DETALHES CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES - COMO PREVENIR A BIODETERIORAÇÃO DA MADEIRA

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1 III ENECS - ENCONTRO NACIONAL SOBRE EDIFICAÇÕES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS DETALHES CONSTRUTIVOS EM EDIFICAÇÕES - COMO PREVENIR A BIODETERIORAÇÃO DA MADEIRA Maria Beatriz Bacellar Monteiro (mbbmonte@ipt.br) Bióloga / Mestre em Ciência e Tecnologia de Madeiras / Agrupamento Preservação de Madeiras / Divisão de Produtos Florestais / IPT. Fabiola Margoth Zambrano Figueroa (zambrano@ipt.br) Arquiteta / Agrupamento Propriedades Básicas da Madeira / Divisão de Produtos Florestais / IPT. Gonzalo Antonio Carballeira Lopez (gonzalo@ipt.br) Biólogo / Agrupamento Preservação de Madeiras / Divisão de Produtos Florestais / IPT. Ligia Ferrari Torella di Romagnano (Lferrari@ipt.br) Ecóloga / Agrupamento Preservação de Madeiras / Divisão de Produtos Florestais / IPT RESUMO O presente estudo tem como ponto de partida as avaliações da biodeterioração da madeira em algumas edificações, realizadas pela Divisão de Produtos Florestais do Instituto de Pesquisas Tecnológicas. Além disso, discute os principais problemas causados por fungos e insetos na madeira e apresenta medidas preventivas contra o ataque dos organismos xilófagos. A avaliação da biodeterioração inicia-se pelo diagnóstico, que oferece informações importantes sobre diversos aspectos físicos e qualitativos da edificação, incluindo a análise estrutural e identificação dos organismos ocorrentes. O levantamento dos dados é feito em inspeções envolvendo biólogos e engenheiros civis e tem como objetivo obter as informações das condições físicas da edificação; o dimensionamento e a função (estrutural, vedação ou ornamental) das peças; o posicionamento geográfico da construção, insolação e ventilação; o histórico dos usos da edificação; as práticas de manutenção e limpeza; o sistema construtivo e a(s) espécie(s) de madeira utilizadas. A partir do diagnóstico é possível definir estratégias de controle dos organismos e propor intervenções que possam prevenir futuras infestações naquela edificação em particular. A experiência acumulada contribui para o desenvolvimento de detalhes construtivos e recomendações para a prevenção de processos de deterioração da madeira em edificações, de maneira geral. Finalmente, no cenário da construção sustentável, o incentivo ao uso racional da madeira oferece soluções de baixo impacto ambiental para diversas aplicações da construção civil. Palavras-chave: madeira, biodeterioração, detalhe construtivo CONSTRUCTION DETAILS IN BUILDINGS HOW TO AVOID WOOD DETERIORATION ABSTRACT The present work was carried out to evaluate the biodeterioration of the wood in some of the buildings inspected by the Division of Forest Products of the Institute of Technological Research of Sao Paulo State. The main problems of wood deterioration caused by fungi and insects are also discussed as well as the preventive measures that should be taken against the attack of the xylophages. The evaluation of the biodeterioration starts with the diagnosis, which will give important physical and qualitative information about the building including the structure analysis and identification of the organisms present. The data are taken by biologists and civil engineers who have to evaluate the physical condition of the building. Information is required on the following: dimension and structural function (structural, sealing or decorative) of the parts; the geographic position of the building in relation to sunlight and ventilation; the historical use of the building; the methods for maintaining and cleaning; the construction system and the type of wood used. From the diagnosis it is possible to define strategies for the control of organisms and to suggest interventions to prevent future infestations. The acquired experience contributes, in a general way, to the development of recommendations on construction details that enhance the longevity of wood in buildings. Finally, considering the aspect of sustainable construction, the incentive to a rational use of the wood offers solutions of low environmental impact for the different fields of the civil construction, including low cost housing. Keywords: wood, biodeterioration, construction details.

