Adendo Direito Eleitoral

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1 Weslei Machado A1-AT432 21/12/2010 Adendo Direito Eleitoral 2011

2 2011 Vestcon Editora Ltda. Todos os direitos autorais desta obra são reservados e protegidos pela Lei nº 9.610, de 19/2/1998. Proibida a reprodução de qualquer parte deste material, sem autorização prévia expressa por escrito do autor e da editora, por quaisquer meios empregados, sejam eletrônicos, mecânicos, videográficos, fonográficos, reprográficos, microfílmicos, fotográficos, gráficos ou outros. Essas proibições aplicam-se também à editoração da obra, bem como às suas características gráficas. Título da obra: Adendo TRE-PA Tribunal Regional Eleitoral do Pará Analista Judiciário Área de Atividade: Judiciária Nível Superior Módulo 1 Direito Eleitoral Autor: Weslei Machado DIRETORIA EXECUTIVA Norma Suely A. P. Pimentel DIREÇÃO DE PRODUÇÃO Maria Neves SUPERVISÃO DE PRODUÇÃO Luciana D. Santos EDITORAÇÃO ELETRÔNICA Diogo Alves REVISÃO Júlio César M. França ESTAGIÁRIA Cláudia Freires EDIÇÃO DE TEXTO Reina Terra Amaral Isabel Lopes SEPN 509 Ed. Contag 3º andar CEP Brasília/DF SAC: Tel.: (61) Fax: (61) (A1-AT432)

3 DIREITO ELEITORAL Weslei Machado LEI DAS ELEIÇÕES (Lei nº 9.504/1997) Disposições Gerais A Lei nº 9.504/1997 foi elaborada com base na competência privativa da União para legislar sobre direito eleitoral (art. 22, inciso I, CF/1988). Trata-se de lei ordinária e é também conhecida como Lei das Eleições. Ressalta-se que a Constituição Federal exige, para a regulamentação de certas matérias eleitorais, a utilização de lei complementar. Assim, pode-se afi rmar que a Lei das Eleições padece de vício formal de inconstitucionalidade, por ter sido editada em desobediência às disposições constitucionais quanto à espécie legislativa apta a regrar a matéria? Não, de acordo com o 9º do art. 14 da Constituição Federal, lei complementar estabelecerá outros casos de inelegibilidade e os prazos de sua cessação, a fi m de proteger a probidade administrativa, a moralidade para o exercício do mandato, considerada a vida pregressa do candidato, e a normalidade e a legitimidade das eleições contra a infl uência do poder econômico ou o abuso do exercício de função, cargo, emprego na administração direta ou indireta. Ainda, exige-se a edição de lei complementar, em matéria eleitoral, nos termos do art. 121 da Constituição Federal, para a disposição acerca da organização e competência dos tribunais, dos juízes de direito e das juntas eleitorais. Por sua vez, a Lei nº 9.504/1997 não ofende formalmente a Constituição por não dispor acerca de nenhum desses assuntos constitucionais-eleitorais. Na verdade, a referida Lei nº 9.504/1997 estabelece normas para as eleições. Eleições Segundo José Alfredo de Oliveira Baracho, a eleição é um processo sucessivo de atos e formalidades de natureza diversa, que tem como fi - nalidade a formação da vontade eleitoral, resultante na designação e na conversão em mandatos, de conformidade com o sistema eleitoral adotado (apud Djalma Pinto, Direito Eleitoral, 2008, p. 189). 3

4 Nesse sentido, as eleições são procedimentos que vão possibilitar que o povo exerça sua soberania, escolhendo os ocupantes dos cargos públicos eletivos. A partir da edição da Lei nº 9.504/1997, as eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador dar-se-ão, em todo o País, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo (art. 1, caput, Lei nº 9.504/1997). Dessa prescrição legal pode-se tirar algumas conclusões: não existe uma data específica para a realização das eleições. As eleições devem ocorrer no primeiro e último domingo de outubro do ano eleitoral; a escolha dos ocupantes dos cargos eletivos do Poder Executivo e do Poder Legislativo ocorrerão no mesmo dia; Essa regra legal somente repete o mandamento constitucional, pois a própria CF/1988 exige que as eleições no Brasil devem ser realizadas no primeiro e último domingo de outubro do ano anterior ao do término do mandato presidencial (arts. 27; 29, inc. I; e 77, todos da CF/1988). Contudo, as eleições não se realização em data igual em todos os entes da Federação (União, Estados e Municípios). Realizar-se-ão de forma simultânea as eleições (parágrafo único da Lei das Eleições): para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital (Eleições Federais e Estaduais); para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador (Eleições Municipais). Eleições Majoritárias No Brasil, as eleições para os cargos de Presidente da República, Vice-Presidente, Governador, Vice-Governador, Prefeito, Vice-Prefeito e Senador são regidas pelas normas do Sistema Eleitoral Majoritário. Por isso, as eleições para esses cargos são denominadas de eleições majoritárias. Pelo sistema eleitoral majoritário, o candidato que receber a maioria dos votos válidos será considerado eleito, independentemente do partido político ao qual esteja filiado. Os votos atribuídos aos demais candidatos são desconsiderados, prevalecendo a vontade da maioria. Segue as previsões constitucionais acerca do sistema majoritário: Senador da República Art. 46. O Senado Federal compõe-se de representantes dos Estados e do Distrito Federal, eleitos segundo o princípio majoritário. 4

