5. Conteúdo informacional + dimensão expressiva: a equação-chave na análise documentária de fotografias 1

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1 5. Conteúdo informacional + dimensão expressiva: a equação-chave na análise documentária de fotografias 1 Miriam Paula Manini Resumo Este trabalho aborda aspectos informacionais que envolvem o tratamento documental de fotografias. Enfoca as mudanças de paradigma sofridas desde sua criação, destacando a importância de modificar as formas de seu tratamento informacional, de modo a acompanhar as transformações de produção e recepção. A indexação de documentos fotográficos deve considerar alguns conceitos e utilizar determinadas regras que resultem num exercício adequado de tratamento do conteúdo informacional que representem uma segurança quanto à recuperação destas informações. Apresenta aproximações relativas aos conteúdos genérico e específico e ao significado das imagens fotográficas. Nesta perspectiva, e de maneira mais conclusiva, pergunta como estes conteúdos e este significado se manifestam de modo a recuperar imagens integrando a dimensão expressiva das fotografias. Questões a se destacar: a importância de considerar a fotografia como discurso, passível de leitura, que deve ser aprendida e efetuada como um processo necessariamente anterior à análise documentária, com vistas a melhorar a recuperação de informações; questionamentos com relação a como escolher os elementos de representação; necessidade de definição de parâmetros que relacionem tais elementos, para garantir a consistência na transposição do imagético para o escrito; finalmente, a importância de se considerar a dimensão expressiva da imagem fotográfica no levantamento de termos de indexação. Palavras-chave Análise documentária. Fotografia. Indexação de imagens. Dimensão expressiva. Leitura de imagens. 1 Introdução A fotografia, da forma como a conhecemos tradicionalmente, possui um caráter testemunhal inequívoco. Os aparatos tecnológicos trouxeram, contudo, outro aspecto a ser levado em consideração: no mundo digital já não se pode falar em fotografia simplesmente, mas em imagem fotográfica. Surgem dúvidas sobre a mudança conceitual que teria vindo a reboque das alterações técnicas sobre a fotografia ainda ser ou não uma escrita com a 1 Este trabalho é resultado de discussões de pesquisas que estão em desenvolvimento no âmbito do Grupo IMI Imagem, Memória e Informação (Blog: Diretório dos Grupos de Pesquisa do CNPq: sediado na Faculdade de Ciência Informação da Universidade de Brasília.

2 luz. Da mesma forma, na recepção, paira um questionamento sobre a indicialidade 2 imagem fotográfica digital permanecer a mesma com relação à fotografia tradicional. da Como estas imagens passaram também a compor acervos, os profissionais da informação encarregados de seu tratamento devem se preocupar com a guinada que aconteceu nas formas de comunicação, onde o visual tomou lugar de destaque ao mesmo tempo em que o selo testemunhal da fotografia perdeu legitimidade. Pode-se deparar, na internet, com sites de hospedagem e compartilhamento de imagens fotográficas, como o Flickr; ou com o programa de edição e busca de fotografias digitais Picasa, e os similares digikam, F-Spot e iphoto. Observar o visual com olhos informacionais se torna tarefa urgente para os tratadores de informação; a visualização intensa requer uma também intensa aprendizagem visual documentária. Interessa apontar os aspectos a serem considerados na leitura de imagens fotográficas para fins documentários, focalizando a passagem do momento da fotografia como documento e objeto de memória para a fase da fotografia como signo, objeto da linguagem; tentar formular respostas para as questões que se colocam no digital, envolto no simulacro, de forma a satisfazer às exigências da Ciência da Informação, quais sejam: tratar fidedignamente as informações contidas nos documentos fotográficos com máxima conexão com a realidade representada. No paradigma pós-moderno subjaz a linguagem fotográfica, a fotografia como signo. Antes, à fotografia se imputava muito mais apenas o caráter indicial, denotador de que o referente existiu e que, como tal, mostrou-se passível de ser registrado e, posteriormente, memorizável. No momento, uma das principais questões que se coloca é como tratar documentariamente uma imagem fotográfica digital depositada em acervo institucional notadamente num arquivo no que tange à sua fidedignidade com relação à realidade retratada. No primeiro terço do século XX, Benjamin (1987) destaca a patente intenção documental da fotografia, sendo ela um código de referência obrigado à realidade. 2 Referência à tríade peirceana ícone (espelho do real), índice (prova do real) e símbolo (transformação do real).