2 1. INTRODUÇÃO Têm-se conhecimento do uso da madeira em construções desde a Antigüidade. As primeiras construções do Homem foram, seguramente, de troncos, galhos e folhas. A evolução da construção civil permitiu o desenvolvimento de inúmeros materiais ao longo do tempo, porém, a madeira mantém as mesmas características que impressionam pela diversidade. Dada a possibilidade de renovação do material na floresta, principalmente quando se aplicam planos de manejo sustentável, a madeira é um dos poucos materiais de construção que poderá continuar sendo utilizado indefinidamente, mesmo se outros recursos naturais, como as rochas e o petróleo, se tornarem escassos. Dentre as tendências atuais para a preservação dos recursos naturais está a redução do uso de materiais industrializados, em razão do alto gasto energético embutido em sua produção, transporte e dos poluentes emitidos nos processos industriais. Na construção civil, a madeira é um componente utilizado em diversas etapas da obra, muitas vezes permanecendo na edificação, como material estrutural ou de acabamento, durante toda a sua vida útil. A madeira é um material orgânico, susceptível à deterioração por organismos vivos que a utilizam como fonte de alimento ou abrigo. Considerando que a madeira provém de diferentes espécies botânicas, que lhe conferem propriedades específicas bastante variadas, é necessário, na etapa de elaboração do projeto de uma edificação, levar em conta estas características e as possibilidades de incremento de sua durabilidade natural. As normas européias EN (1992), foram pioneiras nas definições de classes de risco biológico a que a madeira é submetida durante sua vida útil, e têm como objetivo auxiliar a elaboração do projeto, orientando quanto à seleção das espécies e/ou tratamentos. Mais recentemente, foi desenvolvido o Sistema de Categorias de Uso pela American Wood Preservers Association (AWPA, 2002) que relaciona condições de risco de biodeterioração às quais a madeira estará exposta com a especificação do tratamento adequado a cada situação. A escolha correta da espécie botânica aliada a cuidados, muitas vezes simples, no desenho de detalhes construtivos voltados para a proteção da madeira, podem significar aumentos consideráveis na vida útil de determinado componente e até da edificação como um todo. O presente estudo pretende focalizar algumas situações que favorecem a instalação e proliferação dos organismos xilófagos e discutir como detalhes construtivos podem inibir a biodeterioração da madeira. Dessa forma, o incentivo ao uso da madeira, como material renovável e ambientalmente adequado, é uma das ações que direciona a construção civil ao conceito de sustentabilidade. 2. ORGANISMOS XILÓFAGOS EM EDIFICAÇÕES Os organismos que podem causar prejuízos em edificações são aqueles que utilizam os componentes da madeira como alimento, conhecidos como xilófagos. LELIS et al (2001) apresentam esses organismos reunidos em grupos taxonômicos distintos de acordo com as diferentes estratégias de ataque à madeira Insetos Dentre os insetos xilófagos, dois grupos são os principais responsáveis pelos danos causados às madeiras: os cupins e as brocas-de-madeira.

3 Brocas-de-Madeira Sob a denominação de brocas-de-madeira encontra-se um grupo de insetos composto por milhares de espécies. O ataque por brocas-de-madeira se inicia quando a fêmea adulta deposita seus ovos na madeira. Desses ovos eclodem as larvas que irão se alimentar daquele substrato até atingirem a fase adulta. A fase larval é a mais longa da vida do inseto e a principal responsável pelos danos causados à madeira. Uma vez transformados em adultos, os insetos perfuram a madeira e saem para o meio externo. Fora da madeira, machos e fêmeas se encontram, acasalam, e as fêmeas voltam a depositar seus ovos na mesma peça de madeira ou em outra. De modo geral, a época em que os adultos saem da madeira é quando, mais facilmente, se percebe o ataque. Observa-se um orifício em torno do qual, ou nas suas proximidades, encontramos acumulada uma serragem, também denominada de resíduo ou pó-de-broca, e que é resultante da escavação feita pelo adulto para sair da madeira. Os insetos das famílias Anobiidae e Lyctidae são os dois grupos de brocas mais freqüentemente encontrados nas edificações Cupins Os cupins são insetos sociais, isto é, formam colônias compostas por diferentes categorias de indivíduos. A sociedade dos cupins é formada por três castas: a dos reprodutores e outras duas formadas por indivíduos estéreis: a dos operários e a dos soldados. A celulose é o alimento básico dos cupins e aqueles que atacam a madeira são denominados de cupins xilófagos. A maioria dos cupins não causa prejuízos; são espécies que se alimentam de madeira já parcialmente ou intensamente apodrecida, de partes mortas de vegetais sobre o solo e de gramíneas. Na prática, os cupins são freqüentemente agrupados conforme seus hábitos de nidificação. Assim, conforme o local onde a colônia se estabelece os cupins são chamados de cupins-demadeira, cupins-de-solo e cupins-arbóreos. Cupins-de-madeira Cupins-de-madeira são aqueles cuja colônia se desenvolve inteiramente dentro da madeira, seca ou úmida. Os representantes típicos desse grupo são os cupins da Família Kalotermitidae. Suas colônias são pouco populosas, não ultrapassando algumas centenas de indivíduos. O ataque desses cupins é facilmente reconhecido pelos resíduos (fezes), de forma bem característica, que lançam para fora da madeira atacada. No Brasil, o representante típico do grupo de cupins-de-madeira-seca é a espécie Cryptotermes brevis, espécie amplamente distribuída pelo mundo todo. Cupins-de-solo Como o próprio nome diz, esses cupins são aqueles que desenvolvem sua colônia no solo. Eles estão divididos em duas categorias, conforme o local onde sua colônia é estabelecida: cupins-subterrâneos e cupins-epígeos (que não causam danos em edificações). Em ambos os casos eles atingem a fonte de alimento através de túneis escavados no solo ou construídos sobre a sua superfície.

