Multiparentalidade e as Novas Relações Parentais

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1 Multiparentalidade e as Novas Relações Parentais Maria Goreth Macedo Valadares Multiparentalidade: um novo fenômeno jurídico que começa a ficar cada vez mais perto de nossas realidades. Em virtude de tantas mudanças ocorridas no Direito das Famílias, algumas certidões de nascimento têm, agora, dois pais ao lado de uma mãe ou duas mães ao lado de um pai. São então três pessoas figurando no campo filiação de uma certidão de nascimento. Diversas são as situações fáticas em que a multiparentalidade pode ocorrer. A parentalidade há muito deixou de ter uma exclusiva fonte. Ela pode ser derivada de uma presunção imposta pela lei (ex: pai é o marido da mãe), da biologia (exame em DNA) e do afeto (parentalidade socioafetiva). A doutrina e a jurisprudência reconhecem, sem qualquer questionamento, a existência dessas três formas de parentalidade, mas, por outro lado, muitos entendem que elas são excludentes, ou seja, a cada um é dado ter apenas um pai e uma mãe, salvo as relações de filiação advindas de adoções homoafetivas que já conquistaram seu espaço no cenário jurídico. A multiparentalidade pode ser facilmente percebida nas famílias denominadas reconstituídas, conhecida pelos meus, os seus e os nossos. Nesses núcleos familiares, que inclusive fazem parte das pesquisas do IBGE 1, pode ocorrer a multiparentalidade pelos vínculos que se estreitam entre seus membros, em especial padrastos/madrastas e enteados. Não se pode, nem se pretende afirmar que todo padrasto e/ou madrasta venha a exercer a parentalidade socioafetiva, essa sim capaz de levar à multiparentalidade ao lado da biológica. No entanto, dada a relação cotidiana, provável se torna o desenvolvimento da afetividade entre eles. A situação ocorre, por exemplo, quando uma mãe divorciada se casa novamente e o filho mantém vínculo com o pai biológico, mas devido ao fato de residir com a mãe e seu novo marido, passa a ter nessa pessoa mais uma referência de paternidade. Daí, pode, sem 1 Pela primeira vez no Brasil, o Censo de 2010 do IBGE incluiu em suas pesquisas as famílias reconstituídas. Segundo o IBGE, o aumento dos divórcios levou ao aumento significativo de tais entidades familiares que representam hoje 16% do total das famílias brasileiras. Disponível em: < Acesso em: 07 set. 2016

2 sombra de dúvida, nascer uma nova relação parental, ao lado da já existente com o pai biológico. No entanto, se um dia esse pai afetivo vier a falecer, o filho não terá qualquer direito, se não formalizada for a relação, o que só acontecerá com o duplo registro de paternidade ou maternidade na certidão de nascimento. Imaginemos uma mãe falecida no parto, cujo filho é criado desde tenra idade pelo pai e sua nova esposa. O filho continua mantendo laços com a família biológica materna, mas também uma relação de afetividade com a madrasta, que se tornou, dadas as circunstâncias, sua mãe afetiva. Em respeito à memória da mãe falecida e da família desta, o filho deseja que o nome dela continue constando em seu registro civil, ao lado da mãe afetiva, nova esposa do pai. Muitos responderiam ser a adoção a melhor solução. De fato, a mais simples. Mas com um, porém: a adoção rompe os vínculos com a família biológica, sendo inclusive emitida uma nova certidão de nascimento, sem referência à família materna biológica. Tal decisão, levaria, inclusive, à castração dos avós biológicos maternos, que de um dia para a noite ficariam sem o neto. A adoção importa, necessariamente, na escolha de uma forma de parentalidade em detrimento de outra. E o que busca a multiparentalidade é exatamente o contrário: a defesa que se faz é da possibilidade de cumulação das parentalidades. Ora, se a parentalidade é plural, por que não aceitar a possibilidade de coexistência das parentalidades em relação a um só filho? Por que não ter dois pais ou duas mães? Favorável à ideia da multiparentalidade, o TJSP determinou a inclusão do nome da mãe afetiva no registro de nascimento do filho, sem a exclusão do nome da mãe biológica, falecida quando a criança tinha apenas dois anos. Em primeira instância o juiz entendeu que só seria possível a inclusão do