3 Também na esteira dos teóricos da modernidade, Barthes (1984 e 1990) aponta que o sentido da imagem é o fotografado, o objeto fotográfico, estando o fotógrafo (como operador) em segundo plano, e o meio fotográfico também: esta é a Fotografia Documental. O objeto é o referente real; o isto foi 3, ou seja, algo da ordem da memória. Em seu ensaio O heroísmo da visão, Sontag (1981) aponta, também, para o caráter não-intervencionista do fotógrafo na realidade; exprimir o belo do mundo, da natureza e das pessoas era o objetivo principal no início do século XX. A noção de realismo foi modificada por uma fotografia que não queria apenas registrar a realidade, mas ser a forma como as coisas parecem aos olhos do mundo. Sob este aspecto, o fotógrafo é relator da realidade e não seu intérprete, crítico ou denunciador. O caráter documental é abalado pela nova ordem que se estabelece na metade do século XX: a ênfase no autor. A fotografia autoral, da qual podemos citar Henry Cartier- Bresson 4 como seu maior representante, traz a intervenção subjetiva como principal marca; o meio fotográfico é intermediário entre o sujeito fotógrafo e o sujeito fotografado. Figura 1: Behind Saint-Lazare Station Fonte: (Henri Cartier-Bresson, Paris, França, 1932) Fonte: Pergunta-se qual seria a melhor forma de descrever tais fotografias de autor no âmbito documental informacional. O selo da verdade do referente perde sua tinta; e a fotografia, além de índice fortemente marcado pelo isto foi, passa a receber com mais frequência a marca de ícone e de símbolo, características mais fortemente produzidas pelo olhar do 3 Barthes (1984, p. 115) afirma que, se algo foi fotografado é porque isto foi (a fotografia e seu análogo). 4 Henri Cartier-Bresson ( ), fotógrafo francês de grande expressão e importância no século XX. Cunhou e colocou em prática o conceito de momento decisivo, segundo o qual a fotografia é resultado de espera para o melhor disparo, no instante ideal, para registro mais desejável pelo fotógrafo.

4 fotógrafo e do receptor. Se antes havia total credibilidade na fotografia, com a fotografia autoral o gesto do retratado muda totalmente a imagem e a credibilidade se torna aparente e não legítima. O sentido não está na imagem, mas na trama de um conjunto de coisas: fotógrafo, filtros, objeto fotografado, etc. Este conjunto de possibilidades, especialmente os recursos técnicos, contribuirão decisivamente para a escolha de imagens pelos usuários, no momento da recuperação de informações visuais, a partir da Dimensão Expressiva das fotografias 5. É importante ressaltar que existem fotografias autorais que registram momentos pertencentes à realidade cotidiana como no caso de Robert Capa 6. Deve-se avaliar, neste caso, qual a importância da montagem e da representação nestas imagens, e se, de fato, elas mostram fatos, momentos, coisas relativas à realidade humana. Figura 2: Imigrantes recém-chegados Fonte: (Robert Capa, Haifa, 1949) Fonte: Com a mudança do paradigma científico e, por consequência, do paradigma informacional inicia-se uma transição epistemológica e tecnológica; a epistemologia conceitual debilita-se, tornando-se o fotográfico um campo heterogêneo e concreto ontológico (século XXI) em constante transformação. A oposição sempre existente entre arte e documentação se desenvolve e se fortalece. O século XXI descortina uma grande fragilidade da fotografia em servir de documento: um novo caráter subjetivo da memória emerge; surge mais um ponto nevrálgico para reflexões em torno de como agir em termos informacionais. 5 Uma imagem fotográfica deve ser analisada não só pelo seu conteúdo informacional, mas também por sua dimensão expressiva, ou seja, pela forma como aquele conteúdo foi produzido. 6 Robert Capa ( ), fotógrafo húngaro cujo nome de batismo era Endre Friedman conhecido por ter realizado o registro de diversas guerras na primeira metade do século XX.