4 Nem todos os cupins-subterrâneos são xilófagos, contudo, aqueles que se alimentam de madeira são considerados como os que mais danos causam às edificações. No Brasil encontramos principalmente o cupim Coptotermes havilandi, espécie introduzida no país, proveniente do sudeste asiático, e espécies do gênero Heterotermes. Nas edificações, os cupins-subterrâneos utilizam os mais diversos espaços para atingir seu alimento e o ataque de uma colônia, portanto, atinge diferentes peças de madeira em diferentes pontos da edificação. Cupins-arbóreos Os chamados cupins-arbóreos são aqueles cujo ninho situa-se acima do solo, sobre algum suporte, geralmente uma árvore, daí seu nome. No meio urbano, esses cupins podem ser encontrados também em pontos altos das edificações, como forros e telhados. Algumas espécies do gênero Nasutitermes são freqüentemente encontradas atacando madeiras de edificações no meio urbano e rural Fungos Fungos são organismos que necessitam compostos orgânicos como fonte de alimento. A madeira é um material rico nestes compostos e várias espécies de fungos a reconhecem como suprimento de energia. A infecção da madeira por fungos pode ocorrer a partir do momento em que a árvore é abatida, e prosseguir em diferentes estágios de seu processamento e utilização. Os fungos são disseminados no ambiente por meio de esporos. Cada esporo pode germinar, em condições propícias de umidade e temperatura, originando filamentos ou hifas que crescem e se ramificam, constituindo uma estrutura denominada micélio. Este micélio pode, por sua vez, dar origem a novas estruturas produtoras de esporos, os corpos de frutificação Fungos emboloradores e manchadores Os fungos emboloradores são responsáveis por uma importante alteração na superfície da madeira conhecida como bolor. Na realidade, o bolor resulta da enorme produção de esporos, cuja coloração varia de acordo com a espécie de fungo. Os fungos manchadores provocam manchas profundas no alburno ou brancal das madeiras. Estas manchas resultam da presença de hifas pigmentadas ou de pigmentos liberados pelos fungos. Os fungos emboloradores e manchadores da madeira utilizam substâncias de fácil assimilação como açúcares simples, proteínas e gorduras, presentes no lume das células da madeira. As propriedades mecânicas da madeira, como sua resistência à tração e à flexão, são pouco alteradas, pois estes fungos não possuem complexos enzimáticos capazes de degradar as moléculas de celulose, hemiceluloses e lignina que constituem as paredes celulares. Entretanto, madeiras intensamente atacadas por fungos emboloradores e manchadores apresentam redução em sua resistência ao impacto e aumento em sua permeabilidade Fungos apodrecedores Os fungos apodrecedores são responsáveis por profundas alterações nas propriedades físicas e mecânicas da madeira, devido à progressiva destruição das moléculas que constituem suas paredes celulares. Os grupos de fungos apodrecedores distinguem-se entre si pelo tipo de ataque à madeira, que se traduz em alterações em seu aspecto macroscópico.

