5

7 LALUR, para procederem os ajustes pertinentes e apuração do valor devido na estimativa. A empresa pode suspender o pagamento do IRPJ e da CSLL quando verificado que o resultado apurado foi de prejuízo fiscal ou o valor recolhido nos meses anteriores, por meio desta modalidade, for superior aos valores devidos com base da estimativa de referência. Também há a redução quando verificado que o cálculo do IRPJ e da CSLL devidos, por meio do balancete/balanço for inferior ao valor devido apurado com base na receita bruta e acréscimos. Cisão, Fusão, Incorporação ou Extinção Sem prejuízo do balanço que deverá ser levantado até 30 dias antes do evento, conforme o art. 21 da Lei 9.249/1995, e da responsabilidade por sucessão, o resultado do período que servirá de base para apuração do IRPJ e da CSLL, nos casos de extinção, incorporação, fusão ou cisão da pessoa jurídica, compreenderá os fatos geradores ocorridos até a data do evento. Para esse efeito considera-se data do evento: a) a data da deliberação que aprovar a cisão, fusão ou incorporação; b) a data da extinção da pessoa jurídica, assim entendida a destinação total de seu acervo líquido. 1.5 Vantagens do Regime de Estimativa (Anual) Regra geral, o regime de estimativa é a melhor forma de pagamento do imposto, principalmente se a empresa puder levantar, periodicamente, balanços ou balancetes intermediários para suspender ou reduzir o pagamento mensal do imposto calculado com base na receita bruta e acréscimos. Nesse caso, a empresa pagará, durante o ano-calendário, somente os valores efetivamente devidos. No entanto, ainda que o contribuinte pague o imposto durante todo o ano-calendário com base na receita bruta e acréscimos, o regime de estimativa pode ser mais vantajoso do que o lucro real trimestral, pelos motivos listados: I) Compensação de Prejuízos Fiscais e/ou da Base de Cálculo Negativa da CSLL Se a empresa adotar o lucro real trimestral, os rendimentos do imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro serão definitivos. Como a compensação de prejuízos fiscal/base negativa da CSLL está limitada à 30% do lucro real de períodos de apuração subseqüentes, o contribuinte que adotar a apuração trimestral poderá ficar sujeito ao recolhimento do imposto em determinados trimestres, mesmo havendo prejuízos fiscais a compensar de trimestres anteriores. O mesmo se aplica à base de cálculo negativa da contribuição social sobre o lucro líquido. No regime de estimativa, os resultados negativos de um período são automaticamente absorvidos pelos resultados positivos de outros períodos do mesmo ano-calendário, sem qualquer limitação, no balanço anual e nos balanços intermediários de suspensão ou redução do pagamento mensal do imposto. II) Adicional do Imposto de Renda Outra vantagem do regime de estimativa diz respeito ao pagamento do adicional do IRPJ. As empresas que adotarem a apuração trimestral ficarão sujeitas ao adicional de 10% sobre a parcela do lucro real que ultrapassar o limite de R$ ,00. O valor recolhido será considerado definitivo. Se o contribuinte optar pelo regime de estimativa, pode ocorrer de nos balanços de suspensão/redução e/ou no balanço anual não haja incidência do adicional, por ter apurado prejuízo fiscal ou lucro real igual ou inferior a limite de R$ ,00, multiplicado pelo número de meses do respectivo período de apuração. Lucro Real: teoria e prática 6

8 1.6 Opção da Forma de Apuração A opção pela apuração trimestral ou anual, uma vez manifestada, é irretratável para todo o ano-calendário. A adoção pela apuração trimestral será concretizada com o pagamento da primeira quota ou quota única do imposto de renda relativo ao primeiro trimestre do ano ou o de início de atividade. Já a opção pela apuração anual será manifestada: a) com o pagamento do imposto correspondente ao mês de janeiro ou de início de atividade, calculado com base na receita bruta e acréscimos; ou b) com a transcrição, no Diário e no LALUR (Livro de Apuração do Lucro Real), do Balanço/Balancete e da Demonstração do prejuízo Fiscal, respectivamente, relativos ao mês de janeiro do ano-calendário. 1.7 Opção pelo Regime de Tributação Lucro Real A opção pelo Lucro Real é manifestada pelo primeiro recolhimento do imposto de renda relativo ao anocalendário e é irretratável. Ressaltamos que, o recolhimento da contribuição social e de outras contribuições, como o PIS e a COFINS, não determinam o regime de tributação, a opção é definida apenas pelo recolhimento do imposto de renda. 1.8 Prazos de Recolhimento do IRPJ e da CSLL As pessoas jurídicas estão obrigadas a recolher o IRPJ e a CSLL nos prazos determinados: I) lucro real trimestral a) pagamento em quota única: o vencimento será no último dia útil do mês subseqüente ao encerramento do trimestre de referência; e b) pagamento parcelado em até três quotas: o vencimento da 1º quota será no último dia útil do mês subseqüente ao encerramento do trimestre de referência e as quotas subseqüentes, vencerão no último dia útil dos meses subseqüentes ao vencimento da quota única. II) lucro real anual a) recolhimento das estimativas: o vencimento será no último dia útil do mês subseqüente ao da apuração da estimativa; e b) recolhimento, caso haja, da diferença positiva do ajuste anual: o recolhimento será em quota única, até o último dia útil do mês de março do ano subseqüente. Neste caso, incidirá juros à taxa SELIC, do mês de fevereiro e 1% relativo ao mês de março. 1.9 Saldo Negativo de IRPJ e Base Negativa de CSLL Entende-se por saldo negativo de IRPJ e base negativa de CSLL, um crédito que a pessoa jurídica tem com o fisco, quando da apuração definitiva do imposto de renda e da contribuição social. O saldo negativo poderá ser decorrente de recolhimentos de estimativas, durante o ano-calendário, ser maior que o valor devido no ajuste Lucro Real: teoria e prática 7

9 anual e/ou ter havido durante o ano-calendário, retenção de IRPJ e da CSLL maior que o tributo devido em cada período. Este crédito poderá ser objetivo de pedido de restituição ou de compensação com qualquer tributo administrado pela SRF, por meio da elaboração do aplicativo PERDCOMP. Este crédito somente é válido para restituição e compensação após o mês seguinte da apuração definitiva do IRPJ e da CSLL. Ou seja, se a apuração for trimestral, o crédito poderá ser utilizado a partir do trimestre seguinte, se for anual, será a partir do mês de janeiro do ano seguinte Adicional do Imposto de Renda O adicional do IRPJ é a incidência da alíquota de 10% sobre: a) parcela do lucro real que exceder o limite de R$ ,00 no trimestre, quando a apuração for trimestral; ou b) a parcela do lucro real que ultrapassar o limite de R$ ,00 pelo número de meses do respectivo período de apuração, quando a apuração for com base no Balanço/Balancete de suspensão/redução; c) a parcela do lucro real que ultrapassar o limite de R$ ,00 no mês do respectivo período de apuração, quando a apuração for com base na Receita Bruta e Acréscimos Alíquotas do IRPJ devido, do Adicional e da CSLL A alíquota do IRPJ é de 15% sobre o lucro real. A alíquota da CSLL é de 9% sobre a Base de cálculo da CSLL, EXCETO para as pessoas jurídicas de seguros privados, de capitalização, bancos de qualquer espécie, distribuidoras de valores mobiliários, corretoras de câmbio e de valores imobiliários, sociedades de créditos, financiamento e investimentos, sociedades de crédito imobiliário, administradoras de cartões de crédito, sociedades de arrendamento mercantil, cooperativa de crédito e associações de poupança e empréstimo, em que a alíquota é de 15%. A alíquota do Adicional do IRPJ é de 10% Obrigações Acessórias e Livros Comerciais e Fiscais As empresas tributadas pelo lucro real são obrigadas, além de manter a escrituração contábil regular, a cumprir com as seguintes obrigações acessórias: a) Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Jurídica (DIPJ); b) Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF); c) Demonstrativo de Apuração de Contribuições Sociais (DACON); d) Demonstrativo de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF), se houver retido imposto de renda na fonte e contribuições sociais Pis, Cofins e CSLL; e) Escrituração Contábil Digital ECD; f) Controle Fiscal Contábil de Transição Fcont; e g) Escrituração Fiscal Digital das Contribuições EFD-Contribuições. Lucro Real: teoria e prática 8