5 Presidente e Vice-Presidente da República Art. 77. A eleição do Presidente e do Vice-Presidente da República realizar-se-á, simultaneamente, no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato presidencial vigente. (Redação dada pela Emenda Constitucional nº 16, de 1997) 1º A eleição do Presidente da República importará a do Vice-Presidente com ele registrado. 2º Será considerado eleito Presidente o candidato que, registrado por partido político, obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 3º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição em até vinte dias após a proclamação do resultado, concorrendo os dois candidatos mais votados e considerando-se eleito aquele que obtiver a maioria dos votos válidos. 4º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 5º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer, em segundo lugar, mais de um candidato com a mesma votação, qualifi car-se-á o mais idoso. Governador e Vice-Governador Art. 28. A eleição do Governador e do Vice-Governador de Estado, para mandato de quatro anos, realizar-se-á no primeiro domingo de outubro, em primeiro turno, e no último domingo de outubro, em segundo turno, se houver, do ano anterior ao do término do mandato de seus antecessores, e a posse ocorrerá em primeiro de janeiro do ano subsequente, observado, quanto ao mais, o disposto no art. 77. Prefeito e Vice-Prefeito Art. 29. O Município reger-se-á por lei orgânica, votada em dois turnos, com o interstício mínimo de dez dias, e aprovada por dois terços dos membros da Câmara Municipal, que a promulgará, atendidos os princípios estabelecidos nesta Constituição, na Constituição do respectivo Estado e os seguintes preceitos: II eleição do Prefeito e do Vice-Prefeito realizada no primeiro domingo de outubro do ano anterior ao término do mandato dos que devam suceder, aplicadas as regras do art. 77, no caso de Municípios com mais de duzentos mil eleitores Para a correta compreensão da matéria, passa-se a expor as espécies de sistemas majoritários que regulam a forma que os candidatos acessam os cargos públicos eletivos do Poder Executivo (Presidente, Governador e Prefeito). Existem duas espécies de sistema majoritário: 5

6 Sistema Majoritário Simples ou de Turno Único considera-se eleito o candidato que receber o maior número de votos. Para o sistema majoritário simples, não importa se a maioria é absoluta ou relativa. Aplica-se o sistema majoritário simples nas eleições para os cargos de Prefeito e Vice-Prefeito de Municípios que tenham menos de duzentos mil eleitores (Art. 3, Lei nº 9.504/1997). Aliás, a eleição do Prefeito importará a do candidato a Vice-Prefeito com ele registrado ( 1 do art. 3 da Lei nº 9.504/1997). Sistema Majoritário de Dois Turnos pelo sistema majoritário de dois turnos, exige-se do pleiteante ao cargo público, para ser considerado eleito em primeiro turno, a obtenção da maioria absoluta dos votos válidos. Esse sistema é aplicável às eleições de Presidente da República, de Governador e de Prefeito dos Municípios com mais de duzentos mil eleitores. Pelo 3 do art. 77 da Constituição, para o cômputo dos votos válidos, exclui-se os votos brancos e nulos. Por maioria absoluta entende-se, se o número for par, a metade mais um (voto) do universo de votos; se o número a ser examinado for ímpar, a maioria absoluta será obtida com o primeiro número inteiro superior à metade (Joel J. Cândido. Direito Eleitoral Brasileiro, 2006, p. 381). Se nenhum dos postulantes ao mandato eletivo obtiver a maioria absoluta dos votos válidos na primeira votação, deve realizar uma nova eleição. Trata-se do segundo turno. Este segundo turno realiza-se no último domingo de outubro. Destaca-se, portanto, os dois requisitos indispensáveis para que seja realizado o segundo turno: que na disputa eleitoral exista mais de dois postulantes ao cargo eletivo; que nenhum deles atinja a maioria absoluta dos votos válidos na primeira eleição. Os candidatos que participarão do segundo turno serão os dois mais votados na primeira eleição, descartando-se os demais. Nessa nova disputa eleitoral, considera-se eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos ( 2, art. 2, Lei nº 9.504/1997). Caso ocorra, entre o primeiro e o segundo turno, a morte, a desistência ou impedimento legal de um dos dois candidatos mais votados na primeira votação e que, em tese, participariam do segundo turno, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação ( 3, art. 2, Lei nº 9.504/1997). Se após a realização do segundo turno, ocorrer empate entre os concorrentes ao cargo majoritário, considera-se eleito o candidato mais idoso. Da mesma forma que a eleição municipal de turno único, a eleição do Presidente da República e do Governador importará a eleição do Vice-Presidente e do Vice-Governador, respectivamente ( 4, art. 2, Lei nº 9.504/1997). Este artigo consagra o princípio da indivisibilidade da chapa. 6

7 Partidos que podem participar das Eleições A Constituição exige que os pleiteantes a cargos públicos eletivos devam fi liar-se a um partido político. A fi liação partidária é uma condição de elegibilidade (inciso V, 3, CF/1988). Mas, o que é um partido político? Partido Político, segundo a Lei dos Partidos Políticos, é uma pessoa jurídica de direito privado e destina-se a assegurar, no interesse do regime democrático, a autenticidade do sistema representativo e a defender os direitos fundamentais defi nidos na Constituição Federal (art. 1º da Lei nº 9.096/1995). Abaixo reproduzir-se-á o conceito de partido político feito pela doutrina: Com efeito, as agremiações partidárias buscam preparar cidadãos para ocupar cargos públicos eletivos e aproximar a vontade do povo à formação da vontade política do Estado. No Brasil, assumem um papel de suma importância, pois não se admite candidaturas avulsas. Exercem ainda a função fi scalizadora, protegendo a democracia e os direitos fundamentais. Nada obstante, para que um partido político possa participar do processo eleitoral e para que esteja apto a apresentar candidatos, deverá, até um ano antes das eleições, ter seu estatuto registrado no Tribunal Superior Eleitoral, conforme as disposições da Lei nº 9.096/1995 (Lei dos Partidos Políticos), e tenha, até a data da convenção, órgão de direção constituído na circunscrição, de acordo com suas normas estatutárias (art. 4, Lei nº 9.504/1997). Dessa forma, para que um partido político apresente candidato ao cargo de Governador, por exemplo, deverá: ter seu estatuto registrado no TSE pelo prazo mínimo de um ano antes das eleições; ter constituído seu órgão de direção estadual até a data da realização das convenções partidárias para a escolha e indicação dos candidatos. Eleições Proporcionais O acesso aos cargos de Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador dar-se-á por meio de eleições proporcionais. O sistema proporcional foi concebido para refl etir os diversos pensamentos e tendências existentes no meio social. Visa distribuir entre os vários partidos políticos as vagas existentes nas Casas Legislativas, tornando equânime a disputa pelo poder. Por isso, não considera somente o número de votos atribuídos ao candidato, como no majoritário. Pretende, antes, assegurar a presença no Parlamento do maior número de grupos e correntes que integram o eleitorado. As minorias tem seus ideais e valores representados no Parlamento (Joel J. Cândido. Direito Eleitoral Brasileiro, 2008, p. 98). 7