5 Fungos de podridão parda Os fungos de podridão parda utilizam, tipicamente, moléculas de celulose e hemiceluloses da madeira. A madeira atacada por este grupo de fungos apresenta coloração pardo-escura. Em estágios avançados de ataque observamos, na madeira seca, além da alteração na cor, fissuras paralelas e perpendiculares às fibras. A madeira adquire, além disso, uma consistência quebradiça e friável. Fungos de podridão branca Os fungos de podridão branca degradam todos os componentes químicos estruturais da madeira, incluindo a celulose. A madeira atacada por este grupo de fungos perde seu aspecto lustroso e sua cor natural, tornando-se esbranquiçada. Adquire, além disso, uma consistência esponjosa. Em alguns casos, linhas escuras demarcam a região atacada. Fungos de podridão mole Os fungos de podridão mole têm seu ataque restrito à superfície da madeira, dificilmente penetrando além de 20 mm de profundidade. Entretanto, a porção atacada da madeira pode se destacar com facilidade, expondo novas regiões à ação dos fungos. Quando úmidas, peças de madeira com este tipo de podridão apresentam sua superfície amolecida. Ao secar, a superfície escurece e tende a apresentar pequenas fissuras paralelas e perpendiculares às fibras. A deterioração da madeira por fungos de podridão mole ocorre quando esta se encontra em ambientes com elevado teor de umidade e pouca disponibilidade de oxigênio, situação que geralmente inibe o desenvolvimento dos fungos de podridão branca e parda. 3. BIODETERIORAÇÃO EM EDIFICAÇÕES A avaliação da biodeterioração da madeira inicia-se pelo diagnóstico abrangente da edificação e seus arredores (BRE, 1988). Este diagnóstico oferece informações importantes sobre diversos aspectos físicos e qualitativos da edificação, incluindo a análise estrutural e identificação dos organismos ocorrentes. O levantamento dos dados é feito em inspeções envolvendo biólogos e engenheiros civis e tem como objetivo obter as informações das condições físicas da edificação; o dimensionamento e a função (estrutural, vedação ou ornamental) das peças; o posicionamento geográfico da construção, características como insolação e ventilação; o histórico dos usos da edificação; as práticas de manutenção e limpeza; o sistema construtivo e a(s) espécie(s) de madeira utilizada(s). Dependendo do local em que a madeira é instalada numa edificação, os riscos a que fica submetida variam de forma significativa. Isto porque, inúmeros fatores interferem no processo de deterioração biológica da madeira. Dentre eles, a presença ou não do organismo no local é fator primordial para que a biodeterioração ocorra. A umidade pode ser considerada um dos fatores mais importantes, pois a água é essencial para o desenvolvimento de muitos organismos, especialmente os fungos (EMMERICH, 1986). Outros fatores, como temperatura, acidez e alcalinidade (ph), quantidade e tipos de extrativos presentes e outras características específicas das madeiras, podem favorecer ou inibir o desenvolvimento de insetos e fungos neste material (EATON, 1993).

6 A partir do diagnóstico é possível definir estratégias para controle dos organismos presentes e propor intervenções que possam prevenir futuras infestações naquela edificação em particular Detalhes construtivos selecionados em avaliações realizadas pelo IPT Para este trabalho, foram selecionados alguns detalhes relevantes, baseados na experiência do IPT, que serão, sucintamente, apresentados para discussão Vigas Vigas podem ser definidas como estruturas lineares que trabalham em posição horizontal ou inclinada, estando assentadas em um ou mais apoios isolados. São peças estruturais compridas, ordinariamente retilíneas que, nas edificações, atravessam um vão livre para dar apoio aos demais elementos, situados do seu nível para cima. A região de apoio das vigas, principalmente em edificações históricas, geralmente é observada após retirada de um forro ou de um assoalho. O Museu de Arte Sacra de Salvador, BA, encontra-se instalado no antigo Convento de Santa Tereza, construção datada de Conforme informações fornecidas pelo Museu, não existe registro documental de possíveis intervenções e/ou reformas feitas. Em 1958, com a implantação do Museu, foi realizada uma ampla restauração do edifício. Não há documentação sobre as espécies de madeira utilizadas na edificação nem se elas foram tratadas com algum produto preservativo. Durante inspeção realizada em 1999 foi constatado ataque intenso de cupins-de-solo e/ou arbóreos nas vigas (Figura 1). A região de engaste de vigas em paredes e o recobrimento por forros dificultaram a observação de problemas, fazendo com que este fosse constatado apenas em casos de grande intensidade, com a retirada de forros ou pisos, quando aparentes ou pela ruptura de estruturas. O ataque de cupins-de-madeira-seca e de brocas-de-madeira ocorria, em sua maioria, nas vigas com evidente porção de alburno. Figura 1 Vigas com ataque intenso de cupins-de-solo na região de apoio, no Museu de Arte Sacra de Salvador, BA. Fontes: IPHAN (2003); INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (1999) Pilares Pilares podem ser definidos como elementos estruturais verticais isolados, com forma cilíndrica ou prismática, destinados a suportar cargas verticais. Pilares ou colunas são bastante comuns em varandas e os problemas que podem originar-se nestes locais serão exemplificados em duas edificações inspecionadas pelo IPT.