5 Seguindo adiante com estes apontamentos, focalizando a questão da imagem fotográfica híbrida (mistura de captura da realidade com efeitos digitais de todo tipo), pergunta-se: há possibilidade de sentido na imagem fotográfica sem o referente ou com este referente deturpado tecnicamente? Na fotografia autoral, ideológica, o discurso fotográfico transforma o referente; sempre haverá algo mais que o fotografado: não só o fotógrafo fez sua leitura da realidade, mas a leitura (repertório estocástico do receptor) também preenche a imagem. Essa possibilidade legitima o uso da fotografia pela História, pela Documentação e pela Ciência da Informação, entre outras ciências. Entretanto, o algo mais que o fotografado muitas vezes foge ao conhecimento e ao controle do profissional da informação, responsável pelo tratamento documentário de imagens fotográficas digitais. Descrever uma fotografia e dela extrair significados linguísticos não é tarefa simples e destituída de regras. Embora se possa utilizar algumas receitas 7, há uma série de dificuldades em definir, na prática, parâmetros para a extração de unidades de indexação (descritores ou palavras-chave 8 ). Os principais problemas que se pode apontar são: em primeiro lugar, há questionamentos com relação a como escolher as unidades, os elementos de representação; em segundo lugar, é preciso definir os parâmetros que relacionem tais unidades, tais elementos, para garantir a consistência na transposição do imagético para o escrito. 2 A narrativa fotográfica A fotografia é um objeto, e dele emanam, já de início, informações como processo fotográfico utilizado, formato, dimensão, cromia, etc. A fotografia é uma imagem; e na leitura de seus aspectos informacionais o olhar ocidental percorre a imagem de cima para baixo, da esquerda para a direita; algumas vezes a atenção recai sobre um ponto mais sedutor ou significativo, dado pelo enquadramento ou composição, que são recursos técnicos. Nesta varredura se vai reconhecendo lugares, pessoas e objetos. Se tais locais, indivíduos e coisas são reconhecidos e nomeados é porque estão relacionados ao 7 Shatford (1984 e 1986), Smit (1989) e Shatford Layne (1994). 8 Descritores são termos controlados, previamente incluídos e listados num tesauro; as palavras-chaves, por seu turno, são elementos resultantes de uma livre escolha de termos de indexação (realidade da maioria dos acervos).

6 conhecimento enciclopédico do receptor, que já busca sentidos e significados para a imagem. Nesta decupagem se pode também auscultar dados da produção da imagem, ligados à dimensão expressiva: lente utilizada, ângulo escolhido, opção de velocidade e de abertura do diafragma, etc. O que o fotógrafo quis narrar imageticamente com estas escolhas que a técnica lhe permite? A fotografia é um documento impar e diferenciado dentro das instituições, onde o documento escrito tem sido o objeto principal de análise e tratamento, há muito apreendidos e aplicados. A análise documentária de fotografias, entretanto, é tema recente, especialmente no Brasil. A preservação de seu conteúdo informacional apresenta aos profissionais detalhes que fazem perceber sua especificidade. Resumir ou descrever uma fotografia é muito diferente de realizar esta mesma operação com textos escritos; estes trazem, já, palavras, tornando a escolha de termos mais rápida e objetiva. A polissemia traz os entraves e demanda soluções. O que privilegiar? O que preterir? Quais os critérios de escolha? Igualmente envolto em questionamentos está o levantamento de termos de indexação; mais que o resumo, aparecerão como pontos-chave na recuperação da informação imagética. Além de escolher termos que designem coisas, eventos, pessoas e lugares, na indexação também devem estar presentes termos relacionados à Dimensão Expressiva da imagem. Este aspecto da captura do conteúdo informacional da fotografia para fins de indexação é um aprendizado feito logo após certo letramento visual. A leitura de imagens é, de fato, um caso à parte, uma habilidade que se deve buscar e apreender, independente do método ou da cartilha que se escolha 9. Além desse aprendizado do alfabeto visual, da linguagem fotográfica e de tantos tipos de leitura que ela demanda e permite, é igualmente fundamental uma iniciação às técnicas fotográficas históricas, do analógico ao digital, pois isso será também importante no momento de reconhecer a forma e a data de produção de uma fotografia num acervo material ou virtual, além de fornecer dados relacionados à Dimensão Expressiva. 9 A respeito de letramento visual, ver o trabalho de Carneiro (2008) e Manini & Carneiro (2009).