8 Nessas eleições proporcionais, contam-se como válidos os votos dados aos candidatos regularmente inscritos e aos partidos políticos (art. 5, Lei nº 9.504/1997). Segue as disposições da Lei das Eleições importantes para o presente concurso público: Lei nº 9.504/1997, de 30 de setembro de Estabelece normas para as eleições. O VICE PRESIDENTE DA REPÚBLICA no exercício do cargo de PRESIDENTE DA REPÚBLICA Faço saber que o Congresso Nacional decreta e eu sanciono a seguinte Lei: Disposições Gerais Art 1º As eleições para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Prefeito e Vice-Prefeito, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual, Deputado Distrital e Vereador dar-se-ão, em todo o País, no primeiro domingo de outubro do ano respectivo. Parágrafo único. Serão realizadas simultaneamente as eleições: I para Presidente e Vice-Presidente da República, Governador e Vice-Governador de Estado e do Distrito Federal, Senador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Deputado Distrital; II para Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador. Art. 2º Será considerado eleito o candidato a Presidente ou a Governador que obtiver a maioria absoluta de votos, não computados os em branco e os nulos. 1º Se nenhum candidato alcançar maioria absoluta na primeira votação, far-se-á nova eleição no último domingo de outubro, concorrendo os dois candidatos mais votados, e considerando-se eleito o que obtiver a maioria dos votos válidos. 2º Se, antes de realizado o segundo turno, ocorrer morte, desistência ou impedimento legal de candidato, convocar-se-á, dentre os remanescentes, o de maior votação. 3º Se, na hipótese dos parágrafos anteriores, remanescer em segundo lugar mais de um candidato com a mesma votação, qualifi car-se-á o mais idoso. 4º A eleição do Presidente importará a do candidato a Vice-Presidente com ele registrado, o mesmo se aplicando à eleição de Governador. Art. 3º Será considerado eleito Prefeito o candidato que obtiver a maioria dos votos, não computados os em branco e os nulos. 1º A eleição do Prefeito importará a do candidato a Vice-Prefeito com ele registrado. 8

9 2º Nos Municípios com mais de duzentos mil eleitores, aplicar-se-ão as regras estabelecidas nos 1º a 3º do artigo anterior. Art. 4º Poderá participar das eleições o partido que, até um ano antes do pleito, tenha registrado seu estatuto no Tribunal Superior Eleitoral, conforme o disposto em lei, e tenha, até a data da convenção, órgão de direção constituído na circunscrição, de acordo com o respectivo estatuto. Art. 5º Nas eleições proporcionais, contam-se como válidos apenas os votos dados a candidatos regularmente inscritos e às legendas partidárias. Esquema didático dos sistemas eleitorais: Espécies de Sistemas Eleitorais Sistema Majoritário Sistema Proporcional Majoritário Simples Majoritário de Dois Turnos Relação entre os Cargos e os Sistemas Eleitorais Cargos Espécie de Sistema Eleitoral Presidente e Vice-Presidente Majoritário de Dois Turnos Governador e Vice-Governador Majoritário de Dois Turnos Prefeitos e Vice-Prefeitos (Município com mais de 200 mil eleitores) Majoritário de Dois Turnos Prefeitos e Vice-Prefeitos (Município com menos de 200 mil eleitores) Majoritário Simples Senador da República Majoritário Simples Deputado Federal Proporcional Deputados Estadual Proporcional Deputado Distrital Proporcional Vereador Proporcional Coligações A Coligação pode ser definida como a fusão de partidos. Por meio dessa fusão, forma-se uma nova pessoa jurídica, com as mesmas características e gozando dos mesmos privilégios constitucionais. A especifi cidade da coligação é que tem existência temporária. Deveras, a coligação de partidos tem a função de obter maior apoio do eleitorado em um determinado pleito. Somente pode existir durante o 9

10 período eleitoral. Finda as eleições, a coligação deixa de existir e os partidos perdem esse vínculo jurídico provisório que os unia. Depois da promulgação da Emenda Constitucional nº 52/2006, os partidos passaram a ter autonomia para adotar os critérios de escolha e o regime de suas coligações eleitorais, sem obrigatoriedade de vinculação entre as candidaturas de âmbito nacional, estadual, distrital ou municipal ( 1º do art. 17 da CF/1988). Por meio dessa alteração constitucional, acabou-se com a verticalização. Na verdade, pelo regime partidário anterior à Emenda Constitucional nº 52/2006, os partidos que formassem coligação para disputarem o cargo de Presidente da República não poderiam formar coligações para eleição de Governador, Senador, Deputado Federal, Estadual, ou Distrital com outros partidos que tivessem, isoladamente ou em aliança diversa, lançado candidato à eleição presidencial. A coligação majoritária presidencial deveria ser reproduzida para as eleições federais e estaduais. A formação das coligações obedece ao art. 6º da Lei das Eleições: é facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional dentre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário. Para José Jairo Gomes (2008, p. 188), três hipóteses surgem dessa disposição legal: a) as coligações podem ser formadas somente para as eleições majoritárias faculta-se aos partidos políticos coligarem-se somente para disputar as eleições majoritárias e, nas proporcionais, cada partido disputar o pleito isoladamente. b) as coligações podem ser formadas somente para as eleições proporcionais faculta-se os partidos políticos coligarem-se somente para disputar as eleições proporcionais e, quanto às eleições majoritárias, lançarem candidatos isoladamente. c) as coligações podem ser formadas para ambas as eleições, para a majoritária e para as proporcionais. Nesta situação, os membros da coligação somente podem coligar-se entre si, pois não lhes é facultado unirem-se a partidos estranhos à coligação majoritária. Contudo, é possível os integrantes da coligação partidária para as eleições majoritárias formarem coligações diversas para as eleições proporcionais, desde que entre si. A deliberação para a formação da coligação deve ser feita nas convenções partidárias destinadas a escolha de candidatos. Mesmo que tenha ocorrido omissão para a aprovação da formação da coligação durante a convenção partidária, o pedido de registro de coligação subscrito pelos presidentes de todos os partidos supre eventual omissão quanto à aprovação (em convenção) da formação da coligação (TSE. Ac. nº ). 10