7 Na primeira delas, uma residência situada na Barra do Sahy, litoral norte do Estado de São Paulo, foram inspecionados 25 pilares engastados no solo. A construção da residência iniciouse em Sete anos depois, o imóvel já apresentava sérios problemas de deterioração causada por fungos. Em outras palavras, dos 25 pilares verificados, 20 apresentavam-se atacados por fungos apodrecedores, 16 dos quais, intensamente apodrecidos. Figura 2 Fachada da residência na Barra do Sahy, São Sebastião, SP, com deterioração intensa na região de engaste de pilar. Fonte: MONTEIRO et al (2001). Uma segunda edificação inspecionada, o Museu de Santo André, possui uma varanda que circunda, parcialmente, um pátio interno. A estrutura de cobertura desta varanda é sustentada por pilares de madeira engastados no piso (Figura 3). Figura 3 Pilares de sustentação da varanda do Museu de Santo André, SP, apresentando apodrecimento de intensidade moderada na região de engaste. Fonte: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (2002). Os pilares apresentavam, em sua região de engaste, um apodrecimento moderado que, apesar de ainda não comprometer a segurança da estrutura de cobertura da varanda, tende a evoluir caso não sejam tomadas medidas adequadas Arcos Arcos podem ser definidos como estruturas lineares, de diretriz curva ou reta, destinados a vencer um vão horizontal, similarmente a uma viga, e tal que, carregadas verticalmente, produzem reações oblíquas nos apoios.

8 Como exemplo de edificação cuja estrutura tridimensional da cobertura é composta por 12 arcos treliçados de madeira, apoiados no solo, inspecionada pelo IPT em junho de 2001, citaremos o Ginásio Poliesportivo, situado dentro do complexo do Estádio Municipal Paulo Machado de Carvalho, no Pacaembu, São Paulo, edificação construída na primeira metade do século XX, tombada pelo Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado CONDEPHAAT. Por ocasião da inspeção foi constatada biodeterioração por cupins-subterrâneos e fungos apodrecedores em 21 dos 24 apoios dos arcos avaliados. Destes, 10 encontravam-se intensamente deteriorados, conforme pode ser visto na Figura 4. Figura 4 Detalhe da região de apoio de arco no Ginásio do Pacaembu, São Paulo, SP, deteriorada por fungos e cupins. Fonte: MONTEIRO et al (2002) Painéis estruturais Desenvolveram-se nos Estados Unidos na primeira metade do século XX nos sistemas construtivos de pórticos leves de madeira serrada denominados balloon frame e platform (ANDERSON, 1975). São formados geralmente por peças esbeltas verticais (montantes) dispostas modularmente, peças horizontais (vigas), contraventamento (diagonais) e paramentos interno e externo, compondo um plano flexível. Diferem das paredes de edificações de sistemas construtivos de alvenaria e blocos de cimento, pois transmitem os esforços e as cargas às fundações através de uma única base. Duas edificações são exemplos de situações opostas de uso de painéis, a primeira de uso residencial e a segunda de uso institucional. A residência localizada na região metropolitana de São Paulo, foi inspecionada pelo IPT em 1993, dois anos e meio após sua construção, quando se constatou apodrecimento intenso nas peças de madeira dos painéis estruturais das paredes do banheiro, inclusive com ataque de cupins-subterrâneos. A edificação de uso institucional, que faz parte de um conjunto de três edificações construídas pela parceria IPT IEE/USP, é avaliada periodicamente. Possui caráter experimental e é predominantemente construída em eucalipto. Atualmente está sendo utilizada por professores e alunos que dividem as 18 salas da edificação térrea. Nas diversas avaliações à edificação não foi constatado ataque de organismos xilófagos.

9 Figura 5 Edificação, no conjunto do IEE/USP, com estrutura de eucalipto e acabamentos internos impermeáveis nas áreas úmidas. Fotos: Fabiola M. Zambrano F. (2000) Forro Trata-se de um revestimento de teto, que pode ser composto por diversos materiais como estuque, madeira, gesso, etc. Uma situação muito comum é o ataque de cupins-subterrâneos nas estruturas de madeira que sustentam o forro. Além da possibilidade de comprometimento da estrutura, o espaço do forro também pode abrigar uma colônia destes insetos. Isto pode ser exemplificado pela situação avaliada pelo IPT em uma edificação tombada como patrimônio histórico, o Palácio dos Campos Elíseos em São Paulo, cujo forro abrigava uma colônia de cupins-subterrâneos e que teve que ser totalmente removido para o tratamento (IPT, 2000). Figura 6 - Detalhe do forro do Palácio dos Campos Elíseos, São Paulo, SP, após a remoção de um ninho de cupins subterrâneos. Fotos: Ligia F. T. di Romagnano (2002) Lambri Lambri é um revestimento interno de parede, em parte ou em toda sua altura, feito de tábuas, painéis de madeira, de placas de mármore, de azulejo e de outros materiais. Para este estudo, consideramos principalmente aqueles que serviriam como fonte de alimento para organismos xilófagos, ou seja, aqueles elaborados utilizando-se madeira e seus derivados. A importância de lambris confeccionados com outros materiais não-celulósicos tem relação com a retenção de umidade, com a dificuldade de observação de ataques iniciais e com a execução de tratamentos de controle.