10 Quanto aos livros comerciais, estão obrigadas ao uso do Livro Diário e seu auxiliar, o Livro Razão. Caso necessário, as pessoas jurídicas, também farão uso de livros auxiliares, como Clientes, fornecedores e etc.. O Livro Fiscal é o de Apuração do Lucro Real LALUR e o Livro de Registro de Inventário. O livro de registro de inventário deve ser registrado na Junta Comercial e na Secretaria de Estado da Fazenda, mesmo que a escrituração seja somente de itens de almoxarifado. Para transmissão das Declarações e Demonstrativos listados, é obrigatório o uso do certificado digital, a partir de 01 janeiro de APURAÇÃO DO LUCRO REAL As empresas tributadas pelo lucro real devem realizar ajustes do lucro líquido, a fim de determina as bases de cálculo do IRPJ e da CSLL. Base de Cálculo do IRPJ = Lucro Líquido + Adições Exclusões/ Compensações E Base de Cálculo da CSLL = Lucro Líquido + Adições Exclusões/ Compensações Apesar das fórmulas serem semelhantes, os ajustes ao lucro líquido para cálculo do IRPJ nem sempre são iguais aos efetuados no cálculo da CSLL. Mais adiante, veremos os ajustes que deverão ser realizados em cada base. 2.1 Conceitos Básicos Para compreensão da apuração do lucro real, devemos ter conhecimento de alguns termos básicos. Lucro Contábil Adições ao Lucro Líquido Adições ao lucro líquido contábil são acréscimos a base de cálculo do IRPJ de custos, despesas, encargos, perdas, provisões e quaisquer outros valores deduzidos da apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não são dedutíveis na determinação do lucro real. Exclusões ao Lucro Líquido Exclusões ao lucro líquido contábil são valores cuja dedução seja autorizada pela legislação tributária e que não tenham sido computadas no lucro líquido do período de apuração; são resultados, rendimentos, receitas e quaisquer outros valores não incluídos na apuração do lucro líquido que, de acordo com a legislação tributária, não sejam computados no lucro real. Lucro Real: teoria e prática 9

11 Compensações do Lucro Líquido São prejuízo fiscal e base negativa de CSLL de períodos de apurações anteriores, que são deduzidos da base de cálculo do IRPJ e da CSLL, observados os limites e condições estabelecidas. 2.2 Condições para Dedutibilidade de Despesas e Custos Conforme citado no art. 299 do RIR/99, as despesas dedutíveis na apuração do lucro real devem ser e produtora, as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa. As despesas Além disso, vários acórdãos do Conselho de Contribuintes da 1ª Turma, definem que os requisitos necessários para que as despesas sejam consideradas dedutíveis são a necessidade, normalidade e usualidade das mesmas. Além disso, na escrituração contábil deve-se aplicar o regime de competência para suas despesas e receitas. Definido resultado do período em que ocorrerem, sempre simultaneamente, quando se correlacionarem, Ao adotar o regime de competência, a empresa deve computar a receita, ganho ou rendimento no trimestre ou ano em que ocorrer o faturamento ou direito ao crédito, independentemente do efetivo recebimento. 2.3 Documentação Hábil e Idônea Em 1976, conforme o Parecer Normativo CST nº10/1976 de máquina registradora não eram A justificativa para não aceitação destes documentos era de que elas são de extrema simplicidade, não identificando de forma detalhada a empresa adquirente e os produtos e mercadorias. Posteriormente, foi instituído o artigo 1º da Lei de 1994, que reza o seguinte: prestação de serviços ou operações de alienação de bens móveis, deverá ser efetuada, para efeito da legislação do imposto sobre a renda e proventos de qualquer natureza, no momento da efetivação da operação No parágrafo 2º do art. 1º da Lei 8.846/1994, foi estabelecido que o Ministro da Fazenda estabelecerá os documentos equivalentes à nota fiscal ou recibo podendo dispensá-los quando os considerar desnecessários. A RFB não legisla sobre a emissão de documentos fiscais, deixando este ofício a ser disciplinado pelo estado e município. Em 1997, com o advento da Lei 9.532/1997 em seu artigo 61, as empresas que exercem a atividade de revenda ou venda a varejo e as empresas prestadoras de serviços, ficaram obrigadas ao uso do ECF Emissor de Cupom Fiscal. Além disso, determinou que: Lucro Real: teoria e prática 10

12 imposto de renda e da contribuição social sobre o lucro líquido, os documentos emitidos pelo ECF devem conter, em relação à pessoa física ou jurídica compradora, no mínimo: a) a sua identificação, mediante a indicação do número de inscrição no Cadastro de Pessoas Físicas - CPF, se pessoa física, ou no Cadastro Geral de Contribuintes - CGC, se pessoa jurídica, ambos do Ministério da Fazenda; b) a descrição dos bens ou serviços objeto da operação, ainda que resumida ou por códigos; c) a data e o valor da operação. 2º Qualquer outro meio de emissão de nota fiscal, inclusive o manual, somente poderá ser utilizado com autorização específica da unidade da Secretaria de Estado da Fazenda, com Portanto, atualmente, considera-se documentação hábil para fins de comprovação das despesas e custos, aqueles amparados por nota fiscal seriada devido a exigência de autorização para emissão de órgão competente, cupom fiscal que identifique a pessoa jurídica pagadora (convênio ECF 01/1998 cláusula 2ª) e o produto ou mercadoria, ou recibo; este somente se a empresa fornecedora do serviço, mercadoria ou locação não tiver obrigada a emissão de documento fiscal. Quando a nota fiscal for eletrônica, deverá consulta no site do Estado, no portal da NF-e o número da chave para verificar a veracidade documento. 3 AJUSTES AO LUCRO CONTÁBIL: ADIÇÕES E EXCLUSÕES AO LUCRO REAL E A BASE DE CÁLCULO DA CSLL ADIÇÕES E EXCLUSÕES COMUNS AO LUCRO REAL (IRPJ) E A BASE DE CÁLCULO DA CSLL 3.1 Provisões Dedutíveis Na determinação da base de cálculo da CSLL e do IRPJ, somente são consideradas dedutíveis as seguintes provisões: Provisão para Férias de Empregados e respectivos encargos sociais; Provisão para Décimo Terceiro Salário e respectivos encargos sociais; Provisões Técnicas das Companhias de Seguro e de Capitalização; Provisões das Entidades de Previdência Privada, cuja constituição é exigida por lei especial; Provisões Técnicas das Operadoras de Planos de Assistência à Saúde, cuja constituição é exigida pela legislação a elas aplicável; Provisão para Perda de Estoques das editoras e distribuidoras de livros, bem como das livrarias. As provisões de férias e 13º salário são dedutíveis porque em tese são utilizadas como meio apropriação das despesas e custos incorridos ao resultado em observância ao regime de competência, porque se o funcionário for demitido, o valor já foi incorrido e este é devido. O mesmo tratamento e justificativa é aceito para apropriação de contas de água, luz e telefone. Lucro Real: teoria e prática 11

13 3.2 Provisões não dedutíveis Adição do valor das provisões não dedutíveis na determinação da base de cálculo da CSLL e do IRPJ. Exclusão do valor das provisões não dedutíveis constituídas no período de apuração anterior e baixadas, através de reversão, no curso do período de apuração. 3.3 Custos e Despesas Não-Dedutíveis Art. 13 da Lei 9.249/1995 Os valores a seguir que tiverem sido computados no resultado do período de apuração trimestral ou anual deverão ser adicionados para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL e do lucro real Despesas não Relacionadas com a Produção ou Comercialização dos Bens Adição das contraprestações de arrendamento mercantil e do aluguel de bens móveis ou imóveis que não estejam intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens ou serviços; Adição das despesas e custos de depreciação, amortização, manutenção, reparo, conservação, impostos, taxas, seguros e quaisquer outros gastos com bens móveis e imóveis que não se relacionem intrinsecamente com a produção ou comercialização dos bens ou serviços. Os bens considerados pelo Fisco intrinsecamente relacionados com a produção ou comercialização dos bens ou serviços estão definidos de acordo com o artigo 25 da Instrução Normativa 11 SRF/ Contribuições não Compulsórias Adição das contribuições não compulsórias, exceto as que se destinem a custear seguros e planos de saúde e benefícios complementares assemelhados aos da Previdência Social, instituídos em favor dos empregados e dirigentes da pessoa jurídica Doações Indedutíveis Adição do valor de doações indedutíveis, tais como: a) doações feitas aos Fundos controlados pelos Conselhos Municipais, Estaduais e Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente; b) doações ou patrocínios relativos a projetos aprovados nos termos do artigo 18 da Lei 8.313/91; c) bolsas de estudo caracterizadas como doações; d) doações ou patrocínio relativos a projetos desportivos e paradesportivos de que trata a Lei /2006. e) a partir de , as doações feitas aos Fundos Nacional, Estaduais ou Municipais do Idoso; f) parcelas excedentes de doações com dedutibilidade limitada, conforme examinado a seguir. Doações Limitadas a 1,5% do Lucro Operacional São admitidas como dedutíveis as doações destinadas às instituições de ensino e pesquisa conforme art. 365 do Decreto 3.000/1999; limitada a 1,5% do lucro operacional da pessoa jurídica doadora, antes de computada a sua dedução e, quando for o caso, a dedução das doações examinadas a seguir. Doações Limitadas a 2% do Lucro Operacional São consideradas dedutíveis as doações concedidas a entidades civis, legalmente constituídas no Brasil, sem fins lucrativos, que prestem serviços gratuitos em benefício: de empregados da pessoa jurídica doadora e respectivos dependentes; ou Lucro Real: teoria e prática 12