11 Inclusive, a coligação terá denominação própria, que poderá ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido político no que se refere ao processo eleitoral, e devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses interpartidários ( 1º do art. 6º da Lei nº 9.504/1997). Não obstante, o nome da coligação não pode coincidir, incluir ou fazer referência a nome ou candidato, nem conter pedido de voto para partido político. Na propaganda eleitoral para eleição majoritária, a coligação usará, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram; na propaganda para eleição proporcional, cada partido usará apenas sua legenda sob o nome da coligação ( 2º do art. 6º da Lei das Eleições). Não é admitido que partidos políticos que integrem a coligação venham a praticar atos no processo eleitoral de forma isolada. Somente à coligação é atribuída a capacidade para litigar junto à Justiça Eleitoral. Sobre essa matéria, o TSE entende que: A coligação aperfeiçoa-se com o acordo de vontades das agremiações políticas envolvidas e com a homologação deste pela Justiça Eleitoral. A partir de tal acordo, considera-se que os partidos estão coligados. O partido coligado não possui legitimidade para, isoladamente, propor investigação judicial (TSE. Ac. nº ). Embora a coligação constitua uma nova pessoa jurídica pro tempore e os partidos que a compõem não possam agir isoladamente, reconhece-se excepcionalmente a legitimidade de agir isolada ao partido político: quando o partido questionar a validade da própria coligação, durante o período compreendido entre a data da convenção e o prazo fi nal para o registro de candidatos. Algumas regras legais devem ser observadas para a formação de coligações. São elas: na chapa da coligação, podem inscrever-se candidatos fi liados a qualquer partido político dela integrante; o pedido de registro dos candidatos deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos coligados, por seus delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção ou por representante da coligação, na forma da regra abaixo; os partidos integrantes da coligação devem designar um representante, que terá atribuições equivalentes às de presidente de partido político, no trato dos interesses e na representação da coligação, no que se refere ao processo eleitoral; a coligação será representada perante a Justiça Eleitoral pela pessoa designada, que terá atribuições equivalentes às de presidente de 11

12 partido, ou por delegados indicados pelos partidos que a compõem, podendo nomear até três delegados perante o Juízo Eleitoral; quatro delegados perante o Tribunal Regional Eleitoral; cinco delegados perante o Tribunal Superior Eleitoral. Isto é correto É facultado aos partidos políticos, dentro da mesma circunscrição, celebrar coligações para eleição majoritária, proporcional, ou para ambas, podendo, neste último caso, formar-se mais de uma coligação para a eleição proporcional entre os partidos que integram a coligação para o pleito majoritário. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/ Área Judiciária) Uma coligação deve ter denominação própria, que pode ser a junção de todas as siglas dos partidos que a integram, sendo a ela atribuídas as prerrogativas e obrigações de partido políticos, no que se refere ao processo eleitoral, e devendo ela funcionar como um só partido no relacionamento com a justiça eleitoral e no trato dos interesses interpartidários. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Judiciária) A coligação partidária terá denominação própria, devendo funcionar como um só partido no relacionamento com a Justiça Eleitoral e no trato dos interesses partidários. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/ Área Judiciária) A coligação partidária usará, obrigatoriamente, sob a sua denominação, na propaganda para a eleição majoritária, as legendas de todos os partidos que a compõem. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/ Área Judiciária) A coligação partidária será representada perante a Justiça Eleitoral por um representante designado pelos partidos que a compõem ou delegados por estes indicados. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciá rio/ Área Judiciária) Isto é incorreto Os partidos integrantes da coligação devem designar dois delegados para tratar dos interesses e representar a coligação, no que se refere ao processo eleitoral. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/ Área Judiciária) Na propaganda para as eleições majoritária e proporcional, a coligação deve usar, obrigatoriamente, sob sua denominação, as legendas de todos os partidos que a integram. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Judiciária) 12

13 A coligação partidária implicará na obrigatoriedade dos Partidos que a integram de apresentarem pelo menos um candidato às eleições proporcionais. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/Área Judiciária) Convenções para Escolha de Candidatos Convenção partidária é a assembleia realizada pelo partido político, de acordo com as normas fi xadas no estatuto partidário (princípio da autonomia), para a escolha de candidatos para concorrerem às eleições. Na convenção partidária, poderá ser discutida a eventual formação de coligação. Todos os candidatos que disputarão as vagas nas eleições têm de ser escolhidos em convenção partidária. Isso porque, dentre as condições de elegibilidade de estatura constitucional, tem-se a fi liação partidária. Não existem candidaturas avulsas. Essas convenções ocorrem nos três níveis da federação: Nacional: visa escolher os candidatos que concorrerão aos cargos de Presidente e Vice-Presidente e deliberar sobre a formação de coligação nacional. Estadual: visa escolher os candidatos que concorrerão aos cargos de Governador e Vice-Governador, Deputado Federal, Deputado Estadual e Senador e deliberar sobre a formação de coligação estadual. Municipal: visa escolher os candidatos que concorrerão aos cargos de Prefeito, Vice-Prefeito e Vereador e deliberar sobre a formação de coligação municipal. Para o art. 7º da Lei das Eleições, as normas para a escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações serão estabelecidas no estatuto do partido, observadas as disposições desta lei. Em caso de omissão do estatuto, caberá ao órgão de direção nacional do partido estabelecer as normas a que se refere este artigo, publicando-as no Diário Ofi cial da União até cento e oitenta dias antes das eleições. Caso a convenção partidária de nível inferior se oponha, na deliberação sobre coligações, às diretrizes legitimamente estabelecidas pelo órgão de direção nacional, poderá esse órgão, observando o disposto no estatuto partidário, anular as deliberações e os atos dela decorrentes. ( 2º do art. 7º da Lei das Eleições). Para que a deliberação de anulação dos atos decorrentes da convenção partidária produzam efeitos, deverá o partido político comunicar a Justiça Eleitoral num prazo de 30 dias. Por sua vez, se houver necessidade de escolha de novos candidatos, esta escolha deve ocorrer no prazo improrrogável de 10 dias, contado a partir da data da deliberação pela anulação, desde que 60 dias antes das eleições, sendo que este útimo prazo aplica-se tão só às eleições proporcionais. 13