3 sobrenome 2 da madrasta/mãe afetiva, mas sem o seu nome no registro. Assim foi a decisão do Tribunal: MATERNIDADE SOCIOAFETIVA Preservação da Maternidade Biológica. Respeito à memória da mãe biológica, falecida em decorrência do parto, e de sua família - Enteado criado como filho desde dois anos de idade. Filiação socioafetiva que tem amparo no art do Código Civil e decorre da posse do estado de filho, fruto de longa e estável convivência, aliado ao afeto e considerações mútuos, e sua manifestação pública, de forma a não deixar dúvida, a quem não conhece, de que se trata de parentes - A formação da família moderna não-consanguínea tem sua base na afetividade e nos princípios da dignidade da pessoa humana e da solidariedade. Recurso provido. (SÃO PAULO, 2012) 3 Acompanhando essas novidades nos núcleos familiares, alguns juízes e tribunais têm proferido decisões acatando a multiparentalidade como forma de resguardar os interesses dos envolvidos, se atentando em especial ao fato de que a cumulação das parentalidades não prejudica nenhuma das partes, já que a relação paterno-filial é uma via de mão dupla, ou seja, gera direitos e deveres recíprocos entre pais e filhos. A alteração no registro de nascimento é essencial para a produção de efeitos jurídicos, como alimentos e herança. O registro deve retratar a realidade dos envolvidos, sendo imprescindível sua alteração com a multiplicidade dos vínculos. Outra decisão acatando a multiparentalidade foi proferida pelo juiz Sérgio Luiz Kreuz, da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cascavel/PR. Com parecer favorável do Ministério Público, foi determinada a inclusão do nome do pai socioafetivo no registro de nascimento de seu enteado (filho afetivo), mantendo o nome do pai biológico. Todos os envolvidos (genitores, pai socioafetivo e filho) concordaram com a decisão, já que não 2 A Lei Clodovil (Lei n /2009), alterou a Lei de Registros Públicos e permitiu ao enteado incluir o sobrenome do padrasto/madrasta, sem prejuízo do nome do nome dos pais registrais. Apesar de nada dispor a lei, o entendimento que prevalece é de que a inclusão do sobrenome não gera qualquer efeito jurídico decorrente da parentalidade. 3 TJSP. Apelação Cível n , Des. Rel. Alcides Leopoldo e Silva Júnior, 1ª C de Dir. Priv., pub. 14 ago