14 da comunidade onde atuem. A dedutibilidade somente será admitida se observados os requisitos definidos Art. 365, II do RIR/99, e Instrução Normativa SRF 87/1996. Doações concedidas às Oscip e às OS Também são dedutíveis as doações concedidas às Organizações da Sociedade Civil de Interesse Público (Oscip) e às Organizações Sociais (OS), qualificadas, respectivamente, segundo as normas estabelecidas nas Leis 9.790/99 e 9.637/98. A dedutibilidade fica condicionada a que a entidade beneficiária tenha a sua condição de Oscip renovada anualmente pelo órgão competente da União, mediante ato formal. Doações com Dedutibilidade Ilimitada As empresas que, no âmbito do Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac), efetuarem doações em favor de projetos culturais previamente aprovados pelo Ministério da Cultura, nos termos dos artigos 25 e 26 da Lei 8.313/91, poderão deduzir, como despesa operacional, a totalidade dos valores efetivamente contribuídos no respectivo período de apuração Gastos com Alimentação de Administradores Adição dos gastos com alimentação de sócios, acionistas ou administradores. Esse ajuste não será necessário no caso de aquisição de alimentos para utilização pelo administrador fora do estabelecimento da empresa, devendo, neste caso, o valor das despesas ser acrescido à remuneração mensal do beneficiário Gastos com Alimentação de Empregados As despesas com alimentação somente poderão ser dedutíveis, para efeito de apuração do resultado ajustado, quando fornecida pela pessoa jurídica, indistintamente, a todos os seus empregados. A dedutibilidade independe da existência de Programa de Alimentação do Trabalhador (PAT) e aplica-se, também, às cestas básicas de alimentos fornecidas pela empresa indistintamente a todos os empregados. Adição das despesas com alimentação de empregados não concedidas indistintamente Despesas com Brindes Adição das despesas com brindes de qualquer valor Prorrogação da Licença-maternidade Programa Empresa Cidadã Lei /2008 A pessoa jurídica que aderir ao Programa Empresa Cidadã poderá deduzir do IRPJ devido, em cada período de apuração, o total da remuneração da empregada pago no período de prorrogação de sua licença-maternidade, vedada a dedução como despesa operacional. 3.4 Custos e Despesas com Dedutibilidade Condicionada Bolsa de Estudos Conforme o Parecer Normativo CST nº 326 de 1971 e o artigo 368 do RIR/99, a concessão de bolsa de estudo é benefício concedido aos empregados, quando destinado ao custeio do aprimoramento cultural, técnico ou profissional, de terceiros, sem beneficiar diretamente a pessoa concedente. Além disso, o curso deve ser relacionado intrinsecamente com a atividade operacional da empresa, caracterizando uma vantagem para a Lucro Real: teoria e prática 13

15 empresa e remuneração de contraprestação de serviço. Portanto, é necessário que o empregado desenvolva atividade na empresa na mesma área do curso que está cursando. vinculação com as atividades da empresa não esteja comprovada, são indedutíveis e deverão ser adicionadas e Quando a bolsa de estudo atende as condições listadas anteriormente, ela se torna dedutível da base de cálculo da CSLL, não caracteriza uma doação para o beneficiário, sendo considerado como rendimentos tributáveis, sujeito ao IRRF pela tabela progressiva. Do contrário, quando a bolsa de estudo não é dedutível, está caracteriza uma doação para o beneficiário, sendo considerado como rendimento isento. Para isso, o contrato de prestação de serviços da instituição de ensino e o comprovante de pagamento devem ser firmados diretamente com a empresa. Encargos de Depreciação A depreciação é facultativa perante a legislação tributária, mas caso a empresa não adote apresentará um lucro maior para fins de cálculo da CSLL e do IRPJ. A despesa de depreciação para ser dedutível tem que ser apurada conforme as taxas definidas nas Instruções Normativas nº 162 de 1998 e nº 130 de 1999, e somente pode ser computada a partir do mês em que o bem estiver postos a serviço. Caso a pessoa jurídica compute no resultado valor de depreciação superior ao que a legislação tributária determina, o excesso deverá ser adicionado a base de cálculo da CSLL e do IRPJ, mesmo que o excesso seja decorrente de diferença em detrimento de aproveitamento anteriormente inferior ao que a legislação determina. No entanto, se a pessoa jurídica nunca recolheu contabilmente a depreciação ou aproveitou em valor inferior ao que a legislação determina, poderá utilizar da dedução, nos anos seguintes, o percentual máximo permitido até que o valor do encargo iguale-se ao valor de aquisição do bem. Despesas com Festas Natalinas e de Confraternização O Parecer Normativo 322 CST/71 reconhece como dedutíveis as despesas com relações públicas em geral, tais como almoços e reuniões de negócios, recepções e festas de congraçamento. O Conselho de Contribuintes tem decidido que a dedutibilidade se estende às despesas realizadas com festas de congraçamento entre funcionários da empresa, por ocasião do Natal e Ano Novo. De qualquer forma, deve-se sempre observar que, de acordo com a legislação tributária, para que as despesas sejam dedutíveis, é necessário que representem montante razoável e que estejam comprovadas com documentação hábil e idônea. Além disso, o artigo 13 da Lei de 1995, incorporado ao artigo 369 do RIR/99, admite como dedutíveis as despesas de alimentação fornecida pela pessoa jurídica, indistintamente, a todos os seus empregados. A Instrução Normativa 11 de 1996, através do artigo 27, parágrafo único, esclarece que a dedutibilidade independe Lucro Real: teoria e prática 14

16 da existência de Programa de Alimentação do Trabalhador, estendendo-se às cestas básicas de alimentos fornecidas pela empresa, desde que indistintamente a todos os seus empregados. Em princípio, desde que atendidas essas condições, as despesas com cestas de Natal distribuídas no final do ano aos empregados podem ser deduzidas na determinação do lucro operacional. O Conselho de Contribuintes tem considerado dedutíveis as despesas com cestas de natal, desde que sejam de valor razoável. Ressaltamos que estas comemorações devem ser oferecidas a todos os empregados e dirigentes. Despesas com Viagens Conforme o Parecer Normativo CST nº 10 de 1992, as despesas com viagens, que incluem diárias, alimentação e etc., quando usuais e necessárias a manutenção da fonte produtora, ou seja, necessário ao exercício da atividade da empresa, quando devidamente comprovadas, são consideradas despesas dedutíveis na apuração do lucro real. Para comprovação das despesas é necessário que a empresa mantenha relatórios internos que demonstrem os valores que cada empregado recebeu a título de adiantamento, além de serem anexados documentos tais como de bilhetes de passagens, cupons fiscais e notas fiscais em nome do empregado, de despesas de estadias e de alimentação, para comprovação das despesas. É necessário que o empregado comprove o deslocamento, e como prova servirá a apresentação de bilhetes de passagens, além do comprovante de pagamento de pedágio e dos contratos de prestação de serviços que mencionam o acordo firmado entre as partes, evidenciando a necessidade de deslocamento do empregado, além da nota fiscal emitida da prestação de serviço. Deve ser observada sempre a razoabilidade dos gastos incorridos correlatos ao local da prestação do serviço. Quanto ao empregado, o valor entregue em moeda, a título de adiantamento para viagens deve ser documentado por recibos e uma cópia deste deve ser anexada ao relatório de viagens. Concessão de Benefícios Assistenciais: Vale transporte, Assistência Médica, Odontológica e farmacêutica As despesas operacionais com gastos realizados pela empresa com serviços de assistência médica, odontológica e farmacêutica, quando destinados indistintamente a todos os empregados e dirigentes, é dedutível na apuração do lucro real conforme definido no artigo 360 do RIR/99 e no Parecer Normativo CST nº 183 de Quanto ao gasto com vale-transporte, conforme o Parecer Normativo CST nº 70 de 1975 e o artigo 370 do RIR/99, este é considerado como despesa dedutível, desde que comprovados com documentação hábil e concedidos de acordo com os requisitos listados na Lei nº de Participação dos Empregados nos Lucros e Resultados PRL A participação dos empregados nos lucros e resultados da empresa, em observância ao artigo 3º, parágrafo 1º da Lei nº de 2000, é considerada como despesa operacional, podendo ser deduzida na apuração do lucro real. Lucro Real: teoria e prática 15