14 A interferência da deliberação da convenção nacional em relação àquelas estabelecidas pelos níveis inferiores (seja estadual ou municipal) é confl ito que, tratando-se de convenção para a escolha de candidatos e deliberação de coligações, deve ser resolvido pela Justiça Eleitoral, em face do inequívoco refl exo existente na esfera eleitoral (ZILIO, 2008, p. 242). Período das Convenções Os partidos políticos devem realizar suas convenções para a escolha de candidatos e para a deliberação acerca da formação das coligações no período compreendido entre 10 e 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições (art. 8º, Lei das Eleições). As regras próprias acerca da escolha e fi xação do dia da convenção têm de seguir a disposição da regra estatutária. Local das Convenções Para a realização das convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos poderão usar gratuitamente prédios públicos, responsabilizando-se por danos causados com a realização do evento ( 2º do art. 8º da Lei das Eleições). Os partidos deverão solicitar o uso do bem público à autoridade, expondo os motivos pelos quais pretende utilizar o prédio. Se houver coincidência, deve ser dada preferência ao partido que fez a solicitação em primeiro lugar. Candidatura Nata A Lei das Eleições, no 1º do art. 8º, assegura direito aos detentores de mandato de Deputado Federal, Estadual ou Distrital, ou de Vereador, e aos que tenham exercido esses cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso; é assegurado o registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a que estejam fi liados. No entanto, essa regra encontra-se com a sua efi cácia suspensa pelo Supremo Tribunal Federal (ADI nº 2.530), pois, segundo o Supremo Tribunal Federal, a imposição de que os detentores de cargo eletivo tenham seu nome escolhido na convenção partidária viola o princípio da autonomia partidária. Isto é correto A regra básica para a escolha dos candidatos pelo partido e a deliberação sobre formação da coligação será realizada por meio de convenção. (Cespe/TRE-RS/Analista Judiciário/Área Judiciária) As convenções partidárias poderão ser realizadas em prédios públicos, mesmo não sendo os partidos pessoas jurídicas de direito público. (Cespe/TRE-RS/Analista Judiciário/Área Judiciária)

15 Os candidatos de um partido não podem ser indicados por pessoas estranhas ao próprio partido. (Cespe/TRE-RS/Analista Judiciário/ Área Judiciária) A escolha de candidatos pelos partidos e a deliberação sobre coligações devem ser feitas no período de 10 de junho a 30 de junho do ano em que se realizarem as eleições. (Cespe/TRE-RS/Analista Judiciário/Área Judiciária) Isto é incorreto É vedada a utilização de prédios públicos para a realização de convenções partidárias, ressalvada a hipótese de aluguel, observado o preço de mercado. (Cespe/TRE-MT/Analista Judiciário/Área Judiciária) Em regra, as normas para escolha e substituição dos candidatos e para a formação de coligações devem ser estabelecidas pelo órgão de direção nacional do partido até 180 dias antes das eleições. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Administrativa) Está em plena vigência a norma que assegura o registro de candidatura para o mesmo cargo pelo partido a que estejam fi liados os detentores de mandato de deputado estadual ou distrital, de vereadores, e os que tenham exercido esses cargos em qualquer período da legislatura que estiver em curso. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/ Área Administrativa) Para a realização de convenções de escolha de candidatos, os partidos políticos podem usar prédios públicos, desde que custeiem os gastos de manutenção do período da realização do evento. (Cespe/ TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Administrativa) Registro de Candidatura Após a fase de realização das convenções partidárias, passa-se ao encaminhamento do registro das candidaturas daqueles que tiveram seus nomes escolhidos. Nesse processo de registro de candidatos, demonstra-se que o cidadão é elegível, ou seja, que preenche as condições de elegibilidade e que não incide em nenhuma hipótese de inelegibilidade. Em estando presente os requisitos de elegibilidade e ausentes as inelegibilidades, o registro será deferido e o cidadão passa a ser considerado candidato. 15

16 Para Carlos Mário Velloso, o deferimento do registro de candidatura ostenta a natureza de uma decisão judicial, de jurisdição voluntária, produzindo efeitos constitutivos, em que o Poder Judiciário vela pela proteção de uma relação considerada imprescindível ao ordenamento jurídico, perfazendo coisa julgada formal (2008, p. 133). O registro de candidato inelegível ou que não atenda às condições de elegibilidade será indeferido, ainda que não tenha havido impugnação (Res. TSE nº ), salvo se se tratar de inelegibilidade decorrente de abuso do poder econômico ou político. Neste caso, deverá ser proposta uma representação para demonstrar o abuso indevido do poder. Desde a indicação na convenção partidária até o deferimento do pedido de registro de candidato, o cidadão goza do status de pré-candidato. Competência A competência para a análise do pedido de registro de candidatura é da Justiça Eleitoral. Segue, de forma didática, o juiz natural para o julgamento do pedido de registro: Requisitos O partido ou coligação fará o pedido de registro dos candidatos que foram escolhidos nas convenções partidárias. O pedido de registro deve ser instruído com os seguintes documentos: 16