4 seria imputado ao menor o ônus de escolher qual paternidade prevaleceria. Ao julgar o magistrado revelou: Não se trata, evidentemente, de criar situações jurídicas inovadoras, fora da abrangência dos princípios constitucionais e legais. Trata-se de um fenômeno de nossos tempos, da pluralidade de modelos familiares, das famílias reconstituídas, que precisa ser enfrentado também pelo Direito. São situações em que crianças e adolescentes acabam, na vida real, tendo efetivamente dois pais ou duas mães. O princípio do melhor interesse da criança e do adolescente está em reconhecer, no caso dos autos, a dupla paternidade. (...) diante da realidade que se apresenta, de forma a privilegiar a dignidade, a igualdade e a identidade vê-se que o reconhecimento da dupla paternidade é imperativa, como forma de melhor atender aos interesses do adolescente. 4 Em 2010 tivemos uma decisão pioneira em Belo Horizonte acatando a multiparentalidade, mas foi reformada pelo TJMG. O então juiz e hoje desembargador Sérgio André da Fonseca Xavier, decidiu: [...] Consequentemente, o melhor para L. é manter ambos como pais, sendo insensato e prejudicial ao menor privá-lo da convivência de qualquer um deles, pois é certo que uma decisão favorável apenas a um resultaria no afastamento do outro, o que causaria a ele grande desgaste emocional. Caso não fossem mantidos o autor e o suplicado como pais, ocasionaria uma decisão injusta, pois F. não poderia ser privado de cuidar da criança à qual se dedicou durante tantos anos, enquanto L. F. também não poderia ser impedido de continuar um relacionamento afetivo com seu filho que começou há pouco tempo, mas que já se mostra intenso. No mais, diante da realidade em que vivemos hoje, na qual tantas crianças nem ao menos conhecem seus pais, pode-se dizer que L. é um privilegiado por ter dois pais que se preocupem com ele e querem o seu bem, além do que ambos têm condições e atributos materiais e afetivos necessários ao exercício da paternidade. Assim, o melhor é que tanto L.F. quanto F. exerçam a paternidade de L., os quais terão iguais direitos e deveres em relação ao menor, que também terá direitos de herança com relação aos dois, sendo que os pais deverão esquecer as divergências e refletir sobre as necessidades da criança, buscando dar a ele todo o apoio emocional e material de que necessita. Quanto à certidão de nascimento de L., serão feitas modificações como a adição do patronímico do pai biológico ao nome atual do menor, a inclusão do nome do pai e avós 4 Sentença proferida pelo MM. Juiz de Direito Sérgio Luiz Kreuz, nos autos n , da Vara da Infância e Juventude da Comarca de Cascavel/PR.

5 biológicos e a exclusão dos avós afetivos, devendo ser averbado na certidão o nome e F. com a denominação de pai afetivo. [...] 5 Também tivemos outra decisão em Belo Horizonte, dessa vez do MM. Juiz de Direito da 5ª Vara de Família, Dr. Clayton Rosa. Ao se deparar com um pedido de reconhecimento de paternidade cumulado com retificação de registro civil formulado pelo pai biológico em face do pai socioafetivo que praticou a adoção à brasileira (registrar como seu filho de outrem), o magistrado determinou a inclusão do pai biológico no registro da criança, bem como a manutenção do afetivo, fixando visitas e alimentos para o novo pai. Assim, o fenômeno da multiparentalidade deve ser reconhecido como corolário do princípio da dignidade da pessoa humana e em atenção ao melhor interesse da criança que, neste caso, continuará convivendo e mantendo relações de afeto com os dois pais. 6 5 Sentença prolata pelo Desembargador Sérgio André da Fonseca Xavier, à época, juiz titular da 10ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/MG, nos autos n Trata-se de Ação de Reconhecimento de Paternidade formulada pelo pai biológico em face do pai registral e socioafetivo que conviveu durante anos com a criança. A mãe do menor foi casada com o pai registral e socioafetivo e em uma breve separação se envolveu com o pai biológico, ficando grávida do menor. O então marido registrou a criança como se filho dele fosse e a criou durante anos. Depois houve a separação definitiva e a mãe se casa com o pai biológico, que dada a semelhança física, descobre ser o pai biológico do menor e propõe a demanda, com o intuito de retificar o registro civil do filho, de modo a constar seu nome, com a exclusão do pai registral e afetivo. 6 Sentença proferida nos autos n , pelo MM. Juiz Clayton Rosa, na 5ª Vara de Família da Comarca de Belo Horizonte/ MG.