17 3.5 Seguro de Vida com Cláusula de cobertura por sobrevivência, contribuições para a Previdência Complementar e o FAPI Parcela Excedente Adição da parcela excedente de contribuições do seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e o Fapi Fundo de Aposentadoria Programada Individual, que exceder os limites abaixo: - FAPI: a dedutibilidade como despesa operacional está condicionada a que o Plano atinja, no mínimo, 50% dos empregados. - seguro: a soma do FAPI e seguro não poderá exceder, em cada período de apuração, a 20% do total dos salários e das remunerações dos dirigentes da empresa, vinculados ao respectivo plano. 3.6 Realização da Reserva de Reavaliação Adição do valor da contrapartida da reavaliação de quaisquer bens, efetuada até , no montante do aumento do valor dos bens reavaliados que tenha sido efetivamente realizado no período, se não computado contabilmente em conta de resultado (art. 434 e 435 do Decreto nº 3.000/1999). 3.7 Resultado de Investimentos Avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial (MEP) Adição do resultado negativo da avaliação de investimentos pelo valor de Patrimônio Líquido, inclusive as perdas de capital decorrentes de variação na percentagem de participação no Capital Social de coligada ou controlada. Exclusão do resultado positivo da avaliação de investimentos pelo valor de Patrimônio Líquido, inclusive os ganhos de capital decorrentes de variação na percentagem de participação no Capital Social de coligada ou controlada. O tratamento aplica-se, também, aos ajustes no valor de participação em Sociedades em Conta de Participação (SCP). 3.8 Lucros e Dividendos de Investimentos avaliados pelo Custo de Aquisição Exclusão dos valores computados como receita no período de apuração. O valor dos lucros e dividendos, derivados de investimentos avaliados pelo custo de aquisição, que for computado no resultado do período de apuração, pode ser excluído do lucro líquido para a determinação do lucro real, inclusive das Sociedades em Conta de Participação (SCP). 3.9 Juros sobre o Capital Próprio- Parcela Excedente Adição da parcela dos juros sobre o capital próprio, paga ou creditada a sócio, acionista ou titular de empresa individual, que exceder os limites e condições estipulados na legislação (Instrução Normativa SRF 93/1997 art. 29 e art. 347 do Decreto nº 3.000/1999) Variações Cambiais MP /99, ART. 30 (ATUAL MP / 2001) No caso de alteração do critério de reconhecimento das variações monetárias deverão ser observadas as normas dispostas na mencionada Instrução Normativa RFB/2010 e art. 137 da Lei /2010: Adição Lucro Real: teoria e prática 16

18 Variações Cambiais Passivas: as pessoas jurídicas que mantiveram o reconhecimento, na determinação da base de cálculo da CSLL, das variações monetárias, em função da taxa de câmbio, quando da liquidação da correspondente operação, devem adicionar ao lucro líquido o valor correspondente às variações cambiais passivas debitadas no resultado do período. Variações Cambiais Ativas Operações Liquidadas: as pessoas jurídicas que mantiveram o reconhecimento, na determinação da base de cálculo da CSLL, das variações monetárias, em função da taxa de câmbio, quando da liquidação da correspondente operação, deverão adicionar ao lucro líquido o valor das variações cambiais ativas verificadas a partir daquela data, cujas operações tenham sido liquidadas no respectivo período de apuração. Exclusão Variações Cambiais Ativas: as pessoas jurídicas que consideraram, para efeito de determinação da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente às variações monetárias das obrigações e direitos de crédito, em função da taxa de câmbio, quando da liquidação da correspondente operação, excluirão do lucro líquido o valor das variações cambiais ativas creditadas no resultado do período de apuração. Variações Cambiais Passivas Operações Liquidadas: as pessoas jurídicas que mantiveram o reconhecimento, na determinação da base de cálculo da CSLL, das variações monetárias, em função da taxa de câmbio, quando da liquidação da correspondente operação, excluirão do lucro líquido o valor das variações cambiais passivas verificadas a partir de 1º de janeiro de 2000, cujas operações tenham sido liquidadas no período de apuração Lucros, Rendimentos e Ganhos de Capital Oriundos do Exterior Em 31 de dezembro, a pessoa jurídica deverá proceder aos seguintes ajustes, relativamente aos lucros, rendimentos e ganhos de capital auferido no exterior (art. 25 a 27 da Lei 9.249/95 e Ato Declaratório SRF 75/99): Adição dos prejuízos e perdas, inclusive de capital, que tenham sido computados no resultado, decorrentes de aplicações e operações no exterior efetuadas pela própria empresa. Tratando-se de pessoa jurídica enquadrada na apuração trimestral, a cada encerramento de trimestre deverão ser adicionados os prejuízos e perdas do exterior, computados no correspondente resultado. Adição dos lucros disponibilizados durante o ano-calendário. Exclusão/Adição (opção) dos rendimentos e ganhos auferidos no exterior, que tiverem sido registrados na contabilidade durante o período em curso, poderão, à opção do contribuinte, ser excluídos na apuração do correspondente lucro real para adição obrigatória no encerramento do ano-calendário. Adição dos juros, relativos a empréstimos, pagos ou creditados a empresa controlada ou coligada, independentemente do local de seu domicílio, incidentes sobre valor equivalente aos lucros não disponibilizados por empresas controladas, domiciliadas no exterior Lucros Diferidos de Contratos com Empresas Públicas Exclusão da parcela dos lucros decorrentes de contratos de construção por empreitada ou de fornecimento a preço predeterminado, de bens ou serviços celebrados com pessoa jurídica de direito público, ou empresa sob seu controle, empresa pública, sociedade de economia mista ou sua subsidiária, computada no resultado do período de apuração, proporcional à receita dessas operações consideradas nesse resultado e não recebida até a data de encerramento do mesmo período de apuração. Adição da parcela do lucro que houver sido excluída em período de apuração anterior, proporcional à receita recebida no próprio período. Lucro Real: teoria e prática 17

19 3.13 Perdas no Recebimento de Créditos As perdas no recebimento de créditos que forem reconhecidas no resultado da pessoa juridical, em observância as condições estipuladas no art. 340 do Decreto nº 3.000/1999, são dedutíveis na apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL. No entanto, devemos também observar as situações abaixo: Adição, no período de apuração em que se der a desistência da cobrança pela via judicial, antes de decorridos cinco anos do vencimento do crédito, da perda no recebimento de crédito contabilizada em período anterior. A adição somente será obrigatória se a empresa não houver estornado a perda contabilmente no período de apuração em que ocorrer a desistência. A CSLL será considerada postergada desde o período de apuração em que tenha sido reconhecida a perda; Adição, pela pessoa jurídica credora, dos encargos financeiros excluídos em período anterior, no período de apuração em que, para os fins legais, se tornarem disponíveis ou em que a respectiva perda for reconhecida; Adição, pela pessoa jurídica devedora, dos encargos financeiros incidentes sobre o débito vencido e não pago que tenham sido deduzidos como despesa ou custo, incorridos a partir da citação inicial; Exclusão, pela pessoa jurídica credora, após dois meses de vencimento do créditos em recebimento, do valor dos encargos financeiros incidentes sobre o crédito vencido contabilizado como receita, auferido a partir do mencionado prazo; Exclusão, pela pessoa jurídica devedora, dos encargos financeiros adicionados em período anterior, no período de apuração em que ocorrer a quitação do débito por qualquer forma Custos e Despesas Vinculados as Receitas da Atividade Imobiliária Tributadas pelo RET Adição do valor relativo ao somatório dos custos e despesas próprios das incorporações imobiliárias inscritas no RET Regime Especial de Tributação, inclusive no âmbito do PMCMV Programa Minha Casa, Minha Vida, de que tratam os artigos 1º a 4º da Lei , de e alterações posteriores, tendo em vista que o pagamento da CSLL relativo às incorporações imobiliárias inscritas RET é considerado definitivo, não gerando, em qualquer hipótese, direito à restituição ou à compensação com o que for apurado pela incorporadora. Exclusão do valor relativo ao somatório das receitas próprias das incorporações imobiliárias inscritas no RET, inclusive no âmbito do PMCMV, tendo em vista a tributação definitiva mencionada. Este mesmo tratamento será aplicado às empresas construtoras no âmbito do PMCMV tributadas pelo regime de pagamento unificado de tributos Diferimento de Juros e Encargos Financeiros Holding Desde 2009, conforme Lei /2008, artigos 31 e 41, a pessoa jurídica que tenha por objeto exclusivamente a gestão de participações societárias (holding) poderá diferir o reconhecimento das despesas com juros e encargos financeiros pagos ou incorridos relativos a empréstimos contraídos para financiamento de investimentos em sociedades controladas. As despesas mencionadas constituirão adições ao lucro líquido (IRPJ e CSLL) e controladas na parte B do LALUR para constituir exclusão do lucro líquido quando da alienação ou liquidação do investimento, segundo entendimento. Lucro Real: teoria e prática 18