7 3 Dimensão expressiva da fotografia Como no texto escrito, os termos verbais, linguísticos, empregados para indexar uma fotografia estão também sob a ação das regras da polissemia, da homonímia e da antonímia; por isso são adotados os vocabulários controlados. Certamente há diferenças entre a elaboração da descrição de um texto e a descrição de uma imagem. Apesar de se partir da imagem na indexação de fotografias, logo se chega ao texto (descritores ou palavras-chaves). A operação de leitura imagética ocorre, então, no primeiro plano, sendo o restante do processo da ordem do texto escrito, presidido, então, pela Linguística e suas regras. Smit (1996) afirma que os procedimentos aplicados à indexação de documentos escritos não podem ser simplesmente transpostos para a indexação de fotografias pelo fato do estatuto da imagem fotográfica ser diferente do texto escrito e que, além do conteúdo informacional, a Dimensão Expressiva da fotografia deve ser considerada. Propõe, então, a equação Imagem = Conteúdo Informacional + Dimensão Expressiva. Dimensão Expressiva é a parte da imagem fotográfica dada pela técnica: é a aparência física através da qual a fotografia expressa seu conteúdo informacional, é a extensão significativa da fotografia manifesta pela forma como a imagem se apresenta (revelada pela técnica). Em 1984, Shatford apresenta conceitos relacionados à descrição específica de imagens e as diferenças com relação a outros documentos e propõe o desenvolvimento de uma base teórica relacionada à imagem justamente para fornecer aos usuários os seus meios de avaliação, adaptação e aplicação. Shatford (1986) traz a proposta de identificação e classificação das temáticas que uma imagem pode conter através da utilização de princípios previamente estabelecidos: traz as idéias do DE Genérico, DE Específico e SOBRE 10, além das proposições Quem, O que, Onde, Como e Quando (perguntas relativas ao que aparece na imagem). Em texto de 1994, Sara Shatford Layne aborda o assunto da indexação de imagens, afirmando que ela deve ser feita com a finalidade de preparar o acesso às imagens baseado 10 Uma leitura genérica e específica DE que é a imagem e SOBRE o que é a imagem.

8 nos atributos das mesmas. Tal acesso deve ser dado a imagens isoladas e também a grupos de imagens. Quando se descreve uma fotografia, não apenas se reduz o seu texto imagético em termos da unidade de conteúdo que ela representa, mas se escolhe uma entre várias possibilidades de leitura que uma imagem permite (por causa da polissemia). Segundo Smit (1997), a lógica da fotografia está em que ela manifesta um conteúdo informacional; tal conteúdo foi obtido com a concorrência de uma série de intenções. O documento resultante do processo pode ser tratado e recuperado, independente do tipo de instituição que o estoca. Neste sentido, há um questionamento importante (SMIT, 1997, p. 2): por que a bibliografia da área da informação preconiza o tratamento da fotografia exclusivamente pelo que esta mostra, ou seja, pelo seu conteúdo informacional (...) desprezando sua Dimensão Expressiva? A experiência com usuários de fotografias demonstra que a eles interessam tanto o objeto fotografado quanto a Dimensão Expressiva da imagem. E Smit categoriza três parâmetros de análise: 1) o que a fotografia mostra (o conteúdo informacional); 2) como a fotografia mostra (a forma usada para mostrar tal conteúdo: a Dimensão Expressiva); 3) onde a fotografia mostra (o documento fotográfico enquanto objeto físico). A Dimensão Expressiva de uma fotografia é algo ligado à forma da imagem que se encontra em justaposição ao seu conteúdo informacional. Os métodos tradicionais de indexação de imagens se preocupam com a recuperação baseada no conteúdo. Há a necessidade, entretanto, de se considerar também a recuperação da informação visual baseada na forma. (...) a fotografia apresenta esses dois aspectos: imagem e objeto. Acrescentaríamos ainda um outro, estreitamente relacionado à imagem, e que diz respeito à sua expressão. Essa expressão seria a forma como uma imagem é mostrada, estando ligada a uma linguagem que lhe é própria e que envolve a técnica específica empregada, a angulação, o enquadramento, a luminosidade, o tempo de exposição, entre outros. Essas três dimensões do registro fotográfico conteúdo, expressão e forma é que constróem, em última instância, a mensagem que informa. (LACERDA, 1993, p. 47)