17 cópia da ata da convença partidária; autorização do candidato, por escrito; prova de fi liação partidária; declaração de bens, assinada pelo candidato; cópia do título eleitoral ou certidão, fornecida pelo cartório eleitoral, de que o candidato é eleitor na circunscrição ou requereu sua inscrição ou transferência de domicílio no prazo legal; certidão de quitação eleitoral; certidões criminais fornecidas pelos órgãos de distribuição da Justiça Eleitoral, Federal e Estadual; fotografi a do candidato, nas dimensões estabelecidas em instrução da Justiça Eleitoral; propostas defendidas pelo candidato a Prefeito, a Governador de Estado e a Presidente da República. Caso seja necessário, o juiz eleitoral abrirá prazo de setenta e duas horas para diligências (art. 11, 3º, Lei nº 9.504/1997) Prazo Os partidos e coligações solicitarão à Justiça Eleitoral o registro de seus candidatos até as dezenove horas do dia 5 de julho do ano em que se realizarem as eleições (art. 11 da Lei das Eleições). Na hipótese de o partido ou coligação não requerer o registro de seus candidatos, estes poderão fazê-lo perante a Justiça Eleitoral nas quarenta e oito horas seguintes a publicação da lista dos candidatos que tiveram seus pedidos requeridos pelos partidos políticos. ( 4º do art. 11 da Lei das Eleições). Número de Candidatos que podem ser registrados Os partidos podem registrar candidatos para as eleições proporcionais, isto é, para Deputados Fe derais, Estaduais, Distritais e Vereadores, até 150% dos lugares a preencher (art. 10 da Lei das Eleições). De se tratar de coligação para as eleições proporcionais, o número de candidatos registráveis poderá ser de até o dobro das vagas existentes, independentemente do número de partidos que integram a coligação (art. 10, 1º, da Lei nº 9.504/1997). Segundo Zilio (2008, p. 246), neste último caso, não é necessário que cada um dos partidos integrantes da coligação indique, no mínimo, um candidato para concorrer às eleições. Contudo, nas unidades da Federação em que o número de lugares a preencher para a Câmara dos Deputados não exceder vinte, cada partido poderá registrar candidatos a Deputado Federal e a Deputado Estadual ou Distrital até o dobro das respectivas vagas; havendo coligação, estes 17

18 números poderão ser acrescidos de até mais cinquenta por cento (art. 10, 2º, Lei nº 9.504/1997). Nas eleições majoritárias, cada partido ou coligação somente poderá requerer o registro de um candidato, em qualquer que seja a esfera. Percentual Mínimo de Vagas destinado a Homens e Mulheres Segundo o 3º do art. 10 da Lei das Eleições, do número de vagas que cada partido puder registrar candidatos, cada agremiação partidária preencherá o mínimo de 30% e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. Desse modo, do total de vagas existentes, será destinado, pelo menos, 30% e, no máximo, 70% para cada sexo. Trata-se de regra impositiva que deverá obrigatoriamente ser observada pelos partidos e coligação. Mas, caso haja inobservância desses percentuais, não há uma sanção ou restrição descrita pela Lei das Eleições a ser aplicada. Em todos os cálculos, será sempre desprezada a fração, se inferior a meio, e igualada a um, se igual ou superior ( 4º, art. 10, Lei nº 9.504/1997). Identificação dos Candidatos A identifi cação dos candidatos é feita nominalmente e numericamente. Identificação Nominal O candidato às eleições proporcionais indicará, no pedido de registro, além de seu nome completo, as variações nominais com que deseja ser registrado, até o máximo de três opções, que poderão ser o prenome, sobrenome, cognome, nome abreviado, apelido ou nome pelo qual é mais conhecido, desde que não se estabeleça dúvida quanto à sua identidade, não atente contra o pudor e não seja ridículo ou irreverente, mencionando em que ordem de preferência deseja registrar-se (art. 12 da Lei nº 9.504/1997). A opção de nome será utilizada na urna eletrônica. Em caso de homonímia, a Justiça Eleitoral: havendo dúvida, poderá exigir do candidato prova de que é conhecido por dada opção de nome, indicada no pedido de registro; ao candidato que, na data máxima prevista para o registro, esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que nesse mesmo prazo se tenha candidatado com um dos nomes que indicou, será deferido o seu uso no registro, ficando outros candidatos impedidos de fazer propaganda com esse mesmo nome; ao candidato que, pela sua vida política, social ou profi ssional, seja identifi cado por um dado nome que tenha indicado, será deferido o registro com esse nome, ficando outros candidatos impedidos de fazer propaganda com esse mesmo nome; 18

19 se as regras anteriores não resolverem o problema, a Justiça Eleitoral deverá notifi cá-los para que, em dois dias, cheguem a acordo sobre os respectivos nomes a serem usados; não havendo acordo, a Justiça Eleitoral registrará cada candidato com o nome e sobrenome constantes do pedido de registro, observada a ordem de preferência ali defi nida. A Justiça Eleitoral indeferirá todo pedido de variação de nome coincidente com nome de candidato à eleição majoritária, salvo para candidato que esteja exercendo mandato eletivo ou o tenha exercido nos últimos quatro anos, ou que, nesse mesmo prazo, tenha concorrido em eleição com o nome coincidente. Identificação Numérica A identifi cação numérica dos candidatos se dará mediante a observação dos seguintes critérios (art. 15 da Lei das Eleições): os candidatos aos cargos majoritários concorrerão com o número identifi cador do partido ao qual estiverem fi liados; os candidatos à Câmara dos Deputados concorrerão com o número do partido ao qual estiverem fi liados, acrescido de dois algarismos à direita; os candidatos às Assembleias Legislativas e à Câmara Distrital concorrerão com o número do partido ao qual estiverem filiados acrescido de três algarismos à direita; o Tribunal Superior Eleitoral baixará resolução sobre a numeração dos candidatos concorrentes às eleições municipais; os candidatos de coligações, nas eleições majoritárias, serão registrados com o número de legenda do respectivo partido e, nas eleições proporcionais, com o número de legenda do respectivo partido acrescido do número que lhes couber. Aos partidos fica assegurado o direito de manter os números atribuídos à sua legenda na eleição anterior, e aos candidatos, nesta hipótese, o direito de manter os números que lhes foram atribuídos na eleição anterior para o mesmo cargo ( 1º do art. 15 da Lei das Eleições). Quanto aos candidatos à reeleição, é assegurada prioridade na manutenção dos números pelo qual concorreram na eleição anterior ( 2º do art. 15 da Lei das Eleições). Substituição de Candidatos Em qualquer período, no que se refere às eleições majoritárias, e até sessenta dias antes do pleito, quanto às eleições proporcionais, poderá ocorrer a substituição de candidatos, nas seguintes hipóteses: 19