20 3.16 Juros Pagos ou Creditados ao Exterior Os juros pagos ou remetidos ao exterior para quitação de endividamento junto as pessoas físicas e jurídicas situadas no exterior somente são dedutíveis se observados os requisitos listados na Lei /2010, em seus artigos 24 e 25. Do contrário, deverão ser adicionados a base de cálculo do IRPJ e da CSLL (ADI 32 RFB 32/2009) ADIÇÕES E EXCLUSÕES SOMENTE AO LUCRO REAL - IRPJ 3.17 Custos e Despesas Operacionais Não-Dedutíveis Não são dedutíveis para efeito de determinação do lucro real, devendo ser adicionados ao lucro líquido, os valores computados nos custos e as despesas que não atendam às determinações da legislação tributária vigentes no respectivo período de apuração. A legislação do Imposto de Renda considera operacionais as despesas não computadas nos custos, necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora. São necessárias à atividade da empresa e à manutenção da respectiva fonte produtora as despesas pagas ou incorridas para a realização das transações ou operações exigidas pela atividade da empresa. As despesas operacionais admitidas são as usuais ou normais no tipo de transações, operações ou atividades da empresa. Multas Para efeito de apuração do lucro real são consideradas: Dedutíveis: No período de apuração em que forem efetivamente pagas, as multas fiscais de natureza compensatória e aquelas impostas por descumprimento de obrigações tributárias, meramente acessórias, de que não resulte falta ou insuficiência de pagamento de tributo ou contribuição, tais como: a) multa por apresentação espontânea, fora do prazo, da Declaração de Rendimentos; b) multa por indicação espontânea de rendimentos omitidos na Declaração; c) multas pelo pagamento espontâneo, em atraso, do IR, IPI, ICMS, ISS, Cofins e PIS/Pasep. Indedutíveis: As multas impostas por ocasião do lançamento de ofício ou auto de infração, visando punir o contribuinte por infração de que tenha resultado falta ou insuficiência de pagamento de tributos, dentre elas: a) multa de ofício pela falta de entrega da declaração ou de apresentação de declaração inexata; b) multa lançada em virtude de evidente intuito de fraude definido na legislação; c) multa aplicável pela falta de retenção do imposto devido na fonte; d) multa de ofício pela falta de recolhimento do imposto, ou pelo recolhimento a menor. Também são indedutíveis as multas de natureza não tributária, tais como infrações de trânsito e outras. Lucro Real: teoria e prática 19

Contmatic - Escrita Fiscal

Contmatic - Escrita Fiscal Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro,

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO REAL

Cape contabilidade LUCRO REAL 1. CONCEITO LUCRO REAL No regime do lucro real o Imposto de Renda devido pela pessoa jurídica é calculado sobre o valor do lucro líquido contábil ajustado pelas adições, exclusões e compensações prescritas

Leia mais

IRPJ. Lucro Presumido

IRPJ. Lucro Presumido IRPJ Lucro Presumido 1 Características Forma simplificada; Antecipação de Receita; PJ não está obrigada ao lucro real; Opção: pagamento da primeira cota ou cota única trimestral; Trimestral; Nada impede

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2012 Capitulo IX - Resultados não operacionais 2013 001 O que se entende por receitas e despesas não operacionais? Receitas e despesas não operacionais são aquelas decorrentes

Leia mais

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9

FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 FORMAÇÃO DE PREÇO DE VENDA MÓDULO 9 Índice 1. Lucro presumido...3 2. Lucro real...4 2 Dentre os regimes tributários, os mais adotados são os seguintes: 1. LUCRO PRESUMIDO Regime de tributação colocado

Leia mais

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013

Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 Instrução Normativa RFB nº 1.397, de 16 de setembro de 2013 DOU de 17.9.2013 Dispõe sobre o Regime Tributário de Transição (RTT) instituído pelo art. 15 da Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. O SECRETÁRIO

Leia mais

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL

EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL EQUIVALÊNCIA PATRIMONIAL A equivalência patrimonial é o método que consiste em atualizar o valor contábil do investimento ao valor equivalente à participação societária da sociedade investidora no patrimônio

Leia mais

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS

DA CONTRIBUIÇÃO PARA O PIS/PASEP E COFINS O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, LEI Nº 9.718, DE 27 DE NOVEMBRO DE 1998. Altera a Legislação Tributária Federal. Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Art. 1º Esta Lei aplica-se

Leia mais

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp

http://www.receita.fazenda.gov.br/prepararimpressao/imprimepagina.asp Page 1 of 7 Instrução Normativa SRF nº 213, de 7 de outubro de 2002 DOU de 8.10.2002 Dispõe sobre a tributação de lucros, rendimentos e ganhos de capital auferidos no exterior pelas pessoas jurídicas domiciliadas

Leia mais

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento

ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento TAX ABDE Associação Brasileira de Desenvolvimento Ativo diferido de imposto de renda da pessoa jurídica e de contribuição social sobre o lucro líquido aspectos fiscais e contábeis Outubro de 2014 1. Noções

Leia mais

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários

EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários EXTINÇÃO DA PESSOA JURÍDICA Aspectos Tributários Sumário 1. Conceito 2. Procedimentos Fiscais na Extinção 2.1 - Pessoa Jurídica Tributada Com Base no Lucro Real 2.2 - Pessoa Jurídica Tributada Com Base

Leia mais

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em 31.08.2007

ASSUNTOS CONTÁBEIS EXEMPLOS DE APURAÇÃO DO IRPJ - LUCRO REAL. Balancete encerrado em 31.08.2007 SUPERAVIT - Boletim Eletrônico Fiscal Consultoria TRIBUTÁRIA: (84) 3331-1310 E-Mail: jorge@superavitcontabil@com.br MSN: superavit.contabil@hotmail.com SITE: www.superavitcontabil.com.br ASSUNTOS CONTÁBEIS

Leia mais

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013

CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 CARGA TRIBUTÁRIA ANO 2013 INFORMAÇÕES GERAIS Pessoa Jurídica Lucro Real Tributação com base no lucro efetivo demonstrado através do livro diário de contabilidade (obrigatório) 1. Empresas obrigadas à apuração

Leia mais

IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA

IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA IR: Fato Gerador CONTABILIDADE INTERMEDIÁRIA TÓPICO: LEGISLAÇÃO FISCAL CONCEITOS GERAIS LUCRO REAL CTN [art. 43]: Aquisição da Disponibilidade Econômica ou Jurídica de Renda* ou Proventos de qualquer natureza**.

Leia mais

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA LUCRO REAL POR ESCRITURAÇÃO

CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA LUCRO REAL POR ESCRITURAÇÃO CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA LUCRO REAL POR ESCRITURAÇÃO Prof. Emanoel Truta CONTABILIDADE TRIBUTÁRIA Conceito Ramo da contabilidade responsável pelo gerenciamento dos tributos incidentes

Leia mais

PROGRAMA COMUNITÁRIO DE BOLSA DE ESTUDO: BOLSA EMPRESA O QUE FAZER PARA SER UM ESTUDANTE BOLSISTA:

PROGRAMA COMUNITÁRIO DE BOLSA DE ESTUDO: BOLSA EMPRESA O QUE FAZER PARA SER UM ESTUDANTE BOLSISTA: UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS - UCG PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E APOIO ESTUDANTIL - PROEX COORDENAÇÃO DE ASSUNTOS ESTUDANTIS - CAE PROGRAMA COMUNITÁRIO DE BOLSA DE ESTUDO: BOLSA EMPRESA O QUE FAZER PARA

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 001 Quais são as pessoas jurídicas contribuintes da CSLL? Todas as pessoas jurídicas domiciliadas no País e as que lhes são equiparadas pela legislação do imposto sobre

Leia mais

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF)

ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) ESCRITURAÇÃO CONTÁBIL FISCAL (ECF) Grant Thornton - Brasil Junho de 2015 Agenda Considerações Iniciais; Obrigatoriedade de Transmissão; Penalidades (Multas); Informações a serem Transmitidas; Recuperação

Leia mais

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas

Tributação em bases universais: pessoas jurídicas Tributação em bases universais: pessoas jurídicas A MP 627, na linha adotada pelo STF na ADI 2.588, previu a tributação automática no Brasil somente dos lucros auferidos no exterior por controladas ou

Leia mais

INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO

INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO INCENTIVOS FISCAIS DO IR DEVIDO IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA IMPOSTO DE RENDA PESSOA JURÍDICA INTRODUÇÃO: Poderão utilizar os INCENTIVOS FISCAIS objetos desta apresentação: As pessoas físicas que entregarem

Leia mais

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE?

DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? 1. O que são os FUNDOS DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE? São recursos públicos mantidos em contas bancárias específicas. Essas contas têm a finalidade de receber repasses orçamentários e depósitos

Leia mais

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais.

1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6. Considerações Finais. ECF Escrituração Contábil Fiscal Aspectos gerais. Por: Luana Romaniuk. Em junho de 2015. SUMÁRIO 1. O que é ECF? 2. Obrigatoriedade; 3. Prazo de Entrega; 4. Informações e Estrutura; 5. Penalidades; 6.

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 949, DE 16 DE JUNHO DE 2009 (DOU DE 17.06.09) Regulamenta o Regime Tributário de Transição (RTT), institui o Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) e dá outras providências.

Leia mais

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011

ATIVO Explicativa 2012 2011 PASSIVO Explicativa 2012 2011 ASSOCIAÇÃO DIREITOS HUMANOS EM REDE QUADRO I - BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO (Em reais) Nota Nota ATIVO Explicativa PASSIVO Explicativa CIRCULANTE CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 4 3.363.799

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 31/12/2011 Pagamento do Imposto 001 Como e quando deve ser pago o imposto apurado pela pessoa jurídica? 1) Para as pessoas jurídicas que optarem pela apuração trimestral do imposto

Leia mais

Cape contabilidade LUCRO PRESUMIDO

Cape contabilidade LUCRO PRESUMIDO LUCRO PRESUMIDO 1. PESSOAS JURÍDICAS QUE PODEM OPTAR A partir do ano-calendário de 2003, poderão optar pelo lucro presumido as pessoas jurídicas que não estiverem obrigadas ao lucro real, e tenham auferido,

Leia mais

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE

LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE LEI 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006 Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e dá outras providências. * V. Dec. 6.180/2007 (Regulamenta a Lei 11.438/2006).

Leia mais

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos

I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos I CASOS PRÁTICOS DACON Segue abaixo orientações quanto ao preenchimento prático de informações a serem prestadas em Dacon através de exemplos fictícios. 1 Sistema Cumulativo Pessoa Jurídica tributada pelo

Leia mais

Tributos sobre o Lucro Seção 29

Tributos sobre o Lucro Seção 29 Conselho Regional de Contabilidade do Estado de São Paulo Tel. (11) 3824-5400, 3824-5433 (teleatendimento), fax (11) 3824-5487 Email: desenvolvimento@crcsp.org.br web: www.crcsp.org.br Rua Rosa e Silva,

Leia mais

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL

CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL CAPÍTULO II TRATAMENTO TRIBUTÁRIO APLICÁVEL 1) Contratos de Curto Prazo 1.1) Definição Contratos de curto prazo são aqueles cuja construção total ou cada unidade da construção deva ser produzida em prazo

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adoção Inicial a Lei nº 12.973/2014 contabilização mantida em subcontas

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Adoção Inicial a Lei nº 12.973/2014 contabilização mantida em subcontas Adoção Inicial a Lei nº 12.973/2014 contabilização mantida em subcontas 24/09/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1

Leia mais

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07

NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 NBC T 19.4 - Subvenção e Assistência Governamentais Pronunciamento Técnico CPC 07 José Félix de Souza Júnior Objetivo e Alcance Deve ser aplicado na contabilização e na divulgação de subvenção governamental

Leia mais

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS.

ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. ABERTURA DAS CONTAS DA PLANILHA DE RECLASSIFICAÇÃO DIGITAR TODOS OS VALORES POSITIVOS. I. BALANÇO ATIVO 111 Clientes: duplicatas a receber provenientes das vendas a prazo da empresa no curso de suas operações

Leia mais

Principais Aspectos da Regulação da Lei 12.973/14

Principais Aspectos da Regulação da Lei 12.973/14 Principais Aspectos da Regulação da Lei 12.973/14 pela IN 1.515/14 Julio Chamarelli Sócio de Consultoria Tributária da KPMG jcepeda@kpmg.com.br Sergio André Rocha Professor Adjunto de Direito Financeiro

Leia mais

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento

Amortização de ágio ou deságio somente influenciará o resultado quando da alienação do investimento Conheça o tratamento fiscal aplicável ao ágio e ao deságio apurados na aquisição dos investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial - MEP AVALIAÇÃO DE INVESTIMENTOS - Ágio ou Deságio na

Leia mais

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL 1988 ATO DAS DISPOSIÇÕES CONSTITUCIONAIS TRANSITÓRIAS Art. 90. O prazo previsto no caput do art. 84 deste Ato das Disposições Constitucionais Transitórias

Leia mais

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012

Jurisprudência. SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 47 de 12 de Novembro de 2012 SOLUÇÃO DE CONSULTA Nº 143 de 20 de Novembro de 2012 ASSUNTO: Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social Cofins/ Contribuição para o PIS/Pasep EMENTA: CRÉDITOS VINCULADOS A RECEITA NÃO TRIBUTADA.

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter desportivo e

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte

Leia mais

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011

ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 ARQUIVO ATUALIZADO ATÉ 29/11/2011 Recolhimento Espontâneo 001 Quais os acréscimos legais que incidirão no caso de pagamento espontâneo de imposto ou contribuição administrado pela Secretaria da Receita

Leia mais

ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED

ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED ECF DIPJ INCLUÍDA NO SPED O que é ECF Escrituração Contábil Fiscal? Demonstra o cálculo do IRPJ e da CSLL Sucessora da DIPJ Faz parte do projeto SPED Instituída pela Instrução Normativa RFB 1.422/2013

Leia mais

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90): Artigos 260 a 260-L

Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90): Artigos 260 a 260-L Estatuto da Criança e do Adolescente (Lei nº 8.069/90): Artigos 260 a 260-L Art. 260. Os contribuintes poderão efetuar doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente nacional, distrital, estaduais

Leia mais

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 14.08.2012.

Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 14.08.2012. PIS E COFINS DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS Matéria elaborada com base na legislação vigente em: 14.08.2012. Sumário: 1 ENTIDADES FINANCEIRAS 2 - DA ALÍQUOTA 3 - DA BASE DE CÁLCULO 3.1 Receitas Incorridas

Leia mais

Elaborado e apresentado por:

Elaborado e apresentado por: A CONSTRUÇÃO CIVIL E AS REGRAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE - ALTERAÇÕES CONTÁBEIS E TRIBUTÁRIAS: LEIS 11.638/2007, 11.941/2009 e 12.973/2014 UMA VISÃO CONTÁBIL E TRIBUTÁRIA Elaborado e apresentado

Leia mais

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84

MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS. pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 MARAFON & FRAGOSO ADVOGADOS pmarafon@marafonadvogados.com.br Fone 11 3889 22 84 NOVO TRATAMENTO DO ÁGIO/DESÁGIO ARTIGO 20 O CONTRIBUINTE QUE AVALIAR INVESTIMENTO PELO VALOR DE PATRIMÔNIO LÍQUIDO DEVERÁ,

Leia mais

A THOMSON COMPANY. INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente

A THOMSON COMPANY. INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente A THOMSON COMPANY INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente INCENTIVOS FISCAIS Doações aos Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente Direitos autorais cedidos

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos LEI Nº 11.438, DE 29 DE DEZEMBRO DE 2006. Texto compilado Dispõe sobre incentivos e benefícios para fomentar as atividades de caráter

Leia mais

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral

Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral Maratona Fiscal ISS Contabilidade geral 1. Em relação ao princípio contábil da Competência, é correto afirmar que (A) o reconhecimento de despesas deve ser efetuado quando houver o efetivo desembolso financeiro

Leia mais

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013.