10 Um caso interessante foi a situação verificada também no Palácio dos Campos Elíseos (IPT, 2000), onde havia um salão composto por paredes revestidas por lambris de madeira e que suportavam espelhos de cristal. Embora o local fosse bem cuidado, não foi percebido o intenso ataque de cupins e de fungos na estrutura, demonstrado na Figura 7. Figura 7 - Detalhe de lambris deteriorados por fungos e cupins no Palácio dos Campos Elíseos em São Paulo, SP. Fotos: Ligia F. T. di Romagnano (2001). No exemplo acima, a estrutura do lambri encontrava-se completamente comprometida pelo ataque de cupins subterrâneos e de fungos apodrecedores, o que implicou no envolvimento de uma grande equipe técnica para remoção daquele madeiramento, uma vez que o lambri também sustentava os espelhos Espaços perdidos Os espaços perdidos de uma edificação são pontos de grande importância para o entendimento do processo de biodeterioração. Estes locais são freqüentemente utilizados por cupins subterrâneos para se dispersarem e podem conter restos de madeira em seu interior. Podem ser caixões perdidos, paredes duplas, rebaixos de teto, passagens de tubulações ou outros espaços diversos, sem função específica. Dos espaços mencionados, aqueles que provocam maiores danos são certamente os caixões perdidos. Estes locais são de difícil acesso e freqüentemente abrigam uma ou mais colônias de cupins subterrâneos que lá encontram alimento disponível, pouca luz e umidade, suficientes para se manterem por longos períodos enquanto a colônia se desenvolve no imóvel. Para ilustrar a importância deste detalhe em construções, apresentamos um prédio comercial no município de Osasco, SP, com ataque de cupins-subterrâneos cujos pavimentos foram construídos com caixões perdidos (IPT, 1999). Para controlar o problema, foi providenciada a abertura das lajes em todos os andares para verificação da intensidade dos ataques, da ocorrência de ninhos, para a retirada do madeiramento intensamente atacado, para o tratamento químico das madeiras que não puderam ser removidas e então o fechamento das lajes. A execução dos tratamentos e a remoção de um ninho de cupins estão ilustradas na Figura 8.

11 Figura 8 - Detalhe de caixão perdido com ocorrência de ninho de cupim em prédio comercial de Osasco, SP. Fotos: Ligia F. T. di Romagnano (2002). Um outro caso de ataque de cupins subterrâneos com ninhos em espaços perdidos foi objeto de um trabalho do IPT em um edifício residencial, cuja estrutura de ninho foi encontrada em uma parede dupla de gesso / alvenaria, localizada na cobertura (16º andar), na cidade de São Paulo (IPT, 2001). Como pode ser observado na Figura 9, a parede foi aberta para remoção do ninho que se encontrava junto ao encanamento de águas pluviais. Figura 9 - Parede dupla com ninho de cupim subterrâneo em apartamento no 16 andar de edifício residencial. Fotos: Ligia F. T. di Romagnano (2002). 4. DISCUSSÃO A experiência do IPT ao longo de mais de 25 anos tem mostrado que muitos dos problemas de biodeterioração da madeira poderiam ter sido evitados com cuidados na etapa de elaboração do projeto. A seguir, para cada detalhe apresentado, são sugeridas medidas para o controle da biodeterioração Vigas A intensa infestação verificada no Museu de Arte Sacra de Salvador, BA, pode ser explicada, em parte, pela utilização de pelo menos 23 diferentes espécies de madeira, algumas das quais consideradas como de baixa durabilidade natural. Estas espécies, aparentemente, não receberam um tratamento preservativo adequado para garantir maior vida útil às peças.

