ÍNDICE BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL.

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1 ÍNDICE BRASILEIRO DE DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. 1. Conceitos. Para esta análise, consideramos que o Brasil é um país em desvantagem em relação às sete maiores economias do mundo. Devemos estabelecer esta diferença, para que possam ficar mais evidentes e definíveis os fatores mais críticos que caracterizam esta assimetria de competitividade. Para qualificar esta discussão, fatores críticos são: IDH Mercados Poder Militar Para que a assimetria de competitividade possa ser devidamente quantificada e qualificada, criamos o Índice Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável e Competitividade - IBDC, composto pelos indicadores acima delineados. O IDH, Índice de Desenvolvimento Humano da ONU, reflete a realidade socioeconômica de forma ampla, por combinar fatores sociais com fatores econômicos, definindo níveis universais de medida da qualidade de vida das populações. O acesso aos mercados dá uma dimensão real - uma foto instantânea - da capacidade dos países em participar do comércio internacional, representando a habilidade de produzir bens e serviços com qualidade e competitividade. Nesta dimensão também se insere a capacidade científica e tecnológica. O índice reflete a soma das exportações e importações de cada país relativas ao maior índice. O poder militar é medido pela soma de pontuações (0.25 para países que dispõe de forças armadas regulares significativas, 0.25 para países membros de blocos militares e 0.5 para países possuidores de arsenais nucleares). O poder militar deve ser levado em conta em termos de competitividade global, pois os conflitos atuais e futuros sempre estarão correlacionados com interesses comerciais e estratégicos. O conflito do Oriente Médio, e particularmente a situação do Iraque, com impactos adversos sobre o preço do petróleo, comprova a importância do poder militar na definição dos cenários geoeconômicos. Para se estabelecer o Índice Brasileiro de Competitividade, os fatores IDH, o Acesso a Mercados e Poder Militar, foram ponderados pelos pesos 5, 3 e 2 respectivamente. Os resultados estão sumarizados nos gráficos abaixo.

2 Análise dos Resultados. GRÁFICO 01 Foram selecionados dois conjuntos representativos, de países desenvolvidos e emergentes, de modo a se obervar as diferenças e a evoução comparativa entre estes dois blocos. Os Estados Unidos apresentam o maior IBDSC (1,00) porque este país tem os maires índices nas três categorias nos últimos 10 anos. Uma observação geral em relação aos países desenvolvidos é uma relativa estabilidade dos valores de IBDSC neste período, consequencia da maturidade de seus processos de desenvolvimento, como esperado, casos típicos do Canadá e do Japão. Já no conjunto dos países emergentes ocorrem evoluções mais acentuadas com destaque para a China, que deu um salto muito grande no período e da Índia, que apesar de um avanço em menor escala, apresentou uma constãncia evolutiva. A Federação Russa já se equipara aos países desenvolvidos médios como a Itália e Canadá, em parte pela influência da manutenção do poder militar herdado da Ex-União Soviética. Já a China consolida-se como a segunda potência competitiva, igualando-se à Alemanha em 2009 e utrapassando-a em 2010 confirmando os dados mais recentes das instituições especializadas e da mídia em geral, o que comprova a eficácia da Metodologia do IBDC.

3 O Brasil, embora apresente uma evolução positiva, têm um rítmo de redução das diferenças pouco expressivo, fator este que será melhor obeservado nos gráficos abaixo. Os dados também detectaram os efeitos da crise de 2008 (IBDC2009), indicando as dificuldades dos países da EU (Itália e Inglaterra), uma certa neutralidade para os emergentes, e de novo a China práticamente não sofre nenhuma redução na sua competitividade. GRÁFICO 02 Os dados do Gráfico 02 mostram de forma clara a forte redução da diferença (IBDSC/EUA IBDSC/PAÌS)*100, da China em relação aos EUA, que atinge em 2010 a menor diferença de competitividade em relação à maior potência. A China deu um salto de 55 pontos de diferença em 2000 para somente 17 pontos em 2010, indicando uma tendência clara de superação dos EUA muito em breve.

4 Contribuiram para isto uma constante ascensão em termos de IDH e uma forte evolução no comércio internacional. A Alemanha também se destaca neste cenário. Já o Brasil, Argentina e a Índia apresentam diferenças alarmantes que exige uma profunda reflexão dos governanates e agentes econômicos destes países. Estamos muito longe da acelerada melhoria da China que conseguiu diminuir a diferença de forma não linear, indicando que políticas ortodoxas não terão condiões de eliminar o grande gap observado em relação aos países desenvolvidos. Dentro dos BRICS, somente a Federação Russa está em condiçoes de disputar um espaço mais confortável, embora também evolua de forma muito lenta para a dimensão do desafio. GRÁFICO 03 O Gráfico 3 mostra o retrato atual (2010) o Brasil, Argentina e Índia estão na média com uma diferença de competitividade de 60 pontos em relação aos EUA (0,0). Estes dados reforçam a nossa conclusão de que não temos condições de reduzir esta diferença de competitividade de forma ortodoxa. Isto significa uma profunda revisão da nossa economia. Os indicadores internos da perda de competitividade da nossa indústria já é um sintoma do quadro acima delineado.

5 Os gargalos na infraestrutura e nos custos de produção (capacitação de pessoal, avanços tecnológicos, carga tributária e altos juros) afetam seriamente nossos níveis de IBDSC e a menos de passos decisivos na solução destes gargalos, estaremos fadados a ficar fora do clube dos desenvolvidos, pois as diferenças de IBDC estão muito acima do razoavelmente aceitável mais ainda se obervarmos as pequenas reduções evolutivas ao longo dos 10 anos analisados. O Gráfico 4, abaixo, evidencia claramente a diferença de ritmo de queda nas diferenças de IBDSC de Brasil e China (Na realidade os dados demonstram que a China realizou uma verdadeira revolução sem armas nos últimos 10 anos) para o mesmo período de análise. GRÁFICO 04 (2000) (2005) (2006) (2007) (2008) (2009) (2010) Rio de Janeiro, 08 de novembro de Engenheiro Everton Carvalho Contatos: / evercar123@yahoo.co.uk

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