9 A importância de considerar a Dimensão Expressiva na análise documentária de fotografias está no fato de que o ponto decisivo de escolha de uma imagem (a partir de um conjunto, fornecido num sistema de recuperação de informações visuais) pode estar justamente na forma como a mensagem imagética foi construída para transmitir determinado conteúdo informacional. O sistema oferece um sem-número de fotografias com determinado conteúdo informacional e o que vai presidir a escolha de uma ou mais fotografia(s) pelo usuário é a sua Dimensão Expressiva. O que constrói ou dá vida à Dimensão Expressiva é a técnica fotográfica utilizada na produção da fotografia: aqui temos um caso evidente de produção interferindo na recepção. Um exemplo seria a fotografia de um líder tomada de baixo para cima; o resultado ofereceria toda uma imponência, uma sensação mesmo de liderança e de poder do personagem visto como alguém maior, engrandecido. Outro exemplo: o close, que pode dar dramaticidade ou suscitar emoções variadas: posição da câmera = técnica = Dimensão Expressiva. A composição, igualmente, interfere na expressão da fotografia: fazemos retratos, registramos paisagens, fotografamos naturezas mortas. O equipamento também interfere na expressão: uma lente grande-angular pode dar uma sensação de deformação à imagem; uma teleobjetiva oferece pouca profundidade de campo. Da mesma maneira, o formato do filme utilizado 35 mm (usado comercialmente), 6 X 6 cm, 3 X 4 cm (fotografias de documentos) participa desta construção. Há uma interferência formal: muito da técnica concorre para que o conteúdo informacional aconteça. A proposta de grade de análise documentária de fotografias deste trabalho (Quadro 1) se baseia em quadro proposto por Smit (1997) e por Shatford Layne (1994) e acrescenta a questão da técnica dando origem à Dimensão Expressiva. A coluna da Dimensão Expressiva será preenchida segundo dados observáveis na tabela de Recursos Técnicos e Variáveis (ver Anexo 1). Quadro 1: Grade de Análise Documentária de Fotografias Conteúdo Informacional Dimensão DE Categoria Genérico Específico SOBRE Expressiva

10 Quem/O Que Onde Quando Como Sistematizando as ideias apresentadas até o momento, no sentido de propor uma série de perguntas e uma grade de análise à fotografia, com vistas à indexação através de palavraschave, as fotografias serão submetidas aos seguintes procedimentos: à série de perguntas quem/o que, onde, quando e como; à grade de Smit (1997, p. 5) que é o cruzamento das perguntas acima com o DE Genérico, o DE Específico e o SOBRE de Shatford (1986) somada à grade de análise aqui proposta, que contempla a Dimensão Expressiva. Exemplo: Figura 3: Primavera Fonte: (Duane Michals) Fonte: Resposta às perguntas: quem/o que homem jovem; onde nada consta; quando antes de 17/10/2011; como flores saem da boca do homem, que parece estar anunciando a chegada da primavera (informação da legenda). Quadro 2: Grade de Análise Documentária da Fotografia do Exemplo Conteúdo Informacional Dimensão DE Categoria Genérico Específico SOBRE Expressiva

11 Quem/O Que Homem jovem Primavera - Retrato - Pose Onde - Fotomontagem Quando Antes de 17/10/2011 Como Flores saem da boca do Homem - Close Palavras-chaves: Flor, Homem. Informações de legenda: Primavera. Termos relacionados à Dimensão Expressiva: Retrato, Pose, Close, Fotomontagem. Espera-se que esta nova grade traga melhorias para a indexação de imagens fotográficas uma vez que fornece não só dados sobre o conteúdo informacional, mas dados formais onde a técnica concorre para evidenciar a Dimensão Expressiva da fotografia. Se, para responder quem, o que, quando, onde e como com relação àquilo DE que uma fotografia trata genericamente se realiza uma descrição da imagem; e se, para responder quem, o que, quando, onde e como com relação àquilo DE que uma fotografia trata especificamente se faz uma análise da imagem; então, para responder SOBRE o que é uma fotografia se faz uma análise de seu significado; e para responder como a imagem expressa sua informação se faz perguntas mais relacionadas à técnica de produção da fotografia. 4 Conclusões O aporte da Linguística a todas estas questões sobre indexação de textos e de fotografias é indiscutível. Contudo, a Linguística está restrita à linguagem articulada, e as questões do signo fotográfico e da expressão do conteúdo das imagens fotográficas requerem outro viés de análise. A Dimensão Expressiva da imagem fotográfica apareceu como uma opção promissora. A indexação de imagens fotográficas tem como grande finalidade facilitar o acesso não a um maior número de imagens, mas às imagens que melhor atendam às necessidades do usuário. Talvez a indexação de fotografias não necessite de uma revisão e de reformulações tão profundas nos seus métodos e técnicas, mas o contato com os acervos e com os profissionais