12 No caso dos apoios das vigas, região por onde, normalmente, o ataque se inicia e se apresenta mais intenso, o simples detalhe de não engastar as peças na alvenaria ou concreto pode, além de dificultar a infestação, facilitar o processo de inspeção Pilares A região de engaste de pilares de madeira instalados no exterior das edificações, pode ser considerada como um dos locais mais sujeitos à deterioração biológica. Na região de contato pilar/solo ou pilar/concreto, a madeira fica exposta à água, que se acumula na interface madeira/solo ou madeira/concreto, e ao contato estreito com organismos deterioradores. No caso da residência situada na Barra do Sahy, as espécies de madeira empregadas nos componentes estruturais do imóvel não possuíam durabilidade natural ou tratamento preservativo adequado para permitir a sua utilização em situações de elevado risco de deterioração biológica. A Figura 10 exemplifica um detalhe construtivo sugerido com a finalidade de controlar a biodeterioração observada nos pilares engastados no piso da varanda do Museu de Santo André. A idéia deste detalhe foi introduzir um sistema de drenagem nos apoios, evitando assim o acúmulo de água e possibilitando a ventilação e secagem da região apodrecida da madeira. Corte transversal Vista frontal Figura 10 Esquema de sistema de drenagem de água e ventilação de uma das faces de pilar. Fonte: INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS (2002) Arcos A região de apoio de arcos de madeira pode apresentar problemas de biodeterioração que, se não corrigidos a tempo, podem comprometer toda a estrutura da edificação. No caso do Ginásio Poliesportivo do Pacaembu, o problema de falta de manutenção periódica foi acentuado devido ao projeto, que previu o revestimento dos apoios dos arcos com chapas de zinco. A intenção original desta medida que deveria ser conferir uma proteção à madeira contra possíveis atos de vandalismo provocados pelo público, acabou surtindo um efeito contrário, isto é, o revestimento favoreceu a criação de um ambiente propício para o desenvolvimento de organismos xilófagos, especialmente fungos apodrecedores. Além disso, alguns dos apoios dos arcos foram literalmente emparedados para possibilitar a criação de ambientes sob as arquibancadas. A água, proveniente de vazamentos e infiltrações, retida nos apoios dos arcos, favoreceu a instalação dos organismos e o revestimento dificultou tanto a secagem da madeira quanto o diagnóstico precoce da deterioração. Não bastando isso, a

13 madeira de peroba-rosa, com a qual foram confeccionados os arcos, muito comum na época em que foi construído o ginásio, apesar de possuir características físicas e mecânicas adequadas para fins estruturais, não resiste, quando submetida a uma fonte permanente de umidade, ao ataque por fungos apodrecedores. Observações práticas têm mostrado que a madeira de peroba-rosa, após ter sofrido um ataque inicial por fungos, pode ser infestada por cupins-subterrâneos Painéis estruturais Por se tratarem de elementos estruturais das edificações, demandam uma série de cuidados na escolha da espécie de madeira; no seu dimensionamento, em função das características físicomecânicas de cada espécie; na necessidade de tratamento preservativo; na proteção contra o acúmulo de água e à ação do intemperismo. O uso inadequado do material e de detalhes construtivos nos painéis, compromete a integridade da edificação. Atentar a estes aspectos poupa gastos com a troca de painéis comprometidos. Na residência unifamiliar térrea, foram identificadas diversas espécies de madeira nas peças estruturais, dentre espécies mais e menos resistentes, inclusive com o uso de alburno ou brancal. Salienta-se, também, que os teores de preservativos, quantificados através da análise química das amostras, não eram suficientes para conferir proteção duradoura à madeira. Na edificação de uso institucional, as paredes são de painéis estruturais dimensionados e modulados em razão das propriedades do material madeira. Estes painéis encontram-se em bom estado de conservação. Nos banheiros, houve a aplicação de revestimentos impermeáveis (placas melamínicas), nas faces de contato com água, cuidando para que não exista permeabilidade nas juntas. Entre o revestimento e o painel estrutural colocou-se um papel impermeabilizante que, apesar do nome, permite a transpiração da madeira. As peças de madeira destes painéis foram utilizadas com o teor de umidade adequado à região de implantação da edificação e com tratamento inseticida superficial. As paredes externas encontram-se protegidas graças aos largos beirais da cobertura Forro O principal aspecto da avaliação de forros quanto ao ataque de organismos xilófagos é, evidentemente, o risco de queda. Além da baixa durabilidade natural das espécies de madeira normalmente utilizadas para a confecção de forros, este componente pode abrigar uma colônia de cupins-subterrâneos ou ter sua estrutura atacada por fungos xilófagos, permanecendo imperceptível à visualização externa. No exemplo do Palácio dos Campos Elíseos (item 3.1.5), não somente havia o risco de queda do forro como também de comprometimento da estrutura do piso do pavimento superior, já com sinais de ataque intenso e que não havia sido detectado antes da remoção do forro. O uso correto da madeira neste caso, deveria ter levado em conta vários aspectos como a escolha de espécies de alta resistência natural, o tratamento químico das peças de baixa resistência como dos sarrafos, e a construção de aberturas que permitissem inspeções periódicas preventivas. A detecção do ninho só foi possível com a remoção destrutiva do forro.