20 indeferimento do pedido de registro por decisão prolatada no processo de registro de candidato ou na ação de impugnação ao pedido de registro; cassação do registro em virtude de inelegibilidade apurada em representação por abuso de poder econômico ou político; cancelamento do registro em razão de expulsão do partido; renúncia; falecimento. A escolha do substituto far-se-á de acordo com as regras do estatuto do partido ao qual pertença o candidato e o registro deverá ser requerido até dez dias contados do fato ou da notifi cação do partido da decisão judicial que deu origem à substituição. Trata-se de prazo decadencial e que não pode ser alterado por vontade das partes. Nas eleições majoritárias, caso o substituído pertença a uma coligação, a substituição deverá fazer-se por decisão da maioria absoluta dos órgãos executivos de direção dos partidos coligados, podendo o substituto ser fi liado a qualquer partido dela integrante, desde que o partido ao qual pertencia o substituído renuncie ao direito de preferência ( 2º do art. 13 da Lei nº 9.504/1997). Ainda em relação às eleições majoritárias para os cargos de Chefes do Executivo, se o impedimento, a morte ou a desistência ocorrer antes de realizado o segundo turno, não poderá ocorrer a substituição do candidato ( 4º do art. 77 da Constituição Federal de 1988). Deve-se convocar o terceiro colocado, dentre os remanescentes. Cancelamento do registro Estão sujeitos ao cancelamento do registro os candidatos que, até a data da eleição, forem expulsos do partido, em processo no qual seja assegurada ampla defesa e sejam observadas as normas estatutárias. O cancelamento do registro do candidato será decretado pela Justiça Eleitoral, após solicitação do partido (art. 14 da Lei das Eleições). Isto é correto Do número de vagas que poderá registrar para a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, cada Partido Político ou Coligação deverá reservar o mínimo de 30 e o máximo de 70% para candidaturas de cada sexo. (FCC/TRE-AL/Analista Judiciário/Área Judiciária) O Partido Político Alfa formulou requerimento de registro do candidato Valter, indicado na respectiva convenção, mas este, 70 dias antes do pleito, renunciou à sua candidatura. O partido político poderá substituir 20

21 o candidato Valter por qualquer outro filiado que preencha os demais requisitos legais para registro de candidatura. (FCC/TRE-AL/Analista Judiciário/Área Judiciária) Paulo é candidato a Governador do Estado e Luiz a Vice-Governador do Estado, ambos pelo Partido Alfa. Dez dias antes das eleições, Luiz renunciou à sua candidatura. Nesse caso, o Partido Alfa poderá indicar substituto, cuja escolha far-se-á na forma do estatuto do partido a que pertencer o substituído. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/ Área Judiciária) O pedido de registro dos candidatos deve ser subscrito pelos presidentes dos partidos coligados, por seus delegados, pela maioria dos membros dos respectivos órgãos executivos de direção ou por representante da coligação, que possui atribuições equivalentes às de presidente de partido político, no trato dos interesses e na representação da coligação, no que se refere ao processo eleitoral, e deve ser designado pelos partidos dela integrantes. (Cespe/TRE-PA/Analista Judiciário/Área Judiciária) Luiz teve seu nome aprovado e foi indicado pela convenção partidária para ser candidato a Deputado Estadual. Todavia, não tem bom relacionamento com o órgão de direção do Partido, que deixou de requerer o registro de sua candidatura até as 19 horas do dia 5 de julho do ano em que a eleição seria realizada. Em vista disso, Luiz poderá fazê-lo perante a Justiça Eleitoral nas 48 horas seguintes ao encerramento do prazo legal. (FCC/TRE-AM/Analista Judiciário/ Área Judiciária) Partidos e coligações devem solicitar à justiça eleitoral o registro de seus candidatos até as 19 horas do dia 5 de julho do ano em que se realizem as eleições. Todavia, na hipótese de o partido ou a coligação não requerê-lo, os próprios candidatos podem solicitar o registro nas 48 horas seguintes ao encerramento desse prazo. (Cespe/TRE-MA/ Técnico Judiciário/Área Administrativa) Em regra, o partido ou a coligação pode substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo fi nal do prazo de registro, ou, ainda, tiver o registro indeferido ou cancelado. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Administrativa) Estão sujeitos ao cancelamento do registro os candidatos que, até a data da eleição, forem expulsos do partido, em processo no qual seja assegurada ampla defesa e sejam observadas as normas estatutárias. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Administrativa) 21