Lucro Presumido. SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013. Lucro Presumido SECAT/DRF Florianópolis Contadoria Judicial da JFSC Florianópolis, 15.10.2013. IRPJ CF/88, artigo 153 Compete à União instituir impostos sobre: III - renda e proventos de qualquer natureza

Leia mais

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32

Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal 1 de 32 Plano de Contas Referencial da Secretaria da Receita Federal após a Lei 11638/07 Quando informado o registro: as instituições sujeitas

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005)

INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005) INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 497 SRF, DE 24/01/2005 (DO-U, DE 09/02/2005) Dispõe sobre plano de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguro de vida com cláusula de cobertura por sobrevivência e dá outras

Leia mais

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar

1.1.2.07.001 Empréstimos a empregados 1.1.2.07.002 Empréstimos a terceiros 1.1.2.08 Tributos a Compensar 1.1.2.08.001 IR Retido na Fonte a Compensar A seguir um modelo de Plano de Contas que poderá ser utilizado por empresas comerciais, industriais e prestadoras de serviços, com as devidas adaptações: 1 Ativo 1.1 Ativo Circulante 1.1.1 Disponível 1.1.1.01

Leia mais

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015

Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Lei 12.973/14 Valmir Oliveira 18/03//2015 Page 1 Da base de tributação Page 2 Alteração do art. 3º da Lei nº 9.718/98 Art. 52 A Lei nº 9.718, de 27 de novembro de 1998, passa a vigorar com as seguintes

Leia mais

Mesa de Debates CRC/RJ Lei 12.973/2014 e o novo regime tributário pós RTT. Claudio Yano 20 de maio de 2014

Mesa de Debates CRC/RJ Lei 12.973/2014 e o novo regime tributário pós RTT. Claudio Yano 20 de maio de 2014 Mesa de Debates CRC/RJ Lei 12.973/2014 e o novo regime tributário pós RTT Claudio Yano 20 de maio de 2014 DIPJ 2014 Prazo de entrega Programa Gerador aprovado pela IN RFB 1.463/14; Prazo para entrega:

Leia mais

Operações de Combinações de Negócios e Ágio

Operações de Combinações de Negócios e Ágio Operações de Combinações de Negócios e Ágio Tema: Operações de Combinações de Negócios e Ágio (Participações em Coligadas e Controladas ) Fonte: IN RFB Nº 1.515/14 Desdobramento do Custo de Aquisição com

Leia mais

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO

CENTRO DE ENSINO SUPERIOR DO AMAPÁ CEAP 5º CCN 2012.1 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO O artigo 187 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976 (Lei das Sociedades por Ações), instituiu a Demonstração do Resultado do Exercício. A Demonstração do Resultado

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA

IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA IMPOSTO DE RENDA E PROVENTOS DE QUALQUER NATUREZA Nasceu em 1799 na Inglaterra, sendo recebido em 1913 nos EUA. No Brasil, em 1867, o visconde de Jequitinhonha propôs a cobrança do imposto, e encontrou

Leia mais

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades.

A companhia permanece com o objetivo de investir seus recursos na participação do capital de outras sociedades. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Senhores Acionistas, Apresentamos as Demonstrações Financeiras da Mehir Holdings S.A. referente ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2004 e as respectivas Notas

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO - DVA Sumário 1. Considerações Iniciais 2. Estrutura da Demonstração do Valor Adicionado 2.1 - Grupo de Receita Bruta - Outras Receitas 2.2 - Grupo de Insumos Adquiridos

Leia mais

Especial Imposto de Renda 2015

Especial Imposto de Renda 2015 Especial Imposto de Renda 2015 01. Quais são os limites de rendimentos que obrigam (pessoa física) a apresentação da Declaração de Ajuste Anual relativa ao ano-calendário de 2014, exercício de 2015? A

Leia mais

CARTILHA DE INCENTIVOS FISCAIS* Nesta Cartilha, preparada a pedido da AMARRIBO, abordamos os seguintes incentivos fiscais:

CARTILHA DE INCENTIVOS FISCAIS* Nesta Cartilha, preparada a pedido da AMARRIBO, abordamos os seguintes incentivos fiscais: CARTILHA DE INCENTIVOS FISCAIS* Nesta Cartilha, preparada a pedido da AMARRIBO, abordamos os seguintes incentivos fiscais: A. Doação à AMARRIBO, que possui o título de OSCIP; B. Doação/Patrocínio de Projeto

Leia mais

Agenda Tributária: de 12 a 18 de fevereiro de 2015

Agenda Tributária: de 12 a 18 de fevereiro de 2015 Agenda Tributária: de 12 a 18 de fevereiro de 2015 Dia: 13 CIDE - Combustíveis - 9331 Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico incidente sobre a comercialização de petróleo e seus derivados, gás

Leia mais

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA

Anexo ao Ato Declaratório Executivo Cofis n o XX/2015 Manual de Orientação do Leiaute da ECF Atualização: Fevereiro de 2015 CONTA Seção 5. Anexos Seção 5.1. Planos de Contas Referenciais Seção 5.1.1. Lucro Real Seção 5.1.1.1. Contas Patrimoniais Seção 5.1.1.1.1. L100A - PJ em Geral Código: Chave da linha. Ordem: Ordem de apresentação

Leia mais

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008.

CIRCULAR Nº 2824. Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. CIRCULAR Nº 2824 Documento normativo revogado pela Circular 3386, de 16/11/2008. Altera procedimentos para reavaliação de imóveis de uso próprio por parte de instituições financeiras, demais instituições

Leia mais

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal?

67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? OBRIGAÇÕES ACESSÓRIAS 67. As ME e EPP, optantes ou não pelo Simples Nacional, podem emitir que tipo de nota fiscal? Nas operações de vendas a contribuinte, a Nota Fiscal, modelos 1 e 1-A ou a Nota Fiscal

Leia mais

ECF Considerações Iniciais

ECF Considerações Iniciais Outubro de 2014 ECF Considerações Iniciais A ECF é mais um dos projetos da RFB que integrará o SPED (Disciplinada pela Instrução Normativa RFB 1.422/2013). O layout da ECF pode ser encontrado no website

Leia mais

Comprovante de Rendimentos Financeiros

Comprovante de Rendimentos Financeiros Comprovante de Rendimentos Financeiros INFORME DE RENDIMENTOS FINANCEIROS MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL INFORME DE RENDIMENTOS FINANCEIROS DE IMPOSTO DE RENDA PESSOA FÍSICA 1. IDENTIFICAÇÃO

Leia mais

O CONGRESSO NACIONAL decreta:

O CONGRESSO NACIONAL decreta: REDAÇÃO FINAL MEDIDA PROVISÓRIA Nº 608-A, DE 2013 PROJETO DE LEI DE CONVERSÃO Nº 14 DE 2013 Dispõe sobre crédito presumido apurado com base em créditos decorrentes de diferenças temporárias oriundos de

Leia mais

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes

TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL. Martelene Carvalhaes TRIBUTAÇÃO DO SETOR IMOBILIÁRIO E DA CONSTRUÇÃO CIVIL Martelene Carvalhaes GESTÃO DE RISCOS O mercado de empreendimentos imobiliários é onde as empresas operam com maior nível de riscos devido às particularidades

Leia mais

LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS)

LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS) LEI N 12.973/14 (IRPJ/CSLL/PIS-PASEP E COFINS) Miguel Silva RTD REGIME TRIBUTÁRIO DEFINITIVO (Vigência e Opção pela Antecipação de seus Efeitos) 1 Para efeito de determinação do IRPJ, CSLL, PIS-PASEP e

Leia mais

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF

Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF Empresas optantes pelo SIMPLES NACIONAL não estão obrigadas apresentar DCTF A seguir apresentamos um resumo sobre a obrigatoriedade e a não obrigatoriedade de apresentar a DCTF. QUEM ESTÁ OBRIGADO APRESENTAR

Leia mais

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I).