6 O Tribunal de Justiça de Minas Gerais 7 em decisão de fevereiro do presente ano, cassou a sentença de um juiz que extinguiu o processo sob a justificativa de que não era possível dois pais ou duas mães. O desembargador relator entendeu como necessária a instrução do feito para se averiguar se de fato a multiparentalidade seria a realidade dos envolvidos. Essas são apenas algumas das situações 8 onde a multiparentalidade pode ocorrer. São decisões que começam a surgir em todas as regiões do 7 TJMG, Ap. Cível n /001, 1 CC, Des. Rel. Washington Ferreira, pub. 16 de fev. de APELAÇÃO CÍVEL. DIREITO DE FAMÍLIA. AÇÃO DECLARATÓRIA DE MULTIPARENTALIDADE. PEDIDO DE INCLUSÃO DA PATERNIDADE SOCIOAFETIVA AO ASSENTO CIVIL. EXTINÇÃO PREMATURA DO FEITO. RETORNO DOS AUTOS À INSTÂNCIA DE ORIGEM. EXIGIBILIDADE. I. A multiparentalidade consiste na invocação dos princípios da dignidade humana e da afetividade para ver garantida a manutenção e/ou o estabelecimento de vínculos parentais. II. A multiparentalidade não substitui nenhum dos pais biológicos, mas sim o acréscimo, no registro de nascimento civil, do nome do pai ou da mãe sócio afetivo. III. Revela-se prematura a extinção do feito, sem resolução de mérito, por ausência de previsão legal, quanto ao pedido declaratório de multiparentalidade. IV. Ainda q ausente lei especifica para a regência de novos fatos sociais decorrentes de instituições familiares, o Julgador se encontra autorizado a decidir o caso de acordo com a analogia, os costumes e os princípios gerais de direito (art. 4º, da Lei de introdução ao Código Civil). 8 Em Pernambuco um juiz determinou a inclusão do nome da mãe afetiva ao lado dos pais biológicos. No caso, o pai da criança mantinha uma relação dúplice com a mãe biológica e a afetiva, residindo com essa. A afetiva, que morava com a criança em virtude da outra não ter condições econômicas, ingressou com pedido de adoção unilateral, mas durante a instrução processual ficou comprovado que nunca foi a intenção da mãe biológica entregar o filho em adoção, mas também ficou constatado o forte vínculo que ele tinha com a mãe afetiva. Como relatado pelo MM. Juiz Élio Braz Mendes, prolator da decisão, trata-se, curiosamente, de uma situação fática de natureza poliafetiva, caracterizada por um triângulo amoroso entre um homem e duas mulheres, estando a criança situada em meio a esta relação amorosa. (Sentença proferida pelo MM. Juiz Élio Braz Mendes, da Segunda Vara da Infância e da Juventude de Recife/PE, 2013) No Rio Grande do Sul duas mães que viviam juntas pediram a um amigo para ser o pai biológico da criança e depois os três requereram em juízo o reconhecimento da multiparentalidade no registro civil do bebê. (Apelação Cível , TJRS, julg , 8ª CC, Relator José Pedro de Oliveira Eckert) Em São Luís/MA, também foi determinado o registro da multiparentalidade em virtude do pai biológico não ter tido ciência da gravidez do filho, tendo o marido da mãe registrado o menor. Quando o pai biológico descobriu que tinha um filho requereu a alteração do registro para desconstituir a paternidade até então estabelecida, mas o juiz determinou a dupla paternidade, já que a criança tinham um vínculo de afetividade com o pai registral. (Sentença proferida pelo MM. Juiz Lucas da Costa Ribeiro Neto, processo n , São Luís/MA, 30 de junho de 2014)

7 Brasil, mas que ainda causam polêmica, seja na sociedade, seja no mundo jurídico. No entanto, acredita-se que tais decisões serão cada vez mais frequentes, uma vez que no dia 21 de setembro do presente ano o STF (Supremo Tribunal Federal) decidiu pela possibilidade da coexistência de dois vínculos (biológico e afetivo), com todos os efeitos jurídicos. A decisão representa um grande marco para o Direito de Família e faz com que a multiparentalidade se torne uma realidade mais próxima dos cidadãos. Tudo o que é novo pode, no início, causar mesmo uma celeuma. Não seria diferente com a multiparentalidade. Entretanto, não pode o Judiciário fechar os olhos para essa nova realidade que começa a se tornar mais frequente e que precisa de postura ativa dos operadores do Direito. Por fim, não se pretende afirmar que toda pessoa tem que ter dois pais ou duas mães, ao lado de um terceiro. Mas a defesa é de que a minoria que vive essa realidade tem que ser protegida, recebendo guarida do Estado, através do reconhecimento pelo Judiciário da multiparentalidade, com a consequente alteração do registro civil.

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