12 da informação nos faz pensar que é preciso transformar o modo de uso que se faz, atualmente, no Brasil, das técnicas existentes e/ou conhecidas. Fica evidenciado, no contato com as instituições brasileiras, que os acervos fotográficos necessitam adotar, esclarecer ou reformular métodos de indexação de fotografias. Indo ao encontro da adoção, do esclarecimento e da reformulação acima mencionados, tem-se a impressão que a saída pela análise da Dimensão Expressiva da imagem tem sido prolífica. Ao conseguir avançar nesta direção e introduzir a perspectiva da Dimensão Expressiva das imagens na indexação de fotografias, possibilita-se um levantamento de palavras-chaves que se coaduna melhor aos anseios dos usuários de imagens. O que a fotografia expressa e como ela expressa o que quer que seja é o ponto crucial desta proposta: a resposta a estas perguntas, quando transformada em palavras-chaves, é o principal diferencial que o usuário busca (até sem saber, por vezes) na pesquisa de fotografias. Depois da recepção da imagem na recuperação dentro de um sistema, o que norteia a escolha final é justamente a Dimensão Expressiva fotográfica. O conteúdo informacional está para a busca/recuperação/recepção (uso que se faz da imagem) assim como a dimensão expressiva da fotografia está para a escolha final do usuário (critério de escolha da imagem). Ou seja: a Dimensão Expressiva vem se justapor ao conteúdo informacional, geralmente funcionando como um filtro na busca de imagens. Dificilmente alguém busca uma imagem porque esteja enquadrada em plano americano, por exemplo, mas busca a imagem de Fulano em plano americano (e, portanto, não a imagem de Fulano em close...). As metodologias de análise conhecidas notadamente a importante contribuição de Shatford Layne abordam a faceta o que a fotografia mostra. Entretanto, queremos crer que o usuário de acervos fotográficos não se concentra apenas naquilo que a fotografia traz como conteúdo, mas na maneira como este conteúdo é expresso, como ele aparece enquanto registro imagético. Quando se resume uma fotografia, não apenas se reduz o seu texto imagético em termos da unidade de conteúdo que ela representa, mas se escolhe uma entre várias possibilidades de leitura que uma imagem permite (por causa da polissemia).

13 O processo de elaboração de resumos de imagens fotográficas e de levantamento de termos para indexação está na base dessas preocupações, pois é neste momento que o profissional da informação realiza a tarefa mais importante em termos de análise de conteúdo: é a hora de reunir as palavras que farão com que o usuário se interesse ou não pelo documento. O objetivo da análise documentária é elaborar representações condensadas daquilo que aparece em determinado documento e expressar o seu conteúdo de forma a facilitar a recuperação de suas informações. Entretanto, não é no emissor e na mensagem que se completam os objetivos da Ciência da Informação, que são organizar, comunicar e dar a conhecer a informação. Cabe ao receptor transformar a informação em conhecimento e estar imbuído de certa disposição epistemológica e, assim, potencialmente, gerar outras informações. Estas qualidades do receptor, usuário de instituições coletoras de informação, são igualmente importantes e necessárias na compreensão da descrição e da representação que se faz dos documentos no processo de documentação da informação, de suas regras e procedimentos. Além disso, são desafios da Ciência da Informação (da Documentação, da Arquivologia, da indexação): volume (gradação) e detecção da realidade do referente para, em tempos digitais, bem atender ao pesquisador; por isso é importante indexar o conteúdo informacional e a dimensão expressiva. Referências BARTHES, Roland. A câmara clara: nota sobre a fotografia. 2ª ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, p.. A mensagem fotográfica. In O óbvio e o obtuso: ensaios críticos III. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1990, p BENJAMIN, Walter. Pequena história da fotografia, in Obras escolhidas; magia e técnica, arte e política. 3ª ed. São Paulo: Brasiliense, 1987, p CARNEIRO, Liliane B. Leitura de imagens da literatura infantil; desafios e perspectives na