Imunidade O PIS e a Cofins não incidem sobre as receitas decorrentes de exportação (CF, art. 149, 2º, I). Comentários à nova legislação do P IS/ Cofins Ricardo J. Ferreira w w w.editoraferreira.com.br O PIS e a Cofins talvez tenham sido os tributos que mais sofreram modificações legislativas nos últimos 5

Leia mais

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL

Lucro Presumido. Compensação da Cofins com a CSL Lucro Presumido Manifesto pelo Lucro Presumido: Esta opção é formalizada no decorrer do ano- calendário, se manifesta com o recolhimento no mês de abril, correspondente ao primeiro trimestre. A opção do

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005

Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005 Instrução Normativa SRF nº 588, de 21 de dezembro de 2005 DOU de 26.12.2005 Dispõe sobre a tributação dos planos de benefício de caráter previdenciário, Fapi e seguros de vida com cláusula de cobertura

Leia mais

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa

Fornecedores. Fornecedores de Serviços (passivo. circulante) Salários e ordenados a pagar. Pró-labore (resultado) Caixa V Pagamento de fornecedores Retenção de IRF sobre serviços Retenção de IRF sobre salários Pró-labore Integralização de capital em dinheiro Integralização de capital em bens Depreciação ICMS sobre vendas

Leia mais

INFORME DE RENDIMENTOS

INFORME DE RENDIMENTOS INFORME DE RENDIMENTOS Consultoria Técnica / Obrigações Acessórias Circular 06/2015 1. INTRODUÇÃO Instituído pela Instrução Normativa da Secretaria da Receita Federal sob nº 690 de 20/12/2006, as instituições

Leia mais

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja

Incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Confira a incidência do PIS e da Cofins sobre água, refrigerante e cerveja Nesta Orientação examinamos a incidência do PIS/Pasep e da Cofins na comercialização por pessoas jurídicas industriais das bebidas

Leia mais

Abrangência: Esse programa abrange:

Abrangência: Esse programa abrange: Condições a serem observadas para adesão ao programa de recuperação fiscal que concede condições especiais para o pagamento à vista e o parcelamento de débitos de qualquer natureza (Portaria Conjunta PGFN/RFB

Leia mais

www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014

www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014 www.pwc.com Lei 12.973/2014 Junho, 2014 São Paulo Maio de 2014 Contexto Atual Contexto atual Fiscal X societário 1 2 3 4 Institui o balanço fiscal Tributa dividendos distribuídos em excesso em relação

Leia mais

EFD-Contribuições Informações PIS/COFINS

EFD-Contribuições Informações PIS/COFINS EFD-Contribuições Informações PIS/COFINS 1. Introdução 2. Obrigatoriedade e dispensa 3. Periodicidade e prazo de entrega (Alterações IN nº 1.305/2012 e ADE Cofis nº 65/2012) 4. Dispensa do Dacon 5. Forma

Leia mais

CARTILHA DE INCENTIVOS FISCAIS* Nesta Cartilha, preparada a pedido da AMARRIBO, abordamos os seguintes incentivos fiscais:

CARTILHA DE INCENTIVOS FISCAIS* Nesta Cartilha, preparada a pedido da AMARRIBO, abordamos os seguintes incentivos fiscais: CARTILHA DE INCENTIVOS FISCAIS* Nesta Cartilha, preparada a pedido da AMARRIBO, abordamos os seguintes incentivos fiscais: A. Doação à AMARRIBO, que possui o título de OSCIP; B. Doação/Patrocínio de Projeto

Leia mais

Art.187... IV o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;... c Publicada no DOU de 27-12-1995. c Súm. nº 584 do STF.

Art.187... IV o lucro ou prejuízo operacional, as receitas e despesas não operacionais;... c Publicada no DOU de 27-12-1995. c Súm. nº 584 do STF. LEI N o 9.249, DE 26 DE DEZEMBRO DE 1995 Altera a legislação do imposto de renda das pessoas jurídicas, bem como da contribuição social sobre o lucro líquido, e dá outras providências. c Publicada no DOU

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz Demonstrativo de Preço de transferência - Transfer Pricing consolidado na matriz 18/12/2013 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas pelo Cliente... 3 3. Análise da Consultoria...

Leia mais

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE

COMISSÃO MISTA PARA DISCUSSÃO DA LEGISLAÇÃO DA MICRO EMPRESA E EMPRESA DE PEQUUENO PORTE PROPOSTAS PARA TRATAMENTO TRIBUTÁRIO DA MICROEMPRESA E EMPRESA DE PEQUENO PORTE EM MATO GROSSO Comissão criada pela Portaria nº 030/SUGP/SEFAZ de 04/05/04 LEGENDA ATENDIDO PTA RP 2004 1. MINUTA DE LEI

Leia mais

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF).

Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). Instrução Normativa RFB nº 907, de 9 de janeiro de 2009 DOU de 13.1.2009 Dispõe sobre o Imposto sobre Operações de Crédito, Câmbio e Seguro, ou relativas a Títulos ou Valores Mobiliários (IOF). A SECRETÁRIA

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior.

Parecer Consultoria Tributária Segmentos DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. DEREX Declaração decorrentes a recursos mantidos no exterior. 18/03/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1 Conceito...

Leia mais

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária

Receita Federal do Brasil. Lei Complementar 128. Alterações na Legislação Previdenciária Lei Complementar 128 Alterações na Legislação Previdenciária Microempreendedor Individual MEI Conceito: É o empresário individual, referido no art. 966 do Novo Código Civil, que tenha auferido receita

Leia mais

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2

Guia de Declaração de IRPF 2011. Ano-calendário 2010. Previdência. IR 2010 Prev e Cp_v2 Guia de Declaração de IRPF 2011 Ano-calendário 2010 Previdência IR 2010 Prev e Cp_v2 Quem é obrigado a declarar? Está obrigada a apresentar a Declaração de Ajuste Anual do Imposto sobre a Renda referente

Leia mais

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14. O que foi alterado na apuração do IRPJ?

III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14. O que foi alterado na apuração do IRPJ? III CONGRESSO BRASILEIRO DE DIREITO TRIBUTÁRIO ATUAL IBDT/AJUFE/FDUSP-DEF LEI 12.973/14 O que foi alterado na apuração do IRPJ? Alberto Pinto DL 1598/77 LEI 12.973/14 Alterações Art 6º - Lucro real é o

Leia mais

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP:91010-001. Empresa: Plano referencial 4 - Seguradoras

Prática - desenvolvimento de sistemas Av. Assis Brasil 1800/302 - Porto Alegre - RS - CEP:91010-001. Empresa: Plano referencial 4 - Seguradoras 1 ATIVO 1.01 CIRCULANTE 1.01.01 DISPONÍVEL 1.01.01.01 Caixa 1.01.01.02 Valores em Trânsito 1.01.01.03 Bancos Conta Depósitos 1.01.01.04 Aplicações no Mercado Aberto 1.01.02 APLICAÇÕES 1.01.02.01 Títulos

Leia mais

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT

TributAção. Novembro de 2013 Edição Extraordinária. MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT TributAção Novembro de 2013 Edição Extraordinária MP 627/13 Regime tributário com o fim do RTT Passados quase cinco anos da convergência das regras contábeis brasileiras ao padrão internacional contábil

Leia mais

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015

AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015 AGENDA TRIBUTÁRIA FEDERAL: DEZEMBRO DE 2015 - ADE CODAC Nº 37, DE 20/11/2015 Divulga a Agenda Tributária do mês de dezembro de 2015. O COORDENADOR-GERAL DE ARRECADAÇÃO E COBRANÇA, no uso da atribuição

Leia mais

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014. Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14

Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014. Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14 Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014 Adoção Inicial dos arts. 1º a 70 da Lei 12.973/2014 Lei 12.973/14 e IN RFB 1.515/14 Lei nº 12.973/2014 arts. 64 a 70 Adoção Inicial => procedimentos

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens

Parecer Consultoria Tributária de Segmentos Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de Viagens Retenção de Tributos por Entidades Públicas Federais na Intermediação de 17/06/2014 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas apresentadas pelo cliente... 3 3. Análise da Consultoria... 4 3.1

Leia mais

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL

SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL INSTRUÇÃO NORMATIVA Nº 1.218, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2011 Altera a Instrução Normativa RFB nº1.052, de 5 de julho de 2010, que institui a Escrituração Fiscal Digital

Leia mais

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes

Niterói Administradora de Imóveis S/A. Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Niterói Administradora de Imóveis S/A Demonstrações Contábeis acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes Em 30 de Junho de 2007 e em 31 de Dezembro de 2006, 2005 e 2004 Parecer dos auditores independentes

Leia mais

Curso Extensivo de Contabilidade Geral

Curso Extensivo de Contabilidade Geral Curso Extensivo de Contabilidade Geral Adelino Correia 4ª Edição Enfoque claro, didático e objetivo Atualizado de acordo com a Lei 11638/07 Inúmeros exercícios de concursos anteriores com gabarito Inclui

Leia mais

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003

Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003 Instrução Normativa SRF nº 298, de 12 de fevereiro de 2003 Aprova o formulário Resumo de Apuração de Ganhos - Renda Variável, para o exercício de 2004, ano-calendário de 2003. O SECRETÁRIO DA RECEITA FEDERAL,

Leia mais

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008

INSTRUÇÃO CVM Nº 469, DE 2 DE MAIO DE 2008 Dispõe sobre a aplicação da Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007. Altera as Instruções CVM n 247, de 27 de março de 1996 e 331, de 4 de abril de 2000. A PRESIDENTE DA COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS

Leia mais

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo

Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo Medida Provisória 627/13 Giancarlo Matarazzo 2 de Dezembro de 2013 1 Evolução Histórica Introdução no Brasil de regras contábeis compatíveis com os padrões internacionais de contabilidade IFRS Essência

Leia mais