22 Isto é incorreto Do número de vagas que poderá registrar para a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais, cada Partido Político ou Coligação deverá reservar o mínimo de 10% para candidaturas do sexo feminino, sem limite máximo. (FCC/TRE-AL/ Analista Judiciário/Área Judiciária) Luciano é Suplente de Vereador e substituiu o Vereador Pedro durante os dois primeiros meses da atual legislatura, em virtude de este ter tomado posse e no dia seguinte se afastado para tratamento de saúde. Com o advento das eleições, Luciano deseja candidatar-se ao cargo de Vereador, mas não obteve votos sufi cientes para ser indicado pela convenção de seu Partido Político. Quanto ao cargo de Vereador, Luciano tem assegurado o registro de sua candidatura por ter exercido esse cargo, na legislatura em curso, pelo período de 2 meses. (FCC/TRE-AL/Analista Judiciário/Área Judiciária) O Partido Político Alfa formulou requerimento de registro do candidato Valter, indicado na respectiva convenção, mas este, 70 dias antes do pleito, renunciou à sua candidatura. O partido político não poderá substituir o candidato Valter por ter sido a renúncia formulada a menos de 90 dias do pleito. (FCC/TRE-AL/Analista Judiciário/Área Judiciária) O Partido Político Alfa formulou requerimento de registro do candidato Valter, indicado na respectiva convenção, mas este, 70 dias antes do pleito, renunciou à sua candidatura. O partido político não poderá substituir o candidato Valter porque a substituição não é possível no caso de renúncia de candidatura. (FCC/TRE-AL/Analista Judiciário/ Área Judiciária) Paulo é candidato a Governador do Estado e Luiz a Vice-Governador do Estado, ambos pelo Partido Alfa. Dez dias antes das eleições, Luiz renunciou à sua candidatura. Nesse caso, o Partido Alfa só poderá indicar substituto se Luiz fosse candidato ao cargo de Governador. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/Área Judiciária) Paulo é candidato a Governador do Estado e Luiz a Vice-Governador do Estado, ambos pelo Partido Alfa. Dez dias antes das eleições, Luiz renunciou à sua candidatura. Nesse caso, o Partido Alfa não poderá substituir o candidato porque a substituição nos 60 dias anteriores ao pleito só pode ser feita em caso de falecimento. (FCC/TRE-PE/ Analista Judiciário/Área Judiciária) 22

23 Paulo é candidato a Governador do Estado e Luiz a Vice-Governador do Estado, ambos pelo Partido Alfa. Dez dias antes das eleições, Luiz renunciou à sua candidatura. Nesse caso, o Partido Alfa não poderá substituir o candidato porque não haverá tempo hábil para substituição dos nomes nas urnas eletrônicas. (FCC/TRE-PE/Analista Judiciário/Área Judiciária) Cada partido poderá registrar candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais no percentual de até 200% do número de lugares a preencher. (Cespe/TRE-PA/Analista Judiciário/Área Judiciária) No caso de coligação para as eleições proporcionais, independentemente do número de partidos que a integram, poderão ser registrados candidatos para a Câmara dos Deputados, Câmara Legislativa, Assembleias Legislativas e Câmaras Municipais no percentual de até 300% do número de lugares a preencher. (Cespe/TRE-PA/Analista Judiciário/Área Judiciária) O cancelamento do registro do candidato que, até a data da eleição, for expulso do partido, em processo que lhe seja assegurada ampla defesa e sejam observadas as normas estatutárias, será decretado de ofício pela Justiça Eleitoral. (Cespe/TRE-PA/Analista Judiciário/ Área Judiciária) É facultado ao partido político ou coligação substituir candidato que for considerado inelegível, renunciar ou falecer após o termo fi nal do prazo do registro ou, ainda, que tiver seu registro indeferido ou cancelado, contudo, a substituição só se efetivará se o novo pedido for apresentado até 45 dias antes do pleito. (Cespe/TRE-PA/Analista Judiciário/Área Judiciária) Luiz teve seu nome aprovado e foi indicado pela convenção partidária para ser candidato a Deputado Estadual. Todavia, não tem bom relacionamento com o órgão de direção do Partido, que deixou de requerer o registro de sua candidatura até as 19 horas do dia 5 de julho do ano em que a eleição seria realizada. Em vista disso, Luiz somente poderá requerer o registro de sua candidatura se o fi zer dentro de 72 horas seguidas ao encerramento do prazo. (FCC/ TRE-AM/Analista Judiciário/Área Judiciária) No que se refere às eleições proporcionais, cada partido ou coligação pode registrar candidatos até 150% do número de lugares a preencher. (Cespe/TRE-MA/Técnico Judiciário/Área Administrativa) 23

24 Da arrecadação e da aplicação de recursos nas campanhas eleitorais Antes de tratar da prestação de contas das campanhas eleitorais, é indispensável conhecer o que é uma campanha eleitoral. Para José Jairo Gomes (2008, p. 239), campanha eleitoral é o complexo de atos e procedimentos técnicos, empregados por candidato e agremiação política com vistas a obter voto dos eleitores e lograr êxito na disputa do cargo político-eletivo. Desse modo, na campanha eleitoral, o candidato busca captar votos e apoios dos eleitores e, assim, ser eleito para ocupar um cargo eletivo. Dentre os instrumentos utilizados nas campanhas eleitorais, tem-se a propaganda eleitoral, que tem um alto custo. Com a fi nalidade de custear um projeto político, os partidos, as coligações e os candidatos buscam arrecadar recursos fi nanceiros no setor privado, principalmente nos setores da economia que detêm um maior poder econômico. Há também as receitas provenientes do fundo partidário, mas estas são insufi cientes para arcar com o ônus de uma campanha eleitoral. Em razão do interesse comum entre os candidatos e as agremiações, as despesas da campanha eleitoral serão realizadas sob a responsabilidade dos partidos, ou de seus candidatos. Ademais, para evitar a infl uência deletéria das fontes de fi nanciamento das campanhas eleitorais, o legislador instituiu algumas disposições normativas com o escopo de dar maior transparência à sua prestação (VELLOSO, 2009, p. 223). Limite de Gastos Com a finalidade de impor um limite aos gastos de campanha, afastando, de certa forma, a possibilidade da infl uência do poder econômico, previu o legislador um teto de gastos. Esse é o teor do art. 17-A da Lei das Eleições, acrescentado pela Lei nº /2006: A cada eleição caberá à lei, observadas as peculiaridades locais, fi xar até o dia 10 de junho de cada ano eleitoral o limite dos gastos de campanha para os cargos em disputa; não sendo editada lei até a data estabelecida, caberá a cada partido político fi xar o limite de gastos, comunicando à Justiça Eleitoral, que dará a essas informações ampla publicidade. 24

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