14 era da informação Dissertação (Mestrado em Ciência da Informação) Universidade de Brasília, Brasília. LACERDA, Aline L. Os sentidos da imagem: fotografias em arquivos pessoais. Acervo, Rio de Janeiro, v. 2, n. 1/2, p , jan./dez MANINI, Miriam P. A fotografia como registro e como documento de arquivo. In: BARTALO, L.; MORENO, N. A. (org.s). Gestão em Arquivologia; abordagens múltiplas. Londrina: EDUEL, 2008, p Análise documentária de fotografias: um referencial de leitura de imagens fotográficas para fins documentários p. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação) Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo, São Paulo, 06/5/2002. MANINI, Miriam P.; CARNEIRO, Liliane B. Alfabetização visual: desafio para o profissional da informação no fomento à leitura de imagens de livros infantis. In: Congreso International Society for Knowledge Organization. Capítulo Español, IX, 2009, Valência/Espanha. IX Congreso ISKO España. Valência: Editorial de la UPV, v. 1, p PEIRCE, Charles S. Semiótica. 3 a ed. São Paulo: Perspectiva, SHATFORD LAYNE, Sara. Some issues in the indexing of images. Journal of the American Society for Information Science, v. 45, n. 8, p , SHATFORD, Sara. Analyzing the subject of a picture: a theoretical approach. Cataloging and Classification Quarterly, New York, v. 6, n. 3, p , Describing a picture: a thowsand words are seldom cost effective. Cataloging and Classification Quarterly, New York, v. 4, n. 4, p , SMIT, Johanna W. A representação da imagem. Informare, Rio de Janeiro, v. 2, n. 2, p , jul./dez Análise documentária: a análise da síntese. 2 a ed. Brasília: IBICT, A análise da imagem: um primeiro plano, p Propostas para a indexação de informação iconográfica, (Mimeo). SONTAG, Susan. O heroísmo da visão, in Ensaios sobre a fotografia. Rio de Janeiro, Arbor,

15 1981, p WEINRICH, Harald. Le temps; le récit et le commentaire. Paris: Éditions du Seuil, Miriam Paula Manini Doutora em Ciências da Comunicação pela Universidade de São Paulo USP. Professor Adjunto III da Universidade de Brasília UnB. RECURSOS TÉCNICOS Efeitos ANEXO 1 Tabela 1: Tabela de Recursos Técnicos Fotográficos VARIÁVEIS - fotomontagem - estroboscopia Especiais - alto-contraste - trucagens - esfumação Ótica - utilização de objetivas (fish-eye, lente normal, grande-angular, teleobjetiva, etc.) Tempo de Exposição - utilização de filtros (infravermelho, ultravioleta, etc.) - instantâneo - pose - longa exposição Luminosidade - luz diurna - luz noturna - contraluz - luz artificial Enquadramento - enquadramento do objeto fotografado (vista parcial, vista geral, etc.) enquadramento de seres vivos (plano geral, médio, americano, close, detalhe) Posição de - câmara alta - câmara baixa Câmera - vista aérea - vista submarina - vista subterrânea - microfotografia eletrônica - distância focal (fotógrafo/objeto) Composição - retrato - paisagem - natureza morta Profundidade - com profundidade: todos os campos fotográficos nítidos (diafragma mais fechado) sem profundidade: o campo de fundo sem nitidez (diafragma mais aberto) de Campo Fonte: (baseada em Smit, (1997, p. 6), com sugestões complementares. As variáveis destes recursos técnicos representam os termos referentes à Dimensão Expressiva na análise documentária de fotografias. Esta tabela não é exaustiva nem completa. Está aberta às consequências das transformações tecnológicas, como a fotografia digital e suas peculiaridades.

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