14 Lambri Os problemas em lambris são decorrentes, freqüentemente, do desconhecimento a respeito da durabilidade do material que levam a má instalação da estrutura ou a práticas de manutenção inadequadas. No exemplo do Palácio dos Campos Elíseos, verificou-se que a intensa umidade que propiciou o desenvolvimento dos fungos nos lambris dos espelhos era proveniente de lavagens do piso. Como alternativa, recomendou-se uma nova prática de limpeza e o uso de madeiras previamente tratadas com solução inseticida. De maneira ideal, os lambris de madeira deveriam ser isolados de fontes de umidade e confeccionados com espécies de madeira naturalmente resistentes ou adequadamente tratadas Espaços perdidos Os espaços perdidos, quer sejam de importância estrutural ou como detalhes de acabamento, não devem conter qualquer material celulósico. Essa é uma condição fundamental para evitar a instalação e a manutenção de colônias de cupins. Outro aspecto, é manter o controle de fontes de umidade, como por exemplo, infiltrações e vazamentos que, caso ocorram em espaços perdidos, favorecerão o desenvolvimento de fungos e o desenvolvimento da biodeterioração não só de madeiras, mas também de outros materiais. Deve-se prever, portanto, que espaços perdidos sejam limpos, arejados e de fácil acesso. Também é importante a existência de plantas detalhadas da edificação que indiquem claramente a existência de todos os espaços em um imóvel. 5. CONCLUSÕES A pesquisa tecnológica, com o objetivo do uso inteligente da madeira, potencializa suas qualidades como material de construção civil, permitindo as mais diversas aplicações dos elementos construtivos, produtos de madeira maciça e seus derivados. Inspeções periódicas e manutenção contínua na edificação, o uso responsável de produtos químicos para a proteção da madeira e detalhes construtivos, normalmente subestimados na elaboração do projeto executivo, são fundamentais para garantir um ambiente construído saudável e duradouro. Os detalhes construtivos aqui discutidos demonstram que cada situação de exposição da madeira requer medidas específicas de tratamento e de monitoramento. O trabalho ressalta a importância da adoção de práticas preventivas para controlar o processo de biodeterioração, aumentando assim a vida útil do material e contribuindo para o desenvolvimento da construção civil sustentável. 6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS AMERICAN WOOD PRESERVERS ASSOCIATION STANDARS (AWPA). Use Category System: User Specification for Treated Wood. AWPA p. ANDERSON, L.O. Wood Frame House Construction. Washington, D.C., U.S. Department of Agriculture

15 BUILDING RESEARCH ESTABLISHMENT BRE (1988). House inspection for dampness: a first step to remedial treatment for wood rot. Garston. 4p. EATON, R.A. & HALE, M.D.C. (1993). Wood decay, pests and protection. Chapman & Hall, London. 546p. EMMERICH, R. W.(1986). Decay in Wood Structures. American Society of Civil Engineers. Evaluation and Upgrading of Wood Structures: Case Studies, Proceedings of a session at Structures Congress 86, p EN (1992). Hazard classes of wood and wood-based products against biological attack, Part 1: Classification of hazard classes; Part 2: Guide of the application of hazard classes to solid wood.. IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. São Paulo: IPT/DPF, p. v.1 (Relatório Técnico n o ). IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. São Paulo: IPT/DPF, p. v.1 (Relatório Técnico n o ). IPT - INSTITUTO DE PESQUISAS TECNOLÓGICAS. São Paulo: IPT/DPF, p. v.1 (Relatório Técnico n o ). IPHAN, Disponível em Acesso em: 16 de jan LELIS, A. T. (Coord.) Biodeterioração de Madeiras em Edificações. São Paulo: Instituto de Pesquisas Tecnológicas, MONTEIRO, M.B.B.; YOJO, T. Biodeterioração e análise estrutural em residência. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA, 7., 2000, São Carlos, SP. Anais...São Carlos: USP/EESC, CD. MONTEIRO, M.B.B.; YOJO, T. LOPEZ, G.A.C. Exame de sanidade biológica e análise estrutural no madeiramento de ginásio poliesportivo. In: ENCONTRO BRASILEIRO EM MADEIRAS E ESTRUTURAS DE MADEIRA, 8., 2002, Uberlândia, MG. Anais...Uberlândia: UFU/FEC, CD.

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